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203 – Processo de Envelhecimento oral e escrita), praxia (capacidade de executar um ato

motor), gnosia (capacidade de reconhecimento de


Problema 2 estímulos visuais, auditivos e táteis) e função
Síndromes Geriátricas visuoespacial (capacidade de localização no espaço e
percepção das relações dos objetos entre si)
Introdução
Humor – motivação necessária para os processos
Saúde do idoso – estritamente relacionada com a sua mentais
funcionalidade global, definida como a capacidade de
gerir a própria vida ou cuidar de si mesmo Mobilidade – capacidade de deslocamento do
indivíduo
Idoso saudável – aquele capaz de funcionar sozinho, de
forma independente e autônoma, mesmo que tenha Comunicação – capacidade de estabelecer
doenças relacionamento produtivo com o meio (habilidade de se
comunicar)
Conceito de saúde (OMS) – mais completo bem-estar
biopsicossocial-cultural-espiritual, e não simplesmente Perda dessas funções resulta nas grandes síndromes
a ausência de doenças geriátricas: incapacidade cognitiva, instabilidade
postural, imobilidade e incapacidade comunicativa
Capacidade de funcionar sozinho – avaliada por meio
da análise das atividades de vida diária (AVDs) – tarefas Iatrogenia – todo o malefício causado pelos
do cotidiano realizadas pelo paciente  avaliam o grau profissionais da área de saúde, pelo desconhecimento
de autonomia e independência do indivíduo das particularidades do processo de envelhecimento

Autonomia – capacidade individual de decisão e Incontinência urinária – uma das síndromes – afeta a
comando sobre as suas ações, estabelecendo e independência do indivíduo, comprometendo,
seguindo as próprias regras  depende da cognição e indiretamente, a mobilidade
do humor Incontinência esfincteriana – limitações na participação
Independência – capacidade de realizar algo com os social  insegurança gerada pela perda do controle
próprios meios  execução dependente diretamente miccional
de mobilidade e comunicação Ausência familiar – capaz de desencadear ou perpetuar
Saúde do idoso – determinada pelo funcionamento a perda de autonomia e independência do idoso
harmonioso de quatro domínios funcionais: cognição, (insuficiência familiar)
humor, mobilidade e comunicação Grandes síndromes geriátricas – os 7 “Is” da geriatria

Cognição – capacidade mental de compreender e


resolver os problemas do cotidiano  constituída por Incapacidade cognitiva
um conjunto de funções corticais: memória (capacidade
de armazenamento), função executiva (capacidade de Designa o comprometimento das funções encefálicas
planejamento, execução, antecipação, sequenciamento superiores capaz de prejudicar a funcionalidade da
e monitoramento de tarefas complexas), linguagem pessoa
(capacidade de compreensão e expressão da linguagem
Alterações nas funções superiores que não apresentam
prejuízo na funcionalidade do paciente não podem ser
classificadas como incapacidade cognitiva 
transtornos cognitivos leves

Diagnóstico da incapacidade cognitiva – fundamental a


constatação do prejuízo na funcionalidade do indivíduo
ou perda de AVDs

Iatrogenia

Significa qualquer alteração patogênica provocada pela


prática médica

Fundamental evitar Iatrogenia em idosos devido à sua


natural vulnerabilidade mais acentuada às reações
adversas associadas às drogas, às intervenções não-
Principais etiologias da incapacidade cognitiva: medicamentosas, decorrentes de senescência, do risco
demência, depressão, delirium e doenças mentais, de polipatogenia e de polifarmácia, além de
como esquizofrenia, oligofrenia e parafrenia incapacidades

