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Utiliza-se a letra W devido à terminologia em inglês: salário=wage.
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Tudo o que é produzido; oferta agregada=produção.
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Tudo o que é demandado/procurado/consumido.
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Não é nosso objetivo discutir quais eram essas ideias, mas entre elas podemos destacar: a
intervenção do governo na economia através do gasto público (política fiscal) como forma de
aquecê-la e reduzir o desemprego.
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Na Macroeconomia, curto prazo é a situação onde preços e salários são rígidos. Longo prazo é a
situação onde preços e salários são variáveis ou flexíveis.
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Só estão presentes as principais diferenças para o nosso estudo no momento. Em outras aulas,
veremos que há outras diferenças que também são importantes (papel da moeda, da taxa de juros,
etc).
Y = C + I + G + (X – M)
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Na aula sobre Contas Nacionais, nós vimos que essa identidade I=S é mero desenvolvimento da
identidade produto=renda=despesa.
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Esta análise é um pouco complicada. O importante é que você apenas guarde a ideia que, para
K
e realizadas que provocam as flutuações econômicas.
OA = DA
Y = Gasto/despesa planejada
Gasto/despesa realizada (ou efetiva) = Gasto/despesa planejada
E=0
10 Lembre que a variação de estoques faz parte do agregado investimento, uma vez que
I F E.
DA = C + I + G + X – M
C = C0 + c.YD
C = C0 + c.(Y – T)
Exemplo numérico:
C = 100 + 0,8YD
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Função linear é uma função cujo gráfico é representado por uma reta ou uma linha (daí o nome
função linear). Como decorrência disso, são aquelas também em que o expoente da variável é 1. Por
exemplo, na função consumo C=C0+c.YD, a variável da função é YD (temos o consumo em função da
renda disponível). Em questões de concursos, a menos que o enunciado diga o contrário, considere a
função consumo como uma função linear.
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Podemos raciocinar da seguinte maneira: uma pessoa com pouca renda, provavelmente, irá
destinar grande parte dessa renda ao consumo. Uma pessoa rica, com renda mais alta, irá destinar,
em termos proporcionais, uma parte bem menor de sua renda com consumo. Por exemplo, alguém
que tem renda de R$ 1000, provavelmente, irá gastar grande parte dessa renda com consumo. Por
outro lado, alguém que tem renda de R$ 1.000.000 irá gastar uma parcela proporcionalmente
menor de sua renda com consumo. Assim, quanto maior a renda, menor tenderá a ser a propensão
média a consumir.
S = YD – C
S = YD – C0 – c.YD
S = -C0 + YD – c.YD
S = -C0 + (1 – c).YD
Exemplo numérico:
Então:
S = -100 + 0,2YD
PMgC + PMgS = c + (1 – c)
PMgC + PMgS = 1
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Podemos raciocinar da seguinte maneira: uma pessoa com pouca renda, provavelmente, irá
destinar uma pequena (ou até mesmo nenhuma) parte dessa renda para a poupança. Uma pessoa
rica, com renda mais alta, irá destinar, em termos proporcionais, uma parte bem maior de sua renda
para a poupança. Por exemplo, alguém que tem renda de R$ 1000, provavelmente, irá gastar grande
parte dessa renda com consumo e irá poupar muito pouco. Por outro lado, alguém que tem renda
de R$ 1.000.000 irá gastar uma parcela proporcionalmente menor de sua renda com consumo e
poupará uma parte bem maior de sua renda. Assim, quanto maior a renda, menor tenderá a ser a
propensão média a consumir e maior será a propensão média a poupar.
T = T0 + tY
I = I0 + iY
G = G0
X = X0
função importação:
M = M0 + mY
Resolução:
Y =C+I+G+X–M
Y = (100 + 0,7Y) + 200 + 50 + 200 – (100 + 0,2Y)
Y – 0,7Y + 0,2Y = 450
Y = 900 (renda de equilíbrio)
Observações:
Y =C+I+G+ G+X–M
Y = (100 + 0,7Y) + 200 +50 + 50 + 200 – (100 + 0,2Y)
Y – 0,7Y + 0,2Y = 500
Y = 1000 (nova renda de equilíbrio)
Y = k. G
100 = k.50
K=2
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Pelo menos agora, considere tal afirmação correta, mas nós veremos mais a frente que isto não se
aplica sem restrição a todos os gastos autônomos.
C=C0+c(YD)=C0+c(Y-T)
I=I0+iY
G=G0
X=X0
M=M0+mY
Y = C0+cY + I0 + G0 + X0 – M0
Y – cY = C0 + I0 + G0 + X0 – M0
Y(1 – c) = C0 + I0 + G0 + X0 – M0
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Se a propensão marginal a consumir for igual a 0 (c=0), o multiplicador keynesiano será igual a 1.
Se a propensão for igual a 1, o multiplicador será infinito (1/1-
C=C0+c(YD)=C0+c(Y-T)
T=T0+tY
I=I0+iY
G=G0
X=X0
M=M0+mY
Então,
Resolução:
çõ
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Nós já vimos que o multiplicador keynesiano K é sempre maior que 1, ou seja, é sempre positivo.
