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A Umbanda

Falar sobre a UMBANDA não é fácil, embora pareça, visto esta ser freqüentemente
considerada como um subproduto do Candomblé e por isso, colocada sob sua influência
direta, no tocante e fatores como ritualística e conceitos sobre a divindade e culto.

Por isso, muitos autores versados em Candomblé – e por isso dignos do maior respeito – se
vêem capacitados a escrever sobre UMBANDA, simplesmente por considera-la um mero item
dentro da religião em que se especializarem.

A verdade é bem diferente, pois a UMBANDA tem uma sistemática própria, toda uma ciência
independente e complexa, em sua essência bastante adversa do Candomblé, do Kardecismo e
outros, que muitas vezes até mesmo desdenham da eficácia e da seriedade do movimento
umbandista, apontando a UMBANDA como um mero apêndice apenas por ser simples em sua
aparência externa.

Na UMBANDA, quanto mais simples, melhor. Esta era uma das regras ditadas pelo Caboclo
das Sete Encruzilhadas, quando de sua manifestação inicial no médium Zélio de Moraes, em
Niterói, no bairro das Neves.

Conta-se que Zélio foi surpreendido por uma estranha paralisia a qual os médicos não
conseguiam curar nem diagnosticar a causa. Mas logo Zélio ergueu-se do leito e disse: “
Amanhã estarei curado”.

De fato, no dia seguinte, levantou-se e pôs-se a andar como se nada houvesse acontecido, o
que pasmou sua família, de origem católica ( tendo, inclusive, alguns tios padres) que ficaram
igualmente chocados.

Por sugestão de um amigo, a família dirigiu-se a Federação Espírita de Niterói, onde no dia 15
de novembro de 1908 (Zélio então com 17 anos) foi convidado a participar de uma sessão,
onde foi tomado por uma força superior a sua vontade. Levantando-se, então contra as
normas que impediam o afastamento da mesa, sentiu-se dizer: “ Aqui está faltando uma flor!”
e retirou-se da sala. Voltou logo depois com uma rosa, que colocou no meio da mesa.

Ao restabelecer-se a corrente, houve a manifestação de espíritos de caboclos e pretos-velhos


em diversos médiuns, os quais foram convidados a se retirar pelo presidente dos trabalhos,
alegando seu atraso espiritual.

Foi então que Zélio sentiu-se mais uma vez dominado, pela mesma força que fez com que
falasse sem saber o que dizia. Perguntou o porque dos dirigentes não aceitarem a
comunicação daquelas entidades e o porque de serem consideradas atrasadas. Isso iniciou um
diálogo conturbado, que fez os dirigentes procurarem doutrinar e afastar o espírito
incorporado em Zélio.

Um dos médiuns videntes perguntou, então: “ Por que o irmão fala nesses termos,
pretendendo que esta mesa aceite a manifestação de espíritos que, pelo grau de cultura que
tiveram quando encarnados são claramente atrasados? E qual o seu nome irmão?”

No que a entidade que atuava em Zélio respondeu:

“Se julgam atrasados esses espíritos dos negros e dos índios, devo dizer que amanhã estarei
na casa deste aparelho para dar início a um culto em que esses negros e esses índios poderão
dar a sua mensagem e assim, cumprir a missão que o plano espiritual lhes confiou. Será uma
religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre todos os
irmãos, encarnados e desencarnados. E se querem o meu nome, que seja este: Caboclo das
Sete Encruzilhadas, porque não haverá caminhos fechados para mim.”
O médium vidente retrucou, com uma certa ironia: “Julga o irmão que alguém irá assistir ao
seu culto?”. No que o Caboclo das Sete Encruzilhadas respondeu: “ Cada colina de Niterói
atuará como porta voz, anunciando o culto que amanhã iniciarei!”.

O próprio Zélio de Moraes conta que no dia seguinte aconteceu o exposto: “ Minha família
estava apavorada...Eu mesmo não sabia explicar o que se passava comigo. Surpreendia-me
haver dialogado com aqueles austeros senhores de cabeça branca, em volta de uma mesa
onde se praticava um trabalho para mim desconhecido. Como poderia aos dezessete anos
organizar um culto? No entanto eu mesmo falara, sem saber o que dizia e porque dizia. Era
uma sensação estranha: uma força superior que me impelia a fazer e a dizer o que nem sequer
passava por meu pensamento”.

”E no dia seguinte, em casa de minha família, na Rua Floriano Peixoto,30, em Neves, ao se


aproximar a hora marcada – 20 horas – já se reuniam os membros da Federação Espírita,
seguramente para comprovar a veracidade do que fora declarado na véspera; os parentes
mais chegados, amigos, vizinhos e, do lado de fora, grande número de desconhecidos”.

Naturalmente, no horário, manifestou-se o Caboclo, declarando que se iniciava, naquele


momento, um novo culto, onde os velhos espíritos africanos e os índios de nossa terra,
poderiam trabalhar em auxilio dos seus irmãos encarnados, não importando a cor, raça ou a
posição social.

Ditou também as normas do culto: a prática da caridade pura, com base no Evangelho do
Cristo, o qual seria o mestre supremo; as sessões seriam diárias das 20 às 22 horas e todos os
participantes estariam uniformizados de branco, sendo o atendimento gratuito.

Disse por fim o nome do novo sistema religioso, no início, Allbandam mas logo substituiu por
Aumbanda, palavra de vibração mágica, formada por três poderosos mantras, que podem ser
encontrados no sânscrito e que pode ser traduzido por “Deus ao nosso lado” ou em sentido
mais profundo “Conjunto das Leis de Deus”.

Zélio de Moraes continua: “ A casa de trabalhos espirituais que no momento se fundava


recebeu o nome de Nossa Senhora da Piedade, porque assim como Maria acolheu o filho nos
braços, também seriam acolhidos como filhos todos os que necessitassem de ajuda ou de
conforto.”

”Ditadas as bases do culto, após responder em latim e em alemão às perguntas dos sacerdotes
ali presentes, o Caboclo das Sete Encruzilhadas passou à parte prática dos trabalhos, curando
enfermos, fazendo andar aleijados. Antes do término da sessão, manifestou-se um Preto
Velho, Pai Antônio que vinha completar suas curas.”

Nos dias posteriores, chegaram consulentes com enfermidades e doenças tidas como
incuráveis pelos médicos – até mesmo alguns casos de suposta loucura, onde se constatou a
mediunidade destas pessoas, que puderam então exercer suas faculdades plenamente. Cinco
anos depois, se manifestaria o Orixá Male, que teria a função específica de curar obcecados e
desmanchar trabalhos de magia negra.

Dez anos mais tarde, o Caboclo das sete Encruzilhadas fundou o primeiro de sete templos:
Tenda Nossa Senhora da Guia, Tenda Nossa Senhora da Conceição, Tenda Santa Bárbara,
Tenda São Pedro, Tenda de Oxalá, Tenda de São Jorge, Tenda de São Jerônimo, os quais
estavam todos fundados em 1935, embora sob sua orientação tenham surgidos dezenas deles,
que formaram uma federação em 1939, a qual passou a se chamar União Espírita de Umbanda
do Brasil.

De lá pra cá, o movimento se agigantou e cresceu de forma desordenada aos olhos dos mais
apressados. Pode-se observar que basicamente não existem dois terreiros de Umbanda iguais,
em sua liturgia, alguns caindo mais para áreas de cunho africanista, outros se voltando para
uma linha Kardecista e outros bem raros, se baseando dentro dos fundamentos mágicos e
cabalísticos universais.

A UMBANDA é uma religião para todos, moldável dentro de si mesma, sem que perca a sua
essência principal: a caridade e outras particularidades sucintas dentro de cada tenda. Por
exemplo: todo terreiro é obrigado a ter, entre outras coisas, um conga e uma tronqueira, para
defesa da casa. Mudam, é claro, a roupagem ritualística e a aparência externa, pois tais fatores
estão mais vinculados à vontade dos pais e mães de santo ou dos dirigentes da casa. Mas o
modo das entidades trabalharem será sempre semelhante. Por exemplo: há sempre o estalar
de dedos, o cachimbo e o charuto -embora muitos terreiros ditos Umbanda Branca não os
utilizam, alegando insenção de vícios, o que é uma bobagem, visto tais dirigentes talvez não
saberem a função desses elementos, pois um Caboclo ou Preto-Velho bem atuado jamais traga
o fumo e não deixa seqüelas em seus cavalos (aparelhos) - as velas, as guias, sejam de qual
material forem.

NOTA: A UMBANDA, na verdade, ressurgiu em solo brasileiro, através de um movimento


organizado pelo astral superior. A UMBANDA data de MILÊNIOS atrás, sendo a síntese perdida
dos pilares do conhecimento: A Ciência, a Filosofia, a Religião e a Arte, que se fragmentou com
o passar dos séculos. Indo mais longe – A UMBANDA NÃO SURGIU DA JUNÇÃO DE OUTRAS
RELIGIÕES, como apregoam por aí. Ao contrário, ELA É A ORIGEM DE TODAS AS RELIGIÕES
TRADICIONAIS DO PLANETA.
ANTES DE ZÉLIO MORAES...

Apesar de ser considerado o marco inicial do Movimento Umbandista, o advento do Caboclo


das Sete Encruzilhadas teve, ao que parece, predecessores em sua missão. É o que nos relata
W.W da Matta e Silva, em sua obra “Umbanda e o Poder da Mediunidade”: “Em 1934 tivemos
contato com um médium de nome Olimpo de Melo (...) que praticava a linha de Santo de
Umbanda há mais de 30 anos ( portanto desde 1904, mais ou menos) e que trabalhava com o
Caboclo dito como Ogum de Lei, com um Preto Velho de nome Pai Fabrício e com um Exu de
nome Rompe-Mato. Em 1935 conhecemos também o velho Nicanor ( com 61 anos de idade)
num subúrbio da Linha Auxiliar, dominado Costa Barros, que sempre afirmava,
orgulhosamente, que desde os 16 anos já recebia o Caboclo Cobra Coral e o Pai Jacob (...)
portanto, desde o ano de 1890, segundo suas afirmativas”

Matta e Silva faz menção a sua entidade chamada Caboclo Curuguçu a qual, segundo Leal de
Souza (chefe da tenda Nossa Senhora da Conceição) foi o responsável pela vinda do Caboclo
das sete Encruzilhadas ao nosso plano.

VISÃO DE SIMPLICIDADE: A Umbanda visa sempre a simplicidade e o retorno as nossas bases


esotéricas ancestrais, sem as confusões criadas por um tempo implacável, que a tudo
fragmenta.

Tentemos esquecer a visão humana dos Orixás e passemos a vê-los sob outra ótica, ou seja,
espíritos elevadíssimos, muito distantes da pequenez da humanidade, portanto isentos de
qualidades humanas, tais como ciúmes, raiva, etc. Coloquemos o Orixá como um espírito de
pura consciência, esqueçamos lendas como a de que Ogum brigou com Xangô por causa de
Iansã, etc A UMBANDA afirma que são sete os Orixás originais, as sete forças da Coroa Divina;
por isso, conscientemente, está aflorando à lembrança, fatos há muito esquecidos, trazendo
de volta conceitos básicos sobre o Universo. Lembremos também, que usamos aqui o termo
“Orixá” genericamente. Na verdade, nas terras da África, Orixás, eram as entidades tidas como
do sexo masculino, enquanto as de sexo feminino tinham o nome de “Ébora”.

A palavra “Orixá”, no nagô significa “senhor da cabeça” (ori-cabeça, onde está localizado o
chamado Chacra coronal), mas esta já é uma mutação fonética do termo oculto “Araxá”, da
antiga raça vermelha (ler Rivas Neto, em sua obra UMBANDA / A proto-síntese cósmica), a
qual deu ao mundo o primeiro alfabeto, do qual derivaram todas as línguas do planeta.

SINCRETISMO: A questão do sincretismo é um tanto complicada, quando lembramos fatos


históricos: é sabido que os africanos só poderiam cultuar deuses em paz se os disfarçassem
com as imagens dos santos da igreja católica. O problema é que até hoje, muitas pessoas
imaginam que o nome dos orixás são os nomes dos santos em língua nagô, que Oxossi
realmente é São Sebastião, Ogum é São Jorge, etc.

Por mais utilidade que tenham as imagens dos santos nas tendas de UMBANDA ( pois ainda
para muitos médiuns servem como elo de ligação, entre ele e sua entidade, evitando que seu
pensamento, calcado na fé que tinha na sua religião anterior, ou na fé que tenha em
determinado santo, fique divagando sobre assuntos alheios ao que veio procurar em forma de
consolo. É uma espécie de elevação mental), é preciso que os médiuns saibam diferenciar uma
coisa da outra, pois Orixás e santos são coisas distintas. Orixás são espíritos de altíssima
vibração; como nós sob a tutela desses Orixás.

CRIANÇAS, CABOCLOS E PRETOS-VELHOS: Estas são as entidades básicas da Umbanda. Nota-


se facilmente a relação que existe com a experiência humana: criança, adulto e velho. As
chamadas crianças representam a inocência e a pureza e o umbandista deve saber e ter
sempre em mente, que tais entidades não são realmente crianças que morreram e vem ao
nosso mundo brincar novamente. Na realidade, são magos de luz e grande poder, que devido
ao seu grau de humildade se submetem a certos tratamentos esdrúxulos que lhes são
dispensados quando se manifestam nos terreiros.

Certos médiuns que quebram copos, amassam bolinhas de papel e jogam nas pessoas, na
realidade estão colocando para fora, sua própria infantilidade inconsciente. A verdadeira
“criança”, quando bem atuada, comporta-se como qualquer outra entidade, executando-se a
forma de falar, geralmente com infantis e agudez pronunciada na voz, mas isso devido ao
plexo energético que utilizam, que se situa na área da garganta, o chamado PLEXO LARÍNGEO,
além de um grande trabalho psicológico, onde conseguem realmente tornar o ambiente em
que se apresentam mais alegre.

Os Caboclos são o símbolo da força e determinação, da força de um modo correto e


direcionado e não da força bruta e destrutiva. São as entidades que trazem a sabedoria através
do conselho e da elevação moral. Muitos deles foram grandes sacerdotes da primeira raça
vermelha, grandes magos e sábios que se utilizam de uma mais simples para trazer sua
mensagem de ajuda.

