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GAMETOGÊNESE

FEMININA
OVOGÊNESE
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
Fertilização e Implantação
Endométrio
Ovários
Ovogênese

Gameta feminino está programa para duas funções:

- Contribuir com a metade do genoma do novo indivíduo;

- Fornecer matéria e energia necessárias para o embrião até que ele possa obter sua
nutrição de uma fonte externa;

Enquanto o espermatozóide elimina quase todo seu citoplasma, óvulo não somente
conserva seu material como está ativamente envolvido em acumular mais. Tanto
sintetiza como absorve proteínas, como o vitelo, que constitui reserva de alimento
para o embrião em desenvolvimento – processo de vitelogênese.
Oogênese - a diferenciação do óvulo- difere de várias maneiras da
espermatogênese.
Enquanto o gameta formado pela espermatogênese é essencialmente um
núcleo móvel, o gameta formado pela oogênese contém todos os fatores
necessários para iniciar e manter o metabolismo e o desenvolvimento. Portanto,
além de formar um núcleo haplóide, a oogênese também constrói um
reservatório de enzimas citoplasmáticas, mRNAs, organelas e substratos
metabólicos. Enquanto o espermatozóide torna-se diferenciado para
motilidade, o oócito desenvolve um citoplasma notavelmente complexo.
Atividade mitótica das ovogônias: período
germinativo ou de proliferação
As ovogônias são as células gaméticas imaturas do organismo feminino que por divisão
mitótica produzem novas ovogônias;

Nos invertebrados o período germinativo dura por toda a vida;

Nos vertebrados superiores limita-se ao início do desenvolvimento (exceções entre os


anfíbios e teleósteos), ou seja, todas as divisões mitóticas das ovogônias completam-se
e entram em prófase meiótica durante a vida embrionária ou logo após. Exemplos:

Nos ruminantes, roedores, suínos e humanos – o término da multiplicação das


ovogônias ocorre durante a vida fetal. Nas mulheres ocorre em torno da 15º semana de
desenvolvimento. Nos carnívoros, coelhos e lebres – ocorre no período imediatamente
pós-natal. Nas aves – o período germinativo termina 4 a 8 dias antes da eclosão

Após o período germinativo, o gameta feminino entra em meiose (prófase) e estaciona


nesse estágio até a fêmea atingir a maturidade sexual quando então, em cada ciclo, um
determinado número de ovócitos de primeira ordem progride na meiose;
Em humanos, as mil oogônias, aproximadamente, dividem-se rapidamente do segundo ao sétimo mês da
gestação para formar cerca de 7 milhões de células germinativas (Figura 22.19). Após o sétimo mês do
desenvolvimento, porém, o número de células germinativas decresce abruptamente. A maioria das
oogônias morre durante esse período, enquanto as oogônias remanescentes entram na prófase da
primeira divisão meiótica (Pinkerton et al., 1961). Essas células tardias, chamadas de oócitos primários,
progridem através da primeira prófase meiótica até o estágio diplóteno, no qual são mantidas até a
puberdade. Com o advento da adolescência, grupos de oócitos periodicamente reiniciam a meiose. Assim,
na fêmea humana, a primeira parte da meiose é iniciada no embrião, e o sinal para reiniciar a meiose
não é dado antes de decorridos cerca de 12 anos. Na realidade, alguns oócitos são mantidos em prófase
meiótica por perto de 50 anos. Como indicado na Figura, oócitos primários continuam a morrer mesmo
após o nascimento. Dos milhões de oócitos primários presentes na ocasião do nascimento, somente cerca de
400 amadurecem durante a vida da mulher.
Período de meiose do gameta feminino

Ao entrarem em meiose, as ovogônias passam a ser chamadas de Ovócitos de


primeira ordem ou primário (cito I) – processo irreversível;

Nos mamíferos:

a primeira divisão meiótica (reducional) converte o ovócito I em II ocorre


imediatamente antes da ovulação (exceções: cadelas e éguas, nas quais ocorre
após a ovulação);

