Sunteți pe pagina 1din 2

3.

6 Enunciados analíticos e sintéticos

Imannuel Kant introduziu duas distinções que se tornaram muito influentes. Ele dividiu enunciados, baseando-se em
seu significado, em enunciado analítico e sintético. Ele dividiu conhecimento, baseando-se na maneira pela qual algo é
conhecido, em conhecimento a priori e a posteriori.
Para enunciado analítico, Kant dá duas definições:
1. Um enunciado analítico é um enunciado cujo sujeito possui seu predicado.
2. Um em
unciado analítico é um enunciado cuja negação é autocontraditória.

Consideremos estes exemplos (tomemos “solteiro” significando “homem não casado”):

(a) “Todo solteiro é não casado.”


(b) “Se está chovendo, então está chovendo.”

Ambos os exemplos são analíticos pela definição 2, já que a negação de ambos é autocontraditória. Mas apenas (a) é
analítica pela definição (1).
Em (a) o sujeito “solteiro” (“homem não casado”) contém o predicado “não casado”; mas em (b), o sujeito inexistente
não contém o predicado.

Predicado = É aquilo que se declara a respeito do sujeito. Nele é obrigatória a presença de um verbo ou locução verbal.

Então definimos um enunciado analítico como um enunciado cuja negação seja autocontraditória ou como verdades
da razão. Verdades da razão são “verdades em qualquer mundo possível”, e portanto “necessárias”. Verdade logicamente
necessária é outro termo para a mesma ideia; tais verdades são baseadas na lógica, no significado de conceitos, ou nas
conexões necessárias entre as propriedades. A seguir, alguns outros exemplos de enunciados analíticos:

“2=2” “Se tudo é verde, então isso é verde.”


“1 > 0” “ Se há chuva, há precipitação.”
“Todo sapo é sapo” “Se isto é verde, então é colorido.”

Por outro lado, um enunciado sintético é um enunciado que não é analítico ou contraditório; contingente é outro termo
para a mesma ideia. Ou seja, são verdades de “fato”, e por conseguinte, não ocorrendo necessariamente noutro mundo
possível. Enunciados são divididos em analíticos, sintéticos e contraditórios; abaixo um exemplo de cada:

Analítico: “Todo solteiro é não casado.”


Sintético: “Daniel é solteiro.”
Contraditório: “Daniel é um solteiro não casado.”

Enquanto existem três tipos de enunciados, existem apenas dois tipos de verdade: analítica e sintética. Enunciados
contraditórios são necessariamente falsos.

Juízo analítico é aquele no qual o predicado nada acrescenta ao sujeito. Quando se diz que uma esfera é redonda, o
predicado ‘redonda’ somente explicita uma propriedade do termo sujeito, pois já está contido no seu conceito.

O Juízo sintético, porém possui um predicado novo em relação ao conceito. Assim, quando digo “A Terra é redonda”,
o predicado “redonda” acrescenta qualidade nova ao conceito ‘Terra’, cujo conceito astronômico básico só inclui algo
como “é o terceiro planeta do sistema solar”.

3.7 A Priori e a Posteriori

Em filosofia distinguimos dois tipos de conhecimentos. Conhecimento a posteriori (empírico) é conhecimento baseado
em experiência sensorial. Conhecimento a priori (racional) é conhecimento baseado em experiências mentais, sem o uso
dos sentidos. A seguir, um exemplo de cada tipo de conhecimento:
Posteriori: “Alguns solteiros são felizes”.
Priori: “Todo solteiro é não casado”.
Enquanto sabemos que ambo são verdadeiros, “como” sabemos difere nos dois casos. Conhecemos o primeiro
enunciado a partir de nossa experiência de solteiro; nós nos lembramos de vários solteiros e recordamos que alguns
deles foram felizes. Em contraste sabemos que o segundo enunciado é verdadeiro apreendendo o que ele significa e
verificando que ele há de ser verdadeiro. Se tivéssemos que justificar a veracidade desses enunciados, não teríamos que
recolher dados experimentais sobre solteiros.
Grande parte de nosso conhecimento é a posteriori – baseado em experiência sensória. Aqui “experiência sensória”
cobre os cinco “sentidos externos” (visão, audição, olfato, paladar e tato). Também cobre “sentidos internos” (a
consciência de nossos próprios pensamentos e sentimentos) e qualquer outro acesso experiencial à verdade que podemos
ter (talvez experiência mística ou percepção extra-sensorial).
Conhecimento lógico, matemático e intuitivo é geralmente a priori. Para testar a validade de um argumento, nós não
temos que sair e experimentar. “Raciocinar” é um sentido restrito (no qual contrasta a “experiência”) lida com o que
podemos conhecer a priori.
Conhecimento a priori requer alguma experiência. Não podemos saber que todo solteiro é não casado a não ser que
tenhamos aprendido o conceito envolvido; isso requer experiência de linguagem e de humanos (casados e não casados).
E saber que solteiro é não casado requer a experiência de pensar. Portanto, conhecimento a priori depende de alguma
forma de experiência (então não é simplesmente algo com o qual nascemos). Aqui exemplos de conhecimentos a priori:

“2=2” – “Se tudo é verde, então isso é verde”.


“1>0” - “Se há chuva, há precipitação”.
“Todo sapo é sapo” – “Se isto é verde, então é colorido”.

A maior parte de nosso conhecimento em matemática e lógica é analítica e a priori. A maior parte de nosso conhecimento
científico e nosso conhecimento do dia a dia sobre o mundo é sintética e a posteriori.

Em Kant, são a priori, ou seja, universais e necessárias, as formas ou intuições puras da sensibilidade (espaço e tempo),
as categorias do entendimento e as ideias da razão.

Desta forma o conhecimento “a priori” faz parte da razão pura, e é universal e necessário, como por exemplo: O triângulo
possui três lados.” Esta frase nos faz entender que em qualquer lugar do universo e em qualquer circunstâncias o
triângulo possui três lados, assim como: Todo solteiro é não casado; todo corpo possui massa, ou seja, são casos
universais e necessários, sendo o que são em qualquer lugar.

Já o conhecimento “a posteriori” é contingente (pode ou não pode ser), pois depende do fenômeno empírico para ser o
que é, dependente da experiência e dela é originado, enquanto o conhecimento “a priori” é originado na experiência,
mas não dependente dela.

A separação entre estes dois conhecimentos, um “a priori” (originado na experiência, mas não dependente dela) e um
“a posteriori” (que é a própria experiência agindo). “Surge desse modo uma questão que não se pode resolver à primeira
vista: será possível um conhecimento independente da experiência e das impressões dos sentidos?”

Lembrando que os conhecimentos “a priori” e “a posteriori” servem apenas para conhecimento das coisas que estão no
âmbito da física e não metafísica, e ainda que não podemos conhecer as coisas como são em si, mas apenas como
aparecem para nós.

S-ar putea să vă placă și