Os Pretos-Velhos, os Pais-Velhos, representam a sabedoria na forma de experiência, a


paciência e calma de quem já viveu muito e tem muito a dizer. Representam a humildade
adquirida através de um grande esforço, de grandes provas, a determinação daquele que
apesar de ter grande sabedoria, demonstra humildade, utilizando-a em beneficio alheio.

Através destas formas básicas, os espíritos da UMBANDA procuram direcionar seu trabalho,
pois são formas fáceis de serem compreendidas e assimiladas, figuras clássicas até pelo fato de
nós mesmos vivermos durante nossa vida neste plano.

LIGAÇÕES MEDIÚNICAS: O Mediunismo é fundamentado numa tênue ligação que os espíritos


promovem através dos chacras, excitando estes centros energéticos no corpo astral do
médium para que possam toma-lo de forma satisfatória, controlando toda a parte
psicomotora. Certas características assumidas por entidades de linhas específicas refletem no
corpo do médium na forma de posturas corporais devido ao uso do chacra correspondente e
mais afinizado com a linha em questão, uma vez que cada plexo está ligado a um Orixá maior.

OS ORIXÁS E SEUS CHACRAS CORRESPONDENTES

OXALÁ: Chacra Coronal


YEMANJÁ: Chacra Frontal

YORI: Chacra Cervical

XANGÔ: Chacra Cardíaco

OXOSSÍ: Chacra Esplênico

OGUM: Chacra Solar

YORIMÁ: Chacra Genésico

CHAKRAS: Cada chacra está ligado a um sinal relativo a determinado Orixá que o comanda.
Em rituais secretos, conhecidos apenas por certos iniciados, tais sinais tem a função de
harmonizar e ajustar o indivíduo consigo mesmo.

CHACRA CORONAL: Situa-se no alto da cabeça, sendo o mais brilhante de todos os chacras,
além de ter uma construção diferente, possuindo novecentos e sessenta raios, além de um
vértice com doze ondulações.

De cor branca com núcleo dourado, quando em atividade completa, mostra-se o mais
resplandecente, dando ao indivíduo a capacidade de se comunicar com os planos superiores,
um canal direto com o plano mental sem precisar ter contato com as camadas mais grosseiras
do plano astral.

As imagens das igreja, onde se vêem os santos com a famosa aureola brilhante ao redor da
cabeça, não trata-se de simples alegoria para torna-los mais atraentes.

É antes, uma representação mais rústica de uma verdade oculta: os iluminados tem sempre
uma grande mecha de luz sobre a cabeça, que refulge raios multicoloridos, devido a altíssima
velocidade vibracional do chacra coronal.

Por se relacionar às esferas superiores, é a chamada porta da divindade e somente o homem


de puros pensamentos e conduta correta a tem abertura e consegue vislumbrar as energias
que nos guardam. Este é o chacra de Orixalá.

As entidades desta linha dificilmente se manifesta, só fazendo quando encontram condições


no médium limpo moral e mentalmente.

Por ser chacra de tão elevada importância é que na UMBANDA não se utilizam as
chamadas feituras de cabeça, uma vez que trata-se de um assentamento sagrado, onde não é
saudável colocar elementos como sangue, que é um chamariz de seres de baixa vibração, os
quais chegam a tomar conta deste canal energético, em muitos casos levando a pessoa à
loucura.

Aqueles que são médiuns devem evitar que outras pessoas coloquem as mãos sobre suas
cabeças, para que não haja um desnível energético, uma vez que as mãos são elementos de
emissão de energia.

CHACRA FRONTAL: Este chacra situa-se no meio da testa, um pouco acima dos olhos. Possui
96 raios, dos quais quarenta e oito são rosados e quarenta e oito azul-púrpura. Tem a
importância de deixar fluir a energia para a glândula pineal ou hipófise, localizada no interior
da cabeça.

Quanto mais desperto o chacra frontal, maior será a clarividência da pessoa. Esta verá mundos
paralelos ao nosso, podendo inclusive ver mundos que não deve, principalmente se tiver
algum desvio moral ou psíquico.

Geralmente os alcoólatras, viciados em drogas, tem alucinações, vendo certos monstros ou


pessoas mortas.
Isto se dá por uma disfunção grave no chacra, que passa a funcionar de forma desordenada,
girando ora rápido, ora devagar, e fazendo, é claro, o indivíduo ver as próprias entidades que
atraiu para si.

Sobre o chacra frontal, nos diz Molinero, em “ O Ioga Secreto”: De todos os chacras de força
este é o mais conhecido somaticamente. No oriente, todas as estátuas de divindades, o tem
marcado sobre a fronte, seja na forma de um olho, seja uma fenda ou uma pedra preciosa que
se realça em uma jóia, pedra essa que geralmente é um rubi, por se tratar de um centro ígneo.

Os japoneses, por sua vez, o representam com uma forma característica de proeminência,
similar a um quisto sebáceo ou hematoma.

Nenhum outro centro foi tão detectado pelos escultores e pintores de todas as épocas e,
inclusive se a observarmos atentamente, notaremos como que por efeito da luz, uma sombra
esbranquiçada na fronte da pessoa, exatamente onde está posicionada a mencionada chacra.

Quanto à vista normal, basta dirigi-la com um pouco de atenção, para podermos observar em
todas as pessoas, sem qualquer preparação de luz, ambiente ou concentração, o sinal
característico donosso olho, isto é, uma mancha diferente do resto da pele no centro da nossa
testa, com o tamanho aproximado de uma moeda (...) embora um pouco ovoidal.

Como se pode observar, o conceito de “terceiro olho” é muito difundido pelo mundo, tanto no
folclore de vários países, como na literatura ocultista e mesmo em determinados mitos, como
o de criaturas fantásticas, tais como o ciclope.

Talvez seja apenas o reflexo coletivo de uma verdade única, esquecida, uma pequena arejada
na memória, que vem de tempos em tempos em forma de lendas e histórias tentar fazer parte
dos conceitos estabelecidos como reais na nossa sociedade atual.

O chacra frontal está ligado ao Orixá Yemanjá. Estas entidades raramente incorporam, apenas
assistindo e trabalhando no astral pelos seres humanos.

CHACRA LARÍNGEO: Encontra-se na região da garganta e tem dezesseis raios, sendo oito em
atividade quando não despertos. Possui uma cor mista de azul e prateado. Quando em
atividade outorga ao místico o dom da clariaudiência, sendo este capaz de ouvir vozes astrais,
que lhe sugiram idéias de todos os tipos, além de música e outros sons agradáveis ao espírito.

Muito ligado a emoção, este chacra, por situar-se na garganta, geralmente nos traz a sensação
de aperto, quando nos encontramos em situação de difícil controle emocional, a famosa
“mudez” dos estados de tensão.

Este chacra está submetido à vibração de Orixá Yori e as entidades desta linha se manifestam
como crianças, embora na realidade, sejam espíritos de altíssima vibração, grandes magos
brancos que apenas por humildade se deixam tratar como crianças desencarnadas, pois que
respeitam a mentalidade dos que o tratam desta forma.

Por usarem o chacra laríngeo nas suas manifestações, é que o trazem a voz infantil, aliada a
uma profunda preparação psicológica para que sejam melhor aceitos nos meios em que se
manifestam. Mas convém aos médiuns saberem como tratar e lidar com estas entidades,
evitando certos tratamentos esquisitos, como dar bronca e aconselha-las a se comportarem,
mesmo que estejam quietas no seu lugar.

Há também os médiuns que (as vezes até mesmo de forma inocente) por serem não tão
esclarecidos, deixam sua própria criança interior aflorar e cometem ações como jogar
refrigerante nos outros, guerra de bolo, etc.

É preciso tomar-se consciência da importância destas entidades, de seu trabalho e respeita-lo,


um vez que são trabalhadores do astral que buscam elevar-nos no caminho do espírito.
CHACRA CARDÍACO: Localiza-se no peito, assentado onde no corpo físico está o coração. Tem
doze raios, dos quais apenas seis estão ativos nas pessoas sem desenvolvimento interior. Sua
cor é amarelo-ouro e contribui estimulando a atividade emocional.

Antigos filósofos diziam ser o centro cardíaco a sede de uma energia cósmica chamada
“NOUS”. Esta energia, como muitas outras, se propaga pelo Universo através de vibrações.
Novamente passaremos a palavra de forma de elucidar melhor nossas intenções. Para que
possamos entender profundamente o conceito de vibração, transcrevemos um texto de Albert
Einstein: “O que é uma onda? Um boato lançado em Washington chega muito rapidamente a
Nova York, embora nenhuma só das pessoas que se incumbiram de espalha-lo tenha viajado
entre estas duas cidades.

Estão envolvidos dois movimentos inteiramente diferentes: o do boato, de Washington a Nova


York e o das pessoas que o espalharam. O vento, passando sobre um campo de trigo, cria uma
onda que se espalha sobre o trigal. Devemos novamente distinguir aqui, entre o movimento de
onda o das plantas esperadas, as quais sofrem apenas pequenas oscilações. Todos já vimos as
ondas que se espalham em círculos cada vez maiores quando uma pedra é jogada numa poça
d’água. O movimento da onda é muito diferente dos das partículas de água. Estas se movem
simplesmente para cima e para baixo. O movimento da onda observado, é o de um estado de
matéria e não da matéria em si.

Uma rolha flutuando sobre a onda mostra isso claramente, pois se move para cima e para
baixo, em uma imitação do movimento real da água, em vez de ser levada pela onda. Afim de
compreender melhor o mecanismo da onda, consideremos novamente uma experiência
realizada. Suponhamos que um grande espaço esteja bem uniformemente enchido com água,
ou ar ou qualquer outro meio. Em algum ponto no centro, encontra-se uma esfera. No inicio
da experiência não há movimento algum. Repentinamente a esfera começa a ‘respirar’
ritmadamente, expandindo ou contraindo seu volume, embora mantendo sua forma esférica.
Que acontecerá com o meio? Começamos o nosso exame no momento em que a esfera
começa a se expandir. As partículas no meio da vizinhança imediata da esfera são empurradas
para fora, de modo que a densidade do envoltório esférico da água, ou de ar, conforme o caso,
é aumentado acima do seu valor normal. Similarmente, quando a esfera se contrai, a
densidade da parte do meio imediatamente circundante diminuirá. Essas alterações de
densidade se propagam por todo o meio. As partículas constituintes do meio realizam apenas
pequenas vibrações, mas o movimento em seu todo é o de uma onda progressiva. A coisa
essencialmente nova aqui, é que, pela primeira vez, consideramos o movimento de algo que
não é a matéria, mas a energia propaga através da matéria.

Usando o exemplo da esfera pulsante, podemos introduzir dois conceitos físicos gerais,
importantes para a caracterização das ondas. Dependerá do meio, sendo diferente para a água
e para o ar, por exemplo. O segundo conceito é o do comprimento da onda. No caso das ondas
do mar ou em um rio, é a distancia entre a cava de uma onda e a da onda seguinte. Portanto
as ondas do mar tem mais comprimento de onda que as ondas do rio, no caso de nossas ondas
formadas por uma esfera pulsante, o comprimento de onda é a distancia em algum tempo no
grau de exatidão.”

Por essa explicação pode-se compreender mais aprofundamente, se bem que de forma mais
simples, através de comparações, como as energias chegam até nós, percorrendo dimensões e
distancias incríveis. Há em toda parte a energia vital, a presença eterna da fagulha de Deus em
todas as coisas. A esta energia, os antigos sábios denominaram Nous, que é uma força
indiferenciada, passiva e ativa ao mesmo tempo, criadora e transformadora, e que no homem,
se manifesta através do chacra cardíaco.

Este chacra está afeito à vibração de Xangô, e quando desperto concede ao homem a
sabedoria integral e divina, a força a humildade. As entidades de Xangô sempre se apresentam
com um porte ereto, exatamente por usarem este chacra, que faz com que o corpo do
médium adquira uma posição correspondente ao atributo que possui.
CHACRA ESPLÊNICO: Este chacra está localizado na área correspondente ao baço, contando
com seis raios ou pétalas giratórias no sentido anti-horário. Nas pessoas de pouca evolução
interior, estão ativos apenas três destes raios e uma vez desenvolvidos, acontece um grande
equilíbrio no sistema nervoso e na temperatura normal do corpo.

A iluminação e desenvolvimento deste chacra só acontece com uma síntese perfeita entre
corpo, alma e espírito. Todos os sentimentos vis, as ilusões, paixões e vícios são barreiras
fortíssimas que impedem seu desenvolvimento total ou satisfatório, havendo, portanto, nas
pessoas envolvidas com vícios de forma irreversível, um grande descontrole no nível
energético deste chacra, o que acarreta uma falência áurica e psíquica estrondosa, verdadeiro
chamariz de entidades-vampiros e de baixa vibração.

Numa pessoa saudável, o chacra esplênico trabalha abundantemente, produzindo tantas


partículas que chega até mesmo a se sobrecarregar de força vital. Quando isso ocorre o aura
se encarrega de descarregar o chacra em todas as direções trazendo vibrações de saúde e
vigor às outras pessoas que estiverem a volta. Os passes magnéticos obedeceriam este
principio, só que neste caso, de forma direcionada.

Mas há pessoas incapazes de produzir e “fabricar” suas próprias partículas energéticas de


forma satisfatória, havendo uma produção baixa de energia para seu próprio consumo. Tais
pessoas nestas condições atuam como uma espécie de esponja, vampirizando a vitalidade dos
outros de forma até mesmo inconsciente, mas que trazem danos consideráveis as suas vítimas.

Aqui a explicação de por vezes, sentirmos um certo cansaço ou indisposição quando perto de
pessoas que também aparentam uma certa fraqueza, mas que se revitalizam quando na
presença de outros mais fortes.

A aura tem a finalidade de proteger a pessoa contra possíveis agressões de ordem astral na
forma de germens que causam diversas doenças no corpo físico. Na criatura saudável, as
partículas dos chacras são expulsos do corpo em linha reta, ficando inteiramente livre de más
vibrações que podem acarretar, no principio, a fadiga, o mal estar, e logo o reflexo disso tudo
na forma de doenças que podem se transformar em algo de patologia mais grave, Devido a
excessos, a fadiga excessiva, ânimo irregular, depressão e outras causas físicas e psicológicas, o
corpo vai necessitar de uma quantidade maior de energia para repor suas perdas. Essa
debilidade começa a “dobrar” as linhas de proteção da aura, tornando o corpo suscetível aos
ataques dos germens que logo se refletem e se instalam no corpo físico.

