Sunteți pe pagina 1din 14

HISTÓRIA - MÓDULO 18:

ECONOMIA AÇÚCAREIRA.
Economia Açucareira XVI

1)Antecedentes Históricos:
O nordeste possui posição geográfica
favorável para o transporte
O solo de Massapé
SISTEMA COLONIAL

2)PORTUGAL NO SÉCULO XVI


A) Aspecto Político: Estado Nacional
B) Aspecto Econômico: Política
Mercantilista:
- Balança Comercial Favorável
- Metalismo
- Monopólio Comercial

3) Montagem Empresa Açucareira


A) Por que o açúcar?
- Capital disponível (Holandês), Os
Holandeses comercializavam e refinavam
o açúcar. O maior montante do lucro
ficava na Holanda
- Mercado consumidor,
- experiência na produção Ilhas do
Atlântico
- Clima e solo favorável (solo de
Massapé) .

B) Como organizar a produção?


Sistema de Plantation
Monocultura: Impedir a diversificação,
produto voltado para produção externa
Latifúndio: Controlar a produção, redução
do custo, produção em larga escala e
maior obtenção de lucro .
Mão-de-obra: Essencialmente escrava,
primeiramente indígena e posteriormente
em sua totalidade africana ,lucro com o
tráfico, experiências anteriores (Nas ilhas
de Madeira e Açores)

C) Qual a Unidade Produtora?


- Engenho
- real ou hidráulica
- trapiches ou animal.
- Senzala.
- Casa da Moenda, fornalha e purgar.

4) Atividades Complementares
A) Mandioca: Alimentação para os
escravos
B) Pecuária: Alimento, vestuário,
transporte e força motriz
C) Algodão: Vestuário dos escravos
D) Tabaco: plantado no sul da Bahia e foi
utilizado na compra dos escravos

5) Sociedade Nordestina:
A) Patriarcal,
B) Escravocrata,
C) Rural,
D) Religiosa,
E) Aristocrática.
Os Senhores de Engenho eram os homens-
bons que participavam das Câmaras
Municipais, deste modo criavam leis e
cobravam impostos.

 Por que da mão de obra negra e


escrava?

A) Branca: Escassez e cara

B) Índio: Proteção dos jesuítas e não


adaptou

C) Negro: Acúmulo capitalista

TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES:


Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir.

Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de
colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da
ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da
globalização.

A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois
ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente
americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e
epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no
resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de
exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos
autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de
funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana.

(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização, 1999.


Adaptado.)

1. (Unesp 2018) Os problemas ocorridos na colonização das ilhas do Caribe podem ser
considerados “exemplares para toda a América”, pois geraram
a) a identificação de uma grande oportunidade, para nativos e europeus, de conviver com
outros povos e desenvolver a tolerância e o respeito a valores morais e culturais diferentes.
b) o temor, nos indígenas, diante da ambição europeia e a percepção, pelos europeus, da
dificuldade de estruturar o empreendimento colonial e manter o controle de terras e povos
tão distantes.
c) o início de um longo conflito entre os europeus e as populações nativas, que provocou
perdas humanas e financeiras nos dois lados, inviabilizando a exploração comercial da
América.
d) a formação de uma elite colonial que recusava submeter-se às ordens das coroas europeias
e dispunha de plena autonomia na produção e comercialização das mercadorias.
e) o reconhecimento, pelos europeus, da necessidade de instalação de feitorias no litoral para
a segurança dos viajantes e a aceitação, pelos nativos, da hegemonia dos conquistadores.

2. (Unesp 2018) “A instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones”
contribuiu para a dominação espanhola e portuguesa da América, uma vez que os religiosos
a) mediaram os conflitos entre grupos indígenas rivais e asseguraram o estabelecimento de
relações amistosas destes com os colonizadores.
b) aceitaram a imposição de tributos às comunidades indígenas, mas impediram a utilização de
nativos na agricultura e na mineração.
c) toleraram as religiosidades dos povos nativos e assim conseguiram convencê-los a colaborar
com o avanço da colonização.
d) rejeitaram os regimes de trabalho compulsório, mas estimularam o emprego de mão de obra
indígena em obras públicas.
e) desenvolveram missões de cristianização dos nativos e facilitaram o emprego de mão de
obra indígena na empresa colonial.

