Sunteți pe pagina 1din 25

06/09/2018

Máquinas de Fluxo
Perdas de Energia em Máquinas de Fluxo – Análise das Turbomáquinas Reais

Perdas de energia em Máquinas de Fluxo

A equação fundamental fora determinada para uma máquina em que o fluido de trabalho
era ideal (sem viscosidade), a rugosidade das paredes era desconsiderada, as folgas
supostas inexistentes e o escoamento acontecia de maneira perfeitamente tangencial às
pás do rotor e do sistema diretor (i.e número infinito de pás)

No entanto, essas hipóteses simplificadoras não são encontradas nas máquinas reais, nas
quais as transformações acontecem com degradação de energia, as folgas entre as partes
rotativas e as partes fixas são uma necessidade construtiva, o fluido de trabalho é viscoso,
o escoamento não sai perfeitamente tangencial às pás (i.e. número finito de pás e
espessura das pás, onde ambos levam à alterações na componente da velocidade
meridional, que é associada à vazão que escoa pelo rotor da máquina)

Fonte: Henn, Máquinas de Fluido

1
06/09/2018

1. Efeito do número finito de pás

2. Efeito da espessura das pás

3. Perdas e rendimentos – Hidráulico, volumétrico e mecânico

4. Potências – Eficaz, interna e hidráulica

Efeito do número finito de pás

2
06/09/2018

1. Efeito do número finito de pás

A primeira característica que altera a carga definida na


concepção ideal do rotor é o escorregamento.

Ao se deslocar pelo rotor, a partícula, devido à sua inércia, tende a


manter sua orientação com relação aos eixos fixos, criando um
movimento circulatório em relação ao canal, conhecido como vórtice
relativo (relative circulation).

Modelo para o número infinito de pás.

3
06/09/2018

Modelo para o número finito de pás.

Sobreposição dos triângulos de velocidades para número infinito de pás e número


finitos de pás

4
06/09/2018

5
06/09/2018

Exercício 1: Resolvido em sala Lista 03

Espessura das pás

6
06/09/2018

2. Efeito da espessura das pás

A espessura "s" das pás provoca um estrangulamento do fluxo na entrada do rotor e uma expansão
na saída, alterando a componente dos triângulos de velocidade na entrada e na saída.

Mostrar os equacionamentos no quadro

2. Efeito da espessura das pás – Análise das velocidades

7
06/09/2018

2. Efeito da espessura das pás – Alteração da componente meridional na entrada

2. Efeito da espessura das pás – Alteração da componente meridional na saída

8
06/09/2018

2. Efeito da espessura das pás – Superposição dos Triângulos de velocidade

Lembrando que o sub índice “3” indica a região imediatamente antes do fluido entrar no rotor, o “4” indica a
região imediatamente após o fluido entrar no rotor. O sub índice “5” é a região imediatamente antes do fluido
sair do rotor e o “6” a região imediatamente após o fluido deixar o rotor. E os triângulos de velocidades
considerando a espessura das pás ficam:

Triângulos de velocidade na entrada do rotor Triângulos de velocidade na saída do rotor

Perdas e rendimentos

9
06/09/2018

3. Perdas e rendimentos

Pelo primeiro princípio da Termodinâmica, sabe-se que a energia não pode ser criada nem
destruída, mas apenas transformada.

O que se costuma chamar de perdas (losses) são, na realidade, processos


irreversíveis que ocorrem no funcionamento das máquinas de fluxo, em que formas de
energia mais nobre, como a energia mecânica, degradam-se, transformando-se em
energia de qualidade inferior, como calor e a energia interna

Energia mecânica

Calor e energia interna

3.1. Tipos de perdas - Classificação

Nas turbomáquinas, as perdas classificam-se em internas e externas. Como perdas internas


englobam-se:

• as perdas hidráulicas;
• as perdas por fugas ou volumétricas;
• as perdas por atrito no disco e;
• no caso das máquinas de admissão parcial, as perdas por ventilação*

As perdas externas são, essencialmente, as perdas mecânicas

*Essas perdas não serão abordadas no nosso curso

10
06/09/2018

3.2. As perdas hidráulicas

As perdas hidráulicas (hydraulic losses) são as mais importantes nas máquinas de fluxo e
originam-se:

• do atrito do fluido com as paredes dos canais do rotor e sistema diretor;

• da dissipação de energia por mudança brusca de seção e direção dos canais que
conduzem o fluido através da máquina;

• e também pelo choque do fluido contra o bordo de ataque das pás, que tem lugar
quando a máquina funciona fora do ponto de projeto.