Quando desenvolvido, o centro esplênico revitaliza o aura, deixando realmente a pessoa livre
de estados depressivos que possam derrubar suas defesas naturais.

Este chacra está ligado à vibração de Oxossi e as entidades desta vibração o utilizam como
canal principal de ligação, apesar de utilizarem outros chacras de forma mais branda, como
complemento à mediunização. Sua cor, em origem é o azul.

CHACRA SOLAR OU GÁSTRICO: O chacra solar situa-se na região próxima ao umbigo, tendo
como correspondente físico os órgãos digestivos relativos à área do estomago e anexos. Tem
dez raios ou pétalas, das quais apenas cinco funcionam nos não desenvolvidos interiormente.

Tem cores amarelas e verdes no homem normal, sem seqüelas físicas ou morais e exerce
controle sobre o fígado, estomago e todas as funções digestivas.

Está ligado às diversas emoções e torna o ser humano sensível as mais variadas vibrações,
sejam elas agradáveis ou não. Pessoas nervosas muitas vezes tendem a apresentar graves
problemas estomacais, tais como úlceras, ou mesmo gastrites mais pronunciadas. A maior
parte delas sempre se queixa de uma “queimação” no estomago, que logo se transforma em
azia, devido a crise nervosas tende a apresentar uma diminuição energética, o que acarreta
tais crises em quem não consegue manter controle sobre suas próprias emoções.
É verdade que numa grande cidade tais problemas são realmente quase impossíveis de se
evitar, por isso sempre se recomenda ao umbandista visitar sítios naturais, onde além de
haurir para si uma nova vitalidade oriunda de elementos em sua pureza, ajuda muito no
combate ao stress causado pela turbulência urbana. A calma e o domínio dos sentimentos são
fatores importantíssimos para os que trazem a missão de serem médiuns, pois lidam com
aqueles que buscam consolo e amparo, além é claro, de formarem uma ponte límpida entre si
e a entidade a que está sob tutela.

Cabe aqui o que diz Harold Sherman em seu livro “Como Aproveitar a Percepção Extra-
Sensorial”: O leitor já esteve com homens e mulheres dominados por seus sentimentos, com
pouco controle sobre as emoções, que se mostram desajustados, incertos, e indecisos. Tais
pessoas estão perdidas em um mar de emoções sem controle, de modo que os diversos níveis
se encontram em estado de confusão e falta de sintonia. Sob tais condições, podem ocorrer
alucinações, e os medos poderão teatralizar-se em sonhos e visões irreais, que talvez sejam
tomados erroneamente por realidade. Este motivo porque o aperfeiçoamento verdadeiro da
mente deve começar com o controle adquirido sobre nossas emoções. Se assim não for, o
indivíduo talvez se torne presa de todos os tipos de INFLUÊNCIAS E FORÇAS AO REDOR.

Quando você tem o controle sobre sua mente e emoções, está presidindo a um mecanismo
mental de enorme sensibilidade, reagindo de maneira instantânea até mesmo ao
acontecimento mais banal que lhe ocorra. Mas se por meio de lesão cerebral, certos tipos de
doenças, alcoolismo, toxicomania, influencia hipnótica, esgotamento nervoso, abatimento
mental ou a entrega de seu arbítrio a qualquer individuo ou força, tal controle for perdido, a
maquinaria de sua mente poderá desmontar. Poderá leva-lo a cometer todos os tipos de atos
inexplicáveis, às vezes de natureza tresloucada, criminosa ou destruidora.

Será de admirar portanto que o homem – sujeito a tantos tipos diferentes de tensões e
pressões venha a descobrir que a sua ameaça maior à saúde seja a enfermidade mental? Por
infortúnio, muitos homens e mulheres que tem vivencias extra sensoriais indubitáveis, NÃO
TÃO EQUILIBRADOS QUANTO DEVERIAM SER (...) controlar incumbências em nossas vidas. Tal
controle, entretanto, deve ser nosso objetivo diário. O impacto de emoções descontroladas
sobre nossos corpos e mentes é sempre destruidor, afetando de modo diverso não apenas
nossa saúde como raciocínio, decisões, o nosso poder de agir pronta e sabiamente nos
momentos de crise.”

Em muitos terreiros pede-se ao corpo mediúnico que se esqueça os problemas de casa no


momento da gira, para que haja uma incorporação mais positiva, sem as vibrações de
preocupação acompanharem e poluírem o ambiente com pensamentos negativos e pesados.

Quando iluminado, o centro ou chacra solar produz o controle total das emoções no ser
humano. Passam a encarar a vida por um ângulo mais brando as pessoas antes tidas como
nervosas ou preocupadas; já as pessoas consideradas frias e céticas em muitos pontos, passam
a se descobrir e a descobrir fatores importantes dentro do sentimento alheio por extensão
passando a respeitar tais sentimentos com nobreza.

O chacra está sob a vibração de Ogum. Essas entidades se manifestam como se tivessem uma
grande força energética, dotadas de uma rigidez canalizada para a firmeza e o caráter. São
tidas como combativas e de grande domínio sobre as questões relativas ao desmanche de
trabalhos de magia-negra.

CHACRA GENÉSICO OU SACRO: Este chacra encontra-se na base da coluna vertebral e está
ligado aos órgãos sexuais, sendo este responsável por sua vitalidade. Possui quatro raios ou
pétalas que giram no sentido contrário aos ponteiros do relógio. Quanto mais for estimulado,
mais depressa seus raios girarão, durante o qual várias partículas energéticas são soltas,
vitalizando o sangue e o corpo astral. Seu bom funcionamento produz entusiasmo, ânimo,
força e resistência física e mental e traz boa disposição ao sistema nervoso. Quando mal
ativado, traz o abatimento e a fraqueza física e moral.
É de cor vermelha-escura, com tons laranja. As pessoas de pouca evolução interior tem apenas
dois raios ativados. Os outros dois vibram bem pouco e não brilham tanto. Neste caso, suas
partículas energéticas apenas vitalizam o sangue, sendo sua parte psíquica pouco
desenvolvida. Entenda-se como parte psíquica todo aquele aspecto relacionado às forças que
se encontram ocultas e latentes dentro de nossa estrutura astral.

Quando este chacra é ativado e se ilumina, todos os seus raios se ativam em sua força total,
havendo aí a chamada iluminação, que é quando todas as portas astrais se abrem para a visão
e o contato, estando assim o indivíduo em condições de se ligar a outros planos facilmente.

Mas isso só acontece em caráter positivo quando o indivíduo possui uma moral límpida e um
caráter correto, isento de falhas e sentimentos negativos. Nesse caso, dizemos que ocorreu a
ascensão de Kundalini.

Kundalini é uma energia que funciona em todo ser humano, em maior ou menor grau, energia
esta que percorre toda a coluna vertebral até o cérebro, mantendo todo o organismo astral
em perfeito funcionamento e vitaliza os outros chacras, além de emitir uma quantidade
considerável de energia fortalecedora ao médium, para preveni-lo de choques astrais.

Este chacra está sob a influência direta de Yorimá, por isso as entidades desta faixa vibratória
(os Pais-Velhos) o utilizam com mais freqüência, além de utilizarem outros com menos
intensidade. É por isso que vemos os médiuns se curvarem quando da atuação destas
entidades. Por utilizarem mias freqüentemente o chacra básico, é como se os outros chacras
perdessem um pouco de sua função e força, ficando quase sem atividade, utilizados apenas
para as funções secundárias, dentro da forma como se manifestam em seus médiuns.

Os Pretos-Velhos trazem os atributos positivos da atividade deste chacra em seu próprio


comportamento, ou seja, se manifestam como entidades humildes, e simples, verdadeiros
exemplos de caridade e benevolência.

OBJETOS RITUALÍSTICOS: Dentro da liturgia dos cultos costuma-se chamar dentro da, de
“paramentos” palavra de significado um tanto esdrúxulo dada a importância dos objetos
dentro de uma Tenda de Umbanda. Estes “objetos ritualísticos” geralmente são tido como de
efeito decorativo pelos leigos, ou ainda, o que é pior, os próprios participantes do culto maior
parte das vezes ignoram a função disto ou daquilo, nunca se perguntando o motivo de se
realizarem certos preceitos ou o porque da coisa ser feita desta ou daquela forma.

AS VELAS: Dentro da magia universal as velas foram sempre utilizadas na maior parte dos
rituais em que se precisa realizar algum contato com forças superiores ou inferiores, isto,
claro, dependendo da moral de quem vai se utilizar das forças mágicas, já que magia não pode
ser distinta de forma específica em branca ou negra (ou como queira os puristas: Teurgia e
Goécia), pois estes aspectos são facetas interiores daquele que pretende mobilizar certas
forças cósmicas. Nos Terreiros, há sempre alguma vela acesa.

A função de uma vela, que já foi definida como o mais simples dos rituais, é no sentido mais
básico, o de simplesmente repetir uma mensagem, um pedido.

A pessoa se concentra (passo fundamental no ritual de acender velas. O pensamento mal-


direcionado, confuso ou disperso pode canalizar coisas não muito positivas ou simplesmente
não funcionar. Diz um provérbio chinês “cuidado com o que pede, pois poderá ser atendido”)
no que deseja a função da chama é o de repetir, por reflexo, no astral, a vontade e o pedido do
interessado. Existem diversos fatores dentro da magia no tocante ao número de velas a serem
acesas e outros detalhes que dizem respeito apenas aos iniciados e mestres, não cabendo a
nós, por profundo desconhecimento de tais detalhes, apresenta-los aqui. Os verdadeiros
médiuns podem, se quiserem ou melhor ainda, se merecerem, aprender tudo o que suas
entidades acharem por bem transmitir-lhes.
AS IMAGENS: Demos como exemplo de elevação mental as imagens dos santos que muitas
tendas ainda usam: tais imagens, embora tenham sua importância, não precisam ser muitas,
como em certos terreiros que chegam a rachar a madeira do conga com o peso das estátuas.
Além disso, em vez de exercerem um papel de elevação mental nos consulentes, causarão
mais confusão, tamanho o número de referencias que os olhos encontrarão pela frente. Aí só
haverá a serventia de distrair e atrapalhar a concentração, que resultará fraca e sem objetivo.
Além disso, uma disposição amontoada destas imagens poderá dar uma impressão confusa ao
conga, que é o ponto do terreiro para onde se dirigem todas as atenções.

CHARUTOS E CACHIMBOS: A Umbanda é muito criticada a achincalhada pelo fato de suas


entidades usarem o fumo na sessões, os detratores aproveitando-se disto para taxarem-nas
de atrasadas ou primitivas (ainda hoje em dia!!!).

A grosso modo, o fumo prestar-se-ia a agir como uma “defumação direcionada”, ou seja,
certas cargas mais pesadas seriam destruídas pelas baforadas do cachimbo ou do charuto,
além de outras funções mais complexas só conhecidas e manipuladas pelas entidades, as
quais, inclusive aconselham os médiuns a não fumarem (NOTA: AS ENTIDADES NÃO TRAGAM
O FUMO, ALÉM DE CONSEGUIREM, POR MEIOS PRÓPRIOS DE CONHECIMENTO DELES, NÃO
DEIXAREM SEQÜELAS EM SEUS APARELHOS).

AS VESTES: NA UMBANDA AS VESTES SÃO SEMPRE BRANCAS e sempre muito limpas, já que
este é um dos motivos pelo qual se troca de roupa para os trabalhos. Nunca se deve trabalhar
com as roupas do corpo, ou já vir vestido de casa com as roupas brancas. O suor causa uma
sensação de desconforto, o que traz uma má concentração e intranqüilidade no médium.

O branco é de caráter refletor, já que é a somatória de todas as cores e funciona, aliado a


outras coisas, como uma espécie de escudo contra certos choques menores de energias
negativas que são dirigidas ao médium. Além disso, é uma cor relaxante, que induz o
psiquismo à calma e à tranqüilidade.

AS GUIAS: Esta é uma questão delicada. Muito difundidas por aí estão as guias de porcelana e
de vidro, quando não de plástico, materiais de natureza isolante, que não retém nada
energético, sendo pois apenas úteis no mesmo princípio de elevação mental das imagens, ou
seja, predispõem o psiquismo dos médiuns a um efeito psicológico-positivo, efeito este que se
estende ao consulente devido às várias cores que essas guias chamadas de sugestivas possam
ter. Este cromatismo induz os pensamentos a vibrarem em sintonia com cada cor, cada uma
delas tendo uma função particular de acordo com sua matiz: AS BRANCAS, como já foi dito a
respeito da roupa lembra e induz o pensamento as coisas puras, além de serem de caráter
refletor; as VERMELHAS são úteis para repulsar cargas negativas, além de quebrarem
correntes negativas; as AMARELAS, ótimas para quebrar mau-olhado e energias perigosas
oriundas de sentimentos pesados como a inveja, cobiça, etc; as VERDES limpam a mente de
pensamentos morbosos e atuam muito bem atraindo fluídos mentais de cura; as AZUIS
acalmam e ativam estados mentais relativos às coisas superiores; as ROSAS elevam o
pensamento às coisas puras no sentido do amor fraterno ou não; as guias PRETAS e BRANCAS
por sua própria natureza se anulam e por isso não servem para coisa alguma; as PRETAS
então, se prestam apenas para contatos com coisas inferiores e negativas.

Existe uma confusão por aí, mas relacionada a uma certa aproximação com o Candomblé, que
dedica a cor da guia a determinado Orixá. A coisa não é bem assim; na UMBANDA, as guias
tem função independente e as cores dos colares são relativas apenas ao cromatismo, uma vez
que existe uma cor ritual para os Orixás e uma cor energética, a qual é a real cor vibratória do
Orixá. Essas cores rituais variam de um lugar para outro e estão confusas devido a
aproximação com o Candomblé, que utiliza nos colares a cor a eles dedicados.

Na Umbanda, as cores energéticas dos Orixás, de sua verdadeira vibração

Para OXALÁ: o branco


Para OGUM: o vermelho

Para OXOSSI: o verde

Para XANGÔ: o marrom

Para YORIMÁ: o violeta

Para YORI: o rosa e o azul

Para YEMANJÁ: o azul turquesa

Existem também as guias NATURAIS, que são feitas com elementos minerais, vegetais ou
animais e que tem rela valor energético de absorção ou repulsão de forças magnéticas, e que
realmente constituem escudo eficaz para os médiuns. Estas guias podem ser feitas de:

ELEMENTOS MINERAIS: Pedras de cristal; de rocha; ametista, etc.

