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FEMININA
OVOGÊNESE
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
Fertilização e Implantação
Endométrio
Ovários
Ovogênese
- Fornecer matéria e energia necessárias para o embrião até que ele possa obter sua
nutrição de uma fonte externa;
Enquanto o espermatozóide elimina quase todo seu citoplasma, óvulo não somente
conserva seu material como está ativamente envolvido em acumular mais. Tanto
sintetiza como absorve proteínas, como o vitelo, que constitui reserva de alimento
para o embrião em desenvolvimento – processo de vitelogênese.
Oogênese - a diferenciação do óvulo- difere de várias maneiras da
espermatogênese.
Enquanto o gameta formado pela espermatogênese é essencialmente um
núcleo móvel, o gameta formado pela oogênese contém todos os fatores
necessários para iniciar e manter o metabolismo e o desenvolvimento. Portanto,
além de formar um núcleo haplóide, a oogênese também constrói um
reservatório de enzimas citoplasmáticas, mRNAs, organelas e substratos
metabólicos. Enquanto o espermatozóide torna-se diferenciado para
motilidade, o oócito desenvolve um citoplasma notavelmente complexo.
Atividade mitótica das ovogônias: período
germinativo ou de proliferação
As ovogônias são as células gaméticas imaturas do organismo feminino que por divisão
mitótica produzem novas ovogônias;
Nos mamíferos:
Período de Meiose
e de crescimento -
Puberdade
Fertilização
Vitelogênese – Maturação do ovócito
A vesícula germinativa também aumenta, mas não nas mesmas proporções que o citoplasma
A maior parte dessa acumulação ocorre durante a prófase meiótica I, e esse estágio é
freqüentemente subdividido em fases pré-vitelogênica (do grego, “antes da formação
do vitelo”) e vitelogênica (formadora de vitelo).
Portanto, essas modificações nos ovócitos ocorrem antes que a meiose seja
completada;
Fases da vitelogênese
Fases:
Ribossomos e tRNA: após a fecundação ocorre uma repentina síntese protéica, que é
efetuada pelos ribossomos e tRNA, os quais já existem no óvulo. O óvulo em
desenvolvimento (ovócito) tem mecanismos especiais para sintetizar ribossomos. Ex.
Ovócitos de anfíbios produzem mais de 1012 ribossomos durante sua prófase meiótica
Fatores morfogenéticos: são moléculas que dirigem a diferenciação celular, e parecem estar
localizados em diferentes regiões do óvulo, sendo segregados para diferentes células
durante a clivagem
Ovogênese em mamíferos
desenvolvimento dos Folículos ovarianos
Ovulação
Na maioria dos Mamíferos
Nos Primatas
Ciclo Ovariano
Ciclo Uterino
Ciclo Cervical (Gilbert, 2000)
Gonadotrofinas
atuam no ovário e provocam o crescimento dos ovócitos e a ovulação
Estimulam também a produção de hormônios esteróides pelas células foliculares.
Duas Gonadotrofinas estão envolvidas na regulação da ovogênese:
Hormônio Folículo Estimulante (FSH)
Hormônio Luteinizante (LH)
Controle hormonal do ciclo menstrual –Fase Folicular
O Ciclo menstrual tem início com a fase de menstruação – período em que ocorre um
grande aumento de FSH na corrente sanguínea liberado pela hipófise.
O FSH promove o crescimento e o desenvolvimento dos ovócitos e dos folículos ovarianos. As células
foliculares secretam quantidades crescentes de Estrógeno – hormônio que auxilia o crescimento folicular.
Vários folículos entram em desenvolvimento, mas os ovócitos, contidos nesses folículos, ainda permanecem
no estágio de Ovócito I. As células foliculares dividem-se várias vezes e constituem a granulosa do
folículo. O ovócito cresce passando de 10 para 80m. A organização das tecas e do Antro folicular
também ocorrem durante esse período. Fase que caracteriza a fase folicular do ciclo ovariano.
Controle hormonal do ciclo menstrual – Ovulação e Fase Lútea
O aumento do estrógeno na corrente sanguínea promove a supressão de FSH pela hipófise. A alta
concentração de estrógeno estimula a produção de LH.
Em torno do 14º dia o LH atinge o pico necessário para causar ovulação, que ocorrerá algumas horas
após o reinício da meiose.
Após a ovulação, o LH promove a conversão das células restantes do folículo (sem ovócito) em uma
glândula endócrina temporária – corpo lúteo – produtora de progesterona e de pequenas quantidades
de estrógeno;
Dez a 12 horas após o pico de LH, o óvulo é
ovulado. Embora o mecanismo detalhado da
ovulação não seja ainda conhecido, a expulsão física
do oócito maduro do folículo parece ser devida a um
aumento induzido de LH na colagenase, ativador de
plasminogênio e prostaglandina no interior do
folículo. O mRNA para o ativador de plasminogênio
encontrava-se dormente no citoplasma do oócito. O
LH faz com que essa mensagem seja poliadenilada e
traduzida nessa poderosa protease. As
prostaglandinas podem causar contrações
localizadas nos músculos lisos do ovário e pode
também aumentar o fluxo de água dos capilares
ovarianos. Se a síntese de prostaglandina ovariana
for inibida, a ovulação não ocorre. Além da pressão
induzida pela prostaglandina, as colagenases e a
protease ativadora de plasminogênio afrouxam e
digerem a matriz extracelular do folículo . O
resultado do efeito do LH seria, então, um aumento
da pressão folicular acoplada com a degradação
da parede folicular. Um orifício seria formado e
digerido, através do qual o óvulo romperia.
