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UniPaulistana – Centro Universitário Paulistano SI – 6º semestre-2012

Professora: Claudia Swain Canôas


Endereçamento

Para que os dados que trafegam em uma rede possam ser entregues, as
máquinas devem ser identificadas por endereços associados às suas placas de
interface com a rede.
Uma mesma máquina pode ter mais de uma placa de interface com a rede e
cada uma delas tem um endereço.

Endereços MAC (Medium Access Control)

São usados por protocolos MAC para identificar o destino e origem dos
quadros. Em redes locais, os protocolos MAC são subcamadas da camada de enlace.
Nas redes ethernet, os endereços MAC são compostos por 6 bytes.

6 bytes 6 bytes 2 bytes 46 bytes≤ tamanho ≤1500 bytes 4 bytes


End. End. Tipo DADOS Seq. Verificação
Destino Origem
Quadro Ethernet

Endereços MAC em Redes Locais Ethernet

São representados por seis números hexadecimais separados por dois pontos
(:). Cada número é o valor de um byte.
Os três primeiros números identificam o fabricante da placa de interface de
rede e os três últimos são definidos pelo fabricante para identificar a placa de forma
única.

Exemplo: Placa do fabricante SUN MICROSYTEMS


Endereço: 08:00:20:03:1d:91

08:00:20 – identificam o fabricante SUN Microsystems


03:1d:91 – foram atribuídos pelo próprio fabricante para identificar a placa de interface
com a rede de forma única.

Endereços de Rede

Os protocolos de rede também usam endereços para identificar as placas de


interface com a rede, mas é diferente dos endereços MAC.
Os formatos dos endereços de rede dependem do protocolo de rede e não do
protocolo MAC.

Endereços de Rede IP

São compostos por duas partes. A primeira parte identifica a rede na qual a
placa de interface com a rede se encontra; a segunda parte identifica de forma única a
placa em si.
A parte do endereço que identifica a rede é idêntica para todas as placas
daquela rede.
O que as diferencia é a parte do endereço que identifica a placa de interface
com a rede individualmente.

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Exemplo: Nos endereços de rede IP:

164.41.14.1 e 164.41.13.2, os números

164.41 – identificam a rede na qual as duas placas se encontram enquanto,


os números 14.1 e 13.2 – identificam as placas.

 Não podem existir duas placas com o mesmo endereço de rede, a não ser que
estejam em redes interligadas.
 Para evitar que um mesmo endereço de rede seja usado para identificar placas
diferentes, é necessário adotar uma política de distribuição de endereço.

Endereço IP:

Em redes TCP/IP, os endereços de rede são conhecidos como endereço IP e


são usados pelo protocolo IP para identificar as placas de interface com a rede.
São compostos por 4 bytes, normalmente representados por quatro números
decimais, separados por ponto. Cada número corresponde ao valor de 1 byte.

Protocolo TCP/IP – Camada Internet - IP

O endereço IP é um identificador numérico designado a cada dispositivo


conectado a uma rede IP, determinando um local para o dispositivo de rede.
O endereço IP é um endereço lógico (software) e não físico (hardware). O
esquema de endereçamento IP foi criado para permitir que um dispositivo em uma
rede possa se comunicar com um dispositivo em outra, independentemente dos tipos
de LANs envolvidos (Ethernet, Token-Ring, etc.)

Para entender e dominar os esquemas de endereçamentos IP e de suas sub-


redes (subnetting) é muito importante que se dominem técnicas de conversão binária
para decimal assim como potências de base 2.

