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AVALIAÇÃO HIDROGEOLÓGICA

MUNICÍPIO: Itaju – SP Bacia Hidrográfica do Tiete-Jacare UGRHI: 13

Geologia: O local onde será implantado um Loteamento, regionalmente, situa-se sobre os arenitos da Formação Vale
do Rio Peixe (K2vp) e da Formação Serra Geral (K1βsg) do Grupo Bauru.

A Formação Vale do Rio Peixe (K2vp) caracteriza-se na região por depósitos de ambientes continentais desérticos ou
eólicos, constituídos por arenitos finos a muito finos, de coloração marrom, rosa e alaranjado, apresentando camadas
tabulares de siltitos maciços de coloração creme a marrom e, apresenta também lentes de arenito conglomerático com
interclastos argilosos ou carbonáticos, geralmente situada abaixo da formação Presidente Prudente.

A Formação Serra Geral Caracteriza-se pela presença de Basaltos e basaltos andesitos de filiação thoefitica riolito e
riodacito.

Aqüífero(s):

Na área de construção do poço, região de Itaju – SP, segundo rocha et alli (1982), sobre o comportamento hidráulico do
aqüífero Bauru, a partir de dados de capacidade especifica, transmissividade e permeabilidade média aparente, fizeram
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as seguintes considerações:- os valores das capacidades especificas medias compreendidas entre 1 e 2m /horas é
mais característicos dos terreno sob domínio da formação Vale do Rio do Peixe; e os valores médios de
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transmissividade da ordem de 50 e 150 m /dias são freqüentes na área de ocorrência da formação Vale do Rio do Peixe
e permeabilidade de 0,3 a 1,0 m/dia, nas formações Santo Anastácio e Vale do Rio do Peixe.
-1 -2
Os gradientes hidráulicos mostram-se em uma ordem media de 1,0x10 a 5,0x10 , na barragem de Porto Primavera as
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ordens são mais suaves de 1,6 x 10 a 2,0x10 . O Aqüífero Serra Geral é formado por rochas bastante impermeáveis
originadas por derrames basálticos da Formação Serra Geral e intrusões diabásicas, dessa forma, a produção de águas
subterrâneas ocorre somente ao longo de falhas e fraturas das rochas e intercalação com rochas mais permeáveis.

Os basaltos da Fm Serra Geral afloram numa extensão de cerca de 20.000 km2, estendendo-se por toda a região
Oeste e Central do Estado, localizadas em camadas inferiores aos sedimentos do Grupo Bauru. Sua espessura varia
desde poucos metros, aumentando para Oeste, até 1.000 metros. Assim sendo, suas características hidrodinâmicas
ficam melhor demonstradas pelos valores de vazão específica que variam entre 0,08 e 50 m3/h/m., com valor médio de
1,0 m3 /h/m.

A recarga para este aqüífero se dá através da precipitação pluvial sobre os solos basálticos, que vão atingir as regiões
fissuradas da rocha matriz. Ocorre também um grande intercâmbio de água com o aqüífero Bauru, localizado acima, e
também com o aqüífero inferior, constituído pelos arenitos Botucatu e Pirambóia. As principais saídas de drenagem
desse aqüífero basalto são os rios.

Possibilidade(s) de Captação de Água Subterrânea:


A perfuração do poço tubular profundo, atingira a camada da Formação Vale do Rio do Peixe, com previsão de
espessura de até 40 m e Formação Serra Geral, com profundidade de perfuração estimada de 500,0 m. Nesta
Formação Serra Geral, composta por basaltos, nas profundidades maiores, existe a possibilidade concreta de
atingirmos arenitos intertrapianos, ou seja, camadas de arenito intercaladas com os derrames de basaltos. Em
ocorrendo tal situação, prevê o revestimento destas espessuras de arenito com tubos filtros de Aço Nold. de espessuras
que atendam as especifações de resistencia . Os diametros do filtro serão as mesmas do diametro da perfuração
realizada. Em não ocorrendo os arenitor intertrapianos, o filtro será colocado conforme consta do perfil do poço
projetado, sendo captada a gau do Aquifero Pirambioa / Botucatu..

Parecer: O objetivo da perfuração é a construção de um poço novo para suprir a demanda de água do loteamento e
atender as necessidades do mesmo (sanitária, limpeza e irrigação) Em função das características construtivas do poço
tubular profundo e da demanda da água captada, entendo ser perfeitamente viável a implantação do poço tubular
profundo, visto que este atende perfeitamente os fins para o qual foi projetado.