A segunda divisão meiótica (equacional) que converte o ovócito II em ovótide


ou óvulo somente ocorre se houver fecundação, sendo que o espermatozóide
agiria com um ativador da complementação da meiose
Nos Humanos:

Os ovócitos permanecem no período de diplóteno da profáse I até a


puberdade;

A cada ciclo, um grupo continua a maturação, mas, em geral, apenas um


atinge a fase de ovócito de segunda ordem (Cito II – metáfase), quando
então é ovulado;

Muitos ovócitos de I permanecem nesse estágio por muitas décadas,


demonstrando que a ovogênese não é processo contínuo como a
espermatogênese
Crescimento dos gametas

O período de crescimento celular é prolongado e o aumento chega a ser


considerável. Durante esse período ocorre o processo de vitelogênese, durante o
qual, o material de reserva necessário ao desenvolvimento do embrião é
sintetizado, formando-se um rico citoplasma.

A quantidade de vitelo depende da estratégia adaptativa dos diferentes


organismo.

Ex: Rana :100 mil vezes; em Xenopus: 25 mil x


Em mamíferos : 20 µm– 70 µm (43 x/27milx)

A quantidade e a localização de vitelo dentro do ovo determina os diferentes


tipos de ovos: oligolécitos, heterolécito, telolécito e centrolécito.
Período proliferativo
- Vida embrionária

Período de Meiose
e de crescimento -
Puberdade

Fertilização
Vitelogênese – Maturação do ovócito

Aumento de volume das células gaméticas;

A vesícula germinativa também aumenta, mas não nas mesmas proporções que o citoplasma

A vitelogênese engloba um processo de síntese e de acúmulo de material, particularmente


no fígado; e após, o vitelo é transportado aos ovócitos pela corrente sanguínea;

Vitelo : natureza protéica ou lipídico ou conter ambos ambos os componentes.


Outros materiais podem ser encontrados compondo o vitelo: grãos de glicogênio; gotas
de lipídeos; e grãos de pigmento. Além disso, também são armazenados ribossomos,
RNA.

Ex: Em anfíbios: Lipoproteína Vitelogenina: Fosfovitina (alto teor de fosfato) e Lipovitelina


(com 17,5% de lipídeo)
Vitelogênese

O ovo é responsável pela iniciação e direcionamento do desenvolvimento, e em algumas


espécies, a fecundação nem é necessária (partenogênese).

O material acumulado no citoplasma do oócito inclui fontes de energia e organelas (o


vitelo e as mitocôndrias); as enzimas e precursores para síntese de DNA, RNA e
proteínas; RNAs mensageiros armazenados; proteínas estruturais; e fatores reguladores
morfogenéticos que controlam a embriogênese precoce.

A maior parte dessa acumulação ocorre durante a prófase meiótica I, e esse estágio é
freqüentemente subdividido em fases pré-vitelogênica (do grego, “antes da formação
do vitelo”) e vitelogênica (formadora de vitelo).

Portanto, essas modificações nos ovócitos ocorrem antes que a meiose seja
completada;
Fases da vitelogênese

Fases:

Pré-vitelogênese: período em que há um lento crescimento do ovócito sem que haja


acúmulo de substâncias de reserva (vitelo). È caracterizada pela rápida síntese de
ácidos nucléicos, formação de organelas citoplasmáticas, tais como: mitocôndrias,
complexo de Golgi e retículo endoplasmático. A síntese é exclusiva do ovócito, sem a
participação das células foliculares;

Vitelogênese: é caracterizada pela atividade das organelas. Nessa, fase as células


foliculares se tornam secretoras, passando ao ovócito substâncias semi-elaboradas.

