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Estado de São Paulo


Gabinete do Prefeito

LEI COMPLEMENTA~N.o 204 - DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009


"Dispõe sobre os profissionais da educação básica e sobre a reorganização do
Estatuto, Plano de Carreira, Vencimentos e Salários do Magistério Público do
Município de Araçatuba e dá outras providências"

o PREFEITO MUNICIPAL DE ARAÇA TUBA,


FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Araçatuba aprovou e eu sanciono e
promulgo a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Seção I
Do Objeto

Art. 1.0 Esta Lei Complementar reorganiza o quadro vinculado ao


Estatuto, Plano de Carreira, Vencimentos e Salários do Magistério do Município de
Araçatuba, estendendo e adequando-o aos profissionais da educação básica do Município de
Araçatuba, na forma regular e de suplência, nos termos do parágrafo único do art. 206 da
Constituição Federal, incluído pela Emenda Constitucional n.o 53, de 19 de dezembro de
2006, do art. 67 da Lei Federal n.o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, do art. 40 da Lei
Federal n.o 11.494, de 20 de junho de 2007, e do art. 2.° da Lei Federal n.o J 1.738 , de 16 de
julho de 2008, passando a denominar-se Estatuto, Plano de Carreira, Vencimentos e Salários
dos Profiss ionais da Educação Básica do Município de Araçatuba.

Parágrafo único. Atendendo ao disposto no parágrafo único do


art. 206 da Constituição Federal, incluído pela Emenda Constitucional n.o 53, de 19 de
dezembro de 2006, os trabalhadores considerados como profissionais da educação básica no
âmbito do Município de Araçatuba são aqueles, lotados ou não, em um dos cargos expostos
no anexo VIII , integrante desta Lei Complementar.

Seção II

Dos Objetivos

Art. 2.° Constitui objetivo do Estatuto, Plano de Carreira,


Vencimentos e Salários dos Profissionais da Educação Básica do Município de Araçatuba:

I - aprimorar a qualidade do ensino público municipal;

II - regulamentar a relação funcional deste quadro no âmbito da

administração pública municipal;

III - estabelecer normas que defmem e regulamentam as condições

e o processo de movimentação da carreira, pelo método da progressão funcional e a

correspondente evolução da remuneração;

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IV - promover a valorização dos profissionais da educação básica


de acordo com as necessidades e as diretrizes da Secretaria Municipal da Educação.

Seção UI
Dos Conceitos Básicos

Art. 3.· Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

I - Estatuto: conjunto de normas que regulam a relação funcional


dos servidores da administração pública;

II - Plano de carreira: conjunto de normas que definem e regulam


as condições e o processo de movimentação dos integrantes em uma determinada carreira;

JlI - Profissionais da educação básica: servidores abrangidos por


esta Lei Complementar;

IV - Profissionais do magistério: professores que exercem funções


docentes e especialistas em educação que oferecem suporte pedagógico à docência nas
atribuições de ministrar, planejar, inspecionar, supervisionar, orientar e administrar a
educação básica;

V Cargo: conjunto de atribuições e responsabilidades

representadas por um lugar, instituído no quadro do funcionalismo , criado por lei com

denominação própria e atribuições específicas;

VI - Carreira: conjunto de cargos de provimento efetivo por

concurso público de provas e títulos;

VII - Classe: conjunto de cargos e funções-atividade da mesma

natureza e igual denominação;

VIII - Docentes: professores no exercício do magistério na

educação;

IX - Classe de apoio educacional: cargos relacionados no item III

do anexo VIl! integrante desta Lei Complementar;

X - Quadro: conjunto de cargos e funções-atividade de

profissionais da educação básica privativos da Secretaria Municipal de Educação;

XI - Quadro do magistério: cargos relacionados nos itens I e Il do

anexo VlII integrante desta Lei Complementar;

XII - Função-atividade: conjunto de atribuições e responsabilidades

conferidas ao docente contratado por período determinado ou não;

XIII Substituição eventual: Conjunto de atribuições e

responsabilidades conferidas ao docente contrata~vés de processo seletivo,

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eventualmente ou por período determinado, em faltas de docentes ou licenças nunca


superiores a 29 (vinte e nove) dias;

XIV - Unidade escolar: escola municipal de educação básica;

xv Remuneração: retribuição pecuniária composta de


vencimentos e demais vantagens pecuniárias;

XVI - Vencimento: retribuição pecuniária básica, fixada em lei,


paga mensalmente ao servidor público pelo exercício das atribuições inerentes ao cargo;

XVII - Faixa: lugar ocupado pelo servidor na progressão vertical,


considerando titulação ou habilitação ou capacitação e assiduidade;

XVIII Enquadramento: poslclOnamento automático de


remuneração, por faixa na linha vertical, e nível, na coluna horizontal;

XIX - Grau de referência: progressão horizontal, considerando um


intersticio estabelecido;

xx - Turno: Cada uma das divisões do horário diário de trabalho:


manhã, matutino , tarde , vespertino, noi te.

CAPÍTULO II
DO QUADRO

Seção I

Da Composição

Art. 4.° O quadro do s profissionais da educação básica é composto


de cargos de carreira e profissionais em função-atividade.

Art. 5.° As classes estão constitui das nos tem10S do anexo VIII,
integrante desta Lei Complementar.

Art. 6.° Além das classes previstas no artigo anterior, haverá as


funções de coordenador pedagógico e de orientador pedagógico, sendo os mesmos, docentes
efetivos nas unidades escolares do sistema municipal de ensino que atuarão na seguinte
conformidade:

I - o coordenador pedagógico nas unidades escolares e;

II - o orientador pedagógico como suporte na educação básica do


município junto à Secretaria da Educação.
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Seção II
Do Campo de Atuação

Art. 7.° Os integrantes da classe de docentes exercerão suas


atividades na seguinte conformidade:

I - Professor de educação básica I - PEB I:

a) na educação infantil;

b) nas séries iniciais do ensino fundamental, regular e supletivo;

11 - Professor de educação básica 11 - PEB 11:

a) na educação especial;

b) nas séries finais do ensino fundamental, regular e supletivo;

1II - Tradutor e intérprete de LIBRAS na educação básica.

§ 1.° O professor de educação básica II - PEB II de arte e educação


fisica atuará também nas séries iniciais do ensino fundamental com aulas específicas de sua
área e poderá atuar na educação infantil.

§ 2.° O professor de educação básica 11 - PEB 11 de educação


especial atuará na educação básica, que compreende da educação infantil às séries [mais do
ensino fundamental junto ao público alvo da educação especial.

§ 3.° Os integrantes das classes de especialistas em educação e de


apoio educacional exercerão suas atividades na educação básica, em unidades subordinadas e
vinculadas à Secretaria Municipal de Educação.

CAPÍTULO III

DO PROVIMENTO

Seção I

Dos Requisitos

Art. 8.· Os requisitos mínimos para provimento dos cargos das


classes dos profissionais da educação básica estão estabelecidos no anexo lI, integrante desta
Lei Complementar.

Seção 11

Da Forma de Provimento

Art. 9.° A forma de provimento dos profissionais da educação


básica será feita mediante ato do Executivo Municipal da seguinte forma:
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I - nomeação em caráter efetivo para os aprovados em concurso


público de carreira;

II - nomeação por designação para as funções de coordenador


pedagógico e orientador pedagógico;

III - nomeação para provimento temporário da função-atividade


para docentes aprovados em seleção pública de provas e projetos.

Art. 10. O provimento nas unidades escolares obedecerá aos


seguintes critérios:

I - para o cargo de secretário de escola e de oficial administrativo


escolar nas escolas municipais de educação básica, considerando como data base o dia
primeiro de novembro do ano vigente para provimento no dia primeiro de fevereiro do ano
subsequente:

a) em unidades escolares com número de alunos entre 250


(duzentos e cinquenta) e 549 (quinhentos e quarenta nove) alunos haverá o provimento de um
cargo de secretário de escola;

b) em unidades escolares com número de alunos entre 550


(quinhentos e cinquenta) e 799 (setecentos e noventa e nove) alunos haverá também o
provimento de um cargo de oficial administrativo escolar;

c) em unidades escolares com número de alunos entre 800


(oitocentos) e 1.000 (um mil) alunos haverá outro provimento de oficial administrativo
escolar;

d) em unidades escolares com número de alunos superior a 1.000


(um mil) alunos haverá outro provimento de oficial administrativo escolar;

11 - para a função de coordenador pedagógico nas escolas


municipais de educação básica, salientando que cada aluno matriculado em período integral e
alunos atendidos pela educação especial, desde o berçário, deverá ser considerado na
proporção de 1 para 2:

a) com mais de 200 (duzentos) alunos haverá provimento de 1 (um)


cargo;

b) acima de 500 (quinhentos) alunos haverá outro provimento;

III - para o cargo de agente de desenvolvimento infantil - ADI:

a) em todas as unidades escolares de educação básica que atendem


ao ensino fundamental com até 250 alunos haverá o provimento de 1 (um) cargo;

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b) em todas as unidades escolares de educação básica que atendem


ao ensino fundamental e que tenham entre 251 (duzentos e cinquenta e um) e 450
(quatrocentos e cinquenta) alunos haverá outro provimento;

c) em todas as unidades escolares de educação básica que atendem


ao ensino fundamental e que tenham mais de 451 (quatrocentos e cinquenta e um) alunos
haverá outro provimento;

d) a partir de 451 (quatrocentos e cinquenta e um) alunos haverá


outro provimento a cada 300 (trezentos) novos alunos matriculados;

e) em todas as unidades escolares de educação básica que atendem


ao berçário haverá o provimento de um cargo de agente de desenvolvimento infantil - ADI
para até 8 (oito) crianças matriculadas em período integral no berçário, para trabalhar
especificamente no berçário;

f) em todas as unidades escolares de educação básica que atendem


a educação infantil haverá o provimento de um cargo de agente de desenvolvimento infantil ­
ADI para desenvolver suas atribuições com foco na recreação com as crianças de período
integral a cada 35 (trinta e cinco) alunos matriculados em período integral, desconsiderando
os alunos matriculados no berçário;

g) em todas as unidades escolares de educação básica que atendem

a educação infantil apenas em período parcial haverá o provimento de I (um) cargo;

h) quando houver na unidade escolar a matrícula de aluno com

deficiência acentuada (física, intelectual ou múltipla), a unidade escolar encaminhará à

Secretaria da Educação solicitação de avaliação do aluno e, conforme laudo do Serviço de

Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação, haverá o envio de um agente de

desenvolvimento infantil - ADI para que este auxilie o educando que necessita de auxílio

tanto para participar das atividades pedagógicas da unidade escolar como para a realização de

suas Atividades de Vida Autônoma e Social, após orientação formativa do Serviço de

Educação Especial ou áreas afins;

IV - para o cargo de Supervisor de Ensino haverá o provimento de

um cargo para cada 8 (oito) escolas, considerando as Escolas Municipais de Educação Básica

(EMEB) e as privadas de educação infantil que não possuam a modalidade de ensino

fundamental devidamente habilitadas pela Secretaria da Educação;

V - para os cargos de Psicólogo Educacional, Terapeuta

Ocupacional Educacional e Fonoaudiólogo Educacional, considerando como data base o dia

primeiro de novembro do ano vigente para provimento no dia primeiro de fevereiro do ano

subsequente, haverá o provimento de um cargo de cada especialidade a cada 5.000 (cinco mil)

alunos;

VI - haverá um Técnico de Enfermagem para deficiências


acentuadas e doenças crônicas, lotado na Secretaria Municipal da Educação, para cada
unidade escolar em que houver casos de alunos com deficiências acentuadas e doenças
crônicas, considerando como data base o dia primeiro de novembro do ano vigente paraAli
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provimento no dia primeiro de fevereiro do ano subsequente ou quando houver matricula de


aluno nessas condições;

VII - haverá um Tradutor e Intérprete de LIBRAS, lotado na


Secretaria Municipal da Educação, para cada classe, nas unidades escolares, em que houver
casos de alunos que se utilize de LIBRAS para comunicação, considerando como data base o
dia primeiro de novembro do ano vigente para provimento no dia primeiro de fevereiro do ano
subsequente ou quando houver matrícula de aluno nessas condições.

§ 1.0 A quantidade de alunos a que se refere este artigo deverá ser


comprovada através de relatório do PRODESP e de documentação específica determinada
pela Secretaria da Educação.

§ 2.· Em todas as unidades escolares que atendem ao ensino


fundamental haverá um secretário de escola.

Seção III

Dos Concursos Públicos

Art. 11. A contratação dos cargos de carreira abrangidos por esta


Lei Complementar far-se-á através de concurso público de provas e títulos.

Parágrafo único. Para garantia de vagas em concurso público para


pessoas com deficiência definidas pelo art. 37 do Decreto n.· 3.298/99, além do laudo médico
informando a espécie e o grau de deficiência, com expressa referência ao código internacional
de doença (CID) deverá apresentar também exames clínicos laboratoriais, magnéticos ou por
outros meios objetivos que comprovem a deficiência.

Art. 12. O prazo de validade do concurso público será de até 2


(dois) anos, a contar da data da sua homologação, prorrogável uma vez por igual período, de
acordo com o interesse da administração.

Art. 13. Os concursos de que trata o art. II desta Lei


Complementar serão realizados seguindo os critérios específicos elaborados pela Secretaria
Municipal de Educação, Secretaria de Governo e Gestão Estratégica e sob a Coordenação do
Departamento de Pessoal, por Comissão Especial nomeada pelo Prefeito e por intermédio de
entidade legalmente constituída e de comprovada atuação na área, quando o número de cargos
vagos atingirem 5% (cinco por cento) do total de cargos da mesma natureza.

Ar!. 14. Os concursos públicos reger-se-ão por editais que


estabelecerão, no mínimo:

I - a modalidade do concurso;

II - as condições para o provimento do cargo;

III - os critérios de aprovação e classificação;

IV - o prazo de validade do concurso;


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v - bibliografia atualizada e;
VI - número de cargos a serem oferecidos para provimento.

Art. 15. Quando houver empate no conjunto da soma da


classificação em concurso público de provas e títulos para cargos de carreira aplicar-se-á,
respectivamente, os seguintes critérios na classificação final:

I - candidato com maior titulação na área de atuação , desde que o


título não tenha sido utilizado no processo do concurso;

11 - candidato com maior tempo de cargo efetivo com lotação na


Secretaria Municipal de Educação de Araçatuba;

III - candidato com maior idade;

IV - candidato com maior número de filhos menores de 18 anos.

Seção IV

Do Estágio Probatório

Ar!. 16. Quando houver mudança de cargo com atribuições


diferentes, o funcionário aprovado em concurso público deverá ser submetido a novo processo
de estágio probatório sem prejuízo de progressão via acadêmica e por capacitação.

CAPÍTULO IV

DAS FUNÇÕES-ATIVIDADE DOCENTES

Seção I
Do Preenchimento das Funções-Atividade

Art. 17. O preenchimento de funções-atividade para substituições


ou classes livres será efetuado mediante contratação em caráter temporário, nos termos desta
Lei Complementar.

Seção 11

Dos Requisitos

Art. 18. Os requisitos para preenchimento das funções-atividade e


das substituições eventuais de caráter temporário estão estabelecidos no anexo lI, integrante
desta Lei Complementar.

Seção lU

Das Designações

Art. 19. A desi gnação para a função de coordenador pedagógico


para as unidades escolares será precedida de processo seletivo de provas e projetos a ser dff\
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realizado a cada dois anos, no mês de dezembro, prorrogável por igual período, entre os
docentes de carreira do Município de Araçatuba.

§ 1.0 Constituem-se componentes do processo seletivo de


designação do docente para a função de coordenador pedagógico:

I - credenciamento obtido pela aprovação no processo seletivo


organizado pela Secretaria da Educação, constituído de prova escrita;

11 - inscrição do credenciado na unidade escolar;

III - realização de entrevista individual pelo diretor da unidade


escolar;

IV - apresentação de projeto que vise à melhoria do processo de


ensino e aprendizagem da unidade escolar;

V - apreciação dos projetos inscritos na unidade escolar e


aprovação de um dos projetos pelo conselho de escola;

VI - referendo do diretor da unidade escolar e designação do

Secretário da Educação.

§ 2. 0 A prova escrita de que trata o inciso I do § 1.° deste artigo,

será organizada e acompanhada pela Comissão de Seleção de Coordenador Pedagógico,

composta na seguinte conformidade em cada processo seletivo:

I - I (um) Chefe de Divisão do Departamento Pedagógico,

escolhido pelo Secretário da Educação;

11 - 2 (dois) Supervisores de Ensino eleitos entre seus pares;

III - 2 (dois) Diretores de Escola que atendem ao Ensino

Fundamental, eleitos entre seus pares;

IV - 2 (dois) Diretores de Escola que atendem à Educação Infantil,

eleitos entre seus pares.

§ 3. 0 A Secretaria Municipal da Educação expedirá normas

complementares para regulamentar o processo seletivo de provas e projetos dos

coordenadores pedagógicos.

0
§ 4. A designação de novas funções de coordenador pedagógico

ocorrerá no primeiro dia útil do mês de fevereiro do ano em curso ou a qualquer tempo,

quando houver vacância da função.

§ 5. 0 Será considerado, para efeito de instituição da função de


coordenador pedagógico, o número de alunos matriculados e frequentes no dia primeiro ditO.

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mês de novembro do ano em curso, comprovados através de relatório do PRODESP, para


exercício no dia primeiro de fevereiro do ano subsequente.