Como KM=-K e KT=-cK, então, necessariamente, os multiplicadores da importação e da tributação
serão sempre negativos, indicando que o aumento de tributação e/ou das importações faz a renda
nacional de equilíbrio diminuir.
A fórmula do multiplicador é:
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m (propensão marginal a importar) está no denominador com sinal positivo. Logo, quanto maior
for o valor de m, maior será o valor do denominador e, quanto maior este, menor será o valor de K.
Y=C+I+G+X–M (1)
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Y = YD + T
E,
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Se a propensão marginal a importar (m) for muito alta, o denominador do multiplicador
keynesiano pode ser maior que 1, conseqüentemente, o multiplicador k seria menor que 1. Quando
a economia é fechada, esta situação (K<1) é impossível de acontecer, tendo em vista inexistir a
propensão marginal a importar (m).
Y=C+S+T (2)
C+S+T=C+I+G+X–M
ou
S+T+M=I+G+X
Y = K. G + KT. T
Sabemos que G= T (equilíbrio na variação do orçamento)
Y = (K + KT). G (sabemos que K + KT=1)
Y= G= T
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Será na proporção inversa da proporção marginal a consumir pois KR=cK. Portanto, K=KR/c.
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O seguro-desemprego é uma quantia financeira que o desempregado recém demitido recebe do
governo, durante um curto período de tempo, com o objetivo de se manter financeiramente até que
arrume outro emprego.
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Imposto progressivo é o imposto que possui alíquotas mais altas para rendas maiores, e alíquotas
menores para rendas menores. Assim, quanto maior a renda, maior é a alíquota paga.
Às vezes, é necessário frear o aumento excessivo de renda, pois este pode causar inflação, o que é
ruim para a Economia.
S = -C0 + (1 – c)Y
consequentemente, da poupança.
RESUMÃO DA AULA
Clássicos x Keynes
Variável/Teoria Clássicos Keynes
Salário nominal Flexível Fixo
Salário real Flexível Flexível
Ocorre quando oferta agregada é
igual à demanda agregada e isto
Equilíbrio Pleno emprego pode ocorrer no pleno emprego, mas
a maior probabilidade é de que
ocorra havendo desemprego.
Determinante Lei de Say: oferta Lei da demanda efetiva: demanda
da renda cria a demanda cria a oferta.
Aplicação Longo prazo Curto prazo
Papel do Neutro (não Intervenção na economia a fim de
governo na intervenção no regular o nível da demanda
economia mercado) agregada.
Y = C + I + G + (X – M)
1. Consumo:
À medida que a renda aumenta, a parcela da mesma que é gasta com o consumo diminui. Isto é,
quanto maior a renda, menor a propensão média a consumir.
2. Poupança:
À medida que a renda aumenta, a parcela da mesma que é gasta com a poupança aumenta. Isto
é, quanto maior a renda, maior a propensão média a poupar.
Multiplicador Keynesiano
Multiplicador Fórmula Aplica-se
A todos os gastos
Keynesiano autônomos agregados (C0,
completo I0, G0 ou X0), com exceção
de M0 e T0.
Quando as propensões
Keynesiano marginais a investir,
(mais) simples tributar e importar são
iguais a 0 (i=t=m=0).
Somente ao gasto
Keynesiano das
autônomo com importação
importações
(ao M0).
Somente ao gasto
Keynesiano da
autônomo com tributação
tributação
(ao T0).
O multiplicador da renda numa economia fechada é maior do que em uma economia aberta
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Quanto maior for a propensão marginal a consumir (ou menor a propensão marginal a poupar),
maior será o valor do multiplicador.
Em uma economia fechada e sem governo, quanto mais próximo de zero estiver a propensão
marginal a poupar, maior será o efeito de um aumento dos investimentos sobre a renda.
Numa economia fechada, o multiplicador não pode ser menor que um.
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EXERCÍCIOS COMENTADOS
Comentários:
Questão facinha, fala aí! A política fiscal pode ser realizada:
Gabarito: Certo
Comentários:
Pelo contrário! Vimos que o modelo de economia defendido pelos
clássicos possui uma maior aplicação no longo prazo, enquanto que a
economia keynesiana possui uma maior aplicação no curto prazo.
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Gabarito: Errado
Comentários:
O paradoxo da poupança (ou paradoxo da parcimônia) é uma situação em
que os consumidores poupam mais, mas isso reduz a renda, fazendo com
que a poupança diminua.
Gabarito: Errado
Comentários:
A função consumo é, de fato, linear (é uma função de primeiro grau, cujo
gráfico será um linha reta):
C = C0 + c.YD
A relação entre consumo (C) e renda (Y) será igual à propensão média
consumir:
PmeC = C/Y
Gabarito: Errado
Comentários:
Se temos excesso de demanda agregada em relação à capacidade de
produção, temos uso excessivo dos fatores de produção. A situação em
que a economia opera a pleno emprego (com uso excessivo dos fatores) é
potencialmente inflacionária. Isto é, tende a aumentar a inflação.
