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Para os países que aderiram á UE, a participação nesta comunidade politica, económica e social ajudou a
tornar irreversível a opção por um regime democrático pluralista e por uma economia de mercado,
impulsionando, simultaneamente, a reforma de governos totalitários.
Este alargamento constituiu também uma forma de a Europa democrática alargar as respetivas fronteiras a
leste, contribuindo para firmar a dinâmica de reforma iniciada na desmembrada União Soviética e que
culminou na queda do muro de Berlim, em 1989.
A Queda do muro de Berlim em 1989 abriu caminho para a reunificação das duas Alemanhas: RFA
(Republica Federal Alemã) e RDA (Republica Democrática Alemã), em 1990.
5. Reconhecer a importância dos critérios definidos pelo Conselho Europeu para a adesão dos PECO
A adesão do PECO representam um grande desafio, porque são países que sofrem de atrasos e dificuldades
estruturais muito significativos pretende-se que haja uma coesão económica e social em toda a União
Europeia por isso o cumprimento dos critérios definidos para a sua adesão são bastante importantes e
devem ser cumpridos.
- Critério político – os países candidatos devem possuir instituições estáveis que garantam a democracia, o
estado de direito, os direitos do homem e o respeito e proteção de mercado no interior da União Europeia.
- Critério económico – os países candidatos devem ter uma economia de mercado em funcionamento e a
capacidade para fazer face á pressão da concorrência e à força de mercado no interior da UE.
- Critério do acervo comunitário – os países candidatos devem adotar integralmente o corpo legislativo da
UE – o designado acervo comunitário.
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Os Desafios para Portugal, do alargamento da União Europeia
6. Explicar o papel dos principais instrumentos de apoio à adesão
- Parcerias de adesão que definem as prioridades de cada um dos candidatos nos seus preparativos para a
adesão e as diferentes formas de apoio que podem ser prestadas pela UE.
Para ajudar os países a prepararem a futura adesão, a União Europeia recorre a uma estratégia de pré-
adesão. Os elementos principais desta estratégia são os acordos de associação, a assistência financeira da
União e a participação em programas da UE.
Os projetos apoiados pelo IPA (instrumento de assistência de Pré-adesão) visam reforçar as instituições
democráticas e o estado de direito, reformar a administração pública, realizar reformas económicas,
promover o respeito pelos direitos humanos…
Os países candidatos ao alargamento devem realizar reformas para garantir que a regulamentação da
União Europeia é adotada e corretamente aplicada. Preparar estes países para a adesão significa também
ajudar a modernizar as suas infraestruturas, como a construção de instalações de eliminação de resíduos
sólidos, ou melhorar as redes de transportes através da combinação de subvenções da União Europeia e
empréstimos de instituições financeiras internacionais.
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Os Desafios para Portugal, do alargamento da União Europeia
9. Compreender o valor do ambiente
O ambiente e a sua qualidade são então pontos de honra, quer para a União Europeia, quer para Portugal,
tendo em vista o desenvolvimento sustentável.
Fazer de Portugal, no horizonte de 2015, um dos países mais competitivos da União Europeia, num quadro
de qualidade ambiental e de coesão e responsabilidade social é o grande desígnio da Estratégia Nacional de
desenvolvimento sustentável 2005-2015, a qual assenta nos seguintes objetivos:
- Alcançar o crescimento sustentável, competitividade á escala global e eficiência energética;
- Conseguir melhor ambiente e valorização do património natural.
No decurso do Quarto Quadro Comunitário de Apoio (QCA IV), o Programa Nacional de Politica de
Ordenamento do Território (PNPOT) para Portugal no horizonte de 2025, indo ao encontro de “melhor
ambiente e valorização do património natural”, tem como primeiro objetivo estratégico:
No âmbito do Acordo de Parceria 2014-2020, a estratégia Portugal 2020, dando seguimento à estratégia
Europa 2020, considerou para este período a necessidade de Preservar e proteger o ambiente e promover
a utilização eficiente dos recursos.
Objetivo Temático 6 - Preservar e proteger o ambiente e promover a utilização eficiente dos recursos.
Objetivos:
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Os Desafios para Portugal, do alargamento da União Europeia
11. Reconhecer a importância que a política do ambiente tem vindo a assumir na União Europeia
O ambiente e a sua qualidade são então pontos de honra, quer para a União Europeia, quer para Portugal,
tendo em vista o desenvolvimento sustentável. Assim, a integração do ambiente nas políticas comunitárias
é uma constante, estando mesmo inseridas nas relações externa da União Europeia.