§ 6. 0 O coordenador pedagógico em exercício poderá ser


reconduzido à função, anualmente, até três vezes, pelo Conselho de Escola, no mês de
novembro, sem necessidade de passar por novo processo seletivo e apresentação de projeto.

§ 7. O coordenador pedagógico reconduzido à função, findo o


0

prazo máximo de quatro anos, deverá ser submetido e aprovado em novo processo seletivo no
mês de dezembro do ano subsequente.

§ 8." A qualquer tempo, conforme desempenho, o coordenador


pedagógico poderá ser destituído da função, após deliberação do Conselho de Escola, desde
que garantido seu direito a ampla defesa e contraditório.

§ 9." O primeiro processo seletivo de que trata o "caput" deste


artigo deverá, excepcionalmente, quando da aprovação desta Lei, ser realizado integralmente
antes do inicio das aulas do ano de 2010, sendo que os demais respeitarão os ditames
previstos no "caput" deste artigo.

Art. 20. A designação para a função de orientador pedagógico será


precedida de processo seletivo de provas e projetos entre os docentes de carreira do Município
de Araçatuba a ser realizado a cada dois anos, prorrogável por mais dois anos.

§ I." Constituem-se componentes do processo seletivo de

designação do docente para a função de orientador pedagógico:

I - credenciamento obtido pela aprovação no processo seletivo

organizado pela Secretaria da Educação, constituído de uma prova escrita;

11 - inscrição do credenciado na Secretaria da Educação;

III - apresentação de projeto que vise à melhoria do processo de

ensino e aprendizagem do Sistema Municipal de Educação;

IV - realização de dinâmica de grupo;

V - realização de entrevista individual;

VI - apreciação dos Projetos inscritos;

VII - referendo do Secretário de Educação.

§ 2." Todo o processo será realizado e acompanhado pela Comissão

de Seleção de Orientadores Pedagógicos, que será composta na seguinte conformidade em

cada processo seletivo:

I - Chefes de Divisão do Departamento Pedagógico;

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II - Chefes de Serviço do Departamento Pedagógico;

III - 2 (dois) Supervisores de Ensino eleitos entre seus pares;

IV - 2 (dois) Diretores de Escola que atendem ao Ensino

Fundamental, eleitos entre seus pares;

V - 2 (dois) Diretores de Escola que atendem à Educação Infantil,


eleitos entre seus pares.

§ 3.° Os docentes na função de orientador pedagógico de que trata


o "caput" deste artigo atuarão na seguinte conformidade:

I - 3 (três) postos de trabalho para o Núcleo de Creche (O a 3 anos)


e Núcleo de Educação Infantil (4 e 5 anos);

li - 3 (três) postos de trabalho para o Núcleo de Ensino


Fundamental de 8/9 anos;

III - 4 (quatro) postos de trabalho para o Núcleo de Educação


Especial na perspectiva da inclusão;

IV - 2 (dois) postos de trabalho para o Núcleo de Educação para o


Trabalho;

V - 2 (dois) postos de trabalho para o Núcleo de Planejamento,


Assistência Técnica e Avaliação.

§ 4.° As vagas determinadas no § 3.° poderão ser ampliadas ou


reduzidas em proporção à ampliação ou redução do Sistema Municipal de Educação na
modalidade específica, comprovadas através das matrículas efetivadas no PRODESP.

§ 5.° O orientador pedagógico em exercício poderá ser reconduzido


à função, anualmente, até três vezes, pela Comissão de Seleção de Orientadores Pedagógicos,
no mês de novembro, sem necessidade de passar por novo processo seletivo e apresentação de
projeto.

§ 6.° O orientador pedagógico reconduzido à função, findo o prazo


máximo de quatro anos, deverá ser submetido e aprovado em novo processo seletivo no mês
de dezembro do ano subsequente.

§ 7.° A qualquer tempo, conforme desempenho , o orientador


pedagógico poderá ser destituído da função, após deliberação da Comissão de Seleção de
Orientadores Pedagógicos, desde que garantido seu direito a ampla defesa e contraditório.

§ 8.° A Secretaria da Educação expedirá nomlas complementares


para regulamentar o processo seletivo de provas e projetos dos orientadores pedagógicos.
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Art. 21. O processo de escolha das funções de coordenador


pedagógico ou orientador pedagógico deverá classificar dois suplentes para cada função ou
Núcleo Pedagógico.

Art. 22. A designação e a dispensa das funções de coordenador


pedagógico e de orientador pedagógico são de competência do Prefeito Municipal.

Art. 23. Para ser designado coordenador pedagógico ou orientador


pedagógico o interessado deverá atender aos seguintes requisitos:

I - ser docente efetivo do Sistema Municipal de Educação de


Araçatuba em efetivo exercício;

li - ter licenciatura plena e pós-graduação na área da educação de,


no mínimo, 360 horas;

III - ter, no mínimo, 5 (cinco) anos de experiência como docente no


efetivo exercício do Sistema Municipal de Educação de Araçatuba;

IV - ter sido aprovado em todo o processo seletivo descrito nos


arts. 19 e 20 desta Lei Complementar, respectivamente.

Parágrafo único. Para o orientador pedagógico da Educação


Especial, além dos requisitos de que trata este artigo, deverá ser concursado efetivo do
município como Professor de Ensino Básico II - PEB II de educação especial e ter
conhecimento do atendimento educacional especializado (AEE), comprovados, no mínimo,
pela realização de curso de especialização no AEE.

CAPÍTULO V
DAS CONTRATAÇÕES E DAS SUBSTITUIÇÕES

Art. 24. Observados os requisitos legais, haverá substituição


durante o impedimento legal e temporário dos docentes e especialistas em educação do
quadro do magistério e das classes de apoio educacional.

Parágrafo único. O substituto de cargos de especialista em


educação c das funções de coordenador pedagógico c orientador pedagógico pcrccbcrá a
quantia correspondente à diferença existente entre a sua remuneração e o vencimento do cargo
a que ele substituir enquanto permanecer nessa situação.

Art. 25. Os cargos da classe de especialista em educação e as


funções de coordenador pedagógico e orientador pedagógico comportarão substituição sempre
que o seu ocupante se afastar, a qualquer título, por período superior a 30 (trinta) dias.

Parágrafo único. Para substituição das funções de coordenador


pedagógico e orientador pedagógico será designado o suplente por ordem de classificação
conforme art. 22 desta Lei Complementar.
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Art. 26. Nas designações para substituição do cargo de diretor de


escola, para períodos entre 31 (trinta e um) e 180 (cento e oitenta) dias, deverá ser,
obrigatoriamente, adotado os seguintes critérios:

I - o cargo de diretor de escola deverá ser substituído pelo ocupante


da função de coordenador pedagógico da mesma unidade escolar;

II - somente nas escolas em que não houver a função de


coordenador pedagógico é permitida a designação de professor efetivo da unidade escolar
para substituição do cargo de diretor de escola, sendo feita a indicação pelo próprio diretor da
unidade escolar com a anuência do Conselho de Escola;

III - na vacância da função de coordenador pedagógico dada pela


substituição do cargo de diretor de escola, outro professor efetivo deverá, obrigatoriamente,
ser designado para a vaga aberta da função de coordenador pedagógico, sendo este o suplente
por ordem de classificação, conforme art. 21 desta Lei Complementar.

Art. 27. Havendo vagas para substituição de docentes com


afastamento previsto superior a 30 (trinta) dias ou classes livres, havendo concurso público
aberto e dentro do prazo de validade, deverá ser obedecida a sequência da classificação para
realizar as admissões temporárias.

Art. 28. Havendo vagas para substituição de funcionários da classe


de apoio educacional com afastamento previsto superior a 30 (trinta) dias, haverá contratação
para substituição, e havendo concurso público aberto e dentro do prazo de validade, deverá
ser obedecida a sequência da classificação, para realizar as admissões temporárias.

Art. 29. A contratação de docentes admitidos para substituições


eventuais dc 1 (um) a 30 (trinta) dias ou contratação para as classes de Educação de Jovens e
Adultos e/ou profissionais das escolas de assentamento, será feita no início do ano letivo,
através de processo seletivo, com duração de I (um) ano, prorrogável por igual período,
elaborado pela Secretaria da Educação ou entidade legalmente constituída, a ser realizado no
mês de dezem bro do ano anterior.

I - O docente admitido para substituições eventuais previstas no


" caput" deste artigo, somente poderá ser acionado para substituições de até 1O (dez) dias úteis
quando esgotadas as possibilidade dos docentes da própria unidade escolar.

II - Para escolas de assentamento, o processo seletivo contará


também com seleção de projetos, priorizando moradores do local do assentamento.

III - Para a Educação de Jovens e Adultos, a prova será de caráter


eliminatório, devendo após, ocorrer a entrega de títulos e apresentação de projetos.

§ 1.. É condição para a contratação dos docentes e demais


profissionais serem legalmente habilitados, conforme previsto no anexo II desta Lei

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Complementar.

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§ 2.· A Secretaria Municipal da Educação expedirá normas


complementares visando ao disposto neste artigo.

CAPÍTULO VI

DA REMOÇÃO

Art. 30. A remoção dos integrantes do quadro dos profissionais da


educação básica processar-se-á por pennuta ou por concurso de tempo de serviço e títulos.

§ l.. Os integrantes do quadro dos profissionais da educação


básica, titulares de cargo, poderão participar de remoção a partir da data de ingresso no
quadro de carreira.

§ 2.· Ocorrendo empate no concurso de remoção, serão obedecidos


os seguintes critérios para o desempate:

I - maior idade;

11 - maior número de filhos menores de 18 (dezoito) anos.

§ 3.· A remoção por permuta poderá ocorrer quando dois


integrantes do quadro de carreira, no exercício de idênticos cargos, requererem mudança das
lotações, observado sempre o início do ano letivo para o exercício na nova unidade escolar.

§ 4.· A Secretaria Municipal da Educação disciplinará o processo


de remoção por permuta e por títulos e tempo de serviço em resolução própria, devendo em
seu texto constar que o processo de permuta se encerrará no mínimo 15 (quinze) dias antes do
processo de remoção por títulos e tempo de serviço.

§ 5.· É vedada a remoção por permuta aos profissionais da


educação básica que se enquadre em qualquer das seguintes situações:

I - já tenham alcançado tempo de servIço necessário à


aposentadoria;

11 - faltar até 3 (três) anos para completar o tempo necessário para


aposentadoria;

III - estejam afastados do cargo em função estranha à Educação;

IV - estejam em processo de estágio probatório;

V - já tenha permutado em período menor que 3 (três) anos.

§ 6.· O concurso de remoção sempre deverá preceder o ingresso


para provimento de cargos de carreira, somente podendo ser oferecidas em concurso de
ingresso as vagas remanescentes do concurso de remoção.
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fPrefeitura ~unicipaláe )lraçatuóa


Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

§ 7.· A lotação e o ,início do exercI CIO do servidor removido


deverão ocorrer no inicio do período ou ano letivo, salvo quando o servidor estiver em gozo
de férias, licença ou desempenho de cargo em comissão, hipóteses em que deverá se
apresentar no primeiro dia útil após o término do impedimento.

§ 8.· A Secretaria Municipal da Educação expedirá normas


complementares visando ao disposto neste artigo.

CAPÍTULO VII

DA VACÂNCIA DE CARGOS

Art. 31. A vacância de cargos do quadro dos profissionais da


educação básica ocorrerá por morte, aposentadoria, remoção, exoneração ou demissão.

Art. 32. A dispensa da função-atividade dar-se-á:

I - pelo provimento do cargo efetivo sem que haja possibilidade de


aproveitamento do servidor em outro posto;

II - pela reassunção do titular do cargo;

III - quando o motivo que fundamentou sua contratação deixar de


existir;

IV - por falta de cumprimento dos deveres.

CAPÍTULO VIII

DA JORNADA DE TRABALHO

Seção I

Da Jornada de Trabalho Docente

Art. 33. Entende-se por jornada de trabalho docente o conjunto de


horas em atividades com alunos, horas de trabalho pedagógico coletivo na escola - HTPC,
horas de trabalho no desenvolvimento de projetos e pesquisas dentro da unidade escolar de
interesse pedagógico da comunidade escolar - HTPP e horas de trabalho pedagógico em local
de livre escolha - HTPL.

Art. 34. Os ocupantes de cargos de docentes, professor de


educação básica, ficam sujeitos às seguintes jornadas de trabalho:

I - professor de educação básica I - PEB-I que atua na educação


infantil com carga horária de 24 (vinte e quatro) horas semanais e o contratado para a
Educação de Jovens e Adultos - EJA ficam sujeitos à jornada parcial de trabalho docente
composta do total de 24 (vinte e quatro) horas semanais, sendo 20 (vinte) horas em atividades
com alunos, 2 (duas) horas de trabalho pedagógico coletivo na escola - HTPC, 2 (duas) horas
de trabalho pedagógico em local de livre escolha - HTPL;

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Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

II - professor de educação básica I - PEB-I de 30 (trinta) horas


semanais ficam sujeitos à jornada básica de trabalho docente PEB-I composta do total de 30
(trinta) horas semanais, sendo 23 (vinte e três) horas em atividades com alunos, 2 (duas) horas
de trabalho pedagógico coletivo na escola - HTPC, 2 (duas) horas de trabalho no
desenvolvimento de projeto e pesquisa dentro da unidade escolar de interesse pedagógico da
comunidade escolar - HTPP, 3 (três) horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha­
HTPL;

1Il - professor de educação básica II - PEB-1I de 30 (trinta) horas


semanais ficam sujeitos à jornada de trabalho docente PEB-Il composta do total de 30 (trinta)
horas semanais, sendo 24 (vinte e quatro) horas em atividades com alunos, 2 (duas) horas de
trabalho pedagógico coletivo na escola - HTPC, 2 (duas) horas de trabalho no
desenvolvimento de projetos e pesquisas dentro da unidade escolar de interesse pedagógico da
comunidade escolar - HTPP, 2 (duas) horas de trabalho pedagógico em local de livre escolha
- HTPL;

IV - professor de educação básica II (PEB-I1) Educação Especial,


ficam sujeitos à jornada de trabalho docente PEB-1I Educação Especial, composta por 40
(quarenta) horas semanais, sendo 30 (trinta) horas em atividades com alunos, 2 (duas) horas
de trabalho pedagógico coletivo - HTPC, nas escolas pertencentes ao(s) pólo(s) a que faz
parte, 2 (duas) horas de trabalho no desenvolvimento de projeto e pesquisa dentro da unidade
escolar de interesse pedagógico da comunidade escolar - HTPP, 6 (seis) horas de trabalho de
formação contínua - HTFC;

V - tradutor e intérprete de LIBRAS, ficam sujeitos à jornada de

trabalho docente específica para tradutorlintérprete, composta de 30 (trinta) horas semanais,

sendo 26 (vinte e seis) horas em atividades com alunos, 2 (duas) horas de trabalho pedagógico

coletivo - HTPC, na escola em que presta serviço, 2 (duas) horas de trabalho de formação

contínua - HTFC.

§ 1.0 A hora de trabalho terá a duração de 60 (sessenta) minutos.

§ 2." As horas de trabalho pedagógico coletivo - HTPC deverão ser

realizadas em um único dia, não podendo ser divididas em blocos, exceto aos profissionais

cuja jornada básica seja composta de 40 (quarenta) horas semanais.

§ 3.° A escolha do dia e horário das horas de trabalho pedagógico

coletivo - HTPC é de competência do diretor da escola, ouvido o interesse dos docentes.

§ 4.° As horas de trabalho no desenvolvimento de projetos e

pesquisas - HTPP destinam-se à elaboração e efeti vação de projetos e pesquisas, à articulação

com a comunidade e ao aperfeiçoamento profissional de acordo com a proposta pedagógica

da escola.

§ 5." As horas de trabalho em local de livre escolha do docente ­


HTPL destinam-se à preparação e avaliação dos trabalhos decorrentes das atribuições

docente.

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CJlrefeitura ~unicipa! áe )lraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

§ 6.· As horas de trabalho de fo rmação contínua - HTFC destinam­


se à formação contínua e capacitação, em serviço, do profissional.

§ 7.· É facultado ao professor de educação básica I - PEB I, que


atua na educação infantil, optar, definitivamente, até 31 de janeiro de 2010, pela jornada
prevista no inciso TI deste artigo.

§ 8.· É permitida a ampliação de jornada de trabalho até o limite de


64 (sessenta e quatro) horas, conforme tabela do anexo III desta Lei.

§ 9.· Quando o conjunto de horas atividades com alunos for


diferente do previsto nos incisos I, TI, m, IV e V do "caput" deste artigo, da qual se enquadra
o professor, a esse conjunto corresponderão horas de trabalho pedagógico coletivo na escola ­
HTPC, na forma indicada no anexo III desta Lei Complementar.

§ 10. Na hipótese de acumulação de cargos, a carga horária total


não poderá ultrapassar o limite de 64 (sessenta e quatro) horas semanais.

§ 11. A acumulação prevista no parágrafo anterior não se aplica aos


ocupantes da função-atividade.

§ 12. A acumulação de cargo ou função-atividade será permitida


nos termos do art. 37, inciso XVI, da Constituição Federal, obedecendo aos seguintes
critérios:

I - no mínimo 30 (trinta) minutos de intervalo entre o término da


atividade de uma unidade escolar e o início da atividade em outra unidade escolar dentro do
Município de Araçatuba e entre municípios com distância de até 20 (vinte) quilômetros;

TI - em municípios diversos, com distância entre 21 (vinte e um) e


50 (cinquenta) quilômetros, deverá haver uma hora de intervalo entre o término da atividade
de uma unidade escolar e o início da atividade em outra unidade escolar;

m - em municípios diversos com distância superior a 50


(cinquenta) quilômetros deverá haver uma hora e meia de intervalo entre o término da
atividade de uma unidade escolar e o início da atividade em outra unidade escolar.

