Sunteți pe pagina 1din 7

Introdução

Defeito cristalino é uma imperfeição ou um "erro" no arranjo periódico regular


dos átomos em um cristal. Na realidade, os cristais nunca são perfeitos e contêm
vários tipos de imperfeições e defeitos, que afetam muitas das suas propriedades
físicas e mecânicas, o que, por sua vez, altera propriedades de engenharia
importantes, tais como a plasticidade (a frio) das ligas, a condutividade eletrônica
dos semicondutores (condutividade dos semicondutores depende das impurezas
presentes) a velocidade de migração dos átomos nas ligas (a difusão atômica pode
ser acelerada pelas impurezas e imperfeições) a cor e luminescência de muitos
cristais se devem as impurezas ou imperfeições, assim como a corrosão dos metais.
As imperfeições nas redes cristalinas são classificadas de acordo com a sua
geometria e forma. Podem envolver uma irregularidade na posição dos átomos ou
no tipo de átomos. O tipo e o número de defeitos dependem do material, do meio
ambiente, e das circunstâncias sob as quais o cristal é processado.
Defeitos lineares (discordâncias)
Nos sólidos cristalinos, os defeitos lineares ou discordâncias são defeitos que
originam uma distorção da rede centrada em torno de uma linha. As discordâncias
são originadas durante a solidificação dos sólidos cristalinos. Podem também ser
originadas por deformação plástica, ou permanente, de sólidos cristalinos, por
condensação de lacunas e por desajustamentos atômicos em soluções sólidas. Os
dois principais tipos de defeitos lineares são: discordâncias em linha, cunha (aresta)
e em hélice espiral (ou parafuso). A combinação destes dois tipos origina as
discordâncias mistas, que têm componente cunha (aresta) e parafuso (espiral).

Discordância aresta

Consideremos agora o semiplano extra que está dentro do cristal. Um exame


da figura abaixo (esquema tridimensional de uma discordância em aresta) mostra
claramente que o cristal está distorcido onde o semiplano atinge o plano de
escorregamento.
Pode-se também deduzir que a distorção diminui de intensidade quando se
caminha em sentido oposto à aresta do semiplano, porque a grandes distâncias
dessa aresta, os átomos tendem a rearranjar-se como em um cristal perfeito. A
distorção do cristal é, pois, centrada em torno da aresta do plano extra.
Cada etapa do movimento da discordância requer somente um pequeno
rearranjo de átomos nas vizinhanças do plano extra. Resulta disso que uma força
muito pequena pode mover uma discordância. Cálculos teóricos mostram que essa
força é de ordem de grandeza compatível para justificar os baixos limites de
escoamento dos cristais reais.
O movimento de uma discordância através de todo o cristal produz um degrau
na superfície do mesmo, cuja profundidade é de uma distância atômica. Como uma
distância atômica em cristais metálicos é da ordem de alguns ângstrons, esse
degrau evidentemente não é visível a olho nu. Muitas centenas ou milhares de
discordâncias devem movimentar-se em um plano de escorregamento para que seja
produzida uma linha de escorregamento visível.

Linha de discordância

Quando uma porção extra de um plano de átomos, ou semiplano, cuja aresta


termina no interior do cristal, este é um defeito linear que está centralizado em torno
da linha que fica definida ao longo da extremidade do semiplano de átomos
adicional. Isto é algumas vezes conhecido por linha da discordância.
Discordância espiral

Uma discordância parafuso (espiral) pode ser formada num cristal perfeito
aplicando tensões de corte, para cima e para baixo, em regiões do cristal perfeito
que foram separadas por um plano de corte, como se mostra na Figura. Estas
tensões de corte introduzem uma região com a rede cristalina distorcida, com a
forma de uma rampa, em espiral, de átomos distorcidos em torno da linha da
discordância parafuso. A região distorcida não é bem definida e tem um diâmetro de,
pelo menos, vários átomos. A energia é armazenada na região distorcida criada em
torno da discordância parafuso. O vetor de escorregamento ou de Burgers da
discordância parafuso (espiral) é paralelo à linha da discordância, como se mostra
na figura.

A discordância parafuso é criada por aplicação, num plano de corte, de


tensões de corte (ou tangenciais), para cima e para baixo. Uma discordância
parafuso consiste numa rampa, em espiral, de átomos distorcidos e é representada,
no desenho, por uma linha. O alcance da distorção não está definido, mas é, pelo
menos, de vários átomos. O vetor de escorregamento (vetor de Burger) da
discordância parafuso é paralelo à linha da discordância.
Vetor de Burger
 Dá a magnitude e a direção de distorção da rede
 Corresponde á distancia de deslocamento dos átomos ao redor
da discordância
 Para os materiais metálicos, o vetor de Burger para uma
discordância irá apontar para uma direção cristalográfica compacta e terá
magnitude igual ao espaçamento Inter atômico

Discordância Mista

Na verdade, os materiais metálicos só apresentarão discordâncias mistas,


entretanto como estas discordâncias são complexas, é mais fácil estuda-las como
misturas de discordâncias de discordâncias de discordâncias em cunha e hélice.

A maioria das discordâncias encontrada em materiais cristalinos não é


provavelmente nem uma discordância puramente aresta nem uma discordância
puramente espiral, porém exibe componentes que são característicos de ambos os
tipos; essas são conhecidas por discordâncias mistas.

Defeitos Interfaciais

Os defeitos interfaciais são contornos que possuem duas dimensões e que


normalmente separam regiões dos materiais que possuem estruturas cristalinas e/ou
orientações cristalográficas diferentes. Essas imperfeições incluem as superfícies
externas, os contornos de grão, os contornos de fases, os contornos de maclas e as
falhas de empilhamento.
Superfícies Externas

Um dos contornos mais óbvios é a superfície externa, ao longo da qual


termina a estrutura do cristal. Os átomos da superfície não estão ligados ao número
Maximo de vizinhos mais próximos, e estão, portanto, em um estado de maior
energia do que os átomos nas posições interiores. As ligações desses átomos da
superfície que não estão completadas dão origem a uma energia de superfície, que
é expressa em unidades de energia por unidade de área. Para reduzir esta energia,
os materiais tendem a minimizar, se isto for de todo possível, a área total da
superfície. Por exemplo, os líquidos assumem uma forma que possui uma área
mínima – as gotículas se tornam esféricas. Obviamente isto não é possível com os
sólidos, que são mecanicamente rígidos.

Contornos de grão

Um outro tipo de defeito interfacial, o contorno de grão, é o que separa dois


pequenos grãos ou cristais que possuem diferentes orientações cristalográficas em
materiais poli cristalinos. Dentro da região do contorno, que possui provavelmente a
largura equivalente à distancia de apenas alguns poucos átomos, existem alguns
desencontros atômicos na transição da orientação cristalina de um grão para aquela
de outro grão adjacente
.

Conclusão
Todos os materiais cristalinos reais apresentam defeitos, mesmo ao nível
atômico ou iônico. Os defeitos são importantes, mesmo em concentrações muito
pequenas, porque podem causar uma mudança significativa nas propriedades de
um material.
Referências Bibliográficas

CALLISTER JR., William D; SOARES, Sérgio Murilo Stamile. Ciência e


engenharia de materiais: uma introdução. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência e tecnologia dos
materiais. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

S-ar putea să vă placă și