Pós-vitelogênese: presente em espécies com ovos com grande quantidade de vitelo. Há


um considerável acúmulo de vitelo oriundo do organismo materno, mas não do ovários.
Ex: Aves/fígado
Citoplasma do Ovócito
Proteínas: são suficientes até o embrião estar apto a se alimentar por si próprio ou obter
comida da mãe;

Ribossomos e tRNA: após a fecundação ocorre uma repentina síntese protéica, que é
efetuada pelos ribossomos e tRNA, os quais já existem no óvulo. O óvulo em
desenvolvimento (ovócito) tem mecanismos especiais para sintetizar ribossomos. Ex.
Ovócitos de anfíbios produzem mais de 1012 ribossomos durante sua prófase meiótica

RNA mensageiro: as mensagens para síntese de proteína, utilizadas durante o


desenvolvimento, já estão empacotadas no ovócitos e permanecem dormente até a
fecundação. Ex. Nos ouriços-do-mar estima-se que cerca de 25.000 a 50.000 diferentes
tipos de mRNA estejam contidos em seus ovos;

Fatores morfogenéticos: são moléculas que dirigem a diferenciação celular, e parecem estar
localizados em diferentes regiões do óvulo, sendo segregados para diferentes células
durante a clivagem
Ovogênese em mamíferos
desenvolvimento dos Folículos ovarianos
Ovulação
Na maioria dos Mamíferos

a ovulação ocorre em períodos específicos do ano, tempo correspondente ao Estrus;


Geralmente vários ovócitos são liberado, simultaneamente, e a fêmea, quando
fecundada, dá a luz a vários filhotes;

Nos Primatas

as ovulação são mais freqüentes, via de regra, uma em cada mês;


A periodicidade na maturação e na liberação dos ovócitos é conhecida como Ciclo
Menstrual – caracterizado pela perda sanguínea e de tecido endometrial em intervalos
mensais. Embora vários folículos entrem em desenvolvimento em cada ciclo, apenas um,
geralmente, chega a maturar e ovular
Momento exato da ovulação em uma mulher de 45 durante uma cirurgia de histerectomia
parcial (retirada do útero).
12/06/2008 BBC
Ciclo sexual
Envolve a série de alterações periódicas controladas por hormônios que se efetuam no
sistema Reprodutor feminino e permite a procriação
O ciclo sexual ou Ciclo Menstrual dos primatas representa a integração de 3 ciclos diferentes:

Ciclo Ovariano
Ciclo Uterino
Ciclo Cervical (Gilbert, 2000)

Esses ciclos estão integrados por hormônios do hipotálamo, da hipófise e do ovário.


Controle hormonal do ciclo menstrual

Hormônios Gonadotróficos, liberados pela hipófise, controlam as funções gonadais;


As funções secretoras da Hipófise são contraladas por neuro-hormônios liberados pelo
Hipotálamo, tais como GnRH (gonadropin releasing hormone – hormônio liberador de
gonadotrofinas)

Gonadotrofinas
atuam no ovário e provocam o crescimento dos ovócitos e a ovulação
Estimulam também a produção de hormônios esteróides pelas células foliculares.
Duas Gonadotrofinas estão envolvidas na regulação da ovogênese:
Hormônio Folículo Estimulante (FSH)
Hormônio Luteinizante (LH)
Controle hormonal do ciclo menstrual –Fase Folicular

O Ciclo menstrual tem início com a fase de menstruação – período em que ocorre um
grande aumento de FSH na corrente sanguínea liberado pela hipófise.

O FSH promove o crescimento e o desenvolvimento dos ovócitos e dos folículos ovarianos. As células
foliculares secretam quantidades crescentes de Estrógeno – hormônio que auxilia o crescimento folicular.
Vários folículos entram em desenvolvimento, mas os ovócitos, contidos nesses folículos, ainda permanecem
no estágio de Ovócito I. As células foliculares dividem-se várias vezes e constituem a granulosa do
folículo. O ovócito cresce passando de 10 para 80m. A organização das tecas e do Antro folicular
também ocorrem durante esse período. Fase que caracteriza a fase folicular do ciclo ovariano.
Controle hormonal do ciclo menstrual – Ovulação e Fase Lútea

O aumento do estrógeno na corrente sanguínea promove a supressão de FSH pela hipófise. A alta
concentração de estrógeno estimula a produção de LH.