Art. 35. Quando o conjunto de horas de atividade com aluno for


inferior ao fixado para a jornada de trabalho prevista no inciso III do "caput" do art. 34 desta
Lei Complementar, para professor de educação básica TI - PEB TI configurar-se-á carga
horária reduzida de trabalho docente.

§ 1.0 No caso da carga horária reduzida de trabalho docente, o


titular do cargo exercerá a docência de outras disciplinas ou em outros campos de atuação,
desde que esteja legalmente habilitado, respeitados os direitos dos titulares dos respectivos
cargos.
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Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

§ 2.° Caso não possa ser aplicado o disposto no parágrafo anterior,


o docente deverá cumprir em horário e local designado pela Secretaria Municipal de
Educação, tantas horas de atividade necessárias para atingir a jornada semanal obrigatória.

Art. 36. Os ocupantes de cargos aludidos pelos incisos I e 11 do


"caput" do art. 34 desta Lei Complementar deverão compor a respectiva jornada dentro de seu
campo de atuação.

§ 1.0 Na falta de jornada no campo de atuação, poderão exercer a


docência de outras disciplinas ou em outro campo de atuação, desde que devidamente
habilitados, respeitados os direitos dos titulares dos respectivos cargos.

§ 2.° Pennanecendo a falta de classes ficarão adidos, cumprindo


horas de atividades confonne regulamentação da Secretaria Municipal da Educação.

Seção U

Da Jornada de Trabalho do Especialista de Educação

Art. 37. A carga horária semanal a ser cumprida pelo especialista


de educação é de 40 (quarenta) horas de trabalho.

§ 1.° Na hipótese de acumulação de cargo, a carga horária não


poderá ultrapassar o Iimite de 64 (sessenta e quatro) horas semanais.

§ 2.° A acumulação de cargo será pennitida nos tem10S do ar!. 37,


inciso XVI, da Constituição Federal, obedecendo aos seguintes critérios:

I - no mínimo 30 (trinta) minutos de intervalo entre o ténnino da


atividade de uma unidade escolar e o início da atividade em outra unidade escolar dentro do
Município de Araçatuba e entre municípios com distância de até 20 (vinte) quilômetros;

11 - em municípios diversos , com distância entre 21 (vinte e um) e


50 (cinquenta) quilômetros, deverá haver uma hora de intervalo entre o ténnino da atividade
de uma unidade escolar e o início da atividade em outra unidade escolar;

III - em municípios diversos com distância superior a 50


(cinquenta) quilômetros deverá haver uma hora e meia de intervalo entre o ténnino da
atividade de uma unidade escolar e o início da atividade em outra unidade escolar.

Seção lU

Da Jornada de Trabalho dos Cargos da Classe de Apoio Educacional

Art. 38. A carga horária semanal das classes de apoio educacional


constante do item III do anexo VIII, integrante desta Lei Complementar, será de:

I - 30 (trinta) horas para educador adjunto de creche, educador


adjunto infantil, fonoaudiólogo educacional, terapeuta ocupacional educacional, psicólogo
educacional e;

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fPrejeitura !Municipalde flraçatuóa
Estado de São Paulo
Gabmete do Prefeito

11 - 40 (quarenta) horas para os demais.

Parágrafo único. É facultado aos educadores adjuntos de creches e


educadores adjuntos infantis optarem definitivamente, até 31 de janeiro de 2010, pela jornada
prevista no inciso II deste artigo.

Seção IV

Da Carga Suplementar de Trabalho Docente

Art. 39. Os professores de educação básica I - PEB I e os


professores de educação básica li - PEB II poderão exercer carga suplementar de trabalho.

Parágrafo único. Fica vedado ao tradutor e intérprete de LIBRAS


e ao professor de educação básica 11 - PEB 11 de educação especial exercer carga suplementar
de trabalho.

Art. 40. Entende-se por carga suplementar de trabalho o número de


horas prestadas pelo docente no projeto de recuperação e reforço e na ampliação da jornada,
além das fixadas para a jornada a que estiver sujeito.

Parágrafo único. As horas prestadas a título de carga suplementar


de trabalho em projeto de recuperação e reforço e de PEB-lI são constituídas de horas em
atividades com alunos e horas de trabalho pedagógico coletivo na escola - HTPC, conforme
estabelecido no anexo m, integrante desta Lei Complementar.

Art. 41. A Secretaria Municipal da Educação expedirá normas


complementares necessárias ao cumprimento dos arts. 39 e 40 desta Lei Complementar.

CAPÍTULO IX

DO REGIME PREVIDENCIÁRIO E DA APOSENTADORIA

Seção I

Do Regíme Previdenciário

Art. 42. Os servidores abrangidos por esta Lei Complementar serão


filiados ao Regime Geral da Previdência Oficial, tutelado pelo Instituto Nacional de Seguro
Social.

Seção II

Da Aposentadoria

Art. 43. A aposentadoria dos servidores profissionais da educação


básica pública municipal dar-se-á nos termos da Constituição Federal do Brasil.

Art. 44. Os benet1cios de aposentadoria e pensão correrão por


conta do Instituto Nacional de Seguro Social, complementados pelos cofres públicos do
município, nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Araçatuba.
(}lrejeitura 9dunicipaláe jlraçatu6a
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Gabinete do Prefeito

CAPÍTULO X

DA CLASSIFICAÇÃO PARA ATRIBUIÇÃO DE CLASSES OU AULAS

Art. 45. Para fins de escolha de turno de trabalho na atribuição


anual de classes ou aulas na unidade escolar, os docentes do mesmo campo de atuação das
classes ou das aulas a serem atribuídas serão classificados de acordo com os títulos e tempo
de serviço.

Parágrafo único. A Secretaria Municipal da Educação expedirá


normas complementares necessárias ao cwnprimento deste artigo.

CAPÍTULO XI

DA PROGRESSÃO FUNCIONAL

Art. 46. A progressão funcional é a passagem do integrante do


quadro dos profissionais da educação básica para nível de formação, faixa e grau de referência
retribui tório superior da respectiva classe, mediante a avaliação de indicadores de tempo de
serviço, titulação, capacitação, atualização e desempenho.

Art. 47. Os integrantes da carreira dos profissionais da educação


básica poderão passar para nível de formação, faixa e grau de referência superior da
respectiva classe através dos seguintes critérios:

I - via acadêmica, consideradas as habilitações obtidas em grau


superior de ensino, mudará o nível de formação, progressão vertical;

11 - tempo de serviço no quadro de carreira específico, mudará o


grau de referência, progressão horizontal;

III - capacitação, mediante a participação em cursos com jornada


mínima e legalmente reconhecidos, mudará de faixa dentro do nível de formação, progressão
vertical.

Seção I

Da Progressão Via Acadêmica

Art. 48. A progressão funcional via acadêmica tem por objetivo


reconhecer a formação do profissional da educação básica no respectivo campo de atuação,
como um dos fatores relevantes para a melhoria de seu desempenho e para o aprimoramento
da qualidade do ensino público municipal.

Art. 49. Fica assegurada a progressão funcional pela via


acadêmica, por enquadramento automático no nível de formação, em faixas retribuitórias
superiores da respectiva classe, dispensados quaisquer interstícios, desde que o título não seja
pré-requisito para o cargo nem esteja abaixo deste cargo, na seguinte conformidade:

§ 1.0 Será enquadrado no mesmo número de faixa a que estava, ma~i

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dentro do nível de formação da titulação utilizada para a progressão via acadêmica, nos

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Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

termos dos anexos IV ou V ou VI desta Lei Complementar, vedado redução de grau de


referência:

I - mediante apresentação de diploma ou de certificado de


conclusão do enSInO médio, será enquadrado, automaticamente, no nível de formação de
ensino médio;

II mediante apresentação de diploma de graduação


correspondente à licenciatura plena, será enquadrado, automaticamente, no nível de formação
de graduação, exclusivamente para os cargos de secretário de escola e oficial administrativo
escolar e o enquadramento dar-se-á mediante a apresentação de diploma de graduação;

111 - mediante curso de pós-graduação, lato sensu, na área de


atuação, com duração mínima de 360 (trezentos e sessenta) horas, reali zado por instituição de
ensino de nível superior, oficial ou credenciada conforme legislação, será enquadrado,
automaticamente, no nível de formação de pós-graduação;

IV - mediante apresentação do título de mestre será enquadrado,


automaticamente, no nível de formação de mestrado e;

V - mediante a apresentação do título de doutor será enquadrado,


automaticamente, no nível de formação de doutorado.

§ 2.° Os diplomas, certificados, títulos ou respectivas declarações,


previstos neste artigo , serão considerados uma única vez, vedada sua acumulação.

§ 3.0 Poderá ser utilizado um segundo diploma ou certificado de


curso previsto no inciso III do § 1. 0 deste artigo, o que permitirá a progressão funcional
vertical de duas faixas dentro do nível de formação em que estiver enquadrado para sequência
da sua contagem, com acréscimo de 4% (quatro por cento) sobre a remuneração básica
percebida no momento do enquadramento.

§ 4.0 Na mudança de faixa, entre cada nível de formação,


corresponderá ao acréscimo de \0% (dez por cento) sobre o vencimento básico percebido pelo
profissional da educação básica no momento do enquadramento.

§ 5.0 A progressão por nível de formação de cada cargo, entre cada


classe, limitar-se-á aos níveis de formação contidos na tabela elaborada para o cargo,
constante dos anexos IV ou V ou VI integrantes desta Lei Complementar.

Seção 11

Da Progressão por Tempo de Serviço

Art. 50. Para fins de progressão funcional por tempo de serviço do


profissional da educação básica, deverão ser cumpridos interstícios mínimos de 2 (dois) anos,
computados sempre o tempo de efetivo exercício.

Parágrafo único. A contagem do tempo dar-se-á a F~r do

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término do período probatório.
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Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

Art. 51. O profissional da educação básica, de carreira, mudará de


grau de referência, progressão horizontal , com base nos seguintes critérios para progressão
funcional por tempo de serviço:

I - no grau A se estiver entre O a 5 anos de serviço;

II - no grau B se estiver entre 5 a 7 anos de serviço;

III - no grau C se estiver entre 7 a 9 anos de serviço;

IV - no grau D se estiver entre 9 a II anos de serviço;

V - no grau E se estiver entre II a 13 anos de serviço;

VI - no grau F se estiver entre 13 a 15 anos de serviço;

VII - no grau O se estiver entre 15 a 17 anos de serviço;

VIlI - no grau H se estiver entre 17 a 19 anos de serviço;

IX - no grau I se estiver entre 19 a 21 anos de serviço;

X - no grau J se estiver entre 21 a 23 anos de serviço;

Xl - no grau K se estiver entre 23 a 25 anos de serviço;

xn - no grau L se estiver entre 25 a 27 anos de serviço;


XlII - no grau M se estiver entre 27 a 29 anos de serviço;

XIV - no grau N se estiver entre 29 a 31 anos de serviço;

XV - no grau O se estiver entre 31 a 33 anos de serviço;

XVI - no grau P se estiver entre 33 a 35 anos de serviço.

§ 1.0 O grau corresponde ao progresso dentro do nível de

referência, progressão horizontal.

§ 2.° Entre a evolução de cada grau no nível de referência,


corresponderá a porcentagem de 2% (dois por cento) aplicada sobre o vencimento base do
grau de referência A constantes dos anexos IV, V e VI desta Lei Complementar.

§ 3.° A progressão funcional de que trata este artigo limitar-se-á ao


tempo de efetivo exercício do servidor.

Art. 52. Na contagem do tempo considerado para efeito de


progressão serão descontados os períodos em que o servidor estiver:

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fPrifeitura :Municipalde flraçatuba
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

I - afastado para exercício de mandato eletivo;

II - afastado em desvio de função ou exercício de atividade alheia à


Secretaria da Educação;

III - prestando serviços em órgãos estranhos à administração


municipal direta ou indireta;

IV - afastado por licença para tratamento de saúde ou para


tratamento de saúde de pessoas da família;

V - faltas injustificadas;

VI - sofrido punição disciplinar durante o interstício da contagem


do tempo efetivo de serviço;

VII - afastado para tratar de assuntos particulares.

Seção lU

Da Progressão por Capacitação

Art. 53. A progressão funcional por capacitação tem por finalidade


reconhecer a dedicação do profrssional da educação bàsica de carreira em estar sempre se
atualizando. aprimorando seus conhecimentos com o objetivo de melhorar a qualidade do
ensino e da aprendizagem e será realizada a cada 4 (quatro) anos.

Parágrafo único. Os cursos de capacitaçào somente terào validade


quando organizados e ministrados por instituições legalmente reconhecidas por órgãos
oficiais e aqueles elaborados e ou reconhecidos pela Secretaria Municipal da Educação.

Art. 54. Terá direito à progressão funcional por capacitação, desde


que em cursos específicos do campo de atuação, observado o interstício de 4 (quatro) anos
entre cada progressão por capacitação:

I - os profissionais do magistério, terapeuta ocupacional


educacional, psicólogo educacional, fonoaudiólogo educacional, tradutor e intérprete de
LIBRAS que totalizarem 21 O (duzentos e dez) horas de cursos, váUdos somente com carga
horária mínima de 30 (trinta) horas;

II - o educador adjunto de creche, educador adjunto infantil, agente


de desenvolvimento infantil - ADI que totalizarem 96 (noventa e seis) horas de cursos,
válidos somente cursos com carga horária mínima de 8 (oito) horas;

III - o secretário de escola, o oficial administrativo escolar e o


técnico de enfermagem para deficiências acentuadas e doenças crõnicas, que totalizarem J20
(cento e vinte) horas de cursos, válidos somente cursos com carga horária mínima de 8 (oito)
horas de curso.
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Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

§ 1.0 O servidor que realizar 100% (cem por cento) da carga horária
dos cursos previstos nos incisos deste artigo e que não tenha faltas injustificadas durante o
período de 3 (três) anos terá garantida a sua progressão funcional por capacitação.

§ 2.° Os certificados de cursos previstos neste artigo terão validade


de 4 (quatro) anos, considerando o período de contagem entre as progressões.

§ 3." Os profissionais da educação básica, para compor a carga


horária mInlma para progressão funcional por capacitação, poderão contar pontos de
certificados de cursos realizados até 2 (dois) anos anteriores à vigência desta Lei
Complementar.

§ 4." Na mudança de faixa, dentro do mesmo nível de fonnação,


corresponderá ao acréscimo de 2% (dois por cento) sobre o vencimento básico no momento
do enquadramento a título de progressão por capacitação.

§ 5." O servidor que atender ao disposto neste artigo passará da


faixa que estiver para a faixa imediatamente posterior, dentro do respectivo nível de
fonnação.

Art. 55. No início da vigência desta Lei Complementar, começa a


contagem do primeiro quadriênio a ser considerado para efeito de progressão por capacitação
e os outros triênios acontecerão na sequência e sem interrupção.

Art. 56. A Secretaria Municipal da Educação expedirá normas

complementares visando a atender ao disposto nesta seção.

Seção IV
Das Formas de Enquadramento dos Cargos

Art. 57. O enquadramento será feito pela movimentação vertical e

horizontal das classes dos profissionais da educação básica, considerando as faixas do nível

de formação e grau de referência dos seus vencimentos.

§ 1.0 A entrega de documentação estabelecida nos arts. 49, 53 e 54

desta Lei Complementar, para enquadramento automático, será efetuado com a apresentação

do título devidamente registrado e fundamentado por um pedido expresso do interessado, na

seguinte confonnidade:

I - progressão VIa acadêmica: na pnmelra quinzena do mês de

fevereiro;

II - progressão por capacitação: na primeira quinzena do mês de

dezembro.

§ 2." No momento do provimento, o profissional da educação

básica será posicionado na faixa I, na linha vertical, dentro do respectivo nível de fonnação

exigido no concurso e no grau de referência A - na coluna horizontal, nos termos d{faexo IV

ou V ou VI desta Lei Complementar. Çf ..


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Estado de São Paulo
Gabioete do Prefeito

§ 3.° Em um novo provimento é vedado utilizar, para efeito de


enquadramento por tempo de serviço, o tempo de serviço de um outro cargo em que o
servidor esteja ou esteve lotado anteriormente, exceto quando passar:

I - da classe de docente para a classe de especialista em educação;

11 - do cargo de diretor de escola para supervisor de ensino;

III - do cargo de educador adjunto de creche ou educador adjunto


infantil, para agente de desenvolvimento infantil - ADI;

IV - do cargo de oficial administrativo escolar para secretário de


escola.

§ 4. 0 A progressão por tempo de serviço, de um grau de referência


a outro, dar-se-á no primeiro dia do mês subsequente ao que completar o tempo exigido nos
termos do art. 50 desta Lei Complementar, sendo cumulativo o tempo utilizado para passagem
dos graus de referência.

§ 5. 0 Quando o enquadramento não coincidir ao vencimento do


servidor, este fará jus ao vencimento imediatamente superior ao que estiver percebendo.

§ 6. 0 Os pontos decorrentes da progressão funcional não serão


considerados para efeito de enquadramento, quando o funcionário ou servidor ocupar cargo
ou função-atividade não pertencente ao quadro dos profissionais da educação básica.

§ 7. 0 Os atos complementares necessários para enquadramento


serão regulamentados pelo Prefeito Municipal.

