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Auditoria - Definição Conceito de Auditor

A auditoria é uma especialização contábil voltada


Auditor é o profissional que, legalmente
para testar o controle patrimonial implantando nas
habilitado como contador e conhecimento em áreas
diversas entidades com objetivo de expressar uma
correlatas, como tributos, técnicas administrativas,
opinião sobre determinado dado.
processamento de dados e outras, aliadas aos
Uma outra definição atual do termo auditoria
conhecimentos de normas e procedimentos de
implicaria em dizer que se trata do levantamento, o
auditoria, procurará obter elementos de satisfação
estudo e a avaliação de transações, procedimentos,
que o levem a fundamentar e a emitir sua opinião
rotinas e demonstrações contábeis de uma
sobre o objeto de estudo.
entidade, com o objetivo de fornecer a seus
usuários uma opinião imparcial e fundamentada em
normas e princípios sobre sua adequação.

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4. Normas Profissionais do Auditor Interno 4. Normas Profissionais do Auditor Interno

O Contador, na função de auditor interno, AUTONOMIA PROFISSIONAL


O auditor interno, não obstante sua posição
deve manter o seu nível de competência funcional, deve preservar sua autonomia
profissional pelo conhecimento atualizado profissional.
das Normas de Contabilidade,
SIGILO
O auditor interno deve respeitar o sigilo
das técnicas de auditoria
relativamente às informações obtidas durante
o seu trabalho, não as divulgando para
da legislação inerente à profissão
terceiros, sob nenhuma circunstância, sem
autorização expressa da Entidade em que
da legislação aplicável à Entidade
atua.
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5. Auditoria Interna – Conceituação de Disposições 5. Auditoria Interna – Conceituação de Disposições


Gerais Gerais
Conceituação e Objetivos da Auditoria Conceituação e Objetivos da Auditoria
Interna Interna

Compreende os exames, análises,


A auditoria Interna tem por finalidade
avaliações, e comprovações para a avaliação agregar valor ao resultado da
da integridade, adequação, eficácia, organização, apresentando subsídios
eficiência e economicidade dos processos, para o aperfeiçoamento dos processos,
dos sistemas de informações e de controles da gestão e dos controles internos, por
internos, e de gerenciamento de riscos, com meio da recomendação de soluções
vistas a assistir à administração da entidade. para as não-conformidades apontadas
nos relatórios.
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5. Auditoria Interna – Conceituação de Disposições 5. Auditoria Interna – Conceituação de Disposições
Gerais Gerais
Planejamento da Auditoria Interna Planejamento da Auditoria Interna
Deve considerar os fatores relevantes,
especialmente os seguintes:
Compreende os exames preliminares para •Conhecimento detalhado da política e dos
definir a amplitude e a época do trabalho a instrumentos de gestão de riscos da
ser realizado, de acordo com o estabelecido entidade;
pela administração da entidade.
•Conhecimento detalhado das atividades
operacionais e dos sistemas contábil e de
controles internos e seu grau de
confiabilidade da entidade;
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5. Auditoria Interna – Conceituação de Disposições 5. Auditoria Interna – Conceituação de Disposições


Gerais Gerais
Planejamento da Auditoria Interna Planejamento da Auditoria Interna
Deve considerar os fatores relevantes, Deve considerar os fatores relevantes,
especialmente os seguintes: especialmente os seguintes:

•Natureza, a oportunidade e a extensão dos •Uso do trabalho de especialistas;


procedimentos de auditoria interna a serem
aplicados, alinhados com a política de gestão •Riscos de auditoria, quer pelo volume ou
de riscos da entidade; pela complexidade das transações e
operações;
•Existência de entidades associadas, filiais e •Conhecimento do resultado e das
partes relacionadas que estejam no âmbito providências tomadas em relação a trabalhos
dos trabalhos da Auditoria Interna; anteriores, semelhantes ou relacionados;
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5. Auditoria Interna – Conceituação de Disposições 5. Auditoria Interna – Conceituação de Disposições


Gerais Gerais
Planejamento da Auditoria Interna Riscos da Auditoria Interna
Deve considerar os fatores relevantes,
especialmente os seguintes: A análise dos riscos da Auditoria Interna
•As orientações e as expectativas externadas deve ser feita na fase de planejamento dos
pela administração aos auditores internos; trabalhos; estão relacionados à possibilidade
de não se atingir, de forma satisfatória, o
•O conhecimento da missão e objetivos objetivo dos trabalhos.
estratégicos da entidade.

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5. Auditoria Interna – Conceituação de Disposições 5. Auditoria Interna – Conceituação de Disposições
Gerais Gerais
Normas Relativas ao Relatório da Normas Relativas ao Relatório da
Auditoria Interna Auditoria Interna

O relatório é o documento pelo se apresenta A Auditoria Interna deve avaliar a


o resultado dos seus trabalhos, devendo ser necessidade de emissão de relatório parcial,
redigido com objetividade e imparcialidade, na hipótese de constatar impropriedades,
de forma a expressar, claramente, suas irregularidades, ilegalidades que necessitem
conclusões, recomendações e providências a providências imediatas da administração da
serem tomadas pela administração. entidade.

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6. Auditoria Independente - Independência 6. Auditoria Independente - Independência

Definições Definições

Entidade de auditoria é a instituição vista no Entidade auditada é aquela na qual a


seu conjunto, ou seja, o auditor independente entidade de auditoria realiza trabalho de
pessoa física ou jurídica, inclusive pessoas auditoria das demonstrações contábeis com
jurídicas sob a mesma administração, tais o objetivo de emissão de relatório ou
como as de consultoria e/ou assessoria e, formação de juízo sobre estas. Quando a
em sendo o caso, as demais entidades de entidade auditada é emissora de ações
auditoria por rede, atuando no Brasil ou no negociadas em bolsa de valores (companhia
exterior. aberta), a entidade auditada inclui sempre
suas entidades relacionadas.
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6. Auditoria Independente - Independência 6. Auditoria Independente - Independência


Equipe de auditoria são:
Conceitos
Todos os profissionais que participam do
trabalho de auditoria Independência é a capacidade que a
entidade de auditoria tem de julgar e atuar
Todas as outras pessoas da entidade de
com integridade e objetividade, permitindo a
auditoria capazes de influir, diretamente,
emissão de relatórios imparciais em relação
sobre o resultado do trabalho de auditoria
à entidade auditada, aos acionistas, aos
Membros imediatos da família são: sócios, aos quotistas, aos cooperados e a
todas as demais partes que possam estar
O cônjuge e todos os dependentes,
relacionadas com o seu trabalho.
financeiramente, dos membros da equipe de
auditoria.
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6. Auditoria Independente - Independência 6. Auditoria Independente - Independência
A independência exige: Independência pode ser afetada por:
Independência de pensamento - postura
que permite expressar uma opinião sem ser Ameaça de interesse próprio - quando a
afetado por influências, agindo com entidade de auditoria poderia auferir
integridade, objetividade e ceticismo benefícios.
profissional
Ameaça de auto-revisão - quando o
Aparência de independência - evitar resultado do trabalho anterior precisa ser
circunstâncias a ponto de um terceiro poder reanalisado ou quando membro da equipe de
concluir que a integridade, a objetividade ou auditoria detinha cargo que lhe permitia
o ceticismo profissional ficaram exercer influência sobre o trabalho de
comprometidos. auditoria.
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6. Auditoria Independente - Independência 6. Auditoria Independente - Independência


Independência pode ser afetada por: Independência pode ser afetada por:

Ameaça de defesa de interesses - ocorre Ameaça de intimidação - ocorre quando


quando a entidade de auditoria defendem a membro da equipe de auditoria encontra
posição ou a opinião da entidade auditada, a obstáculos para agir, objetivamente, e com
ponto de comprometer a objetividade. ceticismo profissional devido às ameaças,
reais ou percebidas, por parte de
Ameaça de familiaridade - ocorre quando, administradores, diretores ou empregados da
em virtude de relacionamento estreito com entidade auditada.
uma entidade auditada passam a se
identificar, demasiadamente, com os
interesses da entidade auditada.
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6. Auditoria Independente - Independência 6. Auditoria Independente - Independência


Quando são identificadas ameaças a Salvaguardas podem incluir:
independência
Discutir os assuntos de independência com a
Devem ser definidas e aplicadas governança.
salvaguardas adequadas para eliminar a
ameaça ou reduzi-la a um nível aceitável. Obtenção do reconhecimento pela entidade
auditada da sua responsabilidade pelo
Essa decisão deve ser documentada. resultado dos outros serviços;

A natureza das salvaguardas a aplicar varia Contratação de outra entidade de auditoria


conforme as circunstâncias. para revisar o resultado dos outros serviços.

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6. Auditoria Independente - Independência 6. Auditoria Independente - Independência
Exemplos de Perda de independência Exemplos de Perda de independência

Interesses financeiros diretos são aqueles Interesses financeiros indiretos são


sobre os quais o detentor tem controle, seja aqueles sobre os quais o detentor não tem
em ações, debêntures ou em outros títulos e controle.
valores mobiliários.
A relevância deve ser considerada.

