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LIÇÃO 14

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 14ª LIÇÃO DO 3º TRIMESTRE DE


2018 – DOMINGO, 30 DE SETEMBRO DE 2018

ENTRE A PÁSCOA E O PENTECOSTES

Texto áureo

“Cumprindo-se o dia de
Pentecostes, estavam todos
reunidos no mesmo lugar [...] E
todos foram cheios do Espírito
Santo e começaram a falar em
outras línguas, conforme o
Espírito Santo lhes concedia que
falassem” (AT 2. 1, 4)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Levítico 24.5-9.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Distintos e caros amigos leitores, eis que a última Lição deste Trimestre
chegou! Deste a primeira lição até o presente momento não paramos de aprender
sobre o que é Adorar, Ser Santo e Servir, segundo os princípios de Deus para nós
com base no livro de Levítico.

A caminhada foi longa, mas prazerosa. Portanto, agora, este livro nos é mais
familiar, pois muitas dúvidas foram dirimidas eficazmente.

Nesta última lição vamos nos conscientizar de que sem a Páscoa, não há
Pentecostes; e sem o Pentecostes, a Páscoa Perde a sua Eficácia.

Assim, diletos amigos leitores, tenham uma primaz aula.

1
I – CRISTO, NOSSA PÁSCOA.

A Páscoa Cristã se constitui como um memorial em que Deus de maneira


vicária cumpre em Jesus Cristo todos os sacrifícios temporários, de modo que, por
um único sacrifício na cruz do calvário, cumpre de forma definitiva todos os preceitos
da Lei.

Neste caso, o cordeiro da Antiga Aliança era apenas sombra daquele que
seria demonstrado ao mundo de maneira contundente e categórica: Ecce agnus Dei
qui tollit peccatum mundi, “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo
1. 29). Este é o mesmo cordeiro de Deus “conhecido, com efeito, antes da fundação
do mundo...” (1 Pe 1.20) e “...morto desde a fundação do mundo” (Ap 13.8). Para os
judeus o cordeiro morto representava doçura, inocência, sacrifício, redenção e a
entrega de uma vida para perdão dos pecados de outra. Isto é o que Cristo
representa para todos os que o aceitam como Senhor e Salvador.

1. Definição.

Etimologicamente falando, a palavra Páscoa vem do hebraico pesah,


passando pela LXX pascha, e assim "páscoa" no português, associada ao verbo
pasah, que significa “saltar” ou “passar por cima”, “passar ao largo” (Êx 12. 27).

Destarte, neste mesmo capítulo 12 e versículo 7, vemos que após o cordeiro


ser morto, os israelitas deveria passar o sangue das vítima nas ombreiras e no
umbral da porta de suas casas, assim, serviria de sinal para que quando o Senhor
‘passasse’ e ferisse os primogênitos do Egito, conservasse as vidas de todos os
Israelitas (Êx 12.13).

Portanto, o sangue de Jesus Cristo – nosso Cordeiro Pascoal – nos protege


da morte eterna e da maldição originada pelo pecado (I Jo 1.7).

2
2. Cerimônia pascoal.

Em Êxodo 12.1-20 vemos como a Cerimônia Pascoal era preparada, com


todos seus detalhes, seguindo rígidas orientações. Vejamos como John MacArthur
Jr1, explica esta solenidade:

A Páscoa era a primeira festa do calendário judaico, celebrada todo ano “no
mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde” (Lv 23.5). Era a
ocasião em que cada família em Israel comemorava a libertação da nação
do Egito com o sacrifício de um cordeiro sem mancha. A festa também era a
mais antiga de todos os dias santos dos judeus, sendo que a Páscoa foi
celebrada na véspera da libertação israelita do Egito. A Páscoa era
imediatamente seguida pela Festa dos Pães Asmos (Lv 23.6). Esse
acontecimento durava uma semana, o que estendia o período inteiro de
festas para oito dias. As duas festas eram tão intimamente associadas que
o período de oito dias era às vezes chamado “a Páscoa” e às vezes
chamado “a Festa dos Pães Asmos” (o próprio Novo Testamento às vezes
usa os termos indiferentemente, repetindo o linguajar comum). Porém em
termos técnicos, a “Páscoa” refere-se ao décimo quarto dia de Nisã (o
primeiro mês do calendário judeu) e “Festa dos Pães Asmos” refere-se aos
sete dias restantes do período festivo, que terminava no dia 21 de Nisã.

3. Simbologia.

Para todo Cristão, Cristo é a nossa Páscoa (Jo 1.29; 19.36; I Co 5.7; I Pe 1.
18,19). Páscoa como a base para a Ceia do Senhor (Mt 26. 17-30; Mc 14. 12-25; Lc
22. 1-20); Páscoa como figura do banquete das Bodas do Cordeiro (Mt 26.29; Mc
14.25; Lc 22. 16-18).

II – O PENTECOSTES, A FESTA DAS PRIMÍCIAS.

Como bem escreveu o comentarista da Lição: “Sem Páscoa não pode haver
Pentecostes”. Logo, “o sangue do Cordeiro é imprescindível â nossa redenção (Hb
10.18)”.

1
MACARTHUR JR, Jonh. A Morte de Jesus, Cultura Cristã, p. 36-53.

3
1. Definição.

Também chamada de Festas das Semanas ou Festa da Colheita (Hb


Shabuot), mais tarde chamada de Pentecostes (Êx 23.16; 34.22; At 2.1). Essa festa
para celebrar as bênçãos de Deus na colheita começava no dia seguinte ao sábado
da Festa da Páscoa (Lv 23. 15,16).

