Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 1
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
b) a ilegalidade da contratação de advogado pelo Município por
meio de inexigibilidade de licitação.
1
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem
interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as
de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 2
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
A anulação do contrato por ilegalidade do objeto resultaria na
restituição do dinheiro pago ao contratado, não obstante tenha ele
prestado o serviço. O vício do negócio jurídico decorreria da violação à
lei de licitações, à “irrazoabilidade” e à “onerosidade excessiva”.
2
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
(...)
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
(...)
Art. 169. O negócio jurídico nulo não é suscetível de confirmação, nem convalesce pelo
decurso do tempo.
(...)
Art. 182. Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se
achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente.
3
Art. 184. Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não
o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal
implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 3
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
O processo deve ser extinto sem resolução do mérito por inépcia
da petição inicial decorrente da cumulação indevida de demandas
afetas a juízos de competências absolutas distintas4.
4
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
(...)
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e
regular do processo;
(...)
Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários
pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.
§ 1º São requisitos de admissibilidade da cumulação que:
(...)
II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;
(...)
5
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
VI - litispendência;
(...)
§ 3º Há litispendência quando se repete ação que está em curso.
6
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
(...)
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 4
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
art. 100, §§ 5º e 6º8, da Constituição, o art. 22, § 4º9, da Lei 8.906/1994,
além de estar em contraste com a jurisprudência do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região e do Superior Tribunal de Justiça que
reconhece serem distintos os créditos originário e o pago por
precatório em virtude de condenação judicial. Nesse último caso, o
ingresso da receita ocorre como crédito ordinário, sujeito apenas às
vinculações constitucionais comuns.
7
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;
8
Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e
Municipais, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem
cronológica de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a
designação de casos ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais
abertos para este fim.
(...)
§ 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba
necessária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado,
constantes de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento
até o final do exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.
§ 6º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao
Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda
determinar o pagamento integral e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente
para os casos de preterimento de seu direito de precedência ou de não alocação
orçamentária do valor necessário à satisfação do seu débito, o sequestro da quantia
respectiva.
9
Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos
honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência.
(...)
§ 4º Se o advogado fizer juntar aos autos o seu contrato de honorários antes de expedir-se o
mandado de levantamento ou precatório, o juiz deve determinar que lhe sejam pagos
diretamente, por dedução da quantia a ser recebida pelo constituinte, salvo se este provar
que já os pagou.
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 5
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
impedir a quitação do preço com recursos provenientes do extinto
FUNDEF, ainda que em virtude de condenação judicial.
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 6
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
Vale dizer que os poupadores das diversas instituições financeiras -
e as próprias instituições financeiras entre si - não possuem nenhum
liame que os torne indissoluvelmente consorciados; não apresentam
aquela característica ventilada por Cândido Rangel Dinamarco para a
hipótese em que há uma ação única com diversos legitimados
(Litisconsórcio . 8 ed. São Paulo: Malheiros, 2009, passim).
Trata-se de uma pluralidade de ações ajuizadas contra uma
pluralidade de réus, apenas se valendo o autor de instrumento
formalmente único.
Vale dizer, é caso de litisconsórcio facultativo comum. O
litisconsórcio facultativo simples traduz-se em verdadeiro cúmulo de
demandas, que buscam, como sintetiza Dinamarco, vários provimentos
somados em uma sentença formalmente única:
É o caso de várias vítimas de um só acidente rodoviário postulando
condenação da mesma empresa ao ressarcimento; também o de uma
ação de cobrança movida ao mutuário e ao fiador; ou uma de
servidores à Fazenda Pública, visando a vantagem análogas.
Em casos assim (infra, nn. 133-139) o que se tem é uma pluralidade
jurídica de demandas, também unidas só formalmente; cada um dos
litisconsortes é parte legítima apenas com referência àquela porção do
objeto do processo que lhe diz respeito, e, consequentemente, entende-se
que seu petitum se reduz a essa parcela. Trata-se efetivamente de um
cúmulo de demandas , não só subjetivo mas também objetivo, na
medida em que à pluralidade de sujeitos corresponde uma soma de
pedidos, todos eles amalgamados no complexo objetivo que esse
processo tem (DINAMARCO, Cândido Rangel. Litisconsórcio. 8 ed. São
Paulo: Malheiros, 2009, p. 86).
Sendo assim - e levando-se em conta que “todo cúmulo subjetivo
tem por substrato um cúmulo objetivo” (Idem, ibidem ), com causas de
pedir e pedidos materialmente diversos (embora formalmente únicos) -,
para a formação de litisconsórcio facultativo comum há de ser observada
a limitação segundo a qual só é lícita a cumulação de pedidos se o juízo
for igualmente competente para conhecer de todos eles (art. 292, § 1º,
inciso II, do CPC).
Em suma, como no litisconsórcio facultativo comum o cúmulo
subjetivo ocasiona cumulação de pedidos, não sendo o juízo competente
para conhecer de todos eles, ao fim e ao cabo fica inviabilizado o próprio
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 7
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
litisconsórcio, notadamente nos casos em que a competência se define
ratione personae, como é a jurisdição cível da Justiça Federal.
