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Introdução

Escabiose

De acordo com (Rodrigues, 2014) a escabiose (também conhecida como sarna) é uma
reacção comum da pele acompanhada por prurido (coceira) causada por um ácaro parasita, o
Sarcoptes scabiei, que afecta apenas seres humanos. Manifesta-se através de pequenas
borbulhas vermelhas, sobretudo entre os dedos, nos pulsos e na região genital. O prurido
ocorre sobretudo durante a noite.

É uma doença contagiosa e transmite-se por contacto directo ou indirecto através da roupa de
corpo ou de cama de uma pessoa infectada. A sua propagação é favorecida pela vida em
comunidade e pela promiscuidade. Pode aparecer alguns dias ou semanas depois da
contaminação e o diagnóstico é por vezes difícil. É feito por um dermatologista que visualiza
o parasita com a ajuda de um dermatoscópio.

Uma pessoa infestada tem, geralmente, 10 a 15 ácaros em seu corpo. A escabiose existe no
mundo todo e afecta pessoas de todas as raças e classes sociais.

Figura 1 – imagem do Sarcoptes scabiei (Rocha & Calheiros, 2011).

Sintomas da escabiose

Os sintomas incluem uma erupção cutânea que provoca coceira intensa acompanhada de
pequenos nódulos (bolinhas) vermelhos e túneis que têm a aparência de linhas finas,
onduladas, brancas ou acinzentadas. As erupções e os túneis aparecem, geralmente, entre os
dedos das mãos, ao redor dos pulsos e cotovelos, nas axilas e ao redor da cintura, embora a
escabiose possa também se localizar em outras áreas do corpo. Em bebés e crianças
pequenas, as regiões da cabeça, pescoço, palmas das mãos e solas dos pés também podem ser
afectadas (Rodrigues, 2014). Os sintomas da escabiose podem ocorrer entre duas e seis
semanas após o contacto com uma pessoa infestada ou com seus objectos pessoais. As
pessoas que já tiveram escabiose no passado poderão desenvolver os sintomas poucos dias
após a exposição porque já foram sensibilizadas pelos ácaros. Seus sintomas poderão também
ser mais leves.

Figura 2 – Ciclo de vida e mecanismo de transmissão do Sarcoptes scabei Apresentam-se também os


principais locais de oviposição das fêmeas no ser humano (Munoz & Fernandes, 2011).

Transmissão escabiose

A escabiose é transmitida pelo contacto directo da pele com a pele de uma pessoa infestada
por carrapatos ou pelo contacto da pele com as roupas pessoais ou de cama de pessoas
infestadas. A exposição é mais comum em casas de repouso, asilos de velhos, hospitais e
creches. A escabiose também pode ser transmitida no ambiente domiciliar e por contacto
sexual. Os ácaros podem se enterrar sob a pele em alguns minutos. A transmissão pode
ocorrer durante todo o período da infestação e até que todos os ácaros e seus ovos tenham
sido destruídos por tratamento (Rodrigues, 2014).
Ainda segundo ( Pena etall, 1998) Modo de transmissão - Contacto directo com doentes,
roupa de cama de doente, relações sexuais. O ácaro pode perfurar e penetrar na pele em,
aproximadamente, 2,5 minutos. Os doentes com sarna norueguesa são altamente infectantes,
possuindo grande quantidade do ácaro nas escamas da pele.

Período de incubação - De 1 dia a 6 semanas.

Período de transmissibilidade - Durante todo o período de doença. São necessários,


geralmente, dois ciclos de tratamento, com intervalo de uma semana.

Diagnóstico - Clínico e/ou com visualização do ácaro, à microscopia pelo raspado ou biopsia
de pele. Em caso de suspeita de infestação por ácaros parasita, procure um provedor de
serviços de saúde ele poderá diagnosticar a escabiose ao examinar os túneis ou a erupção e
poderá também obter um raspado da pele para procurar os ácaros, seus ovos ou fezes ( Pena
etall, 1998).

Tratamento da escabiose

De acordo com ( Pena etall, 1998) Ivermectine, dose única, VO, obedecendo a escala de peso
corporal (15 a 24 kg - 1/2 comprimido; 25 a 35 kg - 1 comprimido; 36 a 50 kg - 1 1/2
comprimidos; 51 a 65kg - 2 comprimidos; 65 a 79 kg - 2 ½ comprimidos; ³ 80 kg - 200
mg/kg), Permetrim a 5%, creme, uma aplicação à noite, por 6 noites, ou deltametrina, em
loções e shampoos, uso diário por 7 a 10 dias. Enxofre diluído em petrolatum deve ser usado
em mulheres grávidas. Pode-se usar anti-histamínicos sedantes (dexclorfeniramina,
prometazina), para alívio do prurido.