Em torno do 14º dia o LH atinge o pico necessário para causar ovulação, que ocorrerá algumas horas
após o reinício da meiose.

Após a ovulação, o LH promove a conversão das células restantes do folículo (sem ovócito) em uma
glândula endócrina temporária – corpo lúteo – produtora de progesterona e de pequenas quantidades
de estrógeno;
Dez a 12 horas após o pico de LH, o óvulo é
ovulado. Embora o mecanismo detalhado da
ovulação não seja ainda conhecido, a expulsão física
do oócito maduro do folículo parece ser devida a um
aumento induzido de LH na colagenase, ativador de
plasminogênio e prostaglandina no interior do
folículo. O mRNA para o ativador de plasminogênio
encontrava-se dormente no citoplasma do oócito. O
LH faz com que essa mensagem seja poliadenilada e
traduzida nessa poderosa protease. As
prostaglandinas podem causar contrações
localizadas nos músculos lisos do ovário e pode
também aumentar o fluxo de água dos capilares
ovarianos. Se a síntese de prostaglandina ovariana
for inibida, a ovulação não ocorre. Além da pressão
induzida pela prostaglandina, as colagenases e a
protease ativadora de plasminogênio afrouxam e
digerem a matriz extracelular do folículo . O
resultado do efeito do LH seria, então, um aumento
da pressão folicular acoplada com a degradação
da parede folicular. Um orifício seria formado e
digerido, através do qual o óvulo romperia.
Ciclo Uterino – Fase Proliferativa ou Estrogênica

O endométrio uterino é
regulado pela taxa de
esteróides presentes na
corrente sanguínea:

Fase Proliferativa ou
Estrogênica (1º metade do
ciclo): após a menstruação,
ocorre um aumento de
Proliferativa/ Secretora/
estrógeno que influi no
Estrogênica Progestacional crescimento do endométrio,
enriquecendo-o de vasos
sanguíneos.
Ciclo Uterino – Fase Secretora ou Progestacional

Fase Secretora ou
Progestacional (2º metade do
ciclo): ocorre o aumento de
progesterona pelo corpo lúteo,
que mantém o endométrio.
Durante essa fase o endométrio
entra em sua fase secretora ou
progestacional, atingindo seu
Proliferativa/ Secretora/
clímax e, portanto, estando
Estrogênica Progestacional pronto para receber o ovo
fecundado.
Ciclo Cervical (cérvix: anel que veda o útero em sua base)

O muco cervical também apresenta variações conforme a fase do ciclo:

Muco cervical é produzido pelas glândulas cervicais uterianas

Durante a ovulação o muco cervical apresenta condições ótimas para permitir a


entrada e o direcionamento dos espermatozóides no trato genital feminino em busca do
ovócito a ser fecundado.
Após a ovulação, o LH promove a conversão das células restantes do folículo (sem
ovócito) em uma glândula endócrina temporária – corpo lúteo – produtora de
progesterona e de pequenas quantidades de estrógeno.

À medida que o estrógeno e a progesterona aumentam suas taxas na corrente sanguínea


determinam um mecanismo de feedback, que atua no hipotálamo, o qual comanda a
hipófise na inibição da produção de FSH e LH.
Consequentemente, o corpo lúteo que era mantido pelo LH, começa a degenerar e,
evidentemente, a produção de progesterona decresce.

