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Lei 11.101/2005: art. 201 essa lei entrou em vigor 120 dias depois;
- a nova lei falimentar trata dos três institutos: recuperação judicial, recuperação extrajudicial e
falência;
- a nota lei não exclui a aplicação subsidiária de outras leis, como o CC e o CPC;
Art. 1º e 2º: definem quem está e quem não está sujeito aos ditames da lei de falência;
Lei 12.441/2011: alterou dispositivos do código civil criando a figura da empresa individual de
responsabilidade limitada (EIRELI – pessoa jurídica), que também se submete às regras
falimentares;
Nesse tipo de empresa há um único sócio, detentor de todo o capital social, que responde
limitadamente pelas obrigações assumidas pelas empresa;
- essa lei é moderna e está em conformidade com a Teoria da Empresa adotada pelo CC;
- com o código civil, 2202, foi adotada, de forma definitiva, a Teoria da Empresa em nosso
ordenamento jurídico, possibilitando a plena abrangência dos agentes econômicos no amparo
jurídico comercial;
- esses riscos podem levar o empresário à insolvência, e é exatamente disso que trata a lei
falimentar;
- é necessária pessoalidade, isto é, o empresário deve participar das atividades, mas não sozinho.
Ele deve contratar mão-de-obra para o desenvolvimento da atividade empresarial;
- a empresa, por ser atividade organizada, deve conter os quatro fatores de produção apontados
pela doutrina:
- somente quando todos esses elementos estiverem presentes é que se poderá dizer tratar-
se de atividade empresarial;
- uma senhora que fabrica e vende doces profissionalmente, com habitualidade, obtenção de
lucro e emprego de tecnologia e insumos, não é considerada empresaria, pois nõ conta com o
auxílio de prepostos. Assim, percebe-se que o conceito de empresa é obtido por exclusão dos
requisitos preenchidos no art. 966, CC;
- a atividade empresarial deve gerar lucro. Não importa se eles são canalizados para a própria
empresa ou utilizados para fins filantrópicos;
- uma pessoa jurídica que exerce atividade civil é chamada de sociedade simples (art. 982, CC);
- as sociedades empresárias e as empresas individuais adquirem personalidade jurídica com o
registro de seus atos constitutivos (estatutos ou contratos sociais) na Junta Comercial;
Art. 966, caput: não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza
científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo
se o exercício da profissão constituir elemento de empresa;
Clínica de estética pode ser considerada atividade empresarial, pois os profissionais são
apenas prestadores de serviço dentro da empresa;
- produtores rurais não registrados na Junta Comercial exercem atividade civil; em caso de
registro, ficam equiparados, para todos os efeitos, aos empresários (art. 971, CC);
Art. 2º: o legislador excluiu todas as sociedades acima descritas do regime geral falimentar por
se tratarem de atividades específicas de relevante interesse social e econômico, sendo-lhes
aplicáveis leis especiais no que diz respeito à sua insolvência;
- aquele que não cumpre a obrigação de registrar a empresa não adquire personalidade jurídica
e é considerado empresário irregular ou de fato e, por isso, sofre severas consequências a
empresa deve ser inscrita no Registro Público das Empresas Mercantis, mediante requerimento
dirigido à Junta Comercial art. 968, CC;
- sociedades irregulares: são aquelas que possuem um ato constitutivo, porém não registrado,
ou aquelas em que o prazo de existência da empresa expirou sem a renovação de seus registros
junto ao órgão competente;
- sociedades de fato: são as que desempenham atividade empresarial, atuam como empresa,
mas nem sequer possuem um contrato ou estatuto social;
- nas sociedades irregulares, por existir um documento escrito, os sócios têm como provar suas
relações, o que não ocorre com as sociedades de fato;
- essas sociedades que não têm personalidade jurídica (sociedades de fato e sociedades