Com relação ao choque, este é produzido na entrada da


pás móveis do rotor :

• quando a tangente à pá na entrada não coincide com a


direção da velocidade relativa;

• na entrada das pás do sistema diretor, quando a


tangente à pá na entrada não coincide com a
direção da velocidade absoluta da corrente fluida.

O choque prova turbilhões provocados pela separação


da camada limite (descolamento) do fluido em
escoamento.

Turbilhões provocados por descolamentos da corrente fluida

11
06/09/2018

3.3. As perdas hidráulicas - Balanço energético

Perdas hidráulicas: perda de energia específica intercambiada entre as pás do rotor e o fluido de
trabalho, sendo que para máquinas geradoras:

á M. F. G
á = + Perdas de natureza
hidráulica

á : Energia específica (J/kg) que teoricamente as pás entregariam ao fluido de trabalho

: Energia específica (J/kg) disponível pelo fluido de trabalho na saída da máquina

: Energia específica (J/kg) referente as perdas hidráulicas

3. As perdas hidráulicas - Balanço energético

Para máquinas de fluxo motora

M. F. G á
á = − Perda de natureza
hidráulica

á : Energia específica (J/kg) que realmente as pás recebem do fluido de trabalho

: Energia específica (J/kg) disponível pelo fluido de trabalho na entrada da máquina

: Energia específica (J/kg) referente as perdas hidráulicas

12
06/09/2018

3.4. As perdas por fuga

• As perdas por fuga (leakage losses) ou


perdas volumétricas ocorrem através das
inevitáveis folgas existente entre a parte
rotativa e a parte fixa da máquina,
separando recintos com pressões
diferentes

3.4.1 As perdas por fuga – parcela de vazão


que passa fora da máquina

É possível identificar dois pontos de fuga de fluido. Uma parcela ( ) se dá pelo labirinto “ ” para
fora da máquina (eixo/carcaça), e em geral é muito pequena dependendo do labirinto utilizado
entre o eixo e a caixa da máquina (engaxetamento ou selo mecânico), podendo ser muitas vezes
desprezada.

13
06/09/2018

3.4.1 As perdas por fuga – parcela de vazão


contabilizada para o rotor da máquina

sucção sucção

A outra perda ( ) se dá pelo labirinto ( ) entre o rotor e a carcaça. Esta fuga ocorre no sentido da
região de alta pressão para a de baixa pressão, após passar o rotor, retornando para o tubo de sucção,
sendo novamente bombeado (no caso de MFG), exigindo maior potência de acionamento da bomba.

3.4.1 As perdas por fuga – balanço de massa

̇ = ̇ − ̇ ̇ = ̇ + ̇

̇ = ̇− ̇ ̇ = ̇+ ̇

sucção sucção

̇ : á
̇: á çõ ã
̇ : á é

14
06/09/2018

3.5. Perda por atrito no disco

• O rotor é como um disco que gira dentro de


uma carcaça.

• Idealmente o disco deveria girar no vazio,


mas na realidade, a carcaça encontra-se
preenchida pelo fluido de trabalho e as
faces externas desse disco arrastam as
partículas fluidas que se encontram
aderidas a ele

• Este movimento consome determinada


potência (não útil), que é chamada de
perda por atrito na lateral do disco (disk
friction losses)

3.5.1 Perda por atrito no disco - potência consumida

A potência consumida por atrito de disco pode ser expressa por:

: ê ;

: ú ;

: í ;

: â ;

: â [ ]

https://link.springer.com/content/pdf/10.1007%2Fs10010-003-0111-x.pdf

15
06/09/2018

3.6. Perdas mecânicas

• São as perdas externas e representam principalmente as perdas por atrito em mancais,


gaxetas e atrito do ar nos acoplamentos e volantes de inércia.