Tal conclusão se harmoniza, inclusive, com a regra segundo a qual
“os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte
adversa, como litigantes distintos” (art. 48 do CPC).
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 8
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
só, para deslocar a competência para a Justiça federal. Casos há em que
o Ministério Público federal pode litisconsorciar-se ao estadual, ou
interpor recursos diretamente na Justiça estadual, sem que, só por isso,
deva o processo ser remetido à Justiça Federal. A competência será da
Justiça federal se estiver presente uma das hipóteses constitucionais que
imponham o deslocamento, como, p. ex., se for objeto da lide o
patrimônio de ente federal, ou se estiver presente no feito interesse da
União, entidade autárquica federal ou fundação federal, que as coloque
como autoras, rés, assistentes ou opoentes, ou se o julgamento do
recurso couber a um tribunal federal.
(...)
O STJ já entendeu que, como para a formação de litisconsórcio
facultativo há de ser observada a limitação segundo a qual só é lícita a
cumulação de pedidos se o juízo foi igualmente competente para
conhecer de todos eles (CPC, art. 292, § 1º, II); se a Justiça federal não for
competente para conhecer de todos os pedidos, fica inviabilizado o
próprio litisconsórcio...
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 9
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
o inquilino é inteiramente inútil porque não pode ser executada contra o
verdadeiro inquilino, que não foi parte, sob pena de superlativa
transgressão às garantias constitucionais do contraditório e devido
processo legal: nem há como ser executada em face do réu, não-
inquilino, porque ele não detém a posse do imóvel. Inutilidade total em
todos esses casos.
MÉRITO
Do contraste da decisão recorrida com a jurisprudência. A
pretensão deduzida na petição inicial é a de anular contrato celebrado
entre um escritório de advocacia e um Município porque o pacto
deveria ser obrigatoriamente precedido de processo licitatório. Ainda
que se considerasse válido o contrato, o pagamento do preço não
poderia ser feito com recursos do extinto FUNDEF porque eles
estariam vinculados a gastos exclusivos com a educação. Em ambos os
casos, postula o Ministério Público o ressarcimento integral do valor.
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 10
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
recorrido) necessitou instaurar um processo judicial para obter, em face
da União, os recursos do FUNDEF/FUNDEB dos quais se entendia titular,
o que foi reconhecido judicialmente.
Desse modo, em razão dessa excepcional peculiaridade — transferência
dos valores do FUNDEF/FUNDEB por força de decisão judicial —,
entendo que o disposto no art. 23, I, da Lei 11.494/2007 não obsta a
aplicação da regra prevista no art. 22, § 4º, da Lei 8.906/94.
Destarte, alinho-me ao entendimento da Ministra Assusete Magalhães,
quando afirma que “excepciona-se a vinculação constitucional e legal,
quando as verbas do FUNDEF forem pagas mediante precatório – que,
como se sabe, tem rubrica própria, na lei orçamentária da União,
distinta daquela destinada à pasta da educação –, possibilitando-se o
pagamento dos honorários contratuais, aos advogados do Município,
mediante dedução do valor do precatório, como forma de cumprir a
disposição do art. 22, § 4º, da Lei 8.906/94 e de prestigiar o próprio
acesso à Justiça pelo ente público”.
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 11
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
Histórico dos casos judiciais de Jacobina-BA. Por que o
Município se socorreu de advogados? A jurisprudência do TRF/1ª
Região e do Superior Tribunal de Justiça não admitia nem o destaque
da verba honorária contratual dos valores pagos por precatório nem a
utilização da verba recebida pelo Município em outros fins que não os
gastos com a educação. E dentro dessa vinculação, 60% de todo o
crédito deveriam ser gastos com o pagamento de profissionais da
educação.
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 12
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
É preciso deixar bem claro que todos os gastos públicos são
vinculados e submetidos a uma miríade de controle pelos órgãos de
fiscalização. O que sempre se pretendeu foi assegurar o normal
andamento das obras e serviços públicos e os investimentos previstos
no plano plurianual e na lei orçamentária anual, observando-se todas
as vinculações constitucionais a que estão sujeitos os recursos
públicos com despesas com a saúde, a educação, o saneamento etc.
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 13
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
c) por ser inserido num cenário de flagrante insegurança jurídica
quanto à forma de operacionalização das verbas e sua destinação,
porque não se pode repristinar a lei do FUNDEF, nem muito menos
aplicar retroativamente a lei do FUNDEB.
10
1. O art. 19 da Lei n. 11.033/04 impõe condições para o levantamento dos valores do
precatório devido pela Fazenda Pública.
2. A norma infraconstitucional estatuiu condição para a satisfação do direito do
jurisdicionado - constitucionalmente garantido - que não se contém na norma
fundamental da República.