Uso de normas padronizadas para detectar as Iatrogenia resulta da presença de uma ou mais das
alterações na funcionalidade dos idosos pelo seguintes situações:
desempenho em suas atividades básicas ou 1) Iatrofarmacogenia: decorrente do uso de
instrumentais de vida diária, por intermédio das escalas medicamentos, de polifarmácia, da internação
de Katz e de Lawton-Brody, respectivamente medicamentosa e do desconhecimento das
alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas
associadas ao envelhecimento
2) Internação hospitalar: pode potencializar os riscos
decorrentes do declínio funcional, da subnutrição,
da imobilidade, da úlcera de pressão e da infecção
hospitalar
3) Iatrogenia da palavra: associada ao
desconhecimento de técnicas de comunicação de
más notícias
4) Iatrogenia do silêncio: decorre da dificuldade de
ouvir adequadamente o paciente e sua família
5) Subdiagnóstico: tendência de atribuir todas as
queixas apresentadas pelo idoso ao fenômeno “da
O miniexame do estado mental (MEEM), descrito por idade”, o que pode resultar grave erro
Folstein, representa o principal teste de triagem das 6) Cascata propedêutica: solicitação de exames feito
funções encefálicas superiores  todos os testes de de forma desnecessária, extensiva, sem indicação
triagem cognitiva são influenciados pelo nível de precisa
escolaridade (instrução) dos pacientes 7) Distanásia: caracterizada pelo prolongamento
artificial da vida sem perspectiva de
MEEM – ponto de corte o escore 18 para indivíduos reversibilidade, com sofrimento para o paciente e
analfabetos e 26 para aqueles com escolaridade sua família
superior a 8 anos
8) Prescrição de intervenções fúteis e/ou sem independência do indivíduo, pode acarretar
comprovação científica: impõem ao paciente risco consequências gravíssimas, principalmente nos idosos
desnecessário
Instabilidade postural  leva o idoso a queda – um dos
9) Iatrogenia do excesso de intervenções
maiores temores em geriatria
reabilitadoras: excesso da equipe interdisciplinar
pode trazer consequências desfavoráveis ao Fundamental conhecer as condições que
paciente, assim como o faz a polifarmácia predispuseram, como ocorreu, quais o sinais e sintomas
que a antecederam, a existência de comorbidades, se o
Maior parte da Iatrogenia resulta do desconhecimento
idoso conseguiu se levantar sozinho e se houve fraturas
das alterações fisiológicas do envelhecimento e das
peculiaridades da abordagem ao idoso Complicação mais frequente da queda é o medo de cair
novamente  impede o idoso de deambular
Incontinência urinária
normalmente, deixando-o restrito ao leito ou à cadeira,
É definida como a queixa de qualquer perda aumentando seu descondicionamento físico
involuntária de urina
Manutenção do equilíbrio corporal em posição bípede
Prevalência aumenta com a idade – variando de 12,2 representa capacidade fundamental para a
para 20,9% em mulheres entre 60 e 64 anos e com pelo manutenção da estabilidade postural  mantido pela
menos 85 anos de idade, respectivamente integração entre informações sensoriais captadas pela
visão, sistema vestibular e proprioceptores
A IU pode ser:
Equilíbrio postural permite corrigir mudanças de
1) De estresse: caracterizada pela perda
posição do corpo em relação à base de sustentação
involuntária de urina sincrônica ao esforço,
espirro ou tosse – pode ser causada, em Informações visuais que corroboram o equilíbrio:
mulheres, pela fraqueza do assoalho pélvico e, localização, a distância de objetos no ambiente, o tipo
em homens, após prostatectomia radical de superfície onde se dará o movimento e a posição das
2) De urgência: caracterizada pela perda partes corporais, uma em relação à outra e ao ambiente
involuntária de urina, associada ou
Componentes visuais críticos para o equilíbrio:
imediatamente precedida de urgência
acuidade estática e dinâmica, sensibilidade ao
miccional – em geral, queixa associada a
contraste, percepção de profundidade e visão periférica
polaciúria e noctúria – corresponde,
frequentemente, à queixa de diminuição da Sistema vestibular constituído pelos canais
complacência vesical ou bexiga hipersensível semicirculares e pelo vestíbulo (utrículo e sáculo)
3) Mista: caracterizada pela perda involuntária da
urina concomitante à urgência miccional e ao Alterações músculo-esqueléticas comuns nos idosos
esforço podem prejudicar significativamente o equilíbrio e
4) Por transbordamento (bexiga hiperreativa, favorecer o aparecimento de quedas
síndrome da urgência, síndrome de urgência- Declínio da força muscular – fraqueza muito comum
frequência): caracterizada pelo gotejamento nas extremidades inferiores dos idosos, especialmente
e/ou perda da contínua da urina associada ao tornozelo – músculos efetores destinados à ação de se
esvaziamento vesical incompleto, devido à equilibrar podem perder capacidade de responder
contração deficiente do detrusor e/ou apropriadamente aos distúrbios na estabilidade
obstrução da via de saída vesical  postura, devido ao tempo mais longo de reação
sintomatologia combinada é sugestiva de hiper-
reatividade do músculo detrusor da bexiga e Bons níveis de amplitude articular também são
definida por meio da urodinâmica, pela necessários, entretanto essa função torna-se menos
demonstração de contrações vesicais eficaz em idosos devido ao enrijecimento do tecido
involuntárias conjuntivo  diminuição da amplitude de movimento

