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Adicionalmente, qualquer problema com sua turma/curso deve ser resolvido, em primeira instância, pela
secretaria de sua unidade. Caso você não tenha obtido, junto a sua secretaria, as orientações e os
esclarecimentos necessários, utilize o canal institucional da Ouvidoria.
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SUMÁRIO
1. PROGRAMA DA DISCIPLINA.................................................................... 5
1.1 EMENTA .................................................................................................... 5
1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL .................................................................................. 5
1.3 OBJETIVOS ................................................................................................ 5
1.4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ............................................................................. 6
1.5 METODOLOGIA ............................................................................................ 6
1.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ............................................................................... 6
1.7 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA .......................................................................... 6
CURRICULUM VITAE DO PROFESSOR ......................................................................... 7
Contabilidade Financeira
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Contabilidade Financeira
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1. PROGRAMA DA DISCIPLINA
1.1 Ementa
A contabilidade e o sistema de informação contábil. Estrutura das demonstrações
contábeis. Método das partidas dobradas. Regime de Caixa e regime de competência.
Análise econômica financeira das demonstrações contábeis.
1.3 Objetivos
O aluno deverá, ao final do módulo, ser capaz de:
Reconhecer o significado das informações constantes nos relatórios econômico-
financeiros, especialmente no Balanço Patrimonial (BP) e nas Demonstrações de
Resultado do exercício (DRE),
Compreender o fluxo da informação contábil até os seus reflexos nas
demonstrações contábeis;
Compreender os conceitos de Liquidez, Segurança e Rentabilidade para efeitos
de avaliação econômico-financeira;
Executar uma análise elementar da saúde financeira e econômica de uma
empresa e decidir se deve investir ou não na empresa em questão, com base na
análise efetuada
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1.5 Metodologia
Aula expositiva com auxílio de microcomputador, projetor multimídia e quadro branco
com marcadores. Aos alunos serão fornecidos os seguintes itens: livro da coleção
FGV Management, apostila e transparências a serem utilizadas durante a exposição
dos assuntos. Serão ministrados exercícios, estudos dirigidos e estudos de caso.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 16ª Edição
(2012)
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2.2.2 Continuidade
“(...) a Entidade é um organismo vivo que irá viver (operar) por um longo
período de tempo (indeterminado) até que surjam fortes evidências em contrário ·”
2.2.3 Objetividade
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2.2.4 Materialidade
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para uma outra. Não existe um padrão predeterminado e cada caso tem de ser
estudado, para se chegar a um valor considerado material.
Poderíamos ainda, classificar como material, do ponto de vista do usuário, toda
informação contábil que possa acarretar em erro na interpretação de uma
demonstração contábil.
Não podemos também deixar de citar a diferença entre os conceitos de
materialidade e relevância. Uma diferença contábil apurada de R$ 5,00 pode não ser
material, mas se ela ocorre todos os meses de um período ou em diversas contas
diferentes no mesmo balancete, acaba por se tornar relevante por estar indicando
que alguma coisa vai mal na escrituração contábil.
Finalmente, ressalta-se que por mais que os estudos sobre o conceito de
materialidade avancem, sempre ficará subordinado ao bom senso dos contadores a
decisão do que é, e do que não é, material para contabilidade.
2.2.6 Consistência
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Regime de Competência
Regime de Caixa
2.4 Patrimônio
O objeto de estudo da Contabilidade é o Patrimônio.
Patrimônio é o conjunto de BENS, DIREITOS e OBRIGAÇÕES de uma empresa.
Os bens e direitos constituem o ATIVO e as obrigações perante terceiros compõem o
PASSIVO EXIGÍVEL.
A parcela de patrimônio que pertence aos proprietários, denominada
PATRIMÔNIO LÍQUIDO ou CAPITAL PRÓPRIO, aparece no PASSIVO por representar
uma "obrigação" da empresa para com seus titulares.
