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ALZIRA APARECIDA BARROS ASSUNÇÃO

PROJETO DE INTERVENÇÃO:

Incentivo ao Aleitamento Materno e a Promoção da Alimentação Complementar Saudável, às crianças


de zero a dois anos de idade na ESF Vila Educacional do Município de Fátima do Sul.

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Campo Grande

2011
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ALZIRA APARECIDA BARROS ASSUNÇÃO

PROJETO DE INTERVENÇÃO:

Incentivo ao Aleitamento Materno e a Promoção da Alimentação Complementar Saudável, às


crianças de zero a dois anos de idade na ESF Vila Educacional do Município de Fátima do Sul.

Projeto de Intervenção apresentado à


Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
como requisito para conclusão do curso de Pós
Graduação nível de Especialização em
Atenção Básica e Saúde da Família.
Orientadora Profª. Dda Érika Kaneta Ferri

___________________________________________________________________________

Campo Grande

2011
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 05
2 TRABALHO PARA INCENTIVAR O ALEITAMENTO MATERNO....................................... 09
3.1 OBJETIVOS................................................................................................................................ 10
3.1 Objetivo Geral............................................................................................................................. 10
3.2 Objetivos Específicos.................................................................................................................. 10
4 JUSTIFICATIVA........................................................................................................................... 11
5 METODOLOGIA........................................................................................................................... 12
5.1 considerações éticas do Projeto de Intervenção........................................................................... 12
5.2 Local do projeto de Intervenção................................................................................................. 12
6 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO, PRIMEIRA ETAPA..................................................... 14
7 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO, SEGUNDA ETAPA..................................................... 15
8 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO, TERCEIRA ETAPA..................................................... 16
8.1 Análise da fichas do SISVAN WEB sobre alimentação da criança............................................ 17
9 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO, QUARTA ETAPA....................................................... 18
10 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO, QUINTAETAPA VD................................................. 23
11 ANÁLISE DO PROJETO DE INTERVENÇÃO......................................................................... 26
12 ATIVIDADES PARA PROMOÇAO DO ALEITAMENTO MATERNO.................................. 28
12.1 Atividades definidas na reunião hospital/ atenção básica......................................................... 28
13 Evento amamentação, realizado no período da semana mundial do A M.................................. 32
14 ATIVIDADES PARA PROMOÇAO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR.................... 38
15 RESULTADOS............................................................................................................................ 43
16 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................... 44
17 RECUSROS UTILIZADOS........................................................................................................ 46
18 AGRADECIMENTOS................................................................................................................ 47
19 REFERÊNCIAS........................................................................................................................... 48
20 ANEXOS...................................................................................................................................... 50
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RESUMO

Introdução: Infância é o período em que se desenvolvem grandes potencialidades humanas e