Com o decréscimo da progesterona, o endométrio começa a descamar, resultando no


fluxo menstrual;

Quando não ocorre a fecundação, a degeneração do corpo lúteo inicia-se dentro de 8 a


10 dias após a ovulação;

A redução de esteróides na corrente sanguínea, em decorrência da degeneração do


corpo lúteo, desfaz a inibição da hipófise que reassume a produção de gonadotrofinas,
reiniciando o ciclo;
Após a ovulação, começa a fase lútea do ciclo menstrual. As células restantes do folículo rompido
sob a influência do LH tornam-se o corpo lúteo. (Elas são capazes de responder a esse LH porque o
surto de FSH as estimula a desenvolver mais receptores de LH.) O corpo lúteo secreta algum estrógeno,
mas a sua secreção predominante é a progesterona. Esse hormônio esteróide circula até o útero,
onde completa a tarefa de preparar o tecido uterino para a implantação do blastocisto, estimulando
o crescimento da parede uterina e seus vasos sangüíneos. A progesterona também inibe a produção de
FSH, com isso prevenindo a maturação de mais folículos e óvulos. (Por essa razão, tal combinação de
estrógeno e progesterona tem sido usada em pílulas de controle da natalidade. O crescimento e a
maturação de novos óvulos são prevenidos enquanto o FSH estiver inibido).

Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo degenera, a secreção de progesterona cessa e a parede
uterina é descartada. Com o declínio dos níveis de progesterona, a hipófise volta a secretar FSH e o
ciclo é recomeçado. Porém, se ocorrer fertilização, o trofoblasto secreta um novo hormônio,
luteotropina (gonadotrofina coriônica humana), que faz com que o corpo lúteo permaneça ativo e
os níveis de progesterona se mantenham altos. Assim, o ciclo menstrual permite a maturação periódica
e a ovulação dos óvulos humanos permitindo ao útero desenvolver-se periodicamente em um órgão
capaz de nutrir durante nove meses um organismo em desenvolvimento. O óvulo e o espermatozóide
irão ambos morrer se não se encontrarem. Voltamos assim para onde começamos. O palco está
preparado para a fecundação.
Funções da Estrogênio e Progesterona
Estrógeno
Progesterona
responsável pelo comportamento receptivo da
fêmea durante o estro Auxilia o estrógeno a provocar o
Parcialmente, pelo desenvolvimento das comportamento característico durante o
glândulas mamárias e as características estro
secundárias da fêmea. Inibir as contrações da musculatura lisa
Potencializa os efeitos da oxitocina e das uterina, enquanto promove o
prostagladinas sobre as contrações das fibras desenvolvimento glandular do endométrio,
musculares lisas, durante o parto necessário para manutenção da gravidez;
Também acentua o desenvolvimento das
Além das funções reprodutivas, o estrógeno porções secretoras e excretoras das
também atua: glândulas mamárias

Crescimento do esqueleto
Manutenção óssea
Atividade das glândulas sebáceas
Balanço eletrolítico
Retenção de cálcio e potássio
Depósito de gordura
Gravidez

O blastocisto é um estágio inicial do desenvolvimento


embrionário, formado por uma camada de células
denominada trofoblasto ou células trofobláticas que envolve
o botão embrionário. Após a nidação o trofoblasto forma
projeções na mucosa uterina chamadas vilosidades coriônicas,
principais responsáveis pela produção de HCG
(gonadotrofina coriônica humana)
Hormônios da Gravidez
Gonadotrofina coriônica humana (HCG): é um
hormônio glicoproteíco, secretado desde o início da
formação da placenta pelas células trofoblásticas,
após nidação (implantação) do blastocisto. A
principal função fisiológica deste hormônio é a de
manter o corpo lúteo, de modo que as taxas de
progesterona e estrogênio não diminuam, garantindo,
assim, a manutenção da gravidez (inibição da
menstruação) e a ausência de nova ovulação. Por
volta da 15ª semana de gestação, com a placenta
já formada e madura produzindo estrógeno e
progesterona, ocorre declínio acentuado na
concentração de HCG e involução do corpo lúteo.