OBRIGA- BENS +
BENS ÇÕES BENS OBRIGA- DIREITOS OBRIGA-
+ SITUAÇÃO + ÇÕES SITUAÇÃO ÇÕES
DIREITOS LÍQUIDA DIREITOS LÍQUIDA
NEGATIVA
(B+D) > Obrigações (B+D) = Obrigações (B+D) < Obrigações
PL positivo PL nulo Passivo a descoberto
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A - Ativo Circulante
O dinheiro (caixa ou bancos), que é o item mais líquido, é agrupado com outros
itens que a empresa tem a intenção de transformar em dinheiro, consumidos ou
vendidos a curto prazo, ou seja, menos de um ano: Contas a Receber, Estoques,
Investimentos Temporários. Este grupo denomina-se Ativo Circulante.
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Deduções do Circulante
Contas a receber: a parcela estimada pela empresa que não será recebida
em decorrência dos maus pagadores deve ser subtraída de Contas a
Receber, com o título Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa.
Parte das Duplicatas a Receber, negociadas com as instituições financeiras
com o objetivo da realização financeira antecipada daqueles títulos, deve
ser subtraída de Contas a Receber com o título Duplicatas Descontadas.
Estoques: se o valor do mercado deste item for menor que o valor do custo
de aquisição ou produção, deverá ser deduzida a provisão para ajustá-la
ao valor de mercado (conservadorismo);
B – Não Circulante
B-2 Investimentos:
B-3 Imobilizado:
B-4 Intangível:
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Deduções do
A - Passivo circulante
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C- Patrimônio Líquido
Reservas de Capital
Reservas de Lucro
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EXERCÍCIOS
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Gastos, Custos e Despesas são três palavras sinônimas ou dizem respeito a conceitos
diferentes? Confundem-se com Desembolso? E investimento tem alguma
similaridade com elas? Perda se confunde com algum desses grupos?
No meio desse emaranhado todo de nomes e idéias, normalmente o principiante se
vê perdido, e às vezes o experiente embaraçado; por isso, passamos a utilizar a
seguinte nomenclatura:
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O Custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo,
no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a
fabricação de um produto ou execução de um serviço. Exemplos: a matéria-prima foi
um gasto em sua aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim ficou
durante o tempo de sua Estocagem, sem que aparecesse nenhum custo associado a
ela; no momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da
matéria-prima como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo
um investimento, já que fica ativado até sua venda.
A energia elétrica utilizada na fabricação de um item qualquer é gasto (na hora
de seu consumo) que passa imediatamente para custo, sem transitar pela fase de
investimento. A máquina provocou um gasto em sua entrada, tornado investimento
e parceladamente transformado em custo; à medida que é utilizada no processo de
produção de utilidades.
Não se confunde com a despesa (muito menos com o custo), exatamente por
sua característica de anormalidade e involuntariedade; não é um sacrifício feito com
intenção de obtenção de lucro. Exemplos comuns: perdas com incêndios, obsoletismo
de estoques, etc.
São itens que vão diretamente à conta de Resultado, assim como as despesas, mas
não representam sacrifícios normais ou derivados de forma voluntária das atividades
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Na prática, entretanto, uma serie de problema aparece pelo fato de não ser
possível a separação de forma clara e objetiva. Por exemplo, é comum encontrarmos
uma única administração, sem a separação da que realmente pertence à fabrica;
surge daí a prática de se ratear o gasto geral da administração, parte para despesa
e parte para custo, rateio esse sempre arbitrário, pela dificuldade prática de uma
divisão científica. Normalmente, a divisão é feita em função da proporcionalidade
entre número de pessoas na fábrica e fora dela, ou com base nos demais gastos, ou
simplesmente em porcentagens fixadas pela Diretoria.
Outros exemplos mais específicos: gasto com o Departamento de Recurso
Humanos ou Pessoal; por haver comumente um único departamento que cuida tanto
do pessoal da fábrica como do pessoal da administração, faz-se a divisão de seu
gasto total em custo e despesa. Ou também o Departamento de Contabilidade, que
engloba a Contabilidade Financeira e a de Custos, e por essa razão tem, às vezes,
seu gasto total de funcionamento dividido parte para despesa (Contabilidade
Financeira) e parte para custo (Contabilidade de Custos).
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c) Valores cujo rateio é extremamente arbitrário devem ser evitados para apropriação
aos custos (idem).
