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SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação 01
1. Execução de Auditoria 02
2. Resposta do auditor aos riscos 04
3. Evidências 13
4. Documentação de Auditoria 25
Lista das questões comentadas durante a aula 46
Referências bibliográficas 60
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termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos
autorais e dá outras providências.
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1. Execução de Auditoria
Natureza
1
Exemplificando... Imagine o Balanço Patrimonial de uma empresa. Cada conta contábil
(Caixas e Bancos, Investimentos, Fornecedores, etc.) é considerada uma AFIRMAÇÃO. Da
mesma forma, as notas explicativas das demonstrações contábeis também são consideradas
afirmações. Assim, suponhamos que na conta CLIENTES há um saldo de R$ 100.000,00.
Logo, o objetivo do auditor independente pode ser, em relação a essa AFIRMAÇÃO, confirmar
a existência das duplicatas a receber, por exemplo.
Exemplificando...
Época
Exemplificando...
Extensão
Exemplificando...
Ilustrando...
AVALIAÇÃO DE
RISCO
PROCEDIMENTOS TESTES DE
DE AUDITORIA CONTROLE
TESTE DE
ADICIONAIS
DETALHES
PROCEDIMENTOS
SUBSTANTIVOS
PROCEDIMENTOS
ANALÍTICOS
SUBSTANTIVOS
QUESTÕES COMENTADAS
Comentários:
Correto. Os testes substantivos são compostos pelos testes de
transações e saldos e pelos procedimentos de revisão analítica.
Resposta: C
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Comentários:
Os testes de transações e saldos não são utilizados para avaliar os
controles internos. Apenas os testes de observância.
Além disso, verificação dos dados produzidos pelo sistema contábil
da entidade se refere aos testes substantivos e não a atividades de
controle.
Resposta: E
Comentários:
Quando o foco do auditor é a avaliação dos controles internos da
empresa estamos falando do teste de observância.
Resposta: C
Comentários:
O auditor utiliza a revisão analítica em busca de situações anormais,
que chame atenção. Para definir o que seria “anormal”, ele pode utilizar
qualquer uma das técnicas definidas pela questão.
Resposta: C
Comentários:
Embora não esteja literal de nenhuma norma, é exatamente essa a
função do teste de controle/observância/aderência: avaliar os controles
internos da entidade/empresa.
Resposta: C
Comentários:
Para a questão ficar correta bastaria substituir testes de observância
por testes substantivos. Como vimos, os testes de observância são
aplicados para avaliar os controles internos da entidade auditada.
Resposta: E
Comentários:
Quem se divide em testes de transações ou saldos e procedimentos
de revisão analítica são os testes substantivos, também chamados de
procedimentos substantivos.
Resposta: E
Comentários:
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Os testes de detalhes (também chamado de transações e saldos) é
que são aqueles que objetivam avaliar registros, saldos, divulgações,
conforme enunciado da questão.
Os testes de controle objetivam avaliar a efetividade dos controles
internos da empresa/entidade auditada.
Resposta: E
Comentários:
Embora a redação esteja confusa, entendemos que a solução do
problema a que se refere a questão seria a dúvida do auditor quanto ao
controle interno da empresa.
Nesse sentido, o gabarito só pode ser a letra B, pois são os testes de
observância (também chamados de testes de controle) que objetivam
avaliar os controles internos da empresa/entidade auditada.
Resposta: B
Comentários:
Nesse caso, a primeira atitude do auditor é solicitar que a empresa
retenha as informações necessárias para que ele consiga confrontar o
percentual de conclusão do projeto com a receita apropriada. Caso não seja
possível, deverá executar avaliações periódicas para verificação da
conclusão de cada fase no momento em que esta é concluída.
Resposta: B
Comentários:
Mais uma questão tranquila. Se o teste tem como objetivo avaliar os
controles internos, estamos falando dos testes de observância, que para a
norma de auditoria independente (que não é o caso) chama testes de
controle.
Resposta: C
Comentários:
Típico caso em que o auditor, utilizando-se da técnica de confirmação
externa (circularização), deseja confirmar um saldo existente na conta
Bancos.
Quando o auditor tem esse objetivo na aplicação do teste de auditoria
ele está realizando um Teste Substantivo, também conhecido como
Procedimentos Substantivos.