O HCG também concede uma imunossupressão à


mulher, para que ela não rejeite o embrião (inibe a
produção de anticorpos pelos linfócitos); tem
atividade tireotrófica e também estimula a
produção de testosterona pelo testículo fetal
(estimula as células de Leydig a produzirem maior
quantidade de androgênios), importante para a
diferenciação sexual do feto do sexo masculino.
Hormônio lactogênio placentário humano: é um hormônio protéico, de estrutura química
semelhante à da prolactina e da somatotrofina hipofisária. É encontrado no plasma da gestante a
partir da 4ª semana de gestação. Tem efeito lipolítico, aumenta a resistência materna à ação da
insulina e estimula o pâncreas na secreção de insulina, ajudando no crescimento fetal, pois
proporciona maior quantidade de glicose e de nutrientes para o feto em desenvolvimento.
Hormônio melanotrófico: atua nos melanócitos para liberação de melanina, aumentando a
pigmentação da aréola, abdomên e face.

Aldosterona: mantém o equilíbrio de sódio, pois a progesterona estimula a eliminação do mesmo, e


a aldosterona promove sua reabsorção.
Progesterona: relaxa a musculatura lisa, o que diminui a contração uterina, para não ter a expulsão
do feto. Aumenta o endométrio, pois se o endométrio não estiver bem desenvolvido, poderá ocorrer
um aborto natural ou o blastocisto se implantar (nidação) além do endométrio. Este hormônio é
importante para o equilíbrio hidro-eletrolítico, além de estimular o centro respiratório no cérebro,
fazendo com que aumente a ventilação, e conseqüentemente, fazendo com que a mãe mande mais
oxigênio para o feto. Complementa os efeitos do estrogênio nas mamas, promovendo o crescimento
dos elementos glandulares, o desenvolvimento do epitélio secretor e a deposição de nutrientes nas
células glandulares, de modo que, quando a produção de leite for solicitada a matéria-prima já
esteja presente.
Estrogênio: promove rápida proliferação da musculatura uterina; grande desenvolvimento do sistema
vascular do útero; aumento dos órgãos sexuais externos e da abertura vaginal, proporcionando uma
via mais ampla para o parto; rápido aumento das mamas; contribui ainda para a manutenção hídrica
e aumenta a circulação. Dividido em estradiol e estrona - que estão na corrente materna; e estriol -
que está na corrente fetal, é medido para avaliar a função feto-placentária e o bem estar fetal.
Controle Hormonal da Reprodução
em outros Mamíferos – Ciclo Estral

O investimento no desenvolvimento gestacional intra-uterino levou à redução no número


de descendentes e ao cuidado com a prole.

Em algumas espécies, os machos colaboram com o cuidado com os filhotes, apresentando,


portanto, comportamentos específicos coordenados com aos das fêmeas.

Hormônios sexuais controlam os ciclos reprodutivos e o sincronismo com as condições do


ambiente.
HIPOTÁLAMO
GnRH (Neuro-hormônios liberadores de FSH e LH)

Atividade regulatória do hipotálamo pode


estar sujeita a estímulos mecânicos, ópticos ou
olfatórios;
Ex: estímulos mecânicos do coito gatas,
martas, coelhos e lebres – ovulam 24 a 48
após o pós-coito

HIPÓFISE
Hormônio Folículo Estimulante – FSH
Hormônio Luteinizante - LH

Prolactina (em algumas espécies, como nos


roedores e nas ovelhas)

Atividade Cíclica dos Ovários


Progesterona e Estrógeno
COMPARAÇÃO ENTRE O CICLO ESTRAL E O CICLO MENSTRUAL HUMANO
GnRH Reativação
MENSTRUAÇÃO/ Baixas concentrações Neurônios do do eixo
Hormônio
DIESTRO de FSH, LH, esrtrógeno hipotálamo hipotalâmico-
liberador
e progesterona hipofisário
de FSH
Colapso do revestimento uterino:ação de vasodilatadores
como histaminas e prostaglandinas / Fim do METAESTRO Neuro-liberador
de FSH
Redução da Produção contínua de METAESTRO HIPÓFISE
Secreção e liberação de estrógeno e Estrógeno e progesterona PROLONGADO
progesterona
Degeneração do Corpo Lúteo é mantido pela ação Secreção e liberação de
Corpo lúteo do LH e posteriormente pelo HCG FSH

