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Variáveis Aleátorias

Marcı́lio Ramos Pereira Cardial

Universidade Federal de Goiás


Instituto de Matemática e Estatı́stica

Goiânia, 2018

Marcı́lio Cardial (UFG) Variáveis Aleátorias 1 / 42


Roteiro

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

Marcı́lio Cardial (UFG) Variáveis Aleátorias 2 / 42


Roteiro

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE

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Roteiro

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE

DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS DE PROBABILIDADE

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Roteiro

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS DE PROBABILIDADE

DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS DE PROBABILIDADE

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Variável Aleatória

Uma variável aleatória é definida como sendo uma quantidade associada


a cada possı́vel resultado do espaço amostral;

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Variável Aleatória

Uma variável aleatória é definida como sendo uma quantidade associada


a cada possı́vel resultado do espaço amostral;

Caso a variável assuma valores em um conjunto enúmeravel, essa é


denominada variável aleatória discreta;

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Variável Aleatória

Uma variável aleatória é definida como sendo uma quantidade associada


a cada possı́vel resultado do espaço amostral;

Caso a variável assuma valores em um conjunto enúmeravel, essa é


denominada variável aleatória discreta;

Mas se o conjunto de valores for qualquer intervalo dos números reais,


que seria um conjunto não enúmeravel, a variável é denominada variável
aleatória contı́nua;

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Variável Aleatória

Uma variável aleatória é definida como sendo uma quantidade associada


a cada possı́vel resultado do espaço amostral;

Caso a variável assuma valores em um conjunto enúmeravel, essa é


denominada variável aleatória discreta;

Mas se o conjunto de valores for qualquer intervalo dos números reais,


que seria um conjunto não enúmeravel, a variável é denominada variável
aleatória contı́nua;

Os parâmetros são informações que controlam o comportamento da


variável aleatória.

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Variável Aleatória

Relação Variáveis Aleatórias e Distribuições de Probabilidade

Algumas variáveis aleatórias adaptam-se muito bem a uma série de


problemas práticos;

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Variável Aleatória

Relação Variáveis Aleatórias e Distribuições de Probabilidade

Algumas variáveis aleatórias adaptam-se muito bem a uma série de


problemas práticos;

Logo, um estudo pormenorizado dessas variáveis é de grande importância


para a construção distribuições de probabilidade para situações reais e
a consequente estimação de parâmetros;

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Variável Aleatória

Relação Variáveis Aleatórias e Distribuições de Probabilidade

Algumas variáveis aleatórias adaptam-se muito bem a uma série de


problemas práticos;

Logo, um estudo pormenorizado dessas variáveis é de grande importância


para a construção distribuições de probabilidade para situações reais e
a consequente estimação de parâmetros;

A seguir, alguns dessas distribuições vão ser objetos de estudo, pro-


curando enfatizar as condições em que elas são utilizadas tal como as
funções de probabilidades (variáveis discretas) ou de funções de densi-
dade de probabilidade (variáveis contı́nuas).

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Distribuições Discretas e Contı́nuas

Distribuições de Probabilidade

Em estatı́stica, uma distribuição de probabilidade descreve a chance


que uma variável pode assumir ao longo de um espaço de valores;

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Distribuições Discretas e Contı́nuas

Distribuições de Probabilidade

Em estatı́stica, uma distribuição de probabilidade descreve a chance


que uma variável pode assumir ao longo de um espaço de valores;

Ela é uma função cujo domı́nio são os valores da variável e cuja imagem
são as probabilidades de a variável assumir cada valor do domı́nio;

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Distribuições Discretas e Contı́nuas

Distribuições de Probabilidade

Em estatı́stica, uma distribuição de probabilidade descreve a chance


que uma variável pode assumir ao longo de um espaço de valores;

Ela é uma função cujo domı́nio são os valores da variável e cuja imagem
são as probabilidades de a variável assumir cada valor do domı́nio;

O conjunto imagem deste tipo de função está sempre restrito ao inter-


valo entre 0 e 1;

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Distribuições Discretas e Contı́nuas

Distribuições de Probabilidade

Em estatı́stica, uma distribuição de probabilidade descreve a chance


que uma variável pode assumir ao longo de um espaço de valores;

Ela é uma função cujo domı́nio são os valores da variável e cuja imagem
são as probabilidades de a variável assumir cada valor do domı́nio;

O conjunto imagem deste tipo de função está sempre restrito ao inter-


valo entre 0 e 1;

Uma distribuição de probabilidade pode ser discreta (como em um jogo


de dados) ou contı́nua.

