Sunteți pe pagina 1din 6

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO: ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
DISCIPLINA: ADMINSTRAÇÃO DA PRODUÇÃO

01) Faça uma reflexão sobre a relação ofertante x demandante existente no documentário
The True Cost.

No documentário The True Cost vemos que um dos principais impactos sem relação ao meio
ambiente é que em consequência do consumo fast fashion, a quantidade de roupas
descartadas em lixões cresceu em altas proporções.
O que é um grande erro, já que a moda não deve ser pensada como um produto descartável.

Com o aumento do consumo também cresceu a produção de lixo e os impactos ambientais


causados pela indústria têxtil.
Com o aumento do consumo também cresceu a produção de lixo e os impactos ambientais
causados pela indústria têxtil.

Estima-se que uma peça comprada em uma fast fashion é usada somente por cerca de cinco
vezes. Por ter um preço baixo, o consumidor se sente estimulado a comprar sempre mais,
ainda que não precise ou já tenha peças semelhantes em seu guarda-roupa.
Para se ter uma ideia, um norte-americano comum joga fora cerca de 38 quilos de lixo têxtil
por dia. Apenas dos Estados Unidos há uma produção de 11 milhões de quilos de lixo têxtil
por ano.

Ainda que pareça uma boa ideia doar as roupas para a caridade, o que acontece é que as
roupas doadas nos Estados Unidos são enviadas para o Haiti, no chamado “Pepe”. Esse
descarte faz com que a indústria têxtil no país não se desenvolva, já que o volume de roupas
que chegas para serem distribuídas no país é grande.

Por isso que investir em peças de luxo pode ser uma ótima alternativa para você e para o
meio ambiente, por exemplo, um sapato louboutin ou uma bolsa Louis Vuitton são
confeccionados com matérias primas de alta qualidade que aumentam sua durabilidade.

O documentário americano The True Cost – o verdadeiro preço – do diretor Andrew Morgan,
lançado em 2015, escancara um assunto “suavizado” pelos meios de comunicação: os
impactos ambientais e sociais provenientes do consumo desenfreado. E mais: para que as
grandes potências vendam roupas de baixo custo, inúmeras fábricas são terceirizadas em
países subdesenvolvidos a fim de obter mão de obra barata. As condições de trabalho
expostas no documentário são absurdamente precárias e desumanas, análogas à
escravidão, deixando o espectador atônito com os depoimentos dos operários.

Morgan relembra que em 2013 o caso Rana Plaza ocupou as manchetes dos jornais. Quando
passou por uma banca de jornais ficou sensibilizado. Um edifício de oito andares, onde
funcionava uma fábrica de tecidos, desabou perto da capital de Daca, em Bangladesh.
Milhares de operários morreram na ocasião conhecida como o maior desastre da indústria
têxtil. Tudo por causa da negligencia dos administradores do prédio, que ignoraram as
advertências sobre as rachaduras um dia antes da tragédia. Outros desabamentos
ocorreram depois. Curiosamente, o ano seguinte foi o mais rentável para a indústria em todos
os tempos: três trilhões de dólares!

O caso Rana Plaza fez emergir o lado obscuro da indústria têxtil: as condições de trabalho a
que os operários estão submetidos nas “Fábricas de Suor” e os salários baixos. “Diversas
roupas de lojas americanas são fabricadas em Bangladesh por trabalhadores que ganham
US$2 por dia”, enunciavam os noticiários americanos. Dois dólares. Sim, dois dólares diários
sob risco de perder a vida. A violação de direitos humanos é mero detalhe ante o lucro
embolsado pelas grandes marcas.

02) De que forma a produção Têxtil que abastece os Estados Unidos causa impacto
ambiental?

O longa mostra como além da exploração de capital humano, o meio ambiente é devastado
para produzir o algodão (que contém a fibra responsável para confeccionar roupas). E quanto
mais consumimos e descartamos, mais pesticidas e produtos químicos são lançados ao solo
irrestritamente, provocando danos incalculáveis. Como se não bastasse, o lixo têxtil
resultante da Fast Fashion leva dois séculos para se decompor.

Parece assustador constatar a nossa parcela de contribuição. Em um mundo globalizado


sequer sabemos o que consumimos (roupas, produtos, alimentos, medicamentos, etc). O
consumo, definitivamente, está envolto em uma cortina de fumaça que só poderá ser
dissipada com informação e aprofundamento.

03) Analise como Engenheiro de Produção as atividades produtivas existentes nas indústrias
têxteis e sua relação com a ética, com a sociedade em geral e os trabalhadores locais.
A indústria da moda também constrói as nossas subjetividades, já que um padrão de beleza
inatingível é propagado através de revistas e propagandas. Mas para vender é necessário
persuadir, incutir no imaginário social necessidades. Em seu livro O Mito da Beleza, Naomi
Wolf assevera que o mito da beleza instaurou-se como uma forma de reação (backlash) às
conquistas do movimento feminista. Não é acidental o fato de as mulheres serem as
principais consumidoras da indústria da moda e, sobretudo, as maiores vítimas de
transtornos alimentares. A busca pela roupa da moda e corpo perfeito tem levado milhões
de mulheres ao adoecimento e até à morte.