É relevante se seu valor for superior a 5% do


patrimônio líquido da pessoa. Para esse fim,
deve ser adicionado o patrimônio líquido dos
membros imediatos da família.
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6. Auditoria Independente - Independência 6. Auditoria Independente - Independência


As únicas ações disponíveis para eliminar As únicas ações disponíveis para eliminar
a perda de independência no caso de a perda de independência no caso de
interesse financeiro, são: interesse financeiro, são:
(b)alienar o interesse financeiro indireto
(a)alienar o interesse financeiro direto antes
relevante em sua totalidade ou alienar uma
de a pessoa física tornar-se membro da
quantidade suficiente dele para que o
equipe de auditoria;
interesse remanescente deixe de ser
relevante antes de a pessoa tornar-se
membro da equipe de auditoria; ou
(c)afastar o membro da equipe de auditoria
do trabalho da entidade auditada.
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6. Auditoria Independente - Independência 6. Auditoria Independente - Independência


Relacionamentos familiares e pessoais Vínculos empregatícios
Aqueles que exercem influência
A independência da entidade de auditoria
significativa:
pode ser comprometida se um diretor ou um
administrador ou empregado da entidade
Sobre as políticas operacionais, financeiras
auditada, em condições de exercer influência
ou contábeis.
direta e significativa sobre o objeto do
trabalho de auditoria, tiver sido membro da
Nas demonstrações contábeis.
equipe de auditoria ou sócio da entidade de
auditoria.
São ainda sensíveis as atribuições de
controles internos, por exemplo, tesoureiro,
auditor interno, gerente de compras.
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6. Auditoria Independente - Independência 6. Auditoria Independente - Independência
Vínculos empregatícios Rotação dos responsáveis técnicos da
O comprometimento da independência neste equipe de auditoria
caso está relacionado com:
Rotação do sócio encarregado do trabalho de
(a)influência do cargo da pessoa na auditada; auditoria e do revisor de controle de
(b)grau de envolvimento que a pessoa terá qualidade do trabalho de auditoria a
com a equipe de auditoria; intervalos menores ou iguais a cinco anos
consecutivos
(c)tempo decorrido desde que a pessoa foi
membro da equipe de auditoria; e Intervalo mínimo de três anos para o retorno
(d)cargo que a pessoa tiver exercido na desses responsáveis técnicos à equipe de
equipe ou na entidade de auditoria. auditoria.
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6. Auditoria Independente - Independência 6. Auditoria Independente - Independência


Prestação de outros serviços – Regra Serviços de avaliação de empresas e
Geral reavaliação de ativos
A prestação de outros serviços, não pode Se o serviço de avaliação envolver questões
criar ameaças à independência. relevantes para as demonstrações contábeis
e grau significativo de subjetividade, a
O auditor não deve auditar o seu próprio ameaça não pode ser reduzida a um nível
trabalho; aceitável.
O auditor não deve exercer funções
gerenciais na entidade auditada; Dessa forma, tais serviços de avaliação não
devem ser prestados ou, o trabalho de
O auditor não deve promover interesses da auditoria deve ser recusado.
entidade auditada.
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6. Auditoria Independente - Independência 6. Auditoria Independente - Independência


Serviços de assistência tributária, fiscal e Serviços de auditoria interna à entidade
parafiscal auditada
Esses trabalhos não são, geralmente, Conflitos de interesse podem ser gerados
considerados ameaças à independência. pela prestação de serviços de auditoria
Do planejamento tributário realizado sem interna.
bases científicas e não amparado
legalmente, pode nascer a fraude, ou ato O cuidado na manutenção de
simulado, podendo, nesse momento, determinadas salvaguardas impede a
proporcionar conflito de interesse e a perda existência do conflito de interesses e, por
de independência. Para estes casos, não há conseguinte, a perda de independência.
salvaguarda a ser adotada.
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6. Auditoria Independente - Independência 6. Auditoria Independente - Independência
Serviços de seleção de executivos
Serviços de registro (escrituração)
O recrutamento de membros da
contábil
administração para a entidade auditada pode
criar ameaças atuais ou futuras.
A execução de serviços como a preparação
de registros contábeis ou elaboração de
Em geral, a entidade de auditoria pode
demonstrações contábeis caracteriza-se
prestar serviços como a seleção de
como conflito de interesse e,
profissionais e recomendar sua adequação
consequentemente, perda de independência.
ao cargo na entidade auditada.

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6. Auditoria Independente - Independência 6. Auditoria Independente - Independência


Serviços de consultoria de sistema de Incompatibilidade do valor dos honorários
informação computadorizado Honorários contingenciais não devem ser
Caracteriza-se como conflito de interesse a praticados.
prestação pela entidade de auditoria de Honorários contingenciais são os de valor
serviços que envolvam a estruturação e a substancialmente, inferior ao estabelecido
implementação de sistemas de informações para os outros serviços que a entidade de
usadas para gerar a informação contábil da auditoria realize para a entidade auditada.
entidade auditada.
Considera-se conjunto de honorários
Para esses casos, nenhuma salvaguarda relevante aquele que represente 25%, ou
impede a perda de independência. mais, do total de honorários da entidade de
auditoria.
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6. Auditoria Independente - Independência 7. Auditoria Independente - Sigilo


Presentes e brindes O sigilo deve ser observado:
Na relação entre:
Aceitar presentes, brindes ou outros
benefícios da entidade auditada pode criar
O Auditor e a entidade auditada;
conflitos de interesse e, por conseguinte,
perda de independência. Quando a entidade
Os Auditores Independentes;
de auditoria ou membro de equipe aceitam
presentes, brindes ou outros benefícios cujo
O Auditor Independente e os organismos
valor não seja claramente insignificante, a
reguladores e fiscalizadores;
perda de independência é caracterizada, não
sendo possível a aplicação de qualquer
salvaguarda. Auditor Independente e demais terceiros.

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7. Auditoria Independente - Sigilo 8. Concordância com os Termos do Trabalho de
O Auditor Independente, quando Auditoria

previamente autorizado por escrito: Objetivo


O objetivo do auditor é realizar um trabalho
Pela entidade auditada, deve fornecer as somente quando os termos foram
informações necessárias ao trabalho do estabelecidas por meio de:
Auditor Independente que o suceder.
(a)determinação da existência das condições
Pelo Conselho Federal de Contabilidade e prévias a um trabalho de auditoria;
Conselhos Regionais de Contabilidade, deve (b)confirmação de que há um entendimento
exibir as informações obtidas durante o seu comum sobre os termos do trabalho de
trabalho. auditoria.

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8. Concordância com os Termos do Trabalho de 8. Concordância com os Termos do Trabalho de


Auditoria Auditoria
Condições prévias para uma auditoria Condições prévias para uma auditoria

Obter a concordância da administração de Fornecer ao auditor:


que ela reconhece e entende sua
responsabilidade pelo controle interno que a Acesso a todas as informações relevantes
administração determinou como necessário para a elaboração das demonstrações
para permitir a elaboração de demonstrações contábeis.
contábeis livres de distorções relevantes,
independentemente se causadas por fraude Acesso irrestrito a pessoas da entidade que o
ou erro. auditor determina ser necessário para obter
evidência de auditoria.
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8. Concordância com os Termos do Trabalho de 8. Concordância com os Termos do Trabalho de


Auditoria Auditoria
O auditor não deve concordar com uma Se o auditor não concordar com a mudança
mudança nos termos do trabalho de auditoria do trabalho e a administração não permitir
quando não há justificativa razoável para que ele continue o trabalho de auditoria
essa mudança. original, o auditor deve:

Se os termos do trabalho de auditoria são (a) retirar-se do trabalho de auditoria


alterados, o auditor e a administração devem
concordar com os novos termos do trabalho (b) determinar se há alguma obrigação, de
e formalizá-los na carta de contratação ou relatar as circunstâncias a outras partes,
outra forma adequada de acordo por escrito. como os responsáveis pela governança,
proprietários ou reguladores.
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9. Responsabilidade pela Utilização do Trabalho do 9. Responsabilidade pela Utilização do Trabalho do
Auditor Interno Auditor Interno
Os objetivos do auditor independente são: Para determinar o efeito do trabalho dos
auditores internos:
a)determinar se e em que extensão utilizar
um trabalho específico dos auditores a) a natureza e o alcance do trabalho a ser
internos; e executado, pelos auditores internos;

b)se utilizar um trabalho específico da b) os riscos de distorção relevante; e


auditoria interna, determinar se aquele
trabalho é adequado para os fins da c) o grau de subjetividade na avaliação da
auditoria. evidência de auditoria coletada pelos
auditores internos.
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10. Utilização de Trabalho de Especialistas 10. Utilização de Trabalho de Especialistas


Especialista do auditor é uma pessoa ou Referência ao especialista do auditor no
organização com especialização em área relatório do auditor independente
que não contabilidade ou auditoria, cujo Não deve haver referência ao trabalho do
trabalho é utilizado paraobter evidência de especialista em seu relatório sem ressalva.
auditoria suficiente e apropriada.
Se o auditor fizer referência ao trabalho de
Especialista da administração é uma especialista é porque essa referência é
pessoa ou organização com especialização relevante para o entendimento de ressalva
em área que não contabilidade ou auditoria, ou outra modificação na sua opinião, o
contratado pela administração, em que o auditor deve indicar no relatório que essa
trabalho é usado pela entidade para ajudá-la referência não reduz a sua responsabilidade
na elaboração das demonstrações contábeis. por essa opinião.
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria
As normas de auditoria não impõem
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de responsabilidades à administração ou aos
confiança nas demonstrações contábeis por parte responsáveis pela governança e não se sobrepõe
dos usuários. Isso é alcançado mediante a às leis e regulamentos que governam as suas
expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as responsabilidades.
demonstrações contábeis foram elaboradas, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade A auditoria em conformidade com as normas de
com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. auditoria é conduzida com base na premissa de
que a administração têm conhecimento de certas
As demonstrações contábeis sujeitas à responsabilidades que são fundamentais para a
auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua condução da auditoria.
administração, com supervisão geral dos A auditoria das demonstrações contábeis não
responsáveis pela governança. exime as responsabilidades da administração.
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria

Como base para a opinião do auditor, as Contudo, asseguração razoável não é um nível
normas de auditoria exigem que ele obtenha absoluto de segurança porque há limitações
segurança razoável de que as demonstrações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do
contábeis como um todo estão livres de fato de que a maioria das evidências de auditoria
distorção relevante, independentemente se em que o auditor baseia suas conclusões e sua
causadas por fraude ou erro. opinião, é persuasiva e não conclusiva.