3. (Mackenzie 2017) No Brasil do século XVI, a sociedade tinha, no engenho, o centro de sua
organização.

Assinale a alternativa que NÃO atesta a importância do engenho no período colonial.


a) A grande propriedade era monocultora e também escravocrata, voltada para o mercado
externo, sendo a montagem da estrutura de produção açucareira, um empreendimento de
alto custo.
b) Os senhores de engenhos, por serem proprietários de terras e escravos, detinham o poder
político e controlavam as Câmaras Municipais, sendo denominados de “homens bons”,
estendendo tal poder para o interior de sua família.
c) Alguns engenhos funcionavam como unidades de produção autossuficientes, pois além de
oficinas para reparos de suas instalações, produziam alimentos necessários à sobrevivência
de seus moradores.
d) No engenho também havia alguns tipos de trabalhadores assalariados, como o feitor, o
mestre de açúcar, o capelão ou padre, que se sujeitavam ao poder e à influência do grande
proprietário de terras.
e) Os grandes engenhos contavam com toda a infraestrutura não apenas para atender às
necessidades básicas de sobrevivência, mas voltadas à atividade intelectual que tornava o
engenho centro de discussões comerciais.

4. (Espcex (Aman) 2017) As relações entre a metrópole e a colônia foram regidas pelo
chamado pacto colonial, sendo este aspecto uma das principais características do
estabelecimento de um sistema de exploração mercantil implementado pelas nações europeias
com relação à América.

Com relação ao Brasil, do que constava este pacto?


a) As colônias só poderiam produzir artigos manufaturados.
b) A produção agrícola seria destinada, exclusivamente, à subsistência da colônia.
c) A produção da colônia seria restrita ao que a metrópole não tivesse condições de produzir.
d) A colônia poderia comercializar a produção que excedesse às necessidades da metrópole.
e) Portugal permitiria a produção de artigos manufaturados pela colônia, desde que a matéria-
prima fosse adquirida da metrópole.
5. (Pucrs 2010) Entre 1500 e 1530, os interesses da coroa portuguesa, no Brasil, focavam o
pau-brasil, madeira abundante na Mata Atlântica e existente em quase todo o litoral brasileiro,
do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro. A extração era feita de maneira predatória e
assistemática, com o objetivo de abastecer o mercado europeu, especialmente as manufaturas
de tecido, pois a tinta avermelhada da seiva dessa madeira era utilizada para tingir tecidos. A
aquisição dessa matéria-prima brasileira era feita por meio da
a) exploração escravocrata dos europeus em relação aos índios brasileiros.
b) criação de núcleos povoadores, com utilização de trabalho servil.
c) utilização de escravos africanos, que trabalhavam nas feitorias.
d) exploração da mão de obra livre dos imigrantes portugueses, franceses e holandeses.
e) exploração do trabalho indígena, no estabelecimento de uma relação de troca, o conhecido
escambo.

6. (Enem cancelado 2009) Formou-se na América tropical uma sociedade agrária na estrutura,
escravocrata na técnica de exploração econômica, híbrida de índio — e mais tarde de negro —
na composição. Sociedade que se desenvolveria defendida menos pela consciência de raça,
do que pelo exclusivismo religioso desdobrado em sistema de profilaxia social e política. Menos
pela ação oficial do que pelo braço e pela espada do particular. Mas tudo isso subordinado ao
espírito político e de realismo econômico e jurídico que aqui, como em Portugal, foi desde o
primeiro século elemento decisivo de formação nacional; sendo que entre nós através das
grandes famílias proprietárias e autônomas; senhores de engenho com altar e capelão dentro
de casa e índios de arco e flecha ou negros armados de arcabuzes às suas ordens.

FREYRE, G. Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro: José Olympio, 1984.