Resposta: A
Comentários:
A palavra-chave, sempre que a questão tratar de testes de
observância/aderência é Controle. Talvez por isso a nova normatização
tenha mudado o nome desses testes para Testes de Controle. Isso porque,
ao aplicar esses testes o auditor está procurando concluir acerca dos
controles internos da empresa, se eles existem, se estão funcionando de
maneira correta, ou seja, se estão aderentes às normas, manuais,
legislação, etc. da empresa. Portanto, a resposta correta é a letra “c”.
Nas investigações acerca de fraudes e erros, saldos contábeis,
valores representativos e trilhas de auditoria, o auditor aplicará,
principalmente, testes substantivos (atualmente procedimentos
substantivos), sejam os testes de transações e saldos (teste de detalhes),
seja a revisão analítica (procedimento analítico substantivo).
Resposta: C
Comentários:
Quando o auditor aplica testes para obter evidências quanto à
suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelo sistema contábil
e administrativo, ele está aplicando os chamados testes (procedimentos)
substantivos.
Os testes de observância ou de controle, conforme visto, se referem
à avaliação da efetividade do controle interno.
Por fim, testes amostrais estratificados e operacionais não são
conceitos definidos pelas normas de auditoria.
Resposta: B
Comentários:
Questão bastante direta da ESAF, que cobra do auditor apenas o
entendimento do conceito de testes de observância (atualmente testes de
controle). Esse tipo de teste objetiva avaliar a efetividade operacional dos
controles internos na prevenção ou detecção e correção de distorções
relevantes. Dessa forma, a única alternativa que se encaixa nessa definição
é a letra “d”.
As verificações das contas patrimoniais e de resultado são objeto da
aplicação dos testes substantivos (atualmente procedimentos
substantivos). Portanto, as alternativas “a”, “c” e “e” estão incorretas. Por
fim, a análise do controle de custos adotado pela administração, caso
necessária, não será realizada por meio da aplicação dos testes de
observância.
Resposta: D
Comentários:
A extensão dos testes a serem realizados pelo auditor irá depender
do nível de risco e da probabilidade de ocorrência de erros e/ou fraudes,
conforme verificado na questão. Entretanto, mesmo que uma área
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apresente um baixo risco e uma baixa probabilidade de ocorrência de erros
e/ou fraudes, o auditor deverá aplicar testes nessa área. O que ele fará é
diminuir a extensão desses testes, para não prejudicar a eficiência da
auditoria, priorizando as áreas de maior nível de risco e/ou probabilidade
de ocorrência de distorções relevantes.
Dessa forma, a única alternativa correta é a letra “e”. Ressalta-se
que a letra “b” está incorreta, pois, mesmo estabelecendo que o auditor
aplique testes em todas as áreas, o tamanho das amostras (extensão) não
será uniforme para todas elas, dados os níveis de risco e probabilidade de
distorção relevante detectados.
Resposta: E
Ou seja:
VALIDADE
CONFIABILIDADE
RELEVÂNCIA
SUFICIÊNCIA
Tipos de evidências:
Por fim, cabe mencionar a parte da norma de Auditoria Interna que trata
de evidências de auditoria, uma vez que a definição dos atributos difere um
pouco do que vimos na NBC TA 500.
QUESTÕES COMENTADAS
Comentários:
Segundo a NBC TA 500 a evidência de auditoria para a obtenção de
conclusões para fundamentar a opinião do auditor é conseguida pela
execução de: (a) procedimentos de avaliação de riscos; e (b)
procedimentos adicionais de auditoria, que abrangem testes de controle e
procedimentos substantivos.
Resposta: B
Comentários:
Questão retirada de forma literal da NBC TI 01. Segundo essa norma,
o processo de obtenção e avaliação das informações compreende a
obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos objetivos e ao
alcance da Auditoria Interna, devendo ser observado que:
a) A informação suficiente é aquela que é factual e
convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e informada
possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno.
Comentários:
Vamos aos erros:
A – evidências obtidas de fontes externas geralmente são mais
confiáveis.
B – evidências documentais geralmente são mais confiáveis que
orais.
C - a suficiência da evidência é a medida da sua quantidade.
D - a adequação da evidência é a medida da sua qualidade.