Ciclo Uterino – Fase Proliferativa ou Estrogênica
O endométrio uterino é
regulado pela taxa de
esteróides presentes na
corrente sanguínea:
Fase Proliferativa ou
Estrogênica (1º metade do
ciclo): após a menstruação,
ocorre um aumento de
Proliferativa/ Secretora/
estrógeno que influi no
Estrogênica Progestacional crescimento do endométrio,
enriquecendo-o de vasos
sanguíneos.
Ciclo Uterino – Fase Secretora ou Progestacional
Fase Secretora ou
Progestacional (2º metade do
ciclo): ocorre o aumento de
progesterona pelo corpo lúteo,
que mantém o endométrio.
Durante essa fase o endométrio
entra em sua fase secretora ou
progestacional, atingindo seu
Proliferativa/ Secretora/
clímax e, portanto, estando
Estrogênica Progestacional pronto para receber o ovo
fecundado.
Ciclo Cervical (cérvix: anel que veda o útero em sua base)
Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo degenera, a secreção de progesterona cessa e a parede
uterina é descartada. Com o declínio dos níveis de progesterona, a hipófise volta a secretar FSH e o
ciclo é recomeçado. Porém, se ocorrer fertilização, o trofoblasto secreta um novo hormônio,
luteotropina (gonadotrofina coriônica humana), que faz com que o corpo lúteo permaneça ativo e
os níveis de progesterona se mantenham altos. Assim, o ciclo menstrual permite a maturação periódica
e a ovulação dos óvulos humanos permitindo ao útero desenvolver-se periodicamente em um órgão
capaz de nutrir durante nove meses um organismo em desenvolvimento. O óvulo e o espermatozóide
irão ambos morrer se não se encontrarem. Voltamos assim para onde começamos. O palco está
preparado para a fecundação.
Funções da Estrogênio e Progesterona
Estrógeno
Progesterona
responsável pelo comportamento receptivo da
fêmea durante o estro Auxilia o estrógeno a provocar o
Parcialmente, pelo desenvolvimento das comportamento característico durante o
glândulas mamárias e as características estro
secundárias da fêmea. Inibir as contrações da musculatura lisa
Potencializa os efeitos da oxitocina e das uterina, enquanto promove o
prostagladinas sobre as contrações das fibras desenvolvimento glandular do endométrio,
musculares lisas, durante o parto necessário para manutenção da gravidez;
Também acentua o desenvolvimento das
Além das funções reprodutivas, o estrógeno porções secretoras e excretoras das
também atua: glândulas mamárias
Crescimento do esqueleto
Manutenção óssea
Atividade das glândulas sebáceas
Balanço eletrolítico
Retenção de cálcio e potássio
Depósito de gordura
Gravidez
HIPÓFISE
Hormônio Folículo Estimulante – FSH
Hormônio Luteinizante - LH
Nos primatas não há um período correspondente ao anestro. O diestro é contínuo com o novo pró-estro.
Ciclo estral
Ciclo Estral – está subdividido em 5 estágios contínuos
Estro
Metaestro
Após a ovulação, o restante do folículo modifica-se e torna-se o corpo –lúteo – progesterona tem a sua máxima
produção
No caso de fecundação – o metaestro é prolongado
O corpo lúteo continua sendo mantido pelas gonadotrofinas coriônicas (HCG) e a secreção da progesterona é mantida.
O endométrio é caracterizado pela contínua hiperplasia das glândulas endometriais cuja a atividade secretora é
intensa.
Diestro
Monoestrais – um ciclo estral é seguido um longo período anestral. As fêmeas tornam-se receptivas
um ou poucas vezes por ano. Ex: cadela
Poliestrais: um ciclo estral termina no período diestro que emerge no período pró-estro
subsequente. Nos poliéstricos sazonais (ovelha, égua, gata) o período anestro é significativamente
mais curto do que os dos animais monoéstricos
Controle hormonal do parto
Durante a gravidez, o útero é um órgão formado por fibras
musculares lisas desconectadas que permitem grande flexibilidade e
distensão estrutural. Esse órgão é lacrado em sua porção basal por
um anel, o cérvix
Proximidade
do parto
(> nível estrogênico)
Placenta Glândulas
Miométrio
adrenais
fetais
Em Humanos
Oxitocina -
induz as contrações das células mioepiteliais
das gl. mamárias, provocando a ejeção do leite
Hipotálamo
Hipófise
Estimula produção
de leite pelas glândulas Secreção e Liberação
Mamárias de Prolactina
O reinício do ciclo varia conforme a espécie de mamífero: Em alguns a produção de FSH é pequena durante a
lactação, e o ciclo estral somente recomeça após o desmame; em outros, um novo ciclo recomeça após o parto. Nas
mulheres há variações individuais: podendo um novo ciclo menstrual ocorrer logo após o nascimento; enquanto, em
outras, a lactação retarda por 3 a 4 meses o novo ciclo, não ocorrendo nova menstruação.
OVOGÊNESE:
Fig. 1.35 Concentração de hormônios no sangue periférico da gata durante o ciclo estral
Progesterone = progesterona
Estrogens = estrogênio
Estrus = estro