ELEMENTOS ANIMAIS: Conchas, do rio ou do mar; cavalo-marinho; búzios.

ELEMENTOS VEGETAIS: Favas; lágrimas de Nª Senhora;capacete de Ogum. Caules: arruda,


guiné, jasmim; várias sementes; vários frutos.

Deve ficar bem claro que não adianta nada ter-se uma guia no pescoço sem que ela esteja
devidamente imantada, pois do contrário de nada irá funcionar, será apenas um enfeite.
Quando bem imantada, é um poderoso escudo e seu uso nos trabalhos torna-se indispensável.

Existe uma noção errônea de que quanto mais guias no pescoço mais forte e protegido estará
o médium. Entidades de fato e de direito pedem apenas as guias necessárias à proteção do seu
aparelho e jamais pedem as guias para elas próprias, uma vez que o visado é o médium e não a
entidade pelas cargas dos consulente.

OFERENDA A OXALÁ: As oferendas a Pai Oxalá têm a função de centrar o indivíduo,


equilibrando-o e preparando-o para reorganizar sua vida. No dia que for oferendar a Oxalá (se
possível numa sexta feira). Tome seu banho pela manhã e em seguida um banho de
descarrego (ver banhos). Coloque uma roupa limpa e clara, procure manter uma alimentação
leve, não tome cafés, refrigerantes a base de cola, chás ricos em cafeína, chocolates e todo
tipo de alimento pesado ou excitante, e obviamente não consuma bebidas alcoólicas. Evite
pensamentos e sentimentos agressivos. Tenha em mente que está fazendo uma espécie de
“tratamento” nesse dia, ouça músicas suaves, queime um incenso, faça orações.

OFERENDA 1

200g de Canjica branca (mal cozida, escorrida e fria)

1 vela branca

1 garrafa 500 ml de água mineral

1 rosa branca

Entrega:Faça um monte com a canjica ajeitando a rosa branca em seu topo. Regue com a água
em volta e ascenda a vela.

OFERENDA 2

1 côco (seco branco) cortado em fatias

1 xícara de arroz (mal cozido) regado com 3 colheres de sopa de mel

1 vela branca
1 garrafa de água mineral

1 rosa branca

Entrega:Faça um monte com o arroz, colocando as fatias de côco de forma circular (raios de
sol), colocar a rosa branca no centro e regue com a água em volta, depois ascenda a vela
branca.

OFERENDA 3

3 cacho de uvas (Itália – não dá para substituir pelas uvas de cores escuras)

4 pêras

1 garrafa de 500ml de água mineral (não pode ser da torneira)

mel o suficiente par regar as frutas

1 vela branca

Entrega: Coloque os cachos de uva no centro, com as pêras em volta. Regue-as com mel, jogue
a água ao redor de forma circular e ascenda a vela branca.

Os Locais de entrega á Oxalá podem ser praias, cachoeiras, campos abertos, jardins, todos os
lugares de natureza limpa e preservada (recolher no terceiro dia e jogar no lixo comum).

OFERENDAS A OXUM: Para Mamãe Oxum pede-se: aconchego, harmonia, fertilidade, amor,
prosperidade, bons relacionamentos, harmonia familiar.

OFERENDA 1
3 cachos de uvas (claras tipo Itália) regados com mel
3 rosas amarelas (abertas e sem espinhos)
3 velas amarelas (número 0 ou 1)
mel, o suficiente para regas as frutas e as rosas
1 garrafa de água mineral
7 folhas de couve, arrumadas em círculo, com os cabos para fora, para servirem de suporte
para a oferenda.

Entrega:Arrumar as frutas e as rosas no centro do círculo feito com as couves. Regar tudo com
água mineral, depois com mel acender a vela (deixe-a firme dentro da terra, ou leve uma
forminha de alumínio para suporte). Se possível, espere a vela queimar para evitar incêndios e
aproveite para sentir o Axé da oferenda.

OFERENDA 2
7 folhas de couve, para forrar o chão (arrumar em círculo, com os caabos para fora)
7 espigas de milho (in natura, não precisa cozinhar)
7 rosas amarelas (abertas e sem espinhos)
7 velas amarelas (número 0 ou 1) (leve 7 forminhas, para suporte, espere queimar e as
recolha, podendo reaproveitá-las).
1 garrafa de água mineral

Entrega:Arrumar as espigas e as rosas intercaladas, em forma de cículo, em cima das couves,


regar com a água e acender as velas.

OFERENDA 3
8 laranjas (de preferência, lima ou outra doce) abertas ao meio no comprimento
8 fatias de melão (com a casca)
8 velas amarelas (número 0 ou 1) (forminhas para suporte, esperar queimar e recolher).
8 moedas douradas (lavadas com sabão, podem ser de 10 centavos)
1 garrafa de água mineral para regar as frutas mel para regar as frutas (mais ou menos,
250ml).
7 folhas de couve, arrumadas em forma de círculo, com os cabos para fora)

Entrega:Coloque as laranjas no centro do círculo de couve, circunde com as fatias de melão,


regue com água e depois com mel, coloque as moedas, acenda as velas.Leve forminhas par
suporte das velas, espere queimar e recolha.

OFERENDA 4
250g canjica amarela (apenas escaldada em água fervente e escorrida)
1 rosa amarela (aberta e cortada o cabo, pois só a rosa em si irá enfeitar a oferenda, deixe um
pouquinho de cabo para não despetalar). Mel para regar bem a canjica e a rosa.
1 vela amarela ou branca
1 a 3 folhas de couve, para servir de suporte

Entrega:Arrume um monte com a canjica sobre as folhas de couve, enfeite com a rosa no
centro e regue com um mel, derrame a água em volta e não em cima da canjica, acenda a vela
(espere queimar, para evitar acidentes).

OFERENDA 5
7 pêssegos bem bonitos
7 pedaços de canela em pau
7 margaridas brancas
água mineral (500ml)
7 velas amarelas
7 folhas de couve, para suporte
Mel para regar os pêssegos e a canela.

Entrega:Arrume as folhas de couve em círculo, com os cabos para fora. Coloque os pêssegos
no centro do círculo, ao redor dos pêssegos, coloque as margaridas, intercaladas com a canela
em pau. Regue tudo com água e depois com mel, acenda as velas nas forminhas,fazendo o
contorno da oferenda, espera queimar e recolha as forminhas e demais lixos recicláveis.

OFERENDA 6
7 flores Gira-sol, cortados os cabos (deixe um pedacinho para não desmontar)
7 velas amarelas (número 0 ou 1)
1 garrafa de água mineral
Mel para regar
Folhas de couve para suporte

Entrega:Arrume as folhas de couve´em círculo, com os cabos para fora, coloque as flores em
círculo (sem os cabos, como se fossem ovos estrelados) regue com água e depois com mel,
acenda as velas (em suportes tipo forminhas, espere queimar e depois recolha).

OFERENDA 7
1 vaso de crisâtemos ou margaridas amarelas
3 velas amarelas (número 0 ou 1)
1 embalegem tipo copo de 200ml de água mineral

Entrega:Apenas oferecer as flores no vaso (dependendo do local da entrega, se for possível,


tire a planta do vaso e plante, caso não seja viável, ofereça com o vaso) regar com a água e
acender as velas.

As Oferendas para Mamãe Oxum podem ser entregues á beira dos rios, cachoeiras, lagos,
jardim de sua casa, sempre em local limpo, forrado com um pano branco e recolhida ao lixo
comum no Terceiro Dia. Se oferecer em casa, tenha cuidado com as velas, pode-se ascender
uma de cada vez ao longo dos três dias.
Ao poderoso Senhor da Guerra e dos Caminhos, pede-se: aberturas dos caminhos
profissionais, novas oportunidades, trabalho, vitórias justas e merecidas, força para enfrentar
as provações, proteção contra os inimigos, quebras de demandas, ajuda para mudanças de
cidade, estado ou país, movimento.

OFERENDA 1

7 carás pequenos com a casca (apenas escaldados em água quente)

3 cebolas cortadas em fatias no sentido do comprimento

azeite de dendê para regar

1 cerveja clara pequena (sem gelar)

1 vela (metade branca, metade vermelha)

7 folhas de couve, arrumadas em círculo, com os cabos para fora.

Entrega:Após arrumar as folhas de couve, colocar os carás, enfeitar com as cebolas e

regar com o dendê. Abrir a cerveja, derramar nas folhas de couve. Acender a vela.

OFERENDA 2

500g de feijão cavalo cru

1 cebola cortada em fatias no sentido do comprimento, para enfeitar o feijão

azeite de dendê para regar o feijão

1 coité (recipiente que é metade de uma casca de côco ou madeira)

1 cerveja clara pequena, colocada no coité

1 vela(metade vermelha, metade branca) 1 recipiente para vela (forminha metal)

7 folhas de couves arrumadas em forma de círculo, com os cabos para fora

Entrega:Arrumar um monte de feijões no centro das folhas de couve, enfeitar com as cebolas e
regar com o dendê. Colocar a cerveja no coité, acender a vela no recipiente, esperar queimar,
recolher o lixo reciclável.

OFERENDA 3

8 fatias de melancia (em espessura que não quebre)

1 cerveja clara pequena – 1 coité para colocar a cerveja

7 velas metade vermelha, metade branca (7 forminhas de empadinha)

8 cravos brancos

7 folhas de couve, arrumadas em forma de círculo, com os cabos para fora.

Entrega:Colocar as fatias da fruta em cima do círculo de couve, colocar um cravo em cima de


cada fatia de melancia, com os cabos para fora.

PROCEDER COMO NO ANTERIOR

OFERENDA 4 – Para pedir Prosperidade

250g feijão fradinho cru

250g feijão cavalo cru


8 azeitonas verdes

8 ovos cozidos, descascados e inteiros

azeite de dendê para regar

8 moedas douradas lavadas com sabão (podem ser de 10 centavos

8 folhas de louro

1 cerveja clara pequena – 1 coité pra por a cerveja

4 velas brancas (número 0 ou 1, para queimar rápido) 4 forminhas

4 velas veremlhas (número 0 ou 1, para queimar rápido) 4 forminhas

7 folhas de couve para servirem de suporte

Entrega:Arrumar as 7 folhas de couve em círculos, com os cabos para fora colocar o feijão
cavalo, fazendo um monte, no centro das folhas de couve, colocar o feijão fradinho,
contornando o monte do feijão cavalo, colocar intercalado e enfeitando em cima dos feijões:
os ovos, as 8 folhas de louro e as 8 azeitonas. Regar tudo com o dendê, acender as velas (uma
em cada forminha de empadinha) esperar queimar e recolher forminhas, sacos plásticos,
garrafas etc.

OFERENDA 5
7 mangas (tipo espada, sem descascar)
7 cravos vermelhos
1 cerveja clara pequena -1 coité para por cerveja
1 água mineral 200ml (regar as frutas e a couve)
7 velas (metade vermelha, metade branca)
7 folhas de couve (arrumadas em círculo, para servirem de suporte)

PROCEDER COMO NOS ANTERIORES

OFERENDA 6
1 cará grande sem casca, sem cozinhar, apenas escaldar
azeite de dendê ou oliva para regar
1 cebola cortada em fatias, no sentido do comprimento
1 a 3 folhas de couve para suporte
1 cerveja clara pequena, 1 coité para por a cerveja
1 vela branca comum

PROCEDER COMO NOS ANTERIORES

OFERENDA 7 – Essa oferenda é para pedir saúde e proteção.


7 beterrabas grande cruas e com a casca
7 espadas de Ogum (São Jorge)
7 velas (metade vermelha, metade branca)
1 garrafa de água mineral, coité para colocar a água
1 garrafa pequena de cerveja, coité para colocar a cerveja
7 folhas de couves para suporte

Entrega:Arrumar as 7 folhas de couves em círculo, com os cabos par fora


colocar as 7 beterrabas no centro
arrumar as 7 espadas em torno das beterrabas (como se fossem raios de sol)
Servir água e cerveja, uma em cada coité, acender as velas, nos suportes.
As oferendas para Ogum podem ser entregues na beira do mar, nas cachoeiras, nas campinas,
nas estradas de barro, nas matas, no jardim de sua casa (recolher no terceiro dia e jogar no lixo
comum). As oferendas de meu Pai Ogum, em geral são as mais simples entre os Orixás.

OFERENDAS A IANSÃ

OFERENDA 1

1 alguidar número 2

7 folhas de alface

500g feijão fradinho, cozido (firme) e escorrido

2 cenouras, cozidas(firme) cortada em rodelas grossas

azeite de dendê para regar

1 vela branca

1 maçã vermelha, inteira.

Entrega:Lave o alguidar, forre com as 7 folhas de alface, coloque o feijão por cima.

Enfeite com as rodelas de cenoura e coloque a maçã (inteira) no meio.

Regue tudo com azeite de dendê.

Essa oferenda é boa para afastar eguns

Peça a proteção de Iansã para você e sua casa.

Local de entrega: jardim de sua casa, recolher no terceiro dia e jogar no lixo.

OFERENDA 2

1 alguidar número 2

9 acarajés

9 uvas itália

9 folhas de louro

1 garrafa de champagne

9 velas laranja

Preparo:Faça os acarajés e coloque-os nos alguidar.


Enfeite com as nove uvas e as nove folhas de louro.
Regue com azeite de dendê
Abra a garrafa de champagne, sirva uma taça e deixe o resto na garrafa.
Acenda as nove velas e peça proteção, saúde e abertura de caminhos.

Entrega:Canavial, bambuzal, num campo, até no jardim de sua casa,

recolher no terceiro dia e jogar no lixo comum (não se despeja mais oferendas

nas água de rios e cachoeiras)

OFERENDA 3

1 alguidar número 3
1 manga

1 pêssego

1 maçã

1 cacho uva (dôce)

1 banana

1 pêra

1 laranja (dôce)

1 garrafa de champagne (branca)

7 velas laranja

Entrega:Lave o alguidar e arrume as frutas num arranjo bonito. Tire as cascas

somente da laranja e banana. Corte a laranha ao meio. Se quiser, pode

abrir pela metade as demais frutas.