Instabilidade postural Responsabilização pelas quedas nos idosos – decorre,


especialmente, de falta de condições clínicas ou de
Mobilidade é das principais funções corporais e seu ambiente inseguro – envelhecimento por si só não é
comprometimento – além de afetar diretamente a causa de quedas
Principais consequências da imobilidade em cada
sistema são:

1) Sistema cardiovascular: hiporresponsiviade


barorreceptora, intolerância ortostática,
redistribuição do volume circulante dos MIs
para circulação central, redução da capacidade
aeróbica, diminuição da tolerância ao exercício
e alto risco de trombose venosa profunda
2) Sistema respiratório: redução do volume
corrente e da capacidade vital, hipersecreção
brônquica, tosse ineficaz, atelectasia,
pneumonia, retenção de secreção, embolia
pulmonar, insuficiência respiratória
3) Sistema digestório: anorexia secundária à
restrição dietética, doença de base, efeito de
medicamentos, alterações psíquicas,
desidratação por redução da ingestão hídrica,
alto risco de aspiração pulmonar por engasgo,
tosse ou refluxo associado a posicionamento
inadequado, doença do refluxo
gastroesofágico, constipação intestinal e
fecaloma
Imobilidade 4) Sistema geniturinário: aumento do volume
residual da bexiga e alto risco de retenção
Conceito variável – associando-se intrinsicamente ao urinária (bexigoma), alto risco de incontinência
movimento ou deslocamento no espaço, possibilitando urinária de urgência, transbordamento e/ou
a independência do indivíduo funcional, alto risco de infecção urinária aguda
ou recorrente e bacteriúria assintomática,
Imobilidade – qualquer limitação do movimento –
nefrolitíase
causa importante de comprometimento da qualidade
5) Pele: intertrigo nas regiões de dobras cutâneas,
de vida
particularmente das regiões inframamária e
Espectro de gravidade variável e, frequentemente, interglútea, dermatite amoniacal da “fralda”,
progressivo escoriações, lacerações e equimoses,
frequentemente causada por manipulação
Grau máximo da imobilidade (síndrome da
inadequada do idoso, xerodermia, prurido
imobilização ou da imobilidade completa) o idoso é
cutâneo, úlcera de pressão por compressão
dependente completo: apresenta déficit de cognição
prolongada da pele, redução do tônus e da
avançado, rigidez e contraturas generalizadas e
força muscular, redução da elasticidade das
múltiplas, afasias, disfagia, incontinência urinária e
fibras colágenas com hipertonia, encurtamento
fecal, úlceras de pressão  necessita de cuidador em
muscular e tendinoso e contraturas
tempo integral
Incapacidade comunicativa
“Olhe o paciente estendido na cama. Parece uma figura
patética. O sangue coagulando em suas veias, a cal Problemas na comunicação podem resultar em perda
escoando de seus ossos, as fezes amontoando em seu da independência e sentimento de desconexão com o
cólon, a carne de seu traseiro apodrecendo, a urina mundo, sendo um dos mais frustrantes aspectos dos
vazando de sua bexiga dilatada e o espírito evaporando problemas causados pela idade
de sua alma.”
A incapacidade comunicativa pode ser considerada
Quadro deve ser evitado a todo custo – todos os importante causa de perda ou restrição da participação
sistemas fisiológicos perdem progressivamente as suas social (funcionalidade), comprometendo a capacidade
funções, com a imobilidade constituindo a etapa final de execução das decisões tomadas, afetando
da história natural de inúmeras doenças que acometem diretamente a independência do indivíduo
idosos
Sarcopenia muscular com risco de eventos adversos como
incapacidade física, perda da qualidade de vida e morte
Introdução
Recomendação da EWGSOP (European Working Group
Diminuição da massa muscular é a alteração da
on Sarcopenia in Older People) é que se utilizem a
composição corporal de maior importância clínica e
diminuição da massa muscular e a diminuição da função
funcional do processo de envelhecimento
muscular (força ou desempenho) como critérios para
Sarcopenia – descreve a perda de massa muscular diagnóstico  critério da função muscular permite que
relacionada com o envelhecimento o diagnóstico tenha maior valor clínico