Execução Hidrogeológica: Marcelo Gomes de Oliveira Néias– Eng.Geólogo CREA 0400517881 Data: 17/08/2018
PROJETO DE POÇO TUBULAR
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

1- DADOS
Município: Itaju Distrito:

INTERESSADO: Nova Era Urbanismo Tipo de Poço: Tubular Profundo

Ponto de Perfuração: Dentro da Área Institucional: Cota: A ser medida

2- ELEMENTOS DE PROJETO: PREVISÃO

PERFIL GEOLÓGICO:

de (m) a (m) Formação Aqüífero Captado Nível Estático (m) Vazão (m3/h) Rebaixamento (m)

0 50 Formação Vale Rio do Bauru


Peixe - Grupo Bauru

50 500 Formação Serra Geral Serra Geral 140 30 120


OBS. são esperados a ocorrencia de haver lentes ou camadas de arenitos das Formações Piramboia/Botucatu, intercaladas com os
basaltos, denominadas de arenitos inter trapianos, entre as profundidades de 400 e 500 m

3- ESPECIFICAÇÕES:

Capacidade do equipamento (m): 600 Profundidade a ser perfurada (m): 500

Perfuração:

de (m) a (m) Método de Perfuração Diam. (pol) Diam. (mm) Litologia

0 20 Sonda roto pneumática 12 1/2 ” 317,5 Latossolo silte Argiloso e basaltos

20 500 Sonda roto pneumática 8” 203,2 Basaltos (e arenitos inter-trapianos ou não)

AMOSTRAGEM DURANTE A PERFURAÇÃO

Material Perfurado Intervalo Análises a serem efetuadas

Solos, basaltos e Arenitos 4 em 4 m Granulométrica

Água da Formação Intervalo Análises a serem efetuadas

Serra Geral e Piramboia/Botucatu Química

PERFILAGEM ELÉTRICA - NÃO SERÁ REALIZADA

de (m) a (m) Perfil

TESTES PRELIMINARES DE BOMBEAMENTO

Profundidade do Poço (m) Situação do Poço Sistema de Bombeamento Duração (hora) Observações

500 Normal Compressor 24


Revestimento – Tubos Lisos (Previsão)

Tipo de Tipo de Esp. (pol.) Esp. Diam. Diam. Comprimento


material união (mm) (pol.) (mm) (m)
Tubo Liso Aço Solda 5,0 8” 203,2 20
Carbono.
Tubo Liso Aço Solda 5,0 4” 101,6 15
Carbono

Revestimento – Filtros - (Previsão)

Tipo de Tipo de união % de Área Diam. (pol.) Diam. (mm) Comprimento (m)
Material Aberta
Tubo aço Solda 4” 101,6 15
Nold
OBS. Como é esperada a ocorrência de lentes ou camadas de arenitos das Formações Piramboia/Botucatu, intercaladas com os
basaltos, denominadas de arenitos inter trapianos, ou mesmo encontrar pelo menos 30 metros do arenito desta Formação no final
da perfuração, entre as profundidades de 400 e 500 m, os tubos de Aço Nold e filtros (de 4") serão colocados, atraves de rosca
esquerda, neste intervalo de 30 m do arenito, até o final da perfuração, com uma espessura de 30 m (de perfuração neste arenito).
A boca deste tubo de aço de 4" será tampada (com as hastes de perfuração) e colocado pré filtro, até cerca de 1 metro abaixo da
boca do tubo liso de aço, no intervalo previsto de 470 m a 500 m. Deste modo, o pré filtro não penetrará no interior dos tubos e
filtros de aço nold.

Pré- Filtro –

Granulometria Tipo Volume (m3) Método de Injeção


1,5 a 2,0 mm Panorama 5,0 t. Injetado com bomba para
circulação de agua
Desenvolvimento

Método Tipo de Produtos Duração Observações


equipamento químicos (horas)
Compressor Waime 40 pés Dispergel 24

Teste de bombeamento
Tipo de teste Tipo de Duração (horas) Observações
equipamento
Bombeamento A definir 24

Cimentação
Intervalo (m) Espaço anular (pol.) Volume (m3) Método de injeção
0 a 20 3,0 5,97 Tubo auxiliar sob pressão

Acabamento
Limpeza: conforme norma
Desinfecção: hipoclorito de cálcio
Laje de proteção sanitária: 3,16 x 3,16 x 0,20 m
Condições específicas

- Na perfuração do poço a empresa contratada, deverá ter um profissional, habilitado, para o


acompanhamento da obra do poço, do início ao seu final.

- Deverá conter na obra, uma placa do profissional e da empresa, conforme normas do CREA –
regional ou local.
- Os trabalhadores da empresa contratada para executar a obra, deverão utilizar vestuários e
equipamentos conforme as normas de Segurança do Trabalho da ABNT (bem como as normas
para a perfuração do poço)
- Deverá ser colocado um hidrômetro logo após a conclusão do poço.
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- Deverá ter uma laje de proteção superficial de pelo menos 3,0 m
- Programar a coleta de água depois do desenvolvimento e providenciar a documentação para
outorga de direito de uso de recursos hídricos com exploração em manancial subterrâneo perante
o DAEE.

O poço devera ser executado de acordo com a “norma de construção de poço tubulares para
captação de água subterrânea da ABNT”

Projeto Hidrogeológico: Marcelo Gomes de Oliveira Néias

Habilitação: Engenheiro Geólogo CREA n. 0400517881

Bariri , 17/08/2018

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Assinatura

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