Em suma, só devem ser rateados e ter uma parte atribuída aos custos de
produção e outra às despesas do período os valores relevantes que visivelmente
contêm ambos os elementos e podem, por critérios não excessivamente arbitrários,
ser divididos nos dois grupos.
Por exemplo, os gastos com embalagens podem tanto estar numa categoria
como noutra, dependendo de sua aplicação; quando um produto é colocado para
venda tanto a granel quanto em pequenas quantidades, seu custo terminou quando
do término de sua produção. Como a embalagem só é aplicada após as vendas, deve
ser tratada como despesa. Isso implica a contabilização do estoque de produtos
acabados sem a embalagem, e esta é ativada num estoque à parte.
Se, por outro lado, os produtos já são colocados à venda embalados de forma
diferente, então seu custo total inclui o de seu acondicionamento, ficando ativados
por esse montante.
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EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
OBSERVAÇÕES:
Se a empresa produz apenas um produto, todos os seus custos são diretos.
Às vezes, o custo é direto por natureza, mas é de tão pequeno valor que não
compensaria o trabalho de associá-lo a cada produto, sendo tratado como indireto.
Exemplo: Gastos com verniz e cola na fabricação de móveis.
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Custos Fixos são aqueles cujos valores são os mesmos quaisquer que seja o
volume e produção da empresa. É o caso, por exemplo, do aluguel da fábrica. Este
será cobrado pelo mesmo valor qualquer que seja o nível de produção, inclusive no
caso da fábrica nada produzir.
Observe que os Custos Fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas
podem variar de valor no decorrer do tempo. O aluguel da fábrica, mesmo quando
sofre
reajuste em determinado mês, não deixa de ser considerado um Custo Fixo, uma vez
que terá o mesmo valor qualquer que seja a produção do mês. Outros exemplos:
Imposto Predial, Depreciação dos equipamentos (pelo método linear), Salários de
vigias e porteiros da fábrica, Prêmios de seguro, etc.
Valor
CF
Quantidade
OUTROS EXEMPLOS:
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Valor
CV
Quantidade
Valor
C
T
CV
Quantidade
Um curso preparatório aluga uma sala de aula por R$ 1.000,00. Se ela tiver
apenas um aluno matriculado, este aluno terá de “bancar” o custo do aluguel sozinho.
Ao contrario, se tivermos dois alunos matriculados, cada um arcará com o
custo de R$ 500,00 e assim sucessivamente, ou seja, O CUSTO FIXO UNITÁRIO É
VARIAVEL.
Da mesma fora, sempre gastamos a mesma quantidade de matéria prima para
fazermos uma unidade de um produto, ou seja, O CUSTO VARIAVEL UNITÁRIO É
FIXO.
É relevante ressaltar que o comportamento em fixo e variável ocorre sempre
dentro de um intervalo de produção.
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VENDAS CANCELADAS
As vendas canceladas devem ser lançadas em conta específica de
devoluções e não deve ser deduzida diretamente das vendas. Este procedimento é
útil para acompanhamento interno da administração, para verificar o volume de
vendas posteriormente devolvidas.
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ABATIMENTOS
A conta Abatimentos deve abrigar os descontos concedidos a clientes,
posterior à entrega do produto, por defeito de qualidade apresentado ou por defeitos
oriundos do transporte. Assim os abatimentos não se referem a descontos financeiros
por pagamentos antecipados ou descontos concedidos no momento da venda.
CPV = EI + C – EF
Onde:
CPV - Custo dos Produtos Vendidos
EI - Estoque Inicial
EF - Estoque Final
C - Compras
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DESPESAS DE VENDAS
As despesas de vendas representam gastos de promoção, colocação e
distribuição dos produtos da empresas, bem como os riscos assumidos pela venda,
constando dessa categoria resultado liquido de atividades acessórias da empresa.
O artigo 187 da Lei das S/A estabelece, para chegarmos ao lucro operacional, a
dedução das “despesas com vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas,
as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais”. São elas:
despesas com o pessoal da área de vendas, marketing, distribuição, pessoal
administrativo interno de vendas, comissões sobre vendas, propaganda e
publicidade, gastos estimados com garantia de produtos vendidos, perdas estimadas
dos valores a receber, provisão para devedores duvidosos etc.