representa uma fase vulnerável da vida, já que os determinantes biológicos de mortalidade
infantil estão ligados às condições externas, sendo uma delas a alimentação. A alimentação e
nutrição adequada nessa fase são essenciais para manter a saúde, o crescimento e o
desenvolvimento infantil. Entre os tipos de alimentação, o aleitamento materno (AM) é
considerado pela Organização Mundial de Saúde como uma das cinco Ações Básicas de
Saúde no combate à desnutrição e melhoria das condições de vida da população infantil. É a
mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a
mais sensível, econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil.
Objetivo: O presente estudo buscou através do projeto de intervenção o incentivo ao
Aleitamento Materno e à promoção da alimentação Complementar Saudável às crianças de
zero a dois de idade, na ESF Vila Educacional do Município de Fátima do Sul-MS.
Resultados e discussão: Trata-se de um projeto de intervenção, atividade organizada para
resolver um problema identificado e transformar a idéia em ação, definir o diagnóstico e
solucioná-lo. Participaram do estudo 39 mães e bebês de zero a dois anos de idade, através de
encontros mensais, onde foi realizada entrevista com as mães e educação em saúde sobre AM
e alimentação complementar saudável. Após levantamento de dados através dos sistemas de
informação de saúde da Atenção Básica – SIAB e Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional SISVAN, e entrevista com mães e seus bebês menores de dois anos de idade,
concluímos que o AM na área de abrangência da ESF Vila Educacional, não condiz com os
dados obtidos nos referidos sistemas. Em função dessa disparidade foi oferecido aos
profissionais da equipe da ESF Vila Educacional capacitação de antropometria, oficina da
rede amamenta para profissionais do hospital SIAS, e um evento para as gestantes, nutrizes e
profissionais da saúde, com participação de várias categorias de profissionais, no intuito de
sensibilizar tanto as gestantes/nutrizes quanto aos demais profissionais, sobre a importância
da prática do aleitamento materno. Conclusão: O Aleitamento Materno, apesar de estar
constantemente na mídia, ainda hoje não é uma prática comum em nosso meio. Necessitando,
portanto de um maior comprometimento da equipe da Saúde da Família no apoio e incentivo,
principalmente à puerpera nos primeiros dias de pós-parto, momento em que os problemas
com a lactação são mais frequentes.
Descritores: Aleitamento materno. Alimentação complementar saudável.
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1 INTRODUÇÃO

A infância é um período em que se desenvolve grande parte das potencialidades


humanas, representa uma fase vulnerável da vida, uma vez que os determinantes biológicos de
mortalidade infantil estão ligados às condições externas podendo ser socioeconômicas e
ambientais, como moradia, alimentação, saneamento básico, higiene, ou ser referentes à
disponibilidade de serviço de saúde, (PACHECO, 2010). Os distúrbios que ocorrem nessa
época são responsáveis por graves conseqüências para indivíduos e comunidades, apesar
dessa fase ser vulnerável, uma alimentação e nutrição adequada é essencial para manter a
saúde, o crescimento e desenvolvimento infantil (SILVA, et al. 2009).
Ainda morrem 60 em cada 1000 crianças nascidas vivas no Brasil, por doenças
totalmente evitáveis através das ações de saúde promocional, na qual a enfermagem se
destaca pela sua formação, (MONTEIRO & FERRIANI, 2000).
Segundo DATASUS, (2010), no estado do Mato Grosso Do Sul, 3,79% das crianças
menores de cinco anos de idade encontram-se com baixo peso. Em Janeiro de 2011, 6,9% dos
óbitos em menores de cinco anos ocorreram devido a doenças diarréicas, e ainda 48 crianças
foram internadas por pneumonia e 27 crianças foram internadas por desidratação. Sendo que
pneumonia e desidratação são condições que poderiam ser minimizadas ou evitadas por ações
desenvolvidas na Atenção Básica à saúde. (SILVA, et.al , 2011).
No Estado de Mato Grosso do Sul, das 2.822 crianças menores de seis meses
acompanhadas pelo SISVAN em 2010, 5,06% encontravam-se abaixo do peso para a idade,
80,05% peso adequado e 10,08% peso elevado para idade, sendo que das 2.822 crianças
67,01% encontram-se em aleitamento materno exclusivo, (SISVAN, 2010).
Em Fátima do Sul, das 92 crianças menores de seis meses acompanhadas pelo
SISVAN em 2010, 4,67% encontravam-se abaixo do peso para a idade, 90,66 % peso
adequado e 4,67% peso elevado para idade, sendo que das 92 crianças 60,87% encontram-se
em aleitamento materno exclusivo. Na área de abrangência da ESF Vila Educacional das 22
crianças acompanhadas pelo SISVAN em 2010, 4,8 % se encontravam abaixo do peso para a
idade, 89,42% peso adequado e 5,77% peso elevado para idade. Sendo que das 22 crianças
menores de 6 meses com 77,78% em aleitamento materno exclusivo e 23 crianças de seis a
doze meses com 61,54% em aleitamento complementar, (SISVAN, 2010).
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS, 1991), o aleitamento
materno corresponde à proporção de crianças que se alimentam com leite materno
independente do consumo de outros líquidos ou alimentos sólidos e semi-sólidos.
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A amamentação é exclusiva quando a criança ingeriu apenas leite materno, podendo