Conceito atual – define sarcopenia não só como o Etiologia e patogênese


processo de perda de massa muscular relacionada com
Múltiplos fatores de risco e vários mecanismos
o envelhecimento, mas também inclui a perda da força
contribuem para o desenvolvimento da sarcopenia
de da função muscular
Principais fatores de risco: falta de atividade física,
Envelhecimento e massa muscular
baixa ingesta calórica e proteica, modificações
Perda muscular que ocorre durante o envelhecimento hormonais e alterações nos níveis de citocinas que
não deve ser encarada como um problema que se inicia ocorre a partir do envelhecimento
quando o indivíduo alcança a faixa etária avançada
Alterações no remodelamento do tecido muscular,
Sarcopenia deve ser considerada sob uma perspectiva perda de neurônios motores-α, além de alterações no
de um modelo de vida contínuo, ou seja, deve ser recrutamento de células musculares e apoptose são
observada desde o nascimento do indivíduo mecanismos de contribuem para a patogênese da
sarcopenia
Pico de massa muscular e baixo peso ao nascer parece
estar relacionado à sarcopenia Falta de atividade física

Pico de massa muscular em indivíduo saudável ocorre  Em qualquer idade, trata-se de fator
por volta dos 25 anos de idade  assim como a força, a contribuinte importante na perda de massa e
massa muscular é praticamente mantida entre os 25 e força muscular
os 50 anos (redução de apenas 5% do número de fibras  Idosos que fazem pouca atividade física
musculares e de 10% no tamanho das fibras) apresentam fraqueza muscular e,
consequentemente, redução maior na
Entre os 50 e os 80 anos, ocorre a maior perda de massa
capacidade de realiza-la, além de perderem
muscular  número de fibras sofre redução de 35%,
massa e força nos músculos
enquanto o tamanho das fibras sofre redução de 30%
 Atividade aeróbias, caminhar, correr, pedalar
Ao contrário da redução do número de fibras que ou nadar, aumentam o consumo máximo de O2,
ocorre na mesma proporção entre as fibras de melhoram a adaptação neuromuscular e a
contração lenta (tipo I) e as de contração rápida (tipo II), função muscular e estão associadas à
a diminuição no tamanho das fibras ocorre, diminuição da morbidade e mortalidade nessa
predominantemente, entre as do tipo II  tipo IIx população  estimulam síntese proteica e
apresenta maior taxa de redução em número e ativa células satélites – reduzem massa gorda,
tamanho que a IIa melhorando a força muscular
 Massa muscular, força e qualidade muscular
melhoram significativamente com
treinamentos resistidos, mesmo quando
realizados por idosos frágeis

