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A EVOLUÇÃO DAS PRIMEIRAS BIOSFERAS


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A PRIMEIRA BIOSFERA 3,5 BA a 3 BA 

Resumo: a1 . BIOSFERA Arqueana Primeva  3,5 a 3,0  BA - Consolida-


a

se a crosta primeva sob uma atmosfera anóxica, instalando-se os seres


procharyontes. Anaerobiose. Archebactérias.

Esta biosfera acompanha o estágio evolutivo da litosfera que passou pela fase dos
grandes dobrabmentos kenorianos com dois tipos de processos [1] com a formação de
escudos primordiais, hoje ainda existentes como núcleos cratônicos mais antigos nas
plataformas atuais e [2] as grandes dobras sinuosas unindo um pólo a outro. Em
canais intra-cratônicos origiram-se as formações ferríferas de rochas bandadas
conhecidas em inglês como BIF (banded iron formation).

As cadeias dobradas e fletidas podem ter derivado sua deformação por efeito da
rotação do planeta. Sedimentos em formação àquela época foram afetados, tais como
as formações ferríferas que sofriam estas deformações desde 3,7 BA.

A atmosfera era totalmente distinta da atual com baixíssimos níveis de O2 livre, só


existente por efeito da dissociação da água sob efeito da incidência de raios UV, então
muito abundantes naquela época. Uma atmosfera que pode servir de padrão para
aqueles tempos seria composta de CH4, H2O, C2H2, CO2, CO, H2S, HCN, NH3 cuja
química seria semlhante à química da atmosfera atual de Titan. O NH3 é captador de
energia solar e o UV permitiria a liberação de azoto.

A primeira biosfera deve durar de ± 4 BA a 3 BA no Eo-Arqueano. Muito cedo micro


organismos desenvolveram-se em condições distintas das atuais e em ambientes
redutores. Os ambientes eram todos anaeróbicos, mas as variações de temperatura
deviam estar entre 0oC e 100oC. Formas de vida são sabidas poderem resistir a
temperaturas tais como -30oC de modo pleno, mesmo em ambientes atuais como nas
águas da Antárctica. Os íons dominantes eram o Na+ e Cl-, como atualmente.

Os eventos hidrotermais recentes fornecem um modelo muito bom do que seriam os


ambientes do Eo-Arqueano e de épocas posteriores. Observações realizadas em
geysers e fumarolas das cadeias meso oceânicas permitiram identificar bactérias que
subsistem em ambientes ácidos e alcalinos e quentes hidrotermais. Águas ácidas são
aportadas das chaminés com pH = 6,5 com H2O, CO2, H2S que são inseridas à 350o C
em ambientes de águas frias, atualmente a 2o C.

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Os tipos de seres habitando os oceanos seriam bactérias sintetizadores de magnetita,
bactérias oxidantes do S por quimiossíntese e heterotróficas alimentando-se de H2S,
bactérias quimio-litotróficas alimentando-se com tio-sulfato de Na; importantes
o
populações de Archeobactérias termófilas que proliferam a 80 C ou talvez até mesmo
a 120oC nas fontes das cristas meso oceânicas.

A SEGUNDA BIOSFERA 3 BA a 1,75 BA 

Resumo: A 2a biosfera Arqueana Terminal 3,0 a 1,75 BA - Crosta sofre


2 tipos de consolidação com os escudos e dobras, ligando um polo a
outro com vida bacteriana. A fotossíntese crescente produz O2 livre
[Termier & Termier, 1986].

A crosta vai se organizando ao modo de formar escudos por um processo de sutura


progressiva das pequenas massas continentais. A formação de escudos é
acompanhada por dobras, com freqüência sinuosas, derivadas de movimentos que
ocorriam de um pólo ao outro segundo [Choubert, 1935] [Dearnley, 1965]. As cadeias
dobradas são meridianas e flexuosas, talvez deformadas por forças derivadas da
rotação da Terra, entre outras.

Os sedimentos são também afetados desde 3,7 BA como é o caso notável das FFB
que são evidentes no Quadrilátero Ferrífero no Super Grupo Rio das Velhas.

A flora bacteriana é abundante representada pelo tipo da que ocorre em Gunflint em


Ontário [Garghoorn, 1971] datadas de 2,4 BA, composta de Cyanobactérias
(Nostocales, Ferrobacteriales).