De acordo com a abordagem de Gilberto Freyre sobre a formação da sociedade brasileira, é


correto afirmar que
a) a colonização na América tropical era obra, sobretudo, da iniciativa particular.
b) o caráter da colonização portuguesa no Brasil era exclusivamente mercantil.
c) a constituição da população brasileira esteve isenta de mestiçagem racial e cultural.
d) a Metrópole ditava as regras e governava as terras brasileiras com punhos de ferro.
e) os engenhos constituíam um sistema econômico e político, mas sem implicações sociais.

7. (Pucpr 2009) "O açúcar - que se fez acompanhar sempre do negro - adoçou tantos aspectos
da vida brasileira que não se pode separar dele a civilização nacional. Deu-nos as sinhás de
engenho. As mulatas dengosas. Os diplomatas maneirosos, tipo barão de Penedo, barão de
Itamaracá, Sérgio Teixeira. Os políticos baianos - os mais melífluos e finos do Brasil. As toadas
dos cambiteiros. Os cantos das almajarras. As variações brasileiras da arte do papel rendilhado
de tabuleiro de bolo e do doce de dia de festa. Os poetas de madrigais mais suaves. Alguns
pregões brasileiríssimos: 'Sorvete, iaiá! É de maracujá'."
Fonte: FREYRE, Gilberto. "Açúcar". São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 55

Sobre a economia e a sociedade do Brasil colonial, marque a alternativa CORRETA:


a) Do ponto de vista econômico e social, o cultivo e a exportação do fumo ultrapassava em
importância e quantidade a produção do açúcar brasileiro.
b) A instalação de um engenho era um empreendimento caro. Eram necessários vários itens:
propriedade, gado, pastagens, escravos, equipamentos, entre outros.
c) A atividade de maior prestígio e importância nessa época era o comércio, deixando em
segundo plano o desejo de ser senhor de engenho.
d) A maior parte da população nesse período estava nas cidades, em especial nas regiões Sul
e Sudeste.
e) Desde o início da produção de açúcar - décadas de 1530-1540 -, o Brasil sofreu a
concorrência do cultivo do açúcar nas Antilhas. Essas lavouras eram dominadas
especialmente pelos espanhóis.

8. (Puc-rio 2008) "Costumam alguns senhores dar aos escravos um dia em cada
semana para plantarem para si, mandando algumas vezes com eles o feitor para que não se
descuidem. E isto serve para que não padeçam fome, nem cerquem cada dia a casa de seu
senhor pedindo-lhes a ração de farinha. Porém não lhes dar farinha nem dia para a plantarem,
e querer que sirvam de sol a sol no partido, de dia e de noite com pouco descanso no engenho,
como se admitirá no Tribunal de Deus sem castigo?"
Antonil. "Cultura e Opulência do Brasil por suas drogas e minas". 1711.

A partir da citação acima e de seus conhecimentos sobre a sociedade colonial da América


Portuguesa, examine as afirmativas a seguir.

I - Na sociedade colonial, o prestígio social residia em ser senhor de terras e de homens, e a


possibilidade de riqueza vinha da atividade comercial.
II - Os senhores de engenho permitiam que alguns de seus escravos possuíssem uma lavoura
de subsistência, inclusive com direito à venda de excedentes.
III - Apesar da violência que marcava o cotidiano dos engenhos, os escravos conseguiram, em
certa medida, criar e recriar laços culturais próprios, vários deles herdados de suas raízes
africanas.
IV - Diante do risco de punições pelos senhores - surras, aprisionamento com correntes de
ferro, aumento do trabalho, etc. - as tentativas de fugas escravas diminuíram ao longo do
período colonial.

Assinale a alternativa correta.


a) Somente as afirmativas I e II estão corretas.
b) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
c) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
d) Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
e) Todas as afirmativas estão corretas.

9. (Fuvest 2008) A atividade extrativista desenvolvida na Amazônia, durante o período colonial,


foi importante, porque
a) garantiu a ocupação da região e aproveitou a mão de obra indígena local.
b) reproduziu, na região, a estrutura da grande propriedade monocultora.
c) gerou riquezas e permitiu a abertura de estradas na região.
d) permitiu a integração do norte do Brasil ao contexto andino.
e) inviabilizou as aspirações holandesas de ocupação da floresta.