Baixa ingesta calórica e proteica

 Taxa de síntese de proteína sofre redução de ≈


Definição 30% nos idosos
 Fatores nutricionais, doenças e inatividade são
Sarcopenia é uma síndrome caracterizada por
os principais fatores responsáveis por essa
progressiva e generalizada perda da massa e função
redução
 Baixa ingesta calórica e proteica em pessoas Testosterona provoca aumento no número de
idosas está associada ao desenvolvimento de células satélites musculares. Reposição
fragilidade aumenta massa, força muscular e a síntese
 Idosos apresentam: diminuição do apetite, proteica para indivíduos hipogonádicos ou para
redução da função de órgãos sensoriais como idosos
paladar e olfato, alterações na dentição e 5) Deidroepiandrosterona: Níveis diminuem
saciedade precoce  diminuição da ingesta consideravelmente com a idade. Poucos
alimentar estudos relatam efeito positivo na massa e
 Quantidade de ingesta proteica no idoso deve força muscular, apesar da suplementação de
superar a quantidade recomendada para DHEA aumentar os níveis de testosterona na
adultos jovens mulher e aumento e IGF-1 em homem
6) Vitamina D e PTH: Os níveis de 25(OH) vitamina
Alterações hormonais D diminuem com a idade. Associação entre
 Insulina, estrógeno, testosterona, sarcopenia e baixos níveis de vitamina D –
deidroepiandrosterona (DHEA), hormônio do provável efeito anabólico muscular. Baixos
crescimento (GH), fator de crescimento níveis séricos podem influenciar o turnover das
insulina-símile (IGF-1), vitamina D e proteínas musculares a partir da redução da
paratormônio (PTH) estão envolvidos na secreção de insulina. PTH pode modular a
etiopatogenia da sarcopenia função muscular a partir do aumento do cálcio
1) Insulina: Sarcopenia pode ser acompanhada intracelular ou pela indução de uma via pró-
por aumento progressivo da gordura corporal inflamatória
total e da gordura intramiocelular, as quais Elevados níveis de citocinas
estão associadas a risco elevado de resistência
a insulina – aumento dos níveis de insulina após  Envelhecimento associado a aumento gradual e
ingestão de glicose e aminoácidos resulta em crônico da produção de citocinas pró-
menor taxa de síntese proteica quando inflamatórias (IL-6 e TNF-α) – aumento da
comparados aos jovens  hiperinsulinemia massa gordurosa e diminuição dos hormônios
pode estar associada a diminuição da função sexuais
mitocondrial no idoso  Elevação dos níveis de citocinas constitui um
2) Estrógeno: Dados conflitantes. Estudos estímulo catabólico e pode estar relacionado
epidemiológicos sugerem que o estrógeno com aumento da quebra de proteínas das fibras
previne a perda de massa muscular (declínio musculares
associado a idade, aumentam os níveis de  Associação entre altos níveis de TNF-α, IL-6 e
citocinas pró-inflamatórias [TNF-α e IL-6] proteína C reativa (PCR) e risco elevado para
envolvidas no processo de sarcopenia). diminuição da força muscular
Entretanto, nenhum dos ensaios clínicos  Aumento de citocinas estimula a ubiquitina
relatou aumento da massa muscular após protease  desequilíbrio entre síntese e
terapia de reposição muscular degradação de proteínas  diminuição da
3) Hormônio do crescimento e IGF-1: Ambos os produção de IGF-1
hormônios declinam com a idade e estão entre  TNF-α estimula a ativação da via apoptótica nas
os prováveis contribuintes para o células musculares
desenvolvimento da sarcopenia. Reposição de
Perda da função neuromuscular
GH diminui a gordura corporal, aumenta a
massa magra e melhora o perfil lipídico. O IGF-  Perda de neurônios motores-alfa  declínio
1 ativa a proliferação e diferenciação de células tem início após a 7ª década de vida, com perda
satélites, além de aumentar a síntese de de ≈ 50% dos neurônios motores-alfa, o que
proteínas nas fibras existentes afeta, principalmente, MI
4) Testosterona: Níveis declinam lentamente no  Neurônios remanescentes aumentam o seu
homem idoso a uma taxa de 1% ao ano. Estudos território de controle por meio da captura de
epidemiológicos sugerem uma relação entre fibras denervadas  declínio na ativação da
baixos níveis de testosterona no idoso e perda coordenação muscular e diminuição da força
de massa, de força e função muscular. muscular
 Número de células satélites e sua habilidade de Sarcopenia primária – quando não se encontra
recrutamento são reduzidos com o nenhuma causa identificável, além do próprio
envelhecimento  maior prejuízo para as envelhecimento
fibras tipo II
Sarcopenia secundária – quando uma ou mais causas
Disfunção mitocondrial são evidenciadas  multifatorial