Não ocorre Ocorre Desenvolvimento dos


Gravidez Gravidez Folículos Ovarianos (Fase Folicular)
Primeira Metade
do Ciclo: PRÓ-ESTRO/ Fase de Secreção e Liberação de
Proliferação ou Estrogênica Estrógeno:
- Promove o crescimento do
endométrio e o aumento da
Progesterona + vascularização;
Inibição de FSH
Estrógeno - Níveis elevados de estrógeno
e LH inibem a produção de FSH.
- Os níveis mais altos de estrógenos
estimulam os neurônios hipotalâmicos
Formação do Corpo lúteo Segunda Metade do Ciclo: a secretar hormônio liberador de LH.
pela ação do LH (Fase Lútea) METAESTRO / Fase Secretora ou
Progestacional
Estro HIPÓFISE
OVULAÇÃO
Secreção e Liberação
de LH

Nos primatas não há um período correspondente ao anestro. O diestro é contínuo com o novo pró-estro.
Ciclo estral
Ciclo Estral – está subdividido em 5 estágios contínuos

Pró-Estro: marca o início de ciclo reprodutivo em outros mamíferos

FSH acelera o crescimento folicular


Folículo secreta estrógeno que influencia os órgão genitais
O endométrio hipertrofia e o conjuntivo torna-se congestionado pelo grande volume vascular

Estro

Os folículos atingem a maturidade e a secreção estrogênica atinge seu pico


A produção de FSH decai, enquanto secreção de LH é iniciada – ovulação
A fêmea torna-se receptiva ao macho
A proliferação epitelial e glandular do endométrio é mais aparente
O conjuntivo endometrial torna-se altamente congestionado e edemaciado

Metaestro

Após a ovulação, o restante do folículo modifica-se e torna-se o corpo –lúteo – progesterona tem a sua máxima
produção
No caso de fecundação – o metaestro é prolongado
O corpo lúteo continua sendo mantido pelas gonadotrofinas coriônicas (HCG) e a secreção da progesterona é mantida.
O endométrio é caracterizado pela contínua hiperplasia das glândulas endometriais cuja a atividade secretora é
intensa.
Diestro

Se a fecundação não ocorre, ciclo é caracterizado pelo diestro


Caracteriza-se pela involução do corpo lúteo e sua degeneração para corpo albicans
A vascularização do conjuntivo e a atividade secretória das glândulas endometriais também involuem

Anestro – período estacionário de tempo variável antecedendo o próximo estro

Os órgão reprodutores permanecem relativamente quiescentes


O endométrio caracteriza-se pela fina espessura, delineado por epitélio cuboidal simples

O período de tempo dos diferentes estágios estrais varia dependendo da espécie

Período estral pode ser de dois tipos:

Monoestrais – um ciclo estral é seguido um longo período anestral. As fêmeas tornam-se receptivas
um ou poucas vezes por ano. Ex: cadela

Poliestrais: um ciclo estral termina no período diestro que emerge no período pró-estro
subsequente. Nos poliéstricos sazonais (ovelha, égua, gata) o período anestro é significativamente
mais curto do que os dos animais monoéstricos
Controle hormonal do parto
Durante a gravidez, o útero é um órgão formado por fibras
musculares lisas desconectadas que permitem grande flexibilidade e
distensão estrutural. Esse órgão é lacrado em sua porção basal por
um anel, o cérvix

Essas características estruturais do útero são mantidas pela


progesterona produzida inicialmente pelo corpo lúteo e,
posteriormente, pela placenta