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Distribuições Discretas e Contı́nuas

Distribuições de Probabilidade

Em estatı́stica, uma distribuição de probabilidade descreve a chance


que uma variável pode assumir ao longo de um espaço de valores;

Ela é uma função cujo domı́nio são os valores da variável e cuja imagem
são as probabilidades de a variável assumir cada valor do domı́nio;

O conjunto imagem deste tipo de função está sempre restrito ao inter-


valo entre 0 e 1;

Uma distribuição de probabilidade pode ser discreta (como em um jogo


de dados) ou contı́nua.

É comum o uso de funções que se ajustem à distribuição de probabili-


dade.
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Distribuições Discretas e Contı́nuas

Pode-se calcular algumas caracterı́sticas da distribuição de probabilidade:

Esperança: Essa quantidade é frequentemente utilizada como resumo


do comportamento da variável e serve como parâmetro para várias
distribuições como Poisson e Normal;

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Distribuições Discretas e Contı́nuas

Pode-se calcular algumas caracterı́sticas da distribuição de probabilidade:

Esperança: Essa quantidade é frequentemente utilizada como resumo


do comportamento da variável e serve como parâmetro para várias
distribuições como Poisson e Normal;

Variância: Existem muitas outras medidas de variabilidade, mas, sem


dúvidas a variância é a mais importante delas. Ela é paramêtro de
algumas distribuições como, por exemplo, a distribuição Normal;

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Distribuições Discretas e Contı́nuas

Pode-se calcular algumas caracterı́sticas da distribuição de probabilidade:

Esperança: Essa quantidade é frequentemente utilizada como resumo


do comportamento da variável e serve como parâmetro para várias
distribuições como Poisson e Normal;

Variância: Existem muitas outras medidas de variabilidade, mas, sem


dúvidas a variância é a mais importante delas. Ela é paramêtro de
algumas distribuições como, por exemplo, a distribuição Normal;

Desvio-Padrão: Tem a mesma unidade de medida da variável original,


e assim é muito útil para avaliar a amplitude dos possı́veis valores da
variàvel.

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Função de Probabilidade

Ao considerar uma variável aleatória discreta X , a função que atribui a


cada valor da variável aleatória a sua probabilidade é denominada de função
discreta de probabilidade, que é representada por p(xi ). Sendo assim,
p(xi ) = P(X = xi ) deve satisfazer as seguintes condições:

i) 0 ≤ p(xi ) ≤ 1 , i = 0, 1, 2, . . . ;

X
ii) p(xi ) = 1.
i=0

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Função Distribuição Acumulada

A função distribuição acumulada (FDA) é a probabilidade da variavel aleatória


X assumir valores menores ou iguais a x, em que x é um número real. A
FDA é representada por F (x) de modo que:

F (x) = P(X ≤ x). (1)

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Função Distribuição Acumulada

A função distribuição acumulada (FDA) é a probabilidade da variavel aleatória


X assumir valores menores ou iguais a x, em que x é um número real. A
FDA é representada por F (x) de modo que:

F (x) = P(X ≤ x). (1)

Para variável aleatória discreta, a FDA é:


X
F (x) = p(xi ) (2)
xi ≤x

em que, p(x) é a função de probabilidade de x.

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Distribuições Discretas de Probabilidade
Exemplo 01: Uma população de 1000 crianças foi analisada em um estudo
para determinar a efetividade de uma vacina contra um tipo de alergia. No
estudo, as crianças recebiam uma dose de vacina e após um mês passaram
por novo teste. Caso ainda tivessem alguma reação alergica, recebiam outra
dose da vacina. Ao fim de 5 doses todas as crianças foram consideradas
imunizadas. Os resultados estão abaixo:

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Distribuições Discretas de Probabilidade
Exemplo 01: Uma população de 1000 crianças foi analisada em um estudo
para determinar a efetividade de uma vacina contra um tipo de alergia. No
estudo, as crianças recebiam uma dose de vacina e após um mês passaram
por novo teste. Caso ainda tivessem alguma reação alergica, recebiam outra
dose da vacina. Ao fim de 5 doses todas as crianças foram consideradas
imunizadas. Os resultados estão abaixo:
P
Doses 1 2 3 4 5
Imunizados 245 288 256 145 66 1000