O desenvolvimento sustentável exige uma gestão sustentável, de forma a que se consiga resolver
problemas como as alterações climáticas, a poluição das águas, a gestão de resíduos e, consequentemente,
preservar os recursos naturais e ambientais. Para tal, até 2015, a UE defende um decréscimo da perda
destes recursos, através de ações realizadas ao nível da água, dos solos, da energia e da biodiversidade.
12. Discutir as aplicações dessa política em Portugal e as prioridades da política nacional em matéria
ambiental
O objetivo da Diretiva-Quadro da Água é alcançar o bom estado das águas até 2015, de forma a garantir as
necessidades do presente e das gerações futuras, ou seja, o desenvolvimento sustentável. Deste modo visa:
- Evitar a progressiva degradação dos recursos hídricos, protegendo e melhorando o estado das águas;
- Promover a utilização sustentável da água, baseada numa proteção a longo prazo dos recursos hídricos;
- Contribuir para reduzir os efeitos das cheias e das secas.
A importância e valorização do recurso água criaram a necessidade de uma gestão integrada da água, que
passa, de acordo com PNPOT, por algumas medidas prioritárias como:
- A implementação e acompanhamento do Plano Nacional da água e a garantia de assegurar a sua revisão
até 2010.
- A elaboração e implementação do plano nacional de regadios de forma articulada com as estratégias para
a gestão da água definidas no plano Nacional da Água e nos PGBH (Planos de gestão de bacia hidrográfica).
O plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) é um plano que visa, em simultâneo, reduzir situações
de risco numa costa submetida a processos de forte erosão e articular os valores ecológicos e patrimoniais
com o crescimento de uma atividade económica sustentável orientada para o lazer e o turismo.
…A conservação da natureza
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Os Desafios para Portugal, do alargamento da União Europeia
- Em 2001, a Estratégia Nacional de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, visou:
▫ Conservar a natureza e a biodiversidade
▫ Promover a utilização sustentável dos recursos biológicos;
▫ Contribuir para a cooperação internacional na área de conservação da natureza.
A rede Nacional de áreas protegidas visa proteger e valorizar as paisagens humanizadas e o património
natural e construído. Inclui as áreas protegidas de interesse nacional, regional ou local:
- As áreas de interesse nacional compreendem as categorias de parque nacional, reserva natural, parque
natural e Monumento Natural;
- As áreas de interesse regional e local são designadas por áreas de paisagens protegidas.
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Os Desafios para Portugal, do alargamento da União Europeia
…A Rede Natura …
É uma rede ecológica de áreas protegidas, criada com o objetivo de garantir a biodiversidade pela
conservação dos habitats naturais e da fauna e flora selvagens no território dos Estados-membros da UE.
- Zonas Especiais de Conservação (ZEC) – Criadas ao abrigo da Direta Habitats, com o objetivo expresso de
“contribuir para assegurar a biodiversidade, através da conservação dos habitats naturais e dos habitats de
espécies da flora e da fauna selvagens, considerados ameaçados no espaço da União Europeia”
- Zonas de Proteção especial (ZPE) – Estabelecidas ao abrigo da Direta Aves, que se destinam
essencialmente a garantir a conservação das espécies de aves e seus habitats, e das espécies de aves
migratórias cuja ocorrência seja regular;
O Plano Estratégico dos Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU I), elaborado em 1996/1997, deu lugar ao PERSU
II para o horizonte 2007-2016. O Biodegradáveis destinados aos Aterros que tem como objetivos:
- Diminuir a deposição dos resíduos em aterro
- Aumentar a reciclagem
Desde o quarto Quadro Comunitário de Apoio (QCA IV), o programa Nacional da Politica de Ordenamento
do Território (PNPOT) para Portugal no horizonte de 2025, indo ao encontro de “melhor ambiente e
valorização do património natural”, Portugal tem como primeiro objetivo estratégico, conservar e valorizar
a biodiversidade e o património natural, paisagístico e cultural, utilizar de modo sustentável os recursos
energéticos e geológicos, prevenir e minimizar os riscos.
As assimetrias regionais constituem uma das características mais evidentes na UE. Através de vários
indicadores tornam-se claros os múltiplos desequilíbrios e a forte heterogeneidade registada na UE tanto
entre estados-membros – mas sobretudo entre regiões, mais e menos desenvolvidas-como entre territórios
centrais e periféricos.
Europa:
- Na Europa, a Europa Central tem maiores densidades populacionais do que o Norte e o Sul mais
despovoados.
- No que respeita á riqueza, as assimetrias poem em contraste uma Europa do Norte e Centro mais rica,
contrapondo uma Europa do Sul mais pobre.
Em Portugal:
- As disparidades entre o litoral e o interior ou centro e periferia são grandes, já que a população se
concentra mais no litoral do que no interior.
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Os Desafios para Portugal, do alargamento da União Europeia
15. Compreender que a política comunitária visa a coesão económica e social dos países membros