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Mas como a requisição sabe qual caminho seguir? Como ela sai do
meu computador e chega ao servidor?
Camada 1 – Física
A primeira camada do modelo OSI é a camada física. Voltando para o
exemplo dos correios, a camada física seriam as estradas, ou seja, o
caminho que os pacotes percorrem para chegar ao destino.
A subcamada MAC
É nesta camada que possibilita a conexão de diversos computadores
em uma rede. Cada máquina conectada na rede tem um endereço
físico, conhecido como endereço MAC. É esse endereço que a camada
utiliza para identificar e enviar os pacotes.
Essa camada atua como uma interface entre a camada física e a
subcamada LLC.
Já a subcamada LLC
É nesta camada que temos o controle de fluxo dos dados na rede. É
por conta dessa camada que conseguimos ter vários protocolos da
próxima camada convivendo dentro de uma mesma rede.
Camada 3 – Rede
Quando estamos enviando uma carta, os correios verificam quem é
destinatário e quem é o remetente da mensagem. Se existirem muitas
mensagens para serem enviadas, eles podem priorizar quais serão
enviadas primeiro e qual é o melhor caminho para enviar essa carta.
Isso é justamente o que a camada 3 faz, ela atua como uma central
dos correios. Esta é talvez a camada mais atuante nas redes,
principalmente na internet.
Camada 4 – Transporte
Se na camada um temos as estradas e os caminhos que os dados
percorrem, na camada quatro temos os caminhões e os carteiros.
É esta camada que garante o envio e o recebimento dos pacotes
vindos da camada 3. Ela gerencia o transporte dos pacotes para
garantir o sucesso no envio e no recebimento de dados.
Esta camada lida muito com a qualidade do serviço para que os dados
sejam entregues com consistência, isto é, sem erros ou duplicações.
Porém nem todos os protocolos desta camada garantem a entrega da
mensagem.
Camada 5 – Sessão
Está camada é responsável por estabelecer e encerrar a conexão
entre hosts. É ela quem inicia e sincroniza os hosts.
Camada 7 – Aplicação
A última camada do modelo OSI é a camada para consumir os dados.
Nesta camada temos os programas que garantem a interação
humano-máquina. Nela conseguimos enviar e-mails, transferir
arquivos, acessar websites, conectar remotamente em outras máquinas,
entre outras coisas.
É nesta camada que temos os protocolos mais conhecidos como o
HTTP, FTP, além de serviços como o DNS.
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O que é o DHCP
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) é o protocolo que
distribui endereços IPs, para as máquinas. Desta forma, cada máquina
que fez a requisição recebe um endereço IP e um gateway.
Vamos especificar apenas o endereço do servidor
manualmente. Dessa forma o IP do servidor não mudará, já que,
caso isso ocorra, alguns serviços providos podem ficar indisponíveis.
# configure terminal
Vamos falar para ele que o que vamos configurar agora é o serviço IP
(ip) para a rede, que entregará os endereços (dhcp). Esse serviço terá
o nome (pool) que, no nosso caso, será chamado de REDE.
Nossa rede pode ser qualquer uma que esteja dentro de um endereço
de IP privado. Neste caso vou utilizar o endereço de
rede 192.168.0.0 mas pode ser aquele que melhor se adequar ao caso
(desde que seja um endereço válido).
(dhcp-config) # network 192.168.0.0
IP da 10 0 0 0
rede
Máscara 255 0 0 0
padrão: 255.0.0.0
(dhcp-config) # dns-server
Conclusão
Tínhamos que configurar o endereço IP de vários hosts, vimos como
realizar sua configuração de uma maneira dinâmica utilizando o
DHCP.
Entendemos também como configurar o serviço de DHCP em
roteadores Cisco, provendo endereços IPs, DNS e gateways para os
computadores que requisitarem.
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Entendendo as VLans
As VLans, nada mais são do que redes locais (Lan) virtuais. Ou seja,
são redes lógicas configuradas em um mesmo ativo de
rede (roteadores e switches, por exemplo). Com ela é possível dividir
nossa rede em quantas partes precisarmos para o projeto.
Além da divisão e economia da rede, temos as seguintes vantagens
ao implantar esse tipo de rede:
entre as redes;
Para isso vamos dar uma olhada na nossa rede e ver como ela está
distribuída:
Nós podiamos dividir a rede para que cada departamento faça parte
de uma VLan diferente:
Tanto o nosso switch quanto o nosso roteador são da marca Cisco,
em outras palavras, veremos como configurar VLans em dispositivos
Cisco. Mas por onde vamos começar?
