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Falar sobre a UMBANDA não é fácil, embora pareça, visto esta ser freqüentemente
considerada como um subproduto do Candomblé e por isso, colocada sob sua influência
direta, no tocante e fatores como ritualística e conceitos sobre a divindade e culto.
Por isso, muitos autores versados em Candomblé – e por isso dignos do maior respeito – se
vêem capacitados a escrever sobre UMBANDA, simplesmente por considera-la um mero item
dentro da religião em que se especializarem.
A verdade é bem diferente, pois a UMBANDA tem uma sistemática própria, toda uma ciência
independente e complexa, em sua essência bastante adversa do Candomblé, do Kardecismo e
outros, que muitas vezes até mesmo desdenham da eficácia e da seriedade do movimento
umbandista, apontando a UMBANDA como um mero apêndice apenas por ser simples em sua
aparência externa.
Na UMBANDA, quanto mais simples, melhor. Esta era uma das regras ditadas pelo Caboclo
das Sete Encruzilhadas, quando de sua manifestação inicial no médium Zélio de Moraes, em
Niterói, no bairro das Neves.
Conta-se que Zélio foi surpreendido por uma estranha paralisia a qual os médicos não
conseguiam curar nem diagnosticar a causa. Mas logo Zélio ergueu-se do leito e disse: “
Amanhã estarei curado”.
De fato, no dia seguinte, levantou-se e pôs-se a andar como se nada houvesse acontecido, o
que pasmou sua família, de origem católica ( tendo, inclusive, alguns tios padres) que ficaram
igualmente chocados.
Por sugestão de um amigo, a família dirigiu-se a Federação Espírita de Niterói, onde no dia 15
de novembro de 1908 (Zélio então com 17 anos) foi convidado a participar de uma sessão,
onde foi tomado por uma força superior a sua vontade. Levantando-se, então contra as
normas que impediam o afastamento da mesa, sentiu-se dizer: “ Aqui está faltando uma flor!”
e retirou-se da sala. Voltou logo depois com uma rosa, que colocou no meio da mesa.
Foi então que Zélio sentiu-se mais uma vez dominado, pela mesma força que fez com que
falasse sem saber o que dizia. Perguntou o porque dos dirigentes não aceitarem a
comunicação daquelas entidades e o porque de serem consideradas atrasadas. Isso iniciou um
diálogo conturbado, que fez os dirigentes procurarem doutrinar e afastar o espírito
incorporado em Zélio.
Um dos médiuns videntes perguntou, então: “ Por que o irmão fala nesses termos,
pretendendo que esta mesa aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que
tiveram quando encarnados são claramente atrasados? E qual o seu nome irmão?”
“Se julgam atrasados esses espíritos dos negros e dos índios, devo dizer que amanhã estarei
na casa deste aparelho para dar início a um culto em que esses negros e esses índios poderão
dar a sua mensagem e assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma
religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os
irmãos, encarnados e desencarnados. E se querem o meu nome, que seja este: Caboclo das
Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim.”
O médium vidente retrucou, com uma certa ironia: “Julga o irmão que alguém irá assistir ao
seu culto?”. No que o Caboclo das Sete Encruzilhadas respondeu: “ Cada colina de Niterói
atuará como porta voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei!”.
O próprio Zélio de Moraes conta que no dia seguinte aconteceu o exposto: “ Minha família
estava apavorada...Eu mesmo não sabia explicar o que se passava comigo. Surpreendia-me
haver dialogado com aqueles austeros senhores de cabeça branca, em volta de uma mesa
onde se praticava um trabalho para mim desconhecido. Como poderia aos dezessete anos
organizar um culto? No entanto eu mesmo falara, sem saber o que dizia e porque dizia. Era
uma sensação estranha: uma força superior que me impelia a fazer e a dizer o que nem sequer
passava por meu pensamento”.
Ditou também as normas do culto: a prática da caridade pura, com base no Evangelho do
Cristo, o qual seria o mestre supremo; as sessões seriam diárias das 20 às 22 horas e todos os
participantes estariam uniformizados de branco, sendo o atendimento gratuito.
Disse por fim o nome do novo sistema religioso, no início, Allbandam mas logo substituiu por
Aumbanda, palavra de vibração mágica, formada por três poderosos mantras, que podem ser
encontrados no sânscrito e que pode ser traduzido por “Deus ao nosso lado” ou em sentido
mais profundo “Conjunto das Leis de Deus”.
”Ditadas as bases do culto, após responder em latim e em alemão às perguntas dos sacerdotes
ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas passou à parte prática dos trabalhos, curando
enfermos, fazendo andar aleijados. Antes do término da sessão, manifestou-se um Preto
Velho, Pai Antônio que vinha completar suas curas.”
Nos dias posteriores, chegaram consulentes com enfermidades e doenças tidas como
incuráveis pelos médicos – até mesmo alguns casos de suposta loucura, onde se constatou a
mediunidade destas pessoas, que puderam então exercer suas faculdades plenamente. Cinco
anos depois, se manifestaria o Orixá Male, que teria a função específica de curar obcecados e
desmanchar trabalhos de magia negra.
Dez anos mais tarde, o Caboclo das sete Encruzilhadas fundou o primeiro de sete templos:
Tenda Nossa Senhora da Guia, Tenda Nossa Senhora da Conceição, Tenda Santa Bárbara,
Tenda São Pedro, Tenda de Oxalá, Tenda de São Jorge, Tenda de São Jerônimo, os quais
estavam todos fundados em 1935, embora sob sua orientação tenham surgidos dezenas deles,
que formaram uma federação em 1939, a qual passou a se chamar União Espírita de Umbanda
do Brasil.
De lá pra cá, o movimento se agigantou e cresceu de forma desordenada aos olhos dos mais
apressados. Pode-se observar que basicamente não existem dois terreiros de Umbanda iguais,
em sua liturgia, alguns caindo mais para áreas de cunho africanista, outros se voltando para
uma linha Kardecista e outros bem raros, se baseando dentro dos fundamentos mágicos e
cabalísticos universais.
A UMBANDA é uma religião para todos, moldável dentro de si mesma, sem que perca a sua
essência principal: a caridade e outras particularidades sucintas dentro de cada tenda. Por
exemplo: todo terreiro é obrigado a ter, entre outras coisas, um conga e uma tronqueira, para
defesa da casa. Mudam, é claro, a roupagem ritualística e a aparência externa, pois tais fatores
estão mais vinculados à vontade dos pais e mães de santo ou dos dirigentes da casa. Mas o
modo das entidades trabalharem será sempre semelhante. Por exemplo: há sempre o estalar
de dedos, o cachimbo e o charuto -embora muitos terreiros ditos Umbanda Branca não os
utilizam, alegando insenção de vícios, o que é uma bobagem, visto tais dirigentes talvez não
saberem a função desses elementos, pois um Caboclo ou Preto-Velho bem atuado jamais traga
o fumo e não deixa seqüelas em seus cavalos (aparelhos) - as velas, as guias, sejam de qual
material forem.
Matta e Silva faz menção a sua entidade chamada Caboclo Curuguçu a qual, segundo Leal de
Souza (chefe da tenda Nossa Senhora da Conceição) foi o responsável pela vinda do Caboclo
das sete Encruzilhadas ao nosso plano.
Tentemos esquecer a visão humana dos Orixás e passemos a vê-los sob outra ótica, ou seja,
espíritos elevadíssimos, muito distantes da pequenez da humanidade, portanto isentos de
qualidades humanas, tais como ciúmes, raiva, etc. Coloquemos o Orixá como um espírito de
pura consciência, esqueçamos lendas como a de que Ogum brigou com Xangô por causa de
Iansã, etc A UMBANDA afirma que são sete os Orixás originais, as sete forças da Coroa Divina;
por isso, conscientemente, está aflorando à lembrança, fatos há muito esquecidos, trazendo
de volta conceitos básicos sobre o Universo. Lembremos também, que usamos aqui o termo
“Orixá” genericamente. Na verdade, nas terras da África, Orixás, eram as entidades tidas como
do sexo masculino, enquanto as de sexo feminino tinham o nome de “Ébora”.
A palavra “Orixá”, no nagô significa “senhor da cabeça” (ori-cabeça, onde está localizado o
chamado Chacra coronal), mas esta já é uma mutação fonética do termo oculto “Araxá”, da
antiga raça vermelha (ler Rivas Neto, em sua obra UMBANDA / A proto-síntese cósmica), a
qual deu ao mundo o primeiro alfabeto, do qual derivaram todas as línguas do planeta.
Por mais utilidade que tenham as imagens dos santos nas tendas de UMBANDA ( pois ainda
para muitos médiuns servem como elo de ligação, entre ele e sua entidade, evitando que seu
pensamento, calcado na fé que tinha na sua religião anterior, ou na fé que tenha em
determinado santo, fique divagando sobre assuntos alheios ao que veio procurar em forma de
consolo. É uma espécie de elevação mental), é preciso que os médiuns saibam diferenciar uma
coisa da outra, pois Orixás e santos são coisas distintas. Orixás são espíritos de altíssima
vibração; como nós sob a tutela desses Orixás.
Certos médiuns que quebram copos, amassam bolinhas de papel e jogam nas pessoas, na
realidade estão colocando para fora, sua própria infantilidade inconsciente. A verdadeira
“criança”, quando bem atuada, comporta-se como qualquer outra entidade, executando-se a
forma de falar, geralmente com infantis e agudez pronunciada na voz, mas isso devido ao
plexo energético que utilizam, que se situa na área da garganta, o chamado PLEXO LARÍNGEO,
além de um grande trabalho psicológico, onde conseguem realmente tornar o ambiente em
que se apresentam mais alegre.