Gabarito: Errado
Comentários:
Realmente, a propensão marginal a consumir se situa entre 0 e 1. No
entanto, no modelo Keynesiano simplificado, a taxa de juros não exerce
papel sobre a propensão média a consumir (e sobre nenhuma variável do
modelo; inclusive, um dos pressupostos do modelo é a constância da taxa
de juros). Observe a propensão média a consumir:
PmeC = C/YD
Note que a taxa de juros não exerce papel fundamental para encontrar a
PmeC.
Gabarito: Errado
Comentários:
C = 400 + 0,85YD
I = 300
G = 500
T = 150
Gabarito: Certo
Comentários:
Uma expansão dos gastos do governo em 01 unidade monetária trará
uma expansão do produto superior a 01 unidade monetária, devido ao
efeito do multiplicador keyensiano. Logo, haverá eficiência dos gastos do
governo.
Gabarito: Errado
Comentários:
O multiplicador dos gastos autônomos (K) é superior ao multiplicador da
tributação (KT), tendo em vista que:
KT = -c.K
Gabarito: Errado
Comentários:
Se o produto potencial (de pleno emprego) dessa economia for igual a
9.000, então, a economia está operando abaixo do produto potencial,
uma vez que Y=7150.
Gabarito: Errado
Comentários:
Vamos calcular o multiplicador dessa questão:
K
c � m c�
K
c
Gabarito: Errado
Comentários:
C0 = 100
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I = 40
c = 0,6
Y=C+I
Y = (100 + 0,6Y) + (40)
0,4Y = 140
Gabarito: Errado
Comentários:
Se c=0,6; então, o multiplicador será:
K
c
Y = C.K
Y = 1 x 2,5
Y = 2,5
Gabarito: Certo
COMENTÁRIOS:
K=1/(1-c)=1/(1-0,8)=1/0,2
K=5
S=-10+0,2Y
função consumo: C=C0+cY poupança: S=-C0+(1-c)Y
Então, a função consumo será:
C=10+0,8Y
Y=C+I
Y = 10 + 0,8Y + 10
Y = 100
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Se a economia é fechada e sem governo, a renda de equilíbrio será
quando:
Y=C+I 66240076139
Então,
Y = 80 + 0,8Y + 120
Y = 1000
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Foram dados:
C0=150
I=50
c=0,75
Y = 150 + 0,75Y + 50
Y = 800
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Se a função consumo é C=150+0,75Y, então a função poupança é
S=-150 + 0,25Y.
Lembre-se de que:
função consumo: C=C0+cY poupança: S=-C0+(1-c)Y
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GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Se o consumo autônomo cair em 50 bilhões (de 150 para 100), a renda
de equilíbrio cairá num valor 4 vezes maior (o multiplicador é igual a 4).
Logo, a renda de equilíbrio cairá em 200 bi, como a renda inicial era 800,
então, a renda, após a queda do consumo autônomo, será de 600 bi.
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
O multiplicador keynesiano se eleva ou se reduz em virtude de alterações
das propensões marginais, somente. Assim, para que haja alteração do
multiplicador keynesiano, deveríamos ter alteração das propensões
marginais a tributar e a importar e isto não pode ser concluído pela leitura
da assertiva. Ademais, se as propensões marginais a tributar e a importar
aumentassem, haveria redução do multiplicador.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS: 66240076139
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
É exatamente aquilo que foi colocado na nota 3, da página 17:
GABARITO: CERTO
COMENTÁRIOS:
Levando-se em conta que a função consumo é linear, devemos consider
que a propensão marginal a consumir é constante. Logo, ela não é
afetada pelo aumento dos impostos.
COMENTÁRIOS:
No modelo Keynesiano simplificado, a propensão marginal a consumir é
constante. Logo, a propensão marginal a poupar também será constante.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Nós vimos que a política fiscal via gastos é mais intensa que a política
fiscal via tributação. Se racionarmos que a transferência de renda é uma
tributação “ao contrário”, também podemos concluir a política fiscal via
gastos é mais intensa que a política fiscal via transferência de renda.
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Se a propensão marginal a poupar é 0,2; então, a propensão marginal a
consumir é 0,8 (c=0,8). Neste caso, o valor do multiplicador será:
K=1/(1-c)
K=1/0,2
K=5
GABARITO: ERRADO
COMENTÁRIOS:
Medidas como o seguro-desemprego e o imposto progressivo são
chamados de estabilizadores automáticos, pois tendem a atenuar as
flutuações econômicas.
GABARITO: CERTO
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LISTA DE QUESTÕES
Julgue o item com relação à política fiscal, que constitui importante meio
de o governo atenuar as flutuações econômicas.
GABARITO
01 C 02 E 03 E 04 E 05 E 06 E 07 C
08 E 09 E 10 E 11 E 12 E 13 C 14 C
15 E 16 E 17 C 18 66240076139
E 19 E 20 E 21 E
22 C 23 C 24 E 25 C 26 C 27 C 28 E
29 E 30 E 31 C