apenas receber além deste, suplementos minerais, vitamínicos ou medicamentos. O
aleitamento pleno ou predominante, diz respeito às crianças que recebem além do leite
materno, água, chás, suco de frutas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou
vitamínicos e medicamentos. Por fim, a amamentação é dita complementada quando a criança
recebe alimentos sólidos ou semi-sólidos, independente de estar ou não recebendo outro leite
que não o materno.
O Município de Fátima do Sul possui uma área de 315 Km² (0,09% do Estado),
distante a 232 km da capital, localizado no centro Sul do estado a uma altitude média e 353m,
tendo dentro dos seus limites os distritos de Culturama e Novo Planalto. Com uma população
estimada em 19.333 habitantes segundo IBGE, 2010.

Sexo
Faixa etária Masculino Feminino
< de 1 ano 115 110
1 a 4 anos 487 471
5 a 9 anos 632 638
10 a 14 anos 672 696
15 a 19 anos 788 750
20 a 39 anos 2801 2926
40 a 59 anos 2496 2831
60 e mais 1444 1476
Total 9435 9898
Figura 1 – População por faixa etária e sexo do Município de Fátima do Sul.
Fonte: CENSO/IBGE/2010

Sexo
Faixa etária Masculino Feminino Total
< de 1 ano 26 19 45
1 a 4 anos 94 101 195
5 a 6 anos 52 38 90
7 a 9 anos 74 73 147
10 a 14 anos 174 177 351
15 a 19 anos 146 169 315
20 a 39 anos 574 606 1.183
40 a 49 anos 250 298 548
50 a 59 anos 190 209 399
>60 anos 260 380 540
Total 1.840 1.973 3.812
Figura 2 – População por faixa etária e sexo da ESF Vila Educacional, de janeiro a dezembro, 2010.
FONTE – Sistema de Informação de Atenção Básica – 2010
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Na área de abrangência da ESF Vila Educacional, possui uma população de 3.812,


sendo que 86 destas são crianças de zero a dois anos, 22 crianças menores de seis meses com
77,78% em aleitamento materno exclusivo e 23 crianças de 6 a 12 meses com 61,54% em
aleitamento complementar, e destas 41 maiores de um ano de idade, (SISVAN, 2010).
O levantamento de dados foi através dos Sistemas de informação da vigilância
nutricional SISVAN, por conter informações mais precisas sobre o aleitamento materno, de
acordo com a classificação, conforme preconiza o Ministério da Saúde, Aleitamento materno
exclusivo; Aleitamento materno predominante; Aleitamento materno; Aleitamento materno
complementado e Aleitamento materno misto ou parcial, sendo que no Sistema de Informação
da Atenção Básica-SIAB, contem informações mais restritas sobre Aleitamento materno,
sendo Aleitamento exclusivo e aleitamento misto em crianças de zero a quatro meses, no
levantamento de dados na ESF Vila Educacional constam nessa faixa etária o Aleitamento
exclusivo de 90,5%.
Entre os tipos de alimentação, o aleitamento materno é considerado pela Organização
Mundial de Saúde como uma das cinco Ações Básicas de Saúde no combate à desnutrição,
redução da mortalidade e melhoria das condições de vida da população infantil. Sendo a mais
sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais
sensível, econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil, (MS,
2009).
Em 1989, a Organização Mundial da Saúde já recomendava que o aleitamento
materno exclusivo fosse mantido por quatro a seis meses de vida da criança, atualmente, a
recomendação é de que seja mantido até os seis meses de vida, exclusivo e até dois anos ou
mais de idade com complementação de outros alimentos, (MS, 2009). O aleitamento materno
tem sido uma das ações mais valorizadas para promover não só a saúde das crianças, como
também das mães que amamentam, e por reconhecer as inúmeras vantagens do aleitamento
materno, cientificamente comprovadas.
De acordo com o Ministério da Saúde, (2002) amamentação é uma ação estratégica
no cenário das políticas públicas que visam reduzir a desnutrição e a mortalidade infantil,
considerando fator essencial na fase do desenvolvimento, fonte significativa de energia e
nutrientes, bem como de proteção contra infecções e doenças. Além disso, permite ainda um
grande impacto na promoção da saúde integral mãe/bebê, (OLIVEIRA, 2005).
A manutenção do aleitamento materno é vital, considerando em época oportuna a
introdução de alimentos seguros, acessíveis e culturalmente aceitos na dieta da criança para a
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promoção da alimentação saudável e prevenção de distúrbios nutricionais que é de grande