Através destas formas básicas, os espíritos da UMBANDA procuram direcionar seu trabalho,
pois são formas fáceis de serem compreendidas e assimiladas, figuras clássicas até pelo fato de
nós mesmos vivermos durante nossa vida neste plano.
CHAKRAS: Cada chacra está ligado a um sinal relativo a determinado Orixá que o comanda.
Em rituais secretos, conhecidos apenas por certos iniciados, tais sinais tem a função de
harmonizar e ajustar o indivíduo consigo mesmo.
CHACRA CORONAL: Situa-se no alto da cabeça, sendo o mais brilhante de todos os chacras,
além de ter uma construção diferente, possuindo novecentos e sessenta raios, além de um
vértice com doze ondulações.
De cor branca com núcleo dourado, quando em atividade completa, mostra-se o mais
resplandecente, dando ao indivíduo a capacidade de se comunicar com os planos superiores,
um canal direto com o plano mental sem precisar ter contato com as camadas mais grosseiras
do plano astral.
As imagens das igreja, onde se vêem os santos com a famosa aureola brilhante ao redor da
cabeça, não trata-se de simples alegoria para torna-los mais atraentes.
É antes, uma representação mais rústica de uma verdade oculta: os iluminados tem sempre
uma grande mecha de luz sobre a cabeça, que refulge raios multicoloridos, devido a altíssima
velocidade vibracional do chacra coronal.
Por ser chacra de tão elevada importância é que na UMBANDA não se utilizam as
chamadas feituras de cabeça, uma vez que trata-se de um assentamento sagrado, onde não é
saudável colocar elementos como sangue, que é um chamariz de seres de baixa vibração, os
quais chegam a tomar conta deste canal energético, em muitos casos levando a pessoa à
loucura.
Aqueles que são médiuns devem evitar que outras pessoas coloquem as mãos sobre suas
cabeças, para que não haja um desnível energético, uma vez que as mãos são elementos de
emissão de energia.
CHACRA FRONTAL: Este chacra situa-se no meio da testa, um pouco acima dos olhos. Possui
96 raios, dos quais quarenta e oito são rosados e quarenta e oito azul-púrpura. Tem a
importância de deixar fluir a energia para a glândula pineal ou hipófise, localizada no interior
da cabeça.
Quanto mais desperto o chacra frontal, maior será a clarividência da pessoa. Esta verá mundos
paralelos ao nosso, podendo inclusive ver mundos que não deve, principalmente se tiver
algum desvio moral ou psíquico.
Sobre o chacra frontal, nos diz Molinero, em “ O Ioga Secreto”: De todos os chacras de força
este é o mais conhecido somaticamente. No oriente, todas as estátuas de divindades, o tem
marcado sobre a fronte, seja na forma de um olho, seja uma fenda ou uma pedra preciosa que
se realça em uma jóia, pedra essa que geralmente é um rubi, por se tratar de um centro ígneo.
Os japoneses, por sua vez, o representam com uma forma característica de proeminência,
similar a um quisto sebáceo ou hematoma.
Nenhum outro centro foi tão detectado pelos escultores e pintores de todas as épocas e,
inclusive se a observarmos atentamente, notaremos como que por efeito da luz, uma sombra
esbranquiçada na fronte da pessoa, exatamente onde está posicionada a mencionada chacra.
Quanto à vista normal, basta dirigi-la com um pouco de atenção, para podermos observar em
todas as pessoas, sem qualquer preparação de luz, ambiente ou concentração, o sinal
característico donosso olho, isto é, uma mancha diferente do resto da pele no centro da nossa
testa, com o tamanho aproximado de uma moeda (...) embora um pouco ovoidal.
Como se pode observar, o conceito de “terceiro olho” é muito difundido pelo mundo, tanto no
folclore de vários países, como na literatura ocultista e mesmo em determinados mitos, como
o de criaturas fantásticas, tais como o ciclope.
Talvez seja apenas o reflexo coletivo de uma verdade única, esquecida, uma pequena arejada
na memória, que vem de tempos em tempos em forma de lendas e histórias tentar fazer parte
dos conceitos estabelecidos como reais na nossa sociedade atual.
O chacra frontal está ligado ao Orixá Yemanjá. Estas entidades raramente incorporam, apenas
assistindo e trabalhando no astral pelos seres humanos.
CHACRA LARÍNGEO: Encontra-se na região da garganta e tem dezesseis raios, sendo oito em
atividade quando não despertos. Possui uma cor mista de azul e prateado. Quando em
atividade outorga ao místico o dom da clariaudiência, sendo este capaz de ouvir vozes astrais,
que lhe sugiram idéias de todos os tipos, além de música e outros sons agradáveis ao espírito.
Muito ligado a emoção, este chacra, por situar-se na garganta, geralmente nos traz a sensação
de aperto, quando nos encontramos em situação de difícil controle emocional, a famosa
“mudez” dos estados de tensão.
Este chacra está submetido à vibração de Orixá Yori e as entidades desta linha se manifestam
como crianças, embora na realidade, sejam espíritos de altíssima vibração, grandes magos
brancos que apenas por humildade se deixam tratar como crianças desencarnadas, pois que
respeitam a mentalidade dos que o tratam desta forma.
Por usarem o chacra laríngeo nas suas manifestações, é que o trazem a voz infantil, aliada a
uma profunda preparação psicológica para que sejam melhor aceitos nos meios em que se
manifestam. Mas convém aos médiuns saberem como tratar e lidar com estas entidades,
evitando certos tratamentos esquisitos, como dar bronca e aconselha-las a se comportarem,
mesmo que estejam quietas no seu lugar.
Há também os médiuns que (as vezes até mesmo de forma inocente) por serem não tão
esclarecidos, deixam sua própria criança interior aflorar e cometem ações como jogar
refrigerante nos outros, guerra de bolo, etc.
Antigos filósofos diziam ser o centro cardíaco a sede de uma energia cósmica chamada
“NOUS”. Esta energia, como muitas outras, se propaga pelo Universo através de vibrações.
Novamente passaremos a palavra de forma de elucidar melhor nossas intenções. Para que
possamos entender profundamente o conceito de vibração, transcrevemos um texto de Albert
Einstein: “O que é uma onda? Um boato lançado em Washington chega muito rapidamente a
Nova York, embora nenhuma só das pessoas que se incumbiram de espalha-lo tenha viajado
entre estas duas cidades.
Uma rolha flutuando sobre a onda mostra isso claramente, pois se move para cima e para
baixo, em uma imitação do movimento real da água, em vez de ser levada pela onda. Afim de
compreender melhor o mecanismo da onda, consideremos novamente uma experiência
realizada. Suponhamos que um grande espaço esteja bem uniformemente enchido com água,
ou ar ou qualquer outro meio. Em algum ponto no centro, encontra-se uma esfera. No inicio
da experiência não há movimento algum. Repentinamente a esfera começa a ‘respirar’
ritmadamente, expandindo ou contraindo seu volume, embora mantendo sua forma esférica.
Que acontecerá com o meio? Começamos o nosso exame no momento em que a esfera
começa a se expandir. As partículas no meio da vizinhança imediata da esfera são empurradas
para fora, de modo que a densidade do envoltório esférico da água, ou de ar, conforme o caso,
é aumentado acima do seu valor normal. Similarmente, quando a esfera se contrai, a
densidade da parte do meio imediatamente circundante diminuirá. Essas alterações de
densidade se propagam por todo o meio. As partículas constituintes do meio realizam apenas
pequenas vibrações, mas o movimento em seu todo é o de uma onda progressiva. A coisa
essencialmente nova aqui, é que, pela primeira vez, consideramos o movimento de algo que
não é a matéria, mas a energia propaga através da matéria.
Usando o exemplo da esfera pulsante, podemos introduzir dois conceitos físicos gerais,
importantes para a caracterização das ondas. Dependerá do meio, sendo diferente para a água
e para o ar, por exemplo. O segundo conceito é o do comprimento da onda. No caso das ondas
do mar ou em um rio, é a distancia entre a cava de uma onda e a da onda seguinte. Portanto
as ondas do mar tem mais comprimento de onda que as ondas do rio, no caso de nossas ondas
formadas por uma esfera pulsante, o comprimento de onda é a distancia em algum tempo no
grau de exatidão.”
Por essa explicação pode-se compreender mais aprofundamente, se bem que de forma mais
simples, através de comparações, como as energias chegam até nós, percorrendo dimensões e
distancias incríveis. Há em toda parte a energia vital, a presença eterna da fagulha de Deus em
todas as coisas. A esta energia, os antigos sábios denominaram Nous, que é uma força
indiferenciada, passiva e ativa ao mesmo tempo, criadora e transformadora, e que no homem,
se manifesta através do chacra cardíaco.
Este chacra está afeito à vibração de Xangô, e quando desperto concede ao homem a
sabedoria integral e divina, a força a humildade. As entidades de Xangô sempre se apresentam
com um porte ereto, exatamente por usarem este chacra, que faz com que o corpo do
médium adquira uma posição correspondente ao atributo que possui.
CHACRA ESPLÊNICO: Este chacra está localizado na área correspondente ao baço, contando
com seis raios ou pétalas giratórias no sentido anti-horário. Nas pessoas de pouca evolução
interior, estão ativos apenas três destes raios e uma vez desenvolvidos, acontece um grande
equilíbrio no sistema nervoso e na temperatura normal do corpo.