Regue tudo com um pouco da champagne.

Acenda as velas e peça a força de Iansã.

As frutas podem ser substituídas, desde quem fiquem 7 qualidades. Não ofereça acabaxi, kiwi,
limão e tangerina. As Laranjas devem ser doces.

Jogar fora após 3 dias.

Todas as Oferendas para Iansã, podem ficar em casa, em um móvel forrado com uma toalha
(só para esse fim). Se optar por deixar sua oferenda em casa, use apenas 1 vela e certifique-se
de que esteja bem segura. Jamais saia de casa e deixe velas acesas. Lembre-se – SEGURANÇA
EM PRIMEIRO LUGAR –

SAUDAÇÕES, CORES E OS DIAS DA SEMANA PARA CADA ORIXÁ

Cada orixá existente no candomblé ou umbanda tem uma correspondência com um dia da
semana, assim como cores, saudações específicas e sua tradução. Procuramos colocar aqui as
informações mais difundidas entre as casas de Umbanda e Candomblé.

Lembrando que as informações podem variar de acordo com a Doutrina de cada casa,
podendo haver divergências!

Oxalá/Oxaguiã/Oxalufã – O Orixá Maior.

Saudação: ÈPA BÀBÁ ! – (Exclamação de surpresa, grande admiração pela honrosa presença);
Babá (pai).

Cores: Branco

Cor da Vela: Branca

Dia da semana: Sexta-feira

Oxóssi – O Orixá da caça e Rei das matas.

Saudação: Okê arô!! – (O rei que fala mais alto, o Grande Caçador).

Cores: Verde, Azul


Cor da Vela: Verde

Dia da semana: Quinta-feira

Ogum – O Orixá da guerra.

Saudação: Ogunhê – (Brado que representa o força de Ogum).

Cores: Azul, Vermelho

Dia da semana: Terça-feira

Omolú/Obaluaê – O Orixá da medicina.

Saudação: Atotô! – (Silêncio para o grande Rei da Terra).

Cores: Marrom, Cor palha

Cor da Vela: Preta e Branca

Dia da semana: Segunda-feira

Xangô – Senhor da justiça.

Saudação: Kao Kabiesilê! – (Ká (permita-nos); wô (olhar para); Ka biyê si (Sua Alteza Real); le
(complemento de cumprimento a um chefe) – Permita-nos olhar para Vossa Alteza Real!

Cores: Vermelho e branco, Marrom e branco

Cor da Vela: Marrom

Dia da semana: Quarta-feira

Nanã Buruquê – A mais velha dos Orixás.

Saudação: Saluba Nanã! – (Nos refugiaremos da morte com Nanã).

Cores: Lilás, Roxo

Cor da Vela: Lilás, Roxo

Dia da semana: Domingo

Oxum – Orixá do amor, da fertilidade e maternidade.

Saudação: Ora yê yê ô! – (Salve a Senhora da bondade; ou ainda Salve mãezinha benevolente).

Cores: amarelo

Cor da Vela: Azul escuro, Amarela

Dia da semana: Sábado

Iansã – Senhora dos ventos e tempestades.

Saudação: Epahey Oyá! – (Salve a mãe dos nove espaços de orum).

Cores: marrom e vermelho

Cor da Vela: Amarela

Dia da semana: Quarta-feira

Oxumaré/Bessen – O Orixá da riqueza.


Saudação: Arroboboi Oxumarê! – (Salve o senhor do arco-íris, ou ainda, Senhor dos ciclos).

Cores: Amarelo e Verde

Cor da Vela: Azul escuro

Dia da semana: Terça-feira

Iemanjá – Deusa do mar.

Saudação: Odò ìyá! – (Odô (rio); fe (amada); iyàagba (senhora) – Amada Senhora das águas).

Cores: prata e branco

Cor da Vela: Azul claro

Dia da semana: Sábado

Ossaim – O Orixá das plantas.

Saudação: Ewê ô! – (Oh minhas folhas! Salve as folhas).

Cores: verde e branco com lista vermelha

Cor da Vela: Verde e Branco

Dia da semana: Quinta-feira

Obá – Orixá dos ventos e redemoinhos.

Saudação: Obá Xiré Yá! – (Rainha Guerreira ou Vamos festejar a Rainha).

Cores: rosa, coral

Cor da Vela: Vermelha e Amarela, alguns usam Laranja.

Dia da semana: Quarta-feira

Irokô – O orixá do Tempo.

Saudação: Iroko y Só! Eeró!

Cores: branco, cinza

Cor da Vela: Verde e Branca

Dia da semana: Terça-feira

Logunedé – O caçador filho de Oxum e Oxóssi.

Saudação: Olorikim Logun! – (Brada, Príncipe Guerreiro).

Cores: amarelo e azul

Cor da Vela: Azul, Amarelo e Verde

Dia da semana: Quinta-feira

Exú – Mensageiro dos orixás

Saudação: Laroyê Exú! – (Meus respeitos ao Mensageiro).

Cores: vermelho e preto


Cor da Vela: Preta, Preta e Vermelha, ou Vermelha (Pomba-Gira)

Dia da semana: Segunda-feira

OFERENDAS A XANGO: Antes de qualquer Oferenda na Umbanda vale lembrar que é sempre
essencial ter o aconselhamento de alguma entidade para orienta-los, pois bem segue abaixo as
Oferendas.

Para Pai Xangô costumamos pedir sabedoria para tomar decisões que
afetem significativamente não só as nossas vidas, como a de outras pessoas próximas a nós,
pedimos sabedoria e reflexão, apoio material, uma vida mais estável, em todos os sentidos,
ajudas em questões de processos judiciais.

OFERENDA 1
1 kg de quiabos crus
azeite de dendê para regar
2 cebolas, cortadas em fatias no sentido do comprimento
4 velas( número 0 ou 1, na cor marrom)
4 velas (número 0 ou 1, na cor branca)
8 suportes de alumínio para as velas (tipo forminha de empadinha)
7 folhas de couve, arrumadas em círculos com os cabos para fora
1 garrafa ou lata de cerveja preta (sem gelar) 1 coité para por a cerveja

Entrega: coloque os quiabos no centro do círculo de folhas de couve, enfeite


com as cebolas e regue com o dendê , abra a cerveja e coloque no coité,
acenda as velas, espere queimar, recolha a embalagem da cerveja e as forminhas,
junto com sacos plásticos e leve embora.

OFERENDA 2
3 frutas do conde (ou cajá)
3 kiwis
3 cachos de uvas (de cor vinho)
1 garrafa pequena de cerveja – 1 coité para por a cerveja
4 velas na cor marrom (número 0 ou 1) – 4 forminhas de metal (tipo empadinha)
4 velas na cor branca (número 0 ou 1) – 4 forminhas de metal (tipo empadinha)
7 folhas de couve para servirem de base.

Entrega: Arrume as 7 folhas de couve em forma de círculo, com os cabos para fora, coloque
as frutas no centro, abra a cerveja e coloque no coité, acenda as velas e espere
queimar, recolha as forminhas, garrafa, etc.
PROCEDER COMO AS ANTERIORES

OFERENDA 3
500g de castanhas do pará (sem cascas)
500g de grão de bico (apenas escaldado em água fervente e escorrido)
4 cebolas (cortadas em fatias, no sentido do comprimento)
16 folhas de louro (pode ser seco, para enfeitar)
azeite de dendê para regar
1 garrafa pequena de cerveja preta (sem gela) 1 coité para por a cerveja
8 velas( número 0 ou 1, na cor marrom )
7 folha de couve para servirem de base

Entrega: Arrume as 7 folhas de couve em círculos, com os cabos para fora.


No centro coloque as castanhas; em volta destas, faça outro círculo com os
grãos de bico; em volta do grão de bico, coloque as fatias de cebola; enfeite
tudo com os louros, dispostos também em círculos; regue com o dendê,
acenda a vela.
OFERENDA 4
8 cajús
8 cajás (ou 7 frutas do conde)
8 quiabos
8 pinhões
8 folhas de couve, para servirem de base
8 cerveja preta para regar as frutas – NÃO PRECISA COITÉ, a cerveja é para regar
8 velas (número 0 ou 1 na cor marrom)

Entrega: Arrumar as folhas de couve, depositar as frutas de modo estético, sempre preferindo
as arrumações circulares (não cozinhar os pinhões, nem os quiabos), regar com a cerveja
preta, acender as velas.

OFERENDA 5
500g de grão de bico (apenas escaldados em água fervendo e escorridos)
7 quiabos (sem cozinhar ou escaldar)
21 azeitonas pretas
4 cebolas (cortadas em fatias,no sentido do comprimento)
azeite de dendê para regar
1 cerveja preta pequena (sem gelar) 1 coité para por a cerveja
7 velas( núnero 0 ou 1, na cor marrom )
7 folhas de couve para servir de base

PROCEDER COMO ANTERIORES

OFERENDA 6
250g de lentilhas (apenas escaldadas em água fervendo)
24 pinhões (crus)
16 folhas de louro
dendê para regar
1 garrafa pequena de cerveja preta (sem gelar) 1 coité para por a cerveja
7 velas na cor marrom (número 0 ou 1) Coloque em recipientes, tipo forminhas,
espere queimar e recolha-os, juntamente com a embalagem de cerveja ao lixo.
7 folhas de couve para suporte (arrumadas em círculos, com os cabos para fora)

PROCEDER COMO ANTERIORES

OFERENDA 7
ESTA OFERENDA É MAIS SIMPLES, POR MOTIVOS ECONÔMICOS
1 vela branca
500g de quiabos, escaldados, enfeitados com rodelas de 1cebola e regados no dendê
1 cerveja preta pequena (sem gelar) 1 coité para colocar cerveja
1 folha de couve, para servir de base.

OFERENDA 8
500g de amendoim cru
100g de azeitonas verdes
1 cabeça de alcachofra (cortar e tirar o cabo)
azeite de dendê
1 cerveja preta pequena, 1 coité para por a cerveja
7 velas na cor marrom (número 0 ou 1, para queimar rápido)
7 folhas de couve

Entrega: Arrumar as 7 folhas de couve em círculos e com os cabos para fora, no meio
depositar o monte de amendoins, colocar a alcachofra sem o cabo, no centro
dos amendoins e as azeitonas em volta da alcachofra. regar tudo com dendê.
Abrir a cerveja, colocar no coité, acender as velas (em recipientes tipo forminhas)
esperar queimar.
OFERENDA 9
500g de feijão manteiga cru (regado com azeite de oliva)
100g de azeitonas pretas
100g de castanhas do Pará (inteiras e sem cascas)
1 cebola inteira (regada com azeite de oliva)
azeite de oliva, o suficiente para regar
1 cerveja preta pequena
1 coité para colocar a cerveja
8 velas na cor marrom (número 0 ou 1, para queimar rápido) forminhas
7 folhas de couve, para servirem de base

PROCEDER COMO A ANTERIOR, E COLOCAR A CEBOLA INTEIRA NO MEIO DO


MONTE DE FEIJÃO.

OFERENDA 10
500g de feijão fradinho (cru)
21 quiabos (crus)
3 cebolas cortadas em fatias, no sentido do comprimento
azeite de dendê para regar
1 cerveja preta pequena – 1 coité para colocar a cerveja
4 velas na cor marrom (Número ou 1) 4 forminhs de metal
4 velas na cor branca (número 0 ou 1)4 forminhas de metal
7 folhas de couve par forrar

PROCEDER COMO ANTERIORES

AS OFERENDAS PARA PAI XANGÔ DEVEM SER ENTREGUES EM CIMA DE


PEDRAS, NA BEIRA DE CACHOEIRAS, COLINAS, CAMPINAS, ETC. PODEM TAMBÉM FICAR NUMA
PEDRA, NO JARDIM DE SUA CASA E RECOLHIDAS NO TERCEIRO DIA, AO LIXO COMUM.

OFERENDAS A EXU: OFERENDAS DEVEM SEGUIR OS RITUAIS CERTOS E FEITAS COM


RESPONSABILIDADE, NÃO SÃO AVENTURAS E NEM TÃO POUCO BRINCADEIRAS. OS PASSOS
ABAIXO “TÊM QUE SER SEGUIDOS”.

Sempre leia várias vezes e forme o quadro mental do que está sugerindo a oferenda, para ter
certeza que entendeu, antes de aventurar-se.

Tome seu banho de descarrego com 1 litro de água para 3 galhos de arruda, 3 dentes de alho
e 3 ramos de alecrim, antes de qualquer entrega. Aliás esse banho é excelente de ser tomado 1
vez por semana, sempre que possível, com ou sem oferenda.

Antes de qualquer entrega de oferenda, acenda uma vela branca para o seu anjo da guarda,
em local mais alto que a sua cabeça. Tome cuidado que esteja bem firme e que não ofereça
riscos. Se puder acender a de 7 dias, tanto melhor. Se for a vela de 7 dias acenda no dia da
oferenda ou 1 dia antes, não retire da embalagem plástica e coloque-a dentro de um vidro,
(tipo o de maionese grande).

O banho de descarrego também pode ser tomado um dia antes, sempre do pescoço para baixo
e depois do banho de higiene, nunca antes.

O local da entrega, deve ser escolhido e visitado previamente, e também já deixe definido mais
ou menos, o dia e a hora da entrega, de modo que a entidade também já esteja preparada
para o recebimento.

Não faça entregas em locais perigosos, procure um Terreiro que ofereça possibilidade de
receber entregas, mesmo que não solicitadas por eles. Alguns têm em sua área externa, locais
para oferendas. Se não for possível, procure um jardim, bosque, campo, mata, cachoeira, rio
ou parque e visite previamente.
As oferendas para Exú, tradicionalmente são entregues em encruzilhadas abertas, mas o ideal
é que essas encruzilhadas sejam de chão batido, sem asfalto e longe de prostíbulos, açougues,
manicômios, hospitais, boates, bares, cemitérios, delegacias e presídios, entre outros.

Devido às dificuldades para encontrar encruzilhadas adequadas, têm-se preferido realizar as


entregas em sítios (locais) puros da natureza, como os já citados acima. O problema é a
poluição que gera com materiais não orgânicos, como as garrafas.

Um opção é utilizar todo o líquido no local, e recolher a garrafa, bem como os demais
materiais. Nesse caso o alguidar onde será colocada a oferenda pode ser substituído por folhas
de bananeira, couves ou as próprias folhas de mamona.