CAPíTULO XII

DOS DIREITOS E DOS DEVERES

Seção I

Dos Direitos

Art. 58. A valorização dos profissionais da educação básica será


assegurada através de:

I - formação permanente e sistemática de todo o pessoal do quadro


dos profissionais da educação básica, promovido pela Secretaria Municipal da Educação ou
realizada por universidades ou instituições de ensino de nível superior;

11 - condições dignas de trabalho;

111 - perspectiva de progressão nos planos de carreira;

IV - reali zação periódica de concurso público;

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C1'refeitura ~unicipaláe jlraçatuba
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

v - exercício de todos os direitos e vantagens compatíveis com as


atribuições;

VI - piso salarial profissional;

VII - exercício do direito de livre negociação.

§ 1.0 O piso salarial profissional a que se refere o inciso VI deste


artigo será fixado anualmente, no mês de março , em negociação coletiva, que será submetida
à aprovação da Câmara Municipal.

§ 2.° O piso salarial profi ssional será reajustado de acordo com a lei
salarial do Município de Araçatuba.

§ 3.° O piso salarial profissional de que trata o § 2.° será


condicionado à aplicação da legislação salarial vigente no Município de Araçatuba.

§ 4." Se o piso fixado no § 2." deste artigo for prejudicado em


função do cumprimento do disposto no parágrafo anterior, será, a qualquer tempo, acionada a
negociação.

Art. 59. Além dos previstos em outras nonnas legais, são direitos
do quadro dos profissionais da educação básica:

I - ter ao seu alcance infonnações educacionais, bibliografia,


material e outros instrumentos, bem como contar com assistência técnica que auxilie e
estimule a melhoria de seu desempenho profissional e a aplicação de seus conhecimentos;

II - ter assegurada a oportunidade de frequentar cursos de


fonnação, atualização e especialização profissional, condicionado ao interesse da
administração municipal;

III - di spor, no ambiente de trabalho, de instalação, material técnico


e pedagógico suficientes e adequados para que possa exercer com eficiência sua funções;

IV - receber remuneração de acordo com a classe, nível de


habilitação, capacitação, tempo de serviço e regime de trabalho, confonne o estabelecido por
esta Lei Complementar;

V - receber remuneração por serviço extraordinário, desde que


devidamente convocado para este fim;

VI - receber auxílio para publicação de trabalhos e livros didáticos


ou técnico-científicos da área de educação, quando solicitado, revisado e aprovado por uma
comissão técnico-pedagógica fonnada por profissionais efetivos e em exercício da educação
municipal e administração municipal;

VII - ter assegurada a igualdade de tratamento no plano técnico


pedagógico;
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Estado de São Paulo
Gabioete do Prefeito

VIII - receber, através dos serviços especializados de educação,


assistência ao exercício profissional;

IX - participar como integrante do conselho de escola, dos estudos


e deliberações que afetam o processo educacional;

X - participar do processo de planejamento, execução e avaliação


das atividades escolares;

XI - reunir-se, na unidade escolar, para tratar de assuntos de


interesse da categoria e da educação em geral, sem prejuízo das atividades escolares;

XII - afastar-se para frequentar cursos de pós-graduação stricto­


sensu nos termos desta Lei Complementar;

XIII - participar como integrante de Conselhos Municipais, bem


como dos estudos e deliberações que afetem o processo educacional.

Parágrafo único. Os membros dos Conselhos Municipais terão seu


ponto abonado para participar de reuniões ordinárias e extraordinárias durante o período das
mesmas.

Seção 11

Dos Deveres

Art. 60. O integrante do quadro de profissionais da educação


básica, além do dever constante de considerar a relevância social de suas atribuições, manter
conduta moral e funcional adequada à dignidade profissional, cumprir as obrigações previstas
em outras normas, deverá:

I - conhecer e respeitar as leis em geral c, em especial, as


pertinentes à Educação;

II - preservar os princípios, os ideais e afins da educação brasileira,


através de seu desempenho profissional;

lI! - comparecer ao local de trabalho com assiduidade e


pontualidade, executando suas tarefas com eficiência, zelo e presteza;

IV - manter espírito de cooperação e solidariedade com a equipe


escolar e a comunidade em geral;

V - incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre


educando, demais educadores e a comunidade, visando à construção do conhecimento e de
uma sociedade democrática;

VI - respeitar o aluno como sujeito do processo edu~o e


comprometer-se com a eficácia de seu aprendizado;
LEI l.WL
fO~ N · 204109
Pig 27
(]Tejeitura 9dunicipa1áe ftraçatuba
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

VU - respeitar os responsáveis pelos alunos e fornecer a eles as


informações necessárias para o perfeito desenvolvimento da criança;

VIII - comunicar à autoridade imediata as irregularidades de que


tiver conhecimento, na sua área de atuação, ou ás autoridades superiores, no caso de omissão
por parte da primeira;

IX - zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputação da


categoria profissional;

X - fornecer elementos para a permanente atualização de seus


assentamentos funcionais junto aos órgãos da Administração;

XI - participar da elaboração da proposta pedagógica do


estabelecimento de ensino;

XU - elaborar e cumprir plano de trabalho e participar da avaliação


das atividades escolares, segundo a proposta pedagógica da unidade escolar.

§ 1.0 Ao profissional do magistério, compete ainda:

I - empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno, utilizando


processos que acompanhem o progresso científico da educação;

II - participar das atividades educacionais que lhe forem atribuídas


por força de suas funções;

lU - promover o desenvolvimento do senso crítico e da consciência


política do educando, preparando-o para o exercício pleno da cidadania;

IV - considerar os princípios psico-pedagógicos, a realidade sócio­


econômica da clientela escolar e as diretrizes da política educacional na escolha e utilização
de materiais, procedimentos didáticos e instrumentos de avaliação do processo ensino­
aprendizagem;

V - participar do conselho de escola;

VI - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor


rendimento concomitantemente às atividades didático-pedagógicas de sala de aula;

VII - utilizar estratégias na metodologia e didática para que a


aprendizagem seja significativa e que todos os alunos tenham acesso ao currículo escolar.

§ 2.° As atribuições inerentes aos cargos dos profissionais da


educação básica estão regulamentadas em conformidade com o anexo VII, integrante desta
Lei Complementar.

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10~L N · Pag.•2S
<Prefeitura ~unicipalde jlraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

CAPÍTULO XIII

DAS FÉRIAS E DO RECESSO ESCOLAR

Art. 61. Os docentes em exercício de regência de classe nas


unidades escolares, docentes ocupantes da função de coordenador pedagógico e os diretores
de escola terão direito a 30 (trinta) dias de férias por ano, no mês de janeiro e 15 (quinze) dias
de recesso no mês de julho, distribuídos de acordo com o calendário escolar.

Parágrafo único. Os docentes ocupantes da função de orientador


pedagógico, os supervisores de ensino e os demais servidores afastados da unidade escolar
terão direito a 30 (trinta) dias de férias por ano a serem usufruídos de acordo com o interesse e
necessidade da administração municipal.

Art. 62. Os períodos não letivos serão considerados como recesso


escolar, estando os profissionais sujeitos a prestação de serviços.

Art. 63. Os servidores das classes de apoio educacional, em


exercício nas unidades escolares, além do direito de 30 (trinta) dias de férias anuais, a serem
usufruídas preferencialmente nos meses de janeiro, julho ou dezembro, terão direito a um
recesso anual de I O (dez) dias, preferencialmente do dia 22 a 31 de dezembro, ou escalonados
pela direção da escola.

Parágrafo único. Para os ocupantes dos cargos de fonoaudiólogo


educacional, terapeuta ocupacional educacional, psicólogo educacional, tradutor e intérprete
de libras e técnico de enfermagem para deficiências acentuadas e doenças crônicas, o recesso
anual de 10 (dez) dias deverá ser usufruído no período de 22 a 31 de dezembro, de acordo
com o calendário escolar.

Art. 64. Fica assegurado aos especialistas em educação, docentes


ocupantes da função de coordenador pedagógico em exercício nas unidades escolares,
docentes ocupantes da função de orientador pedagógico em exercício na Secretaria da
Educação e também aos docentes em exercício de regência de classe, o recesso natalino, que
compreenderá o período de 22 a 31 de dezembro de cada ano, desde que não comprometa o
calendário escolar.

CAPÍTULO XIV

DOS AFASTAMENTOS

Art. 65. O profissional da educação básica poderá ser afastado do


exercícIo do cargo, respeitando o interesse da administração, para os seguintes fms:

I - prover cargo em comissão;

II - 5 (cinco) profissionais efetivos da educação básica que tenham


sido aprovados em processo seletivo específico terão direito, anual e concomitantemente, a
afastamento sem prejuízo de vencimento e das demais vantagens do cargo, para frequentar
cursos de pós-graduação stricto-sensu no prazo máximo de 18 (dezoito) meses. Para cursar as
disciplinas obrigatórias:

LFI 1!.,~"5')
fkLN"pi' 2~ } ;
~efeitura 9dunicipaCáe jlraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

a) é vedada a inscrição para quem estiver em estágio probatório;

b) as inscrições dar-se-ão no mês de fevereiro de cada ano;

c) havendo número maior que 5 (cinco) pessoas com comprovada


aprovação no curso, haverá sorteio público na Secretaria da Educação;

d) o profissional da educação básica, desempenhando função


diferente ao de seu cargo efetivo, que for contemplado com o beneficio deste inciso, deverá
retornar ao seu cargo de origem;

e) após o processo de sorteio, havendo ainda vagas remanescentes,


poderá haver inscrição de interessados a qualquer tempo para ocupação das vagas por ordem
de solicitação;

III - os profissionais não atendidos no inciso II deste artigo poderão


afastar-se do cargo para frequentar cursos de doutorado, mestrado, pós-graduação,
aperfeiçoamento, especialização ou atualização, no país ou no exterior, com prejuízo de
remuneração, mas sem prejuízo das demais vantagens do cargo, a critério da administração,
verificada a correlação desses cursos com atividades desenvolvidas pelo profissional da
educação básica, específica da sua área de atuação.

§ 1. 0 Além do previsto nos incisos I, II e III deste artigo, poderá o


docente ou especialista em educação ser afastado para:

I - exercer atividades inerentes ou correlatas às do magistério, em


cargos ou funções previstas nas unidades ou órgãos da Secretaria Municipal da Educação;

II - exercer, junto a entidades conveniadas com a Secretaria


Municipal da Educação, funções inerentes ou correlatas às do magistério, sem prejuízo dos
vencimentos e demais vantagens do cargo;

III - desenvolver atividades junto às entidades de classe, na forma


das normas legais pertinentes;

IV - exercer, junto a entidades conveniadas com a Secretaria


Municipal da Educação ou a outros órgãos da Prefeitura Municipal de Araçatuba, funções que
não sejam inerentes ou correlatas às do magistério, sendo que independente do prejuízo ou
não dos vencimentos,"haverá prejuízo das vantagens do cargo.

§ 2.· Os afastamentos referidos no inciso I deste artigo serão


concedidos sem prejuízo dos vencimentos e das demais vantagens do cargo, quando
ocorrerem na Secretaria Municipal da Educação.

§ 3.· Ao término do afastamento concedido nos termos dos incisos


II e III deste artigo, o servidor reassumirá seu cargo ou emprego e nele deverá permanecer, no
mínimo, por igual período ao do afastamento.
(Jlrefeitura 9rf.unicipaIde )fraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

§ 4.' Consideram-se atividades correlatas às do magistério aquelas


relacionadas com a docência em outras modalidades de ensino, bem como as de natureza
técnica, relativas ao desenvolvimento de estudos, planejamento, pesquisas, supervisão e
orientação em currículos, administração escolar, orientação educacional, capacitação de
docentes, assessoramento e assistência técnica, exercidas em unidades ou órgãos da Secretaria
Municipal da Educação.

§ S.' A Secretaria Municipal da Educação expedirá normas


complementares necessárias para a regulamentação do cumprimento deste artigo.

CAPÍTULO XV

DO SISTEMA RETRIBUITÓRIO

Seção I

Da Retribuição Pecuniária

Art. 66. As vantagens pecuniárias a que se refere o artigo anterior


são as seguintes:

I - adicional por tempo de serviço;

II - sexta-parte dos vencimentos integrais.

Parágrafo único. O adicional por tempo de serviço e a sexta-parte


incidirão sobre o valor correspondente à jornada de trabalho.

Art. 67. Os valores dos vencimentos e salários dos servidores


abrangidos por esta Lei Complementar são fixados na escala de vencimentos (EV), constantes
dos anexos IV, V e VI desta Lei Complementar, na seguinte conformidade:

I - Anexo IV:

a) Tabela I - escala de vencimentos (EV), para professor de


educação básica 1- PEB I da classe de docente (CD), que atua na educação infantil com carga
horária de 24 (vinte quatro) horas semanais e na educação de jovens e adultos;

b) Tabela II para professor de educação básica I - PEB I de 30


(trinta) horas semanais da classe de docentes (CD) que atua na educação infantil ou nas séries
iniciais do ensino fundamental, com carga horária de 30 (trinta) horas semanais;

c) Tabela III para professor de educação básica II - PEB 11 de 30


(trinta) horas semanais da classe de docentes (CD) que atua no ensino fundamental com carga
horária de 30 (trinta) horas semanais;

d) Tabela IV para professor de educação básica 11 - PEB 11 da


classe de docentes (CD) que atua na educação especial com carga horária de 40 (quarenta)
horas semanais;

e) Tabela V para Tradutor e Intérprete de LIBRASlf'


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LEI
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MPL N • 204109
Pig, ll
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Estado de São Paulo
Gabinete do Prereito

11 - Anexo V - escala de vencimentos (EV) da classe de


especialista em educação (CEE) aplicável:

a) Tabela I para o cargo de diretor de escola e;

b) Tabela 11 para o cargo de supervisor de ensino;

m - Anexo VI - escala de vencimentos (EV) da classe de apoio


educacional (CAE), aplicável a:

a) Tabela I para agente de desenvolvimento infantil- ADI;

b) Tabela 11 para educador adjunto de creche e educador adjunto


infantil;

c) Tabela m para o oficial administrativo escolar;

d) Tabela IV para secretário de escola,

e) Tabela V para fonoaudiólogo educacional, terapeuta ocupacional


educacional e psicólogo educacional;

f) Tabela VI para técnico de enfermagem para deficiências


acentuadas e doenças crônicas.

Art. 68. Cada escala de vencimentos de classe constantes das


tabelas dos anexos IV, V e VI, integrantes desta Lei Complementar, é composta de:

I " 16 (dezesseis) graus de referência - nível horizontal de


vencimentos, representado pelas letras de "A" a "P", corrcspondendo o primeiro grau ao
vencimento inicial das classes e os demais à progressão horizontal decorrente do tempo de
serviço, aplicável nos termos do art. 51 desta Lei Complementar;

11 - 6 (seis) faixas para cada nível de formação de cada tabela,


assim distribuídos:

a) Tabela I, 11, me IV do anexo IV contendo: graduação, pós­


graduação, mestrado e doutorado;

b) Tabela V do anexo IV contendo: ensino médio, graduação, pós-


graduação e mestrado;

c) Tabela I e II do anexo V contendo: graduação, pós-graduação,


mestrado e doutorado;

d) Tabela I do anexo VI, contendo: graduação, pós-graduação,

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mestrado e doutorado;

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Estado de São Paulo
Gabinete do P,r efeito

e) Tabela 11 do anexo VI, contendo: ensino fundamental, ensino


médio, graduação e pós-graduação;

f) Tabela m, IV e VI do anexo VI, contendo: ensino médio,


graduação, pós-graduação e mestrado;

g) Tabela V do anexo VI, contendo: graduação, pós-graduação,


mestrado e doutorado.

§ 1.' A faixa 1 (um) de cada nível de formação contido nas tabelas


dos anexos IV, V e VI serve para enquadramento do servidor em função da titulação ou
habilitação.

§ 2.· As faixas 2 (dois) a 6 (seis) servem para o enquadramento


dado através da progressão por capacitação, quadrienal, do servidor nos termos da seção III
do capítulo XI desta Lei Complementar.

§ 3.· Exclusivamente para uma segunda pós-graduação será


aplicado o disposto no § 3.° do art. 49 desta Lei Complementar.

Art. 69. Além das vantagens pecuniárias do art. 66 desta Lei


Complementar, os servidores abrangidos por esta Lei Complementar fazem jus a:

I - décimo terceiro salário;

II - ajuda de custo;

m - diárias;
IV - gratificação por serviços extraordinários;

V - adicional de transporte;

VI - gratificação por trabalho noturno;

VII - gratificação de função para coordenador pedagógico e


orientador pedagógico;

VIII - descanso semanal remunerado;

IX - auxílio alimentação;

X - plano de saúde;

XI - outras vantagens pecuniárias previstas em lei.

Art. 70. O professor designado para exercer as funçõe s de


coordenador pedagógico junto às unidades escolares ou de orientador pedagÓgiCo~.Uto à

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rI LEI CO L N" 2"10'
Pill 13
1

I
(flreJeitura ~unicipalde )lraçatu6a
Estado de Silo Paulo
Gabioete do Prefeito

Secretaria Municipal da Educação, fará jus a uma gratificação sobre o seu padrão de
vencimento, considerando a jornada suplementar de trabalho.

§ 1.0 A jornada de trabalho para o professor designado para as


funções de coordenador pedagógico ou orientador pedagógico será de 40 (quarenta) horas
semanais.