impacto na Saúde Pública, favorecendo o desenvolvimento e crescimento (MS, 2009).
Apesar de a literatura Brasileira documentar amplamente as vantagens da
amamentação, mostrando que o leite humano é o alimento ideal para o crescimento e
desenvolvimento dos lactentes evitando morbidades, diminuindo assim a mortalidade
infantil, (MS, 2003), e que a complementação do leite materno com líquidos (água, chás e
sucos) nos primeiros seis meses de vida é desnecessária e inadequada, pois leva à redução do
consumo total de leite materno e ao aumento do risco de morbimortalidade por doenças
diarréicas, (NIQUINI, 2009).
De acordo com a literatura consultada observamos que ocorre uma prevalência de
desmame precoce, Silva (2009) afirmam que há grande dificuldade para se manter indicadores
altos de aleitamento exclusivo materno (AME) após os seis meses, devido à grande parte das
mães brasileiras trabalharem fora do lar, mesmo sendo amparadas pela Constituição Brasileira
que assegura o seu afastamento por até 120 dias, além de permitir o aleitamento materno
durante o horário de trabalho, consideram que estes direitos, na prática, são difíceis de serem
exercidos. Neste sentido o apoio dos serviços de saúde é fundamental para que a
amamentação tenha sucesso, durante as ações educativas dirigidas à mulher e à criança, deve-
se destacar a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e
complementado até dois anos ou mais (MS, 2009).
Por todas estas questões se faz necessário uma maior intervenção com os profissionais
de saúde através de capacitação e sensibilização as mães através de educação em saúde,
possibilitando desta forma maior conhecimento dessas práticas e fornecendo subsídios tanto
aos profissionais de saúde quanto as mães, para melhor direcionar ações de apoio e promoção
da alimentação saudável, para que estas crianças sejam amamentadas exclusivamente até seis
meses de vida, e que o aleitamento materno continue pelo menos até dois anos de idade,
complementado por outros alimentos. Segundo Ministério da Saúde, (2009), alimentação
infantil saudável, compreende a prática do aleitamento materno e a introdução, em tempo
oportuno, de alimentos apropriados que complementam o leite materno.
Porém, a implementação das ações de proteção e promoção do aleitamento materno e
da adequada alimentação complementar depende de esforços coletivos dos profissionais que
estão envolvidos no atendimento do binômio mãe-bebê e dos pais, constituindo assim um
enorme desafio para o sistema de saúde, numa perspectiva de abordagem integral e
humanizada.
9