Asseguração razoável é um nível elevado de


segurança. Esse nível é conseguido quando o
auditor obtém evidência suficiente para reduzir a
um nível aceitavelmente baixo o risco de auditoria.

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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria

O conceito de materialidade é aplicado pelo Julgamentos sobre a materialidade são


auditor no planejamento e na execução da estabelecidos levando-se em consideração as
auditoria, e na avaliação do efeito de distorções circunstâncias envolvidas e são afetadas pela
identificadas e de distorções não corrigidas, sobre percepção que o auditor tem das necessidades dos
as demonstrações contábeis. usuários das demonstrações contábeis e pelo
tamanho ou natureza de uma distorção, ou por uma
Em geral, as distorções, inclusive as omissões, combinação de ambos.
são consideradas relevantes se for razoável
esperar que, individual ou conjuntamente, elas A opinião do auditor considera as
influenciem as decisões econômicas dos usuários. demonstrações contábeis como um todo e,
portanto, o auditor não é responsável pela detecção
de distorções que não sejam relevantes para as
demonstrações contábeis como um todo.
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria
As normas de auditoria exigem que o auditor As normas de auditoria exigem que o auditor
exerça o julgamento profissional e mantenha o exerça o julgamento profissional e mantenha o
ceticismo profissional ao longo de toda auditoria e, ceticismo profissional ao longo de toda auditoria e,
entre outras coisas: entre outras coisas:
1- Identifique e avalie os riscos de distorção
relevante, independentemente se causados por 3- Forme uma opinião a respeito das
fraude ou erro. demonstrações contábeis com base em conclusões
obtidas das evidências de auditoria obtidas.
2- Obtenha evidência de auditoria apropriada e
suficiente para concluir se existem distorções
relevantes por meio do planejamento e aplicação
de respostas (procedimentos de auditoria)
apropriadas aos riscos avaliados.
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria
Objetivos gerais do auditor Objetivos gerais do auditor

Ao conduzir a auditoria de demonstrações 2- apresentar relatório e comunicar-se como exigido


contábeis, os objetivos gerais do auditor são: pelas normas de auditoria, em conformidade com
as constatações do auditor.
1- obter segurança razoável de que as
demonstrações contábeis como um todo estão Em todos os casos em que não for possível obter
livres de distorção relevante, independentemente segurança razoável e a opinião com ressalva no
se causadas por fraude ou erro, em todos os relatório do auditor for insuficiente nas
aspectos relevantes, em conformidade com a circunstâncias para atender aos usuários, as
estrutura de relatório financeiro aplicável; e normas de auditoria requerem que o auditor se
abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao
trabalho.
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria

Definições Definições

Estrutura de relatório financeiro aplicável é a Evidências de auditoria são as informações


estrutura de relatório financeiro adotada pela utilizadas pelo auditor para fundamentar suas
administração e, quando apropriado, pelos conclusões em que se baseia a sua opinião. As
responsáveis pela governança na elaboração das evidências de auditoria incluem informações
demonstrações contábeis, que é aceitável em vista contidas nos registros contábeis subjacentes às
da natureza da entidade e do objetivo das demonstrações contábeis e outras informações.
demonstrações contábeis ou que seja exigida por
lei ou regulamento.

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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria

Definições Definições

Risco de auditoria é o risco de que o auditor Risco de detecção é o risco de que os


expresse uma opinião de auditoria inadequada procedimentos executados pelo auditor para reduzir
quando as demonstrações contábeis contiverem o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo
distorção relevante. O risco de auditoria é uma não detectem uma distorção existente que possa
função dos riscos de distorção relevante e do ser relevante, individualmente ou em conjunto com
risco de detecção. outras distorções.

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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria

Definições Definições
Risco de distorção relevante é o risco de que as
demonstrações contábeis contenham distorção Risco de distorção relevante
relevante antes da auditoria. Consiste em dois
componentes, descritos a seguir no nível das 2- risco de controle é o risco de que uma
afirmações: distorção que possa ocorrer em uma afirmação
1- risco inerente é a suscetibilidade de uma sobre uma classe de transação, saldo contábil ou
afirmação a respeito de uma transação, saldo divulgação e que possa ser relevante,
contábil ou divulgação, a uma distorção que possa individualmente ou em conjunto com outras
ser relevante, individualmente ou em conjunto com distorções, não seja prevenida, detectada e
outras distorções, antes da consideração de corrigida tempestivamente pelo controle interno da
quaisquer controles relacionados; entidade.
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria

Risco de auditoria Definições

Auditor é usado em referência à pessoa ou


pessoas que conduzem a auditoria, geralmente o
riscos de distorção sócio do trabalho ou outros integrantes da equipe
risco de detecção do trabalho, ou, como aplicável, à firma.
relevante
Quando a norma pretende expressamente que uma
exigência ou responsabilidade seja cumprida pelo
Risco Risco sócio do trabalho, usa-se o termo “sócio do
de inerente trabalho” ao invés de auditor.
controle
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria

Definições Definições
Demonstrações contábeis são a representação
Informação contábil histórica é a informação
estruturada de informações contábeis históricas, expressa em termos financeiros em relação a uma
incluindo notas explicativas relacionadas, com a
entidade específica, derivada principalmente do
finalidade de informar os recursos econômicos ou sistema contábil da entidade, a respeito de eventos
obrigações da entidade em determinada data no
econômicos ocorridos em períodos passados ou de
tempo ou as mutações de tais recursos ou
condições ou circunstâncias econômicas em
obrigações durante um período de tempo, em determinada data no passado.
conformidade com a estrutura de relatório
financeiro.

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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria

Definições Definições

Distorção é a diferença entre o valor, a Distorção


classificação, a apresentação ou a divulgação de
uma demonstração contábil relatada e o valor, a Quando o auditor expressa uma opinião sobre se
classificação, a apresentação ou a divulgação que as demonstrações contábeis foram apresentadas
é exigida para que o item esteja de acordo com a adequadamente, em todos os aspectos relevantes,
estrutura de relatório financeiro aplicável. as distorções também incluem os ajustes de valor,
classificação, apresentação ou divulgação que, no
As distorções podem originar-se de erro ou fraude. julgamento do auditor, são necessários para que as
demonstrações contábeis estejam apresentadas
adequadamente, em todos os aspectos relevantes.
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria

Definições Definições

Premissa, relativa às responsabilidades da Julgamento profissional é a aplicação do


administração e, quando apropriado, dos treinamento, conhecimento e experiência
responsáveis pela governança, com base na qual a relevantes, dentro do contexto fornecido pelas
auditoria é conduzida – Que a administração e, normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada
quando apropriado, os responsáveis pela de decisões informadas a respeito dos cursos de
governança, tenham conhecimento e entendido que ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de
eles têm responsabilidades, fundamentais para a auditoria.
condução da auditoria em conformidade com as
normas de auditoria.

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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria

Definições Definições

Ceticismo profissional é a postura que inclui uma Responsável pela governança é a pessoa
mente questionadora e alerta para condições que ou organização com a responsabilidade de
possam indicar possível distorção devido a erro ou supervisionar de forma geral a direção estratégica
fraude e uma avaliação crítica das evidências de da entidade e obrigações relacionadas com a
auditoria. responsabilidade da entidade. Isso inclui a
supervisão geral do processo de relatório
Asseguração razoável é, no contexto da auditoria financeiro.
de demonstrações contábeis, um nível alto, mas
não absoluto, de segurança.

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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria
Definições
Definições
Requisitos éticos relacionados à auditoria
Requisitos éticos relacionados à auditoria de
demonstrações contábeis Esses princípios são:

O auditor deve cumprir as exigências éticas (a) Integridade;


relevantes, inclusive as pertinentes à (b) Objetividade;
independência, no que se refere aos trabalhos de
auditoria de demonstrações contábeis. (c) Competência e zelo profissional;
(d) Confidencialidade; e
(e) Comportamento (ou conduta) profissional
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria
Requisitos éticos relacionados à auditoria de
Alcance da auditoria demonstrações contábeis

A opinião do auditor sobre as demonstrações O auditor está sujeito a exigências éticas


contábeis trata de determinar se as demonstrações relevantes, inclusive as relativas à independência,
contábeis são elaboradas, em todos os aspectos no que diz respeito a trabalhos de auditoria de
relevantes, em conformidade com a estrutura de demonstrações contábeis.
relatório financeiro aplicável. A opinião do auditor,
portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade
futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com
a qual a administração conduziu os negócios da
entidade.
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria
Julgamento profissional
Requisitos éticos relacionados à auditoria de
demonstrações contábeis O julgamento profissional é essencial para a
condução apropriada da auditoria. Isso porque a
Os princípios fundamentais de ética profissional interpretação das exigências éticas e profissionais
relevantes para o auditor são: relevantes, das normas de auditoria e as decisões
informadas requeridas ao longo de toda a auditoria
(a) Integridade; não podem ser feitas sem a aplicação do
(b) Objetividade; conhecimento e experiência relevantes para os
(c) Competência e zelo profissional; fatos e circunstâncias.
(d) Confidencialidade; e
(e) Comportamento (ou conduta) profissional.