10. (Fgv 2008) "O primeiro testemunho sobre a antropofagia na América foi registrada por
Álvarez Chanca (...) em 1493. (...) Registrada a abominação antropofágica, os monarcas
espanhóis autorizam em 1503 a escravidão de todos os caraíba pelos colonos. No litoral
brasileiro, os tupinambá, do grupo tupi, tinham o hábito do canibalismo ritual (...).
Prova de barbárie e, para alguns, da natureza não humana do ameríndio, a
antropofagia condenava as tribos que a praticavam a sofrer pelas armas portuguesas a "guerra
justa" e do cativeiro perpétuo em 1557, por terem devorado no ano anterior vários náufragos
portugueses, entre os quais se encontrava o primeiro bispo do Brasil."
(Luís Felipe de Alencastro,"Folha de S.Paulo", 12.10.1991)

A partir do fragmento é correto concluir que


a) as tribos tupiniquins, aliadas aos franceses, acreditavam na justiça e na importância da
guerra justa como capaz de permitir a supremacia contra tribos inimigas.
b) conforme determinava a legislação de Portugal e da Espanha até o início do século XIX,
apenas os nativos da América que praticavam o canibalismo foram escravizados.
c) a escravização dos ameríndios foi legal e efetiva apenas até a entrada dos primeiros homens
escravos africanos na América, a partir da segunda metade do século XVII.
d) o estranhamento do colonizador europeu com a prática da antropofagia por parte dos nativos
da América serviu de pretexto para a escravização desses nativos.
e) portugueses e espanhóis, assim como a Igreja Católica, associavam a desumanidade dos
índios ao fato desses nativos insistirem na prática da guerra justa.

11. (Ufscar 2008) A gravura ilustra diferentes fases da produção do açúcar no Brasil colonial.

a) Identifique essas fases.


b) Escreva sobre o papel exercido pela produção açucareira na organização econômica e
social da Colônia.

12. (Pucmg 2007) O padre jesuíta Antonil (João Antônio Andreoni), autor do livro "Cultura e
Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas", publicado em Lisboa (1710), afirma com
severidade os problemas colocados pelo deslocamento do eixo produtivo colonial do nordeste
para o sudeste. Em sua crítica, menciona os danos causados pela descoberta do ouro nas
Minas Gerais e os desdobramentos políticos desse processo.

Sobre esse deslocamento da área de produção açucareira para a mineração, assinale a


afirmativa CORRETA.
a) A economia do açúcar, mesmo após a descoberta do ouro, continuou a ser a principal receita
brasileira no final do século XVIII, já que garantia a economia exportadora.
b) A mineração, pelo seu valor agregado, possibilitou o financiamento de parte da produção do
açúcar nordestino, encalhado pela concorrência comercial do açúcar das Antilhas.
c) Diamantes, ouro e pedras, através do sucesso da economia mineradora, se tornaram os
principais produtos das exportações brasileiras durante os séculos XVII e XVIII.
d) A população escrava da região das minas era procedente do estoque de escravos do
nordeste, visto que a diminuição da produção açucareira elevou o preço do cativo.

13. (Fuvest 2007)

Este quadro, pintado por Franz Post por volta de 1660, pode ser corretamente relacionado
a) à iniciativa pioneira dos holandeses de construção dos primeiros engenhos no Nordeste.
b) à riqueza do açúcar, alvo principal do interesse dos holandeses no Nordeste.
c) à condição especial dispensada pelos holandeses aos escravos africanos.
d) ao início da exportação do açúcar para a Europa por determinação de Maurício de Nassau.
e) ao incentivo à vinda de holandeses para a constituição de pequenas propriedades rurais.