Resposta: E
Comentários:
Segundo a NBC TI 01, “o processo de obtenção e avaliação das
informações compreende:
I – a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados
aos objetivos e ao alcance da Auditoria Interna, devendo ser
observado que:
a) a informação suficiente é aquela que é factual e
convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e
informada possa entendê-la da mesma forma que o
auditor interno;
b) a informação adequada é aquela que, sendo confiável,
propicia a melhor evidência alcançável, por meio
do uso apropriado das técnicas de Auditoria
Interna;
c) a informação relevante é a que dá suporte às
conclusões e às recomendações da Auditoria Interna;
d) a informação útil é a que auxilia a entidade a atingir
suas metas.” (Grifei)
Dessa forma, questão praticamente literal.
Resposta: C
Comentários:
A letra “a” está correta, pois quanto maior for o risco de distorção
identificado pelo auditor, maior será a quantidade necessária de evidência
de auditoria para que ele possa embasar sua opinião.
A letra “b” também está certa, pois, segundo a NBC TA 500, que trata
de evidências de auditoria, Suficiência da evidência de auditoria é a medida
da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da
evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de
distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria.
Portanto, deve-se ficar atento. Suficiência está ligada à quantidade de
evidências e adequação à qualidade dessas evidências. Entretanto, são
características inter-relacionadas.
Segundo a norma supracitada, a evidência de auditoria “é necessária
para fundamentar a opinião e o relatório do auditor. Ela tem natureza
cumulativa e é obtida principalmente a partir dos procedimentos de
auditoria realizados durante o curso do trabalho. Contudo, ela também
pode incluir informações obtidas de outras fontes, como auditorias
anteriores ou procedimentos de controle de qualidade da firma de auditoria
para aceitação e continuidade de clientes.” (Grifeis). Dessa forma, as
assertivas “c” e “e” estão corretas e a alternativa “d” está errada.
Resposta: D
Comentários:
São características das informações que devem ser coletadas e
avaliadas pelo auditor interno:
Comentários:
Conforme a definição da NBC TA 500, Evidência de auditoria
compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às
conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de
auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis que
suportam as demonstrações contábeis e outras informações.
Resposta: D
Comentários:
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A questão traz generalizações sobre a confiabilidade das evidências
de auditoria. Com exceção da letra A, todas as alternativas foram retiradas
praticamente de forma literal da NBC TA 500.
A confiabilidade da evidência de auditoria é menor quando ela é
obtida de fontes internas dentro da entidade, fazendo com que a letra A
esteja incorreta.
Resposta: A
Comentários:
Os itens I e II apresentam generalizações corretas, conforme NBC TA
500.
Já o item III está errado, pois a evidência de auditoria documental é
mais confiável do que uma declaração formal do que foi discutido
verbalmente.
Resposta: D
Comentários:
Vamos aos erros:
B – As observações diretas não precisam ser realizadas por, no
mínimo, 5 membros da equipe de auditores. Segundo a doutrina, o ideal é
que não seja realizada por apenas um auditor.
C – As evidências orais necessitam de sustentação documental.
D – Quanto melhor o sistema de controle interno, maior será a
confiabilidade da evidência gerada por ele.
E – Não. Uma coisa é o manual existir. Outra coisa é ele ser
implementado na empresa auditada.
Resposta: A
Comentários:
A letra A já é a alternativa correta, pois essa é uma das exceções ao
sigilo. As outras exceções são: a) por requisição do Conselho Regional ou
Federal de Contabilidade; e b) por determinação legal.
Resposta: A
4. Documentação de auditoria
- programas de auditoria;
- análises;
- memorandos de assuntos do trabalho;
- resumos de assuntos significativos;
- cartas de confirmação e representação;
- listas de verificação;
Vou fazer uma pergunta que pode parecer óbvia, mas que, numa questão
de concurso, poderia deixar muitos candidatos em dúvida:
4.5 - Classificação
QUESTÕES COMENTADAS
Comentários:
Como acabamos de ver, essa é a classificação utilizada pelo TCU.
Como a banca não indicou a qual norma se referia, deixando em aberto,
podemos considerar a classificação como correta.
Resposta: C
Comentários:
Os exemplos se referem à fase de execução da auditoria, não a de
planejamento.
Resposta: E
Comentários:
Os registros são uma forma de comprovação de que a auditoria foi
realizada de acordo com as normas de auditoria aplicáveis e com o
planejamento elaborado. Se não há registros, ou são poucos, isso pode
indicar uma ineficiência daquela auditoria.