A 3 BA a biosfera é ainda dominada pelo ciclo de Calvin & Benson [Calvin, 1962, 1969]
(Figuras 1 e 2), no qual a fotossíntese tem um intermediário na fixação do gás
carbônico, a saber, o ácido fósforoglicérico utilisado na síntese da glucose. Assim
começou a liberação progressiva de oxigênio para a atmosfera, por via biótica. A esta
época o nível de oxigênio em relação ao atual na atmosfera era de 0,1% do nível atual
(NA).

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Figura 1 – Ciclo de Calvin Benson imagem com acesso em 17/04/20060..
(Em: http: www.herbario.com.br/cie/universi/teoriacont/1003fot04.htm)

Reação de carboxilação do ciclo C3

Figura 2 - (Em: <http: www.herbario.com.br/cie/universi/teoriacont/1003fot04 )

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A presença de oxigênio livre começa a deteriorar as condições para a vida anaeróbica
progressivamente e assim o planeta vai se transformando. A presença de O2 livre é
testemunhada pela oxidação do ferro das FFB e posteriormente pela formação de
depósitos ferríferos já em fase mais avançada de teores de O2 livre (Figura 3).

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CO2 → O2

cyanobactérias fixação de azoto em nitrogenase pela


membrana celular disposta em thylakoides -
dobras que viriam a desenvolver como os
cloroplastos, plenos de moléculas de clorofila.
fotossíntese

(= extração de H+ da H2O + liberação de O2 )
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Figura 3 – o ciclo de Krebs

O ciclo de Krebs se instala com a respiração aeróbica, que é associada aos seres
autotróficos que começaram a evoluir.
C6 H12 O6 + 6O2 ⇒ 6CO2 + 6H2O
Entre os seres protocariontes (ou protocariotes) as Cyanobactérias seriam as únicas a
resolver a questão da produção autotrófica do oxigênio, evoluindo assim da condição
anterior para a grnade revolução ecológica que iria progressivamente se implantar no
planeta. As Archebactérias continuam a atuar em ambientes anóxicos que se tornavam
cada vez menos abundantes.

Os Nostocales com células aeróbicas que se dispões heteorcisitos sem clorofila


desenvolvem os tilakóides que viriam a trnasformar-se em cloroplastos das plantas
aeróbicas. Os tilakóides são portadores de nitrogenase centradas sobre o Mo ou W
fixando assim o oxigênio livre.

A TERCEIRA BIOSFERA do PROTEROZÓICO- MÉDIO 1,5 BA - 700 MA 

Resumo: A 3a. BIOSFERA Proterozóica Ante-cambriana 1,5 BA a


800-540 MA Preâmbulo tectônico à Pangea. Dois super
continentes com zona de fratura quase coincidente com um grande
círculo - Tethys. Protochariotes, algas pluricelulares, reprodução
sexuada. Eucharyontes (Chloroplastos / cyanobactérias /
mitochondrias) Fotossíntese. Oxigênio livre [Termier & Termier,
1986].
Podemos considerar que a 3a biosfera conclui-se com o fim do Éon Proterozóico, ou
um tempo um pouco antes que serviu para preparar a gande explosão de vida
registrada no Cambriano inferior logo com a idade de 540 MA. Termier & Termier
[1986] propuseram 800 MA.

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a
Tal datação parece um pouco precoce para se considerar o fim da 3 biosfera em
virtude de que as condições tectônicas reinantes do Proterozóico superior deveriam ter
a
tido alguma ação sobre a 3 biosfera, e assim o intervalo de 880 a 540 MA seja próprio
a a
para se considerar o término da 3 biosfera e o início da 4 biosfera. Esse intervalo é
grande, mas pelo momento é um intervalo relativo aos conhecimentos atuais.

Sem dúvida o Cambriano e os exemplos chineses de fósseis e do folhelho de Burgess


são notáveis para indicar a complexidade da vida no Eo-cambriano. Tais tipos de
famílias e a presença de todos os phylla, talvez mesmo algo primitivo do phyllum
Chordata, são indicadores inequívocos de uma profunda transformação que ocorria
nos seres vivos. Tal processo acompanhou no tempo o intenso processo de
cratonização que caracterizou o fim dos tempos ante-Cambrianos ou Proterozóico
Final.

Da 2a biosfera para a 3a biosfera passou-se por uma glaciação a 2.000 MA com tilitos
no Canadá, na Áfica do Sul e Sul do Brasil. Pode-se admitir que sua influência sobre a
flora bacteriana tenha sido mínima, embora existam evidências que todo ciclo glacial
uma vez terminado deixa um saldo de evolução muito importante, permitindo mesmo
admitir-se que glaciações são de algum modo ligadas a processos de complexificação
biótica.