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
As despesas administrativas representam os gastos incorridos, para a direção
ou gestão da empresa, se constituindo de várias atividades gerais que beneficiam
todas as fases do negócio ou objeto social. Constam dessa categoria itens como
honorários da administração, salários e encargos do pessoal administrativo, despesas
legais e judiciais, material de escritório etc.
COMISSÕES DE VENDAS
Aplica-se, logicamente, apenas às despesas de vendas e engloba todas as
despesas com comissões devidas sobre vendas incluindo os encargos sociais
decorrentes destas.
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OCUPAÇÃO
No subgrupo ocupação estarão registradas as despesas com a ocupação física
dos imóveis e as instalações representadas por aluguéis e despesas de condomínio,
quando o imóvel e os bens forem de terceiros. A apropriação destas despesas entre
a produção, a administração e a venda depende da utilização de cada setor. No caso
de bens próprios a conta utilizada seria a de “Depreciação e Amortização”.
UTILIDADES E SERVIÇOS
O subgrupo utilidades e serviços também deve ser rateado de acordo com a
utilização de cada setor e compreende os gastos com:
1. Energia Elétrica
2. Água
3. Telefone, Fax, Telex, Telegrama etc.
4. Correio e Malotes
5. Reprodução e impressão
6. Seguros
7. Transporte de Pessoal
8. Outras
PROPAGANDA E PUBLICIDADE
É um subgrupo das despesas de vendas que, em certas circunstâncias, poderá
fazer parte do grupo de despesas administrativas, como no caso de propagandas
para melhoria da imagem da empresa, não vinculada a venda do produto.
HONORÁRIOS
As contas de honorários foram previstas somente no grupo de despesas
administrativas e segregadas em:
1. Diretoria
2. Conselho Administrativo
3. Conselho Fiscal
DESPESAS GERAIS
É outro subgrupo comum às despesas administrativas e de vendas, tendo o
seguinte rol de contas classificáveis:
1. Viagens e Representações
2. Material de Escritório
3. Materiais Auxiliares e de Consumo
4. Copa, Cozinha e Refeitório
5. Conduções e Lanches
6. Revistas e Publicações
7. Donativos e Contribuições
8. Legais e Judiciais
9. Serviços Profissionais e Contratados:
a) Auditoria
b) Consultoria
c) Recrutamento e Seleção
d) Segurança e Vigilância
e) Treinamento de Pessoal
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VENDAS DIVERSAS
Outro tipo de resultado operacional poderia ser o oriundo de vendas
esporádicas de sucatas ou sobras de estoques, nesse caso, líquido do ICMS
correspondente. Se, todavia, as vendas forem de sucatas normais e inerentes ao
processo produtivo, essa receita deve ser registrada como redução do custo de
produção.
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CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Essa conta deve registrar o valor da contribuição social apurada ao final do
exercício.
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EXERCÍCIOS
Mão-de-obra Juros
Administração Geral Manutenção de Máquinas
Desgaste (Depreciação) de Máquinas Desgaste de móveis e Utensílios
(Depreciação)
Aluguel de Escritório Aluguel de Fábrica
Material Secundário de Fábrica Material de Escritório
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• INSTRUMENTO DE CONTROLE
- Permite comparações entre performances planejada e atingida
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ANÁLISE VERTICAL
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ANÁLISE HORIZONTAL
EMPRESA EXEMPLO S. A
BALANÇO PATRIMONIAL
19 X 1 % 19 X 2 % 19 X 3 %
ATIVO 9.600 100 10.100 105 11.300 118
Ativo Circulante 5.000 100 4.200 84 4.500 90
Caixa e Bancos 500 100 700 140 400 80
Clientes 3.500 100 1.500 43 2.600 74
Estoques 1.000 100 2.000 200 1.500 150
Ativo Real. L. P. 1.600 100 800 50 400 25
Clientes a L.P. 1.600 100 800 50 400 25
At. Permanente 3.000 100 5.100 170 6.400 213
Imobilizado 3.000 100 5.100 170 6.400 213
PASSIVO 9.600 100 10.100 105 11.300 117
Passivo 2.000 100 1.800 90 2.000 100
Circulante
Empréstimos 500 100 600 120 400 80
Fornecedores 1.000 100 700 70 1.100 110
Salários a Pagar 300 100 300 100 400 133
Imp. a Recolher 200 100 200 100 100 50
Passivo Exi. L.P. 3.500 100 2.900 -83 2.100 60
Financiamentos 3.500 100 2.900 83 2.100 60
Patr. Líquido 4.100 100 5.400 132 7.200 175
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Cálculo:
Liquidez instantânea = Disponibilidades .