O nome de Pentecostes significa: “A quinquagésima” e como já dito acima,


outro nome dado a essa festa era “A festa das Semanas”. Chamava-se assim
porque caía cinquenta dias, uma semana de semanas, depois da Páscoa.

A Páscoa era em meados de abril; portanto o Pentecostes caía a princípios


de junho. Nessa época as condições para viajar eram as melhores. À festa do
Pentecostes acudia possivelmente tanta ou mais gente que à da Páscoa. Isto
explica a quantidade de países mencionados no capítulo dois de Atos dos
Apóstolos, porque nunca havia em Jerusalém uma multidão mais internacional que
nesse momento.

2. O cerimonial.

A própria festa tinha dois significados principais, por motivos cerimoniais. (1)
Tinha um significado histórico. Recordava a entrega da Lei a Moisés no monte Sinai.
(2) E tinha um significado agrícola. Na Páscoa se oferecia a Deus o primeiro ômer
de cevada; no Pentecostes se ofereciam dois pães em gratidão pelo fim da colheita.
Tinha outra característica única. A Lei estabelecia que nesse dia não se devia fazer
nenhum trabalho servil (Levítico 23.21; Números 28.26). De modo que era feriado
para todos, e as multidões nas ruas eram maiores que nunca.

3. A simbologia.

O derramamento do Espírito Santo na Igreja no Dia de Pentecostes, bem


como as primícias de um movimento espiritual que começou naqueles dias e chegou
até os nossos. Glória a Deus!!!

4
III – O DIA DE PENTECOSTES.

Como bem expressou o comentarista da lição: “a Páscoa de Cristo tornou real


o Pentecostes do Espírito”.

1. Cristo, o Cordeiro Pascoal.

“…Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado”. (1Co 5.7).
Aqui, há uma relação direta entre a Páscoa celebrada pelos judeus no Egito e
a consumação da obra de Cristo celebrada pela igreja cristã. Contudo, qual é essa
relação e o que ela significa para nós hoje? No Egito, Deus ordenou que seu povo
sacrificasse um cordeiro e que marcasse a porta de suas casas com o seu sangue.
Desse modo, Deus os livraria da morte (Êx 12). Agora, através do sangue de Jesus
Cristo derramado na cruz, também somos livress da morte. Deus, ao “passar por
cima”, vê sobre nós o sangue de seu Filho perfeito (Cl 1.20), de modo que nenhuma
condenação há sobre nós (Rm 8.1). Parafraseando John Owen, na morte de Cristo
nossa morte foi morta – de uma vez por todas.

2. O Pentecostes do Espírito Santo.

Na festa de Pentecostes o Movimento de Jesus, depois da ressurreição,


realiza o seu primeiro grande testemunho público em Jerusalém nos anos 30 a 32.
Ali nasce a primeira comunidade cristã, sob a inspiração do Espírito Santo.
Pentecostes é a primeira memorável aparição da comunidade cristã primitiva.
Memorável, não somente porque recebiam a “promessa do Pai” (At 1,4) e o batismo
no Espírito, mas era o momento de confrontar com todo o Israel reunido para a
grande festa de Pentecostes. Aparecer publicamente empunhando pela primeira vez
a bandeira do projeto de Jesus, executado a apenas 50 dias era um desafio enorme.

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3. As primícias da Igreja Cristã.

O Pentecostes cristão corresponde à Festa das Primícias do Antigo


Testamento (Lv. 23.16). Em gratidão pela provisão de Deus, as primícias ofertadas
no Templo pelos peregrinos judeus que afluíam a Jerusalém prefiguravam algo
muito maior. A expectativa era de que Deus providenciasse uma colheita abundante
pelo resto do ano.

Assim também, Rm 8.23 assevera que temos as primícias do Espírito: “[…]


também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso
íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.”

Semelhantemente, 2 Co 5.5 anuncia: “[…] temos da parte de Deus um


edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. […] neste tabernáculo,
gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial; […] os que
estamos neste tabernáculo gememos angustiados […], para que o mortal seja
absorvido pela vida. Ora, foi o próprio Deus quem nos preparou para isto,
outorgando-nos o penhor do Espírito.”

Tanto as primícias como o penhor são partes de um conjunto bem maior: eles
são a promessa de um futuro onde Deus garantirá, por um lado, uma farta,
abundante e completa colheita e, também, a integralização do pagamento (o resto a
pagar: a maior parte a receber).

O resto da colheita está a caminho. Cristo é “as Primícias”. Porque Ele


ressurgiu, os que estão nele também ressurgirão (1 Co 15.20): Mas, de fato, Cristo
ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.

6
CONCLUSÃO

Logo, como bem expressou o nosso comentarista da Lição: “Sem a Páscoa, o


Pentecostes seria impossível. E sem o Pentecostes a Páscoa não seria eficaz. Não
podemos esquecer nossas raízes pentecostais”.

Cantemos ao Senhor com alegria em nossos corações, o Hino de número 350


da nossa Harpa Cristã, pois Cristo, o nosso Cordeiro Pascal, já foi oferecido por nós
na cruz; e o melhor de tudo: também já ressuscitou e vive para todo o sempre.

“Jesus padeceu na cruz por ti;


Jesus padeceu na cruz!
Oh!Grande amor do Salvador
Morrendo na cruz por mim!”

[Professor. Teólogo. Tradutor. Bibliotecário: Jairo Vinicius da Silva Rocha – Presbítero,


Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia de Deus no Pinheiro.]

Maceió, 29 de setembro de 2018.

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