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Texto áureo
“Cumprindo-se o dia de
Pentecostes, estavam todos
reunidos no mesmo lugar [...] E
todos foram cheios do Espírito
Santo e começaram a falar em
outras línguas, conforme o
Espírito Santo lhes concedia que
falassem” (AT 2. 1, 4)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Levítico 24.5-9.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Distintos e caros amigos leitores, eis que a última Lição deste Trimestre
chegou! Deste a primeira lição até o presente momento não paramos de aprender
sobre o que é Adorar, Ser Santo e Servir, segundo os princípios de Deus para nós
com base no livro de Levítico.
A caminhada foi longa, mas prazerosa. Portanto, agora, este livro nos é mais
familiar, pois muitas dúvidas foram dirimidas eficazmente.
Nesta última lição vamos nos conscientizar de que sem a Páscoa, não há
Pentecostes; e sem o Pentecostes, a Páscoa Perde a sua Eficácia.
1
I – CRISTO, NOSSA PÁSCOA.
Neste caso, o cordeiro da Antiga Aliança era apenas sombra daquele que
seria demonstrado ao mundo de maneira contundente e categórica: Ecce agnus Dei
qui tollit peccatum mundi, “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo
1. 29). Este é o mesmo cordeiro de Deus “conhecido, com efeito, antes da fundação
do mundo...” (1 Pe 1.20) e “...morto desde a fundação do mundo” (Ap 13.8). Para os
judeus o cordeiro morto representava doçura, inocência, sacrifício, redenção e a
entrega de uma vida para perdão dos pecados de outra. Isto é o que Cristo
representa para todos os que o aceitam como Senhor e Salvador.
1. Definição.
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2. Cerimônia pascoal.
A Páscoa era a primeira festa do calendário judaico, celebrada todo ano “no
mês primeiro, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde” (Lv 23.5). Era a
ocasião em que cada família em Israel comemorava a libertação da nação
do Egito com o sacrifício de um cordeiro sem mancha. A festa também era a
mais antiga de todos os dias santos dos judeus, sendo que a Páscoa foi
celebrada na véspera da libertação israelita do Egito. A Páscoa era
imediatamente seguida pela Festa dos Pães Asmos (Lv 23.6). Esse
acontecimento durava uma semana, o que estendia o período inteiro de
festas para oito dias. As duas festas eram tão intimamente associadas que
o período de oito dias era às vezes chamado “a Páscoa” e às vezes
chamado “a Festa dos Pães Asmos” (o próprio Novo Testamento às vezes
usa os termos indiferentemente, repetindo o linguajar comum). Porém em
termos técnicos, a “Páscoa” refere-se ao décimo quarto dia de Nisã (o
primeiro mês do calendário judeu) e “Festa dos Pães Asmos” refere-se aos
sete dias restantes do período festivo, que terminava no dia 21 de Nisã.
3. Simbologia.
Para todo Cristão, Cristo é a nossa Páscoa (Jo 1.29; 19.36; I Co 5.7; I Pe 1.
18,19). Páscoa como a base para a Ceia do Senhor (Mt 26. 17-30; Mc 14. 12-25; Lc
22. 1-20); Páscoa como figura do banquete das Bodas do Cordeiro (Mt 26.29; Mc
14.25; Lc 22. 16-18).
Como bem escreveu o comentarista da Lição: “Sem Páscoa não pode haver
Pentecostes”. Logo, “o sangue do Cordeiro é imprescindível â nossa redenção (Hb
10.18)”.
1
MACARTHUR JR, Jonh. A Morte de Jesus, Cultura Cristã, p. 36-53.
3
1. Definição.
2. O cerimonial.
A própria festa tinha dois significados principais, por motivos cerimoniais. (1)
Tinha um significado histórico. Recordava a entrega da Lei a Moisés no monte Sinai.
(2) E tinha um significado agrícola. Na Páscoa se oferecia a Deus o primeiro ômer
de cevada; no Pentecostes se ofereciam dois pães em gratidão pelo fim da colheita.
Tinha outra característica única. A Lei estabelecia que nesse dia não se devia fazer
nenhum trabalho servil (Levítico 23.21; Números 28.26). De modo que era feriado
para todos, e as multidões nas ruas eram maiores que nunca.
3. A simbologia.
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III – O DIA DE PENTECOSTES.
“…Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado”. (1Co 5.7).
Aqui, há uma relação direta entre a Páscoa celebrada pelos judeus no Egito e
a consumação da obra de Cristo celebrada pela igreja cristã. Contudo, qual é essa
relação e o que ela significa para nós hoje? No Egito, Deus ordenou que seu povo
sacrificasse um cordeiro e que marcasse a porta de suas casas com o seu sangue.
Desse modo, Deus os livraria da morte (Êx 12). Agora, através do sangue de Jesus
Cristo derramado na cruz, também somos livress da morte. Deus, ao “passar por
cima”, vê sobre nós o sangue de seu Filho perfeito (Cl 1.20), de modo que nenhuma
condenação há sobre nós (Rm 8.1). Parafraseando John Owen, na morte de Cristo
nossa morte foi morta – de uma vez por todas.
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3. As primícias da Igreja Cristã.
Tanto as primícias como o penhor são partes de um conjunto bem maior: eles
são a promessa de um futuro onde Deus garantirá, por um lado, uma farta,
abundante e completa colheita e, também, a integralização do pagamento (o resto a
pagar: a maior parte a receber).
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CONCLUSÃO