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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria

Julgamento profissional Julgamento profissional

O julgamento profissional é necessário, em O julgamento profissional é necessário, em


particular, nas decisões sobre: particular, nas decisões sobre:

1 - materialidade e risco de auditoria; 3 - avaliar se foi obtida evidência de auditoria


suficiente e apropriada e se algo mais precisa ser
2 - a natureza, a época e a extensão dos feito para que sejam cumpridos os objetivos das
procedimentos de auditoria aplicados para o normas de auditoria e, com isso, os objetivos gerais
cumprimento das exigências das normas de do auditor;
auditoria e a coleta de evidências de auditoria;

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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria

Julgamento profissional Limitação inerente da auditoria

O julgamento profissional é necessário, em O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco
particular, nas decisões sobre: de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter
segurança absoluta de que as demonstrações
4 - avaliação das opiniões da administração na contábeis estão livres de distorção relevante devido
aplicação da estrutura de relatório financeiro a fraude ou erro. Isso porque uma auditoria tem
aplicável da entidade; limitações inerentes, e, como resultado, a maior
parte das evidências de auditoria que propiciam ao
5 - extração de conclusões baseadas nas auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a
evidências de auditoria obtidas. sua opinião são persuasivas ao invés de
conclusivas.
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria
Limitação inerente da auditoria
Limitação inerente da auditoria
Há limites à capacidade do auditor de obter
As limitações inerentes de uma auditoria originam- evidências. Por exemplo:
se da: Existe a possibilidade da administração não
fornecer, intencionalmente ou não, as informações
1 - natureza das informações contábeis; completas que são relevantes.
2 - natureza dos procedimentos de auditoria; e Portanto, o auditor não pode ter certeza da
integridade da informação, embora tenha
3 - necessidade de que a auditoria seja conduzida executado os procedimentos para obter certeza de
dentro de um período de tempo razoável e a um que todas as informações relevantes foram obtidas.
custo razoável.
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria
Limitação inerente da auditoria
Oportunidade das informações contábeis e o
Há limites à capacidade do auditor de obter equilíbrio entre custo e benefício
evidências. Por exemplo:
A dificuldade, falta de tempo ou custo envolvido não
A fraude pode envolver esquemas sofisticados.
são, por si só, base válida para que o auditor omita
Portanto, os procedimentos de auditoria podem ser um procedimento de auditoria para o qual não há
ineficazes para a detecção de distorção relevante alternativa ou que deva ser satisfeito com
que envolva, por exemplo, conluio para a evidências de auditoria menos que persuasivas.
falsificação de documentação.
O auditor não é treinado nem obrigado a ser
especialista na verificação de autenticidade de
documentos.
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade
com as Normas de Auditoria com as Normas de Auditoria

Oportunidade das informações contábeis e o Oportunidade das informações contábeis e o


equilíbrio entre custo e benefício equilíbrio entre custo e benefício
Consequentemente, é necessário que o auditor:
Portanto, os usuários de demonstrações contábeis
têm a expectativa de que o auditor formará uma 1- planeje a auditoria de modo que ela seja
opinião sobre as demonstrações contábeis dentro executada de maneira eficaz;
de um período de tempo e a custo razoáveis,
reconhecendo que é impraticável tratar de todas as 2- dirija o esforço de auditoria às áreas com maior
informações que possam existir ou tratar cada expectativa de distorção relevante,
assunto exaustivamente com base na premissa de independentemente se causada por fraude ou a
que as informações são erradas ou fraudulentas até erro, com esforço correspondentemente menor
prova em contrário. dirigido a outras áreas; e
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11. Objetivos Gerias e a Condução em Conformidade 12. Documentação de Auditoria


com as Normas de Auditoria
Documentação de auditoria é o registro dos
Oportunidade das informações contábeis e o
procedimentos de auditoria executados, da
equilíbrio entre custo e benefício evidência de auditoria relevante obtida e
conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente
Consequentemente, é necessário que o auditor:
também é utilizada a expressão “papéis de
trabalho”).
3- aplique testes e outros meios para examinar Arquivo de auditoria compreende uma ou mais
populações em busca de distorções. pastas ou outras formas de armazenamento, em
forma física ou eletrônica que contêm os registros
que constituem a documentação de trabalho
específico.

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12. Documentação de Auditoria 12. Documentação de Auditoria
Forma, conteúdo e extensão da documentação
Auditor experiente é um indivíduo (interno ou de auditoria
externo à firma de auditoria) que possui
experiência prática de auditoria e conhecimento O auditor deve preparar documentação de auditoria
razoável de: que permita que outro auditor experiente:
(a) a natureza, época e extensão dos
(i) processos de auditoria; procedimentos de auditoria executados;
(ii) normas de auditoria e exigências legais e
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria
regulamentares aplicáveis;
executados e a evidência de auditoria obtida; e
(iii) ambiente de negócios em que opera a
entidade; e (c) assuntos significativos identificados durante a
(iv) assuntos de auditoria e de relatório auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e
financeiro relevantes ao setor de atividade da os julgamentos profissionais significativos exercidos
entidade. para chegar a essas conclusões.
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12. Documentação de Auditoria 12. Documentação de Auditoria


Forma, conteúdo e extensão da documentação Montagem do arquivo final de auditoria
de auditoria
O auditor deve montar a documentação em arquivo
Ao documentar a natureza, a época e a extensão de auditoria e completar o processo administrativo
dos procedimentos de auditoria executados, o de montagem do arquivo final de auditoria
auditor deve registrar: tempestivamente após a data do relatório do
(a) as características que identificam os itens ou auditor.
assuntos específicos testados; A documentação de auditoria pode ser registrada
(b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em papel, em formatos eletrônicos ou outros.
em que foi concluído; e Explicações verbais do auditor, por si só, não
(c) quem revisou o trabalho de auditoria executado representam documentação adequada, mas podem
e a data e extensão de tal revisão. ser usadas para explicar informações na
documentação de auditoria.
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12. Documentação de Auditoria 12. Documentação de Auditoria


A forma, o conteúdo e a extensão da A forma, o conteúdo e a extensão da
documentação de auditoria dependem de documentação de auditoria dependem de
fatores como: fatores como:
a) tamanho e complexidade da entidade;
f) necessidade de documentar a conclusão ou a
b) natureza dos procedimentos de auditoria a base da conclusão não prontamente
serem executados; determinável a partir da documentação do
c) riscos identificados de distorção relevante; trabalho executado ou da evidência de auditoria
d) importância da evidência de auditoria obtida; obtida;

e) natureza e extensão das exceções identificadas; g) metodologia e as ferramentas de auditoria


usadas.

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12. Documentação de Auditoria 12. Documentação de Auditoria

O auditor pode incluir resumos ou O auditor não precisa incluir na


cópias de registros da entidade (por documentação de auditoria versões
exemplo, contratos e acordos superadas de papéis de trabalho e
significativos e específicos) como demonstrações contábeis, notas que
parte da documentação de auditoria. reflitam entendimento incompleto ou
A documentação de auditoria, porém, preliminar, cópias anteriores de
não substitui os registros contábeis da documentos corrigidos em
entidade. decorrência de erros tipográficos ou
de outro tipo de documentos em
duplicata.
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12. Documentação de Auditoria 12. Documentação de Auditoria


O auditor pode considerar útil preparar e
Explicações verbais do auditor, por si
reter como parte da documentação de
só, não representam documentação
auditoria um resumo (conhecido
adequada para o trabalho executado
também como memorando de
pelo auditor ou para as conclusões
conclusão) que descreva os assuntos
obtidas, mas podem ser usadas para
significativos identificados durante a
explicar ou esclarecer informações
auditoria e como eles foram tratados,
contidas na documentação de
ou que inclua referências cruzadas a
auditoria.
outros documentos comprobatórios
relevantes que forneçam tal
informação.
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13. Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude, 13. Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude,
no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contabeis no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contabeis
Os objetivos do auditor são:
A principal responsabilidade pela prevenção e
a)identificar e avaliar os riscos de distorção
detecção da fraude é dos responsáveis pela
relevante nas demonstrações contábeis de fraude
governança da entidade e da sua administração.
b)obter evidências de auditoria suficientes e
É importante que a administração, com a apropriadas sobre os riscos identificados de
supervisão geral dos responsáveis pela distorção relevante decorrente de fraude, por meio
governança, enfatize a prevenção da fraude, o da definição e implantação de respostas
que pode reduzir as oportunidades de sua apropriadas
ocorrência, e a dissuasão da fraude. c)responder adequadamente face à fraude ou à
suspeita de fraudes.

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14. Planejamento da Auditoria de Demonstrações 14. Planejamento da Auditoria de Demonstrações
Contábeis Contábeis
O planejamento da auditoria envolve a definição Um planejamento adequado é benéfico para a
de estratégia global para o trabalho e o auditoria, inclusive para:
desenvolvimento de plano de auditoria. c)auxiliar o auditor a organizar adequadamente o
trabalho de auditoria para que seja realizado de
Um planejamento adequado é benéfico para a forma eficaz e eficiente
auditoria, inclusive para:
d)auxiliar na seleção dos membros da equipe de
a)auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às trabalho com níveis apropriados de capacidade
áreas importantes e)facilitar a direção e a supervisão da equipe e a
revisão do seu trabalho
b)auxiliar o auditor a identificar e resolver
f)auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho
tempestivamente problemas
realizado por outros auditores e especialistas.
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14. Planejamento da Auditoria de Demonstrações 14. Planejamento da Auditoria de Demonstrações


Contábeis Contábeis
Ao definir a estratégia global, o auditor deve: O auditor deve desenvolver o plano de auditoria,
que deve incluir a descrição de:
a)identificar as características do trabalho;
a) a natureza, a época e a extensão dos
b)definir os objetivos do relatório;
procedimentos planejados de avaliação de risco;
c)considerar os fatores que no julgamento
b) a natureza, a época e a extensão dos
profissional do auditor são significativos;
procedimentos adicionais de auditoria planejados
d)considerar os resultados das atividades no nível de afirmação;
preliminares do trabalho de auditoria;
c) outros procedimentos de auditoria planejados e
e) determinar a natureza, a época e a extensão dos necessários para que o trabalho esteja em
recursos necessários para realizar o trabalho. conformidade com as normas de auditoria.