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Distribuições Discretas de Probabilidade
Exemplo 01: Uma população de 1000 crianças foi analisada em um estudo
para determinar a efetividade de uma vacina contra um tipo de alergia. No
estudo, as crianças recebiam uma dose de vacina e após um mês passaram
por novo teste. Caso ainda tivessem alguma reação alergica, recebiam outra
dose da vacina. Ao fim de 5 doses todas as crianças foram consideradas
imunizadas. Os resultados estão abaixo:
P
Doses 1 2 3 4 5
Imunizados 245 288 256 145 66 1000

Ao considerar X : “´número de doses necessárias para imunizar crianças”,


tem-se:
P
X 1 2 3 4 5
p(xi ) = P(X = xi ) 0,245 0,288 0,256 0,145 0,066 1

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Distribuições Discretas de Probabilidade
Exemplo 01: Uma população de 1000 crianças foi analisada em um estudo
para determinar a efetividade de uma vacina contra um tipo de alergia. No
estudo, as crianças recebiam uma dose de vacina e após um mês passaram
por novo teste. Caso ainda tivessem alguma reação alergica, recebiam outra
dose da vacina. Ao fim de 5 doses todas as crianças foram consideradas
imunizadas. Os resultados estão abaixo:
P
Doses 1 2 3 4 5
Imunizados 245 288 256 145 66 1000

Ao considerar X : “´número de doses necessárias para imunizar crianças”,


tem-se:
P
X 1 2 3 4 5
p(xi ) = P(X = xi ) 0,245 0,288 0,256 0,145 0,066 1

a) Qual a probabilidade de uma criança ter recebido duas doses somente.


b) Qual a probabilidade de uma criança ter recebido até duas doses.
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Distribuições Discretas de Probabilidade

Valor Esperado

Seja X uma variável aleatória discreta e p(xi ) = P(X = xi ), i = 1, 2, . . . , n.


Então o valor esperado ou “esperança” de uma v. a. discreta X denotada
por E (X ) é definida como
n
X
E (X ) = xi p(xi ). (3)
i=1

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Valor Esperado

Seja X uma variável aleatória discreta e p(xi ) = P(X = xi ), i = 1, 2, . . . , n.


Então o valor esperado ou “esperança” de uma v. a. discreta X denotada
por E (X ) é definida como
n
X
E (X ) = xi p(xi ). (3)
i=1

Exemplo 02: Determine a esperança da variável aleatória (v.a.) X do exem-


plo 01.

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Valor Esperado (propriedades)


i) Se X = c com c uma constante real, então E (X ) = c.

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Valor Esperado (propriedades)


i) Se X = c com c uma constante real, então E (X ) = c.
ii) Seja c uma constante real e X uma variável aleatória. Então,
E (cX ) = cE (X )

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Valor Esperado (propriedades)


i) Se X = c com c uma constante real, então E (X ) = c.
ii) Seja c uma constante real e X uma variável aleatória. Então,
E (cX ) = cE (X )

iii) Sejam X e Y duas variáveis aleatórias quaisquer. Então,


E (X + Y ) = E (X ) + E (Y ).

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Valor Esperado (propriedades)


i) Se X = c com c uma constante real, então E (X ) = c.
ii) Seja c uma constante real e X uma variável aleatória. Então,
E (cX ) = cE (X )

iii) Sejam X e Y duas variáveis aleatórias quaisquer. Então,


E (X + Y ) = E (X ) + E (Y ).

iv ) Sejam n variáveis aleatórias X1 , . . . , Xn . Então,


E (X1 + X2 + . . . + Xn ) = E (X1 ) + E (X2 ) + . . . + E (Xn ).

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Valor Esperado (propriedades)


i) Se X = c com c uma constante real, então E (X ) = c.
ii) Seja c uma constante real e X uma variável aleatória. Então,
E (cX ) = cE (X )

iii) Sejam X e Y duas variáveis aleatórias quaisquer. Então,


E (X + Y ) = E (X ) + E (Y ).

iv ) Sejam n variáveis aleatórias X1 , . . . , Xn . Então,


E (X1 + X2 + . . . + Xn ) = E (X1 ) + E (X2 ) + . . . + E (Xn ).

v ) Sejam X e Y variáveis aleatórias independentes. Então,


E (XY ) = E (X )E (Y ).
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Distribuições Discretas de Probabilidade