A iluminação e desenvolvimento deste chacra só acontece com uma síntese perfeita entre
corpo, alma e espírito. Todos os sentimentos vis, as ilusões, paixões e vícios são barreiras
fortíssimas que impedem seu desenvolvimento total ou satisfatório, havendo, portanto, nas
pessoas envolvidas com vícios de forma irreversível, um grande descontrole no nível
energético deste chacra, o que acarreta uma falência áurica e psíquica estrondosa, verdadeiro
chamariz de entidades-vampiros e de baixa vibração.
Aqui a explicação de por vezes, sentirmos um certo cansaço ou indisposição quando perto de
pessoas que também aparentam uma certa fraqueza, mas que se revitalizam quando na
presença de outros mais fortes.
A aura tem a finalidade de proteger a pessoa contra possíveis agressões de ordem astral na
forma de germens que causam diversas doenças no corpo físico. Na criatura saudável, as
partículas dos chacras são expulsos do corpo em linha reta, ficando inteiramente livre de más
vibrações que podem acarretar, no principio, a fadiga, o mal estar, e logo o reflexo disso tudo
na forma de doenças que podem se transformar em algo de patologia mais grave, Devido a
excessos, a fadiga excessiva, ânimo irregular, depressão e outras causas físicas e psicológicas, o
corpo vai necessitar de uma quantidade maior de energia para repor suas perdas. Essa
debilidade começa a “dobrar” as linhas de proteção da aura, tornando o corpo suscetível aos
ataques dos germens que logo se refletem e se instalam no corpo físico.
Quando desenvolvido, o centro esplênico revitaliza o aura, deixando realmente a pessoa livre
de estados depressivos que possam derrubar suas defesas naturais.
Este chacra está ligado à vibração de Oxossi e as entidades desta vibração o utilizam como
canal principal de ligação, apesar de utilizarem outros chacras de forma mais branda, como
complemento à mediunização. Sua cor, em origem é o azul.
CHACRA SOLAR OU GÁSTRICO: O chacra solar situa-se na região próxima ao umbigo, tendo
como correspondente físico os órgãos digestivos relativos à área do estomago e anexos. Tem
dez raios ou pétalas, das quais apenas cinco funcionam nos não desenvolvidos interiormente.
Tem cores amarelas e verdes no homem normal, sem seqüelas físicas ou morais e exerce
controle sobre o fígado, estomago e todas as funções digestivas.
Está ligado às diversas emoções e torna o ser humano sensível as mais variadas vibrações,
sejam elas agradáveis ou não. Pessoas nervosas muitas vezes tendem a apresentar graves
problemas estomacais, tais como úlceras, ou mesmo gastrites mais pronunciadas. A maior
parte delas sempre se queixa de uma “queimação” no estomago, que logo se transforma em
azia, devido a crise nervosas tende a apresentar uma diminuição energética, o que acarreta
tais crises em quem não consegue manter controle sobre suas próprias emoções.
É verdade que numa grande cidade tais problemas são realmente quase impossíveis de se
evitar, por isso sempre se recomenda ao umbandista visitar sítios naturais, onde além de
haurir para si uma nova vitalidade oriunda de elementos em sua pureza, ajuda muito no
combate ao stress causado pela turbulência urbana. A calma e o domínio dos sentimentos são
fatores importantíssimos para os que trazem a missão de serem médiuns, pois lidam com
aqueles que buscam consolo e amparo, além é claro, de formarem uma ponte límpida entre si
e a entidade a que está sob tutela.
Cabe aqui o que diz Harold Sherman em seu livro “Como Aproveitar a Percepção Extra-
Sensorial”: O leitor já esteve com homens e mulheres dominados por seus sentimentos, com
pouco controle sobre as emoções, que se mostram desajustados, incertos, e indecisos. Tais
pessoas estão perdidas em um mar de emoções sem controle, de modo que os diversos níveis
se encontram em estado de confusão e falta de sintonia. Sob tais condições, podem ocorrer
alucinações, e os medos poderão teatralizar-se em sonhos e visões irreais, que talvez sejam
tomados erroneamente por realidade. Este motivo porque o aperfeiçoamento verdadeiro da
mente deve começar com o controle adquirido sobre nossas emoções. Se assim não for, o
indivíduo talvez se torne presa de todos os tipos de INFLUÊNCIAS E FORÇAS AO REDOR.
Quando você tem o controle sobre sua mente e emoções, está presidindo a um mecanismo
mental de enorme sensibilidade, reagindo de maneira instantânea até mesmo ao
acontecimento mais banal que lhe ocorra. Mas se por meio de lesão cerebral, certos tipos de
doenças, alcoolismo, toxicomania, influencia hipnótica, esgotamento nervoso, abatimento
mental ou a entrega de seu arbítrio a qualquer individuo ou força, tal controle for perdido, a
maquinaria de sua mente poderá desmontar. Poderá leva-lo a cometer todos os tipos de atos
inexplicáveis, às vezes de natureza tresloucada, criminosa ou destruidora.
Será de admirar portanto que o homem – sujeito a tantos tipos diferentes de tensões e
pressões venha a descobrir que a sua ameaça maior à saúde seja a enfermidade mental? Por
infortúnio, muitos homens e mulheres que tem vivencias extra sensoriais indubitáveis, NÃO
TÃO EQUILIBRADOS QUANTO DEVERIAM SER (...) controlar incumbências em nossas vidas. Tal
controle, entretanto, deve ser nosso objetivo diário. O impacto de emoções descontroladas
sobre nossos corpos e mentes é sempre destruidor, afetando de modo diverso não apenas
nossa saúde como raciocínio, decisões, o nosso poder de agir pronta e sabiamente nos
momentos de crise.”
Quando iluminado, o centro ou chacra solar produz o controle total das emoções no ser
humano. Passam a encarar a vida por um ângulo mais brando as pessoas antes tidas como
nervosas ou preocupadas; já as pessoas consideradas frias e céticas em muitos pontos, passam
a se descobrir e a descobrir fatores importantes dentro do sentimento alheio por extensão
passando a respeitar tais sentimentos com nobreza.
O chacra está sob a vibração de Ogum. Essas entidades se manifestam como se tivessem uma
grande força energética, dotadas de uma rigidez canalizada para a firmeza e o caráter. São
tidas como combativas e de grande domínio sobre as questões relativas ao desmanche de
trabalhos de magia-negra.
CHACRA GENÉSICO OU SACRO: Este chacra encontra-se na base da coluna vertebral e está
ligado aos órgãos sexuais, sendo este responsável por sua vitalidade. Possui quatro raios ou
pétalas que giram no sentido contrário aos ponteiros do relógio. Quanto mais for estimulado,
mais depressa seus raios girarão, durante o qual várias partículas energéticas são soltas,
vitalizando o sangue e o corpo astral. Seu bom funcionamento produz entusiasmo, ânimo,
força e resistência física e mental e traz boa disposição ao sistema nervoso. Quando mal
ativado, traz o abatimento e a fraqueza física e moral.
É de cor vermelha-escura, com tons laranja. As pessoas de pouca evolução interior tem apenas
dois raios ativados. Os outros dois vibram bem pouco e não brilham tanto. Neste caso, suas
partículas energéticas apenas vitalizam o sangue, sendo sua parte psíquica pouco
desenvolvida. Entenda-se como parte psíquica todo aquele aspecto relacionado às forças que
se encontram ocultas e latentes dentro de nossa estrutura astral.
Quando este chacra é ativado e se ilumina, todos os seus raios se ativam em sua força total,
havendo aí a chamada iluminação, que é quando todas as portas astrais se abrem para a visão
e o contato, estando assim o indivíduo em condições de se ligar a outros planos facilmente.
Mas isso só acontece em caráter positivo quando o indivíduo possui uma moral límpida e um
caráter correto, isento de falhas e sentimentos negativos. Nesse caso, dizemos que ocorreu a
ascensão de Kundalini.
Kundalini é uma energia que funciona em todo ser humano, em maior ou menor grau, energia
esta que percorre toda a coluna vertebral até o cérebro, mantendo todo o organismo astral
em perfeito funcionamento e vitaliza os outros chacras, além de emitir uma quantidade
considerável de energia fortalecedora ao médium, para preveni-lo de choques astrais.
Este chacra está sob a influência direta de Yorimá, por isso as entidades desta faixa vibratória
(os Pais-Velhos) o utilizam com mais freqüência, além de utilizarem outros com menos
intensidade. É por isso que vemos os médiuns se curvarem quando da atuação destas
entidades. Por utilizarem mias freqüentemente o chacra básico, é como se os outros chacras
perdessem um pouco de sua função e força, ficando quase sem atividade, utilizados apenas
para as funções secundárias, dentro da forma como se manifestam em seus médiuns.
OBJETOS RITUALÍSTICOS: Dentro da liturgia dos cultos costuma-se chamar dentro da, de
“paramentos” palavra de significado um tanto esdrúxulo dada a importância dos objetos
dentro de uma Tenda de Umbanda. Estes “objetos ritualísticos” geralmente são tido como de
efeito decorativo pelos leigos, ou ainda, o que é pior, os próprios participantes do culto maior
parte das vezes ignoram a função disto ou daquilo, nunca se perguntando o motivo de se
realizarem certos preceitos ou o porque da coisa ser feita desta ou daquela forma.
AS VELAS: Dentro da magia universal as velas foram sempre utilizadas na maior parte dos
rituais em que se precisa realizar algum contato com forças superiores ou inferiores, isto,
claro, dependendo da moral de quem vai se utilizar das forças mágicas, já que magia não pode
ser distinta de forma específica em branca ou negra (ou como queira os puristas: Teurgia e
Goécia), pois estes aspectos são facetas interiores daquele que pretende mobilizar certas
forças cósmicas. Nos Terreiros, há sempre alguma vela acesa.
