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Reginaldo J. Fernandes
Doutor em História Social/USP
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esquerda, expresso pela socialdemocracia ou mesmo um anticomunismo radical
libertário de extrema-esquerda1.
De todo modo, o que se verifica é que as diversas modalidades de
anticomunismo partem do princípio, no plano político, de que nenhuma aliança é
possível no plano estratégico (ainda que eventualmente no plano tático) com
partidos ou Estados comunistas devido a uma incompatibilidade intrínseca do ponto
de vista dos princípios e interesses, ainda que se mantenham as regras do jogo
democrático pluralista e das relações entre Estados.2
No plano das relações internacionais, o anticomunismo não se traduziu
compulsoriamente em uma política externa antissoviética assim como uma política
externa antissoviética não decorreu necessariamente de um regime anticomunista,
como é o caso da China Popular. Luciano Bonet cita o exemplo de muitos Estados
árabes e africanos, que mesmo que tivessem caracteres culturais inconciliáveis com
o comunismo sustentavam uma política externa filosoviética, como é o caso dos
países de religião islâmica predominante3.
Desde a Revolução de Outubro, ou seja, desde o momento em que ocorre
uma “materialização” das doutrinas de Karl Marx em uma sociedade histórica, e a
subsequente criação da III Internacional Comunista (IC) ou Comintern em 1919,
como órgão político sob as ordens de Moscou, o anticomunismo fixou suas raízes no
mundo ocidental produzindo um confronto de representações as mais variadas
sobre um fenômeno que dividiria o mundo em dois blocos ideológicos e de poder
durante a maior parte do século XX.
PalmiroTogliatti, dirigente do Partido Comunista Italiano, escreveu que ser
anticomunista significava mesmodividir a humanidade em dois campos e considerar
os comunistas como aqueles que já não são homens, pois haviam renegado e
postergado as bases fundamentais da civilização humana4.
*Este artigo é uma versão modificada e reduzida do capítulo “Democratas e Totalitários: a lógica
anticomunista”. In: FERNANDES, R.J. Revolução e Democracia. Vivências e representações (1960-
1980). Tese (Doutorado em História Social). FFLCH, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013,
p.89.
1
BONET, Luciano. Anticomunismo. In: BOBBIO, Norberto;MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO ,
Gianfranco. Dicionário de Política. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 12 ed., v.I, 2004,
p.34.
2
BONET, 2004, idem.
3
Idem, p.35.
4
Idem.
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Mas como foi observado, é após o término da Segunda Guerra Mundial que a
questão da expansão comunista emerge com força no cenário da geopolítica
mundial.
A ascensão do anticomunismo gestado no contexto norte-americano
encontrou sua formulação política inicial na denominada “Doutrina Truman”,
expressas no pronunciamento do presidente americano ao Congresso em 12 de
março de 1947, fixando as fronteiras ideológicas na Europa em dois blocos distintos
e deslocando as representações da luta revolucionária para o leste da Ásia.
No que tange à política para a América Latina, ainda em 1947 foi celebrado
no Rio de Janeiro o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR)
conhecido como Tratado do Rio, com base na “Doutrina de defesa hemisférica”, que
considerava que o ataque contra qualquer país do continente seria uma ataque
contra todos, o que foi considerado por muitos como um prolongamento da Doutrina
Monroe5.
Contudo, em oposição à visão meramente belicista contra a qual George
Kennan6 advertira, foi criado pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) entre
1949 e 1951, a Comissão Econômica para América Latina (CEPAL), com o objetivo
de aplicar o 14º ponto da Doutrina Truman no continente7.
Já no contexto da década de 1960, a pesquisadora Marta Huggins, baseada
em documentação do Arquivo Nacional Norte Americano, demonstrou diversas
ações e elementos explícitos da cooperação entre os Estados Unidos e países da
América Latina, que não deixam dúvidas quanto ao grau de ingerência na política
interna desses países e a promoção de uma intensa campanha anticomunista.
Entre eles a conhecida Operação Brother Sam por ocasião do golpe no Brasil e as
5
GILDERHUS, Mark. The Second Century. U.S.-Latin American Relations since 1889.Wilmington: SR
Books, 2000, p. 120.apud MUNHOZ, Sidnei J. Ecos da Guerra Fria no Brasil (1947-1953). Disponível
em: <http://www.dhi.uem.br/publicacoesdhi/dialogos/volume01/vol6_mesa3.htm#_edn7>. Acesso em:
26junr2012.