Variância

Seja X uma variável aleatória. Define-se a variância de X , denotada


por Var (X ) ou σX2 , da seguinte maneira:
Var (X ) = E [X − E (X )]2
= E (X 2 ) − [E (X )]2 , (4)
n
X
em que, E (X 2 ) = xi2 p(xi ).
i=1

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Variância

Seja X uma variável aleatória. Define-se a variância de X , denotada


por Var (X ) ou σX2 , da seguinte maneira:
Var (X ) = E [X − E (X )]2
= E (X 2 ) − [E (X )]2 , (4)
n
X
em que, E (X 2 ) = xi2 p(xi ).
i=1

A raiz quadrada positiva de Var (X ) é denominada o desvio-padrão de


X , e é denotado por σX .

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Variância

Seja X uma variável aleatória. Define-se a variância de X , denotada


por Var (X ) ou σX2 , da seguinte maneira:
Var (X ) = E [X − E (X )]2
= E (X 2 ) − [E (X )]2 , (4)
n
X
em que, E (X 2 ) = xi2 p(xi ).
i=1

A raiz quadrada positiva de Var (X ) é denominada o desvio-padrão de


X , e é denotado por σX .

Exemplo 03: Determine a variância e o desvio padrão da variável aleatória


(v.a.) X do exemplo 01.
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Distribuições Discretas de Probabilidade

Variância (propriedades)
i) Se c for uma constante, então
Var (X + c) = Var (X ).

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Variância (propriedades)
i) Se c for uma constante, então
Var (X + c) = Var (X ).

ii) Se c for uma constante, então


Var (cX ) = c 2 Var (X )

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Variância (propriedades)
i) Se c for uma constante, então
Var (X + c) = Var (X ).

ii) Se c for uma constante, então


Var (cX ) = c 2 Var (X )

iii) Se X e Y forem variáveis aleatórias independentes, então


Var (X + Y ) = Var (X ) + Var (Y ).

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Variância (propriedades)
i) Se c for uma constante, então
Var (X + c) = Var (X ).

ii) Se c for uma constante, então


Var (cX ) = c 2 Var (X )

iii) Se X e Y forem variáveis aleatórias independentes, então


Var (X + Y ) = Var (X ) + Var (Y ).

iv ) Sejam X1 , . . . , Xn variáveis aleatórias independentes. Então,


Var (X1 + . . . + Xn ) = Var (X1 ) + . . . + Var (Xn ).

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Discreta;

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Discreta;

Distribuição de Bernoulli;

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Discreta;

Distribuição de Bernoulli;

Distribuição Binomial;

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Discreta;

Distribuição de Bernoulli;

Distribuição Binomial;

Distribuição Geométrica;

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Discreta;

Distribuição de Bernoulli;

Distribuição Binomial;

Distribuição Geométrica;

Distribuição Hipergeométrica;

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Discreta;

Distribuição de Bernoulli;

Distribuição Binomial;

Distribuição Geométrica;

Distribuição Hipergeométrica;

Distribuição de Poisson.

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Discreta

A Distribuição Uniforme Discreta tem esse nome por que todos os seus
valores ocorrem com a mesma probabilidade.
Seja X uma variável aleatória discreta, assumindo valores x1 , . . . , xk , tem
distribuição uniforme, se e somente se,
1
P(X = xj ) = , ∀ j = 1, 2, . . . , k. (5)
k

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Discreta

A Distribuição Uniforme Discreta tem esse nome por que todos os seus
valores ocorrem com a mesma probabilidade.
Seja X uma variável aleatória discreta, assumindo valores x1 , . . . , xk , tem
distribuição uniforme, se e somente se,
1
P(X = xj ) = , ∀ j = 1, 2, . . . , k. (5)
k
Exemplo 04: Uma rifa tem 100 bilhetes numerados de a 1 a 100. Tenho
5 bilhetes consecutivos numerados de 21 a 25 e meu colega tem outros 05
bilhetes, com os números 1, 11, 29, 68, 93. Quem tem a maior probabilidade
de ganhar o prêmio.

