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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas


Paulo Henrique Evangelista Silva

RESENHA CRÍTICA
Consumo Adequado do Ômega 3 e possíveis efeitos colaterais advindos do seu consumo

Diamantina
2018
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É sabido hoje através de muitos estudos experimentais e clínicos que os ácidos graxos poli
saturados (PUFAs) de cadeia longa ômega 3, são benéficos a saúde do homem, visto em larga
escala em diversos trabalhos publicados em meios científicos, mas também existem contradições e
grupos que não concordam cem por cento acerca dos benefícios deste componente. Segundo as
autoras Costa e Rosa (2010), os ômegas 3 são precursores dos ácidos graxos EPA e DHA, os quais
são formados no organismo a partir da ação das enzimas dessaturases e elongases. Por serem
responsáveis pela formação de prostaglandinas 3, leucotrienos da série 5, tromboxano A3, os ômegas
3 vem sendo associados com a saúde cardiovascular, e atividade anti-inflamatória.
Um estudo de revisão publicado no periódico arquivos brasileiros de cardiologia, da
sociedade brasileira de cardiologia em 2013, trouxe as primeiras diretrizes sobre o consumo de
gorduras e saúde cardiovascular, no qual tratou no item 6, página de 14 a 20, sobre os efeitos e
recomendações do consumo dos ácidos graxos poli-insaturados sobre mecanismos fisiopatológicos
relacionados às doenças cardiovasculares.
Os autores do estudo citado, conduziram todo trabalho de forma ampla, chamando a
atenção ora pelos efeitos benéficos dos PUFAs e efeitos contraditórios também. E inicialmente
demonstram que existem diferentes fontes de se obter os ácidos graxos do tipo ômega 3, em peixes
marinhos e vegetais que eles trazem como exemplo a linhaça. Dentre as principais fontes, citam
diferentes tipos de ômegas encontrados, o ácido graxo docosaexaenoico (DHA) e o ácido graxo
eicosapentaenoico (EPA), como os principais de origem animal e o ácido graxo alfalinolênico
(ALA)
De todos os estudos revisados no trabalho os resultados apresentados são discrepantes e os
autores alertaram para as diferenças nas metodologias utilizadas quanto as doses ofertadas. Neste
caso, muitos estudos e comentários a cerca desses ácidos graxos trazem que o os mesmos só causam
algum efeito em altas doses, mas pode ser tóxico também. A cerca de buscar a resposta para o
consumo adequado deste composto, a recomendação deste trabalho de foi da suplementação com 1
a 4 g por dia a fim de reduzir riscos de doenças cardiovasculares e sistêmicas, além do consumo de
peixes marinhos. O trabalho também relatou que os principais efeitos colaterais advindos do ômega
3, e relevantemente relatados, são direcionados ao trato gastro intestinal e sua maioria atribuída a
dosagens superior que 3g por dia.
Muitos estudos chamam atenção para o consumo dos ômegas 3 em busca de melhorias em
alguns fatores de risco, de fato para uma população como exemplo a brasileira que pouco consume
ômega 3 de origem animal, pode buscar atenuar riscos, e que o consumo seja a longo prazo. As
populações onde o consumo de peixes marinhos é corriqueiro a incidência de doenças como as
cardiovasculares é bem menor, como demonstrado nos países ocidentais, mas em países onde o
consumo de ômegas não é alto a alteração no estilo de alimentação pode não trazer os mesmos
resultados em comparado com quem fez um consumo durante quase toda a vida, por isso a dose e o
tempo de uso ainda são muito controversos.
De todas as formas o estudo de revisão não determina que o consumo tenha que ser feito
seguindo uma regra, e que o ômega 3 é de fato um componente que é cem por cento benéfico para a
saúde cardiovascular, dado que pode ou não exercer algum efeito, de fato é um composto
visivelmente benéfico, mas que em momento algum será um remédio, muitos trabalhos associam
diferentes compostos em busca de tratar alguma morbidade, mas em suma são compostos que
atenuam ou previnem algum risco, e muita das vezes isso não é discutido
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REFERÊNCIAS
COSTA, N.M.B; ROSA, C.O.R (org.). Alimentos funcionais. Componentes bioativos e efeitos
fisiológicos. 2. Ed. Rio de Janeiro: Rubi, 2010. p302.

SANTOS R.D., GAGLIARDI A.C.M., XAVIER H.T., MAGNONI C.D., CASSANI R.,
LOTTENBERG A.M. et al. Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz sobre o consumo de
Gorduras e Saúde Cardiovascular. Arq. Brás Cardial. 2013;100(1Supl.3):1-40

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