Terminologia do endereçamento IP:

 Bit: Um dígito – 1 ou 0;
 Byte: uma sequência de 7 ou 8 bits, dependendo da polaridade utilizada. O
normal é uma sequência de 8 bits;
 Octeto: sempre 8 bits;
 Endereço de Broadcast: endereço usado por aplicações e dispositivos para o
envio de mensagens a todos os dispositivos de uma rede, simultaneamente (1-
to-all). Pode-se fazer aqui uma analogia ao sistema aberto de televisão. Todos
com um aparelho de TV conseguem captar o sinal de uma TV aberta (ex. TV
Cultura), pois o sinal é enviado de um ponto (antena transmissora) para todas
as TVs em uma região;
 Endereço de Multicast: endereço usado por apenas uma máquina para
alcançar um grupo definido de máquinas (1-to-many). A analogia que cabe aqui
é o sistema fechado de televisão (TV por assinatura). Apenas um grupo
específico de usuários recebe o seu sinal (os assinantes);
 Endereço Unicast: comunicação de uma máquina para apenas outra máquina
(1-to-1). A analogia aqui seria o pay-per-view. Somente o assinante que
solicitou o programa (e pagou por ele, no caso) o receberá.

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Um endereço IP consiste de 32 bits de informação (32 dígitos binários – “0s” ou


“1s”). Esses bits são divididos em quatro quadrantes, chamados de octetos ou bytes,
cada um contendo 8 bits.

Segue abaixo algumas notações aceitas:

 Decimal (dotted-decimal) (ex. 172.16.30.56);


 Binário (ex: 10101100.00010000.00011110.00111000);
 Hexadecimal (ex. AC 10 1E 38).

Todos os exemplos ilustrados acima representam o mesmo endereço IP,


notados em diferentes formas (decimal, binário e hexadecimal), sendo a decimal a
mais comum.
O endereço de 32 bits é estruturado de forma hierárquica. E a solução adotada
foi um esquema de endereçamento de três níveis (hierarquia), divididos em:

REDE.<SUBNET>.HOST

Esse esquema de endereçamento pode ser comparado ao esquema de


endereçamento telefônico tradicional: a primeira parte (REDE) identifica uma grande
área; a segunda (<SUBNET>) já é mais específica e define a área de chamada, e,
finalmente, a última parte – o sufixo – (HOST) identifica o número do cliente na rede.
Os projetistas da Internet decidiram por criar classes de rede baseadas no
tamanho delas. Para um pequeno número de redes possuindo um grande número de
dispositivos conectados foi criada a classe A de redes. No outro extremo, temos a
classe C, que possui um grande número de redes e um pequeno número de
dispositivos conectados a cada uma. A classe B seria um meio termo entre a classe A
e a classe C.

A subdivisão de um endereço IP nas porções de rede e nó é determinada pela


classe em que se encontra tal endereço.

Classes de endereços IP:

. Classe A: 0-127 (por exemplo, 15.1.23.20)

. Classe B: 128-191 (por exemplo, 182.4.11.48)

. Classe C: 192-223 (por exemplo, 197.14.11.10)

Na figura abaixo é mostrada a separação dos endereços de rede e endereço


de estação em cada uma das classes de endereçamento.

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IP- endereço com 32 bits

Byte1 Byte 2 Byte 3 Byte4

Classe A

0 Net Id Host Id

Classe B

1 0 Net Id Host Id

Classe C

1 1 0 Net Id Host Id

Classe D

1 1 1 0 Endereço multicast

Classe E

1 1 1 1 0 Reservado para uso futuro

Máscara de Rede

Classe A (255.0.0.0) – máscara para endereço classe A, no qual o primeiro byte


representa o endereço da rede.

Classe B (255.255.0.0) – máscara para endereço classe B, no qual os dois primeiros


bytes representam o endereço da rede.

Classe C (255.255.255.0) – máscara para endereço classe C, no qual os três


primeiros bytes representam o endereço de rede.

A máscara serve para definir a classe de endereçamento, especificando que


parte do endereço IP representa a rede e que parte do endereço IP representa o host
(computador). A máscara confirma ou altera a classe do endereço.

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Classe A

Nessa classe utilizam-se 8 bits (1 byte) para endereçar a rede, sobrando então
24 bits (3 bytes) para endereçar os hosts dentro da rede.
O primeiro byte da esquerda representa o número do endereço que pode variar
de 0 a 127 (00000000 a 01111111), observando que o bit da esquerda é sempre 0
(zero) na classe A. Os demais bytes formam o endereço do host.