A função de uma vela, que já foi definida como o mais simples dos rituais, é no sentido mais
básico, o de simplesmente repetir uma mensagem, um pedido.
A grosso modo, o fumo prestar-se-ia a agir como uma “defumação direcionada”, ou seja,
certas cargas mais pesadas seriam destruídas pelas baforadas do cachimbo ou do charuto,
além de outras funções mais complexas só conhecidas e manipuladas pelas entidades, as
quais, inclusive aconselham os médiuns a não fumarem (NOTA: AS ENTIDADES NÃO TRAGAM
O FUMO, ALÉM DE CONSEGUIREM, POR MEIOS PRÓPRIOS DE CONHECIMENTO DELES, NÃO
DEIXAREM SEQÜELAS EM SEUS APARELHOS).
AS VESTES: NA UMBANDA AS VESTES SÃO SEMPRE BRANCAS e sempre muito limpas, já que
este é um dos motivos pelo qual se troca de roupa para os trabalhos. Nunca se deve trabalhar
com as roupas do corpo, ou já vir vestido de casa com as roupas brancas. O suor causa uma
sensação de desconforto, o que traz uma má concentração e intranqüilidade no médium.
AS GUIAS: Esta é uma questão delicada. Muito difundidas por aí estão as guias de porcelana e
de vidro, quando não de plástico, materiais de natureza isolante, que não retém nada
energético, sendo pois apenas úteis no mesmo princípio de elevação mental das imagens, ou
seja, predispõem o psiquismo dos médiuns a um efeito psicológico-positivo, efeito este que se
estende ao consulente devido às várias cores que essas guias chamadas de sugestivas possam
ter. Este cromatismo induz os pensamentos a vibrarem em sintonia com cada cor, cada uma
delas tendo uma função particular de acordo com sua matiz: AS BRANCAS, como já foi dito a
respeito da roupa lembra e induz o pensamento as coisas puras, além de serem de caráter
refletor; as VERMELHAS são úteis para repulsar cargas negativas, além de quebrarem
correntes negativas; as AMARELAS, ótimas para quebrar mau-olhado e energias perigosas
oriundas de sentimentos pesados como a inveja, cobiça, etc; as VERDES limpam a mente de
pensamentos morbosos e atuam muito bem atraindo fluídos mentais de cura; as AZUIS
acalmam e ativam estados mentais relativos às coisas superiores; as ROSAS elevam o
pensamento às coisas puras no sentido do amor fraterno ou não; as guias PRETAS e BRANCAS
por sua própria natureza se anulam e por isso não servem para coisa alguma; as PRETAS
então, se prestam apenas para contatos com coisas inferiores e negativas.
Existe uma confusão por aí, mas relacionada a uma certa aproximação com o Candomblé, que
dedica a cor da guia a determinado Orixá. A coisa não é bem assim; na UMBANDA, as guias
tem função independente e as cores dos colares são relativas apenas ao cromatismo, uma vez
que existe uma cor ritual para os Orixás e uma cor energética, a qual é a real cor vibratória do
Orixá. Essas cores rituais variam de um lugar para outro e estão confusas devido a
aproximação com o Candomblé, que utiliza nos colares a cor a eles dedicados.
Existem também as guias NATURAIS, que são feitas com elementos minerais, vegetais ou
animais e que tem rela valor energético de absorção ou repulsão de forças magnéticas, e que
realmente constituem escudo eficaz para os médiuns. Estas guias podem ser feitas de:
Deve ficar bem claro que não adianta nada ter-se uma guia no pescoço sem que ela esteja
devidamente imantada, pois do contrário de nada irá funcionar, será apenas um enfeite.
Quando bem imantada, é um poderoso escudo e seu uso nos trabalhos torna-se indispensável.
Existe uma noção errônea de que quanto mais guias no pescoço mais forte e protegido estará
o médium. Entidades de fato e de direito pedem apenas as guias necessárias à proteção do seu
aparelho e jamais pedem as guias para elas próprias, uma vez que o visado é o médium e não a
entidade pelas cargas dos consulente.
OFERENDA 1
1 vela branca
1 rosa branca
Entrega:Faça um monte com a canjica ajeitando a rosa branca em seu topo. Regue com a água
em volta e ascenda a vela.
OFERENDA 2
1 vela branca
1 garrafa de água mineral
1 rosa branca
Entrega:Faça um monte com o arroz, colocando as fatias de côco de forma circular (raios de
sol), colocar a rosa branca no centro e regue com a água em volta, depois ascenda a vela
branca.
OFERENDA 3
3 cacho de uvas (Itália – não dá para substituir pelas uvas de cores escuras)
4 pêras
1 vela branca
Entrega: Coloque os cachos de uva no centro, com as pêras em volta. Regue-as com mel, jogue
a água ao redor de forma circular e ascenda a vela branca.
Os Locais de entrega á Oxalá podem ser praias, cachoeiras, campos abertos, jardins, todos os
lugares de natureza limpa e preservada (recolher no terceiro dia e jogar no lixo comum).
OFERENDAS A OXUM: Para Mamãe Oxum pede-se: aconchego, harmonia, fertilidade, amor,
prosperidade, bons relacionamentos, harmonia familiar.
OFERENDA 1
3 cachos de uvas (claras tipo Itália) regados com mel
3 rosas amarelas (abertas e sem espinhos)
3 velas amarelas (número 0 ou 1)
mel, o suficiente para regas as frutas e as rosas
1 garrafa de água mineral
7 folhas de couve, arrumadas em círculo, com os cabos para fora, para servirem de suporte
para a oferenda.
Entrega:Arrumar as frutas e as rosas no centro do círculo feito com as couves. Regar tudo com
água mineral, depois com mel acender a vela (deixe-a firme dentro da terra, ou leve uma
forminha de alumínio para suporte). Se possível, espere a vela queimar para evitar incêndios e
aproveite para sentir o Axé da oferenda.
OFERENDA 2
7 folhas de couve, para forrar o chão (arrumar em círculo, com os caabos para fora)
7 espigas de milho (in natura, não precisa cozinhar)
7 rosas amarelas (abertas e sem espinhos)
7 velas amarelas (número 0 ou 1) (leve 7 forminhas, para suporte, espere queimar e as
recolha, podendo reaproveitá-las).
1 garrafa de água mineral
OFERENDA 3
8 laranjas (de preferência, lima ou outra doce) abertas ao meio no comprimento
8 fatias de melão (com a casca)
8 velas amarelas (número 0 ou 1) (forminhas para suporte, esperar queimar e recolher).
8 moedas douradas (lavadas com sabão, podem ser de 10 centavos)
1 garrafa de água mineral para regar as frutas mel para regar as frutas (mais ou menos,
250ml).
7 folhas de couve, arrumadas em forma de círculo, com os cabos para fora)
OFERENDA 4
250g canjica amarela (apenas escaldada em água fervente e escorrida)
1 rosa amarela (aberta e cortada o cabo, pois só a rosa em si irá enfeitar a oferenda, deixe um
pouquinho de cabo para não despetalar). Mel para regar bem a canjica e a rosa.
1 vela amarela ou branca
1 a 3 folhas de couve, para servir de suporte
Entrega:Arrume um monte com a canjica sobre as folhas de couve, enfeite com a rosa no
centro e regue com um mel, derrame a água em volta e não em cima da canjica, acenda a vela
(espere queimar, para evitar acidentes).
OFERENDA 5
7 pêssegos bem bonitos
7 pedaços de canela em pau
7 margaridas brancas
água mineral (500ml)
7 velas amarelas
7 folhas de couve, para suporte
Mel para regar os pêssegos e a canela.
Entrega:Arrume as folhas de couve em círculo, com os cabos para fora. Coloque os pêssegos
no centro do círculo, ao redor dos pêssegos, coloque as margaridas, intercaladas com a canela
em pau. Regue tudo com água e depois com mel, acenda as velas nas forminhas,fazendo o
contorno da oferenda, espera queimar e recolha as forminhas e demais lixos recicláveis.
OFERENDA 6
7 flores Gira-sol, cortados os cabos (deixe um pedacinho para não desmontar)
7 velas amarelas (número 0 ou 1)
1 garrafa de água mineral
Mel para regar
Folhas de couve para suporte
Entrega:Arrume as folhas de couve´em círculo, com os cabos para fora, coloque as flores em
círculo (sem os cabos, como se fossem ovos estrelados) regue com água e depois com mel,
acenda as velas (em suportes tipo forminhas, espere queimar e depois recolha).
OFERENDA 7
1 vaso de crisâtemos ou margaridas amarelas
3 velas amarelas (número 0 ou 1)
1 embalegem tipo copo de 200ml de água mineral
As Oferendas para Mamãe Oxum podem ser entregues á beira dos rios, cachoeiras, lagos,
jardim de sua casa, sempre em local limpo, forrado com um pano branco e recolhida ao lixo
comum no Terceiro Dia. Se oferecer em casa, tenha cuidado com as velas, pode-se ascender
uma de cada vez ao longo dos três dias.
Ao poderoso Senhor da Guerra e dos Caminhos, pede-se: aberturas dos caminhos
profissionais, novas oportunidades, trabalho, vitórias justas e merecidas, força para enfrentar
as provações, proteção contra os inimigos, quebras de demandas, ajuda para mudanças de
cidade, estado ou país, movimento.