2 TRABALHO PARA INCENTIVAR O ALEITAMENTO MATERNO

No Município de Fátima do Sul, aconteceu em 2010 em todas UBSs e USFs a oficina


de capacitação da Rede Amamenta Brasil, onde abordou a importância do Aleitamento
Materno, como prevenção de morbimortalidade, hoje contamos com 99,8% dos profissionais
da rede básica de saúde do município capacitados e com duas tutoras municipais da Rede
Amamenta Brasil, a caminho para credenciamento das unidades de Saúde na Rede Amamenta
Brasil, conforme portaria Nº 2.799, de18 de novembro de 2008.
Esse trabalho de fortalecimento de Aleitamento Materno no município de Fátima do
Sul teve como iniciativa a Secretaria Municipal de Saúde local apoiada pela SES/MS, na
gerência da Saúde da Criança, designando um Grupo Técnico da Secretaria Estadual do
Estado de Mato Grosso do Sul de Incentivo e Apoio ao Aleitamento Materno, que vem
capacitando não apenas equipes de assistência primária no manejo e apoio ao aleitamento
materno, mas também equipes hospitalares no incentivo ao hospital amigo da criança.
Esse projeto de intervenção tem como objetivo principal Incentivar ao Aleitamento
Materno e a Promoção da Alimentação Complementar Saudável, às crianças de zero a dois
anos de idade na Atenção Básica do Município, em específico no serviço de Puericultura da
ESF Vila Educacional, no Município de Fátima do Sul, através de ações de educação em
saúde na sala de espera da consulta de puericultura. Dessa forma, promover a capacitação
oferecendo subsídios aos profissionais de saúde e sensibilização as nutrizes na abordagem do
aleitamento materno e alimentação complementar de acordo com nova estratégia do
Ministério da Saúde. Visando potencializar ações de apoio ao aleitamento materno e de
promoção a alimentação complementar saudável, numa linha de cuidado integral à Saúde da
Criança.
10

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Realizar Projeto de Intervenção com o foco no incentivo Aleitamento Materno e


Promoção da Alimentação Complementar Saudável, às crianças de zero a dois anos de idade
no serviço de Puericultura da ESF Vila Educacional, do Município de Fátima do Sul.

3.2 Objetivos Específicos


• Capacitar e instrumentalizar equipe para identificar crianças em aleitamento materno
exclusivo e com alimentação complementar, definindo atribuições de cada
profissional;
• Melhorar o acesso e garantir a qualidade do atendimento às crianças de zero a dois
anos;
• Incentivar e apoiar a prática do aleitamento materno exclusivo até seis meses de idade,
e a continuidade da amamentação até os dois anos de idade;
• Sensibilizar as nutrizes referente à introdução da alimentação complementar saudável
na dieta do bebê após seis meses de idade, desestimulando o desmame precoce;
• Sistematizar o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças de
zero a dois anos.
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4 JUSTIFICATIVA

Visando dar continuidade ao trabalho da Rede Amamenta Brasil no Município de


Fátima do Sul e potencializar as ações a respeito da importância do aleitamento materno
exclusivo até os seis meses de idade e da alimentação complementar saudável. Tendo em vista
a capacitação, instrumentalização dos profissionais de saúde, a fim de sensibilizar as mães
sobre o verdadeiro significado da importância do aleitamento materno e identificar as
dificuldades enfrentadas que levam ao desmame precoce, possibilitando assim informações
necessárias para a introdução da alimentação complementar saudável na dieta do bebê após
seis meses de vida e desta forma melhorar os indicadores de aleitamento materno e diminuir
o risco de infecção em crianças no Município de Fátima do Sul-MS.
Com este projeto de intervenção esperamos melhorar a qualidade do atendimento à
criança possibilitando assim um acompanhamento do crescimento e desenvolvimento
adequado. Desta forma possibilitará aos profissionais envolvidos um maior
comprometimento com o atendimento e no apoio e incentivo ao aleitamento materno às
crianças do Município de Fátima do Sul, em especial da Estratégia Saúde da Família Vila
Educacional.
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5 METODOLOGIA

O projeto de intervenção foi uma atividade organizada para resolver um problema


identificado, tendo como função transformar uma ideia em ação, com o objetivo de definir o
diagnóstico e seguir passos para solucioná-lo.
Assim, o projeto de intervenção foi pertinente para aplicarmos no serviço de
puericultura da ESF Vila Educacional, com foco no incentivo e apoio ao Aleitamento
Materno e a Promoção da Alimentação Complementar Saudável às crianças de zero a dois
anos de idade, através de melhor acesso e garantia de qualidade no atendimento as mães e
crianças.

