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A oração é a única magia verdadeira e santa. A Magia Cerimonial, demais muitas vezes, coloca
a vontade ao serviço do orgulho. A oração, por outro lado, é uma aspiração muito humilde do
finito em direção ao infinito. Uma pessoa orando se assemelha a um deserto que se esforça
em se tornar um prado cheio de flores e, além disso, ele não lhe exige a implora.
No entanto, os homens comuns ignoram tudo o que a oração envolve. Para a esmagadora
maioria, orar é dizer palavras com os lábios e as vezes com o coração, o ardor que corresponde
à intensidade de seus desejos; ou ajoelhar um templo ou oratório para implorar,
Desde um Deus antropomorfizado e de acordo com seus próprios desejos, confere dons,
inteiramente materiais, como saúde, abundância, sucesso ou amor. Assim, rogamos hoje em
dia, assim como os judeus de antigamente, desejando trocar o maná pelas cebolas do Egito.
Certamente uma oração que pede os bens desse mundo é, é claro, permitida.
Dirigir-se ao pai misericordioso, pedindo-lhe que nos guarde da miséria física, é uma
homenagem ao seu poder total e universal. Esquecemos, porém, muito frequentemente, as
palavras do Evangelho: " Procure primeiro o reino de Deus e a sua justiça e tudo lhe será
dado."
A oração não só teria a intenção de quebrar o círculo infernal do destino; é visivelmente mais
elevada e nobre. É uma elevação super humana rumo ao esplendor divino, assim como no
ajoelhar-se está o inexplicável êxtase de estar na presença da inefável caridade.
Para poder orar deste modo é necessário chegar a ter silêncio interno. Libérese de todos os
pensamentos maldosos, inclusive os simplesmente negativos. É necessário colocar e
lsentimiento, a compreensão e a razão em sintonia com o espírito, para entrar em um estado
passivo para permitir que a atividade divina se realize em nós. É necessário emitir indiferença e
frieza, para fazer um holocausto do nosso próprio ser, e projetar sobre qualquer egoísmo
humano, uma chamada prodigiosa de amor.
Então o canal da beatitude abre-se por si mesmo no seu sublimidade. Duas correntes se
projetam em direções distintas. A primeira, uma corrente ascendente que leva o homem para
o seio de Deus; a segunda, como um Rio Celestial, desce em cima da terra para fazer com que
a alma conceber a gravidez da eternidade. Como esse ser finito, esse nada, perdido no oceano
do ser sem limites e lugar, é elevado até os limites do absoluto. Uma operação misteriosa com
a qual, uma vez, o filho de Deus se no filho do homem, se
Repete no seu sentido inverso. A distância chega a ser inexistente. A natureza humana, agora
transfigurar em uma união incompreensível, abrace a vontade de Deus, de sua justiça e de sua
misericórdia.
Então a oração alcança tais cimeiras, o quão sem importância aparecem as coisas terrestres!
As palavras de Cristo são radiantes em sua severidade: vaidade de vaidades! - tudo é vaidade!
Riquezas... Vaidade! Honras... Vaidade! Poder humano... Vaidade de vaidades! Tudo
desaparece por baixo da ardente respiração do Paráclito, nada permanece ali tirando o imenso
o imenso forno do amor
FONS.......VIVUS........IGNIS........CARITAS
Ore, portanto, nas alturas de l êxtase, por si mesmo e por outros; mas sobretudo ore por
outros, lembrando da última visão de Denis (identificado muitas vezes com Dionísio o
areopagita), que, na véspera de ser torturado, Eu pensava, na sua prisão, na salvação da
humanidade. Jesus veio a confortarlo e disse-lhe: "se pedirem por outros sereis ouvido".
agora, se Deus pode pagar cento por um por a menor esmola dada ao pobre, em seu nome,
como vai pagar o fruto das tuas orações?
" a virtude da oração é certa; através dela, o homem é colocado na corrente divina; a oração é
a alma trabalhando em direção ao sol desconhecido e circunscrita por si mesma lá..." breviário
da Rosa Cruz.