E o que é possível com esse tipo de endereçamento:

O número 127 não é utilizado como rede Classe A, pois é um número especial,
reservado para fazer referência ao próprio computador. O número 127.0.0.1 é um
número especial, conhecido como local host. Ou seja, sempre que um programa fizer
referência a local host ou ao número 127.0.0.1, estará fazendo referência ao
computador onde o programa está sendo executado.

Por padrão, para a Classe A, foi definida a seguinte máscara de sub-rede:


255.0.0.0. Com esta máscara de sub-rede observe que temos 8 bits para o endereço
da rede e 24 bits para o endereço da máquina dentro da rede. Com base no número
de bits para a rede e para as máquinas, podemos determinar quantas redes Classe A
podem existir e qual o número máximo de máquinas por rede. Para isso utilizamos a
fórmula a seguir:

2n- 2

, onde “n” representa o número de bits utilizado para a rede ou para a identificação da
máquina dentro da rede. Vamos aos cálculos:

Número de redes Classe A

Número de bits para a rede: 7. Como o primeiro bit sempre é zero, este não varia. Por
isso sobram 7 bits (8-1) para formar diferentes redes:

27-2 -> 128-2 -> 126 redes Classe A

Número de máquinas (hosts) em uma rede Classe A

Número de bits para identificar a máquina: 24

224-2 -> 16777216 - 2 -> 16777214 máquinas em cada rede classe A.

Na Classe A temos apenas um pequeno número de redes disponíveis, porém


um grande número de máquinas em cada rede.

Já podemos concluir que este número de máquinas, na prática, jamais será


instalado em uma única rede. Com isso observe que, com este esquema de
endereçamento, teríamos poucas redes Classe A (apenas 126) e com um número
muito grande de máquinas em cada rede. Isso causaria desperdício de endereços IP,
pois se o endereço de uma rede Classe A fosse disponibilizado para uma empresa,
esta utilizaria apenas uma pequena parcela dos endereços disponíveis e todos os

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demais endereços ficariam sem uso. Para resolver esta questão é que se passou a
utilizar a divisão em sub-redes, que abordaremos adiante.

Classe B

Na classe B utilizamos 16 bits (2 bytes) para endereçar redes, e o primeiro byte


tem o valor de 128 a 191 (10000000 a 10111111).

Por padrão, para a Classe B, foi definida a seguinte máscara de sub-rede:


255.255.0.0. Com esta máscara de sub-rede, temos 16 bits para o endereço da rede e
16 bits para o endereço da máquina dentro da rede. Com base no número de bits para
a rede e para as máquinas, podemos determinar quantas redes Classe B podem
existir e qual o número máximo de máquinas por rede. Para isso utilizamos a fórmula a
seguir:

2n- 2

, onde “n” representa o número de bits utilizado para a rede ou para a identificação da
máquina dentro da rede. Vamos aos cálculos:

Número de redes Classe B

Número de bits para a rede: 14. Como o primeiro e o segundo bit são sempre 10,
fixos, não variam, sobram 14 bits (16-2) para formar diferentes redes:

214-2 -> 16384-2 -> 16382 redes Classe B

Número de máquinas (hosts) em uma rede Classe B

Número de bits para identificar a máquina: 16

216-2 -> 65536-2 -> 65534 máquinas em cada rede classe B

Na Classe B temos um número razoável de redes Classe B, com um bom número de


máquinas em cada rede.

O número máximo de máquinas, por rede Classe B já está mais próximo da realidade
para as redes de algumas grandes empresas tais como Microsoft, IBM, HP, GM, etc.
Mesmo assim, para muitas empresas menores, a utilização de um endereço Classe B,
representa um grande desperdício de números IP.

Classe C

Na classe C utilizamos 24 bits (3 bytes) para representar a rede. O primeiro


byte tem valor de 192 a 223 (11000000 a 11011111).