Resposta: C
Comentários:
Os dois exemplos apresentados se referem a papéis de trabalho do
tipo corrente, pois, a princípio, só terão utilidade naquela auditoria.
Resposta: E
Comentários:
Os critérios utilizados na definição da materialidade são
imprescindíveis no preenchimento dos papéis de trabalho, pois é a partir
deles que um revisor do controle de qualidade dos trabalhos poderá, por
exemplo, avaliar a razoabilidade utilizada pelo auditor que executou o
trabalho.
Resposta: E
Comentários:
Classificação utilizada por alguns doutrinadores, muito pouco cobrada
em provas de auditoria.
Entretanto, podemos resolver só com conhecimentos contábeis.
Se o saldo de contas a pagar de uma empresa incluir saldo devedor
de algum fornecedor, então deverá ser feito um lançamento de ajuste, a
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CRÉDITO de contas a pagar (para anular esse saldo devedor do fornecedor)
e a DÉBITO de adiantamentos PARA fornecedores, pois é um Ativo da
empresa (ela adiantou um recurso para o fornecedor).
Resposta: E
Comentários:
Os papéis de trabalho são do auditor (ou da firma de auditoria).
Entretanto, a questão está errada, pois há casos em que ele deve ser
apresentado a terceiros, como por exemplo em uma demanda judicial,
supervisão dos órgãos reguladores ou até mesmo se a entidade auditada
autorizar.
Resposta: ERRADO
Comentários:
Para não errar! Só deve constar nos papéis de trabalho o que for
relevante para a auditoria. Dessa forma a palavra TODAS tornou a questão
incorreta.
Resposta: ERRADO
Comentários:
Essa é uma das finalidades dos papéis de trabalho. Se ele for bem
elaborado, deve possibilitar a um terceiro verificar qual foi o escopo daquela
auditoria realizada e também os procedimentos executados, podendo, com
isso, responsabilizar o auditor.
Resposta: CERTO
Comentários:
É exatamente isso. A análise do auditor, fundamentada em
evidências e consubstanciadas nos papéis de trabalho irão embasar a
opinião emitida pelo auditor.
Resposta: CERTO
Comentários:
Vimos que papéis de trabalho (ou documentação de auditoria)
transitórios ou correntes são aqueles necessários ao trabalho somente por
um período limitado, para assegurar a execução de um procedimento ou a
obtenção de outros papéis de trabalho subsequentes.
Como a questão se refere a apenas um exercício, podemos concluir
que a referida documentação se enquadra na definição de papéis de
trabalho correntes.
Resposta: CERTO
Comentários:
Na sequência, a definição de papéis de trabalho permanentes diz
respeito aos não classificados como transitórios.
Nesse caso, o plano de contas será utilizado por mais de um exercício
(não se elabora um para cada exercício), o que o faz ser incluído no arquivo
permanente.
Resposta: CERTO
Comentários:
As evidências são registradas nos papéis de trabalho, também
chamado de Documentação de Auditoria. As evidências não são registradas
no Relatório de Auditoria. Neste documento é emitida a opinião do auditor.
Segundo a NBC TA 230, Documentação de auditoria é o registro dos
procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante
obtida e conclusões alcançadas pelo auditor.
Resposta: D
Comentários:
Reparem que a questão não quer saber o procedimento que deve ser
adotado pelo auditor em relação à fraude identificada. O objetivo da
questão é saber o que o auditor deverá fazer com a evidência de auditoria.
Dessa forma, em relação à evidência, deve o auditor registrá-la nos
seus papéis de trabalho, conforme determina a NBC TA 230.
Resposta: E
Comentários:
Questão literal da NBC TI 01.
Segundo essa norma, os papéis de trabalho constituem documentos
e registros dos fatos, informações e provas, obtido no curso da auditoria, a
fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas,
sugestões e recomendações.
Resposta: D
Comentários:
O item I está literal da definição de documentação de auditoria.
O item II está errado, pois os papéis de trabalho devem ser
elaborados para serem entendidos por qualquer auditor experiente e não
por qualquer usuário das demonstrações contábeis.
Por fim, o item III também está incorreto, já que, embora o papel de
trabalho possa ser utilizado em questões judiciais, não é esse o seu
objetivo.