Passivo circulante
Exemplo:
Disponibilidade = $ 200
Passivo circulante = $ 5.000
Cálculo:
Liquidez corrente = Ativo circulante .
Passivo circulante
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Exemplo:
Ativo circulante = $ 6.000
Passivo circulante = $ 4.000
Liquidez corrente = $ 6.000 / $ 4.000 = $ 1,50
Cálculo:
Liquidez seca = Ativo Circulante - Estoque
Passivo circulante
Exemplo:
Ativo Circulante = 4.000
Estoque = 1.000
Passivo circulante = $ 5.000
Cálculo:
Liquidez geral = Ativo circulante + Realizável a longo prazo .
Passivo circulante + Passivo Não Circulante
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Exemplo:
Ativo circulante = $ 5.000
Realizável a longo prazo = $ 3.500
Passivo circulante = $ 8.000
Passivo Não Circulante= $ 2.625
CCL = AC > PC
CCL = AC < PC
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Cálculo:
Exemplo:
Ativo total = $ 10.000
Passivo circulante = $ 4.000
Passivo Não circulante = $ 2.500
Patrimônio líquido = $ 3.500
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Cálculo:
Garantia do capital de terceiros =
Patrimônio líquido
Passivo Circulante + Passivo Não Circulante
Se for menor do que 1 a empresa não tem capital próprio para oferecer
em garantia para novos empréstimos. O risco é maior e o banco tenderá a cobrar
uma taxa de juros maior
Cálculo:
Imobilização do capital próprio = Ativo Imobilizado .
Patrimônio líquido
Exemplo:
Ativo imobilizado = $ 1.500
Patrimônio líquido = $ 3.000
Imobilização do capital próprio = $ 1.500 / $ 3.000 = $ 0,5 ou 50%
RENTABILIDADE
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Cálculo:
Retorno sobre vendas / Lucratividade = Lucro líquido .
Vendas líquidas
Exemplo:
Lucro líquido do exercício = $ 1.000
Vendas líquidas = $ 10.000
Retorno sobre vendas ou Lucratividade = $ 1.000 / $ 10.000 = 10%
Cálculo:
Retorno sobre capital próprio = Lucro líquido .
Patrimônio líquido
Exemplo:
Lucro líquido do exercício = $ 2.000
Patrimônio líquido no balanço = $ 12.000
Patrimônio líquido no balanço anterior = $ 10.000
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Cálculo:
Giro do Ativo = Vendas / Ativo Total
RESPOSTAS
Exercícios - GRUPO 1
(d) Capital
(b) Veículos
(d) Reserva Legal
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ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Caixa - 100 Imposto a recolher - 500
Estoque - 500 Salários a Pagar - 100
Duplicatas a receber - 200 Fornecedores - 200
Financiamento - 200
Não Circulante
Investimento
Ações - 1000 Patrimônio Líquido
Capital - 400
Imobilizado Lucros Acumulados - 500
Maq e Equi.- 100
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Exercícios - GRUPO 2
1 - Separe, para uma Indústria, o que é Custo do que é Despesa:
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BP
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Banco-................ 8.200 Fornecedores - 600
Estoque-............. 1.900
Duplicata a Rec.- 2.400 PL
Não Circulante Capital-........ 10.000
Imobilizado Lucro Acum- 2.600
Imóveis-............ 4.700
DRE
Receita- 8.250
Despesa-(5.650)
Lucro- 2.600
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