irregulares), recebem a denominação de sociedades em comum art. 986 e seguintes;
Procedimento Falimentar
- se a atividade empresarial consegue produzir uma margem de lucro que supera as despesas,
ela gera superávit, que é reservado em bens ou créditos. Essa é uma empresa solvente no
mercado;
- quando não existe mais solvência, ou seja, a empresa não consegue mais arcar com os seus
débitos, pode ficar sujeita à liquidação concursal de seus patrimônio, isto é, à falência;
- hoje há três situações possíveis para os devedores abrangidos pela Lei nº 11.101/2005:
Art. 192: a lei 11.101/2005 não se aplica aos processos de falência ou de concordata ajuizados
anteriormente ao início de sua vigência, os quais serão concluídos nos termos do Decreto-Lei
nº 7.661/45;
- por algum tempo, serão aplicadas, paralelamente, ambas as leis, ficando vedada a concessão
da concordata suspensiva nos processos nos processos de falência já em curso;
- pode ser promovida a alienação dos bens da massa falida assim que concluída sua arrecadação,
independentemente da formação do quadro-geral de credores e da conclusão do inquérito
judicial isso para processo de falência anteriores a vigência da legislação atual;
- pode ser deferido o pedido de recuperação judicial pelo devedor que não haja descumprido
obrigação no âmbito de concordata requerida em período anterior à vigência da nova lei. Fica
vedado isso se baseado no plano especial de recuperação judicial para microempresas e
empresas de pequeno porte;
Art. 3º: a lei será competente para a decretação da falência, ou para a homologação do plano de
recuperação extrajudicial, ou, ainda, para deferir a recuperação judicial o juízo –foro- do local
onde se situa o principal estabelecimento do devedor;
- a lei optou pelo principal estabelecimento e não pela sede da empresa, pois esta poderia ser
facilmente trocada mediante alteração de seus atos constitutivos, o que possibilitaria fraudes ou
complicações na fixação da competência;
Art. 76: o juízo da falência é indivisível e competente para conhecer todas as ações sobre bens,
interesses e negócios do falido, ressalvadas as causas trabalhistas, fiscais e outras não reguladas
em lei em que o falido figure como autor e litisconsorte ativo;
- por isso, toda ação proposta contra o devedor deve ser comunicada ao juízo falimentar vis
attractiva do juízo falimentar: poder de atrair toda e qualquer demanda que seja relacionada à
falência;
- juízo universal da falência: é o mar onde se precipitam todos os rios, segundo Carvalho
Mendonça, pois ela atrai toda e qualquer demanda relacionada à falência, já que toda ação
proposta contra o devedor deve ser comunicada ao juízo falimentar, seja pelo juiz que a receber,
seja pelo devedor ao ser citado;
- a partir da decretação de falência, o juízo falimentar passa também a ser competente
para todo e qualquer litígio que envolva o agente devedor, com exceção dos foros de
competência absoluta;
- os litígios trabalhistas são processados pela Justiça do Trabalho. Obtida a certeza e liquidez
de um crédito trabalhista, este será habilitado no juízo falimentar para pagamento;
Da Atuação do MP
Art. 4º a atuação genérica do MP estava prevista neste artigo, todavia foi vetado;
-ocorre que, se o patrimônio do devedor não é suficiente para arcar com todas as
dívidas onerosas, ou seja, em que há uma contraprestação por parte dos credores, não
é justo dissipar parte desse montante com obrigações livres de contraprestação;
- os contratos gratuitos caracterizam-se como liberdades que não podem ser honradas
em detrimento de obrigações onerosas;
Ex: se um credor teve de recorrer a ação judicial para provar a existência, liquidez e certeza de
seu crédito, as custas judiciais desse litígio, juntamente com o crédito reconhecido, poderão ser
habilitadas na falência ou recuperação judicial.
Marcos que suspendem o curso prescricional e todas as ações e execuções em face do devedor:
Decretação da quebra;
Despacho de processamento de recuperação judicial – art. 52.