§ 2. 0 O docente, designado para exercer funções de que trata o


"caput" deste art.igo, fará jus ao recebimento da jornada suplementar correspondente à
diferença da sua jornada básica de trabalho como docente e à jornada- de 40 (quarenta) horas
para a função designada e será computado inclusive no cálculo de férias, décimo terceiro
salário e demais vantagens, enquanto perdurar a designação.

§ 3. 0 O docente designado para as funções de que trata o "caput"


deste artigo fará jus a urna gratificação correspondente a 10% (dez por cento), calculada sobre
a remuneração da jornada de 40 (quarenta) horas semanais, sendo que também será
computado no cálculo de férias, décimo terceiro salário e demais vantagens do cargo,
enquanto perdurar a designação.

Art. 71. A classe de especialistas em educação fará jus ao adicional

de transporte, que corresponderá a 10% (dez por cento) sobre o valor de seu salário base.

Seção 11
Da Gratificação do Trabalho Noturno

Art. 72. Os profissionais da educação básica no período noturno

farão jus à gratificação por trabalho noturno.

Art. 73. Para efeito desta Lei Complementar, considerar-se-á

trabalho noturno aquele que for realizado no período das 22 (vinte e duas) horas de um dia às

5 (cinco) horas do dia seguinte, na forma da legislação federal.

Art. 74. A gratificação do trabalho noturno corresponderá a 20%

(vinte por cento) do valor percebido em decorrência das horas trabalhadas no período noturno.

Art. 75. O profissional da educação básica não perderá direito à

gratificação pelo trabalho noturno quando se afastar em virtude de férias, licença-prêmio,

gala, nojo, júri, falta abonada e outros afastamentos que a legislação considere efetivo

exercício para todos os efeitos legais.

Art. 76. O valor da gratificação será computado no cálculo de

férias e décimo terceiro salário.

Art. 77. A gratificação pelo trabalho noturno não se incorporará

aos vencimentos ou salários para qualquer efeito.

Seção IH
Das Vantagens Pecuniárias peJa Carga Suplementar do Trabalh~ Docent;!

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I. LEI C L N"O<l"
Pág)4
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<Prefeitura ~unicipaláe )fraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

Art. 78. As vantagens pecuniárias previstas nesta Lei


Complementar e outras previstas na forma da legislação vigente incidirão sobre a retribuição
pecuniária da carga suplementar em projetos de recuperação e reforço - PRR, com base no
padrão de vencimentos.

Parágrafo único. No caso dos projetos de recuperação e reforço, o


docente fará jus aos vencimentos também durante os 15 (quinze) dias de recesso de julho.

CAPÍTULO XVI
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 79. A aplicação do Estatuto, Plano de Carreira, Vencimentos e


Salários dos Profissionais da Educação Básica do Município de Araçatuba obedecerá ao
anexo I desta Lei Complementar.

Art. 80. Os atuais professores de educação básica II - PEB 11 do


sistema municipal de ensino, designados para a educação especial, passam a integrar o quadro
de professores de educação básica 11 - PEB 11 - educação especial, podendo permanecer com
a jornada de seu cargo efetivo, caso em que seus vencimentos serão calculados à base da
jornada correspondente.

Art. 81. No início da vlgencia desta Lei Complementar, OS


profissionais da educação básica terão seus cargos enquadrados em conformidade com o
anexo I, integrante desta Lei Complementar, aproveitando-se o enquadramento da sua
situação funcional.

Art. 82. O integrante do quadro dos profissionais da educação


básica que estiver enquadrado em faixa e grau de referência superior aos indicados no anexo I
desta Lei Complementar, ficará enquadrado em faixa e nível equivalente ao seu vencimento
percebido.

Parágrafo único. Se o enquadramento do cargo se efetivar em


nível cujo valor seja inferior ao salário base percebido pelo servidor no cargo do qual é titular,
este fará jus ao recebimento da diferença como vantagem pessoal incorporada aos
vencimentos, para todos os efeitos.

Art. 83. Fica alterada a nomenclatura dos seguintes cargos:

I - berçarista para educador adjunto de creche;

n - auxiliar de recreação para educador adjunto infantil;


1II - assistente de secretaria escolar para secretário de escola.
Art. 84. Na unidade escolar onde houver cargo de educador
adjunto de creche, deverá ser respeitado o número de 8 (oito) crianças matriculadas em
período integral no berçário, para cada servidor.
CPYeJeitura ~unicipalde j1raçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

Art. 85. Na unidade escolar onde houver cargo de educador


adjunto infantil, deverá ser respeitado o número de 18 (dezoito) alunos matriculados em
período integral por turno, desconsiderando os alunos matriculados no berçário.

Art. 86. Serão extintos os cargos de educador adjunto de creche e


educador adjunto infantil, conforme houver vacância.

Ar!. 87. Fica alterada a nomenclatura do cargo terapeuta


ocupacional para terapeuta ocupacional educacional.

CAPÍTULO XVII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS

Art. 88. Consideram-se efetivamente exercidas as horas de trabalho


que o profissional da educação básica deixar de prestar por motivo de férias escolares, recesso
escolar e outras ausências que a legi slação considerar como de efetivo exercício para todos os
efeitos legais.

Art. 89. Aplicam-se aos integrantes do quadro dos profissionais da


educação básica, subsidiariamente, no que couber, as disposições do Estatuto dos
Funcionários Públicos do Município de Araçatuba.

Art. 90. A Secretaria Municipal da Educação deverá regulamentar


no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir da data da publicação desta Lei
Complementar, os dispositivos sujeitos à regulamentação.

Ar!. 91. Os quantitativos de cargos existentes, lotados ou não, de


educador adjunto de creche e educador adjunto infantil, ficam integrados à Secretaria
Municipal da Educação.

Art. 92. Serão criados junto à Secretaria de Educação os seguintes


cargos:

I - Agente de Desenvolvimento Infantil - ADI;

II - Oficial Administrativo Escolar;

III - Técnico de Enfermagem para Deficiências Acentuadas e


Doenças Crônicas;

IV - Tradutor e Intérprete de LIBRAS;

V - Psicólogo Educacional;

VI - Fonoaudiólogo Educacional.

Art. 93. As despesas resultantes da aplicação desta Lei


Complementar correrão à conta das dotações consignadas ao orçamento do município.

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([lrejeitura ~unicipafáe )f.raçatu6a
Estado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

Art. 94. Fica o Prefeito Municipal autorizado a baixar os atos


regulamentares, decretos ou portarias necessários à execução desta Lei Complementar.

Art. 95. Ficam criados os anexos I, Il, m, IV, V, VI, VIl e VIII,
que passam a fazer parte integrante desta Lei Complementar.

Art. 96. Feitos os enquadramentos resultantes desta Lei


Complementar e as reservas para pagamento de encargos, ao final de cada ano será efetuado o
levantamento dos recursos do FUNDEB e, havendo saldo, será revertido em prêmio de
valorização a todos os profissionais do quadro do magistério que durante o ano letivo não
tiveram faltas, ressalvados os afastamentos por faltas abonadas e pelas licenças-prêmio, gala,
nojo, maternidade, júri e outros afastamentos que a legislação considere efetivo exercício para
todos os efeitos legais.

Parágrafo único. Nos casos de licença-saúde, haverá


proporcionalidade pecuniária.

Art. 97. Revogando-se a Lei Complementar n.o 125, de 12 de


fevereiro de 2003, esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, surtindo seus efeitos a
partir de 1.0 de janeiro de 20 I O.

PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAÇATUBA, 18 DE


DEZEMBRO D 009, 101 anos da Fundação de Araçatuba e 87
anos de Sua ~l~,qi'pação Política.

APARECI RIO DA SILVA


Prefe to unicipal .-I:, /JV
~~;;vv7'
APARECIDA MARTA DOURADO E CASTRO

~nAVES PIRES

Secretária de Educação

Publicada e arquivada pelo Departamento de tividadesy\uxiliares do Gabinete do Prefeito,


nesta data.

SILVA
Diretor do Depto. de Ativida,
lPrefeitura ~unicipafáe jIraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

ANEXO I

ENQUADRAMENTO DAS CLASSES DOS PROFISSIONAIS DA


EDUCAÇÃO BÁSICA
Situação atual na
Nova situação
Lei 125/03
Denominação
Anexo-
Faixa Faixa Referência
, Tabela
De "A" a "P"
Posicionar na faixa I, no nível de posicionar na
Professor de educação bási'ca
formação, anexo IV - tabela I. Se letra
I - PEB I com carga horária I IV - I
tiver duas pós-graduações correspondente
de 24 horas
posicionar na faixa 3, ao tempo de
serviço I
De "A" a "P"
Posicionar na faixa I, no nível de posicionar na
Professor de educação básica
formação, anexo IV - tabela 11. letra
I - PEB I com carga horária 1 IV -lI
Se tiver duas pós-graduações correspondente
de 30 horas
posicionar na faixa 3. ao tempo de
serviço
De "A" a Hp"
Posicionar na faixa I, no nível de posicionar na
Professor de educação básica
formação, anexo IV - tabela IV. letra
11 - PEB II com carga 2 IV -11
Se tiver duas pós-graduações correspondente
horária de 30 horas
posicionar na faixa 3. ao tempo de

serviço

De "A" a "pn

Posicionar na faixa 1, no nível de posicionar na


Professor de educação básica
formação, anexo IV - tabela VI. letra
II - PEB II - educação 2 IV - III
Se tiver duas pós-graduações correspondente
I especial posicionar na faixa 3. ao tempo de
serviço
Posicionar na faixa I, do nível de
formação, anexo VII - tabela VIl. Posicionar na
Tradutor e Intérprete de
Se tiver duas pós-graduações letra "A"
LIBRAS
posicionar na faixa 3.
De "A" a "P"
Posicionar na faixa 1, no nível de posicionar na
formação, anexo V - tabela I. Se letra
Diretor de escola 1 V -I
tiver duas pós-graduações correspondente
posicionar na faixa 3. ao tempo de

serviço

De "A" a "P"

Posicionar na faixa I, no nível de posicionar na


formação, anexo V - tabela 11. letra
Supervisor de ensino 2 V- I
Se tiver duas pós-graduações I correspondente
posicionar na faixa 3. ao tempo de
serviço
20~
LEI COMPL N·
Písrçr
~
CllreJeitura 9duniciptúáe jlraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinet'e do Prefeito

Situação atual Nova situação

Denominação Referência Nova Faixa Referência


denominação
Posicionar na faixa I, no De "A" a ~'P"
nível de formação , posIcIonar na
Educador adjunto anexo VI - tabela 11. Se letra
Berçarista 02
de creche tiver duas pós- correspondente
graduações posicionar ao tempo de
na faixa 3. servIço
Posicionar na faixa I, no De " A" a "P"
nível de formação, posicionar na
Educador adjunto anexo VI - tabela !I. Se letra
Auxiliar de recreação 02 tiver duas pós- correspondente
infantil
graduações posicionar ao tempo de
na faixa 3. serviço
Posicionar na faixa I, no De "AI) a " P"
nível de formação, posicionar na
As sistente de Secretário de anexo VI - tabela III. Se letra
13
secretaria escolar escola tiver duas pós- correspondente
graduações posicionar ao tempo de
na faixa 3. servIço
Posicionar na faixa I, no De "A" a "P"
nível de formação ­ posIcIonar na
Agente de
anexo VI - tabela I. Se letra
desenvolvimento
tiver duas pós- correspondente
Infantil
graduações posicionar ao tempo de
na faixa 3. serviço
Posicionar na faixa 1, no
nível de formação ­
Oficial
anexo VI - tabela III. Posicionar na
administrati vo
Se tiver duas pós- letra "A".
escolar
graduações posicionar

na faixa 3.

Posicionar na faixa I, no

Técnico de
nível de formação-
Enfermagem para
anexo VI - tabela VI. Posicionar na
Deficiências
Se tiver duas p6s­ letra "A".
Acentuadas e
Doenças Crônicas
graduações posicionar I
na faixa 3.

Posicionar na faixa 1, no

nível de formação ­
Psicólogo anexo VI - tabela V. Posicionar na
Educacional Se tiver duas pós- letra "A".
graduações posicionar
na faixa 3.
LEI COMPLN 'P2()4~
iS!"! .
CJ!rifeitura ~unicipafáe jlraçatu6a
Estado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

Posicionar na faixa 1, no
nível de formação-
Terapeuta
anexo VI ­ tabela V. Posicionar na
Ocupacional
Se tiver duas pós- letra "A".
Educacional
graduações posicionar
na faixa 3.
Posicionar na faixa I, no
nível de formação -
Fonoaudiólogo anexo VI ­ tabela V. Se Posicionar na
Educacional ti ver duas pós- letra "A".
graduações posicionar
na faixa 3.
cp,ifeitura ~unicipaláe jlraçatuba
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

ANExon

FORMA DE PROVIMENTO E REQUISITOS MÍNIMOS PARA OS PROFISSIONAIS

DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Classe de docentes

Denominação Formas de provimento Requisitos mínimos para


provimento de cargo
Curso Normal Superior ou
Licenciatura Plena em Pedagogia,
Concurso público de
com habilitação para o magistério
provas e títulos ­
Professor de educação nas séries InICIaiS do Ensino
nomeação
básica I - PEB I Fundamental ou habilitação em
Educação Infantil.
Concurso público de Licenciatura Plena, com
Professor de educação
provas e títulos­ habilitação na disciplina
básica II - PEB II
nomeação correspondente.
Licenciatura Plena em Pedagogia
e habilitação para o magistério de
alunos com deficiência mental
(intelectual) ou habilitação para o
magistério de alunos com
deficiência fisica ou habilitação
para o magistério de alunos com
deficiência visual ou habilitação
para o magistério de alunos com
deficiência auditiva ou habilitação
para o magistério de alunos com
altas habilidades (super dotação)
Concurso público de ou habilitação para o magistério
Professo r de educação provas e títulos ­ de alunos com transtorno globais
básica 11 - PEB II nom eação do desenvolvimento, ou curso de
(educação especial) especialização no Atendimento
Educacional Especializado de, no
mínimo, 180 (cento e oitenta)
horas ou pós-graduação de no
mínimo 360 (trezentos e sessenta)
horas no Atendimento
Educacional Especializado ou
pós-graduação que contenha,
descrita no certificado ou histórico
escolar, o mínimo de 180 (cento e
oitenta) horas na área de
deficiência mental ou pós-
I graduação que contenha descrita
I' no certificado ou histórico escolarl!'

~
r;r
~ ,
LEI COMPL N" 20

1IJ
""
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...
·_ - , rp,ifeitura ~unicipaldê jIraçatu6a
-, ,
-, '~,I
Estado de São Paulo
iG=~~
,,\~-
Gabinete do Prefeito
~

o mínimo de 180 (cento e oitenta)


horas na área de deficiência fisica
ou pós-graduação que contenha
descrita no certificado ou histórico
escolar o mínimo de 180 (cento e
oitenta) horas na área de
deficiência visual ou pós­
graduação que contenha descrita
no certificado ou no histórico
escolar o mínimo de 180 (cento e
oitenta) horas na área de
deficiência auditiva ou pós­
graduação que contenha descrita
no certificado ou no histórico
escolar o mínimo de 180 (cento e
oitenta) horas na área de altas
habilidade (super dotação) ou pós­
graduação que contenha descrita
no certificado ou histórico escolar
o mínimo de 180 (cento e oitenta)
horas na área de transtornos
globais do desenvolvimento.
Formação no Ensino Médio com
habilitação em Magistério ou
Graduação em licenciatura na área
da Educação e domínio e
proficiência em Língua Brasileira
de Sinais - LIBRAS ou portador
de curso de nível médio com
habilitação em Magistério ou
Graduação em licenciatura na área
de Educação para atuação na
Concurso público de Educação Básica e ter diploma ou
Tradutor e Intérprete de
provas e títulos ­ certificado de curso de graduação
LIBRAS
nomeação ou de pós-graduação em Letras -
Libras ou certificado de
proficiência em Libras expedido
pelo MEC ou certificado de
conclusão de curso de Libras de,
no mínimo, 120 (cento e vinte)
horas ou habili tação ou
especialização em Deficiência
Auditiva / Audiocomunicação
'I com carga horária de LIBRAS.

~
/1')LEICOMP0~~:~
~efeitura 9rtunicipaIdê ftraçatu6a
Estado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

Classe de especialistas em educação

Denominação Formas de provimento Requisitos mínimos para

provimento de

Cargo

Licenciatura Plena em Pedagogia

ou Pós-graduação em Educação

stricto sensu (Mestrado ou

Doutorado) e experiência mínima

Concurso público de de 5 (cinco) anos de efetivo


provas e títulos ­
..
exerClClO no Magistério na
Diretor de escola nomeação Educação Básica.
Licenciatura Plena em Pedagogia
ou Pós-graduação na área de
educação stricto sensu (Mestrado
ou Doutorado) e ter no mínimo 7
(sete) anos de efetivo exercício no
Concurso público de Magistério na Educação Básica,
Supervisor de ensino provas e títulos ­ dos quaI s 2 (dois) anos no
nomeação exercício do cargo ou função de
especialista em Educação ou 2
(dois) anos no exercício de função
de suporte pedagógico
educacional ou Licenciatura Plena
em Pedagogia ou Pós-graduação
na área de educação stricto sensu
(Mestrado ou Doutorado) e ter no
I mínimo 10 (dez) anos de efetivo
exercício no Magistério.