14. (Fgv 2007) "E são tão cruéis e bestiais, que assim matam aos que nunca lhes fizeram mal,
clérigos, frades, mulheres (...) Sujeitando-se o gentio, cessarão muitas maneiras de haver
escravos mal havidos e muitos escrúpulos, porque terão os homens escravos legítimos,
tomados em guerra justa."
(Carta do Padre Manuel da Nóbrega, 1558)

"Depois disso com licença do Padre Nóbrega, me fui à outra aldeia de 150 casas e fiz ajuntar
os moços e fiz-lhes a doutrina em sua própria língua. Achei alguns aqui mui hábeis e de tal
capacidade que bem ensinados e doutrinados podiam fazer muito fruto, para o que temos
necessidade de um colégio nesta Bahia para ensinar os filhos dos índios."
(Carta do Padre Azpicuelta Navarro, 1551)

Os testemunhos anteriores ilustram algumas das estratégias de padres da Companhia de


Jesus, no sentido de promover a colonização das terras do Brasil, em meados do século XVI.
Tendo-os como referência:
a) identifique as ações propostas em cada texto;
b) explique um efeito dessas ações para as populações ameríndias.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


América Hispânica e América Portuguesa, futuro Brasil, viveram processos históricos
parecidos, mas não idênticos, do final do século XV até a primeira metade do XIX.

A(s) questão(ões) a seguir discutem essas semelhanças e diferenças.

15. (Pucsp 2006) Quanto à conquista da América por espanhóis e portugueses, na passagem
do século XV ao XVI, pode-se dizer que
a) no caso português o objetivo principal era buscar minérios e produtos agrícolas para
abastecer o mercado europeu e no caso espanhol pretendia-se apenas povoar os novos
territórios e ampliar os limites do mundo conhecido.
b) nos dois casos ocorreram encontros com vastas comunidades indígenas nativas, porém na
América Portuguesa a relação foi racional, harmoniosa e humana, resultando num povo
pacífico, e na América Hispânica foi violenta e conflituosa.
c) no caso português foi casual, pois os navegadores buscavam novas rotas de navegação
para as Índias e desconheciam a América e no caso espanhol foi intencional, porque o
conhecimento de instrumentos de navegação lhes permitiu prever a descoberta.
d) nos dois casos foi violenta, porém na América Portuguesa o extrativismo dos dois primeiros
séculos de colonização restringiu os contatos com os nativos e na América Hispânica a
implantação precoce da agricultura provocou maior aproximação.
e) no caso português foi precedida por conquistas no norte e no litoral da África, que resultaram em
colônias portuguesas nesse continente, e no caso espanhol iniciou a constituição de seu império
ultramarino.

16. (Unesp 2005) A cana-de-açúcar começou a ser cultivada igualmente em São Vicente e em
Pernambuco, estendendo-se depois à Bahia e ao Maranhão a sua cultura, que onde logrou
êxito - medíocre como em São Vicente ou máximo como em Pernambuco, no Recôncavo e no
Maranhão - trouxe em consequência uma sociedade e um gênero de vida de tendências mais
ou menos aristocráticas e escravocratas.
(Gilberto Freyre, "Casa-Grande e Senzala".)

Tendo por base as afirmações do autor,


a) cite um motivo do maior sucesso da exploração da cana-de-açúcar em Pernambuco do que
em São Vicente.
b) Explique por que o autor definiu "o gênero de vida" da sociedade constituída pela cultura da
cana-de-açúcar como apresentando "tendências mais ou menos aristocráticas".

17. (Ufscar 2005) O principal porto da Capital [de Pernambuco], que é o mais nomeado e
frequentado de navios que todos os mais do Brasil, (...) está ali uma povoação de 200 vizinhos,
com uma freguesia do Corpo Santo, de quem são os mareantes mui devotos, e muitas vendas
e tabernas, e os passos do açúcar, que são umas lojas grandes, onde se recolhem os caixões
até se embarcarem nos navios.
(Frei Vicente do Salvador, "História do Brasil - 1500-627".)

O texto refere-se ao povoado de Recife. A partir do texto, é correto afirmar que um aspecto
histórico que explica a condição do povoado na época foi
a) o investimento feito pelos franceses na sua urbanização.
b) a concorrência econômica com São Vicente, o que justifica seu baixo índice de população.
c) a relação que mantinha com o interior do país, sendo o principal entreposto do comércio
interno da produção de subsistência.
d) o fato de ser próspero economicamente por conta da produção de açúcar para exportação.
e) a presença da Igreja católica, estimulando romarias e peregrinações de devotos.

18. (Pucrs 2005) Considere as afirmativas a seguir sobre a sociedade brasileira no período
colonial.