Outro cuidado que se deve ter é que as velas fiquem bem firmes e apoiadas em forminhas de
alumínio (tipo as de empadinhas) para não causar incêndios.

E por último, mas não menos importante, é o horário da entrega, evite entregas noturnas, isso
de Exú só trabalhar e receber oferendas á noite é um mito.

Nunca faça oferenda, visando prejudicar alguém, pois quem irá recebê-la e realizar o que você
pediu não é um EXÚ GUARDIÃO e sim um KIUMBA (espírito atrasado) VOCÊ PODE CONSEGUIR
REALIZAR SEU PEDIDO CONTRA ALGUÉM, MAS SERÁ PUNIDO COM LIGAÇÃO A ESSE ESPÍRITO
QUE IRÁ INFERNIZAR A SUA VIDA TAMBÉM, E AUMENTARÁ A SUA LIGAÇÃO À ESSA PESSOA
QUE TANTO ODEIA. PENSE BEM!!!

EXÚS GUARDIÕES DE LEI, NÃO FAZEM O MAL.


A UMBANDA NÃO FAZ OFERENDAS COM CARNE, O AXÉ ANIMAL PODE SER SUBSTITUÍDO POR
OVOS.

A BEBIDA UTILIZADA NÃO É PARA A ENTIDADE FICAR BÊBADA, O ÁLCOOL TEM SUA FUNÇÃO
MAGÍSTICA DE TRANSMUTAÇÃO E ELIMINAÇÃO DE ENERGIAS DELETÉRIAS.

OFERENDA 1
1 alguidar número 2
500g de farinha de mandioca branca
1 vidro pequeno de azeite de dendê
7 pimentas (dedo de moça in natura)
1 cebola cortada em rodelas não muito finas
3 ovos cozidos, cortados ao meio no sentido do comprimento
1 garrafa de aguardente
3 charutos
4 velas (metade preta , metade vermelha)
1 vela de Ogum (metade vermelha e metade branca)
3 folhas de mamona ( se for possível conseguir, melhor)

PREPARO: Lavar o alguidar e colocar a farinha, misturada com um pouco de aguardente e um


pouco do dendê, fazendo uma farofa, não muito úmida, apenas para dar liga.
Deixar lisa e compacta no alguidar .
Colocar os ovos, as fatias de cebola e as pimentas, intercalando.
Cobrir com filme plástico. e levar numa sacola em separado dos demais materiais.
Numa outra sacola levar: as velas (cuidado pra que não estejam quebradas ou trincadas)
a aguardente (abridor de garrafa), os fósforos, os charutos e o abridor.

ENTREGA:Exú é o Senhor das Encruzilhadas, mas o Orixá Ogum é o Senhor de todos os


Caminhos.
No local da entrega, antes de começar, acenda 1 vela vermelha e branca para saldar o Orixá
Ogum. Em seguida, acenda 1 vela vermelha e preta para o Exú Guardião do local, pedindo:
licença e permissão para a realização da entrega.
Em seguida Forre o chão com as 3 folhas de mamona, formando um triângulo, e posicione o
alguidar no centro. Retire o filme plástico, e regue o padê (nome da oferenda) com o azeite de
dendê ( regue bem mas não encharque ).
Acenda os três charutos e os coloque em cima do alguidar, com as brasas para fora, formando
um triângulo, na mesma direção das folhas de mamona.
(ou seja, quando você formar o triângulo com as folhas de mamona, ele deve ser feito de
modo que os cabos fiquem para fora, 2 folhas de lado e 1 em cima, e os charutos acompanham
essa formação, só que dentro do alguidar e com as brasas para fora da oferenda)

Abra a aguardente, primeiro derrame um pouco em volta da primeira vela acesa, que é a do
Exú Guardião do local. Em seguida, derrame um pouco em volta do alguidar e deixe o restante
dentro da garrafa aberta, ao lado da oferenda.
Por último acenda as 3 velas, também em forma de triângulo, cada um na ponta da direção de
cada charuto.

OFERENDA 2
1 alguidar número 3
(3 folhas de mamona, se possível) ou 1 folha de bananeira, para servir de base de forro no
chão.
500g de farinha de milho
3 figos in natura, inteiros e com as cascas
1 pimentão vermelho, cortado em rodelas
1 vidro pequeno de azeite de dendê
100g de azeitonas verdes sem caroço
7 dentes de alho
4 velas (metade vermelha, metade preta)
1 vela (para Ogum) metade vermelha, metade branca
3 charutos (de boa qualidade)
1 garrafa de vinho branco

PROCEDER COMO A PRIMEIRA OFERENDA

OFERENDA 3 ( APRECIADA POR SER MUITO ENERGÉTICA)

3 folhas de mamona ou 1 folha de bananeira


1 alguidar número 3
500g de amendoim moído ou triturado cru e sem cascas
1 cebola grande ( ou duas menores) , cortada em rodelas grossas
4 kiwis com casca, cortados no sentido do comprimento (por cima da farofa)
1 vidro pequeno de azeite de dendê
1 embalagem pequena de água de coco
3 colheres de sopa de açúcar mascavo
4 velas (metade vermelha, metade preta)
1 vela para Ogum (metade vermelha, metade branca)
3 charutos (de boa qualidade)
1 garrafa pequena de vinho tinto seco

PROCEDER COMO A PRIMEIRA OFERENDA


Nesse caso, a farinha de mandioca, é substituída pelo amendoim (moído ou triturado)

FAROFA OU PAÇOCA DE AMENDOIM


Misturar no alguidar o amendoim com um pouco de dendê e água de coco e o açúcar
mascavo, até dar liga.( Enfeitar com as rodelas de cebola e s 8 metades de kiwis).

OFERENDA 4
3 folhas de mamona ou 1 folha de bananeira
1 alguidar número 3
500g de farinha de mandioca branca
3 ovos crus
3 bananas d’água
1 vidro pequeno de azeite de dendê
7 pimentas dedo de moça
1 cravo vermelho (cortado na altura da lapela, sem despetalar)
3 charutos de boa qualidade
4 velas metade vermelha, metade preta
1 vela metade vermelha, metade branca para SALDAR OGUM
1 garrafa de 500ml de caldo de cana (proceder como se fosse aguardente, o caldo de cana
deve ser comprado próximo a hora da entrega e ficar na geladeira)

PROCEDER COMO A PRIMEIRA OFERENDA


Essa farofa é feita no alguidar com a farinha crua misturada com o dendê e os 3 ovos crus até
dar liga. Em seguida, coloque as 3 bananas sem cascas, formando um triângulo e no meio
desse triângulo, coloque o cravo vermelho. Coloque as 7 pimentas fazendo um círculo em
volta das bananas.

OFERENDA 5
3 folhas de mamona ou 1 folha de bananeira
1 alguidar número 3
500g de trigo moído (para kibe)
3 colheres de sopa de azeite de dendê(para misturar com o trigo)
3 colheres de sopa de azeite de oliva (para misturar com o trigo)
3 colheres de sopa de melado de cana (se não conseguir, use 3 colheres de mel)
Para regar a oferenda, depois de montada.
1 cebola grande cortada em rodelas grossas (por cima da farofa de trigo, enfeitar)
1 pimentão vermelho cortado em rodelas (evite quebrar as rodelas) enfeitar
2 laranjas cortadas em 4 cada uma, no sentido do comprimento (enfeitar)
3 charutos de boa qualidade
4 velas metade vermelha e metade preta
1 vela metade vermelha e metade branca para Ogum
1 garrafa de vinho tinto
(abrir a aguardente e derramar em volta da oferenda e deixar o resto, na garrafa aberta. ao
lado da oferenda.

Depois de fazer a farofa com o trigo moído, o dendê e o azeite de oliva, arrumar no alguidar e
enfeitar com as cebolas, laranjas e pimentões intercalados, regar tudo com o mel.

PROCEDER COMO A PRIMEIRA OFERENDA

OFERENDA 6 (ESSA OFERENDA É SIMPLES E MAIS BARATA)


3 folhas de mamona ou 1 folha de bananeira
1 alguidar número 1
250g de farinha de mandioca
3 colheres de sopa de azeite de dendê
3 pimentas dedo de moça
1 caqui , lavado, inteiro e com casca (em cima da farofa, no centro)
1 charuto
2 velas metade vermelha e metade preta (1 acender para o Exú Guardião do local da entrega e
a outra para o Exú que você está ofertando)
1 vela branca comum para Ogum
1 garrafa de 500ml de caldo de cana (proceder como se fosse aguardente)
AS VELAS DEVEM SER ACESAS, NA SEGUINTE ORDEM:
PRIMEIRA A BRANCA PARA SALDAR OGUM
SEGUNDO UM VERMELHA E PRETA PARA PEDIR LICENÇA AO EXÚ DONO DO LOCAL
TERCEIRA: UMA VERMELHA E PRETA PARA O EXÚ QUE ESTÁ RECEBENDO A OFERENDA
PROCEDER COMO A PRIMEIRA OFERENDA

OFERENDA 7
3 folhas de mamona ou 1 folha de bananeira
1 alguidar número 3
250g de castanha do Pará (sem cascas) Colocadas no fundo do alguidar
3 carambolas inteiras OU 4 kiwis cortados ao meio no sentido do comprimento e com as
cascas
3 bananas inteiras e sem cascas
3 pimentas dedo de moça
3 colheres de sopa de azeite de dendê par regar
3 colheres de sopa de mel para regar
3 charutos de boa qualidade
1 garrafa de vinho branco
4 velas metade vermelha e metade preta (próprias de Exús)
1 vela metade vermelha e metade branca (própria de Ogum)

COLOCAR AS CASTANHAS NO FUNDO DO ALGUIDAR E S DEMAIS FRUTAS E AS PIMENTAS POR


CIMA, INTERCALANDO-AS, REGAR TUDO COM O DENDÊ E DEPOIS COM O MEL.

PROCEDER COMO A PRIMEIRA OFERENDA

OFERENDA: PREPARO E REALIZAÇÃO: Na linha da direita, antes de qualquer coisa é necessário


que aquele que vai preparar a Oferenda esteja completamente purificado ou quase isso.
Purificar o corpo material e o espírito antes de realizar o preparo da oferenda é simples, basta
ao menos um dia antes e no dia do preparo não ingerir bebidas alcoólicas,carne vermelha, usar
vestes claras preferindo sempre cores brancas ou tons claros, principalmente as vestes do
peito, pescoço, cabeça e cintura partes intimas, não ter relação sexual, evitar estresse e brigas,
não utilizar drogas, e para quem fuma fazer o esforço de não fumar pelo menos no dia em que
vai preparar a oferenda.
No dia do preparo já com todos os ingredientes prontos, estenda um pano branco sobre a
mesa e coloque la todos os itens necessários, reserve um prato limpo e uma vela branca
sempre que for fazer os preparos, acenda a vela branca em cima do prato já na mesa e Ore : “
Em nome de Deus, dos Orixás e dos guias de Leis da Umbanda eu estou prestes a preparar
uma Oferenda a Entidade ou Orixá ( citar o nome ) com meu corpo purificado ao máximo que
consegui para preparar esta Oferenda, com os ensinamentos a min dado pretendo fazer
corretamente este ritual de preparo , eu peço proteção , sabedoria e firmeza para que tudo
saia corretamente”
Durante esta pequena oração se bons fluidos e pensamentos tomarem sua mente pode recitar
e conversar com a vela e tenha certeza que os Guardiões dos mistérios de Oferendas da
Umbanda estarão ouvindo e te protegendo desde que tudo seja feito de coração e gratidão a
Deus e a natureza que te serviu os itens necessários.
Se alguma entidade lhe passar outra oração a ser recitada durante o preparo desconsidere que
a passei e siga sempre os conselhos do Guia afinal ele é um Guia da Umbanda.
Durante o preparo siga as instruções de quem te passou a oferenda, o modo de preparo
ingredientes, sempre mexer no alimento com colher de pau já reservada para estes preparos,
os alimentos devem sempre estar limpos e frescos, tenha bons pensamentos e boa
concentração durante o preparo, nunca deixe os alimentos queimarem na panela, sempre é
bom reservar um panela para estes preparos, e não se esqueça após a vela branca queimar a
retire e a entregue em uma arvore sem espinhos e agradeça a natureza, e tudo que dela sai
um dia retorna , por isso a entrega da cera da vela no pé da arvore.

Na linha da Esquerda a vela será preta quando é para Exu, vermelha quando é Pomba-Gira ou
a cor indicada pelo guia que te passou a receita da Oferenda e o pano da mesa pode ser preto ,
vermelho, ou outra cor até mesmo branco, depende da cor que o Guia te indicou ao passar o
ritual de oferenda.
Banho de limpeza – Guiné; Alecrim; Sal grosso.

Banho contra magia maléfica – Manjericão; Guiné; Aroeira; Alecrim; Funcho; Malva cheirosa
(pode acrescentar mel e perfume à gosto).

Banho de descarrego para crianças até 14 anos – (usado também como calmante) sete balas
de mel; Pétalas de rosas branca; Folha de tapete de Oxalá; Alevante; Melissa.

Banho para problemas de embriaguez – Alho macho; Salsão; Arruda; Guiné; Espada de são
Jorge; Fumo em rolo desfiado; Quebra tudo.

Banho contra feitiço – Espada de são Jorge; Comigo ninguém pode; Quebra tudo; Alevante;
Guiné; Arruda; Cambuí.

Banho de proteção – Espada de são Jorge; Espada de santa Bárbara; Folha de laranjeira; Folha
de limoeiro; Folha ou casca de limão galego; Folha de cidreira; Folha de cidró; Rosas brancas
(pode acrescentar mel e perfume à gosto).

Banho de descarga – Quebra tudo; Quebra pedra; Quebra inveja; Arruda; Guiné; Alevante;
Comigo ninguém pode.

Banho para fortificar o espírito – Folha de eucalipto do mato; Folha de eucalipto cidró do
mato; Folha de erva cidreira; Folha de cidró (pode acrescentar mel e perfume à gosto).

Banho para resgatar a energia vital – Folha de cacau; Folha de fumo; Alevante; Cominho em
pó; Manjerona; Manjericão.

Banho para obter boa sorte – Cambuí; Arruda macho e fêmea; Erva de bicho; Folha de
fortuna; Guiné; Alevante; Quebra tudo; Comigo ninguém pode; Funcho (pode acrescentar mel
e perfume à gosto).