Resposta: B
Comentários:
Segundo a NBC TA 230, quanto à forma, conteúdo e extensão da
documentação de auditoria, o auditor “deve preparar documentação de
auditoria que seja suficiente para permitir que um auditor experiente [...]”
(Grifei).
Resposta: B
Comentários:
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Segundo a NBC TA 230, Documentação de auditoria é o registro dos
procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante
obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é
utilizada a expressão “papéis de trabalho”). Dessa forma, letra B.
Resposta: B
Comentários:
Documentação de auditoria e papéis de trabalho são termos
sinônimos, de acordo com a NBC TA 530, o que faz com que a letra A esteja
errada.
O auditor só leva para os papéis de trabalho aquilo que é relevante
para a opinião emitida no relatório de auditoria. Dessa forma, não são todas
as questões de auditoria, apenas aquelas relevantes. Portanto, a letra B
está errada.
Quem prepara o papel de trabalho é o próprio auditor. Logo, a
alternativa C está incorreta.
A letra D reflete exatamente o que são os papéis de trabalho, sendo
o gabarito da questão, e a letra E está errada, pois os papéis de trabalho
podem ser tanto físicos quanto eletrônicos.
Resposta: D
Comentários:
Questão praticamente literal e que se refere aos papéis de trabalho,
também chamados de documentação de auditoria.
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Resposta: A
Comentários:
Segundo a NBC TA 230, Auditor experiente é um indivíduo (interno
ou externo à firma de auditoria) que possui experiência prática de auditoria
e conhecimento razoável de:
(i) processos de auditoria;
(ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares
aplicáveis;
(iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e
(iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor
de atividade da entidade.
Portanto, questão literal.
Resposta: A
Comentários:
Modificações podem ser feitas na documentação de auditoria durante
o processo final de montagem se essas forem de natureza administrativa.
Por exemplo:
- apagar ou descartar documentação superada;
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- selecionar, conferir e acrescentar referências aos documentos;
- conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os
passos relativos ao processo de montagem do arquivo;
- documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e
com a qual concordou junto à equipe, antes da data do relatório de
auditoria.
A modificação proposta na letra C interfere no conteúdo das
evidências de auditoria e não pode ser realizada.
Resposta: C
Comentários:
Segundo a NBC TA 230, a forma, o conteúdo e a extensão da
documentação de auditoria dependem de fatores como (grifeis):
(a) tamanho e complexidade da entidade;
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem
executados;
(c) riscos identificados de distorção relevante;
(d) importância da evidência de auditoria obtida;
(e) natureza e extensão das exceções identificadas;
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da
conclusão não prontamente determinável a partir da
documentação do trabalho executado ou da evidência de
auditoria obtida;
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas.
Portanto, trata-se de questão retirada da literalidade da norma, não
correspondendo a letra “e” aos fatores que devem ser levados em conta
pelo auditor, quando da elaboração da documentação de auditoria, segundo
a legislação vigente.
Resposta: E
Comentários:
Segundo a NBC TG 100, que trata, dentre outros assuntos, de sigilo,
o auditor independente, sob pena de infringir o sigilo profissional, somente
deve divulgar aos demais terceiros informações sobre a entidade auditada
ou sobre o trabalho por ele realizado, caso seja autorizado, por escrito, pela
administração da entidade com poderes para tanto, que contenha, de forma
clara e objetiva, os limites das informações a serem fornecidas. Portanto,
a letra “a” está correta.
A letra “b” está incorreta, pois a definição de papéis de trabalho da
NBC T 11, vigente à época da elaboração da questão, estabelece que os
papéis de trabalho podem ser preparados de forma manual, por meio
eletrônicos ou por outros meios. Isso vale também a partir da nova
normatização (NBC TA 230), embora essa forma de elaboração tenha sido
retirada da definição de documentação de auditoria.
As alternativas “c”, “d” e “e” correspondem a características dos
papéis de trabalho, segundo a legislação e a doutrina. Ressalta-se que a
alternativa “d”, que fala do prazo de custódia desses papéis pelo auditor, é
constantemente cobrada em prova. Portanto, atenção! O período de
retenção para trabalhos de auditoria não deve ser inferior a cinco anos a
contar da data do relatório do auditor!!! Muitas bancas trocam o
número de anos e também a partir de quando deve ser contado esse prazo.
Resposta: B
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O item I está incorreto, pois não há esse tipo de arquivamento
denominado confidencial.