OFERENDA 1
regar com o dendê. Abrir a cerveja, derramar nas folhas de couve. Acender a vela.
OFERENDA 2
Entrega:Arrumar um monte de feijões no centro das folhas de couve, enfeitar com as cebolas e
regar com o dendê. Colocar a cerveja no coité, acender a vela no recipiente, esperar queimar,
recolher o lixo reciclável.
OFERENDA 3
8 cravos brancos
8 folhas de louro
Entrega:Arrumar as 7 folhas de couve em círculos, com os cabos para fora colocar o feijão
cavalo, fazendo um monte, no centro das folhas de couve, colocar o feijão fradinho,
contornando o monte do feijão cavalo, colocar intercalado e enfeitando em cima dos feijões:
os ovos, as 8 folhas de louro e as 8 azeitonas. Regar tudo com o dendê, acender as velas (uma
em cada forminha de empadinha) esperar queimar e recolher forminhas, sacos plásticos,
garrafas etc.
OFERENDA 5
7 mangas (tipo espada, sem descascar)
7 cravos vermelhos
1 cerveja clara pequena -1 coité para por cerveja
1 água mineral 200ml (regar as frutas e a couve)
7 velas (metade vermelha, metade branca)
7 folhas de couve (arrumadas em círculo, para servirem de suporte)
OFERENDA 6
1 cará grande sem casca, sem cozinhar, apenas escaldar
azeite de dendê ou oliva para regar
1 cebola cortada em fatias, no sentido do comprimento
1 a 3 folhas de couve para suporte
1 cerveja clara pequena, 1 coité para por a cerveja
1 vela branca comum
OFERENDAS A IANSÃ
OFERENDA 1
1 alguidar número 2
7 folhas de alface
1 vela branca
Entrega:Lave o alguidar, forre com as 7 folhas de alface, coloque o feijão por cima.
Local de entrega: jardim de sua casa, recolher no terceiro dia e jogar no lixo.
OFERENDA 2
1 alguidar número 2
9 acarajés
9 uvas itália
9 folhas de louro
1 garrafa de champagne
9 velas laranja
recolher no terceiro dia e jogar no lixo comum (não se despeja mais oferendas
OFERENDA 3
1 alguidar número 3
1 manga
1 pêssego
1 maçã
1 banana
1 pêra
1 laranja (dôce)
7 velas laranja
As frutas podem ser substituídas, desde quem fiquem 7 qualidades. Não ofereça acabaxi, kiwi,
limão e tangerina. As Laranjas devem ser doces.
Todas as Oferendas para Iansã, podem ficar em casa, em um móvel forrado com uma toalha
(só para esse fim). Se optar por deixar sua oferenda em casa, use apenas 1 vela e certifique-se
de que esteja bem segura. Jamais saia de casa e deixe velas acesas. Lembre-se – SEGURANÇA
EM PRIMEIRO LUGAR –
Cada orixá existente no candomblé ou umbanda tem uma correspondência com um dia da
semana, assim como cores, saudações específicas e sua tradução. Procuramos colocar aqui as
informações mais difundidas entre as casas de Umbanda e Candomblé.
Lembrando que as informações podem variar de acordo com a Doutrina de cada casa,
podendo haver divergências!
Saudação: ÈPA BÀBÁ ! – (Exclamação de surpresa, grande admiração pela honrosa presença);
Babá (pai).
Cores: Branco
Saudação: Okê arô!! – (O rei que fala mais alto, o Grande Caçador).
Saudação: Kao Kabiesilê! – (Ká (permita-nos); wô (olhar para); Ka biyê si (Sua Alteza Real); le
(complemento de cumprimento a um chefe) – Permita-nos olhar para Vossa Alteza Real!
Cores: amarelo
Saudação: Odò ìyá! – (Odô (rio); fe (amada); iyàagba (senhora) – Amada Senhora das águas).
OFERENDAS A XANGO: Antes de qualquer Oferenda na Umbanda vale lembrar que é sempre
essencial ter o aconselhamento de alguma entidade para orienta-los, pois bem segue abaixo as
Oferendas.
Para Pai Xangô costumamos pedir sabedoria para tomar decisões que
afetem significativamente não só as nossas vidas, como a de outras pessoas próximas a nós,
pedimos sabedoria e reflexão, apoio material, uma vida mais estável, em todos os sentidos,
ajudas em questões de processos judiciais.
OFERENDA 1
1 kg de quiabos crus
azeite de dendê para regar
2 cebolas, cortadas em fatias no sentido do comprimento
4 velas( número 0 ou 1, na cor marrom)
4 velas (número 0 ou 1, na cor branca)
8 suportes de alumínio para as velas (tipo forminha de empadinha)
7 folhas de couve, arrumadas em círculos com os cabos para fora
1 garrafa ou lata de cerveja preta (sem gelar) 1 coité para por a cerveja
OFERENDA 2
3 frutas do conde (ou cajá)
3 kiwis
3 cachos de uvas (de cor vinho)
1 garrafa pequena de cerveja – 1 coité para por a cerveja
4 velas na cor marrom (número 0 ou 1) – 4 forminhas de metal (tipo empadinha)
4 velas na cor branca (número 0 ou 1) – 4 forminhas de metal (tipo empadinha)
7 folhas de couve para servirem de base.
Entrega: Arrume as 7 folhas de couve em forma de círculo, com os cabos para fora, coloque
as frutas no centro, abra a cerveja e coloque no coité, acenda as velas e espere
queimar, recolha as forminhas, garrafa, etc.
PROCEDER COMO AS ANTERIORES
OFERENDA 3
500g de castanhas do pará (sem cascas)
500g de grão de bico (apenas escaldado em água fervente e escorrido)
4 cebolas (cortadas em fatias, no sentido do comprimento)
16 folhas de louro (pode ser seco, para enfeitar)
azeite de dendê para regar
1 garrafa pequena de cerveja preta (sem gela) 1 coité para por a cerveja
8 velas( número 0 ou 1, na cor marrom )
7 folha de couve para servirem de base
Entrega: Arrumar as folhas de couve, depositar as frutas de modo estético, sempre preferindo
as arrumações circulares (não cozinhar os pinhões, nem os quiabos), regar com a cerveja
preta, acender as velas.
OFERENDA 5
500g de grão de bico (apenas escaldados em água fervendo e escorridos)
7 quiabos (sem cozinhar ou escaldar)
21 azeitonas pretas
4 cebolas (cortadas em fatias,no sentido do comprimento)
azeite de dendê para regar
1 cerveja preta pequena (sem gelar) 1 coité para por a cerveja
7 velas( núnero 0 ou 1, na cor marrom )
7 folhas de couve para servir de base
OFERENDA 6
250g de lentilhas (apenas escaldadas em água fervendo)
24 pinhões (crus)
16 folhas de louro
dendê para regar
1 garrafa pequena de cerveja preta (sem gelar) 1 coité para por a cerveja
7 velas na cor marrom (número 0 ou 1) Coloque em recipientes, tipo forminhas,
espere queimar e recolha-os, juntamente com a embalagem de cerveja ao lixo.
7 folhas de couve para suporte (arrumadas em círculos, com os cabos para fora)
OFERENDA 7
ESTA OFERENDA É MAIS SIMPLES, POR MOTIVOS ECONÔMICOS
1 vela branca
500g de quiabos, escaldados, enfeitados com rodelas de 1cebola e regados no dendê
1 cerveja preta pequena (sem gelar) 1 coité para colocar cerveja
1 folha de couve, para servir de base.
OFERENDA 8
500g de amendoim cru
100g de azeitonas verdes
1 cabeça de alcachofra (cortar e tirar o cabo)
azeite de dendê
1 cerveja preta pequena, 1 coité para por a cerveja
7 velas na cor marrom (número 0 ou 1, para queimar rápido)
7 folhas de couve
Entrega: Arrumar as 7 folhas de couve em círculos e com os cabos para fora, no meio
depositar o monte de amendoins, colocar a alcachofra sem o cabo, no centro
dos amendoins e as azeitonas em volta da alcachofra. regar tudo com dendê.
Abrir a cerveja, colocar no coité, acender as velas (em recipientes tipo forminhas)
esperar queimar.
OFERENDA 9
500g de feijão manteiga cru (regado com azeite de oliva)
100g de azeitonas pretas
100g de castanhas do Pará (inteiras e sem cascas)
1 cebola inteira (regada com azeite de oliva)
azeite de oliva, o suficiente para regar
1 cerveja preta pequena
1 coité para colocar a cerveja
8 velas na cor marrom (número 0 ou 1, para queimar rápido) forminhas
7 folhas de couve, para servirem de base
OFERENDA 10
500g de feijão fradinho (cru)
21 quiabos (crus)
3 cebolas cortadas em fatias, no sentido do comprimento
azeite de dendê para regar
1 cerveja preta pequena – 1 coité para colocar a cerveja
4 velas na cor marrom (Número ou 1) 4 forminhs de metal
4 velas na cor branca (número 0 ou 1)4 forminhas de metal
7 folhas de couve par forrar
Sempre leia várias vezes e forme o quadro mental do que está sugerindo a oferenda, para ter
certeza que entendeu, antes de aventurar-se.
Tome seu banho de descarrego com 1 litro de água para 3 galhos de arruda, 3 dentes de alho
e 3 ramos de alecrim, antes de qualquer entrega. Aliás esse banho é excelente de ser tomado 1
vez por semana, sempre que possível, com ou sem oferenda.