6
O documento que talvez melhor ilustre a inauguração do anticomunismo americano no pós-guerra é
o longo telegrama de George F. Kennan escrito em 1946, provavelmente o mais citado nos primeiros
rumores da Guerra Fria. Kennan fora enviado como diplomata durante a Guerra Civil Russa e
escrevera seu telegrama após permanecer em Moscou nos anos de 1944-1946. O essencial de seu
conteúdo foi publicado na Revista ForeignAffairsem 1947 com o título “The SourcesofSovietConduct”,
assinado sob o pseudônimo “X”, embora todos os que o conhecessem soubessem de sua autoria. Cf.
FERNANDES, R.J. Revolução e Democracia. Vivências e representações (1960-1980). Tese
(Doutorado em História Social). FFLCH, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013, p.89.
7
MUNHOZ, Sidnei J. Ecos da Guerra Fria no Brasil (1947-1953). Disponível em:
<http://www.dhi.uem.br/publicacoesdhi/dialogos/volume01/vol6_mesa3.htm#_edn7>. Acesso em:
26junr2012.
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ações do IBAD (Instituto Brasileiro de Ação Democrática). A autora verificou que
dois dos criadores do DOI/CODI (Delegacia de Operações e Informações/Centro de
Operações de Defesa Interna), Amerino Raposo Filho e RiograndinoKruel, foram
indicados pelo embaixador Lincoln Gordon, para fazerem um curso de inteligência
militar da Central IntelligenceAgency (CIA) nos EUA.8
Com efeito, em conversa recente com Amadeu Felipe, o líder da guerrilha o
Caparaó (1967), este fez questão de frisar que:
Na verdade, a realidade era outra, o Castelo Branco, até é uma coisa que
ninguém coloca isso, é uma coisa que você pode colocar na sua tese por
que é fundamental. O Castelo Branco, que era chefe do Estado Maior do
Exército, era informante da CIA [...] foi presidente da república, informante
da CIA! [...] O Castelo, mesmo como presidente da República nunca se
afastou da CIA. E ele tinha uma veleidade intelectualizada, então ele ia ao
teatro pra ver se granjeava alguma penetração. De noite ele ia ao teatro, de
9
manhã ele prendia os artistas, baixava o pau .
8
HUGGINS, Martha. CONEXÃO Americana. Folha de São Paulo, São Paulo: 23 ago. 1998, p.7.
9
FERREIRA, Amadeu Felipe da Luz. Entrevista concedida em 17 fev.2011.
10
HUGGINS, opus cit.Idem.
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eclesiásticas, através dos quais chegavam a outras entidades da sociedade civil
voltadas à formação da opinião11.
Entre os autores citados no relatório do SNI, e que ajudavam a consubstanciar os
argumentos que reforçavam a necessidade premente de combate ao movimento
comunista, constavam dois escritores que sobressaíam sobre os demais
ideólogos,por não fazerem parte do rol de pensadores consagrados do marxismo ou
de líderes do anticomunismo internacional.
É sabido como, após o término da Segunda Guerra Mundial, a CIA utilizou-se
de prebendas para atrair artistas e intelectuais de direita. Contudo, como
demonstrou Frances StonorSaunders, em “Quem pagou a conta? A Cia na Guerra
Fria da Cultura”, a subvenção alcançou também personalidades de centro e de
esquerda no sentido de afastá-los dos movimentos de contestação.12
Por meio da realização de congressos culturais, exposições e concertos, além
da publicação e tradução de autores alinhados com o governo norte-americano, de
jornais críticos do marxismo ou de políticas revolucionárias e de patrocínio da
chamada arte abstrata, visava reduzir o espaço possível de contestação social.
Segundo Saunders, personalidades influentes do mundo ocidental,
conscientes ou não desse fato, chegaram a fazer parte da sua folha de pagamento,
contando por exemplo entre estasIsaiah Berlin e Hanna Arendt, além de apoiar
particularmente a Esquerda Democrática européia e ex-esquerdistas como
Raymond Aron e George Orwell, além de intelectuais e políticos alinhados com o
Estados Unidos na América Latina.