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Bernoulli

Variáveis aleatórias cuja resposta é sim/não seguem uma distribuição de


Bernoulli

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Bernoulli

Variáveis aleatórias cuja resposta é sim/não seguem uma distribuição de


Bernoulli
Uma variável aleatória discreta X segue distribuição Bernoulli se atribui 0 ou
1 a ocorrência de fracasso ou sucesso respectivamente. Com p representando
a probabilidade de sucesso, a função de probabilidade é dada por:

P(X = x) = p x (1 − p)1−x , x = 0, 1. (6)

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Bernoulli

Variáveis aleatórias cuja resposta é sim/não seguem uma distribuição de


Bernoulli
Uma variável aleatória discreta X segue distribuição Bernoulli se atribui 0 ou
1 a ocorrência de fracasso ou sucesso respectivamente. Com p representando
a probabilidade de sucesso, a função de probabilidade é dada por:

P(X = x) = p x (1 − p)1−x , x = 0, 1. (6)

A esperança e a variância são dadas por:

E (X ) = p e Var (X ) = p(1 − p) (7)

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Binomial

Muitas vezes, não pretende-se saber apenas se algo ocorre ou não. Mas
pretende-se saber quantas vezes ela ocorre.

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Binomial

Muitas vezes, não pretende-se saber apenas se algo ocorre ou não. Mas
pretende-se saber quantas vezes ela ocorre.

Considere a repetição de n ensaios de Bernoulli e todos com a mesma


probabilidade de sucesso p. A variável aleatória que conta o número total
de sucessos é denominada Binomial com parâmetros n e p, se e somente se,
sua função de probabilidade é dada por:
 
n
P(X = k) = p k (1 − p)n−k , k = 0, 1, . . . , n. (8)
k

A notação utilizada é X ∼ b(n, p).

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Binomial

Muitas vezes, não pretende-se saber apenas se algo ocorre ou não. Mas
pretende-se saber quantas vezes ela ocorre.

Considere a repetição de n ensaios de Bernoulli e todos com a mesma


probabilidade de sucesso p. A variável aleatória que conta o número total
de sucessos é denominada Binomial com parâmetros n e p, se e somente se,
sua função de probabilidade é dada por:
 
n
P(X = k) = p k (1 − p)n−k , k = 0, 1, . . . , n. (8)
k

A notação utilizada é X ∼ b(n, p).


A esperança e a variância são dadas por:
E (X ) = np e Var (X ) = np(1 − p) (9)

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Exemplo 05: Se, X ∼ b(12; 0, 4), calcule:


a) P(X = 3)
b) P(2 ≤ X < 4)
c) P(X ≥ 2)

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Exemplo 05: Se, X ∼ b(12; 0, 4), calcule:


a) P(X = 3)
b) P(2 ≤ X < 4)
c) P(X ≥ 2)

Exemplo 06: A probabilidade do Real Madrid Futebol Clube, campeão da


UEFA Champions League 2017, atualmente vencer um campeonato é de
70%. Nos próximos cinco campeonatos que o Real Madrid irá disputar,
qual a probabilidade dele vencer pelo menos dois?

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Exemplo 05: Se, X ∼ b(12; 0, 4), calcule:


a) P(X = 3)
b) P(2 ≤ X < 4)
c) P(X ≥ 2)

Exemplo 06: A probabilidade do Real Madrid Futebol Clube, campeão da


UEFA Champions League 2017, atualmente vencer um campeonato é de
70%. Nos próximos cinco campeonatos que o Real Madrid irá disputar,
qual a probabilidade dele vencer pelo menos dois?

Exemplo 07: Uma vacina é eficiente em 80% dos casos. Sorteia-se ao acaso
10 dos pacientes vacinados e pergunta-se a probabilidade de obter:
a) 05 pacientes imunizados.
b) pelo menos 02 pacientes imunizados.
c) determine a esperança e a variância.

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Geométrica

A variável aleatória que conta o número de fracassos que precedem o


primeiro sucesso é denominda distribuição geométrica

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Geométrica

A variável aleatória que conta o número de fracassos que precedem o


primeiro sucesso é denominda distribuição geométrica

Considere uma sequência infinita de ensaios de Bernoulli, com probabilidade


de sucesso igual a “p” em cada ensaio. Realize os ensaios até que ocorra o
1o sucesso. A sua função de probabilidade tem a forma:
P(X = k) = p(1 − p)k , k = 0, 1, . . . . (10)

A notação utilizada é X ∼ G (p).

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Geométrica

A variável aleatória que conta o número de fracassos que precedem o


primeiro sucesso é denominda distribuição geométrica

Considere uma sequência infinita de ensaios de Bernoulli, com probabilidade


de sucesso igual a “p” em cada ensaio. Realize os ensaios até que ocorra o
1o sucesso. A sua função de probabilidade tem a forma:
P(X = k) = p(1 − p)k , k = 0, 1, . . . . (10)

A notação utilizada é X ∼ G (p).