Banho para melhorar o clima dentro de casa – Melissa; Folha de laranjeira do céu ou da terra;
Malva cheirosa; Manjericão; Funcho; Aniz..

Banho de Preto Velho para atrair sorte – três rodelas de charuto; Arruda (macho ou fêmea);
Guiné de guampa; Pétalas de rosas brancas; Trevo; Perfume de alfazema (pode acrescentar
mel e perfume à gosto).

Banho de Exu (abre caminho) – Beladona; Arruda macho; Guiné de guampa; Erva pombinha;
Folha de amoreira; Cambuí; Folha de marmelo.

Banho de Pomba-gira (abre caminho) – Guiné de guampa; Arruda fêmea; Cambuí; Aniz;
Pétalas de rosas vermelhas; Folha de aroeira; Alevante.

Banho de Exu (limpeza e descarrego) – Arnica; Amendoim (folha); Couve; Carqueja; Folha de
batata inglesa.

Banho de Cosme e Damião – Laranjeira; Pétalas de rosas; Cravos; Alecrim; Tapete de Oxalá;
Sete balas e mel (pode acrescentar mel e perfume à gosto).

Banho de Oxóssi – Samambaia; Barba de milho; Folha de butiá; Alecrim do campo; Folha de
coqueiro; Folha ou casca da manga; Folha da fortuna (pode acrescentar mel e perfume à
gosto).
Banho de Oxum – Jasmim; Lírio do campo ou jardim; Erva cidreira; Salsa da horta; Pétalas de
rosas amarelas; Manjericão; Aguapé; Folha da fortuna (pode acrescentar mel e perfume à
gosto).

Banho de Iemanjá – Alecrim; Manjericão; Hortênsias; Perfume de alfazema; Jasmim; Folha de


laranjeira; Aguapé; Rosas brancas (pode acrescentar mel e perfume à gosto).

Banho de Oxalá – Copo de leite; Girassol; Cravos brancos; Tapete de Oxalá; Folha de trigo;
Fortuna; Funcho; Malva cheirosa.

COMIDA DOS ORIXÁS: Oxalá ACASSÁ: -CANGICA BRANCA- -FOLHA DE BANANEIRA- -ALGUIDAR
DE BARRO- -VELA BRANCA- Deixa-se o milho branco com água em alguidar novo. Sem qualquer
resíduo até amolecer,ralando-se depois. Passa-se numa peneira fina ficando ao cabo de algum
tempo a massa no fundo do vaso , isto pronto escoa-se a água , deitando-se a massa no fogo ,
com outra água , até cozinhar em ponto grosso,retirando-se com uma colher de madeira
pequenas porções que são envolvidas em folhas de bananeira depois de rápido aquecimento
no fogo.

ARROZ DE HAUSSÁ: -ARROZ BRANCO. -MEL. -TOUCINHO. -CEBOLA SECA. -MEL DE ABELHA. -6
OVOS DE CASCA BRANCA COZIDOS. -TIGELA BRANCA OPACA. Dourar a cebola de leve com a
gordura do toucinho.Acrescentar o arroz , água e um um pouco de mel e deixar cozinhar.
Antes que esteje seco deve-se retirar da panela,colocar na tigela e enfeitar o prato com claras
de ovos cozidas e cortadas em tiras.

IEMANJÁ CUSCUZ COM TAINHA -2 xícaras de farinha de milho da grossa. -4 colher de sopa de
azeite-de-dendê. -1 cebola ralada. -4 tomates picados. -4 tomates em rodelas. -¹/² pimentão
verde,picado. -¹/² pimentão verde,tiras. -¹/² pimentão vermelho,picado. ¹/² pimentão
vermelho,tiras. -¹/² pimentão amarelo,picado. ¹/² pimentão amarelo,tiras. -1 colher de chá de
pimenta-do-reino. -4 ovos cozidos,cortados em rodelas. -4 ovos cozidos picados. -1 chícara de
chá de ervilha cozida. -1 chicara de chá de milho cozido. -1 chícara de azeitonas pretas sem
caroço. -1 tainha assada e desfiada. -1 chícara de café de tempero verde. -leite de coco.
Refogue a cebola no azeite-de-dendê,junte os tomates,pimentões,picados,cheiro
verde,pimenta e deixe cozinhar com 1 litro de água por cerca de 20 minutos,,junte a metade
das rodelas de tomate,pimentão em tiras, ervilhas, azeitona,milho,á água do cozimento e
deixe ferver por 5 minutos,coloque o peixe desfiado e deixe mais 5 minutos,despeje aos
poucos a farinha de milho na panela do caldo e vá mexendo até obter um mingau,coloque o
angu na forma e decore com os tomates,pimentões,etc, salpique leite de coco por cima de
tudo e leve ao forno para gratinar.

MANJAR -1 litro de leite fervente. -1 coco ralado. -4 colheres de sopa de maizena. -1 chícara de
chá de açúcar . Despeje o leite quente sobre o coco ralado e leve ao fogo, ferva por 2
minutos.Coe em um guardanapo de pano e esprema bem,dissolva a maizena em um pouco de
leite frio e junte ao leite de coco, adicione o açúcar e leve ao fogo,mexendo sempre,até
engrossar, cozinhe cerca de 3 a 5 minutos,coloque este creme em forma furada no meio
molhada ou caramelizada, leve á geladeira por no mínimo 4 horas. Desenforme e decore a
vontade.

IBEJI ALUÁ - Água mineral sem gás- - Milho verde- - Arroz- - Abacaxi- - Rapadura de palha-
Colocar água para ferver em uma vasilha. Adicionar milho , arroz , casca de abacaxi e
rapadura,deixando ferver . Depois de três dias, coar e servir para o orixá. Esta bebida pode
variar de acordo com a região,costume e tradição,pois é comum substituir a água mineral pela
água do coco,que acredito ser muito bom ,e o que é bom para nós também é para o orixá com
certeza. As frutas podem também sofrer alteração, utilizando a fruta da época ou da região.
Mas deve manter o milho e o arroz.

CARURU - Camarão Seco- - Limão - -Coentro - - Alho- -Cebola seca- -Cheiro verde - -Azeite docê
- -1 kg de Quiabo- -Farinha peneirada -Tomate- Soque os camarões secos, descascados, com a
farinha seca, 2 maços de cheiro, 2 cebolas, 2 pimentas. Reserve, esta é a paçoca de camarão.
Corte as cabeças e pontas dos quiabos, coloque de molho na água de limão por uns quinze
minutos. Ponha para escaldar em outra água, depois de escaldados reserve. Tempere os
camarões frescos com o restante dos temperos, azeite doce e extrato de tomate. Bote para
refogar. Quando estiver bem refogado coloque os quiabos com um pouco da água em que
foram cozidos e reserve o resto da água. Por fim, coloque a paçoca de camarão dentro do
restante da água com mais um pouco de água fria e junte ao fogo para cozinhar, mexendo
sempre, logo que levante a fervura coloque o dendê.

OXOSSÍ VATAPÁ /ABÓBORA -1/2 K DE ABÓBORA -200 GRS DE FARINHA DE MANDIOCA FINA -2
CEBOLAS SECAS GRANDE -1 COLHER SE SOPA DE COENTRO EM PÓ -7 COLHERES DE SOPA DE
TEMPERO VERDE PICADO -100 ML DE LEITE DE COCO -SAL A GOSTO -2 COLHERES DE SOPA DE
AZEITE-DE-DENDÊ -5 FIGOS VERDE Ponha em uma panela a farinha de mandioca de molho em
400 ml de água,colocando primeiro a água a pós aos poucos a farinha. A parte cozinhe a
abóbora e amasse com um socado de madeira.Na panela que estava reservada com a farinha
coloque a abóbora,o sal,misture tudo acrescentando a água do cozimento da abóbora,aos
poucos até que fique uma papa.Mecha sempre para que não grude no fundo da panela.Depois
acrescente todos os temperos ,cortados e amassados .Deixe tudo cozinhar mechendo
sempre.Após desligue o fogo e acescente azeite-de-dendê e o leite de coco.Mexa um pouco
mais para misturar bem.Enfeite o prato com os 5 figos.

BOBÓ -AIPIM . -CAMARÕES SECO. -CEBOLA SECA. -TEMPERO VERDE. -AZEITE-DE-DENDÊ. -


FOLHAS DE LOURO. Pegue o aipim limpo e descascado.Corta-o em pedaços pequenos.Leve ao
fogo para cozinhar.Quando estiver mole amassa-se.Deixa-se que a água vá escorrendo.Junta-
se camarões secos,descascados e moídos. Adiciona-se a cebola seca picada,salsa e
cebolinha.Mistura-se bem e deixa-se cozinhar um pouco com azeite-de-dendê.Obtém-se então
uma espécie de purê,que deve ser servido em tigela branca e enfeitado com folhas de louro.
QUIBÊBE Toma-se um pedaço de jerimum e corta-se em pedaços pequenos. Escalda-se um
pedaço de carne de sol para tirar o sal , cortando em seguida em pequenos pedaços , também
como o jerimum .Machuca -se um pouco de alho,cebola e salsa despejando na panela . Pôr
para cozinhar ,juntando pimenta do reino , até o caldo ficar bem grosso.

OGUM FRADINHO DE OGUM: -FEIJÃO FRADINHO. -AZEITE-DE-DENDÊ. -FARINHA DE


MANDIOCA. -CEBOLA SECA. -PIMENTA-DO-REINO. Assa-se o feijão fradinho, após deita-se
dendê misturando bem .Em um alguidar colocar farofa de farinha de mandioca com dendê
,cebolinha e pimenta-do-reino Colocar o feijão e enfeitar com rodelas de cebola .

CARÁ ASSADOS -3 CARÁS. -1 ALGUIDAR. -21 PALITOS . -MEL. -AZEITE-DE-DENDÊ. Assar três
inhames com casca no forno ou na grelha com fogo de lenha. Deixe-os esfriar dentro de um
alguidar.Levar a uma estrada aberta onde haja estrada de ferro .Enfiar vinte e um palito ,ou
seja ,7-7-7 nos inhames, rezando e fazendo seus pedidos de guerra , ao terminar ,deitar dendê
e após mel por cima do ebó /OUTRA COMIDA MUITO USADA É A FEIJOADA.

OMULU/ OBALUAYE ABACAXI- XAPANÃ/OMULU -2 XÍCARAS DE CHÁ DE CALDA DE ABACAXI. -2


OVOS CASCA BRANCA. -2 XÍCARAS DE CHÁ DE AÇÚCAR OU MEL. -3 XÍCARAS DE CHÁ DE
FARINHA DE TRIGO. -1 COLHER DE SOPA DE FERMENTO EM PÓ. -5 XÍCARAS DE CHÁ DE ÁGUA.
Afervente os pedaços de abacaxi com água por 20 minutos. Bata no liquidificador,coe e
reserve o caldo e o bagaço separadamente.Bata as claras em neve,misture as gemas e
continue batendo. Misture aos poucos o açúcar e a farinha,sem parar de mexer.Acrescente 2
chicaras de chá do suco e o fermento.Misture bem. Asse em forma untada em forno
moderado.

FEIJOADA, OBALUAYE -500g DE FEIJÃO PRETO. -PERTENCES DE FEIJOADA ( PÉ, LÍNGUA,


ORELHA, RABO, FOCINHO, COURO, COSTELHINHA, TUDO DE PORCO) - LINGUIÇA DEFUMADA,
PAIO. RETIRE O SAL DAS CARNES SALGADAS, DEPOIS COZINHE TUDO NUMA PANELA DE
PRESSÃO, APÓS AS CARNES JÁ COZIDA, COZINHE O FEIJÃO SEPARADO, APÓS TUDO COZIDO
JUNTE TUDO E DEIXE APURAR. DEBURÚ -MILHO DE PIPOCA. -AREIA LAVADA. Colocar em uma
panela de ferro ,areia lavada , deixar esquentar para em seguida por um punhado de milho de
pipoca.Após pipocar , retirar as que estiverem mais abertas, e colocar em prato
branco.Entregar aos pés do orixá ou em um cruzeiro do cemintério . -------OUTRA COMIDA
MUITO USADA É A FEIJOADA.

XANGÔ Ingredientes: - 500gr. de quiabo - 01 rabada cortada em doze pedaços - 01 cebola - 01


vidro de azeite de dendê - 250g. de fubá branco Modo de preparo: Cozinhe a rabada com
cebola e dendê. Em uma panela separada faça um refogado de cebola dendê, separe 12
quiabos e corte o restante em rodelas bem tirinhas, junte a rabada cozida .Com o fubá, faça
uma polenta e com ela forre uma gamela, coloque o refogado e enfeite com os 12 quiabos
enfiando-os no amalá de cabeça para baixo.

AJEBÔ CORTE OS QUIABOS EM RODELAS BEM FININHAS EM UMA GAMELA, E VÁ BATENDO


ELES COMO SE ESTIVESSE AJUNTANDO ELES COM AS MÃOS, ATÉ QUE CRIE UMA LIGA BEM
HOMOGÊNEA.

IANSÃ ACARAJÉ -FEIJÃO FRADINHO- -CEBOLA- -SAL- -PIMENTA VERMELHA SECA- -AZEITE-DE-
DENDÊ- -CAMARÃO GRAÚDO SECO. Deixe o feijão fradinho de molho de um dia para outro.
Descasque os grãos um a um,retire o olho preto. Passe o feijão na chapa mais fina do
moedor.Tempere com cebola e o sal.Bata com colher de pau até obter um creme
consistente.Faça bolo ,coloque um camarão dentro e feche o bolinho.Frite o acarajé no azeite-
de-dendê , duas colheres de sopa formam um bolinho. Não esqueça que Orixá IANSÃ gosta de
pratos bem fartos. Você pode quando servir o acarajé ,em número de 15,enfeitar o prato com
maça,loro, pepino .Use a criatividade,bom senso.Use o coração.A finalidade maior do acarajé é
agradar,bem mais que pedir,mas sempre se conecte com seu orixá quando está executando os
procedimentos de cozimento,arrumação do prato.