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14. Planejamento da Auditoria de Demonstrações 15. Materialidade no Planejamento e na Execução da


Contábeis Auditoria
Estratégia global de auditoria A determinação de materialidade pelo auditor é
O processo de definição da estratégia global auxilia uma questão de julgamento profissional e é afetada
o auditor a determinar, os recursos a serem pela percepção do auditor das necessidades de
alocados, tais como o número de membros da informações financeiras dos usuários das
equipe, quando esses recursos devem ser alocados demonstrações contábeis.
e como esses recursos são gerenciados.
O conceito de materialidade é aplicado pelo
Plano de auditoria auditor no planejamento e na execução da auditoria,
O plano de auditoria é mais detalhado que a e na avaliação do efeito de distorções identificadas
estratégia global de auditoria visto que inclui a na auditoria e de distorções não corrigidas, sobre
natureza, a época e a extensão dos procedimentos as demonstrações contábeis e na formação da
de auditoria a serem realizados. opinião no relatório do auditor independente.

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15. Materialidade no Planejamento e na Execução da 15. Materialidade no Planejamento e na Execução da
Auditoria Auditoria
Materialidade para execução da auditoria A determinação da materialidade para o
significa o valor ou valores fixados pelo auditor, planejamento envolve o exercício de julgamento
inferiores ao considerado relevante para as profissional. Aplica-se freqüentemente uma
demonstrações contábeis como um todo, para porcentagem a um referencial selecionado como
adequadamente reduzir a um nível baixo a ponto de partida para determinar a materialidade
probabilidade de que as distorções não corrigidas e para as demonstrações contábeis como um todo.
não detectadas em conjunto, excedam a
materialidade para as demonstrações contábeis Planejar a auditoria somente para detectar
como um todo. distorção individualmente relevante negligencia o
fato de que as distorções individualmente
irrelevantes em conjunto podem levar à distorção
relevante.

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16. Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção 16. Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção
Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do
seu Ambiente seu Ambiente
As afirmações usadas pelo auditor para (a) afirmações sobre classes de transações e
considerar os diferentes tipos de distorções que eventos para o período sob auditoria:
possam ocorrer enquadram-se nas três
categorias seguintes: (iii) exatidão – valores e outros dados relacionados
(a) afirmações sobre classes de transações e a transações e eventos registrados foram
eventos para o período sob auditoria: registrados adequadamente.
(i) ocorrência – transações e eventos que foram (iv) corte – as transações e eventos foram
registrados ocorreram e são da entidade. registrados no período contábil correto.
(ii) integridade – todas as transações e eventos (v) classificação – as transações e eventos foram
que deviam ser registrados foram registrados. registrados nas contas corretas.

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16. Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção 16. Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção
Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do
seu Ambiente seu Ambiente
(b) afirmações sobre saldos de contas no fim do (b) afirmações sobre saldos de contas no fim do
período: período:
(i) existência – ativos, passivos e elementos do (iv) valorização e alocação – ativos, passivos e
patrimônio líquido existem. patrimônio líquido estão incluídos nas
(ii) direitos e obrigações – a entidade detém ou demonstrações contábeis nos valores apropriados
controla os direitos sobre ativos e os passivos são e quaisquer ajustes estão adequadamente
as obrigações da entidade. registrados.
(iii) integridade – todos os ativos, passivos e
patrimônio líquido que deviam ser registrados foram
registrados.
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16. Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção 16. Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção
Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do
seu Ambiente seu Ambiente
(c) afirmações sobre a apresentação e (c) afirmações sobre a apresentação e
divulgação: divulgação:
(i) ocorrência e direitos e obrigações – eventos (iii) classificação e compreensibilidade – as
divulgados, transações e outros assuntos informações contábeis são adequadamente
ocorreram e são da entidade. apresentadas e descritas e as divulgações são
(ii) integridade – todas as divulgações que deviam claramente expressadas.
ser incluídas nas demonstrações contábeis foram (iv) exatidão e valorização – informações
incluídas. contábeis e outras informações são divulgadas
adequadamente e com os valores apropriados.

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17. Comunicação de Deficiências de Controle Interno 17. Comunicação de Deficiências de Controle Interno
Deficiência de controle interno existe quando:
Objetivo
(i) o controle é planejado, implementado ou
O objetivo do auditor é comunicar apropriadamente, operado de tal forma que não consegue
aos responsáveis pela governança e à prevenir, ou detectar e corrigir tempestivamente,
administração, as deficiências de controle interno distorções nas demonstrações contábeis; ou
que o auditor identificou durante a auditoria e que,
no seu julgamento profissional, são de importância (ii) falta um controle necessário para prevenir,
suficiente para merecer a atenção deles. ou detectar e corrigir tempestivamente,
distorções nas demonstrações contábeis.

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17. Comunicação de Deficiências de Controle Interno 18. Evidência de Auditoria


Comunicação de deficiência significativa de Evidência de auditoria apropriada e suficiente
controle interno
A evidência de auditoria é necessária para
Independentemente da época da comunicação por fundamentar a opinião e o relatório do auditor.
escrito de deficiências significativas, o auditor pode
comunicá-las verbalmente em primeira instância à Ela tem natureza cumulativa e é obtida
administração e, quando apropriado, aos principalmente a partir dos procedimentos de
responsáveis pela governança para auxiliá-los a auditoria realizados durante do trabalho.
tomar tempestivamente as medidas corretivas para Ela também pode incluir informações obtidas de
minimizar os riscos de distorção relevante. outras fontes, como auditorias anteriores.
Além de outras fontes, dentro e fora da entidade, os
seus registros contábeis são importantes fontes de
evidência de auditoria.
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18. Evidência de Auditoria 18. Evidência de Auditoria
Inspeção Observação

A inspeção envolve o exame de registros ou A observação consiste no exame de processo ou


documentos, internos ou externos, em forma de procedimento executado por outros, por exemplo, a
papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou observação pelo auditor da contagem do estoque
o exame físico de um ativo. A inspeção de registros pelos empregados da entidade ou da execução de
e documentos fornece evidência de auditoria com atividades de controle. A observação fornece
graus variáveis de confiabilidade, dependendo de evidência de auditoria a respeito da execução de
sua natureza e fonte e, no caso de registros processo ou procedimento, mas é limitada ao ponto
internos e documentos, da eficácia dos controles no tempo em que a observação ocorre e pelo fato
sobre a sua produção. Um exemplo de inspeção de que o ato de ser observado pode afetar a
utilizada como teste é a inspeção de registros em maneira como o processo ou procedimento é
busca de evidência de autorização. executado.
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18. Evidência de Auditoria 18. Evidência de Auditoria


Confirmação externa Recálculo
O recálculo consiste na verificação da exatidão
Uma confirmação externa representa evidência de matemática de documentos ou registros. O
auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita recálculo pode ser realizado manual ou
de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em eletronicamente.
forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. Os
procedimentos de confirmação externa
frequentemente são relevantes no tratamento de Reexecução
afirmações associadas a certos saldos contábeis e A reexecução envolve a execução independente
seus elementos. pelo auditor de procedimentos ou controles que
foram originalmente realizados como parte do
controle interno da entidade.

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18. Evidência de Auditoria 18. Evidência de Auditoria


Procedimentos analíticos
Os procedimentos analíticos consistem em Indagação
avaliação das informações feitas por meio de
estudo das relações plausíveis entre dados A indagação consiste na busca de informações
financeiros e não financeiros. Os procedimentos junto a pessoas com conhecimento, financeiro e
analíticos incluem também a investigação de não financeiro, dentro ou fora da entidade. A
flutuações e relações identificadas que sejam indagação é utilizada extensamente em toda a
inconsistentes com outras informações relevantes auditoria, além de outros procedimentos de
ou que se desviem significativamente dos valores auditoria. As indagações podem incluir desde
previstos. indagações escritas formais até indagações orais
informais. A avaliação das respostas às indagações
é parte integral do processo de indagação.