Art. 189, CC: violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela
prescrição, nos prazos a que aludem os art. 205 e 206;
- a interrupção da prescrição pode ocorrer somente uma vez, segundo art. 202, CC;
- suspensão das ações e execuções que correm contra o falido, entretanto, regra não absoluta;
- em síntese ocorre o seguinte: as execuções individuais do devedor falido são suspensas, pois
isso inviabilizaria o crédito – par conditio creditorum- assim, para um credor exequente, que já
possui hasta pública designada, o procedimento adequado consistiria em habilitar-se no
processo de falência a fim de receber seu crédito, pois o bem levado a hasta não é entregue ao
exequente, mas sim agregado à massa;
- se o bem levado à hasta não for vendido, suspender-se-á, então, a execução individual, sendo
o bem levado à massa para prosseguir juntamente com o restante do patrimônio do falido;
- a massa falida é entidade sem personalidade jurídica que é representada ativa e passivamente
pelo administrador judicial;
Art. 6º, §4º: na recuperação judicial, a suspensão, em hipótese nenhuma excederá o prazo
improrrogável de 180 dias contado do deferimento do processamento da recuperação,
restabelecendo-se, após o decurso do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas
ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial;
o art. 6º, §1º: terá prosseguimento no juízo no qual estiver se processando a ação que
demandar quantia ilíquida. Nessas ações, decidida a liquidez e certeza do crédito contra o falido,
caberá sua inclusão no quadro geral de credores, independentemente de habilitação;
Para garantir que o credor não sofra prejuízos por rateios já efetuados, prevê a lei, nessas duas
hipóteses –ações que demandam quantias ilíquidas ou dividas trabalhistas-, a possibilidade de
reserva do valor do crédito para satisfação no momento do seu ingresso no juízo falimentar;
- feita a reserva do valor estimado, ainda que sejam efetuados rateios, o valor daquele credito
estará resguardado, na hipótese de uma decisão tardia do litígio;
- se os valores reservados não forem utilizados para pagamento do credor que obteve a reserva,
serão rateados no juízo falimentar entre os credores remanescentes;
Art. 6º e 7º: as execuções de natureza fiscal não são suspensas pelo deferimento da recuperação
judicial, ressalvada a concessão de parcelamento nos termos do CTN e da legislação ordinária
específica;
Distribuição e Prevenção
- quando há, na comarca mais de um juízo competente para a apreciação da matéria de falência
ou recuperação judicial, o juízo que recebeu primeiro torna-se prevento para a apreciação de
outros pedidos que venham a ser feitos contra o mesmo devedor. Isto é, todas as ações
relacionadas ao devedor, com exceção daquelas de juízo especial e natureza fiscal, serão
direcionadas ao mesmo juízo, pois ela atrai todas;
- para que os credores habilitem-se na ação de falência, devem passar por uma verificação de
crédito, sendo posteriormente habilitados os que forem comprovados, formando-se, assim, uma
lista para pagamento, chamada de quadro-geral de credores;
Basicamente é assim:
- falência: o pagamento deve ser feito de acordo com uma ordem de pagamento já estabelecida
na própria lei (art. 83 e 84);
- recuperação: a ordem legal não é obrigatória, pois a lei permite que outra seja pactuada entre
as partes, desde que respeitada a prevalência dos créditos trabalhistas;
Do Procedimento
- recuperação: essa relação (nome do credor, natureza do crédito, classificação, valor do crédito
e endereço do credor) é apresentada pelo devedor junto com a petição inicial, segundo art. 52,
§1º, II;
- divergências: podem, credores, contestar a presença de outros credores na lista, valor atribuído
a um crédito, classificação a ele dada etc;
- não é necessário que o credor manifeste-se por meio de advogados, pois essa relação não está
sujeita ao crivo do juiz, somente do administrador judicial;
- ao publicar novo edital, o administrador deverá indicar o local, horário em que o devedor ou
seus sócios, qualquer credor, o MP ou o Comitê de Credores terão acesso aos documentos que
fundamentaram a elaboração dessa relação;
Art. 8º: no prazo de 10 dias qualquer uma dessas pessoas elencadas acima poderão apresentar
impugnação dirigida ao juiz, apontando ausência de qualquer crédito ou manifestando-se contra
a legitimidade, importância ou classificação do crédito relacionado;
- aquele credor que não foi habilitando nem no primeiro, nem no segundo edital, poderão
impugnar;
Art. 11: os credores cujos créditos forem impugnados serão intimados para contestar a