A esperança e a variância são dadas por:
1−p 1−p
E (X ) = e Var (X ) = (11)
p p2

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Exemplo 08: Um banco de sangue necessita de sangue do tipo O + . Seja


0,1 a proporção de indivı́duos com esse tipo de sangue. As pessoas são
escolhidas ao acaso da população para serem examinadas se tem esse tipo
de sangue.
a) Calcule a probabilidade de a 1o pessoa a ser encontrada com esse tipo
de sangue ser a 5o pessoa.
b) Calcule a esperança e a variância.

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Hipergeométrica
Considere um conjunto de n elementos dos quais m são do tipo I e n − m
são do tipo II . Para um sorteio de r objetos (r < n), feito ao acaso e sem
reposição defina X como sendo o número de objetos de tipo I seleciona-
dos. Uma variável aleatória X segue uma distribuição Hipegeométrica se e
somente se sua função de probabilidade for dada por:
  
m n−m
k r −k
P(X = k) =   , k = max(0, r − (n − m)), . . . , min(r , m).
n
r

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição Hipergeométrica
Considere um conjunto de n elementos dos quais m são do tipo I e n − m
são do tipo II . Para um sorteio de r objetos (r < n), feito ao acaso e sem
reposição defina X como sendo o número de objetos de tipo I seleciona-
dos. Uma variável aleatória X segue uma distribuição Hipegeométrica se e
somente se sua função de probabilidade for dada por:
  
m n−m
k r −k
P(X = k) =   , k = max(0, r − (n − m)), . . . , min(r , m).
n
r

A esperança e a variância são dadas por:


rm r (r − 1)m(m − 1)
E (X ) = e Var (X ) = (12)
n n(m − 1)

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Exemplo 09: Ao considerar um jogo de mega-sena, calcule:


a) a probabilidade de ganhar fazendo um jogo simples.
b) a probabilidade de ganhar jogando 07 números.
c) a probabilidade de acertar uma quadra jogando 06 números.

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição de Poisson

Quando há o interesse em contar quantas vezes algo ocorre em um espaço


contı́nuo de tempo pode-se utilizar a distribuição de Poisson.

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição de Poisson

Quando há o interesse em contar quantas vezes algo ocorre em um espaço


contı́nuo de tempo pode-se utilizar a distribuição de Poisson.

Uma variável aleatória discreta X tem distribuição de Poisson com parâmetro


λ > 0, sendo este parâmetro usualmente referido como a taxa de ocorrência,
se sua função de probabilidade é dada por:
e −λ λk
P(X = k) = , k = 0, 1, . . . . (13)
k!

A notação utilizada é X ∼ Po(λ).

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Distribuição de Poisson

Quando há o interesse em contar quantas vezes algo ocorre em um espaço


contı́nuo de tempo pode-se utilizar a distribuição de Poisson.

Uma variável aleatória discreta X tem distribuição de Poisson com parâmetro


λ > 0, sendo este parâmetro usualmente referido como a taxa de ocorrência,
se sua função de probabilidade é dada por:
e −λ λk
P(X = k) = , k = 0, 1, . . . . (13)
k!

A notação utilizada é X ∼ Po(λ).


A esperança e a variância são dadas por:
E (X ) = λ e Var (X ) = λ (14)

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Exemplo 10: Se, Y ∼ Po(2), calcule:


a) P(Y < 2)
b) P(2 ≤ Y < 4)
c) P(Y > 0)
e) P(Y = 3)

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Distribuições Discretas de Probabilidade

Exemplo 10: Se, Y ∼ Po(2), calcule:


a) P(Y < 2)
b) P(2 ≤ Y < 4)
c) P(Y > 0)
e) P(Y = 3)

Exemplo 11: O número de petroleiros que chegam a uma refinaria em


cada dia ocorre segundo uma distribuição Poisson, com λ = 2 . As atuais
instalações podem atender, no máximo a 3 petroleiros por dia. Se mais de
03 apontarem em um dia, o excesso enviado para outro porto. Em um dia
qual a probabilidade de se enviar petroleiros para outro porto?

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Função densidade de probabilidade (f.d.p.)