Medidas de controle - Tratamento do doente; lavar as roupas de banho e de cama com água
quente (pelo menos a 55°C); lavar com água quente todos os fômites dos pacientes com sarna
norueguesa; buscar casos na família ou nos residentes do mesmo domicílio do doente e tratá-
los o mais breve possível. A escabiose, raramente, vem como caso isolado, por esse motivo
tratar as pessoas que tiveram contacto cutâneo com o doente. Isolamento: deve-se afastar o
indivíduo da escola ou trabalho até 24 horas após o término do tratamento. Em caso de
paciente hospitalizado, recomenda-se o isolamento a fim de evitar surtos em enfermarias,
tanto para outros doentes, quanto para profissionais de saúde, especialmente em se tratanto da
sarna norueguesa. O isolamento deve perdurar por 24/48 horas, após o início do tratamento.
Verifique se seus amigos/colegas, familiares/pessoas que vivem no mesmo domicílio ou
parceiros sexuais demonstram sinais da infestação. Aqueles que tiveram contacto directo,
pele contra pele, deverão ser tratados para prevenir o desenvolvimento da escabiose.

Pediculose (Piolhos)

Segundo (Rodrigues Etall, 2010) Doença dos cabelos e pelos causados por parasitas do
género Pediculus (piolhos). Quando atinge a cabeça, chama-se pediculose do couro cabeludo,
quando atinge os pelos do corpo, chama-se pediculose do corpo e quando atinge os pelos dos
genitais chama-se tiríase (chato).

A pediculose mais conhecida e a pediculose do couro cabeludo causado pelo pediculus


humanus capitis, ele se instalam no folículo piloso, ou seja, na base do cabelo, onde deposita
seus ovos, as lêndeas, que se desenvolvem em adultos em pouco tempo (Munoz & Fernandes,
2011).

Figura 3 – representação do pediculus humanus capitis, ovo (lêndea) fixada num fio de cabelo e
piolho adulto (Munoz & Fernandes, 2011).

Os sintomas característicos da pediculose são:

 Coceira intensa no couro cabeludo;


 Feridas causadas pelo ato de coçar;
 Marcas visíveis deixadas pelas picadas de insecto e aparecimento de ínguas e
infecções secundárias nos casos mais graves de infestação.
0Ciclo de vida de Pediculus humanus capitis

De acordo (Munoz & Fernandes, 2011) o ciclo de vida do piolho tem três fases: ovo, ninfa e
adulto. As lêndeas são os ovos dos piolhos na cabeça. Eles são difíceis de ver e muitas vezes
são confundidas com caspa ou gotas de pulverização de cabelo. As lêndeas, após deposição
pela fêmea adulta, são cimentadas na base da haste do cabelo mais próxima do couro
cabeludo. Elas são geralmente ovais, com coração amarela-esbranquiçada. As lêndeas levam
cerca de uma semana para eclodir (variação de 6 a 9 dias).

Os ovos viáveis estão normalmente localizados dentro de 6 mm do couro cabeludo. Após a


saída da ninfa o invólucro torna-se então amarelo mais visível sem brilho e permanece preso
à haste do cabelo. A ninfa se parece com um piolho adulto, mas menor. Ninfas amadurecem
depois de três mudas e se tornam adultos cerca de 7 dias após a eclosão. O piolho adulto tem
aproximadamente o tamanho de uma semente de gergelim, tem seis pernas e é de cor
castanho-acinzentada. As fêmeas são geralmente maiores que os machos e podem colocar até
8 lêndeas por dia. Os piolhos adultos podem viver até 30 dias na cabeça de uma pessoa. Para
viver, piolhos adultos precisam se alimentar de sangue várias vezes ao dia. O piolho morre
em 2 dias quando permanece fora do hospedeiro.

Figura 4 - Ciclo de vida de Pediculus humanus capitis (Munoz & Fernandes, 2011).
O piolho do couro cabeludo comummente causa infecções secundárias e foi considerado uma
das causas principais de impetigo nas populações de países em desenvolvimento. As crianças
infestadas podem apresentar baixo desempenho escolar por dificuldade de concentração,
consequência do prurido contínuo e distúrbios do sono.

Forma de transmissão

A principal via de transmissão ocorre de cabeça a cabeça, sendo necessário um contacto


repetido e prolongado para atingir taxas de transmissão significantes. A transmissão por meio
de fômites é bastante discutível. Alguns autores consideram que essa via de transmissão
desempenha papel significativo, porém, a sua importância em saúde pública ainda não está
definida. Foi demonstrado que a transmissão em escolas não ocorre livremente de uma
criança para outra, mas entre os amigos mais próximos.

Tratamento

Segundo (Munoz & Fernandes, 2011) Assim como na escabiose, a ivermectine também é a
droga que vem mostrando alta eficácia para o tratamento da pediculose. Para controlar a
pediculose nas escolas, o simples tratamento e isolamento de crianças afectadas não é
suficiente. Como a sensibilidade do diagnóstico clínico não é muito alta e por ser a
ivermectine uma droga altamente eficaz contra a pediculose e outras parasitoses, de aplicação
prática (dose única oral) e segura (raros efeitos colaterais), recomenda-se o tratamento em
massa de todas as crianças, independente de exame clínico, com essa droga. O tratamento
baseado na aplicação de substâncias tópicas é particularmente problemático devido à baixa
adesão e à resistência do parasita em relação a várias dessas substâncias.

A repetição da dose de ivermectine se faz necessária pelo fato da droga ser eficaz somente
contra formas adultas dos parasitas, sendo que os ovos não são atingidos. Além disso,
indivíduos que eventualmente tenham sido infestados por fômites no intervalo entre uma dose
e outra, são tratados com a segunda dose.

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