impugnação, no prazo de 5 dias;
- se o credor for impugnante porque não concorda com a classificação ou valor de seu crédito,
o devedor e os demais credores é que deverão ser intimados para contestar a impugnação;
- juntadas as contestações, o devedor e o comitê, se houver, terão o prazo de 5 dias para
apresentar manifestação acerca do incidente;
- em seguida, abre-se novo prazo de 5 dias para a juntada de parecer o administrador judicial,
acompanhado de laudo elaborado pelo profissional ou empresa especializada, se for o caso, e
de todas as informações existentes nos livros fiscais e demais documentos do devedor acerca
do crédito constante ou não da relação de credores, objeto da impugnação;
- o juiz então:
- juiz deverá homologar o quadro para surtir efeito, além de ser assinado por ambos;
não tem efeito suspensivo, salvo se tal efeito tiver sido conferido pelo relator para o fim
exclusivo de tal exercício de direito de voto em assembleia geral de credores;
- tudo feito na concordata, créditos, serão inscritos com o valor original, no pedido de
recuperação;
- essa alternativa não vale para microempresas e empresas de pequeno porte, quanto ao
plano especial de recuperação judicial;
- nos processos de falência em andamento, na data da vigência da LRE, não será possível a
obtenção de concordata suspensiva, porque esta não existe mais, como alternativa à falência
em curso;
Art. 162 – se o juiz decretar a falência do devedor que postulou a concordata, em face da
ocorrência de impedimentos, da falta de condições para a concordata ou de inexatidão
documental, a falência assim instaurada já será regida pela LRE e não pelas normas da LFC;
- a LRE estabelece prazo decadencial para que seja requerida a falência do espólio. Esse prazo
é de um ano a partir da morte do devedor;
Empresário rural – no momento em que requer inscrição na junta, fica sujeito a todos os efeitos
da LRE. A LRE não faz distinção entre grande e pequeno empresário rural;
Sociedade Simples – estão fora da lei de recuperação de empresas, pois a sociedade simples
não tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro;
Sociedades em Nome Coletivo – são aquelas formadas somente por pessoas físicas que
respondem, solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. Como empresárias, estão
sujeitas a falência e têm legitimidade ativa para postular a recuperação; os sócios de
responsabilidade ilimitada que se retiram, voluntariamente, ou foram excluídos há menos de
dois anos, respondem pelos encargos existentes na data em que sua saída foi arquivada na junta,
n caso de não terem sido solvidos até a data da decretação de falência;
SÓCIOS
- podem adotar quaisquer meios de recuperação judicial, mas poderão apresentar plano especial
que deverão propor na inicial apresentando o plano propriamente dito até 60 dias da publicação
da decisão;
- em se tratando de casa filial de empresa estrangeira, o juízo competente é o local onde estiver
situado o estabelecimento localizado no Brasil;
- o princípio da indivisibilidade não incide sobre as ações não reguladas na LRE, nas quais
o devedor seja autor ou litisconsorte ativo;
- as ações trabalhistas não se subsumem ao juízo da insolvência, porque devem ser ajuizadas
perante a Justiça do Trabalho;
- as ações trabalhistas devem ser processadas perante a justiça do trabalho até a apuração
do crédito reclamado;
- será competência da Justiça Federal as ações em que a União, suas autarquias e empresas
públicas forem autoras;
- não se tratando de ação regulada pela LRE, inaplicável é o princípio do juízo universal;
- prosseguem contra o devedor as ações tangentes com o direito de família, visto que
personalíssimas;
- sociedade empresária falida quando são movidas ações baseadas em títulos de exclusiva
responsabilidade das pessoas físicas dos sócios, tratando-se de sociedade empresária falida,
não incide a vis attractiva do juízo concursal;
- o plano de recuperação judicial não poderá prever prazo maior que um ano para pagamento
dos créditos trabalhistas e acidentários vencidos até a data do requerimento de recuperação
judicial;
Verificação
- para concorrer, não basta ser credor, deve-se declarar e provar o crédito, se o administrador
judicial não o reconhecer na sua relação;
- há procedimento específico para os credores que não foram declinados pelo administrador
judicial:
* a LRE estipula prazo de 15 dias, a partir do edital do adm judicial, para o credor que não
constar da relação de credores ofereça sua habilitação de crédito;
- se o crédito for impugnado, insta fazer-se a prova de sua existência e valor, conforme os
termos da impugnação.