• As perdas nos mancais são função do peso da parte rotativa que ele suporta, da
velocidade tangencial do eixo e do coeficiente de atrito entre as superfícies de contato.

• No caso das gaxetas deve-se considerar a velocidade tangencial do eixo, o coeficiente de


atrito, da superfície de atrito e do grau de aperto da sobreposta da gaxeta, quanto maior
este aperto maiores as perdas mecânicas.

3.7. Rendimentos em máquinas de fluxo

De acordo com os vários tipos de perdas, pode-se definir os rendimentos das máquinas de fluxo, os
quais são:

• Rendimento hidráulico que leva em consideração as perdas hidráulicas

: rendimento hidráulico (hydraulic efficiency)

á
= rendimento hidráulico de uma máquina motora

= rendimento hidráulico de uma máquina geradora


á

16
06/09/2018

3.7. Rendimentos em máquinas de fluxo

• Rendimento hidráulico que considera as perdas por fugas

: rendimento volumétrico (volumetric efficiency)

̇ − ̇ −
= = rendimento volumétrico de uma máquina motora
̇

̇
= = rendimento volumétrico de uma máquina geradora
̇ + ̇ +

3.7. Rendimentos em máquinas de fluxo

• Rendimento de atrito de disco que engloba as perdas por atrito de disco e ventilação

: rendimento de atrito de disco (disk friction efficiency)

− × ̇ − ̇ −
= rendimento de atrito de disco de uma máquina motora
− × ̇ − ̇

+ × ̇ + ̇
= rendimento hidráulico de uma máquina geradora
+ × ̇ + ̇ +

17
06/09/2018

3.8.1. Eficiência interna para MFM

• A razão entre a potência interna e a potência disponível (do fluido) define o rendimento
interno (internal efficiency) para uma MFM, assim:

̇
=
̇

• Sendo que:

3.8.2. Eficiência interna para MFG

• Da mesma maneira, para máquina de fluxo geradora, a potência disponível (para o fluido) é
dada por:

̇
=
̇

18
06/09/2018

3.9. Rendimento mecânico

Para uma MFM, tem-se:

̇ perdas mecânicas ̇
(selos ou gaxetas
=
̇

3.9. Rendimento mecânico

Para uma MFG, tem-se:

̇ perdas mecânicas ̇
(selos ou gaxetas
=
̇
̇

19
06/09/2018

3.10. Rendimento global

̇
Para uma MFM: = ̇
=

̇
Para uma MFG: = ̇
=

Exercício 02 – resolvido em sala Lista 03

20
06/09/2018

Exercício 03 Lista 03

Lista 03

Exercício 04 - Resolvido

21
06/09/2018

Lista 03
Exercício 05 – Resolvido em sala

Os ângulos das pás na entrada e saída de um rotor de um bomba centrífuga são °e °,


sendo os correspondentes diâmetros iguais a 3 cm e 6 cm, respectivamente. A largura da pá
na saída é igual a 0,75 cm. A velocidade de operação é 1500 rpm. Considerando que a
entrada é radial (i.e, sem componente tangencial) e que componente de fluxo da
velocidade do fluido permanece constante, determine:

a) Os triângulo de velocidade
b) A vazão
c) A potência teórica entregue pelas pás ao fluido de trabalho
d) A altura manométrica teórica entregue pelas pás ao fluido de trabalho

Exercício 06 : Resolvido em sala Lista 03

22
06/09/2018

Exercício 07 Lista 03

Exercício 08 Lista 03

• Incluir a sobreposição dos triângulos para número as duas situações

23
06/09/2018

Exercício 09

Exercício 10

24
06/09/2018

Exercício 11

25

S-ar putea să vă placă și