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1. INTRODUÇÃO
2. PLANEJAMENTO
O Mundo é Grande
(Carlos Drummond de Andrade, in “Amar se Aprende Amando”, 1985)
“O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.”
3) Como sabemos, as conjunções são termos que servem para conectar orações
ou dois termos de mesma função sintática. Retire do poema as palavras que
representam a classe das conjunções.
• O mundo é grande.
• Cabe nesta janela sobre o mar.
• O mar é grande.
10) Com base nas interpretações feitas, discuta em sala a seguinte questão:
podemos adotar uma única e exclusiva classificação, pré-estabelecida pela gramática,
para as conjunções?
ATIVIDADE EXTRA
Leia outro poema do período modernista, desta vez da poetisa Cecília Meirelles:
Canção
(Cecília Meireles, in Viagem, 1937)
No desequilíbrio dos mares,
as proas giram sozinhas...
Numa das naves que afundaram
é que certamente tu vinhas.
ATIVIDADE EM GRUPO
Com seus colegas e com a ajuda do professor, realize uma pesquisa, buscando,
em outras poesias do período modernista, outros casos em que as conjunções são
utilizadas de maneira diferente do que a gramática descreve ou de maneira expressiva.
**Nesta atividade, o professor deve trazer materiais com poemas de Carlos
Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Oswald de Andrade, Mário de Andrade,
Mário Quintana, Manuel Bandeira, dentre outros poetas do modernismo. Alguns
poemas sugeridos, que trabalham as conjunções de maneira bastante interessante,
são: “Leveza” e “Ou isto ou aquilo”, de Cecília Meireles; “Momento num café”, de
Manuel Bandeira; e “Soneto de fidelidade”, de Vinicius de Moraes.1
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É importante salientar que, nesta atividade, estamos trabalhando com o período modernista de maneira
geral, sem maiores considerações sobre as três diferentes gerações desse movimento. Essas considerações
podem ser trabalhadas mais a fundo nas aulas de literatura.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Amar se aprende amando. Rio de Janeiro: Record,
1985.