Ao considerar uma variável aleatória contı́nua X , define-se f (.)


como uma função densidade de probabilidade se a mesma satisfazer as
seguintes condições:
i) f (x) ≥ 0 , para todo x ∈ R;
Z ∞
ii) f (x)dx = 1.
−∞

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Função densidade de probabilidade (f.d.p.)

Ao considerar uma variável aleatória contı́nua X , define-se f (.)


como uma função densidade de probabilidade se a mesma satisfazer as
seguintes condições:
i) f (x) ≥ 0 , para todo x ∈ R;
Z ∞
ii) f (x)dx = 1.
−∞

Para variável aleatória contı́nua, a FDA é:


Z x
F (x) = f (x)dx (15)
−∞

em que, f(x) é a função densidade de probabilidade de x.

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Exemplo 12: Uma v.a. X tem f.d.p. dada por:


 k −x
2e , x ≥0
f (x) =
0 , x <0

a) Determine o valor de k.

b) Encontrado o valor de k. Determine a função distribuição acumulada


(FDA) da variavel aleatória X .

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Valor Esperado e Variância

Seja X uma variável aleatória contı́nua com função densidade de probabili-


dade f (.) o valor esperado de X é definido como
Z ∞
E (X ) = xf (x)dx. (16)
−∞

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Valor Esperado e Variância

Seja X uma variável aleatória contı́nua com função densidade de probabili-


dade f (.) o valor esperado de X é definido como
Z ∞
E (X ) = xf (x)dx. (16)
−∞

Define-se a variância de X , denotada por Var (X ) ou σX2 , da seguinte ma-


neira:

Var (X ) = E (X 2 ) − [E (X )]2
Z ∞
em que E (X 2 ) = x 2 f (x)dx.
−∞
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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade


kx , 0≤x ≤1
Exemplo 13: Seja f (x) = .
0 , x <0 ou x > 1
Determine:

a) k a fim, de que f (x) seja f.d.p.

b) P(0 ≤ X ≤ 21 )

c) E (X )

d) Var (X )

e) F (x)

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Contı́nua;

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Contı́nua;

Distribuição Exponecial;

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Contı́nua;

Distribuição Exponecial;

Distribuição Normal;

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Contı́nua;

Distribuição Exponecial;

Distribuição Normal;

Distribuição t-Student.

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Contı́nua

Uma variável aleatória contı́nua X , tem distribuição uniforme no intervalo


[a, b], com a < b, se sua função densidade de probabilidade é dada por:
 1
f (x) = b−a , se a ≤ x ≤ b (17)
0, se x < a e x > b.

A notação utilizada é X ∼ U[a, b]

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Distribuição Uniforme Contı́nua

Uma variável aleatória contı́nua X , tem distribuição uniforme no intervalo


[a, b], com a < b, se sua função densidade de probabilidade é dada por:
 1
f (x) = b−a , se a ≤ x ≤ b (17)
0, se x < a e x > b.

A notação utilizada é X ∼ U[a, b]


A esperança e a variância são dadas por:

b+a (b − a)2
E (X ) = e Var (X ) = (18)
2 12

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Distribuição Exponencial

Uma variável aleatória contı́nua X , assumindo valores não negativos, com


parâmetro α > 0 se sua função densidade de probabilidade é dada por:

αe −αx , se x ≥ 0

f (x) = (19)
0, se x < 0.

A notação utilizada é X ∼ Exp(α)

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Distribuição Exponencial

Uma variável aleatória contı́nua X , assumindo valores não negativos, com


parâmetro α > 0 se sua função densidade de probabilidade é dada por:

αe −αx , se x ≥ 0

f (x) = (19)
0, se x < 0.

A notação utilizada é X ∼ Exp(α)


A esperança e a variância são dadas por:
1 1
E (X ) = e Var (X ) = (20)
α α2

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Distribuição Exponencial

Figura: Densidade da Exponencial com diferente valores de α

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade
Exemplo 14: Uma indústria fabrica lâmpadas especiais que ficam em operação
continuamente. A empresa oferece a seus clientes a garantia de reposição,
caso a lâmpada dure menos que 50 horas. A vida útil dessas lâmpadas é
1
modelada através da distribuição exponencial com parâmetro 8000 . Deter-
mine:

a) a probabilidade de trocas por defeito de fabricação.

b) a duração média dessas lâmpadas.

c) se a indústria fabrica 1000 lâmpadas durante a semana, quantas des-


sas lâmpadas a indústrias espere que volte para ser trocada por defeito de
fabricação.

d) Qual deve ser a garantia para que a indústria reponha no máximo 1% de


sua produção.
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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Distribuição Normal

Uma variável aleatória contı́nua tem distribuição normal com parâmetros µ


e σ 2 . Se sua função densidade de probabilidade é dada por:

(x − µ)2
 
1
f (x) = √ exp − , −∞ ≤ x ≤ ∞. (21)
2πσ 2σ 2

A notação utilizada é X ∼ N(µ, σ 2 ).