Configurando o switch
Bem, como é nosso switch que ligará as máquinas, começaremos por
ele.
Esse nosso switch tem 24 portas e precisamos decidir a qual rede elas
vão pertencer. Como são dez máquinas, podemos usar as cinco
primeiras portas para uma rede e as cinco seguinte para outra.
Deixando as outras livres no caso do números de computadores
aumentar.
Obs: Uma boa prática é usar a última porta do switch para se conectar
ao roteador, e deixar uma margem entre uma porta e outra para o
caso da rede crescer. Por exemplo, deixar das portas 1 à 10 para uma
VLan e da 11 à 20 para outra.
Também temos que conectar o switch ao roteador. Podemos usar
uma das portas que sobraram, a onze, por exemplo.
Viram que o símbolo > mudou para #? Isso indica que estamos como
usuário privilegiado.
# configure terminal
# show vlan
Viram? Nossas VLans foram criadas com os ids que informamos, mas
que nomes são esses que foram atribuídos as VLans?
Mas esses nomes não possuem nenhum significado para nós, ou seja,
seria mais intuitivo se fossem nomeados de acordo com o
departamento, como Financeiro ou Vendas… Como podemos alterá-
los?
(config) # vlan 10
Neste modo, falamos que esta VLan terá o nome (name), neste
caso, Financeiro:
Switch(config-vlan)#name Financeiro
Mas e essas outras VLans que estão aparecendo, para que são?
Configurando o Roteador
Assim como no switch, temos que acessar o modo de usuário
privilegiado (enable), para começar nossa configuração. Em seguida
digitamos configure terminal para dizer que ele será configurado:
Já que queremos ligar essa interface, temos que falar para ela não (no)
ficar desligada (shutdown). Com isso nossa porta já está habilitada.
(config-if) # no shutdown
dot1Q 10
255.255.255.0:
Endereços atribuídos. Como podemos ver se nossa configuração está
funcionando? Testando! Vamos abrir o terminal em um computador de
um setor e tentar pingar a máquina de um outro setor:
Agora vamos falar que essa porta do switch (switchport) não está no
modo (mode) de conexão a um dispositivo final, e sim em um modo em
que junta todas as VLans (trunk).
Conclusão
Vimos nesse post o problema que tínhamos ao conectar duas redes
distintas e como as VLans seriam uma solução. Vimos como
configurá-las nos switches e nos roteadores fazendo existir
comunicação entre elas.
Como calcular máscaras de sub-rede
9 de janeiro de 2018
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O que é sub-rede
Toda endereço IP tem uma máscara correspondente. Essa máscara
que identifica qual parte do endereço pertence a rede e qual parte ao
host.
192 168 0 50
Para dividir essa rede, nós podemos “dividir” essa máscara. Para isso, podemos usar
valores diferentes entre 0ou 255. Quando fazemos isso, damos o nome de sub-rede.
Mas quais valores podemos colocar?
Mas por que quando todos os bits são 1, o valor em decimal fica é 255?
Criando sub-redes
Vimos que os bits 1 na máscara específica a porção da rede e que os
bits 0especificam o host no endereço IP. Para criar nossas redes,
podemos pegar alguns bits 0 e transformá-los em 1.
1 0 0 0 0 0 0 0
Para saber quantas redes temos com essa nova máscara basta elevar
o número 2, que são o número de bits possíveis,** **ao número de bits
emprestados da porção do host.
Neste caso temos sete bits 0 (10000000), logo, 2^7, que nos dá 128.
1 1 0 0 0 0 0 0
192.168.0.0 192.168.0.63
192.168.0.64 192.168.0.127
192.168.0.128 192.168.0.191
Endereço de rede Endereço de broadcast
192.168.0.192 192.168.0.255
Dividir e calcular
Atribuir endereços IPs a redes é o um dos trabalhos de um
administrador de redes. Saber qual endereço atribuir e qual máscara
utilizar faz parte desse trabalho.
Quando estamos instalando uma rede, é bacana separarmos os
departamentos para isolar possíveis problemas, melhorar a
performance da rede, além da segurança.
Uma forma de fazer isso é criando VLans, porém mesmo com essa
configuração, algumas redes podem ter problemas com o broadcast.
Então uma forma de resolver isso é dividindo a rede em parte
menores, criando sub-redes.