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CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA – 1° Sem.

– 2009

GRUPO DE ESTUDOS Baruch de Spinoza e a tensão entre o teológico e o político


Prof.ª Rochelle Cisne
1ª Parte – A Desconstrução do Religioso
14/Abril/2009

por Marcus Mello – UC09401604

Imanente, Transcendente, Conceitos Humanos


Solidarizo-me à preocupação em relação ao contraponto entre imanência e
transcendência de Deus, mas acredito que há conciliação.

Nossas limitações dos sentidos e do conhecimento, no decorrer da história,


não nos permitiram uma visão completa do "contexto da existência" de Deus.

Imagino uma comparação boba, em que o homem fosse um órgão do corpo


humano, talvez o fígado, muito ocupado com suas complexas atividades, e
profundo conhecedor da existência dos rins, e do pâncreas. Com sua limitada
visão, talvez nunca tivesse imaginado a existência do esôfago, muito menos a
dos dentes!

O fígado (homem) iria imaginar um mito, que foi criado pelo "deus sangue",
pois tudo vem do sangue, e talvez até aceitasse que, possivelmente, o deus
sangue também tivesse criado os rins e o pâncreas...

Ocorre que, devido a sua condição de existência, órgão interno ao corpo


humano, possivelmente, jamais percebesse que faz parte de algo muito maior,
e que tudo a sua volta é uma coisa só.

Não existe o "deus sangue", que traz a saúde e a doença, o alimento e a água,
o que existe é o corpo como um conjunto complexo e interdependente.

Nossa visão do Deus exterior, transcendente, pode ser uma interpretação de


nossas limitações, não diminuindo em qualquer aspecto Sua força, Sua
verdade.

Imanente, transcendente, conceitos humanos para uma verdade única,


onipotente, onipresente, onisciente.

Cientificamente falando, somos poeira estelar, fruto de mega-explosões,


espalhada, reagrupada, aquecida e resfriada, nesse torrão chamado Terra.

Em Gênesis, 2:7, é relatado que “formou o Senhor Deus o homem do pó da


terra”.

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CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA – 1° Sem. – 2009

Acredito que há sim um propósito para a poeira estelar após bilhões de anos
ganhar consciência na forma do homem.

Em Salmos 119;91, encontramos "Conforme a tua ordenança, tudo se mantém


até hoje, porque todas as coisas te obedecem", e em Colossenses 1;16 há
"porque Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e
as invisíveis,..."

Ou seja, que Deus está em "todas as coisas".

A Bíblia também diz que somos feitos à imagem de Deus, e se Deus está em
todas as coisas, também está no "Big Bang", nas estrelas, na poeira estelar.

Então seríamos a consciência de Deus?

Neste caso, os Gregos estavam certos, ao misturar humanidade com


divindade.

Também os Africanos, no Candomblé, ao cultuar cidadãos expoentes como


deuses.

E os Cristãos, ao afirmarem que Cristo era (ou é) Deus vivo em forma de


homem.

E o Budhismo com Budha, e o Islamismo com Maomé, e os Tibetanos com o


Dalai Lama, todos homens expoentes, divinos.

Se assim é, as divinizações indígenas, das águas, das matas, da fauna e das


forças da natureza não são absurdas, afinal "Deus está em todas as coisas".

São nomes diferentes, com interpretações diferentes, para a mesma coisa.

Se Deus é o Universo pulsante, hoje em expansão, amanhã em colapso, e se


somos poeira estelar que ganhou consciência, seríamos então a consciência
do Universo Vivo? A consciência de Deus Vivo?

Nós homens, seríamos a Alma Imortal, a Consciência de Deus que sempre se


renova a cada "Big Bang"?

Então nossa missão é grandiosa, CONTEMPLAR a nossa própria existência.

Marcus Mello

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