Por padrão, para a Classe C, foi definida a seguinte máscara de sub-rede:


255.255.255.0. Com esta máscara de sub-rede observe que temos 24 bits para o
endereço da rede e apenas 8 bits para o endereço da máquina dentro da rede. Com
base no número de bits para a rede e para as máquinas, podemos determinar quantas

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redes Classe C podem existir e qual o número máximo de máquinas por rede. Para
isso utilizamos a fórmula a seguir:

2n- 2

, onde “n” representa o número de bits utilizado para a rede ou para a identificação da
máquina dentro da rede. Vamos aos cálculos:

Número de redes Classe C

Número de bits para a rede: 21. Como o primeiro, o segundo e o terceiro bit são
sempre 110, ou seja: fixos, não variam, sobram 21 bits (24-3) para formar diferentes
redes:

221-2 -> 2.097.152-2 -> 2.097.150 redes Classe C

Número de máquinas (hosts) em uma rede Classe C:

Número de bits para identificar a máquina: 8

28-2 -> 256-2 -> 254 máquinas em cada rede classe C

Observe que na Classe C temos um grande número de redes disponíveis, com, no


máximo, 254 máquinas em cada rede. É o ideal para empresas de pequeno porte.
Mesmo com a Classe C, existe um grande desperdício de endereços. Imagine uma
pequena empresa com apenas 20 máquinas em rede. Usando um endereço Classe C,
estariam sendo desperdiçados 234 endereços. Veremos mais adiante que a questão
do desperdício de endereços IP pode ser resolvida através da utilização de sub-redes.

Quadro resumo das Classes de Endereço IP

Número de
Classe Primeiros bits Núm. de redes Máscara padrão
hosts
A 0 126 16.777.214 255.0.0.0
B 10 16.382 65.534 255.255.0.0
C 110 2.097.150 254 255.255.255.0
D 1110 Utilizado para tráfego Multicast
E 1111 Reservado para uso futuro

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Outros protocolos da camada Internet:

 IP (Internet Protocol);
 ICMP (Internet Control Message Protocol;
 Address Resolution Protocol (ARP);
 Reverse Address Resolution Protocol (RARP).

ICMP ARP RARP


IP

O protocolo IP essencialmente define a camada Internet no modelo TCP/IP. Os


outros protocolos nessa camada existem apenas para suportá-lo.

ICMP (Protocolo de Controle de Mensagem Internet) – é um protocolo gerenciador,


agindo também como um “mensageiro” para o protocolo IP. Suas mensagens são
transportadas como datagramas IPs. O ICMP também é usado na descoberta de rotas
para gateways.

ARP (Protocolo de Resolução de Endereço ARP) – é responsável por localizar o


endereço de hardware de um dispositivo a partir de seu endereço IP conhecido. Seu
funcionamento é simples: quando o protocolo IP tem um datagrama a ser transmitido,
ele precisára informar ao protocolo de acesso a rede (ex. Ethernet ou Token Ring), o
endereço de hardware (MAC address) do dispositivo destinatário da rede local. Se o
protocolo IP não encontrar o endereço do hardware destinatário no ARP cache, ele
utilizará o protocolo ARP para obter essa informação. O ARP irá interrogar todas as
máquinas presentes na rede local (através de uma mensagem broadcast), enviando o
endereço IP da máquina que deve responder a esse chamado. O ARP faz o
mapeamento do endereço lógico (IP) para o endereço físico (MAC).

RARP (Protocolo de Resolução de Endereço Reverso) – Uma máquina IP pode ser


uma máquina sem disco, com um terminal burro. Nesse caso, a máquina não tem
como saber, assim que inicializada, seu endereço IP. Mas ela sabe seu endereço de
hardware (MAC), uma vez que ele se encontra gravado na placa de rede da máquina.
O RARP se encarrega de descobrir o endereço IP de uma máquina sem disco,
enviando mensagens de broadcast que contêm seu endereço MAC e uma requisição
de endereço IP designado para aquele endereço MAC específico.

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