O item II apresenta uma das diversas finalidades dos papéis de
trabalho.
Já o item III está errado, já que os papéis de trabalho que não sejam
relevantes para a auditoria não devem ser arquivados, seja junto ou
separado dos demais.
Resposta: D
Comentários:
Vamos aos erros:
A – A entidade auditada, em regra, não tem acesso aos papéis de
trabalho. Dessa forma, não é uma finalidade da documentação de auditoria
dar conhecimento à entidade auditada dos documentos ali contidos.
B – Para que a alternativa fique correta basta tirarmos a palavra NÃO.
C – O erro está após a vírgula. Esses registros não estão relacionados
à não aceitação da empresa auditada.
D – Basta trocar a palavra INTERNAS por EXTERNAS para que a
alternativa fique correta.
Resposta: E
Comentários:
Para acertarmos a questão bastaríamos entender que, se o
financiamento é de longo prazo, provavelmente aqueles contratos
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bancários serão utilizados pelo auditor em mais de um período (em outra
auditoria).
Aplicações financeiras, receitas, despesas e procedimentos de revisão
analítica só são úteis naquela auditoria que está sendo realizada, pois se
referem àquele determinado período de tempo.
O que poderia gerar dúvida é a letra D, mas a FGV considerou o
questionário de controle interno aplicado naquela auditoria e não o modelo
de questionário de controle interno, esse sim, útil em mais de uma
auditoria.
Resposta: E
Comentários:
A documentação por meio da qual o auditor fundamenta / apoia sua
opinião é a documentação de auditoria, também conhecida como papéis de
trabalho.
Resposta: A
Comentários:
Atas de reunião, normas de auditoria, contrato social e contratos
bancários de financiamento A LONGO PRAZO são documentos que, a
princípio, podem ser úteis em outras auditorias. Logo, são papéis de
trabalho permanentes.
Já questionários de controle interno (a banca, nesta questão,
considerou esses questionários preenchidos) são papéis de trabalho
correntes, pois em uma outra auditoria será necessária a avaliação,
novamente, dos controles internos.
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Resposta: E
Comentários:
Embora não conste na legislação vigente, essa classificação a que se
refere a questão é bastante explorada em concursos e baseia-se na
doutrina. Segundo Almeida (2010), os papéis de trabalho, podem ser
classificados, quanto à sua natureza em:
a) Correntes:
Utilizados apenas no exercício social objeto da auditoria. Ex.:
Extratos bancários, plano de trabalho.
b) Permanentes:
Utilizados em mais de um período. Ex.: Estatuto Social,
Manuais.
Dessa forma, para responder a questões que citam exemplos de
papéis de trabalho correntes e permanentes, deve-se simplesmente
analisar qual daqueles documentos pode ser utilizado em mais de um
período e qual se refere apenas ao escopo analisado naquela auditoria.
A letra “a” corresponde a um papel de trabalho permanente, pois as
atas de reuniões de assembleia geral extraordinária poderão ser utilizadas
em diversas auditorias, pois não se refere a um documento específico de
determinado ano.
Da mesma forma, estatuto ou contrato social (e suas alterações) não
tem prazo de validade, sendo utilizados em mais de um exercício. Portanto,
devem ser guardados nos papéis de trabalho permanente.
As alternativas “c” e “d” também exemplificam papéis de trabalho
permanentes, pois os manuais internos são confeccionados para mais de
um período, assim como a legislação referente ao segmento em que a
empresa está inserida (juntamente com suas alterações) também deverá
ser utilizada em mais de um exercício social.
Por fim, a revisão analítica das contas contábeis é um procedimento
analítico substantivo, que objetiva verificar valores significativos
constantes nas demonstrações contábeis do exercício auditado. Dessa
forma, a aplicação desse procedimento só é válida para aquele período, se
tratando, portanto, de um papel de trabalho corrente.
Resposta: E
Comentários:
Questão bastante batida, mas que as bancas continuam cobrando. A
NBC PA 01 estabelece que o período de retenção da documentação de
auditoria geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do
relatório do auditor.
Resposta: B
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
C E C E E E E E B B
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C A C B D E B A D E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C D E D A D A A C E
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C E E E E E C C C C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C D E D B B B D A A
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C E B D E E A E E B
RIBEIRO, Juliana Moura e RIBEIRO, Osni Moura. Auditoria fácil. 1. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012.
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