Um dos dois escritores citados no relatório do SNI,Eudócio Ravines,
escritor e jornalista peruano, marxista na juventude, tornou-se posteriormente
conhecido militanteanticomunista. Um artigo publicado em 1977 no New York Times,
“Worldwide Propaganda Network Builtbythe C.I.A.”, menciona o livro “The Yenan
Way”, que fora editado em 1951 por Charles Scribner’s Sons, traduzido do livro de
Ravines, “La Gran Estafa”, em tradução livre para o português, “o grande embuste”,
o qual teria recebido subvenções da CIA para sua publicação13.
11
PARANÁ. DEAP(DOPS). Comunismo Internacional. Dossiê nr.310-34.
12
SAUNDERS, Frances Stonor. Quem Pagou a conta? A Ciua na Guerra Fria da cultura. Rio de
Janeiro: Record, 2008.
13
Worldwide Propaganda Network Built by the C.I.A”. New York Times, 26 dec.1977. Disponível em:
<http://select.nytimes.com/gst/abstract.html?res=F40E10F83F5E167493C4AB1789D95F438785F9>
Acesso em 19out.2012.
657
Na introdução do livro, Ravines sentencia:
14
RAVINES, Eudócio. La Gran Estafa. (La penetracióndel Kremlin em Iberoamérica). LibrosY
Revistas S.A.México: México D.F. 1952.p.II.
15
PARANÁ. DEAP(DOPS). Comunismo Internacional. Dossiê nr.310-34.
658
Escola Superior de Guerra de Paris16.
A outramenção feita no relatório do SNI a escritores tomados como ideólogos
no combate ao comunismo remete a Suzanne Labin17-18-19, cuja obra foi prefaciada
e traduzida no Brasil por Carlos Lacerda, jornalista e político brasileiro, conhecido
membro antigetulista da União Democrática Nacional (UDN), por onde fora vereador,
deputado federal e governador do Estado da Guanabara, além de fundador do jornal
Tribuna da Imprensa (1949) e criador da Editora Nova Fronteira, em 1965. A autora
de “Em cima da hora: a conquista sem guerra” critica acidamente o regime soviético
e o comunismo como totalitários e antidemocráticos por essência. A obra, no original
“Il est moinscinq”, foi publicada na França em 1961 e lançada no Brasil em 1963
com a presença da própria autora, servindo de munição para os ataques que Carlos
Lacerda desferia contra João Goulart, pouco antes do golpe de 1964, constitui um
texto paradigmático do anticomunismo internacional.
O mesmo artigo publicado em 1977 no New York Timesque
mencionavaEudócio Ravines,cita o livro “The Anthill”, um trabalho de Suzanne Labin
que discorre a respeito da China no qual também haveria a “mão” da Central
IntelligenceAgency (CIA)20,publicado no Brasil como “A Condição humana na China”.
Outra obra redigida por Labin, “The TechniquesofSoviet Propaganda”, publicada em
1960, serviu de base para um estudo preparado para o Subcomitê de Segurança
Interna do Senado norte-americano em 196521. No Brasil, foi publicado também “O
Duelo Rússia x EUA” pela Editora Record em 1964, além de diversos folhetos
relativos ao tema no período em que a temperatura dos acontecimentos políticos
atingia o seu ápice. Esses indícios demonstram que Suzanne Labin, apresentada
como uma socialista de viés anticomunista possuía fortes vínculos com a CIA.
O relatório do SNI relativo ao MCI cita diversos excertos do livro “Em cima da hora”,
de Suzanne Labin:
16
Martins Filho, João Roberto. A educação dos golpistas: cultura militar, influência francesa e golpe de
1964, de. Disponível em:
<http://www2.ufscar.br/uploads/forumgolpistas.doc+%22A+educa%C3%A7%C3%A3o+dos+golpistas:
+cultura+militar,+influ%C3%AAncia+francesa+e+golpe+de+1964%22&hl=pt-
BR&ct=clnk&cd=1&gl=br>. Acesso em: 06 nov.07.
17
LABIN, Suzanne. A Rússia de Stalin Rio de Janeiro: Agir, 1948.
18
Suzanne. O duelo Rússia x USA. Rio de Janeiro: Record,1964.
19
LABIN, Suzanne. Em cima da Hora: a conquista sem guerra. Rio de Janeiro: Record, 1963.
20
Worldwide Propaganda Network Built by the C.I.A. New York Times, 26 dec.1977. Disponível em:
<http://select.nytimes.com/gst/abstract.html?res=F40E10F83F5E167493C4AB1789D95F438785F9>
Acesso em 19out.2012.