I. A oposição senhor-escravo é uma das formas de explicar a ordenação social no período


colonial, embora tenha existido o trabalho livre (assalariado ou não) mesmo nas grandes
propriedades açucareiras e fazendas de gado.
II. Os escravos trazidos da África pelos traficantes pertenciam a diferentes etnias e foram
transformados em trabalhadores cativos empregados tanto nas atividades econômicas mais
rentáveis (cana-de-açúcar e mineração) quanto nas atividades domésticas e urbanas.
III. Os primeiros escravos foram os Tupis e os Guaranis do litoral, porém, à medida que se
desenvolveu a colonização e se criaram missões jesuíticas, no final do século XVI, a
escravização indígena extinguiu-se.
IV. Os homens livres pobres (lavradores, vaqueiros, pequenos comerciantes, artesãos) podiam
concorrer às Câmaras Municipais, pois não havia no Brasil critérios de nobreza ou de
propriedade como os que vigoravam na metrópole portuguesa.

Estão corretas as afirmativas


a) I e II
b) I, II e IV
c) I e IV
d) II e III
e) III e IV

19. (Unicamp 2005) O termo 'feitor' foi utilizado em Portugal e no Brasil colonial para designar
diversas ocupações. Na época da expansão marítima portuguesa, as feitorias espalhadas pela
costa africana e, depois, pelas Índias e pelo Brasil tinham feitores na direção dos entrepostos
com função mercantil, militar, diplomática. No Brasil, porém, o sistema de feitorias teve menor
significado do que nas outras conquistas, ficando o termo 'feitor' muito associado à
administração de empresas agrícolas. (Adaptado de Ronaldo Vainfas (org.), "Dicionário do
Brasil
Colonial". Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2000, p. 222).

a) Indique características do sistema de feitorias empreendido por Portugal.


b) Qual a produção agrícola predominante no Brasil entre os séculos XVI e XVII? Quais as
funções desempenhadas pelo feitor nessas empresas agrícolas?
20. (Puccamp 2005) Em sua obra, se acentuam os contrastes de requinte e fartura das casas-
grandes com a promiscuidade e a miséria das senzalas, a sensualidade desenfreada e a
subserviência dos homens do eito. Mas há também o homem e a paisagem. Certamente a
observação se concentra na zona açucareira do Nordeste, rica de tradições que datam do
século XVI, no momento em que se decompõe essa estrutura tradicional por força de uma nova
ordem econômica.
(Antonio Candido & José Aderaldo Castello. "Presença da Literatura Brasileira -
Modernismo". 6.ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Difel, 1977).

O texto refere-se a um período da evolução histórica brasileira em que


a) o poder político do senhor de engenho era assegurado pela monarquia portuguesa através
da sua designação para os mais altos cargos da administração colonial.
b) a sociedade brasileira caracterizava-se pelas relações de cordialidade entre senhores e
escravos, forjando os princípios essenciais da democracia racial no país.
c) o universo social, marcado por uma rígida estratificação, limitava o desenvolvimento dos
demais segmentos da população situados entre a camada senhorial e os escravos.
d) a adoção de formas de trabalho compulsório no litoral brasileiro constituiu uma adaptação
dos tradicionais institutos de servidão e vassalagem às áreas coloniais.
e) as dificuldades de adaptação às áreas coloniais levaram os europeus a organizar uma
sociedade com mínima diferenciação entre os seus vários segmentos.
Gabarito:

Resposta da questão 1:
[B]

O texto sugere que o fracasso de colonização das Ilhas do Caribe indicou aos colonizadores
europeus que caminhos seguir na tentativa de tornar o continente americano lucrativo. Além
disso, do primeiro contato entre europeus e indígenas surgiu a percepção, para os últimos, que
os primeiros seriam capazes de tudo para dominar os territórios da América.

Resposta da questão 2:
[E]

A Igreja foi peça fundamental na colonização da América, uma vez que a catequização, que
promovia uma aculturação nos nativos, ajudava a dominá-los.

Resposta da questão 3:
[E]

A colonização portuguesa no Brasil nunca se caracterizou pelo incentivo intelectual ou


educacional. Sendo assim, não existia no engenho atividade intelectual.