- não sendo negada a obrigação nem questionado seu valor, o crédito declarado pelo credor ou
declinado pela relação do administrador deverá ser admitido;
- o prazo para a declaração de créditos não é decadencial, na medida em que os credores poderão
fazê-lo extemporaneamente;
- as pessoas cujos créditos não tenham sido mencionados em relação apresentada pelo próprio
devedor ao juiz, têm momento próprio para requerer sua habilita~]ao, qual seja de prazo de 15
dias mencionado no art. 7º, §1º;
- esse pedido é endereçado ao administrador, mas, caso não acolhido por este, poderá ser objeto
da chamada impugnação-habilitação, feita perante o juiz;
- se o credor perder os 15 dias, poderá requerer sua habilitação perante o administrador, poderá
requerer diretamente ao juiz, desde que ainda não tenha sido formado o quadro geral ESSA
É CHAMADA HABILITAÇÃO RETARDATÁRIA;
- a lei contempla outra hipótese de habilitação retardatária, que é aquela pleiteada após a
formação do quadro-geral de credores, a qual deverá ser feita por meio de ação própria, pelo
rito ordinário e previsto no CPC, visando a retificação do quadro geral;
Falência:
- na recuperação judicial os credores retardatários não tem direito a voto, exceto se o crédito for
trabalhista;
ORDEM:
Créditos extraconcursais > créditos trabalhistas limitados a 150 salarios – isso significa que será
pago até 150 e o restante será quirografário > créditos com garantia real até o limite do valor
do bem gravado > créditos tributários > créditos com privilégio especial > créditos com
privilégio geral > créditos quirografários > multas contratuais e penas pecuniárias > créditos
subordinados;
- em face a perda do emprego a lre dispõe que os créditos trabalhistas de natureza estritamente
salarial vencidos nos 3 meses anteriores à decretação da falência té o limite de 5 salários
mínimos por trabalhador, serão pagos tão logo haja disponibilidade de numerário em caixa;
- valor social do trabalho + regra de integridade salarial a limitação tem por fio prevenir
fraudes consistentes na geração de créditos simulados de grande valor em concorrência com
créditos dos trabalhadores;
Hipotecário;
Pignoratício – aquele com base em coisa empenhada;
Anticrético.
Cédulas rurais;
Industriais;
Comerciais;
Hipotecárias;
Pignoratícias;
- os créditos por debentures podem ter garantia real;
- nas dívidas garantidas por penhor, anticrese ou hipoteca, a coisa dada em garantia fica sujeita
por vínculo real ao cumprimento da obrigação;
- o valor do bem, objeto de garantia real, é o valor efetivamente arrecadado com sua venda;
tratando-se de alienação em bloco é o valor de avaliação do bem considerado individualmente;
CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS
- é assim porque são créditos públicos e sua ascendência pelos demais é natural;
CRÉDITOS PRIVILEGIADOS
- c. privilégio especial: são os que afetam determinados bens ou direitos; além daqueles cujos
titulares têm direito de retenção sobre a coisa dada em garantia; aqueles em favor dos
microempreendedores individuais e das microempresas e empresas de pequeno porte;
- tem ambos privilégios os créditos a que o atribuírem as leis civis e comerciais, salvo
disposição contraria da LRE;
CRÉDITOS QUIROGRAFÁRIOS
- são os representados por documentos assinados pelo devedor, sem nenhuma garantia ou
prioridade especial;
MULTAS CONTRATUAIS E PENAS PECUNIÁRIAS
- impostas em razão de infrações de leis penais ou administrativas, têm a companhia das multas
tributárias, que foram destacadas pelo legislador dos créditos tributários;
- as multas ambientais devem ser pagas após a satisfação dos credores quirografários
Impontualidade injustificada (art. 94, I): o devedor, sem relevante razão de direito, não paga,
no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou títulos executivos protestados cuja