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19. Confirmações Externas 19. Confirmações Externas
Esta Norma inclui, também, as seguintes Confirmação externa é a evidência de auditoria
generalizações aplicáveis à evidência de obtida como resposta por escrito direta para o
auditoria: auditor de um terceiro (a parte que confirma), em
papel, no formato eletrônico ou outro meio.
evidência de auditoria é mais confiável quando é
obtida de fontes independentes externas à entidade; Solicitação de confirmação positiva é a
solicitação de que a parte que confirma responda
evidência de auditoria obtida diretamente pelo diretamente ao auditor indicando se concorda ou
auditor é mais confiável que a evidência de discorda das informações.
auditoria obtida indiretamente ou por inferência;
Solicitação de confirmação negativa é a
solicitação de que a parte que confirma responda
evidência de auditoria é mais confiável quando
diretamente ao auditor somente se discorda das
está na forma de documento, seja em papel, no
informações fornecidas na solicitação.
formato eletrônico ou outro meio.
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20. Procedimentos Analíticos 20. Procedimentos Analíticos


Definição Exame dos resultados de procedimentos
analíticos
Para fins das normas de auditoria, o termo Se os procedimentos analíticos executados de
procedimento analítico significa avaliações de acordo com esta Norma identificam flutuações ou
informações contábeis por meio de análise das relações inconsistentes, o auditor deve examinar
relações plausíveis entre dados financeiros e não essas diferenças por meio de:
financeiros. Procedimentos analíticos
compreendem, também, o exame necessário de (a) indagação à administração e obtenção de
flutuações ou relações identificadas que são evidência de auditoria apropriada e relevante para
inconsistentes com outras informações relevantes as respostas da administração; e
ou que diferem significativamente dos valores
esperados. (b) aplicação de outros procedimentos de auditoria
conforme necessário nas circunstâncias.
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20. Procedimentos Analíticos 21. Evidência de Auditoria – Considerações Especificas


Procedimento analítico substantivo específico para Itens Selecionados
para determinadas afirmações Estoque
Os procedimentos analíticos substantivos são Se o estoque for relevante para as
geralmente mais aplicáveis a grandes volumes de demonstrações contábeis, o auditor deve :
transações que tendem a ser previsíveis ao longo
do tempo. (a) acompanhamento da contagem física, a não
ser que seja impraticável, para:
A aplicação de procedimentos analíticos planejados
baseia-se na expectativa de que existem relações (i) avaliar as instruções e os procedimentos;
entre os dados.
A adequação de procedimento analítico específico (ii) observar a realização dos procedimentos de
depende da avaliação do auditor sobre como uma contagem pela administração;
distorção pode fazer com que as demonstrações
apresentem distorções relevantes.
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21. Evidência de Auditoria – Considerações Especificas 21. Evidência de Auditoria – Considerações Especificas
para Itens Selecionados para Itens Selecionados
Estoque Contagem física dos estoques realizada em data
diferente da data das demonstrações contábeis
(a) acompanhamento da contagem física, a não
ser que seja impraticável, para: Por motivos práticos, a contagem física dos
estoques pode ser realizada em data diferente da
(iii) inspecionar o estoque; e data das demonstrações.

(iv) executar testes de contagem. A eficácia da definição, da implementação e da


manutenção dos controles das variações no
(b) execução de procedimentos de auditoria nos estoque determina se a realização da contagem
registros finais de estoque da entidade para física dos estoques em outra data, ou datas, que
determinar se refletem com precisão os não a data das demonstrações contábeis é
resultados reais da contagem de estoque. apropriada para fins de auditoria.
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21. Evidência de Auditoria – Considerações Especificas 21. Evidência de Auditoria – Considerações Especificas
para Itens Selecionados para Itens Selecionados
Litígios e reclamações A carta de indagação específica inclui:
Litígios e reclamações envolvendo a entidade (a) lista de litígios e reclamações;
podem ter efeito relevante sobre as demonstrações (b) quando disponível, a avaliação da administração
contábeis e, assim, pode-se requerer que sejam sobre o resultado de cada um dos litígios e a
divulgados ou contabilizados. estimativa das implicações financeiras, incluindo os
Revisão das contas de despesas de natureza custos envolvidos; e
legal (c) solicitação para que o assessor jurídico externo
Dependendo das circunstâncias, o auditor pode da entidade confirme se as avaliações da
julgar apropriado examinar documentos administração são razoáveis e forneça para o
relacionadas com despesas de natureza legal. auditor mais informações, se a lista for considerada
pelo assessor jurídico externo da entidade como
incompleta ou incorreta.
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22. Avaliação das Distorções Identificadas durante a 22. Avaliação das Distorções Identificadas durante a
Auditoria Auditoria
Objetivo Acumulação de distorções identificadas
O auditor deve acumular distorções identificadas
Para efeito desta Norma, o objetivo do auditor é durante a auditoria que não sejam claramente
avaliar: triviais.

(a)o efeito de distorções identificadas na auditoria; Representação formal

O auditor deve solicitar representação formal da


(b) o efeito de distorções não corrigidas, se houver, administração, sobre se acreditam que os efeitos
nas demonstrações contábeis. de distorções não corrigidas são não relevantes.

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22. Avaliação das Distorções Identificadas durante a 23. Continidade Operacional
Auditoria Pressuposto de continuidade operacional
Documentação
De acordo com o pressuposto de continuidade
A documentação do auditor sobre distorções operacional, a entidade é vista como continuando
não corrigidas pode levar em conta: em operação em futuro previsível.
As demonstrações contábeis, para fins gerais, são
(a) a consideração do efeito agregado das elaboradas com base na continuidade operacional.
distorções não corrigidas. Quando o uso do pressuposto de continuidade
operacional é apropriado, ativos e passivos são
(b) a avaliação de se o nível de materialidade para
registrados considerando que a entidade será
classes específicas de transações, saldos capaz de realizar seus ativos e liquidar seus
contábeis ou divulgação, se houver, foi excedido.
passivos no curso normal dos negócios.

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23. Continidade Operacional 23. Continidade Operacional


Exemplos de eventos que podem levantar Financeiro
dúvida sobre a continuidade operacional.
Financeiro atraso ou suspensão de dividendos

patrimônio líquido negativo incapacidade de pagar credores


empréstimos com prazo fixo, próximos do incapacidade de cumprir com os termos
vencimento, sem previsões liquidação contratuais de empréstimo
indicações de retirada de suporte financeiro por mudança nas condições de pagamento a
credores; fornecedores, de compras a prazo para pagamento
fluxos de caixa operacionais negativos à vista
principais índices financeiros adversos incapacidade de obter financiamento para o
desenvolvimento de novos produtos essenciais ou
prejuízos operacionais significativos outros investimentos essenciais.
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23. Continidade Operacional 23. Continidade Operacional

Operacional Outros
descumprimento de exigências de capital, incluindo
intenções da administração de liquidar a entidade outras exigências legais
ou interromper as operações
processos legais ou regulatórios pendentes contra
perda de pessoal chave da administração sem a entidade que podem, resultar em indenização que
reposição a entidade provavelmente não terá capacidade de
perda de mercado importante, clientes importantes, saldar
franquia, licença, ou principais fornecedores mudanças de legislação, regulamentação ou
dificuldades na manutenção de mão-de-obra política governamental, que supostamente afetam a
falta de suprimentos importantes entidade de maneira adversa
surgimento de concorrente altamente competitivo. catástrofe não segurada ou segurada por valor
inferior, quando de sua ocorrência
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23. Continidade Operacional 23. Continidade Operacional

Uso apropriado do pressuposto de continuidade Relatório de auditoria quando a divulgação de


operacional, porém com a existência de incerteza significativa é adequada
incerteza significativa Exemplo de parágrafo de ênfase
Adequação de divulgação de incerteza Ênfase
significativa Sem ressalvar nossa opinião, chamamos a atenção
A determinação da adequação da divulgação das para a Nota Explicativa X às demonstrações
demonstrações contábeis pode envolver a contábeis, que indica (...) a existência de incerteza
determinação se as informações chamam significativa que pode levantar dúvida significativa
explicitamente a atenção do leitor para a quanto à capacidade de continuidade da entidade.
possibilidade de que a entidade poder não ter Quando a divulgação de incerteza significativa é
condições de continuar a realizar seus ativos e inadequada o auditor pode emitir opinião com
liquidar seus passivos no curso normal do negócio. ressalva ou opinião adversa
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24. Amostragem em Auditoria 24. Amostragem em Auditoria


Objetivo Amostragem em auditoria

O objetivo do auditor, ao usar a amostragem em População


auditoria, é o de proporcionar uma base razoável
para o auditor concluir quanto à população da qual a Risco de amostragem
amostra é selecionada.
Risco não resultante da amostragem
A decisão quanto ao uso de abordagem de
amostragem estatística ou não estatística é uma Anomalia
questão de julgamento do auditor, entretanto, o
tamanho da amostra não é um critério válido Unidade de amostragem
para distinguir entre as abordagens estatísticas
e não estatísticas. Amostragem estatística
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24. Amostragem em Auditoria 24. Amostragem em Auditoria


Estratificação Requisitos
Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve
Distorção tolerável é um valor monetário definido considerar a finalidade do procedimento de auditoria
pelo auditor para obter um nível apropriado de e as características da população da qual será
segurança retirada a amostra.

Taxa tolerável de desvio é a taxa de desvio dos Execução de procedimentos de auditoria


procedimentos de controles internos previstos
O auditor deve executar os procedimentos de
auditoria, apropriados à finalidade, para cada item
selecionado.

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24. Amostragem em Auditoria 24. Amostragem em Auditoria
Natureza e causa de desvios e distorções Projeção de distorções
O auditor deve investigar a natureza e a causa de Para os testes de detalhes, o auditor deve projetar,
quaisquer desvios ou distorções identificados e para a população, as distorções encontradas na
avaliar o possível efeito causado por eles na amostra.
finalidade do procedimento de auditoria e em outras Avaliação do resultado da amostragem em
áreas de auditoria. auditoria
Em circunstâncias extremamente raras, quando O auditor deve avaliar:
o auditor considera que uma distorção ou um
desvio descobertos na amostra são anomalias, o (a) os resultados da amostra; e
auditor deve obter um alto grau de certeza de (b) se o uso de amostragem de auditoria forneceu
que essa distorção ou esse desvio não sejam uma base razoável para conclusões sobre a
representativos da população. população que foi testada.