A placenta também produz estrógeno, que tem efeito contrário ao da


progesterona, promovendo a contratilidade do útero

Inicialmente o nível de estrógeno é baixo, mas a medida que o parto


se aproxima, sua concentração aumenta

O trabalho de parto se inicia quando o balanço de estrógeno e


progesterona muda, de modo que o estrógeno e outros hormônios
favoreçam as contrações uterinas
Gravidez Células do
( nível estrogênico e miométrio
(> Nível de progesterona) desconectadas

Proximidade
do parto
(> nível estrogênico)

Placenta Glândulas
Miométrio
adrenais
fetais

Conexina Oxitocina Prostaglandina Cortisol


conecta aumenta a força
eletricamente as das contrações
células musculares musculares
possibilitando Cérvix Pulmões fetais
contrações enzimas mudanças finais
coordenadas digerem fibras para o recebimento
Exibição de receptores colágenas do ar
de oxitocina facilitando a
dilatação
Como ocorre o aumento de estrógeno à medida que o parto se aproxima?
Em ovelhas

Hipotálamo fetal CRH (corticotropin release hormone) Hipófise


liberador de corticotropina Fetal

Cortisol Adrenais Fetais ACTH


(Andrenocorticotropina)

1. Placenta: enzimas são ativadas para converter progesterona em estrógeno -


taxa progestacional materna decresce
2. Maturação Pulmonar

Em Humanos

Placenta CRH Hipófise


(Pouco CRH é produzido pelo hipotálamo fetal) Fetal

Cortisol Adrenais Fetais ACTH


(Andrenocorticotropina)

1. Mantém a produção de CRH pela placenta


2. Maturação Pulmonar Fetal

CRH (placenta) + Andrenal fetal


ACTH (hipófise fetal)

Convertida em estrógeno DHEA-S


pela placenta Sulfato deidropiandrosterona
Controle Hormonal da Lactação

Progesterona + Aumento da Glândula Mamária


Estrógeno

Inibição, por retroalimentação negativa,


dos hormônios de liberação hipofisários

Eliminação após Declínio dos níveis de


o parto progesterona e estrógeno

Oxitocina -
induz as contrações das células mioepiteliais
das gl. mamárias, provocando a ejeção do leite
Hipotálamo

Saída do leite é estimulada pela Secreção de


succção que ativa os receptores Hormônios de
nervosos do mamilo e a informação é liberação
transmitida ao hipotálamo e hipófise hipofisários

Hipófise
Estimula produção
de leite pelas glândulas Secreção e Liberação
Mamárias de Prolactina

O reinício do ciclo varia conforme a espécie de mamífero: Em alguns a produção de FSH é pequena durante a
lactação, e o ciclo estral somente recomeça após o desmame; em outros, um novo ciclo recomeça após o parto. Nas
mulheres há variações individuais: podendo um novo ciclo menstrual ocorrer logo após o nascimento; enquanto, em
outras, a lactação retarda por 3 a 4 meses o novo ciclo, não ocorrendo nova menstruação.
OVOGÊNESE:

Qual a função do processo de vitelogênese? (1,0)


Explique como o processo de ovogênese contribui para o processo de diferenciação celular;
Esquematize os processos de espermatogênese e ovogênese, indicando as diferenças entre os períodos
proliferativo (ou germinativo), de crescimento, de meiose (ou maturação) e de diferenciação (1,0)
Caracterize as fases folicular e lútea do ciclo sexual humano
Baseado na regulação hormonal do ciclo sexual humano, explique como agem as pílulas anticoncepcionais
Interprete as variações na taxas dos hormônios representados no gráfico abaixo
Baseado no gráfico abaixo identifique as fases do ciclo estral da gata

Fig. 1.35 Concentração de hormônios no sangue periférico da gata durante o ciclo estral
Progesterone = progesterona
Estrogens = estrogênio
Estrus = estro

Qual o principal hormônio da Lactação?


De acordo com a figura abaixo descreva o desenvolvimento dos folículos ovarianos,
indicando as estruturas formadas e suas respectivas funções.

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