Antes de qualquer entrega de oferenda, acenda uma vela branca para o seu anjo da guarda,
em local mais alto que a sua cabeça. Tome cuidado que esteja bem firme e que não ofereça
riscos. Se puder acender a de 7 dias, tanto melhor. Se for a vela de 7 dias acenda no dia da
oferenda ou 1 dia antes, não retire da embalagem plástica e coloque-a dentro de um vidro,
(tipo o de maionese grande).
O banho de descarrego também pode ser tomado um dia antes, sempre do pescoço para baixo
e depois do banho de higiene, nunca antes.
O local da entrega, deve ser escolhido e visitado previamente, e também já deixe definido mais
ou menos, o dia e a hora da entrega, de modo que a entidade também já esteja preparada
para o recebimento.
Não faça entregas em locais perigosos, procure um Terreiro que ofereça possibilidade de
receber entregas, mesmo que não solicitadas por eles. Alguns têm em sua área externa, locais
para oferendas. Se não for possível, procure um jardim, bosque, campo, mata, cachoeira, rio
ou parque e visite previamente.
As oferendas para Exú, tradicionalmente são entregues em encruzilhadas abertas, mas o ideal
é que essas encruzilhadas sejam de chão batido, sem asfalto e longe de prostíbulos, açougues,
manicômios, hospitais, boates, bares, cemitérios, delegacias e presídios, entre outros.
Um opção é utilizar todo o líquido no local, e recolher a garrafa, bem como os demais
materiais. Nesse caso o alguidar onde será colocada a oferenda pode ser substituído por folhas
de bananeira, couves ou as próprias folhas de mamona.
Outro cuidado que se deve ter é que as velas fiquem bem firmes e apoiadas em forminhas de
alumínio (tipo as de empadinhas) para não causar incêndios.
E por último, mas não menos importante, é o horário da entrega, evite entregas noturnas, isso
de Exú só trabalhar e receber oferendas á noite é um mito.
Nunca faça oferenda, visando prejudicar alguém, pois quem irá recebê-la e realizar o que você
pediu não é um EXÚ GUARDIÃO e sim um KIUMBA (espírito atrasado) VOCÊ PODE CONSEGUIR
REALIZAR SEU PEDIDO CONTRA ALGUÉM, MAS SERÁ PUNIDO COM LIGAÇÃO A ESSE ESPÍRITO
QUE IRÁ INFERNIZAR A SUA VIDA TAMBÉM, E AUMENTARÁ A SUA LIGAÇÃO À ESSA PESSOA
QUE TANTO ODEIA. PENSE BEM!!!
A BEBIDA UTILIZADA NÃO É PARA A ENTIDADE FICAR BÊBADA, O ÁLCOOL TEM SUA FUNÇÃO
MAGÍSTICA DE TRANSMUTAÇÃO E ELIMINAÇÃO DE ENERGIAS DELETÉRIAS.
OFERENDA 1
1 alguidar número 2
500g de farinha de mandioca branca
1 vidro pequeno de azeite de dendê
7 pimentas (dedo de moça in natura)
1 cebola cortada em rodelas não muito finas
3 ovos cozidos, cortados ao meio no sentido do comprimento
1 garrafa de aguardente
3 charutos
4 velas (metade preta , metade vermelha)
1 vela de Ogum (metade vermelha e metade branca)
3 folhas de mamona ( se for possível conseguir, melhor)
Abra a aguardente, primeiro derrame um pouco em volta da primeira vela acesa, que é a do
Exú Guardião do local. Em seguida, derrame um pouco em volta do alguidar e deixe o restante
dentro da garrafa aberta, ao lado da oferenda.
Por último acenda as 3 velas, também em forma de triângulo, cada um na ponta da direção de
cada charuto.
OFERENDA 2
1 alguidar número 3
(3 folhas de mamona, se possível) ou 1 folha de bananeira, para servir de base de forro no
chão.
500g de farinha de milho
3 figos in natura, inteiros e com as cascas
1 pimentão vermelho, cortado em rodelas
1 vidro pequeno de azeite de dendê
100g de azeitonas verdes sem caroço
7 dentes de alho
4 velas (metade vermelha, metade preta)
1 vela (para Ogum) metade vermelha, metade branca
3 charutos (de boa qualidade)
1 garrafa de vinho branco
OFERENDA 4
3 folhas de mamona ou 1 folha de bananeira
1 alguidar número 3
500g de farinha de mandioca branca
3 ovos crus
3 bananas d’água
1 vidro pequeno de azeite de dendê
7 pimentas dedo de moça
1 cravo vermelho (cortado na altura da lapela, sem despetalar)
3 charutos de boa qualidade
4 velas metade vermelha, metade preta
1 vela metade vermelha, metade branca para SALDAR OGUM
1 garrafa de 500ml de caldo de cana (proceder como se fosse aguardente, o caldo de cana
deve ser comprado próximo a hora da entrega e ficar na geladeira)
OFERENDA 5
3 folhas de mamona ou 1 folha de bananeira
1 alguidar número 3
500g de trigo moído (para kibe)
3 colheres de sopa de azeite de dendê(para misturar com o trigo)
3 colheres de sopa de azeite de oliva (para misturar com o trigo)
3 colheres de sopa de melado de cana (se não conseguir, use 3 colheres de mel)
Para regar a oferenda, depois de montada.
1 cebola grande cortada em rodelas grossas (por cima da farofa de trigo, enfeitar)
1 pimentão vermelho cortado em rodelas (evite quebrar as rodelas) enfeitar
2 laranjas cortadas em 4 cada uma, no sentido do comprimento (enfeitar)
3 charutos de boa qualidade
4 velas metade vermelha e metade preta
1 vela metade vermelha e metade branca para Ogum
1 garrafa de vinho tinto
(abrir a aguardente e derramar em volta da oferenda e deixar o resto, na garrafa aberta. ao
lado da oferenda.
Depois de fazer a farofa com o trigo moído, o dendê e o azeite de oliva, arrumar no alguidar e
enfeitar com as cebolas, laranjas e pimentões intercalados, regar tudo com o mel.
OFERENDA 7
3 folhas de mamona ou 1 folha de bananeira
1 alguidar número 3
250g de castanha do Pará (sem cascas) Colocadas no fundo do alguidar
3 carambolas inteiras OU 4 kiwis cortados ao meio no sentido do comprimento e com as
cascas
3 bananas inteiras e sem cascas
3 pimentas dedo de moça
3 colheres de sopa de azeite de dendê par regar
3 colheres de sopa de mel para regar
3 charutos de boa qualidade
1 garrafa de vinho branco
4 velas metade vermelha e metade preta (próprias de Exús)
1 vela metade vermelha e metade branca (própria de Ogum)
Na linha da Esquerda a vela será preta quando é para Exu, vermelha quando é Pomba-Gira ou
a cor indicada pelo guia que te passou a receita da Oferenda e o pano da mesa pode ser preto ,
vermelho, ou outra cor até mesmo branco, depende da cor que o Guia te indicou ao passar o
ritual de oferenda.
Banho de limpeza – Guiné; Alecrim; Sal grosso.
Banho contra magia maléfica – Manjericão; Guiné; Aroeira; Alecrim; Funcho; Malva cheirosa
(pode acrescentar mel e perfume à gosto).
Banho de descarrego para crianças até 14 anos – (usado também como calmante) sete balas
de mel; Pétalas de rosas branca; Folha de tapete de Oxalá; Alevante; Melissa.
Banho para problemas de embriaguez – Alho macho; Salsão; Arruda; Guiné; Espada de são
Jorge; Fumo em rolo desfiado; Quebra tudo.
Banho contra feitiço – Espada de são Jorge; Comigo ninguém pode; Quebra tudo; Alevante;
Guiné; Arruda; Cambuí.
Banho de proteção – Espada de são Jorge; Espada de santa Bárbara; Folha de laranjeira; Folha
de limoeiro; Folha ou casca de limão galego; Folha de cidreira; Folha de cidró; Rosas brancas
(pode acrescentar mel e perfume à gosto).
Banho de descarga – Quebra tudo; Quebra pedra; Quebra inveja; Arruda; Guiné; Alevante;
Comigo ninguém pode.
Banho para fortificar o espírito – Folha de eucalipto do mato; Folha de eucalipto cidró do
mato; Folha de erva cidreira; Folha de cidró (pode acrescentar mel e perfume à gosto).
Banho para resgatar a energia vital – Folha de cacau; Folha de fumo; Alevante; Cominho em
pó; Manjerona; Manjericão.
Banho para obter boa sorte – Cambuí; Arruda macho e fêmea; Erva de bicho; Folha de
fortuna; Guiné; Alevante; Quebra tudo; Comigo ninguém pode; Funcho (pode acrescentar mel
e perfume à gosto).
Banho para melhorar o clima dentro de casa – Melissa; Folha de laranjeira do céu ou da terra;
Malva cheirosa; Manjericão; Funcho; Aniz..
Banho de Preto Velho para atrair sorte – três rodelas de charuto; Arruda (macho ou fêmea);
Guiné de guampa; Pétalas de rosas brancas; Trevo; Perfume de alfazema (pode acrescentar
mel e perfume à gosto).
Banho de Exu (abre caminho) – Beladona; Arruda macho; Guiné de guampa; Erva pombinha;
Folha de amoreira; Cambuí; Folha de marmelo.
Banho de Pomba-gira (abre caminho) – Guiné de guampa; Arruda fêmea; Cambuí; Aniz;
Pétalas de rosas vermelhas; Folha de aroeira; Alevante.
Banho de Exu (limpeza e descarrego) – Arnica; Amendoim (folha); Couve; Carqueja; Folha de
batata inglesa.
