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Ficha Técnica
Muitas pessoas desejam ligar aparelhos de uso doméstico (e portanto projetados para
funcionar com 110V ou 220V) no carro ou mesmo alimentá-los em sistemas fotovoltaicos.
Para converter a energia disponível em baterias na forma de uma baixa tensão contínua
para alta tensão alternada são usados circuitos denominados inversores ou conversores
DC/AC .
Um inversor desse tipo é formado basicamente por duas etapas, a primeira etapa
osciladora é responsável pela oscilação do circuito que determina a frequência de
trabalho que por sua vez é calculada para trabalhar semelhante a rede elétrica que
varía entre 50hz e 60hz . A segunda etapa é a de potência, constituída praticamente
por dois componentes, os transistores mosfetes que tem a função de chavear na
frequência determinada pela etapa osciladora, este chaveamento é justamente
quem transforma a corrente contínua (cc) em corrente alternada (ca). O segundo
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componente desta etapa é o transformador que recebe esta corrente que foi
transformada de contínua para alternada e eleva de 12vcc para 110vca ou 220vca.
Isso é necessário pois os transformadores só podem operar com correntes que
alternam, e uma corrente contínua pura não passaria por esse componente.
Um fato comum que ocorre com os que pretendem usar inversores é que eles pensam que
a energia pode ser criada. Muitos acham que a partir de um jogo de pilhas ou bateria,
pode-se elevar a tensão a ponto dela poder alimentar grandes televisores, geladeiras e
outros aparelhos de alto consumo.
Energia não pode ser criada. A capacidade de fornecimento de energia de baterias e pilhas
é bastante limitada. Por exemplo, se uma bateria pode fornecer uma corrente máxima de 10
A com 12 V, sua potência máxima é 120 W.
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Isso, significa que, se convertermos os 12V desta batería para 120V a corrente máxima
teórica será 1 A e nenhum aparelho de mais de 120 W poderá ser alimentado, conforme
mostra a figura 2. Isso, é claro, supondo que 100% da energia possa ser convertida, o que
não ocorre na prática.
Assim, a maioria dos inversores é de baixa potência e quando operam no limite a duração
da carga da bateria ficará reduzida proporcionalmente.
Veja então que ao usar um inversor é preciso observar que não é possível criar energia,
assim, a bateria usada deve ter potência compatível com o aparelho alimentado e sua
autonomia dependerá justamente disso.
Assim, normalmente uma bateria de carro não pode fornecer energia por mais do que umas
poucas horas a qualquer aparelho de consumo mais elevado como, por exemplo, um
pequeno televisor. Por outro lado, aparelhos cujo consumo seja superior a 100 W
dificilmente podem ser alimentados mesmo com conversores, pois as baterias é que não
dão conta da energia a ser fornecida.
Por exemplo, para 240 W de potência usando uma bateria de 12V, mesmo se tivéssemos
um conversor de 100% de rendimento (o que não ocorre na prática) a corrente drenada
seria da ordem de 20 ampères! Uma bateria de 30 Ah teria a capacidade de alimentar tal
aparelho por apenas 1 hora e meia!
Inversores são indicados apenas para alimentar pequenos equipamentos como lâmpadas
fluorescentes em sistemas de emergência, computadores quando falta energia (no break),
ou outros equipamentos cujo consumo não seja elevado.
Mesmo assim, eles devem ser usados apenas quando não se dispõe da energia da rede de
corrente alternada, observando-se a autonomia da sua fonte de alimentação.
Inversores Comerciais
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O leitor vai encontrar inversores principalmente em sistemas de iluminação de emergência
onde eles usam os 12V de uma bateria que fica em carga constante quando a energia está
presente, para alimentar lâmpadas.
Microcontroladores - Os
microcontroladores são microprocessadores (
um pequeno computador) em um único
circuito integrado que podem ser
programados para funções específicas. Em
geral, eles são usados para controlar
circuitos e, por isso, são comumente
encontrados dentro de outros dispositivos,
sendo conhecidos como "controladores
embutidos". A estrutura interna de um
microcontrolador apresenta um processador,
bem como circuitos de memória e periféricos
de entrada e saída.
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seja, ligado maior a potência entregue a carga, quanto menor o tempo em nível lógico alto
menor a entrega de potência.
SPWM - O Mesmo que PWM porém sinusoidal (Modulação de Largura de Pulso em onda
Senoidal) - A modulação PWM sinusoidal é passível de ser implementada tanto no domínio
analógico como no digital . Um simples circuito comparador analógico permite a
implementação, onde é a referência sinusoidal determina a comutação de forma natural. A
implementação analógica não é recomendável pois existem problemas ao nível da
sensibilidade dos componentes que podem deteriorar a modulação.
Na implementação digital, o sinal modulador é amostrado à frequência de comutação. O
valor da forma senoidal de referência é mantido entre intervalos de amostragem, pelo que o
sinal modulador resulta numa forma de onda discretizada O PWM resultante é definido
então pelas interseções entre a forma de onda discretizada e o sinal triangular portador.
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Entendendo os Inversores de Tensão de Baixa Frequência
Os inversores de baixa frequência são divididas em dois circuitos que se subdividem e
várias outras etapas
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Transformador de Baixa Frequência
Transformadores de baixa frequência são os que trabalham com frequência de 50hz a 60hz
exatamente a mesma frequência de trabalho entregue pelas companhias elétricas
fornecedores. Estes tipos de transformadores são muito utilizados em fontes de alimentação
linear, carregadores de baterias , Nobreak e raramente em inversores de tensão. Existem 2
tipos de transformadores de baixa frequência usados em inversores de tensão , os
convencionais e os toroidais
Por estes motivos são os mais comuns usados pelas indústrias, e no treinamento prático
vamos dar a maior ênfase para este tipo, pois serão os que mais veremos no dia a dia.