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25. Auditoria de Estimativas Contábeis, Inclusive Valor 25. Auditoria de Estimativas Contábeis, Inclusive Valor
Justo e Divulgação Relacionadas Justo e Divulgação Relacionadas

Objetivo o auditor deve obter entendimento sobre as:


O objetivo do auditor é obter evidência de (a) as exigências do relatório e as divulgações;
auditoria apropriada e suficiente sobre:
(b) como a administração identifica as transações,
(a) se as estimativas contábeis, incluindo as de valor eventos que podem gerar a necessidade de
justo, registradas ou divulgadas nas demonstrações reconhecimento ou divulgação de estimativas;
contábeis, são razoáveis; e
(c) como a administração elabora as estimativas
(b) se as respectivas divulgações nas contábeis incluindo:
demonstrações contábeis são adequadas, no
contexto da estrutura de relatório financeiro aplicável. (i) o método usado na elaboração da estimativa
contábil;
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25. Auditoria de Estimativas Contábeis, Inclusive Valor 25. Auditoria de Estimativas Contábeis, Inclusive Valor
Justo e Divulgação Relacionadas Justo e Divulgação Relacionadas

o auditor deve obter entendimento sobre as:


(ii) controles relevantes;
O auditor deve revisar o desfecho das
(iii) se a administração usou especialista; estimativas contábeis incluídas nas
demonstrações contábeis do período anterior ou,
(iv) as premissas subjacentes às estimativas quando aplicável, seus recálculos posteriores
contábeis; para o período corrente.
(v) se houve ou deveria ter havido mudança nos
métodos;

(vi) se a administração avaliou o efeito da incerteza


de estimativa.
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26. Partes Relacionadas 26. Partes Relacionadas
Definições Definições

Transação em condições normais de mercado é


a transação conduzida em termos e condições como Parte relacionada é a parte que é:
aqueles entre um comprador voluntário e um
vendedor voluntário, que não são relacionados e Uma parte relacionada, como definida na estrutura
estão agindo de maneira mutuamente independente de relatório financeiro adequada.
e buscando os seus melhores interesses.
Uma pessoa ou outra entidade que tem controle ou
influência significativa, direta ou indiretamente sobre
a entidade que reporta.

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26. Partes Relacionadas 27 e 28 Eventos Subsequentes

O auditor deve examinar os seguintes assuntos, Evento subsequente ao período a que se referem
em busca da existência de relacionamentos com as demonstrações contábeis é aquele evento,
partes relacionadas: favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data
final do período a que se referem as demonstrações
(a) confirmações bancárias e de advogados, obtidas contábeis e a data na qual é autorizada a emissão
como parte dos procedimentos de auditoria; dessas demonstrações.

(b) minutas de reuniões dos acionistas/quotistas e


dos responsáveis pela governança; e

(c) outros registros ou documentos da entidade que


o auditor considere necessários nas circunstâncias.

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27 e 28 Eventos Subsequentes 27 e 28 Eventos Subsequentes


Eventos ocorridos entre a data das
Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório
demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente
do auditor independente
Esses pocedimentos devem incluir:
O auditor independente deve executar
procedimentos para obter evidência de que todos os (a) obtenção de entendimento dos procedimentos
eventos ocorridos entre a data das demonstrações estabelecidos pela administração para assegurar
contábeis e a data do relatório do auditor que os eventos subsequentes são identificados;
independente que precisam ser ajustados ou
divulgados nas demonstrações contábeis foram (b) indagação à administração e, quando apropriado,
identificados. aos responsáveis pela governança sobre a
ocorrência de eventos subsequentes que poderiam
afetar as demonstrações contábeis;
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27 e 28 Eventos Subsequentes 27 e 28 Eventos Subsequentes
Eventos ocorridos entre a data das Eventos ocorridos entre a data das
demonstrações contábeis e a data do relatório demonstrações contábeis e a data do relatório
do auditor independente do auditor independente

Esses pocedimentos devem incluir:


Se, em decorrência dos procedimentos aplicados o
(c) leitura das atas, se houver, das reuniões dos auditor identificar eventos que requerem ajuste ou
proprietários e indagação sobre assuntos discutidos divulgação nas demonstrações contábeis, o auditor
nas reuniões para as quais as atas ainda não estão independente deve determinar se cada um desses
disponíveis; eventos está refletido de maneira apropriada.

(d) leitura das últimas demonstrações contábeis


intermediárias da entidade, se houver.

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27 e 28 Eventos Subsequentes 27 e 28 Eventos Subsequentes


Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor
Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor após a data do seu relatório, mas antes da data
independente após a data do seu relatório, mas de divulgação das demonstrações contábeis
antes da data de divulgação das demonstrações
contábeis Entretanto, se, após a data do seu relatório, mas antes
da data de divulgação das demonstrações, o auditor
tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu
conhecimento na data do relatório, poderia ter levado
O auditor independente não tem obrigação de
o auditor a alterar seu relatório, ele deve:
executar nenhum procedimento de auditoria em
relação às demonstrações contábeis após a data do (a) discutir o assunto com a administração;
seu relatório. (b) determinar se as demonstrações contábeis
precisam ser alteradas e, caso afirmativo;
(c) indagar como a administração pretende tratar o
assunto nas demonstrações contábeis.
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27 e 28 Eventos Subsequentes 27 e 28 Eventos Subsequentes


Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor
Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor após a divulgação das demonstrações contábeis
após a divulgação das demonstrações contábeis Entretanto, se, após a divulgação das
demonstrações, o auditor tomar conhecimento de
Após a divulgação das demonstrações, o auditor fato que, se fosse do seu conhecimento na data do
não tem obrigação de executar nenhum relatório poderia tê-lo levado a alterar seu relatório,
procedimento em relação às demonstrações. o auditor deve:
(a) discutir o assunto com a administração
(b) determinar se as demonstrações contábeis
precisam ser alteradas
(c) indagar como a administração pretende tratar do
assunto nas demonstrações contábeis.

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27 e 28 Eventos Subsequentes 29. Formação da Opinião e Emissão do Relatório sobre
Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor as Demonstrações Contábeis
após a divulgação das demonstrações contábeis Relatório do auditor independente para auditoria
conduzida de acordo com as normas de auditoria
Caso a administração não tome as providências Título
necessárias para garantir que todos os que
receberam as demonstrações contábeis emitidas O relatório deve ter um título que indique claramente
anteriormente sejam informados da situação e não que é o relatório do auditor independente
altere as demonstrações contábeis nas Destinatário
circunstâncias em que o auditor considere O relatório deve ser endereçado conforme exigido
necessário, o auditor independente deve notificar a pelas circunstâncias do trabalho
administração de que o auditor independente
procurará evitar o uso por terceiros daquele relatório
no futuro.
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29. Formação da Opinião e Emissão do Relatório sobre 29. Formação da Opinião e Emissão do Relatório sobre
as Demonstrações Contábeis as Demonstrações Contábeis
Relatório do auditor independente para auditoria Relatório do auditor independente para auditoria
conduzida de acordo com as normas de auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria
Parágrafo introdutório Parágrafo introdutório
O parágrafo introdutório do relatório do auditor O parágrafo introdutório do relatório do auditor
independente deve: independente deve:
(a) identificar a entidade cujas demonstrações (d) fazer referência ao resumo das principais
contábeis foram auditadas; práticas contábeis e demais notas explicativas; e
(b) afirmar que as demonstrações contábeis foram (e) especificar a data ou o período de cada
auditadas; demonstração que compõe as demonstrações
(c) identificar o título de cada demonstração que contábeis.
compõe as demonstrações contábeis;

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29. Formação da Opinião e Emissão do Relatório sobre 29. Formação da Opinião e Emissão do Relatório sobre
as Demonstrações Contábeis as Demonstrações Contábeis
Relatório do auditor independente para auditoria Relatório do auditor independente para auditoria
conduzida de acordo com as normas de auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria
Responsabilidade da administração sobre as O relatório do auditor independente deve incluir
demonstrações contábeis uma seção com o título “Responsabilidade do
Essa seção do relatório do auditor independente auditor”.
descreve a reponsabilidade dos responsáveis na O relatório deve especificar que a responsabilidade
organização pela elaboração das demonstrações do auditor é expressar uma opinião sobre as
contábeis. demonstrações.
O relatório do auditor independente deve incluir uma O relatório deve especificar que a auditoria foi
seção com o título “Responsabilidade da conduzida em conformidade com as normas de
administração pelas demonstrações contábeis”. auditoria indicando sempre a nacionalidade das
Responsabilidade do auditor mesmas.
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29. Formação da Opinião e Emissão do Relatório sobre 29. Formação da Opinião e Emissão do Relatório sobre
as Demonstrações Contábeis as Demonstrações Contábeis
Relatório do auditor independente para auditoria
conduzida de acordo com as normas de auditoria
Opinião do auditor

O relatório do auditor independente deve incluir O relatório deve incluir um título “Opinião”.
uma seção com o título “Responsabilidade do Ao expressar uma opinião não modificada sobre as
auditor”. demonstrações contábeis elaboradas de acordo com
a estrutura de apresentação adequada, a opinião do
O relatório do auditor independente deve especificar auditor deve, utilizar uma das seguintes frases, que
que a auditoria envolve a execução de são consideradas equivalentes:
procedimentos para obtenção de evidência
(a)as demonstrações contábeis apresentam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, …
de acordo com [a estrutura de relatório financeiro
aplicável]; ou
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29. Formação da Opinião e Emissão do Relatório sobre 29. Formação da Opinião e Emissão do Relatório sobre
as Demonstrações Contábeis as Demonstrações Contábeis
O relatório deve incluir um título “Opinião”. Assinatura do auditor
Ao expressar uma opinião não modificada sobre as
demonstrações (contábeis elaboradas de acordo com Data do relatório do auditor independente
a estrutura de apresentação adequada, a opinião do
auditor deve, utilizar uma das seguintes frases, que O relatório do auditor independente não pode ter
são consideradas equivalentes: data anterior à data em que ele obteve evidência
de auditoria apropriada e suficiente para
(b) as demonstrações contábeis apresentam uma fundamentar a sua opinião sobre as
visão correta e adequada … de acordo com [a demonstrações contábeis.
estrutura de relatório financeiro aplicável].
Endereço do auditor independente