Classe apoio educacional

Requisitos mínimos para


Denominação Formas de provimento provimento de cargo

Curso Normal Superior ou


Agente de desenvolvimento Concurso público de provas
Licenciatura Plena em
Infantil - ADI e títulos - nomeação
Pedagogia.
Ensino médio completo e curso
Oficial administrativo Concurso público de provas de infonnática com carga
escolar e títulos - nomeação horária mínima de 100 (cem)
horas.
Ensino médio completo e curso
Concurso público de provas
Secretário de Escola de informática com carga
e títulos - nomeação
horária mínima de 100 (cem) d
LEI COMPL N -i:1O~'
. âg 43

i
C1'refeitura 9rtunicipaldê jIraçatu6a
Estado de São Paulo

Gabioete do PTefeito

horas.

Graduação em Terapia
Ocupacional com registro no
Terapeuta Ocupacional Concurso público de provas respectivo conselho regional e
Educacional e títulos - nomeação um curso na área educacional
com, no mínimo, 150 (cento e
cinquenta) horas.
Graduação em Fonoaudiologia
com registro no respectivo
Fonoaudiólogo Concurso público de provas conselho regional e um curso
Educacional e títulos - nomeação na área educacional com, no
mínimo, 150 (cento e
cinquenta) horas.
Graduação em Psicologia com
registro no respectivo conselho
regional e um curso na área
Concurso público de provas
Psicólogo Educacional educacional com, no mínimo,
e títulos - nomeação
150 (cento e cinquenta) horas
ou especialização na área
educacional.
Técnico de Enfennagem
para Deficiências Concurso público de provas Ensino médio completo e curso
Acentuadas e Doenças e títulos - nomeação de técnico de enfennagem.
Crônicas
q>refeitura fMunicipaf áe )f.raçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prereito

ANExom

JORNADA DE TRABALHO DA CLASSE DE DOCENTES

CARGA SUPLEMENTAR
Horas de trabalho
Horas em atividades com
pedagógico coletivo na escola
alunos
-HTPC
Acima de 02 2

1, rIjf.,~m
LE1 c t
Pâg 45
cp,ifeitura ~unicipalde )Iraçatuóa
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

ANEXO VII

DAS ATRIBUIÇÕES

I - Professor de educação básica I e 11 - PEB I e PEB lI:

a) participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;


b) elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta
pedagógica da escola, em confonnidade com a Secretaria da Educação;
c) zelar pela aprendizagem dos alunos;
d) estabelecer e implementar estratégias de recuperação contínua
para os alunos de menor rendimento;
e) ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos;
f) participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
g) colaborar com as atividades de articulação da escola, com as
famílias e comunidade;
h) incumbir-se das demais tarefas indispensáveis ao atendimento
dos fins educacionais da escola e ao processo de ensino e aprendizagem;
i) conhecer e utilizar os recursos tecnológicos disponíveis, no
trabalho técnico-pedagógico e também nas atividades com alunos;
j) acompanhar as tentativas da criança, incentivar a aprendizagem,
oferecer elementos para que elas avancem em suas hipóteses sobre o mundo;
k) estimular as crianças em seus projetos, ações e descobertas;
1) ajudá-las nas suas dificuldades, desafiá-las e despertar sua
atenção, curiosidade e participação;
m)manter contato cordial e profissional com pais e/ou
responsáveis, para a troca de infonnações sobre a criança;
n) desenvolver atividades que estimulem a aquisição de hábitos de
higiene e saúde;
o) proceder a cuidados de higiene das crianças após alimentação e
atividades;
p) executar, acompanhar e orientar lavagem das mãos e/ou rosto
das crianças;
q) orientar e acompanhar a escovação de dentes das crianças;
r) desenvolver, estimular e orientar o desenvolvimento de
atividades ao ar livre, atividades externas ou passeios;
s) desenvolver atividades que estimulem a aquisição de hábitos
alimentares adequados pelas crianças;
t) organizar, auxiliar e orientar a alimentação das crianças;

u) incentivar a criança a alimentar-s.e sozinha, estimulando sua


autonomia;
v) organizar, orientar e zelar pelo uso adequado do espaço, dos
materiais, brinquedos e livros;
w) organizar, com as crianças, a sala e os materiais necessários para
o desenvolvimento das atividades;
x) manter rigorosa higiene pessoal e vestimenta adequada a sua
função;
LE I C

1
lIf'::
JtL J04I09

""'" 46 D
fPrefeitura fMunicipaf áe ;traçatuba
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

y) comunicar à direção da escola, as irregularidades no trabalho e


anomalidades das crianças que estiverem so b seus cuidados;
z) cumprir as determinações superiores, representando,
imediatamente e por escrito , quando forem manifestamente ilegais;
aa) executar outras tarefas correlatas determinadas pelo superior
imediato.

II - Professor de Educação Básica - II - PEB 11 de Educação


Especial:

Identificar as necessidades do aluno e elaborar plano de


atendimento

a) identiftcar, após encaminhamento do SEE, as necess idades


específt cas do aluno que é público-alvo da Educação Especial, identiftcando suas habilidades
e os resultados desejado s;
b) realizar levantamento de materiais e equipamentos necessários
ao aluno e a sua atuação proftssional, encaminhando-os ao SEE;
c) elaborar plano de atuação, visando aos serviços e recursos de
acessibilidade ao conhecimento e ambiente escolares;
. .
d) identiftcar, elaborar, produzir e orgamzar servIços, recursos
pedagógicos, de acessibilidade e estratégias, considerando as necessidades específtcas dos
al unos, público-alvo da educação especial;
e) elaborar e executar o plano de Atendimento Educacional
Especializado, avaliando a funcionalidad e e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade.

Atendimento ao aluno

a) organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala


de recursos multifuncional;
b) ensinar e usar recursos de Tecnologia Ass istiva, tais como: as
tecnologias da informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a
informática acessível, o soroban, os recursos ópticos e não ópticos, os softwares específtcos,
os códigos e linguagens, as atividades funcionai s dos alunos, promovendo autonomia,
atividade e participação.

Produção de ma teriais

a) transcrever, adaptar, confeccionar, ampliar, gravar, entre outros


materiais, de acordo com as necessidades dos alunos.

Aquisição de materiais

a) indicar ao SEE a aquisição de: softwares, recursos e


equipamentos tecnológicos, mobiliários, recursos ópticos, dicionários e outros.

Acompanhamento do uso dos recursos em sala de aul'a !;.


~
2<,""
Cf!
lE1 C "l N '
Pág 47

.- " ~
(]!refeitura ~unicipafde )f.raçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

a) verificar e acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos


recursos pedagógicos e de acessibilidade, assim como os impactos, efeitos, distorções,
pertinência, negligência, limites e possibilidades do uso na sala de aula comum do ensino
regular, bem como em outros ambientes da escola e em casa.

Orientação às famílias e professores quanto ao recurso


utilizado pelo aluno

a) orientar, ensinar o uso e aplicação de recursos pedagógicos e de


acessibilidade, materiais e equipamentos utilizados pelo aluno, aos alunos, pais e professores
nas turmas do ensino regular.

Formação

a) indicar ao SEE as áreas de sua atuação profissional que


necessitam de melhora na formação, inclusive indicando cursos, instituições e/ou nomes de
profissionais que possam vir de encontro as suas necessidades;
b) promover a formação continuada para os professores do
atendimento especializado e para os professores do ensino comum, visando ao entendimento
das diferenças e para a comunidade escolar em geral;
c) participar das HTPCs, HTPP e HTFCs;
d) participar de cursos e outros eventos ligados a sua área de
atuação.

Parcerias

a) estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração


de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;

b) promover atividades e espaços de participação da família e a


interface com serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros;
c) estabelecer articulação com os professores da sala de aula
comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade
e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares;
d) buscar apoio e orientação com Orientadores Pedagógicos do
SEE, quando necessário.
e) estabelecer, com superiores, demais colegas de trabalho, pais e
alunos, relações respeitosas, amistosas e de confiança.

Demais atribuições

a) participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;


b) elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta
pedagógica da escola, em conformidade com a Secretaria da Educação;
c) zelar pela aprendizagem dos alunos;
d) participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

LEI «"'.,,204/0')
, Pig 48
CJ!refeitura ~unicipaláe jlraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

e) acompanhar as tentativas da criança, incentivar a aprendizagem


e oferecer elementos para que elas avancem em suas hipóteses sobre o mundo;
f) estimular as crianças em seus projetos, ações e descobertas;
g) desenvolver atividades que estimulem a aquisição de hábitos de
higiene e saúde;
h) proceder a cuidados de higiene das crianças após a alimentação
e atividades;
i) executar, acompanhar e orientar a lavagem das mãos e/ou rosto
das crianças;
j) orientar e acompanhar a escovação de dentes das crianças;
k) desenvolver, estimular e orientar o desenvolvimento de
atividades ao ar livre, atividades externas ou passeios;
I) desenvolver atividades que estimulem a aquisição de hábitos
alimentares adequados pelas crianças;
m)organizar, auxiliar e orientar a alimentação das crianças;
n) incentivar a criança a alimentar-se sozinha, estimulando sua
autonomia;
o) organizar, orientar e zelar pelo uso adequado do espaço, dos
materiais, brinquedos e livros;
p) organizar, com as crianças, a sala e os materiais necessários para
o desenvolvimento das atividades;
q) manter rigorosa higiene pessoal e vestimenta adequada a sua

função;

r) comunicar à direção da escola, as irregularidades no trabalho e

anomalidades das crianças que estiverem sob seus cuidados;

s) cumprir as determinações superiores, representando,

imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;

t) executar outras tarefas correlatas determinadas pelo superior

imediato.

111 - Diretor de escola:

a) coordenar a elaboração e a execução da proposta pedagógica da


escola;
b) administrar o pessoal e os recursos materiais e financeiros da
escola, tendo em vi sta o atendimento de seus objetivos pedagógicos;
c) assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aulas
estabelecidas;
d) zelar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
e) prover meios para recuperação dos alunos de menor rendimento;
f) promover a articulação com as famílias e a comunidade, criando
processo de integração da sociedade com a escola;
g) informar aos pais e responsáveis sobre a frequência e o
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;
h) coordenar, no âmbito da escola, as atividades de planejamento,
avaliação e desenvolvimento profissional ;

Çf.
i) acompanhar o processo de desenvolvimento dos estuda~ntes em
colaboração com os docentes e as famílias;

~ "'T
LEre LN - Z04f09

." ' . P;g


ClTefeitura :Municipalde jlraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

j) supervisIOnar a elaboração de estudos qualitativos e


quantitativos indispensáveis ao desenvolvimento do sistema ou rede de ensino ou da escola;
k) elaborar, acompanhar e avaliar os planos, programas e projetos
voltados para o desenvolvimento do sistema elou rede de ensino e de escola, em relação a
aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros, de pessoal e de recursos materiais de
acordo com a proposta pedagógica da Secretaria da Educação;
I) supervisionar toda a documentação escolar, primando pela
organização da secretaria escolar e por cumprimento de prazos e ordens da secretaria da
educação, orientando o secretário de escola de acordo com a legislação;
m) supervisionar o planejamento, a organização e a efetivação das
horas de trabalho coletivo - HTPC e da hora de trabalho de desenvolvimento de projeto e
pesquisa - HTPP;
n) conhecer e utilizar os recursos tecnológicos disponívei s no
trabalho técnico-pedagógico;
o) garantir que todas as infonnações da Secretaria da Educação
cheguem a toda a equipe escolar;
p) manter contato cordial e profissional com pais e/ou
responsáveis, para a troca de infonnações sobre a criança;
q) manter rigorosa higiene pessoal e vestimenta adequada a sua
função;
r) cumprir as detem1inações superiores, representando,
imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;
s) prestar contas à comunidade e à administração pública das
verbas da unidade escolar;
t) executar outras tarefas correlatas detenninadas pelo superior
imediato.

IV - Coordenador pedagógico:

a) coordenar as atividades de ensino e aprendizagem na unidade


escolar, planejando, supervisionando, orientando e avaliando estas atividades, para assegurar
regularidade no desenvolvimento do processo educativo, do ensino regular e do período
integral, incl usi ve do berçário;
b) realizar estudos e pesquisas relacionadas às atividades de ensino,
analisando os resultados e propondo intervenções;
c) participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;
d) promover a articulação com as famílias e a comunidade, criando
processos de integração da sociedade com a escola;
e) zelar pelo cumprimento do plano de trabalho dos docentes,
avaliando, supervisionando e redirecionado os trabalhos, se necessário, de acordo com a
proposta pedagógica da Secretaria da Educação;
f) coordenar e supervisionar o projeto de recuperação e reforço,
zelando pelo sucesso dos alunos;
g) planejar, organizar e efetivar as horas de trabalho coletivo ­
HTPC e as horas de trabalho de desenvolvimento de projetos e pesquisas - HTPP, sob a
supervisão do diretor de escola, de modo que este momento contribua para a fonnação
contínua dos profissionais da unidade escolar;
h) conhecer e utilizar os recursos tecnológicos disponíveis no
~
trabalho técnico-pedagógico e também nas atividades com alunos;
-----.....C
D Çf.
LEI C MÍ"L N ")04109
Pag ~o

-- 1)
lPrefeitura 9dunicipa!áe flraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prereíto

i) oferecer material de pesquisa e orientar os educadores adjuntos


de creche, os educadores adjuntos infantis e os ADIs na elaboração e execução do seus planos
de trabalho;
j) acompanhar o processo de desenvolvimento dos estudantes, em
colaboração com os docentes e as famílias;
k) elaborar estudos, levantamentos qualitativos e quantitativos
indispensáveis ao desenvolvimento do sistema ou rede de ensino ou da escola;
I) zelar pela aprendizagem dos alunos;
m)manter contato cordial e profissional com pais e/ou
responsáveis, para a troca de informações sobre a criança;
n) manter rigorosa higiene pessoal e vestimenta adequada a sua
função;
o) cumprir as determinações superiores, representando,
imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;
p) executar outras tarefas correlatas determinadas pelo superior
imediato.

v - Orientador pedagógico:
a) orientar as atividades de ensino nas unidades escolares,
auxiliando e subsidiando o planejamento e execução do trabalho pedagógico;
b) orientar as atividades de estudo e pesquisa, em momentos de
formação, para os profissionais em educação básica.
c) orientar, avaliar e assegurar a regularidade do desenvolvimento
do processo educativo;
d) realizar estudos e pesquisas relacionadas às atividades de ensino,
auxiliando as unidades escolares;
e) participar da elaboração da proposta pedagógica da Secretaria
Municipal de Educação;
f) promover ações para sanar as lacunas detectadas no trabalho
pedagógico das unidades escolares;
g) conhecer e utilizar os recursos tecnológicos disponíveis, no
trabalho técnico-pedagógico e também nas atividades com alunos;
h) articular-se com a direção e a coordenação das unidades
escolares e promover ações que garantam a qualidade de ensino;
i) desenvolver projetos das parcerias com o Governo Estadual,
Governo Federal e Instituições Privadas;
j) assegurar a interrelação e a articulação do projeto pofítico­
pedagógico da unidade escolar com o projeto político-pedagógico da Secretaria da Educação,
em conformidade com as orientações do Ministério de Educação;
k) primar pela qualidade de atendimento a crianças do berçário e
do período integral;
I) manter rigorosa higiene pessoal e vestimenta adequada a sua
função;
m) cumprir as determinações superiores, representando,
imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;
n) executar outras tarefas correlatas determinadas pelo supenor
imediato.
fPrifeitura ~unicipal de jlraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

VI - Supervisor de ensino:

a) orientar o acompanhamento, avaliação e controle das


proposlçoes curriculares nas unidades escolares de sua jurisdição, conforme o projeto
político-pedagógico da Secretaria da Educação;

b) compatibilizar e integrar os projetos das áreas administrativas e


técnico-pedagógicas em nível interescolar;
c) assistir tecnicamente os diretores e os coordenadores
pedagógicos para solucionar problemas de elaboração e execução do plano escolar e didático­
pedagógico;
d) manter-se permanentemente em contato com as escolas sob sua
jurisdição, por intermédio de visitas regulares e de reuniões com diretores, coordenadores
pedagógicos e/ou professores, através dos quais se fará sentir sua ação de natureza
pedagógica;
e) determinar providências tendentes a corrigir eventuais falhas
administrativas e pedagógicas;
f) participar da elaboração, do desenvolvimento e da avaliação de
programas e projetos relativos à Secretaria Municipal de Educação;
g) cumprir e fazer cumprir as disposições legais relativas à
organização didática, administrativa e disciplinar emanadas das autoridades superiores;
h) apresentar relatórios das atividades desenvolvidas;
i) supervisionar os estabelecimentos de ensino e verificar a
observância dos respectivos regimentos escolares;
j) garantir a integração do sistema municipal e particular de ensino
em seus aspectos administrativos, fazendo observar o cumprimento das normas legais e das
determinações dos órgãos superiores;
k) manter os estabelecimentos de ensino informados das diretrizes
e determinações superiores e assistir os diretores na interpretação de textos 'iegais;
I) acompanhar os programas de integração escola-comunidade;
m)analisar os estatutos das instituições auxiliares das escolas,
verificar sua observância e controlar a execução dos seus programas;
n) examinar as condições físicas do ambiente, dos implementos e
dos instrumentos utilizados, tendo em vista a higiene e a segurança do trabalho escolar;
o) orientar a matrícula de acordo com as instruções fixadas pela
Secretaria Municipal da Educação;
p) orientar e analisar levantamento de dados estatísticos sobre as
escolas, sugerindo alterações no desenvolvimento do trabalho pedagógico, se necessário;
q) constatar e analisar problemas de evasão escolar, orientando o
encaminhamento de soluções;
r) supervisionar, examinar e conferir a documentação e
organização da secretaria escolar, orientando quando necessário;
s) sugerir medidas para o bom funcionamento das escolas sob sua
supervisão;
t) manter rigorosa higiene pessoal e vestimenta adequada a sua
função;
u) conhecer e utilizar os recursos tecnológicos disponíveis no
trabalho técnico-pedagógico;

.f//~~~04ro9
LEI C
t :~g
N· 52
cFrefeitura 9dunicipaláe jIraçatu6a

Estado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

v) cumprir as determinações superiores, representando,


imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;
w) executar outras tarefas correlatas determinadas pelo supenor
imediato.