21
Friends croup Blasted in report on reds. The Daily News, 14 jul.1965.
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O comunismo, ou seja, a “coisa soviética”, não é comunista; não é socialista
nem marxista, nem proletário, nem revolucionário, nem materialista-
dialético. Por certo, o bolchevismo ao nascer banhou-se em tudo isso. Mas
Lenine deu-lhe logo uma característica que anulou radicalmente a sua
filiação. Passou a ser uma fidalga conspiração tendente a conquistar e suar
um poder monolítico. Desde 1921, após a repressão da revolta dos
marinheiros de Kronstadt, em todo caso desde a ascensão de Stalin em
1925, as noções que acabo de mencionar e que, para simplificar,
chamaremos a “matéria socialista”, extinguiram-se completamente na
sociedade soviética. Basta um olhar para convencer qualquer pessoa.
Realmente, como se pode, por exemplo, considerar “proletário” um sistema
do qual as cadernetas profissionais amarram o proletário à sua oficina como
os antigos servos à gleba em que trabalhavam? Como os meios de
produção poderão pertencer “à coletividade” quando essa coletividade não
22
tem liberdade .
26
LABIN, 1963, p.69.
662
divergênciasno contexto político da tentativa de implementação das Reformas de
Base no Brasil, propostas no governo João Goulart, inspiravam o estreitamento das
possibilidades de acordo político dentro das regras do jogo democrático nos anos
1961-1964. A reação bem sucedida à tentativa de golpe em 1961 e a vitória nas
eleições parlamentares de 1962, consolidaram em setores à esquerda uma crença
de que havia chegado o momento de impor um agenda de transformações
estruturais no Estado brasileiro, sendo o expediente democrático tradicional restritivo
das necessidades reais para a sua mudança, o que inclinavaprincipalmente a ala
mais radical do PCB, assim como orecém-criado PC do B e os movimentos sociais
sob a influência das Ligas Camponesas de Julião, a uma solução de força, se
necessário fosse.
Somente nesse contexto é compreensível que a exploração das
representações a partir da metonímia entre o totalitarismo na União Soviética e os
movimentos comunistas no Brasil tenham sido tão eficazes, ainda que nesse
momento o PCB defendesse um reformismo radical que não incluía uma tomada do
poder pela força, e sim pelas via democráticas constituídas, orientação adotada
desde a Declaração de Março de 1958.
Com efeito, não havia nenhum esforço distintivo por parte da grande mídia
que deliberadamente subsumia o comunismo ou qualquer concepção crítica do
governo ou do Estado brasileiro no Brasilcomo sendo marxismo, e é nesse contexto
polarizado que se consolidou uma visão absolutamente dualista entre democracia e
totalitarismo, tendo como antípodas o regime liberal e qualquer vertente que
esposasse explicações contestatórias, de tipo marxista ou não, em mais um capítulo
da Guerra Fria cultural estabelecida entre o mundo ocidentale as estepes orientais
socialistas.
Na batalha das representações, a democracia associada à desenvolvida e
bem sucedida sociedade norte-americana aparecia como reino da liberdade e da
prosperidade, à despeito do fato de que a CIA tivesse em sua folha corrida diversos
atentatórios contra esses valores fundamentais tais como ter arquitetado a queda do
primeiro ministro iraniano Mossadegh, em 1953, a deposição do presidente Arbens
na Guatemala, em 1954, a derrotada operação da Baía dos Porcos, em 1961 e o
Projeto Fênix, no Vietnã. Como se não tivesse espionado milhares de norte-
americanos, militado secretamente contra líderes eleitos democraticamente no
663
exterior e planejado assassinatos em diferentes países. Como ainda não tivesse
financiado candidatos com milhares de dólares nas eleições parlamentares de 1962
no Brasil e não colaborasse com o complexo IPES/IBAD na luta pelo convencimento
dos corações e mentes dos homens das vantagens do American Way of Lifee da
impossibilidade de uma sociedade que não fosse regida exclusivamente pela
voluntariosa “mão invisível” do mercado e, finalmente, como se democracia não
significasse exatamente a possibilidade do dissenso e a demanda por direitos não
efetivados.
Esse episódio da história política mundial demonstra de modo seminal como a
“guerra da propaganda”, definida em documentos do governo americanocomo
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