5.1 Considerações Éticas do Projeto de Intervenção

As mães/crianças presentes foram esclarecidas sobre o projeto de intervenção sendo


comunicadas que não receberiam nenhuma forma de pagamento pela participação neste
projeto e que deveriam assinar o termo de cessão de uso de imagem (anexo 1), para eventual
exposição do trabalho.

5.2 Local do projeto de Intervenção

O projeto foi realizado na Associação de Moradores da Vila Educacional, Rua Major


Pedro, cedida para esse fim. As mães das 86 crianças foram convidadas através dos agentes
comunitários de saúde que entregaram em mãos, no domicílio, um convite impresso contendo
data, hora e local do evento e o objetivo do mesmo.
Participaram do Projeto crianças na faixa etária de zero a dois anos, residentes na
área de abrangência da ESF Vila Educacional e que fazem parte do serviço de puericultura em
fase de implantação na ESF Vila Educacional de Fátima do Sul. O Projeto seguiu as seguintes
etapas:

1. Capacitação da equipe: Auxiliar de enfermagem, técnico de enfermagem, auxiliar de


consultório dentário, agentes comunitários de saúde, recepcionista para acolhimento
do binômio mãe/bebê, e captação das crianças na faixa etária de zero a dois anos,
definindo atribuições de cada profissional;
2. Confecção dos convites para as mães;
13

3. Entrega dos convites em mãos as mães das crianças de zero a dois anos pelos ACS,
com data, horário e local do primeiro encontro.
4. Cadastro na ficha de acompanhamento do desenvolvimento da criança (anexo 1).
5. Cadastro da criança no SISVAN
6. Realização de entrevista do SISVANWEB:
Constaram no cadastro da criança, as seguintes informações:
• Nome da criança e da mãe;
• Endereço completo com referência e telefone para contato;
• Data de nascimento
• Data do atendimento
• Peso e Altura
• Tipo de alimentação/ AME/ AMP/ AMM
• Peso ao nascer
• Raça/cor
• Documento/Certidão de nascimento
• Doenças ou intercorrências

Procedimentos Técnicos:

1. Explicação às mães sobre o projeto de intervenção, objetivo e a importância da


participação delas.
2. Entrevista ao binômio mãe e bebe – ficha formulário do consumo alimentar
(SISVAN)
3. Realização de avaliação e orientação, sobre amamentação mãe/bebê, posição, pega
correta, com crianças até seis meses.
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6 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PRIMEIRA ETAPA

Segue abaixo a discussão produzida nas atividades no momento da primeira etapa do


projeto de intervenção, como se observa nas fotos a seguir a capacitação de antropometria
para os ACS- Agentes Comunitários de saúde e auxiliares de enfermagem no dia dois de maio
de 2011, ministrado pelas enfermeiras Alzira Assunção e Bianca Raquel Bianchi Celoto.

Fotos da capacitação de antropometria ACSs e Auxiliares de Enfermagem

A capacitação de antropometria aconteceu nos dias dois e três de junho, no Centro de


Especialidades Médicas, sendo ministrados pelas enfermeiras Alzira e Bianca, contou com a
participação dos 28 agentes comunitários de saúde do município, sendo sete destes da ESF
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Vila Educacional, participaram ainda os cinco auxiliares de enfermagem sendo um de cada


ESF.
A capacitação teve inicio as 14:00h com encerramento as 16:00h, onde foi abordado
os temas “Antropometria, Como Pesar e Medir”, foi utilizado datashow e demonstração
prática, com balanças digitais e mecânicas, boneca e régua atropométrica, possibilitando os
participantes a teoria e a prática. No encerramento da capacitação foi comunicado aos
participantes que será implantado nas unidades de saúde o serviço de puericultura e ações de
incentivo ao Aleitamento Materno Exclusivo e alimentação complementar, sendo a ESF Vila
Educacional unidade piloto.
Tanto a capacitação teórica como prática foi de grande importância para a equipe, que
vem desenvolvendo o trabalho com mais qualidade que anteriormente. Os funcionários
relataram que foi muito valiosa a capacitação.