04) Descreva detalhadamente os impactos positivos e negativos que a estrutura da


administração da produção da indústria de moda causaram e como se deve evitar os
impactos negativos nessa estrutura?

Mas o que se busca com esse consumo vertiginoso e descartável? Eis a obviedade: tendo
em vista que vivemos em uma sociedade mediada por uma profusão de imagens e símbolos
de distinção social, não apenas roupas. Não é sobre o objeto em si, mas sobre status. A
mídia engendra essas necessidades artificiais que se convertem em necessidades “vitais”
de reconhecimento social. O documentário The True Cost, além evidenciar a nossa co-
participação e sugerir um caminho mais sustentável, deixa uma pergunta ressoando em
nossas mentes: até onde tudo isso irá nos levar?

De maneira resumida, o filme promete ser “uma história sobre a roupa. (The True Cost) É
sobre as roupas que vestimos, as pessoas que as fazem, e o impacto que a indústria (da
moda) está tendo em nosso mundo. O preço do vestuário vem diminuindo ao longo de
décadas, enquanto os custos humanos e ambientais têm crescido dramaticamente. The True
Cost é um documentário inovador que puxa a cortina sobre a história não contada e nos
pede para considerar: quem realmente paga o preço por nossa roupa?”.

Morgan visitou vários países conhecidos mundialmente por serem grandes produtores de
roupas para as grandes redes varejistas como Bangladesh, Índia e Camboja, trafegou entre
os piores e mais horríveis lugares e trouxe também ao foco as passarelas glamourosas.
Entrevistas com pessoas que estão liderando o movimento da moda consciente como a
estilista Stella McCartney, Livia Firth e Vandava Shiva também fazem parte do documentário
que escolheu não só abordar problemas, como também trazer soluções.

Temas cruciais, além da mão de obra humana na indústria da moda, que é composta 85%
por mulheres jovens, são abordados. Entre eles a estonteante taxa de suicídio (1 a cada 30
minutos) entre os produtores de algodão da Índia (hoje, o maior exportador de cotton do
mundo), as comunidades que estão literalmente morrendo por conta dos curtumes no
Camboja, as montanhas de lixo têxtil vindo do ocidente que se acumulam nas comunidades
mais pobres do mundo, e outros problemas e soluções para essa bola de neve gerada pelo
consumo exagerado de roupas muito baratas.
O objetivo do longa é examinar onde a indústria da moda está hoje (incluindo o fato
alucinante que temos visto um aumento de 500% no consumo de vestuário nas últimas duas
décadas) e quais as alternativas para criar um futuro melhor. “The True Cost é um projeto
sem precedentes, que nos convida a uma viagem elucidante sobre a vida de muitas pessoas
e sobre os lugares por trás de nossas roupas”, explica o diretor.

__________________________________________________________________

The True Cost é um documentário sobre a indústria da moda. Mas, ao mesmo tempo, é muito
mais do que isso. É um documentário que nos guia pelos meandros da indústria e que nos
mostra as mudanças de padrões de consumo que têm vindo a ocorrer nos últimos anos. Que
nos mostra os impactos ambientais desde a produção da matéria-prima até ao momento de
descarte da roupa. Que nos mostra como as grandes marcas nos criam necessidades que
não existem. Mas, sobretudo, que nos mostra os impactos sociais e humanos que esta
indústria tem nos países menos desenvolvidos.

Existe tanta coisa para dizer sobre este documentário que nem sei bem por onde começar.
E nem sei se deva – porque este é daqueles que devia ser mesmo obrigatório de se ver.

O mote que dá origem ao documentário é o fatídico colapso do Rana Plaza, em Dhaka, no


Bangladesh. Para quem não se recorda, o Rana Plaza era um edifício de 8 andares que
abrigava diversas fábricas de roupa e que desabou, a 24 de abril de 2013, matando mais de
1000 trabalhadores e ferindo inúmeros outros. No momento do colapso, é estimado que
estivessem no edifício mais de 5000 pessoas. Os trabalhadores, sem qualquer tipo de
direitos, foram obrigados a ir trabalhar, mesmo depois de terem alertado os supervisores no
dia anterior de alterações na estrutura do prédio. Aqui, e no que ficou conhecido como o
maior desastre da indústria têxtil, fabricava-se roupa para marcas como a Benetton, a
Primark ou a H&M.

Curiosamente (ou não) o ano a seguir a este desastre foi o mais rentável de sempre para a
indústria da moda. Por isso eu pergunto: como é que uma indústria que lucra milhões todos
os anos não consegue garantir a segurança e a qualidade de vida dos seus trabalhadores?…
Consegue, claro que consegue – só que não quer. E nós deixamos.