Banho de Cosme e Damião – Laranjeira; Pétalas de rosas; Cravos; Alecrim; Tapete de Oxalá;
Sete balas e mel (pode acrescentar mel e perfume à gosto).
Banho de Oxóssi – Samambaia; Barba de milho; Folha de butiá; Alecrim do campo; Folha de
coqueiro; Folha ou casca da manga; Folha da fortuna (pode acrescentar mel e perfume à
gosto).
Banho de Oxum – Jasmim; Lírio do campo ou jardim; Erva cidreira; Salsa da horta; Pétalas de
rosas amarelas; Manjericão; Aguapé; Folha da fortuna (pode acrescentar mel e perfume à
gosto).
Banho de Oxalá – Copo de leite; Girassol; Cravos brancos; Tapete de Oxalá; Folha de trigo;
Fortuna; Funcho; Malva cheirosa.
COMIDA DOS ORIXÁS: Oxalá ACASSÁ: -CANGICA BRANCA- -FOLHA DE BANANEIRA- -ALGUIDAR
DE BARRO- -VELA BRANCA- Deixa-se o milho branco com água em alguidar novo. Sem qualquer
resíduo até amolecer,ralando-se depois. Passa-se numa peneira fina ficando ao cabo de algum
tempo a massa no fundo do vaso , isto pronto escoa-se a água , deitando-se a massa no fogo ,
com outra água , até cozinhar em ponto grosso,retirando-se com uma colher de madeira
pequenas porções que são envolvidas em folhas de bananeira depois de rápido aquecimento
no fogo.
ARROZ DE HAUSSÁ: -ARROZ BRANCO. -MEL. -TOUCINHO. -CEBOLA SECA. -MEL DE ABELHA. -6
OVOS DE CASCA BRANCA COZIDOS. -TIGELA BRANCA OPACA. Dourar a cebola de leve com a
gordura do toucinho.Acrescentar o arroz , água e um um pouco de mel e deixar cozinhar.
Antes que esteje seco deve-se retirar da panela,colocar na tigela e enfeitar o prato com claras
de ovos cozidas e cortadas em tiras.
IEMANJÁ CUSCUZ COM TAINHA -2 xícaras de farinha de milho da grossa. -4 colher de sopa de
azeite-de-dendê. -1 cebola ralada. -4 tomates picados. -4 tomates em rodelas. -¹/² pimentão
verde,picado. -¹/² pimentão verde,tiras. -¹/² pimentão vermelho,picado. ¹/² pimentão
vermelho,tiras. -¹/² pimentão amarelo,picado. ¹/² pimentão amarelo,tiras. -1 colher de chá de
pimenta-do-reino. -4 ovos cozidos,cortados em rodelas. -4 ovos cozidos picados. -1 chícara de
chá de ervilha cozida. -1 chicara de chá de milho cozido. -1 chícara de azeitonas pretas sem
caroço. -1 tainha assada e desfiada. -1 chícara de café de tempero verde. -leite de coco.
Refogue a cebola no azeite-de-dendê,junte os tomates,pimentões,picados,cheiro
verde,pimenta e deixe cozinhar com 1 litro de água por cerca de 20 minutos,,junte a metade
das rodelas de tomate,pimentão em tiras, ervilhas, azeitona,milho,á água do cozimento e
deixe ferver por 5 minutos,coloque o peixe desfiado e deixe mais 5 minutos,despeje aos
poucos a farinha de milho na panela do caldo e vá mexendo até obter um mingau,coloque o
angu na forma e decore com os tomates,pimentões,etc, salpique leite de coco por cima de
tudo e leve ao forno para gratinar.
MANJAR -1 litro de leite fervente. -1 coco ralado. -4 colheres de sopa de maizena. -1 chícara de
chá de açúcar . Despeje o leite quente sobre o coco ralado e leve ao fogo, ferva por 2
minutos.Coe em um guardanapo de pano e esprema bem,dissolva a maizena em um pouco de
leite frio e junte ao leite de coco, adicione o açúcar e leve ao fogo,mexendo sempre,até
engrossar, cozinhe cerca de 3 a 5 minutos,coloque este creme em forma furada no meio
molhada ou caramelizada, leve á geladeira por no mínimo 4 horas. Desenforme e decore a
vontade.
IBEJI ALUÁ - Água mineral sem gás- - Milho verde- - Arroz- - Abacaxi- - Rapadura de palha-
Colocar água para ferver em uma vasilha. Adicionar milho , arroz , casca de abacaxi e
rapadura,deixando ferver . Depois de três dias, coar e servir para o orixá. Esta bebida pode
variar de acordo com a região,costume e tradição,pois é comum substituir a água mineral pela
água do coco,que acredito ser muito bom ,e o que é bom para nós também é para o orixá com
certeza. As frutas podem também sofrer alteração, utilizando a fruta da época ou da região.
Mas deve manter o milho e o arroz.
CARURU - Camarão Seco- - Limão - -Coentro - - Alho- -Cebola seca- -Cheiro verde - -Azeite docê
- -1 kg de Quiabo- -Farinha peneirada -Tomate- Soque os camarões secos, descascados, com a
farinha seca, 2 maços de cheiro, 2 cebolas, 2 pimentas. Reserve, esta é a paçoca de camarão.
Corte as cabeças e pontas dos quiabos, coloque de molho na água de limão por uns quinze
minutos. Ponha para escaldar em outra água, depois de escaldados reserve. Tempere os
camarões frescos com o restante dos temperos, azeite doce e extrato de tomate. Bote para
refogar. Quando estiver bem refogado coloque os quiabos com um pouco da água em que
foram cozidos e reserve o resto da água. Por fim, coloque a paçoca de camarão dentro do
restante da água com mais um pouco de água fria e junte ao fogo para cozinhar, mexendo
sempre, logo que levante a fervura coloque o dendê.
OXOSSÍ VATAPÁ /ABÓBORA -1/2 K DE ABÓBORA -200 GRS DE FARINHA DE MANDIOCA FINA -2
CEBOLAS SECAS GRANDE -1 COLHER SE SOPA DE COENTRO EM PÓ -7 COLHERES DE SOPA DE
TEMPERO VERDE PICADO -100 ML DE LEITE DE COCO -SAL A GOSTO -2 COLHERES DE SOPA DE
AZEITE-DE-DENDÊ -5 FIGOS VERDE Ponha em uma panela a farinha de mandioca de molho em
400 ml de água,colocando primeiro a água a pós aos poucos a farinha. A parte cozinhe a
abóbora e amasse com um socado de madeira.Na panela que estava reservada com a farinha
coloque a abóbora,o sal,misture tudo acrescentando a água do cozimento da abóbora,aos
poucos até que fique uma papa.Mecha sempre para que não grude no fundo da panela.Depois
acrescente todos os temperos ,cortados e amassados .Deixe tudo cozinhar mechendo
sempre.Após desligue o fogo e acescente azeite-de-dendê e o leite de coco.Mexa um pouco
mais para misturar bem.Enfeite o prato com os 5 figos.
CARÁ ASSADOS -3 CARÁS. -1 ALGUIDAR. -21 PALITOS . -MEL. -AZEITE-DE-DENDÊ. Assar três
inhames com casca no forno ou na grelha com fogo de lenha. Deixe-os esfriar dentro de um
alguidar.Levar a uma estrada aberta onde haja estrada de ferro .Enfiar vinte e um palito ,ou
seja ,7-7-7 nos inhames, rezando e fazendo seus pedidos de guerra , ao terminar ,deitar dendê
e após mel por cima do ebó /OUTRA COMIDA MUITO USADA É A FEIJOADA.
IANSÃ ACARAJÉ -FEIJÃO FRADINHO- -CEBOLA- -SAL- -PIMENTA VERMELHA SECA- -AZEITE-DE-
DENDÊ- -CAMARÃO GRAÚDO SECO. Deixe o feijão fradinho de molho de um dia para outro.
Descasque os grãos um a um,retire o olho preto. Passe o feijão na chapa mais fina do
moedor.Tempere com cebola e o sal.Bata com colher de pau até obter um creme
consistente.Faça bolo ,coloque um camarão dentro e feche o bolinho.Frite o acarajé no azeite-
de-dendê , duas colheres de sopa formam um bolinho. Não esqueça que Orixá IANSÃ gosta de
pratos bem fartos. Você pode quando servir o acarajé ,em número de 15,enfeitar o prato com
maça,loro, pepino .Use a criatividade,bom senso.Use o coração.A finalidade maior do acarajé é
agradar,bem mais que pedir,mas sempre se conecte com seu orixá quando está executando os
procedimentos de cozimento,arrumação do prato.
OXUM PIRÃO Ingredientes: - 1 cabeça de peixe de agua doce - 01 cebola - azeite de oliva -
Tomate -Pimentão -Coentro -500g de Camarão Seco Modo de preparo: Refogue a cabeça
numa panela, espere apurar o caldo, após engrosse com farinha o caldo e enfeite com
camarões. NANÃ Arroz Doce ingredientes: - 500g. de arroz - 01 côco - azeite de oliva -Açúcar
Modo de preparo: Cozinhe o arroz normalmente com bastante água para que ela fique meio
"papa", tempere com açucar, coloque em uma tigela de louça, descasque , rale o côco com ele
cubra o arroz.