7 DESENVOLIMENTO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO SEGUNDA ETAPA

Convite confeccionado pelas enfermeiras Alzira e Bianca no dia primeiro de junho e


que foram entregues pelos agentes comunitários de saúde a partir do dia dois de junho nos
domicílios de mães de crianças de zero a dois anos de idade, as quais se comprometeram em
levar seus filhos no dia 15 de junho no período da manhã, a partir das sete horas, na sede da
associação de moradores de bairro, por ser uma estrutura ampla, que comporta o número de
convidados.
CONVITE CONVITE
A equipe da Saúde da A equipe da Saúde da
família, convida você família, convida você
para trazer seu filho para trazer seu filho
para o acompanhamento para o acompanhamento
do seu crescimento e do seu crescimento e
orientação alimenta orientação alimenta
Data: 11/06/2011 Data: 15/07/2011
Horário: 7 horas Horário: 13 horas
Local: Associação de Moradores Local: Associação de Moradores
Convites para as mães
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Fotos ACS entregando convites as mães

8 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO TERCEIRA ETAPA –


PRIMEIRO ENCONTRO

Dia 15 de junho a partir das 06h30min equipe de ACS juntamente com as enfermeiras
Bianca e Alzira, reuniram-se na sede de Associação de Moradores do Bairro Vila
Educacional, a qual fica 500 metros da ESF Vila educacional, para receber as mães com seus
filhos.
O local foi organizado, com mesas, cadeiras, maca, balança infantil digital, régua
antropométrica, impressos para entrevista do Aleitamento materno (SISVAN WEB) e
impresso para consulta de puericultura.
As mães que chegavam ao local foram recebidas pelos agentes comunitários de saúde,
totalizando em 22 mães acompanhadas de seus filhos. As enfermeiras Alzira e Bianca,
iniciaram com as boas vindas, explicaram a finalidade do encontro, da entrevista sobre a
alimentação da criança e sobre a consulta de puericultura.
Logo após as mães acompanhadas de seus filhos, foram encaminhadas pelas ACS até a
enfermeira Alzira para entrevista do SISVAN WEB e, na seqüência ao procedimento de
pesagem e mensuração realizado por duas ACS, em seguida a enfermeira Bianca realizou a
consulta de enfermagem, observando os valores do peso e medidas e realizando testes
cognitivos.
Neste primeiro encontro das 86 crianças compareceram somente 22, ou seja, 30%.
Diante desse percentual questionamos as mães presentes qual seria o melhor horário para que
elas participassem juntamente com seus filhos. Dessa forma, o próximo encontrou ficou
marcado para o período vespertino, levando em consideração o inverno e que, nesse período
os afazeres domésticos são menores.
17

Fotos do primeiro encontro

8.1 Análise das fichas do SISVANWEB sobre alimentação da criança

As fichas do SISVAN WEB foram analisadas de acordo com as entrevistas realizadas


sobre o tipo de alimentação que predomina nessas crianças, a partir daí foi elaborado para os
próximos encontros rodas de conversas com essas mães sobre Aleitamento Materno
Exclusivo, Aleitamento Materno Predominante e Aleitamento materno com Complemento.
Ao analisar as 22 entrevistas foi constatado que 12 destas referem-se a crianças
menores de seis meses de idade sendo que somente três dessas encontra-se em Aleitamento
Materno Exclusivo, não condizente com os dados coletados no SISVANWEB. Na ocasião das
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entrevistas também foi observado que a maioria das mães desconhece o que é alimentação
complementar, relatando que seria a oferta da mamadeira.
Mesmo com um número reduzido de mães e crianças presentes no encontro, foi
possível identificar que, a incidência do desmame precoce em nosso meio ainda é elevado.
Segundo Souza, (2010), dentre as múltiplas causas para esse comportamento destaca-se a
desinformação sobre a função biopsicológica do ato de amamentar, da população em geral.
Observamos ainda nos relatórios do SIAB e do SISVAN 2010 do município, uma
porcentagem considerável de crianças com aleitamento materno exclusivo até os seis meses, o
que nos leva a questionar a maneira como a informação foi obtida, uma vez que nas
entrevistas realizadas durante o encontro, das 12 crianças menores de seis meses somente
25% encontrava-se em aleitamento materno exclusivo.