Resposta da questão 4:
[C]

O pacto colonial versava que a colônia deveria ser uma fonte de lucro para a sua metrópole.
Sendo assim, tudo de produtivo que já existisse ou fosse produzido na colônia pertencia
exclusivamente à metrópole. Por isso, a colônia deveria estar pronta para produzir o que a
metrópole determinasse.

Resposta da questão 5:
[E]

A questão sintetiza com precisão a exploração do pau-brasil durante o período pré-colonial do


Brasil, destacando a prática do escambo que os portugueses realizavam junto aos nativos da
terra.

Resposta da questão 6:
[A]

A questão analisa o processo de colonização da América enfatizando, de um lado, as iniciativas


particulares e de outro, o subentendimento da pouca interferência do Estado no arranjo da organização
econômica, social e cultural nas colônias.

Resposta da questão 7:
[B]

Resposta da questão 8:
[C]

Resposta da questão 9:
[A]

Resposta da questão 10:


[D]
Resposta da questão 11:
a) A gravura é uma representação de um típico engenho do período colonial no Brasil,
mostrando as fases da produção do açúcar. Observam-se na imagem o canavial, a moenda, as
fornalhas, oficinas e a casa de purgar. Detalhe não menos importante é o carro de boi,
imprescindível para o transporte da cana e do açúcar.

b) Caracterizada pela estrutura de "plantation" (latifúndio monocultor, com a produção voltada


para exportação, e movido pelo trabalho escravo), a economia açucareira fez florescer, no
Nordeste do Brasil colônia, uma sociedade aristocratizada patriarcal, conservadora e
autoritária, escravista e rigidamente estratificada.

Resposta da questão 12:


[A]

Resposta da questão 13:


[B]

Resposta da questão 14:


a) Na carta do Padre Manoel da Nóbrega, é promovida a defesa da guerra justa contra índios
considerados bravos e hostis. Tal estratégia viabilizaria a escravização legítima de grupos
nativos mais resistentes à presença dos portugueses. Na carta do Padre Azpicuelta, verifica-se
a ação catequista, fosse por meio da doutrinação direta ou da criação de colégios, ambas
aplicadas para o caso das populações ameríndias que estabeleceram contatos pacíficos com
os colonizadores.

b) A ação catequista de missionários religiosos, como os padres da Companhia de Jesus,


promoveu a conversão de grupos indígenas à religião cristã católica. Houve, nesse sentido, um
processo de aculturação que alterou valores e padrões comportamentais das sociedades tribais
nativas, não só no campo das práticas religiosas como também na organização das relações
parentais, da divisão do trabalho, das alianças e hostilidades com outras tribos. O princípio da
guerra justa foi aplicado como justificativa para o ataque e a perseguição de tribos hostis à
colaboração pacífica com os agentes promotores da colonização. Além do extermínio de
populações ameríndias, tal princípio constituiu o álibi para a escravização legítima dos nativos,
flexibilizando, na prática, as proibições quanto ao apresamento desses grupos.

Resposta da questão 15:


[E]

Resposta da questão 16:


a) Entre os motivos do maior sucesso da exploração da cana-de-açúcar em Pernambuco,
pode-se apontar: o solo de massapé, associado ao clima tropical úmido da Zona da Mata e a
maior proximidade geográfica com Portugal.

b) Ao mencionar "tendências mais ou menos aristocráticas" na sociedade da cana-de-açúcar


no período colonial, Gilberto Freyre refere-se à concentração fundiária e ao caráter excludente
de uma sociedade pautada no escravismo e na imobilidade social.

Resposta da questão 17:


[D]

Resposta da questão 18:


[A]

Resposta da questão 19:


a) As feitorias, constituíam entrepostos comerciais no litoral de áreas coloniais ou de contatos
dos portugueses para captação e armazenamento de produtos obtidos através de trocas com
os nativos.
b) Entre os séculos XVI e XVII, predominou no Brasil a lavoura da Cana-de-açúcar. O feitor
controlava o trabalho dos escravos na lavoura.

Resposta da questão 20:


[C]

S-ar putea să vă placă și