OFERENDAS E COMIDAS AOS ORIXÁS: As comidas ofertadas aos Orixás, também representam
uma outra característica marcante dentro dos rituais afro-brasileiros. São pratos feitos pelas
cozinheiras do santo e vão desde a Cangica dedicada à Oxalá, passando pelo Acarajê de Inhasã
até chegar ao pirão com peixe dedicado as Almas (Pretos-Velhos). Os Orixás recebem suas
oferendas/comidas no próprio terreiro, comidas essas que são entregues em ritual próprio
realizado na sexta-feira a noite em Lua Nova ou Crescente.
Ogum Costela ou bagre assado enfeitado com rodelas de batata de farofa(feito no dendê).
Oxum Creme feito com feijão fradinho amassado, coberto com ovos cozidos e enfeitados com
folhas de alface.
Oxosse / Caboclo Milho verde e amendoim regados com mel e cobertos com cocô ralado e
enfeitado com morango.
Obaluaê / Omulú Arroz branco coberto com pipoca e enfeitado com fatias de Pão de trigo
regadas de dendê.
Exú / Pomba Gira Farofa de dendê coberta com um bife acebolado (cebola roxa) e enfeitado
com rodelas de limão e lima. A comida de Exú é entregue na Segunda-feira na cangira. A
comida das Almas é entregue na Sexta-feira no altar, porém em alguns terreiros a mesma é
entregue na própria Casa das Almas.
Ibeji Guaraná
Exú Cachaça
Oxalá
½ kg de canjica
3 claras
½ colher de mel
Modo de Preparo: Cozinhe a canjica. Após cozida deixe esfriar e escorra. Bata as claras em
neve, que fique bem firme. Coloque a canjica já fria em uma tigela branca cruzada com pemba
branca e banha de ori. Cubra a canjica com a clara batida em neve e coloque o algodão para
cobrir. Acompanha a bebida correspondente e uma vela branca.
Nanã
Canjica cozida
Folha de bananeira
Modo de Preparo: Cozinhar a canjica e esperar esfriar para depois escorrer. Depois de fria
colocar em uma tigela branca cruzada com pemba branca e banha de ori. Após colocar a
canjica no prato cobre-se com a folha de bananeira. Por último colocam-se sobre a folha de
bananeira os 13 camarões enfeitando em formato de coração. Acompanha a bebida
correspondente e uma vela branca.
Xangô
1 pitada de sal
3 kg de quiabo
2 pedaços pequenos de gengibre socado no pilão
Azeite de dendê
Modo de Preparo: Tempere o peito com sal, a pimenta da costa e a cebola de cabeça. Aqueça
o azeite de dendê e ponha os pedaços de peito para dourar. Quando estiver assado, reserve.
Lave os quiabos, um por um e seque em pano branco. Corte as pontas do quiabo (inclusive e
parte de cima) e pique em pedaços bem pequenos. Reserve 12 quiabos inteiros para enfeitar o
prato. Coloque o quiabo picado em um alguidar e ponha um pouco de azeite, depois bata bem
para tirar a “baba”. Leve a panela com a carne ao fogo e acrescente o amendoim, a gengibre, a
castanha, o camarão seco e o quiabo picado e refogue mais um pouco e estará pronto. Cruze
com pemba branca e banha de ori e coloque em uma gamela de madeira o refogado. Os
pedaços de carne devem ser colocados por cima. Enfeite o prato com os quiabos inteiros.
Acompanha a bebida correspondente e uma vela branca.
Obs: Outro prato muito comum para Xangô é a rabada com polenta.
Iemanjá
Canjica cozida
Modo de Preparo: Coloque a canjica cozida, depois de escorrida em uma tigela branca
previamente cruzada com pemba branca e banha de ori. Reserve um pouco dessa canjica para
preparar um creme que deverá ser colocado por cima da canjica cobrindo todo o prato. Para
enfeitar são colocados 9 camarões grandes cozidos e algumas folhas de salsinhas. Acompanha
a bebida correspondente e uma vela branca.
Oxossi
½ kg de amendoim descascado
Mel
Modo de Preparo: Cozinhar as espigas de milho ou cortar os grãos antes de cozinhar. Dar uma
rápida fervura no amendoim. Depois de frios, colocar em uma tigela em camadas. Primeiro o
milho, em segundo o amendoim e por último o mel. Depois das camadas, cobre-se todo o
prato com coco ralado. Por último colocam-se seis fatias de coco e alguns morangos para
enfeitar. Acompanha a bebida correspondente e uma vela branca.
Oxum
Feijão fradinho
5 ovos brancos
1Cebola de cabeça
Modo de Preparo:Cozinha o feijão fradinho com casca. Depois de cozido o feijão, mistura-se o
camarão com uma cebola ralada e coloca-se tudo em uma tigela branca. Sobre o feijão
colocam-se cinco ovos cozidos e descascados. Acompanha a bebida correspondente e uma
vela branca.
Ogum
1 kg de batata inglesa
1 kg de cebola
1 kg de farinha de mandioca
3 pimentas da costa
Azeite de dendê
1 pitada de Sal
Modo de Preparo: Se limpa o bagre sem cortar as barbatanas e sem cortar. Retiram-se as
“tripas” pela cabeça, utilizando as mãos e sem cortar. Depois de limpo tempera-se com um
pouquinho de sal e as três pimentas da costa moídas. Unta-se ele todo com azeite de dendê e
leva-se ao forno para dourar. Enquanto assa, cortam-se as batatas e as cebolas em rodelas e
se frita no azeite de dendê, deixa-se esfriar, aproveitando o azeite de dendê para fazer uma
farofa. Em uma travessa grande de porcelana, cruzada com pemba branca e banha de ori, põe-
se a farofa e por cima o bagre. Em volta são colocadas às batatas e as cebolas todas untadas no
aceite de dendê. Acompanha a bebida correspondente e uma vela branca.
Inhasã
11 ou 21 folhas de louro
Modo de Preparo: Deixar de molho em água comum o feijão fradinho para retirada da casca,
depois triturar ou amassar o feijão fradinho. Amassado coloca-se sobre um pano branco e
aperta-se para escorrer bem a água. Se necessário, pode-se bater bem o pano para retirar bem
a água. Essa massa é colocada em alguidar e misturando-se o camarão seco moído e a salsinha
e a cebolinha picadas. Misturam-se bem os ingredientes fazendo bolinhos - acarajés, que
depois de prontos, serão fritos no azeite de dendê. Refogam-se os temperos: cebolinha,
tomate, cebola, salsa e o camarão miúdo picados. Quando os ingredientes estiverem bem
refogados junta-se uma colher de maisena para engrossar o molho. A montagem do prato
segue a seguinte seqüência: Em uma travessa branca cruzada com pemba e penha de ori,
coloca-se o molho. Por cima são colocados os acarajés, as folhas de louro e salpicados por cima
são colocados camarões picados. Acompanha a bebida correspondente e uma vela branca.
Obaluaê
½ cebola picada
Azeite de dendê
Sal
Modo de Preparo: Cozinhar um pouquinho de feijão com pouca água, para quando estiver
cozido não sobrar água. Antes de cozido tempere o feijão com a cebola picada e uma pitada de
sal. Reserve, esperando esfriar. Tempere as bistecas com pouco sal e frite no azeite de dendê,
também esperando esfriar. Cruza-se uma tigela com pemba e banha de ori e coloca-se o feijão.
As bistecas devem ser colocadas por cima para enfeitar o prato. Acompanha a bebida
correspondente e uma vela branca.
Obs: Outra comida para Obaluaê é a pipoca com arroz branco ao fundo e um pão de trigo
regado com azeite de dendê.
Beijada
Leite
Creme de arroz
1 colher de açúcar
21 cocadas brancas
Morangos frescos
Modo de Preparo: Faça um pudim ou mingau com o leite e o creme de arroz e açúcar. Despeje
em uma travessa cruzada com pemba branca e banha de ori. Espere esfriar para depois colocar
todas as cocadas por cima. Por último, são colocadas: às balas e o morango para enfeitar.
Acompanha as bebidas correspondentes (três garrafas de guaraná) e três velas brancas.
Preto-Velho
1 corvina grande
3 pimentas da costa
1 pitada de sal
1 limão
1 cebola de cabeça
1 tomate
Azeite de dendê
Modo de Preparo: Limpe a corvina, tirando só as escamas e as tripas. Tire-as pela cabeça sem
cortar. Quando estiver limpa, corte em sete pedaços e tempere em um alguidar com as
pimentas, sal e limão. Frite no azeite de dendê. Nesse mesmo azeite refogue a cebola de
cabeça, o tomate, a cebolinha verde e a salsinha. Quando estiver bem refogado colocam-se os
sete pedaços de corvina para refogar, acrescentando um pouco de água para ficar com caldo
para o preparo do pirão. Feito o pirão esse deve ser colocado em uma tigela cruzada com
pemba branca e banha de ori. Por cima do pirão são colocados os sete pedaços da corvina.
Acompanha a bebida correspondente, uma vela branca, um cachimbo de barro, fumo e uma
caixa de fósforos.
Exu /Pomba-Gira
Cebola roxa
Limão
Lima
Azeite de dendê
Farinha de mandioca
Modo de Preparo: Prepara-se uma farofa com farinha de mandioca e azeite de dendê e deixe
reservado. Frita-se o bife no azeite de dendê e no mesmo azeite refoga-se levemente a cebola
roxa. Em um prato de barro é colocada a farofa e por cima o bife coberto também com a
cebola refogada, rodelas de limão e lima. Acompanha a bebida correspondente, uma vela,
charuto (Exu) e/ou cigarro (Pomba-Gira) com uma caixa de fósforos.
Nanã Melão
Ogum Coco
Inhasã Manga
Ibeji Morango