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30. Modificações na Opinião do Auditor Independente 30. Modificações na Opinião do Auditor Independente
A decisão sobre que tipo de opinião modificada
é apropriada depende da:
Três tipos de opinião modificada
(a) natureza do assunto que deu origem à
Opinião com ressalva
modificação, ou seja, se as demonstrações
contábeis apresentam distorção relevante ou, no
Opinião adversa
caso de impossibilidade de obter evidência de
auditoria apropriada e suficiente, podem
Abstenção de opinião
apresentar distorção relevante; e

(b) opinião do auditor sobre a disseminação dos


efeitos ou possíveis efeitos do assunto sobre as
demonstrações contábeis.
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30. Modificações na Opinião do Auditor Independente 30. Modificações na Opinião do Auditor Independente
Objetivo Definições
É expressar claramente uma opinião modificada Generalizado- termo usado, no contexto de
de forma apropriada sobre as demonstrações distorções, para descrever os efeitos
contábeis, que é necessária quando: disseminados de distorções sobre as
demonstrações contábeis ou os possíveis efeitos
(a) o auditor conclui, com base em evidência de
de distorções sobre as demonstrações contábeis
auditoria obtida, que as demonstrações contábeis
que não são detectados, se houver, devido à
como um todo apresentam distorções relevantes;
impossibilidade de obter evidência de auditoria
ou
apropriada e suficiente.
(b) o auditor não consegue obter evidência de
auditoria apropriada e suficiente para concluir que
as demonstrações contábeis como um todo não
apresentam distorções relevantes.
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30. Modificações na Opinião do Auditor Independente 30. Modificações na Opinião do Auditor Independente
Efeitos generalizados sobre as demonstrações Opinião com ressalva
contábeis são aqueles que, no julgamento do O auditor deve expressar uma opinião com
auditor: ressalva quando:
(i) não estão restritos aos elementos, contas ou itens (a) ele, tendo obtido evidência, conclui que as
específicos das demonstrações contábeis; distorções, individualmente ou em conjunto, são
(ii) se estiverem restritos, representam ou poderiam relevantes, mas não generalizadas; ou
representar uma parcela substancial das (b) ele não consegue obter evidência para
demonstrações contábeis; ou suportar sua opinião, mas ele conclui que os
(iii) em relação às divulgações, são fundamentais possíveis efeitos de distorções não detectadas,
para o entendimento das demonstrações se houver, sobre as demonstrações contábeis
contábeis pelos usuários. poderiam ser relevantes, mas não
generalizados.
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30. Modificações na Opinião do Auditor Independente 30. Modificações na Opinião do Auditor Independente
Opinião adversa Abstenção de opinião
O auditor deve expressar uma opinião adversa O auditor deve abster-se de expressar uma
quando, tendo obtido evidência de auditoria opinião quando não consegue obter evidência
apropriada e suficiente, conclui que as de auditoria apropriada e suficiente para
distorções, individualmente ou em conjunto, são suportar sua opinião e ele conclui que os
relevantes e generalizadas para as possíveis efeitos de distorções não detectadas,
demonstrações contábeis. se houver, sobre as demonstrações contábeis
poderiam ser relevantes e generalizadas.

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30. Modificações na Opinião do Auditor Independente 30. Modificações na Opinião do Auditor Independente
Abstenção de opinião Parágrafo contendo a base para a modificação
O auditor deve colocar um parágrafo imediatamente
O auditor deve abster-se de expressar uma opinião antes do parágrafo da opinião no seu relatório de
quando, em circunstâncias extremamente raras auditoria independente, utilizando o título “Base para
envolvendo diversas incertezas, o auditor conclui opinião com ressalva,” “Base para opinião adversa”
que, independentemente de ter obtido evidência ou “Base para abstenção de opinião”.
de auditoria apropriada e suficiente sobre cada
uma das incertezas, não é possível expressar No caso de uma distorção relacionada a valores, o
uma opinião sobre as demonstrações contábeis auditor deve incluir no parágrafo contendo a base
devido à possível interação das incertezas e seu para a modificação, uma descrição e a quantificação
dos efeitos da distorção, a menos que seja
possível efeito cumulativo sobre essas
impraticável. Se não for praticável quantificar os
demonstrações contábeis.
efeitos, o auditor deve especificar isso no referido
parágrafo contendo a base para a modificação.
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30. Modificações na Opinião do Auditor Independente 30. Modificações na Opinião do Auditor Independente
Exemplo 1- Base para opinião com ressalva Exemplo 1- Opinião com ressalva
Os estoques da Companhia estão apresentados no
balanço por $ xxx. A administração não avaliou os Em nossa opinião, exceto pelos efeitos do assunto
estoques pelo menor valor entre o custo e o valor descrito no parágrafo Base para opinião com
líquido de realização, mas somente pelo custo, o que ressalva, as demonstrações contábeis acima
representa um desvio em relação às práticas referidas apresentam adequadamente, em todos os
contábeis adotadas no Brasil. Os registros indicam aspectos relevantes, a posição patrimonial e
que se a administração tivesse avaliado os estoques financeira da Companhia ABC em 31 de dezembro
pelo menor valor entre o custo e o valor líquido de de 20X1, o desempenho de suas operações e os
realização, teria sido necessário uma provisão de seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela
$ xxx para reduzir os estoques ao valor líquido de data, de acordo com as práticas contábeis adotadas
realização. Consequentemente, o lucro líquido e o no Brasil.
patrimônio líquido teriam sido reduzidos em $ xxx e
$ xxx, respectivamente, após os efeitos tributários.
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30. Modificações na Opinião do Auditor Independente 30. Modificações na Opinião do Auditor Independente
Exemplo 2 - Base para opinião adversa Exemplo 2 - Opinião adversa
Conforme explicado na Nota X, a Companhia não
consolidou as demonstrações contábeis da controlada Em nossa opinião, devido à importância do assunto
XYZ, que foi adquirida durante 20X1, devido não ter discutido no parágrafo Base para opinião adversa,
sido possível determinar os valores justos de certos as demonstrações contábeis consolidadas não
ativos e passivos relevantes dessa controlada na data apresentam adequadamente a posição patrimonial
da aquisição. Esse investimento, está contabilizado e financeira consolidada da Companhia ABC e suas
com base no custo. De acordo com as normas controladas em 31 de dezembro de 20X1, o
internacionais de relatório financeiro, a controlada desempenho consolidado das suas operações e os
deveria ter sido consolidada. Se a controlada XYZ fluxos de caixa consolidados para o exercício findo
tivesse sido consolidada, muitos elementos nas em 31 de dezembro de 20X1 de acordo com as
demonstrações contábeis teriam sido afetados de normas internacionais de relatório financeiro.
forma relevante. Os efeitos da não consolidação não
foram determinados.
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31. Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros 32. Controle de Qualidade da Auditoria de
Assuntos no Relatório do Auditor Independente Demonstrações Contábeis
Trata de comunicações adicionais incluídas no Trata das responsabilidades específicas do
relatório do auditor, quando este considerar auditor em relação aos procedimentos de
necessário para: controle de qualidade da auditoria.
(a) chamar a atenção dos usuários para um assunto
apresentado ou divulgado nas demonstrações, de Sistema de controle de qualidade e função da
tal relevância que são fundamentais para o equipe de trabalho
entendimento das demonstrações; ou
(b) chamar a atenção dos usuários para quaisquer Os sistemas, as políticas e os procedimentos de
assuntos que não os apresentados ou divulgados controle de qualidade são de responsabilidade da
nas demonstrações e que sejam relevantes para o firma de auditoria.
usuário entender a auditoria, a responsabilidade do
auditor ou o relatório de auditoria.
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32. Controle de Qualidade da Auditoria de 32. Controle de Qualidade da Auditoria de


Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis

De acordo com a Norma, os Auditores tem por Objetivo


obrigação estabelecer e manter sistema de
controle de qualidade para obter segurança O objetivo do auditor é implementar
razoável que: procedimentos de controle de qualidade que
forneçam razoável de que:
(a) a firma e seu pessoal cumprem com as normas
profissionais e técnicas e as exigências legais e (a) a auditoria está de acordo com normas
regulatórias; aplicáveis; e profissionais e técnicas e exigências legais e
regulatórias aplicáveis; e
(b) os relatórios emitidos pela firma ou pelos sócios
do trabalho são apropriados nas circunstâncias. (b) os relatórios emitidos pelo auditor são
apropriados nas circunstâncias.
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33. Revisão Externa de Qualidade pelos Pares 33. Revisão Externa de Qualidade pelos Pares

REALIZAÇÃO DA REVISÃO PELOS PARES


Esta norma aplica-se, Objetivos
exclusivamente, ao “Auditor” que · Verificar se o sistema de controle de
exerce a atividade de Auditoria qualidade, incluindo a estrutura organizacional e a
metodologia de auditoria, estabelecido pelo auditor-
Independente com cadastro na revisado para os trabalhos de auditoria atende às
Comissão de Valores Mobiliários normas profissionais
(CVM).
Verificar se os procedimentos de controle de
qualidade definidos foram, efetivamente, adotados

Prof. Edson Pimentel Prof. Edson Pimentel


F I M

Prof. Edson Pimentel

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