 Função controversa. Função deve ser afetada Estadiamento da enfermidade reflete a gravidade da
pelo dano cumulativo ao DNA mitocondrial do condição
músculo que é observado com o
EWGSOP – sugere três estágios para essa condição:
envelhecimento  redução da taxa de síntese
pré-sarcopenia, sarcopenia e sarcopenia
de proteína muscular e de ATP  morte das
fibras musculares e perda da massa muscular Pré-sarcopenia – caracterizada por diminuição da
massa muscular, sem impacto na força ou no
Apoptose
desempenho físico
 Mutações acumuladas no DNA mitocondrial do
Sarcopenia – caracterizada por diminuição da massa
tecido muscular são associadas a apoptose
muscular além de diminuição da força muscular ou no
acelerada dos miócitos  pode ser a via de
desempenho físico
ligação entre disfunção mitocondrial e
sarcopenia Sarcopenia grave – quando é identificada os três
 Fibras tipo II mais susceptíveis a morte pela via critérios
apoptótica  2 vias: caspase-dependentes e as
caspase-independente
 Processo de envelhecimento associado ao
aumento do número de caspases  estresse
oxidativo, diminuição de fatores de
crescimento e imobilidade também podem
resultar em apoptose pelas duas vias

Influência genética

 Fatores genéticos são os principais fatores


relacionados com a variabilidade da força
muscular de um indivíduo
 Sarcopenia e baixo desempenho físico do idoso
estão associados a baixo peso ao nascimento
em homens e mulheres, independentes do
peso e da estatura alcançada na idade adulta
 Genes GDF-8, CDKN1A e MYOD1 estão
relacionados com a força dos Mis
 Genes que fazem parte da via da miostatina
como a CDK2, RB1 e IGF-1 estão relacionados
com a força muscular
 Polimorfismos nos genes ACE e VDR tem sido
associados a sarcopenia

Classificação e estágios Síndrome da fragilidade

Difícil identificar uma única causa como responsável Introdução


pelo processo de sarcopenia
Definições iniciais – conceito era de natureza
Classifica-la como primária ou secundária pode ser útil basicamente funcional – idosos com dependências em
na prática clínica vários graus  pessoas debilitadas, que não podiam
sobreviver sem auxílio dos outros
Novo conceito – redução de reserva funcional,
disfunção de diversos sistemas orgânicos, o que,
reduziria, acentuadamente, a capacidade de
restabelecimento das funções após agressões de várias
naturezas, a eficiência das medidas terapêuticas e de
reabilitação, a resposta dos sistemas de defesa, a
interação com o meio e a capacidade de sobrevivência

Fragilidade – síndrome do declínio espiral de energia,


embasada em um tripé de alterações relacionadas com
o envelhecimento, composto por sarcopenia,
desregulação neuroendócrina e disfunção imunológica

Fisiopatologia e fatores predisponentes

Síndrome seria embasada na redução da atividade de


eixos hormonais anabólicos, na instalação de
sarcopenia e na presença de um estado inflamatório
crônico sublimiar

Três alterações, quando intensas o suficiente,


interagiriam de maneira deletéria, precipitando a
ocorrência de um ciclo autossustentado de redução de
energia, perda de peso, inatividade, baixa ingestão
alimentar e sarcopenia

Fatores como doenças agudas e crônicas, alterações


próprias do envelhecimento, efeito de medicamentos,
quedas e outras condições mórbidas, contribuiriam
para que uma pessoa idosa entrasse no ciclo de
fragilidade

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