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Principais caracterı́sticas da Distribuição Normal

f (x) é simetrica em relação a µ;

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Principais caracterı́sticas da Distribuição Normal

f (x) é simetrica em relação a µ;

f (x) → 0 quando x → ±∞;

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Principais caracterı́sticas da Distribuição Normal

f (x) é simetrica em relação a µ;

f (x) → 0 quando x → ±∞;

o ponto de máximo de f (x) é a µ;

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Principais caracterı́sticas da Distribuição Normal

f (x) é simetrica em relação a µ;

f (x) → 0 quando x → ±∞;

o ponto de máximo de f (x) é a µ;

E (X ) = µ e Var (X ) = σ 2 .

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Teorema Central do Limite

Suponha uma amostra aleatória de tamanho n retirada de uma população


com média µ e variância σ 2 finita. Assim, a amostra (X1 , . . . , Xn ) consiste
de n variáveis aleatórias independentes com mesma distribuição e denotado
sua média por X̄ , tem-se que:

X̄ − µ d
√ → Z, (22)
σ/ n

em que d significa converge em distribuição, com Z ∼ N(0, 1).


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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Distribuição Normal padrão

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Exemplo 15: Uma variável X tem distribuição normal, com média 100 e
desvio padrão 10. Calule:

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Exemplo 15: Uma variável X tem distribuição normal, com média 100 e
desvio padrão 10. Calule:

a) P(90 < X < 110);

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Exemplo 15: Uma variável X tem distribuição normal, com média 100 e
desvio padrão 10. Calule:

a) P(90 < X < 110);

b) Se X̄ é a média de uma amostra de 16 elementos retirados


dessa população. Calcule P(90 < X̄ < 110) ;

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Exemplo 15: Uma variável X tem distribuição normal, com média 100 e
desvio padrão 10. Calule:

a) P(90 < X < 110);

b) Se X̄ é a média de uma amostra de 16 elementos retirados


dessa população. Calcule P(90 < X̄ < 110) ;

c) Que tamanho deve ter a amostra para que P(90 < X̄ <
110) = 95%.

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

Distribuição t-Student

Uma variável aleatória contı́nua tem distribuição t de Student com ν graus


de liberdade. Se sua função densidade de probabilidade é dada por:
 ν+1
Γ ν+1 x2 ( 2 )
 
2
f (x) = √  1+ , −∞ ≤ x ≤ ∞. (23)
νπΓ ν2 ν

em que Γ é a função gama.


A notação utilizada é X ∼ tν .

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

A distribuição t de Student é simétrica semelhante a curva normal


padrão porém com caudas mais largas;

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Distribuições Contı́nuas de Probabilidade

A distribuição t de Student é simétrica semelhante a curva normal


padrão porém com caudas mais largas;

Figura: Densidade da Distribuição Normal Padrão e da distribuição t de Student

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Considerações Finais


As variáveis aleatórias mostram-se como um importante conteúdo em
teoria das probabilidades, pelo fato desta expressar caractéristicas de
uma determinada população;

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Considerações Finais


As variáveis aleatórias mostram-se como um importante conteúdo em
teoria das probabilidades, pelo fato desta expressar caractéristicas de
uma determinada população;

E as distribuições de probabilidade obtidas a partir das variáveis aleatórias


são de suma importancia pois simplificam a realidade dos dados ao
mesmo tempo que apresentam suas principais caracterı́sticas.

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Referências

DANTAS, C. A. B. Probabilidade: Um curso introdutório. São


Paulo - SP: EDUSP, 2013.

MAGALHÃES, M. N. Probabilidade e Variáveis Aleatórias. São


Paulo - SP: EDUSP, 2013.

MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P. Noções de Probabilidade e


Estatı́stica. São Paulo - SP: EDUSP, 2013.

MEYER, P. Probabilidade - Aplicações a Estatı́stica. 2a edição.


Editora LTC, 1982.

Marcı́lio Cardial (UFG) Variáveis Aleátorias 42 / 42

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