Os oceanos e mares dessa época parecem ter mantido temperatura elevada. Entre
1750 e 1700 MA um novo equilíbrio instalou-se entre fotossíntese e respiração. Tal
eqüílíbrio é denominado “limiar de Pasteur” que corresponde a um teor de O2 livre na
atmosfera de 1% NA. Tal fato está associado a um declínio forte das FFB dado que os
últimos são datados de 1800 a 1500 MA. A partir de então se constata que os arenitos
ou gres vermelhos vão predominar sobre os continentes. Asssim pode-se ter por certo
que todo o oxigênio que atua de modo geológico passapela fotossíntes e neste sentido
os seres vivos passaram de maneira mais ativa do que nunca a serem grandes
construtores geoquímicos dos ambientes. Um novo mundo se instalou de modo
marcante, como uma das maiores revoluções ambientais que o planeta já tivera
conhecido restando ainda hoje como das mais expressivas em todos os tempos.

A seqüência geoquímica começou com:


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UV
H2O ↓ → 1/2 O2 + 2 H+ processo que ocorre desde quando a atmosfera tornou-se
livre de forte efeito estufa e permitiu que a claridade
chegasse a 25% da claridade atual durante a 2a biosfera.
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A 3,5 BA a 1750 MA - Fase anaeróbica - Já há algum tempo, desde 3,5 BA, durante ao
2a biosfera, formava-se o azoto pela polimerização do oxigênio livre ao ritmo de
dissociação da água desde 3 BA com bactérias Eucariontes, funcionando sem
clorolofila, mas em presença da luz com fotossíntese, e tendo como combustível seja
a água seja o H2S.

As bactérias desta época realizariam fotossíntese, oxidando os sulfetos em meio


hiperalcalino para sulfatos tendo dando origem a rochas finamente laminadas de siltes
e areais, como as Pilbara na Austrália.

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A 3.000 MA a biosfera é dominada pelo ciclo de Calvin & Benson – com o qual a
fotossínstese conta com um intermediário na fixação do CO2, a saber, o ácido
fosforoglicérico utilizado na síntese da glucose. Aí então começa a liberação
biossintética do oxigênio, quando a atmosfera devia ter um teor de O2 livre de 0,1 NA.

Início da restrição para a evolução da biosfera anaeróbica, até então dominante.

Entre 1.750 e 1.770 MA - o planeta atinge o limiar de Pasteur com 1% de O2 livre na


atmosfera.

A 1.800 a 1.500 MA - declínio e fim da sedimentação das formações ferríferas


bandadas.

Desde 1.700 os gres vermelhos começam a se instalar na superfície dos escudos


continentais.

De 1.600 a 800 MA no Ripheano, sobre os continentes arrasados, predominam os


sedimentos vermelhos com as Cyanobactérias prosperando conforme testemunhado
pelas colonias de estromatólitos abundantes reconhecidos aqui no Super Grupo
Bambuí, sendo fósseis característicos desta época. A espessura dos sedimentos e
construções recifais de estromatólitos entorno de 100m permitiu sugerir-se que a
marés teriam muito maior amplitude do que atualmente o que de certo modo faze
sentido dado que existe um quase consenso de que a Lua se afasta da Terra e nessa
época estariam muito mais próximas, exercendo maior efeito gravitacional sobre mares
muito mais rasos dos que os atuais.

Nessa época, as secas em áreas continentais foram grandes e estão envidenciadas na


África Austral, Austrália, Rússia, China, Escandinávia e EUA.

A QUARTA BIOSFERA do PROTEROZÓICO- TARDIO 700 a 530 MA 


BIOSFERA EDIACARIANA-VENDIENE

Resumo: A 4a. BIOSFERA Ediacariana-Vendiana700 a 530 MA,


Diversificação dos animais pluricelulares (Eumetazoários) marinhos.
Ecossistemas pelágicos.

O APARECIMENTO DOS ANIMAIS

A 4a biosfera é tomada como ocorrendo no final do Proterozócio superior. Nesta etapa


aparece a fauna Edicariana Vendiena após uma glaciação, justo em um interglacial.
Tal fase é acusada por grandes transgressões eustáticas em muitas partes. No Brasil
existem alguns registros bióticos de vida no Proterozócio tardio, em sedimentos de
bacias intracratônicas como na Plataforma de São Francisco.