VII - Agente de Desenvolvimento Infantil- AOI:

a) planejar, acompanhar e registrar o desenvolvimento da criança


do berçário a fim de subsidiar reflexões e o aperfeiçoamento do trabalho, em ficha própria
elaborada pela Secretaria da Educação;
b) conhecer a proposta educativa da unidade escolar e ter a clareza
do projeto político-pedagógico da rede municipal de ensino, implementado pela Secretaria da
Educação;
c) acompanhar as tentativas da criança, incentivar a aprendizagem
e oferecer elementos para que elas avancem em suas hipóteses sobre o mundo;
d) estimular as crianças em seus projetos, ações e descobertas;
e) ajudá-Ias nas suas dificuldades, desafiá-las e despertar sua
atenção, curiosidade e participação;
1) planejar, executar e avaliar o trabalho desenvolvido diretamente
com a criança, sob orientação do coordenador pedagógico e/ou do diretor de escola;
g) manter os gestores informados de todo o trabalho em
desenvolvimento no grupo de crianças, sob sua responsabi'lidade;
h) receber e acompanhar a criança diariamente na sua entrada e
saída da unidade escolar;
i) registrar a frequência diária das crianças do berçário e do
período integral e encaminhar à pessoa responsável;
j) manter contato cordial e profissional com paiS e/ou
responsáveis, para a troca de informações sobre a criança;
k) participar das reuniões e entrevistas com os pais, quando
necessário;
1) manter-se em formação contínua em sua área;
m)desenvolver atividades que estimulem a aquisição de hábitos de
higiene e saúde;
n) trocar fraldas e roupas dos bebês;
o) auxiliar e orientar as crianças no controle de esfíncteres;
p) executar, orientar, acompanhar e complementar a higiene das
crianças após a defecção e micção;
q) oferecer condições e observar o banho de sol dos bebês;
r) desenvolver, estimular e orientar o desenvolvimento de
atividades ao ar livre, atividades externas ou passeios;

s) dar banho nos bebês e nas crianças de período integral e, quando


necessário, nas demais crianças da unidade escolar;
t) acompanhar e orientar as crianças nos horários de intervalos de
aula;
u) planejar, orientar e acompanhar os alunos em atividades extra-
~
classes: passeios, salas de leitura e nas entradas e saídas de aula;
~ Ç(! LEl e . LN ·i~~
11
fPrifeitura ~unicipaláe jlraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabioete do Prefeito

v) acompanhar, orientar e completar o banho das crianças;


w) proceder a cuidados de higiene dos bebês após alimentação e
atividades;
x) higienizar mãos e rosto dos bebês;
y) executar, acompanhar e orientar lavagem das mãos e/ou rosto
das crianças;
z) orientar e acompanhar a escovação de dentes das crianças;
aa) executar, orientar e acompanhar a troca de roupas pelas
crianças, estimulando para que, gradativamente, elas conquistem autonomia e passem a
realizilr essas atividades sozinhas;
bb) acompanhar o sono/repouso das crianças, permanecendo um
ADI, em vigília, no módulo durante todo o período do sonolrepouso;
cc) desenvolver atividades que estimulem a aquisição de hábitos
alimentares adequados pelas crianças;
dd) oferecer, acompanhar e cuidar da alimentação da criança do
berçário, de acordo com as orientações da Secretaria Municipal de Educação;
ee) organizar, auxiliar e orientar a alimentação e hidratação das
cnanças;
ff) alimentar e hidratar, com os bebês no colo, estimulando a
eructação (arrotar) após as refeições;
gg) incentivar a criança a ingerir os diversos alimentos oferecidos
no cardápio da w1idade escolar, respeitando seu ritmo e o paladar das crianças;
hh) incentivar a criança a alimentar-se sozinha, estimulando sua
autonomia;
ii) organizar, orientar e zelar pelo uso adequado do espaço, dos
materiai s, brinquedos e livros;
jj) organizar, com as crianças, a sala e os mateirais necessários para
o desenvolvimento das atividades;
kk) zelar, conservar e higienizar o espaço físico do seu local de
trabalho e todos os bens públicos que estiverem sob o domínio de sua área de atuação, bem
como zelar pela economicidade de material e bom atendimento ao público;
11) manter rigorosamente a higiene pessoal e vestimenta adequada a
sua função;
mm) responsabilizar-se pelas crianças que aguardam aos pais;
1111) cumprir as determinações superiores, representando,
imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;

00) auxiliar o professor de classe com matrícula de aluno com


defíciência acentuada (física, intelectual ou múltipla), em relação ao que diz respeito ao aluno
que está sob sua responsabilidade, para que o educando consiga participar das atividades
desenvolvidas pelo professor titular, em sala de aula ou fora dela;
pp) cuidar da higiene pessoal do aluno com deficiência acentuada
(fí sica, intelectual ou múltipla), ou seja, trocas de fraldas e roupas, banhos, limpeza de
sialorréia e de outras excreções/secreções, quantas vezes forem necessárias;
qq) oferecer e acompanhar a alimentação do aluno com deficiência
acentuada (física, intelectual ou múltipla), de acordo com orientações;
rr) auxiliar na locomoção do aluno com deficiência acentuada
(física, intelectual ou múltipla) e demais atividades motoras;

~0W9
f~~N .;~g 54
LEle
CJ!refeitura ~unicipaltfe Jlraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

ss) auxiliar o aluno com deficiência acentuada (fisica, intelectual ou


múltipla) para a realização das atividades pedagógicas, comunicação alternativa, interação do
educando com deficiência com os demais segmentos da unidade ecolar e demais atribuições
afins;
tt) participar de cursos de formação contínua em serviço e de outros
relacionados a sua área de atuação;
uu) realizar as orientações e procedimentos recebidos dos
profissionais que atendem ao aluno com deficiência acentuada (fisica, intelectual ou
múltipla);
vv) executar serviços afins.

VIII - Educador adjunto de creche:

a) executar técnicas de intervenção precoce, conforme orientação


do responsável pela área de terapia ocupacional, do coordenador pedagógico e do orientador
pedagógico;
b) prestar auxílio aos profissionais das áreas de medicina, educação
e assistência social, no que diz respeito ao desenvolvimento e evolução das crianças;
c) confeccionar e utilizar brinquedos e brincadeiras adequados para
o desenvolvimento da criança, conforme orientações recebidas;
d) fazer a lavagem e desinfecção dos brinquedos diariamente;
e) registrar a frequência diária das crianças do berçário e
encaminhar à pessoa responsável;
f) cuidar da higiene e oferecer alimentação às crianças do berçário,
visando a sua independência, de acordo com orientações e cardápio pré-estabelecido;
g) manter o berçário e seu mobiliário limpo ,e organizado;
h) cumprir, nos casos de doenças infecto-contagiosas, as normas
pré-estabelecidas;
i) responsabilizar-se pelas crianças que aguardam aos pais ou
responsáveis, após o horário regular de saída, zelando pela segurança e bem-estar das
mesmas;
j) promover um ambiente acolhedor e afetivo com a criança;
k) manter rigorosa higiene pessoal e vestimenta adequada a sua
função;
I) participar e propor atividades de desenvolvimento profissional
para a melhoria permanente da qualidade do trabalho da unidade escolar;
m)zelar pela higienização do local de trabalho;
n) comunicar à direção da escola, as irregularidades no trabalho e
anomalidades das crianças que estiverem sob seus cuidados;
o) zelar e conservar todos os equipamentos e bens públicos que
estiverem sob o domínio de sua área de atuação, bem como zelar pela economicidade de
material e o bom atendimento público;
p) cumprir as determinações superiores, representando,
imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;
q) executar os serviços que lhe competirem e desempenhar, com
zelo e presteza, os trabalhos que forem atribuídos;
r) auxiliar o professor de classe com matrícula de aluno com

r
deficiência acentuada (fisica, intelectual ou múltipla), em relação ao que diz respeito ao aluno

~ '"~~~

cprifeitura ~unicipa!de )fraçatu6a


Estado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

que está sob sua responsabilidade, para que o educando consiga participar das atividades
desenvolvidas pelo professor titular, em sala de aula ou fora dela;
s) cuidar da higiene pessoal do aluno com deficiência acentuada
(fisica, intelectual ou múltipla), ou seja, trocas de fraldas e roupas, banhos, limpeza de
sialorréia e de outras excreções/secreções, quantas vezes forem necessárias;
I) oferecer e acompanhar a alimentação do aluno com deficiência
acentuada (fisica, intelectual ou múltipla), de acordo com orientações;
u) auxiliar na locomoção do aluno com deficiência acentuada
(fisica, intelectual ou múltipla) e demais atividades motoras;
v) auxiliar o aluno com deficiência acentuada (fisica, intelectual ou
múltipla) para a realização das atividades pedagógicas, comunicação alternativa, interação do
educando com deficiência com os demais segmentos da unidade ecolar e demais atribuições
afms;
w)participar de cursos de formação contínua em serviço e de outros
relacionados a sua área de atuação;
x) realizar as orientações e procedimentos recebidos dos
,profissionais que atendem ao aluno com deficiência acentuada (fisica, intelectual ou
múltipla);
y) executar serviços afins.

IX - Educador adjunto infantil:

a) desenvolver atividades de recreação, com as crianças de período


integral, com orientação do diretor da escola, do coordenador pedagógico e do orientador
pedagógico;
b) zelar pela segurança da criança de período integral, todo o
tempo em que não estiver em horário de aula;
c) desenvolver e participar de atividades de recreação;
d) programar atividades, considerando o horário previsto para
alimentação;
e) organizar as atividades e estabelecer critérios de participação;
f) registrar a frequência diária das crianças de período íntegral e
encaminhar à pessoa responsável;
g) examinar os materiais antes do uso, quanto aos aspectos de
estabilidade e segurança;
h) deixar o local de recreação livre de qualquer objeto que possa
significar risco de acidentes;
i) ensinar as crianças quanto ao uso adequado dos brinquedos;
j) auxiliar na distribuição de alimentos, no ambiente do refeitório,
dando noções básicas de higiene e comportamento;
k) zelar pela higienização do local de trabalho;
'I) auxiliar as crianças no banho final do período escolar;
m)cumprir as orientações técnicas, repassando-as às crianças sob
sua guarda e responsabilidade;
n) zelar e conservar todos os equipamentos e bens públicos que
estiverem sob o domínio de sua área de atuação, bem como zelar pela economicidade de
material e o bom atendimento público;
o) cumprir as determinações superiores,
imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;
~~
LEI
pi,s ~6
cp,.efeitura ~unicipafáe jlraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

p) executar os serviços que lhe competirem e desempenhar, com


zelo e presteza, os trabalhos que forem atribuídos;
q) manter rigorosa higiene pessoal e vestimenta adequada a sua
função;
r) auxiliar o professor de classe com matrícula de aluno com
deficiência acentuada (fisica, intelectual ou múltipla), em relação ao que diz respeito ao aluno
que está sob sua respon sabilidade, para que o educando consiga participar das atividades
desenvolvidas pelo professor titular, em sala de aula ou fora dela;
s) cuidar da higiene pessoal do aluno com defi ciência acentuada
(fisica, intelectual ou múltipla), ou seja, trocas de fraldas e roupas, banhos, limpeza de
sialorréia e de outras excreções/secreções, quantas vezes forem necessárias;
t) oferecer e acompanhar a alimentação do aluno com defici ência
acentuada (fisica, intelectual ou múltipla), de aco rdo com orientações;
u) auxiliar na locomoção do aluno com defici ência acentuada
(fisica, intelectual ou múltipla) e demais at ividades motoras;
v) auxiliar o aluno com deficiência acentuada (fisica, intelectual ou
múltipla) para a realização das atividades pedagógicas, comunicação alternativa, interação do
educando com deficiência com os demais segmentos da unidade escolar e demais atribuições
afins;
w) participar de cursos de formação contínua em serviço e de outros
relacionados a sua área de atuação ;
x) executar serviços afins.

x - Oficial Administrativo Escolar:


a) organizar arquivos, assegurando a preservação de documentos
pertinentes à vida esco lar dos alunos e do quadro de pessoal;
b) conhecer, coligir e manter atualizada toda legi slação escolar
vigente;
c) receber e protocolar toda a documentação encaminhada a escola
e distribuí-la aos setores competentes;
d) escriturar correspondências e documentações oficiais, mediante
apreciação do diretor da escola e/ou secretário escolar, obedecendo prazos legais;
e) responsabilizar-se pela escrituração e expedição de documentos
esco lares;
f) conhecer e utilizar os recursos tecnológicos disponíveis;
g) manter atualizada toda documentação escolar;
h) executar tarefas delegadas pelo diretor da unidade esco lar, no
âmbito de sua área de atuação;
i) proceder à distribuição dos expedientes, arquivos, anotações,
fichas e guias de controle;
j) executar trabalhos de digitação da área administrativa;
k) realizar a manutenção e a conservação de todos os equipamentos
e bens públicos que esÜverem sob o domínio de sua área de atuação , bem como zelar pela
economicidade de material e o bom atendimento público;
I) executar os serviços com desempenho, zelo e presteza;
m)zelar e conservar todos os equipamentos e bens públicos que
estiverem sob o domínio de sua área de atuação;

LEI C;J!:,..109
. Pig 57

i
cprefeitura ~unicipa1de JIraçatu6a
Estado de São Paulo
Gabmete do Prefeito

n) cumprir as determinações superiores, representando


imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;
o) manter rigorosa higiene pessoal e vestimenta adequada a sua
função;
p) manter contato cordial e profissional com toda a comunidade
que atende;
q) comunicar à direção da escola as irregularidades no trabalho;
r) executar serviços afins.

XI - Secretário de escola:

a) organizar arquivos, assegurando a preservação de documentos


pertinentes à vida escolar dos alunos e do quadro de pessoal;
b) conhecer, coligir e manter atualizada toda legislação escolar
vigente;
c) receber e protocolar toda a documentação encaminhada a escola
e distribuí-la aos setores competentes;

d) escriturar e expedir correspondências e documentações oficiais,


mediante apreciação do diretor da escola, obedecendo prazos legais;
e) articular-se com a direção para que, nos prazos previstos, sejam
fornecidos todos os resultados escolares referentes às programações regulares e especiais;
f) responsabilizar-se pela escrituração e expedição de documentos
escolares, bem como dar autenticidade pela aposição de assinaturas com o diretor;
g) conhecer e utilizar os recursos tecnológicos disponíveis;
h) fazer a folha de frequência de funcionários;
i) manter atualizada toda documentação escolar;
j) executar tarefas delegadas pelo diretor da unidade escolar, no
âmbito de sua área de atuação;
k) proceder à distribuição dos expedientes, arquivos, anotações,
fichas e guias de controle;
I) executar trabalhos de digitação da área administrativa;
m)realizar a manutenção e a conservação de todos os equipamentos
e bens públicos que estiverem sob o domínio de sua área de atuação, bem como ze lar pela
economicidade de material e o bom atendimento público;
n) executar os serviços com desempenho, zelo e presteza;
o) zelar e conservar todos os equipamentos e bens públicos que
estiverem sob o domínio de sua área de atuação;
p) cumprir as determinações superiores, representando
imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;
q) manter rigorosa higiene pessoal e vestimenta adequada a sua
função ;
r) manter contato cordial e profissional com toda a comunidade
que atende;
s) comunicar à direção da escola as irregularidades no trabalho;
t) executar serviços afins.

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CEie
cErefeitura 9dunicipalde ;f.raçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

XII - Tradutor e Intérprete de LIBRAS:

a) tradução e interpretação, da língua portuguesa na modalidade


oral para a língua brasileira de sinais, em sala de aula ou eventos diversos da Secretaria da
Educação, e vice-versa, sendo fiel ao texto, contexto e mensagem;
b) fazer a interlocução dos professores e dos alunos, nas classes
e/ou nas séries da educação básica, inclusive da educação de jovens e adultos;
c) assegurar, aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, a
comunicação interativa professor-aluno no desenvolvimento das aulas, possibilitando o
entendimento e o acesso à informação, às atividades e aos conteúdos curriculares, no processo
de ensino e aprendizagem;
d) cumprir a carga horária no desenvolvimento de cada uma das
aulas diárias, inclusive as de Educação Física, mesmo que no contra-turno;

e) observar os preceitos éticos de ,imparcialidade frente à


autonomia e ao desempenho do professor da classe/série e à não interferência na atenção e no
desenvolvimento da aprendizagem relativamente aos demais alunos;
f) qualificar professores da rede, mediante a realização de cursos
de formação contínua em LIBRAS, promovidos por instituições credenciadas pela Secretaria
Municipal da Educação;
g) cumprir as determinações superiores, representando
imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;
h) manter rigorosa higiene pessoal e vestimenta adequada a sua
função;
i) manter contato cordial e profissional com toda a comunidade
que atende;
j) comunicar à direção da escola as irregularidades no trabalho;
k) executar serviços afins.