OXUM PIRÃO Ingredientes: - 1 cabeça de peixe de agua doce - 01 cebola - azeite de oliva -
Tomate -Pimentão -Coentro -500g de Camarão Seco Modo de preparo: Refogue a cabeça
numa panela, espere apurar o caldo, após engrosse com farinha o caldo e enfeite com
camarões. NANÃ Arroz Doce ingredientes: - 500g. de arroz - 01 côco - azeite de oliva -Açúcar
Modo de preparo: Cozinhe o arroz normalmente com bastante água para que ela fique meio
"papa", tempere com açucar, coloque em uma tigela de louça, descasque , rale o côco com ele
cubra o arroz.

OXUMARÉ SERPENTE DE OXUMARÉ: ingredientes: - 500g. de batata doce - dendê - Feijão


fradinho Modo de preparo: Depois de cozinhar a batata doce descasque regue com dendê e
amasse-a até formar uma massa homogênea. Em um alguidar molde duas serpentes em forma
de círculo, sendo que a cauda de uma encontre-se com a cabeça da outra. Com o feijão
fradinho forme os olhos e enfeite o restante do corpo com alguns grãos de feijão fradinho (a
seu critério), regue com dendê e ofereça ao orixá.

OFERENDAS E COMIDAS AOS ORIXÁS: As comidas ofertadas aos Orixás, também representam
uma outra característica marcante dentro dos rituais afro-brasileiros. São pratos feitos pelas
cozinheiras do santo e vão desde a Cangica dedicada à Oxalá, passando pelo Acarajê de Inhasã
até chegar ao pirão com peixe dedicado as Almas (Pretos-Velhos). Os Orixás recebem suas
oferendas/comidas no próprio terreiro, comidas essas que são entregues em ritual próprio
realizado na sexta-feira a noite em Lua Nova ou Crescente.

Oxalá Canjica coberta com algodão.

Nanã Cangica coberta com folha de bananeira.

Xangô Rabada com polenta(feito no Dendê.

Yemanjá Canjica enfeitada com nove camarões cozidos.

Ogum Costela ou bagre assado enfeitado com rodelas de batata de farofa(feito no dendê).

Oxum Creme feito com feijão fradinho amassado, coberto com ovos cozidos e enfeitados com
folhas de alface.

Oxosse / Caboclo Milho verde e amendoim regados com mel e cobertos com cocô ralado e
enfeitado com morango.

Inhasã Acarajê coberto com molho de camarão.

Obaluaê / Omulú Arroz branco coberto com pipoca e enfeitado com fatias de Pão de trigo
regadas de dendê.

Ibeji Mingau enfeitado com cocadas e balas coloridas.

Preto-Velhos Pirão de peixe coberto com postas de curvina frita.

Exú / Pomba Gira Farofa de dendê coberta com um bife acebolado (cebola roxa) e enfeitado
com rodelas de limão e lima. A comida de Exú é entregue na Segunda-feira na cangira. A
comida das Almas é entregue na Sexta-feira no altar, porém em alguns terreiros a mesma é
entregue na própria Casa das Almas.

Acompanhando a Comida do Orixá, são também entregues a bebida corresponde, além de


uma vela de cêra grande. No caso de beijada são entregues três guaranás e três velas de cêra
grandes.

Orixá Bebida Correspondente

Oxalá Champanhe com rôtulo branco.

Nanã Soda Limonada

Xangô Cerveja Preta

Ogum Cerveja Branca

Yemanjá Água Mineral sem gás


Oxum Água Mineral sem gás

Oxosse / Caboclo Vinho Branco de Mesa

Inhasã Vinho Rosé

Obaluaê / Omulú Suco de Laranja Lima

Ibeji Guaraná

Preto-Velhos Vinho Tinto

Exú Cachaça

Ingredientes e Preparo dos Pratos

Oxalá

½ kg de canjica

3 claras

1 pedaço de algodão fino cortado na forma de prato

½ colher de mel

Modo de Preparo: Cozinhe a canjica. Após cozida deixe esfriar e escorra. Bata as claras em
neve, que fique bem firme. Coloque a canjica já fria em uma tigela branca cruzada com pemba
branca e banha de ori. Cubra a canjica com a clara batida em neve e coloque o algodão para
cobrir. Acompanha a bebida correspondente e uma vela branca.

Nanã

Canjica cozida

Folha de bananeira

13 camarões pequenos (pré-cozidos)

Modo de Preparo: Cozinhar a canjica e esperar esfriar para depois escorrer. Depois de fria
colocar em uma tigela branca cruzada com pemba branca e banha de ori. Após colocar a
canjica no prato cobre-se com a folha de bananeira. Por último colocam-se sobre a folha de
bananeira os 13 camarões enfeitando em formato de coração. Acompanha a bebida
correspondente e uma vela branca.

Xangô

12 pedaços de peito de boi sem gordura

7 pimentas da costa moída

1 pitada de sal

2 cebolas de cabeça picada

3 kg de quiabo
2 pedaços pequenos de gengibre socado no pilão

200 gramas de amendoim torrado sem casca moído no pilão

100 gramas de camarão seco inteiro

100 gramas de castanha

Azeite de dendê

Modo de Preparo: Tempere o peito com sal, a pimenta da costa e a cebola de cabeça. Aqueça
o azeite de dendê e ponha os pedaços de peito para dourar. Quando estiver assado, reserve.
Lave os quiabos, um por um e seque em pano branco. Corte as pontas do quiabo (inclusive e
parte de cima) e pique em pedaços bem pequenos. Reserve 12 quiabos inteiros para enfeitar o
prato. Coloque o quiabo picado em um alguidar e ponha um pouco de azeite, depois bata bem
para tirar a “baba”. Leve a panela com a carne ao fogo e acrescente o amendoim, a gengibre, a
castanha, o camarão seco e o quiabo picado e refogue mais um pouco e estará pronto. Cruze
com pemba branca e banha de ori e coloque em uma gamela de madeira o refogado. Os
pedaços de carne devem ser colocados por cima. Enfeite o prato com os quiabos inteiros.
Acompanha a bebida correspondente e uma vela branca.

Obs: Outro prato muito comum para Xangô é a rabada com polenta.

Iemanjá

Canjica cozida

9 camarões grandes cozidos

Salsinha a gosto para enfeitar

Modo de Preparo: Coloque a canjica cozida, depois de escorrida em uma tigela branca
previamente cruzada com pemba branca e banha de ori. Reserve um pouco dessa canjica para
preparar um creme que deverá ser colocado por cima da canjica cobrindo todo o prato. Para
enfeitar são colocados 9 camarões grandes cozidos e algumas folhas de salsinhas. Acompanha
a bebida correspondente e uma vela branca.

Oxossi

6 espigas de milho grandes

½ kg de amendoim descascado

Mel

1 coco cortado em fatias

Morangos para enfeitar

Modo de Preparo: Cozinhar as espigas de milho ou cortar os grãos antes de cozinhar. Dar uma
rápida fervura no amendoim. Depois de frios, colocar em uma tigela em camadas. Primeiro o
milho, em segundo o amendoim e por último o mel. Depois das camadas, cobre-se todo o
prato com coco ralado. Por último colocam-se seis fatias de coco e alguns morangos para
enfeitar. Acompanha a bebida correspondente e uma vela branca.
Oxum

Feijão fradinho

5 ovos brancos

Camarão pequeno cozido ou camarão seco

1Cebola de cabeça

Modo de Preparo:Cozinha o feijão fradinho com casca. Depois de cozido o feijão, mistura-se o
camarão com uma cebola ralada e coloca-se tudo em uma tigela branca. Sobre o feijão
colocam-se cinco ovos cozidos e descascados. Acompanha a bebida correspondente e uma
vela branca.

Obs: Em outro prato de Oxum o feijão é descascado e amassado, sendo acompanhado


também por cinco ovos e folhas de alface para enfeitar.

Ogum

1 Bagre grande ou Costela com 7 ossos

1 kg de batata inglesa

1 kg de cebola

1 kg de farinha de mandioca

3 pimentas da costa

Azeite de dendê

1 pitada de Sal

Modo de Preparo: Se limpa o bagre sem cortar as barbatanas e sem cortar. Retiram-se as
“tripas” pela cabeça, utilizando as mãos e sem cortar. Depois de limpo tempera-se com um
pouquinho de sal e as três pimentas da costa moídas. Unta-se ele todo com azeite de dendê e
leva-se ao forno para dourar. Enquanto assa, cortam-se as batatas e as cebolas em rodelas e
se frita no azeite de dendê, deixa-se esfriar, aproveitando o azeite de dendê para fazer uma
farofa. Em uma travessa grande de porcelana, cruzada com pemba branca e banha de ori, põe-
se a farofa e por cima o bagre. Em volta são colocadas às batatas e as cebolas todas untadas no
aceite de dendê. Acompanha a bebida correspondente e uma vela branca.

Obs: O mesmo procedimento é realizado com a costela.

Inhasã

Feijão Fradinho descascado e cru

Camarão miúdo seco e moído

Camarão fresco miúdo e camarão pré-cozido

11 ou 21 folhas de louro

Cebolinha verde, salsinha, tomate e cebola (todos picados)


Azeite de Dendê

Modo de Preparo: Deixar de molho em água comum o feijão fradinho para retirada da casca,
depois triturar ou amassar o feijão fradinho. Amassado coloca-se sobre um pano branco e
aperta-se para escorrer bem a água. Se necessário, pode-se bater bem o pano para retirar bem
a água. Essa massa é colocada em alguidar e misturando-se o camarão seco moído e a salsinha
e a cebolinha picadas. Misturam-se bem os ingredientes fazendo bolinhos - acarajés, que
depois de prontos, serão fritos no azeite de dendê. Refogam-se os temperos: cebolinha,
tomate, cebola, salsa e o camarão miúdo picados. Quando os ingredientes estiverem bem
refogados junta-se uma colher de maisena para engrossar o molho. A montagem do prato
segue a seguinte seqüência: Em uma travessa branca cruzada com pemba e penha de ori,
coloca-se o molho. Por cima são colocados os acarajés, as folhas de louro e salpicados por cima
são colocados camarões picados. Acompanha a bebida correspondente e uma vela branca.

Obaluaê

Feijão preto (300 a 400 gramas)

Bistecas de porco em sete pedaços

½ cebola picada

Azeite de dendê

Sal

Modo de Preparo: Cozinhar um pouquinho de feijão com pouca água, para quando estiver
cozido não sobrar água. Antes de cozido tempere o feijão com a cebola picada e uma pitada de
sal. Reserve, esperando esfriar. Tempere as bistecas com pouco sal e frite no azeite de dendê,
também esperando esfriar. Cruza-se uma tigela com pemba e banha de ori e coloca-se o feijão.
As bistecas devem ser colocadas por cima para enfeitar o prato. Acompanha a bebida
correspondente e uma vela branca.

Obs: Outra comida para Obaluaê é a pipoca com arroz branco ao fundo e um pão de trigo
regado com azeite de dendê.

Beijada

Leite

Creme de arroz

1 colher de açúcar

21 cocadas brancas

1 pacote de bala de goma

Morangos frescos

Modo de Preparo: Faça um pudim ou mingau com o leite e o creme de arroz e açúcar. Despeje
em uma travessa cruzada com pemba branca e banha de ori. Espere esfriar para depois colocar
todas as cocadas por cima. Por último, são colocadas: às balas e o morango para enfeitar.
Acompanha as bebidas correspondentes (três garrafas de guaraná) e três velas brancas.
Preto-Velho

1 corvina grande

3 pimentas da costa

1 pitada de sal

1 limão

1 cebola de cabeça

1 tomate

Cebolinha verde e salsinha

300 gramas de farinha de mandioca

Azeite de dendê

Modo de Preparo: Limpe a corvina, tirando só as escamas e as tripas. Tire-as pela cabeça sem
cortar. Quando estiver limpa, corte em sete pedaços e tempere em um alguidar com as
pimentas, sal e limão. Frite no azeite de dendê. Nesse mesmo azeite refogue a cebola de
cabeça, o tomate, a cebolinha verde e a salsinha. Quando estiver bem refogado colocam-se os
sete pedaços de corvina para refogar, acrescentando um pouco de água para ficar com caldo
para o preparo do pirão. Feito o pirão esse deve ser colocado em uma tigela cruzada com
pemba branca e banha de ori. Por cima do pirão são colocados os sete pedaços da corvina.
Acompanha a bebida correspondente, uma vela branca, um cachimbo de barro, fumo e uma
caixa de fósforos.

Exu /Pomba-Gira

Carne bovina (um bife bem grande)

Cebola roxa

Limão

Lima

Azeite de dendê

Farinha de mandioca

Modo de Preparo: Prepara-se uma farofa com farinha de mandioca e azeite de dendê e deixe
reservado. Frita-se o bife no azeite de dendê e no mesmo azeite refoga-se levemente a cebola
roxa. Em um prato de barro é colocada a farofa e por cima o bife coberto também com a
cebola refogada, rodelas de limão e lima. Acompanha a bebida correspondente, uma vela,
charuto (Exu) e/ou cigarro (Pomba-Gira) com uma caixa de fósforos.

As comidas de santo são em sua maioria entregues na sexta-feira, quando da realização de


camarinha. Em todos os casos com a lua em fase nova ou crescente, período em que os Orixás
estão em plena sintonia com os filhos de santo. Ao entregar a comida no altar o médium deve
bater cabeça ao Orixá e pedir que o axé seja derramado sobre todos os presentes,
principalmente sobre aquele que está oferecendo a comida. Antes de colocar no altar, o
médium que está levando a comida na cabeça, cruza todo o Terreiro e, dançando para o santo,
faz seus pedidos e invocações.

ORIXÁ TIPO(S) DE FRUTA(S)

Oxalá Uva Itália

Nanã Melão

Xangô Maçã Verde

Yemanjá Pêra D’água

Ogum Coco

Oxum Banana D’água ou Caturra

Oxossi / Caboclo Milho Verde ou Frutas Variadas

Inhasã Manga

Obaluaê / Omulu Laranja Lima ou Abacaxi

Ibeji Morango

Preto – Velho Fruto do Café

Exu / Pomba-Gira Cana de Açúcar, Lima e Limão

Introduzido no Ritual de Almas e Angola e complementando o ofertório às Entidades


espirituais e aos Orixás, é entregue também no altar um prato contendo 16 acaçás. Esse
complemento faz parte da atual fase de Almas e Angola e foi acrescentado por Mãe Ida na
camarinha de Vinte e Um Anos de Pai Evaldo.

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