A fauna é original em muitos sentidos, indicando uma temperatura muito elevada para
a época. Os registros são de filmes carbônicos o que indica que a este tempo ainda
não havia sido desenvolvido nenhum tipo de esqueleto ou de carapaça mineralisada.
Os tecidos de sustentação eram de chitina associados talvez a escleroproteínas.

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Os grupos representados eram de Cnidários – medusas, Pennatulídeos [Glaessner,
1959] [Glaessner & Wade,1966]. Trata-se por certo de uma fauna pelágica flotante não
sendo possível avaliar até que profundidades viviam. Trata-se de fato de
Eumetazoários. Termier & Termier [1986] sugerem que se procure por fitoplancton
dado que os Cnidários recentes são ricos em simbióticos fotossintéticos, mas são
carnívoros especializados pelas suas enzimas. Assim esta fase pode ter sido rica em
fitoplancton, em intermediários de zooplancton, talvez sem esqueleto, podendo-se
contar com Protistas como Radiolaria também bem providos de simbiontes
fotossintéticos [Anderson, 1983].

À mesma época encontram-se alguns indícios de endofauna como um Echiuride


[Glaessner, 1979] e longos tubos semelhantes à de anelídeos como os Pogonophoros
[Sokolov, 1965]. Deve tratar-se de uma endofauna que teria vivido em fundos mais
quentes e anaeróbicos.

Dado os baixos teores de oxigênio é de se esperar que se fossem formas de baixo


consumo ou anaeróbicas. A solução simbiótica seria uma solução de nutrição de
oxigênio como é ainda hoje especialmente os da zona pelágica. Assim consumindo os
cnidários atuais uns 10 mlO2/ kg /hora. Os da endofauna associados a archebactérias.
Assim um teor de 4% a 8% do nível atual de oxigênio NA seria satisfatório na
atmosfera.

Pode-se ter por possível que àquela época iniciara-se a formação das pré-
hemoglobinas associadas a um sistema vascular insipiente que transportava
pigmentos captadores e estocadores de oxigênio.

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Figura 4 – Mapa mundi do NeoProterozóico a 650 MA, quando a vida já explodia de formas complexas, ainda não dsipondo de teças rígidas para
serem facilmente fossilizadas. Ainda no NeoProterozóico a relação massa de terras e oceano obedecia de modo muito claro a divisão meio-a-
meio de ocupação do planeta conforme já desenvolvimento do Eo-Arqueano.

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Figura 5 – Ao final do Proterozóico em tempos Pré-Cambrianos, o Gondwana estava já caracterizado como tal e micros continentes, que viriam a
constituir a Laurasia, tais como a Laurentia, a Siberia, a Báltica e a Kazakhstania estavam soltos no mar oceano Iapetus; o resto do planeta era
oceano [Scotese, 1997].

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REFERÊNCIAS
ANDERSON, O.R. The Radiolarian Symbiosis. in Algal Symbiosis. Cambridge University Press.
1983. p.: 69-89.
BURKE, K., DEWEY, J.F. An Outline of Precambrian Plate Development. Referência
incompleta.
GLAESSNER, M.F. Precambrian Coelenterates from Australia, Africa and Greenland.
NATURE. 183(4673).1959. p.: 1472-1473.
GLAESSNER, M.F., WADE, M. The Late Precambrian Fossils from Ediacara, South Australia.
Paleontology. 9(4). 1966.p.: 599-628. Academy Press. England.
GLAESSNER, M.F. An Echiurid worm from the Late Precambrian. LETHAIA. 12. 1979. p.:121-
124.
HAYS, D.J., IMBRIE, J., SHACKLETON, N.J. in Science. 194. 1976. 1121.
LUBIMOVA, E.A. Thermal History of the Earth, the Earth’s Crust and the Upper Mantle. AGU
Monograph. 13. 1969. p.: 63-67
SCOTESE, C.R. Paleographic Atlas. Paleomap Progress Report 90-0497. Dep. Geology. Univ.
Texas. Arlington. 1997. 37 p.
TERMIER, H., TERMIER, G. La Double Evolution de la Lithosphere et de la Biospehere.
GEOLOGISH RUNDSCHAU. 75/3.1986.p.:863-887.
UNESCO / IUGS. Explanatory Note to the International Stratigraphic Chart. Paris. 2000.

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