3. A matéria relativa a precatórios não chama a atuação do legislador infraconstitucional,
menos ainda para impor restrições que não se coadunam com o direito à efetividade da
jurisdição e o respeito à coisa julgada.
4. O condicionamento do levantamento do que é devido por força de decisão judicial ou de
autorização para o depósito em conta bancária de valores decorrentes de precatório
judicial, estabelecido pela norma questionada, agrava o que vem estatuído como dever da
Fazenda Pública em face de obrigação que se tenha reconhecido judicialmente em razão e
nas condições estabelecidas pelo Poder Judiciário, não se mesclando, confundindo ou,
menos ainda, frustrando pela existência paralela de débitos de outra fonte e natureza que,
eventualmente, o jurisdicionado tenha com a Fazenda Pública.
5. Entendimento contrário avilta o princípio da separação de poderes e, a um só tempo,
restringe o vigor e a eficácia das decisões judiciais ou da satisfação a elas devida.
6. Os requisitos definidos para a satisfação dos precatórios somente podem ser fixados
pela Constituição, a saber: a requisição do pagamento pelo Presidente do Tribunal que
tenha proferido a decisão; a inclusão, no orçamento das entidades políticas, das verbas
necessárias ao pagamento de precatórios apresentados até 1º de julho de cada ano; o
pagamento atualizado até o final do exercício seguinte ao da apresentação dos
precatórios, observada a ordem cronológica de sua apresentação.
7. A determinação de condicionantes e requisitos para o levantamento ou a autorização
para depósito em conta bancária de valores decorrentes de precatórios judiciais, que não
aqueles constantes de norma constitucional, ofende os princípios da garantia da jurisdição
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 14
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
Diante desse cenário, tanto o escritório do Dr. Paulo O’Dwyer
quanto o Município de Jacobina-BA contrataram o escritório Ibaneis
Advocacia e Consultoria para afastar os obstáculos judiciais ao
levantamento dos recursos e permitir a utilização deles como receita
ordinária, sem vinculação exclusiva a gastos com a educação.
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 15
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
judiciais para a recomposição do FUNDEF e a desvinculação dessa
crédito dos gastos com a educação, de maneira a possibilitar a
aplicação dos recursos recebidos em todas as ações a cargo do
Município.
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 16
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
(REsp 1516636/PE, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO,
PRIMEIRA TURMA, julgado em 11/10/2016, DJe 13/02/2017)
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 17
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
judiciais por força do contrato impugnado pelo Ministério Público
Federal:
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 18
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
1ª Região, com a finalidade de anular a decisão liminar, proferida na
Ação Civil Pública nº 1070-16.2016.4.013302/Vara Única de Campo
Formoso-BA. Essa decisão determinou o bloqueio dos valores
recebidos pelo Município de Jacobina-BA na Execução nº 5082-
55.2011.4.01.3300/16ª Vara-BA;
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 19
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
recursos que serão interpostos contra as medidas vitoriosas obtidas
pelo Município sob o patrocínio da Ibaneis Advocacia.
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 20
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
O autor alega que a indisponibilidade se justifica pelo valor da
quantia paga e pela possibilidade de o dinheiro ser gasto. Nada foi
demonstrado sobre eventual insolvência dos réus.
PEDIDO
Os réus pedem, sucessivamente:
a) a revogação da tutela de urgência, nos termos do art. 29612 do
CPC;
b) a extinção do processo sem resolução do mérito por ausência
de pressuposto para a sua constituição válida, traduzida na
impossibilidade de cumulação de demandas afetas a juízos de
jurisdições absolutas distintas (CPC, art. 485, I e IV);
c) a extinção do processo sem resolução do mérito por
ilegitimidade passiva em relação aos seguintes réus sócios do
escritório contratado pelo Município de Jacobina-BA: IBANEIS ROCHA
BARROS JUNIOR, MARLÚCIO LUSTOSA BONFIM, RENATO BORGES
BARROS, ANDRÉ CAVALCANTE BARROS e JOHANN HOMONNAI
JÚNIOR, condenando a União ao pagamento de verba honorária,
12
Art. 296. A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a
qualquer tempo, ser revogada ou modificada.
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 21
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
desbloqueando os valores depositados em suas contas bancárias (CPC,
art. 485, VI);
d) a rejeição do pedido com a condenação da União ao
pagamento de honorários advocatícios.
13
Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de
mérito, quando:
I - não houver necessidade de produção de outras provas;
14
Art. 425. Fazem a mesma prova que os originais:
(...)
VI - as reproduções digitalizadas de qualquer documento público ou particular, quando
juntadas aos autos pelos órgãos da justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus
auxiliares, pela Defensoria Pública e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas repartições
públicas em geral e por advogados, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de
adulteração.
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 22
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br
SAF SUL QUADRA 02, BLOCO D, EDF. VIA ESPLANADA, SALA 402, CEP 70070-600 23
TELEFAX – 61.32249562 – 3225.9975 – 3223.4066 – EMAIL ibaneis@ibaneis.adv.br HOME PAGE www.ibaneis.adv.br