XIII - Técnico de enfermagem escolar da educação especial


(para alunos com deficiências acentuadas, ostomizados e/ou doenças crônicas):

a) promover a higiene e conforto dos alunos que têm deficiências


acentuadas ou doenças crônicas, sempre que necessário;
b) aferir sinais vitais: pulso, respiração e pressão arterial, quando
necessário, e verificar temperatura;
c) realizar medidas antropométricas dos alunos;
d) medir e registrar diureses e drenagens, quando necessário;
e) ministrar alimentação, quando necessário;
f) promover mudanças de decúbito para a prevenção de escaras e
deformidades; restrições na cadeira de rodas ou leito e transporte do aluno dentro da unidade
escolar;
g) administrar medicamentos, pelas diversas vias, quando
necessário e sob prescrição médica;
h) fazer curativos, trocas de sondas e/ou bolsas de ostomia, quando
necessário;
i) aplicar nebuli zação, aspiração de secreções, quando necessário;
j) fazer a esterilização dos materiais utilizados;

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LElC
C1Tefeitura 9rtunicipaláe ;f.raçatu6a
Estado de São Paulo
Gabinete do Prefeito

k) zelar pela limpeza e ordem dos equipamentos, materiais e das


dependências da unidade escolar;
1) prestar ao aluno, com atenção e zelo, ações de enfermagem da
melhor qualidade e sem riscos, dentro das normas e deveres pertinentes aos princípios ético­
profissionais.

Supervisão: Enfenneiro do PSF ou PASIUBS próxima da


escola (para negociação com SSHP)

XIV - Terapeuta Ocupacional Educacional:

a) avaliar crianças matriculadas nos berçários, tendo como padrão


o desenvolvimento neuro-psico-motor normal aplicado à faixa etária, atendendo e
encaminhando as que apresentam atraso no desenvolvimento para outros tratamentos, se
necessário;
b) propor técnicas, atividades e brincadeiras adequadas à faixa
etária da criança que favoreçam o desenvolvimento neuro-psico-motor;
c) orientar professores, pais, funcionários e alunos quanto às
Atividades da Vida Diária (AVDs), Atividades da Vida Prática (A VPs), Atividades da Vida
de Trabalho (A VTs) e Atividades da Vida de Lazer (A VLs), visando à autonomia e
independência e, consequentemente, melhor qualidade de vida do aluno;
d) avaliar alunos com deficiência física, fazendo orientações
pertinentes à equipe educacional;
e) subsidiar o professor de educação básica II - PEB II de
Educação Especial na orientação quanto ao uso de órteses, próteses e adaptações;
f) prescrever e treinar o uso de órteses e adaptações;
g) encaminhar os alunos com deficiência fisica, quando for o caso,
para atendimento por outros recursos da comunidade;
h) participar na elaboração de análises ocupacionais, observando as
condições de trabalho e as funções e tarefas típicas de cada ocupação, identificando as
aptidões, conhecimento de traços de personalidade compatíveis com as exigências da
ocupação e estabelecer um processo de seleção e orientação no campo profissional;
i) visitar unidades escolares e orientar professores e equipe
educacional, quando solicitado;
j) realizar estudos e aplicações práticas no campo da educação;
k) zelar e conservar todos os equipamentos e bens públicos que
estiverem sob o domínio de sua área de atuação, bem como zelar pela economicidade de
material e o bom atendimento público;
1) manter-se atualizado , participando de cursos, treinamentos e
aperfeiçoamentos profissionais;
m)cumprir as determinações superiores, representando
imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;
n) executar os serviços que lhe competirem e desempenhar, com
zelo e presteza, os trabalhos que forem atribuídos;
o) supervisionar estagiários/estudantes da Secretaria da Educação
da área de terapia ocupacional;
p) propor, através da análise de atividades, modificações em
mobiliários de uso dos alunos e equipe educacional;
fPrefeitura ~unicipaláe jlraçatulia

Estado de São Paulo


Gabinete do Prefeito

q) avaliar e propor atividades para alunos de oficinas


pro fissi onal izantes;
r) executar serviços afins.

xv - Fonoaudiólogo Educacional:
a) orientar mães com bebês recém-nascidos quanto a condutas
preventivas de distúrbios na área de aprendizagem e linguagem e quanto à importância do
diagnóstico precoce;
b) realizar palestras e visitas a unidades escolares, conforme o
solicitado;
c) fazer reuniões com famílias;
d) participar de equipes multi profissionais, para identificação de
distúrbios de linguagem em suas formas de expressão e audição, emitindo parecer de sua
especialidade, e realizando o encaminhamento para tratamento, otológico OU fonoaudiológico,
quando necessário;
e) assessorar autoridades superiores, preparando informes e
documentos em assuntos de fonoaudiologia, a fim de possibilitar subsídios para elaboração de
planos de trabalho;
f) apresentar relatórios periódicos aos superiores hierárquicos,
constando sua área de atuação e os serviços desenvolvidos.
g) realizar orientações a professores e a outros profissionais da
educação municipal sobre alunos com queixas de distúrbios nas áreas de fala, linguagem,
audição, escrita, voz, etc;
h) avaliar e fazer a triagem de alunos, com deficiências na
comunicação e audição, através de exames fonéticos, da linguagem, audiometria, gravação e
outras técnicas próprias, para estabelecer a necessidade de tratamento fonoaudiológico ou não
e o encaminhamento quando necessário;
i) opinar quanto às possibilidades fonatórias e auditivas do
individuo;
j) realizar orientações a pais e equipe educacional sobre os
distúrbios articulatórios, de leitura e escrita, gagueira, retardo de linguagem, deglutição
atípica, disfonias, fissuras lábio-palatal e deficiências auditivas;
k) zelar e conservar todos os equipamentos e bens públicos que
estiverem sob o domínio de sua área de atuação, bem como zelar pela economicidade de
material e o bom atendimento público;
I) realizar reuniões periódicas com os demais integrantes da classe
funcional , objetivando a troca de informações para melhoria dos serviços e área de atuação;
m)manter-se atualizado, participando de cursos, treinamentos e
aperfeiçoamentos profissionais;
n) cumprir as determinações superiores, representando
imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;
o) executar os serviços que lhe competirem e desempenhar, com
zelo e presteza, os trabalhos que forem atribuídos;
p) executar serviços afins.

LEI~O""
I P~g 61

1
CErefeitura 9dunicipalde jIraçatu6a

Estado de São Paulo

Gabinete do Prefeito

XVI - Psicólogo Educacional:

a) atuar no contexto escolar junto aos alunos e suas famílias,


educadores e demais profissionais ligados à educação;
b) auxiliar nas tarefas relacionadas a situações funcionais, como
processos de recrutamento, seleção e orientação profissional;
c) proceder à formulação de hipóteses e à sua comprovação
experimental, observando a realidade e efetivando experiências de laboratórios e de outra
natureza, para obter elementos relevantes ao estudo dos processos de desenvolvimento,
inteligência, aprendizagem, personalidade e outros aspectos do comportamento humano;
d) elaborar e aplicar técnicas de investigação psicológica junto aos
alunos, professores, direção da escola, pais e funcionários, utilizando seus conhecimentos e
práticas metodológicas específicas, sugerindo terapia adequada;
e) atuar no campo educacional, estudando a importância da
motivação do ensino e novos métodos de ensino e treinamento, a fim de contribuir para o
estabelecimento de curriculos escolares e técnicas de ensino adequadas e determinação de
características especiais necessárias ao professor;
f) contribuir para novas propostas comprometidas com a
democratização das relações escolares e do ensino;
g) visitar unidades escolares e orientar professores, equipe
educacional, pais, estudantes e demais membros da comunidade, quando necessário;
h) auxiliar na elaboração de programas de treinamento profissional;
i) auxiliar na elaboração de programas de avaliação de
desempenho de pessoal;
j) realizar estudos e aplicações práticas no campo da educação;
k) zelar e conservar todos os equipamentos e bens públicos que
estiverem sob o domínio de sua área de atuação, bem como zelar pela economicidade de
material e o bom atendimento público;
I) manter-se atualizado, participando de cursos, treinamentos e
aperfeiçoamentos profissionais;
m)realizar reuniões periódicas com os demais integrantes da classe
funcional, objetivando a troca de informações para melhoria dos serviços e área de atuação;
n) cumprir as determinações superiores, representando
imediatamente e por escrito, quando forem manifestamente ilegais;
o) contribuir para que a instituição educacional seja um espaço de
acesso ao saber culturalmente instituído e de produção de novos saberes;
p) inserir o conhecimento da Psicologia, através do diálogo, por
intervenções multidisciplinares, pela promoção do desenvolvimento da aprendizagem, pela
inclusão social de crianças, jovens e adultos à sociedade na qual fazem parte e pelo respeito
aos direitos humanos;
q) executar os serviços que lhe competirem e desempenhar, com
zelo e presteza, os trabalhos que forem atribuídos;
r) executar serviços afins,

LEI €'..,,
1Ji.LNO
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8
62
fPrifeitura ~unicipalde ){Tt1f'Úu6a
Estado de São Paulo

Gabioete do Prefeito

ANEXO VIII

TRABALHADORES CONSIDERADOS COMO PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO


BÁSICA
(parágrafo único do art. 1.° desta Lei Complementar, que regulamenta o parágrafo único do
art. 206 da Constituição Federal)

I - CLASSE DE ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO


Diretor de escola
Su~ervisor de ensino

11 - CLASSE DE DOCENTES
Professor de educação básica I - PEB I de 24 horas semanais
Professor de educação básica I - PEB I de 30 horas semanais
Professor de educação básica 11 .... PEB II
Professor de educação básica 11 - PEB 11 Educação Especial
Tradutor e intérprete de LIBRAS

111 - CLASSE DE APOIO EDUCACIONAL


Agente de desenvolvimento infantil - ADI
Educador Adjunto de Creche
Educador adjunto infantil
Oficial administrativo escolar
Secretário de escola
Técnico de enfermagem para deficiências acentuadas e doenças crônicas
PsicólofS..o educacional
Terapeuta ocupacional educacional
Fonoaudiólogo educacional

!',""109 ~,
cf:'LN':',6J
LEI C
ANEXO IV · ESCAtA DE VENCIMENTOS - ClASSE DOCENTES

GRADUAÇÃO

I· PEB I DE
EDUCAÇÃO
INFANTIL E DE
EDUCAÇÃO DE
JOVENS E
MESTRADO
ADULTOS

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Secretárto de Go.Iemo
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GRADUAÇÃO

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PROFESSOR DE r' íi&:GJl,ÃbÚ'/\çÃ"õ" ", -,
EDUCAÇÃO BÁSIC .i". ~~ . . ,,;~, ft.·· .. ~ 4 .."l
I. PEB I QUE ATUA •.:..... 5 2.1211 2.157.7'
NAS SÉRIES . .:: ; -~"--'- .. >,'-' 6 ;'2,063,37
2.055.74
INICIAIS 00
_271,5!
ENSINO HI '., 1']0',01 2. 1j4:4~1 -2:i10:091" " 4
~. ::~,~: , - _._--' r'---"T
1.782.3, , _ o :n_8 ~ " 1m 1 ., 'R.1 ':l R 2.317,0,
FUNDAMENTAL MESTRADO 1 8S3;6211.889.27Iik924.9 t
5 2.039.77 2.076.35 2.113.!l4 ' 2.188.1: " .
"7qq -'l~

i3 ~.4
2 .373,5-51 2.410,6'

l~..I~~;:.. ~\~ 1 _. __-.00 2336,65


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. ~"1r~,:(.· ',1:1/,46" l~;.
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~ .. : -.",' _,:Ji" .... 3 2.352.67 2.39181 . ~ ~ 'l ~! ..." " 2 470 31
,DOlITOMOO •
I ,'. '. l"
",:,;~.tt.' ..",.
• . • . . ~ .. J..' .... _!.
,~, 'm' ~
5 2.44 7,7:
\. "1 ~t'IoO: ..::01.. .... ~ .,o . ... n
.. 2.519 •.
2.570,111 2.610,90
~\,;'l: . . . .,. ~I
\ <

ApareciU"" Sé\.\n da Silve


Pref~( ).. , "t'
Má~~
Se<.Tetbrlo de Governo -y ~
~
e Gê.stão EstnItI!qIU

LOCOM"-'"
pr~ ­ •
ANEXO IV - ESCAlA DE VENCIMENTOS

GRADUAÇÃO

MESTRADO

y~
1~'i' ;~
. ~U~ Pi' rei
, L! -""-
s .:,: O'd.!r~o de GovefnO
Maf Ule­ _=
e G.e:t.dío ;;'stnt~lu

!!f0'
:t:!:
LfI CO MP N.'
ANEXO IV - ESCALA DE VENCIMENTOS • ClASSE DOCENTES

GRADUAÇÃO

ATUA NA
EDUCAÇÃO
ESPECIAL
MESTRADO

~
M~~t'e8

:: "f i :;. tárlo de Governo Mar' Auxi1üvJo:-a Alves -9:


o da Silva " ';'''' [.'D E>t~ICJ1 Com etênda De legada ,,,,r:
klpal
nO 1 • 09
LEICOMP ~ .t.404/o9
P-'I. 67
\
ANEXO IV - ESCALA DE VENCIMENTOS (EV) - ClASSE DOCENTES (EV-CD)

GRADUAÇÃO

TRADUTOR E
INT1RPRETE DE
LIBRAS

MESTRADO

~
Márcio Chll~ l'i~

p da Silva
Iclpal
SCITztár10 de Gove"'"

., ~~~~I""
1:
~
t:::
LEI COM'
~
\J)
ANEXO V - ESCALA DE VENCIM ENTOS (EV) · CLASSE ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO (EV·CEE)

GRADUAÇÃO

DIRETOR DE
ESCO LA

MESTRADO

Má~io CbI'9l'!l Pirt!8

T,
da Silva S€'<let.6r1o de Go~
• Gest.>o 8tI'11~1c.a

lEI CJ/MP N.' 204/0 9


PiC · 69
ANEXO V· ESCALA DE VENCIMENTOS - ClASSE ESPECIALISTA EM

GRADUAÇÃO

SUPERVISOR DE
ENSINO

MESTRADO

íJ
M~rea
ío da Silva
nfclpal
Se-crethrlo de ~
e Gcl'tii9 f.AA\1!9fÇ~

Maria .-\uxiHsr~ a Alv·::.'i d-3 S:f vn


Compet8n.... Dcj(!~;a~1u [ :re:to
· (.<

nO .: 4. 85 de 14/ Ja nn009 '"i ~/"


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~8.
N." 70
.? ,
ANEXO VI ~ ESCALA DE VENCIMENTOS (EV) - ClASSE DE APOIO EDUCACIONAL (EV-CAE)

GRADU AÇÃO

AGENTE DE
DESENVOLVIMENTO
INFANTIL

MESTRADO

ki~Secretário ele Govemo


ê Qgtjo Estnt!:é9ie>

~~ 1
ves (~ a Si! va
NrVEL FUNDAMENTAL

EDUCADOR
ADJUNTO DE
CRECHE E
EDUCADOR
ADJ UNTO
INFANTil
GRADUAÇÃO

~
Márcio Cha""" Pires
io da Silva Secretário de Governo
~;dpal
" Cestlio Estr1l~Olc.
~ Io"'
.,
Com ;.::~' ,i, Cto)
"
. ra Al ves G" Silv,\
~.
;.-'("lege.:1a . .....
1. 1. '!to rÇ2;
14.165 de 11/J.anl2 ~(j9
\
NlvEl Mt DIO

OFICIAL \
ADMI NISTRATIVO I ~:.:"· I ­ ­": 'J.!.
.i#f"'~', ' .I:,~",! ~ ~ -:.,.';:1

ESCOLAR

PÓS-GRADUAÇÃO

io da Silva w~
g~"" ele GoY'l'!I'M

,0' '1
niclpal e G~ EGtrIl~Qltil Maria~i
. a Alves di! Silva
Competê _ à Delegada O~creto
nO .185 de 14/Jan/2009
ANEXO VI· ESCALA DE VENCIMENTOS • ClASSE DE APOIO

NIVEL M(DIO

SECRETÁRIO DE
ESCOLA

PÓS·GRADUAÇÃO

ia da Silva
ri!:lpel
~ /J•
. IIÍ'clO CbIlVe<C Piffil
r ...x,rtArlo de GoYemO
e Gestão Estrllté9lca

~c ~
ANEXO VI - ESCAlA DE VENCIMENTOS - CLASSE DE APOIO EDUCACIONAL

GRADUAÇÃO

fONOAUDIÓ l OGO
EDUCACIONAL.
TERAPEUTA
OCUPACIONAL
EDUCACIONAL E
PSICÓlOGO
EDUCACIONAL

da Silva ~~ Secretbrlo de ~

L~/~ -r? 1
e Gestão E.<t,,~lu
~.taris ~ri t'a AI:'~s da Siiva
Comp'r:têli.'"'{;i Dt:ieg?da C":t.:i.':!to
nO 1 • i::':1 (~e 11/J a n/2!J09 , P~t , 7S
ANEXO VI - ESCAlA DE VENCIMENTOS - ClASSE DE APOIO EDUCACIONAL

NlvEl MÉDIO

TÉCNICO DE
ENFERMAGEM
I

::"'?§'\AÓÜ~º,O ...
~~""1.~~<
PARA
DEFICltNCIAS
ACENTUADAS E
DOENÇAS
CRCNICAS PÓS-GRADUAÇÃO

1~~Plrew
ApTciJb'í5fr~c\ da Silva $crkáriode Gov.rnê
'.;ri:!tejí:o\M~itIPCt~ e (;'~st.io Estral'i\glt..

l'ltes da Si1 Va

;eJ'~gãda Decreto

de 14/Jan/2009 LEt CI p\

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