O Rana Plaza é só a ponta do iceberg. Para além das questões sociais, o documentário
mostra-nos ainda as questões ambientais e éticas da indústria da moda e faz-nos refletir
sobre questões fundamentais. É verdadeiramente justo comprarmos uma camisola por 5€?
Quem é que a fez? Em que condições? Por quanto dinheiro? Como foi produzido o algodão?
Que quantidade de água foi gasta? Quantos pesticidas? Quantos trabalhadores morreram
por causa da inalação de produtos tóxicos? Quantos ficaram incapacitados? Quantos se
suicidaram porque não conseguiram pagar os empréstimos que foram obrigados a fazer para
comprar sementes geneticamente modificadas? Quantas crianças nasceram com
deficiências ou deformidades? Quantos cursos de água ficaram poluídos? Quantas pessoas
dependem deles para sobreviver? Será verdadeiramente justo comprarmos o que quer que
seja por 5€?..

Nós, os do primeiro mundo, desenvolvemos uma capacidade que considero extraordinária:


a ignorância. Sabemos, mas ignoramos. Vemos, mas ignoramos. Incomoda um bocadinho,
mas ignoramos. Olhamos para o lado. Fingimos que não é conosco. Ignoramos.

Sei que a mudança não vai ser fácil e que o que vão ver é um murro no estômago daqueles
que magoam e que marcam, mas até quando queremos continuar a ignorar?

A mudança só é possível se lutarmos todos para o mesmo lado. Se todos soubermos, se


todos compreendermos. Se todos nos importarmos.

______________________________________________________

O mundo do cinema, da televisão e das demais formas de arte vêm sendo ao longo de anos
instrumento para naturalizar em homens e mulheres a ideologia dominante. No entanto, é
importante que vejamos e coloquemos em evidência àquelas produções que se propõem
esclarecer, de forma crítica, as nuances das relações que determinam o rumo da sociedade.
Aqui queremos dar um breve relato sobre o documentário The true cost, de Andrew Morgan,
sob o âmbito da relação capital-trabalho e sua reconfiguração desde a reestruturação
produtiva dos anos de 1970, onde a vida de milhares de trabalhadores em todo globo foi
reprojetada. Minha análise vem como forma de esclarecer de um movimento que segue em
marcha para desvalorização cada vez maior do trabalho e dos que vivem dele.

Cartaz do documentário "The True Cost". Fotografia: Divulgação/Truecostmovie


Cartaz do documentário “The True Cost”. Fotografia: Divulgação/Truecostmovie

Há quinze dias completaram-se 2 anos do desabamento do Raza Plaza em Dhaka,


Bangladesh. Tratava-se de uma fábrica têxtil, que terceirizava serviços de costura para
grandes marcas de roupas. O documentário The true cost retrata a indústria da moda
chamada de “fast fashion” (moda rápida). Chamou-me atenção, sobretudo, a narrativa
dialética que o diretor Andrew Morgan faz de toda a dinâmica do processo e o percurso da
mercadoria dentro do circuito produtivo têxtil, que vai do plantio do algodão no Texas (e as
tantas questões aí envolvidas, como a biotecnologia que leva à maior rede de monopólio do
ramo – Monsanto) às roupas já prontas. Os dados são tão impressionantes que faz o
telespectador, mesmo o que já tenha noção de como funciona o sistema, ficar boquiaberto.
É comum no capitalismo, sobretudo com a mundialização (globalização) do capital, com a
expansão territorial dos mercados, a apropriação da força de trabalho barata em lugares
onde o custo mínimo para grandes empresas. A indústria de vestuário nos EUA, até os anos
de 1960, tinha quase que 100% da sua produtividade situada dentro do país. Após esse
período, apenas 3% ainda se mantém lá. Ou seja, 97% da produção de roupas norte
americanas são terceirizadas. E onde, além da China? Na India! O deslocamento da
produção, que abriu espaço para a financeirização da economia, não é uma máxima apenas
neste tipo de indústria.

Este “acidente” que ocorreu em Bangladesh não foi o único decorrente das precárias,
péssimas, terríveis condições dos locais de trabalho, que estavam cobertos de rachaduras.
Outras fábricas também registraram acidentes graves como, por exemplo, grandes
incêndios.

Trata-se de uma longa discussão, que não cabe numa nota. No entanto, é interessante dizer
que o capitalismo não se desenvolve de forma igual: ele é, antes de mais nada, nutrido pelas
diferenças, pelas contradições. A posição periférica de alguns países (como o Brasil) é
condição para plena manutenção deste sistema: somos nós a fornecer força no motor da
acumulação do capital, seja em momentos de crise ou não. E isso é condição para
degradação da condição humana.

Você já imaginou trabalhar pra ganhar 10 dólares por mês? Era o que uma das trabalhadoras
entrevistadas no documentário disse já ter recebido numa fábrica em Bangladesh. $10 por
mês! São situações perpetuadas em diversas áreas de produção e, ao longo dos anos de
manutenção capitalista, vem se expandindo para outros setores como, por exemplo, o de
serviços.

S-ar putea să vă placă și