soma ultrapasse o equivalente a 40 salários mínimos na data do pedido da falência;
Art. 96 (hipóteses me que a impontualidade será justificável, de modo que a falência não deverá
ser decretada)
Frustração de Execução (art. 94, II): o devedor está sofrendo execução individual por qualquer
quantia líquida, e não paga ou deposita o valor respectivo, tampouco nomeia bens suficiente à
penhora dentro do prazo legal;
- distribuída com o requerimento de falência, instruído com certidão expedida pelo juízo em
que se processava a execução individual, em que conste o não pagamento do valor devido, o
juiz determinará a citação do devedor no prazo de 10 dias e então recuperação ou efetuar o
deposito elisivo ou contestar o pedido;
- o credor que tem titulo de credito em seu poder possui a opção de requerer imediatamente a
falência com fundamento no at. 94, I, ou, antes disso, tentar promover uma execução individual,
e, caso dê-se por frustrada, promover o pedido de falência;
Prática de Ato de Falência (art. 94, III)
- nas hipóteses em que o pedido se baseia em ato de falência, a inicial deve descrever os fatos
que o caracterizam, juntando-se as provas que houver e especificando-se as que serão
produzidas;
- o juiz analisa a contestação e ou requer novas provas ou prolata sentença, decretando falência
ou não;
Art. 97:
- a falência pode ser requerida pelo próprio devedor – autofalência- que possui rito próprio e
não há citação do devedor para apresentação de defesa, na medida em que ele é requerente da
falência;
- é pleiteada quando o próprio devedor verifica seu estado de insolvência; não há sanção aquele
que, verificando seu estado de insolvência, deixa de requerer a autofalência;
- A falência pode ser requerida pelo cônjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor ou
ainda pelo inventariante;
- é possível que um único herdeiro requeira a falência, ainda que os demais discordem do
pedido;
- a falência pode ser requerida por cotista ou acionista do devedor, na forma da lei ou do ato
constitutivo da sociedade;
- esse dispositivo só faz sentido para assegurar que acionista ou cotista minoritário efetue o
pedido de quebra, pois, caso a maioria dos integrantes de uma sociedade entenda que a falência
deve ser decretada, podem simplesmente deliberar no sentido de ingressar com o requerimento
de autofalência;
- a falência pode ser requerida por qualquer credor;
- o empresário irregular pode ter sua falência decretada, mas não pode requerer a falência
de outras empresas;
- juízo universal de falência: após a decretação da falência, o juízo no qual ela tiver sido
decretada passa a ser competente para conhecer todas as ações sobre bens, interesses e negócios
do falido, ressalvadas as causas trabalhistas e fiscais;
- o requerimento da falência deve ser feito na comarca onde se situa o principal estabelecimento
do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil;
- a distribuição de pedido de falência previne o juízo para qualquer outro pedido referente ao
mesmo devedor;
- os processos de falência e seus incidentes preferem a todos os outros na ordem dos feitos, em
qualquer instancia;
AUTOFALÊNCIA
- se o juiz verificar que o pedido não está adequadamente instruído, mandará emendar e, sem
seguida, declarará falência;
- a sentença que decreta falência encerra uma fase de procedimento, mas da inicio a outra;
- existe a possibilidade de o juiz prolatar da decisão recorrida se retratar e modificar sua decisão
– é o juízo de retratação;
- prazo de 15 dias
Art. 77: a decretação da quebra determina o vencimento antecipado das dívidas do falido e dos
sócios ilimitada e solidariamente responsáveis, com o abatimento proporcional dos juros;
- se por ocasião da decretação da falência faltava ainda algum tempo para vencer obrigação
assumida pelo devedor, a decisão judicial fará com que ela imediatamente se considere vencida
-