9 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO QUARTA ETAPA –


PRIMEIRO ENCONTRO

Dia 11 de julho as 12:00h a equipe de ACS e as enfermeiras Bianca e Alzira,


reuniram-se na sede de Associação de Moradores do Bairro Vila Educacional,
comparecendo 39 mães acompanhadas de seus filhos, sendo 21 do sexo masculino e 18 do
sexo feminino. Das crianças participantes, 15 eram menores de seis meses, oito entre seis a 12
meses, oito entre 12 a 18 meses e oito entre 18 a 24 meses.
Das crianças que compareceram neste segundo encontro, 15 delas haviam
comparecido no primeiro, as demais crianças compareceram pela primeira vez. O ambiente
foi preparado visando os objetivos do projeto, para isso foi providenciado mesas, cadeiras,
maca, balança digital infantil, régua antropométrica, impressos para entrevista do Aleitamento
materno (SISVAN WEB) e impresso para consulta de puericultura. A equipe se preocupou
em promover um ambiente acolhedor confeccionando materiais decorativos.
O encontro teve início as 14:00h, as mães que chegavam ao local foram recepcionadas
por agentes comunitários de saúde, em seguida as enfermeiras Alzira e Bianca explicaram a
finalidade do encontro, da entrevista sobre a alimentação da criança e sobre a consulta de
puericultura. A enfermeira Alzira conduziu uma roda de conversa sobre os tipos de
aleitamento materno, explicando o que é Aleitamento Materno Exclusivo, Aleitamento
Materno Predominante e Aleitamento materno com Complemento, enquanto as mães
aguardavam para entrevista do SISVAN WEB e consulta de puericultura.
19

Foi solicitado as mães que colocassem seus bebês para mamar, assim observou-se a
posição da nutriz/bebê e a pega se estava correta.
Houve vários questionamentos relacionados ao aleitamento materno, entre eles a
dificuldade apresentada em continuar amamentando o bebê no retorno ao trabalho. No
momento da roda de conversa uma nutriz relatou que nos próximos 15 dias retornaria ao
trabalho e que, a preocupação era com seu bebê de cinco meses em AME, o qual não estava
aceitando a mamadeira. Diante da problemática apresentada, a mãe foi orientada quanto à
ordenha manual e a oferta do leite materno através do copinho, em seguida foi agendada uma
visita domiciliar para acompanhamento e incentivo à prática do aleitamento materno.
Segundo Chimionato, 2008, o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de
idade é muitas vezes interrompido, pois a mulher tem que retornar ao trabalho antes deste
período. Para evitar esta interrupção a mulher trabalhadora poderá planejar uma forma de
associação entre trabalho e amamentação, além de tomar conhecimento sobre o amparo legal
que a beneficia durante a jornada de trabalho, podendo realizar a ordenha manual. Caso a mãe
esteja no local de trabalho deverá deslocar-se a um local reservado a fim de proceder à
ordenha, e armazená-lo em ambiente ideal, pois que este leite poderá ser oferecido ao bebê
nos momentos de ausência da mãe.
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Fotos do segundo encontro 15 de julho 2011.

Ao realizar o segundo encontro, constatamos que o nosso objetivo foi alcançado, pois
compareceram 39 mães com seus bebês, além disso, acreditamos que a implantação da
puericultura foi de grande valia para promover e avaliar o crescimento e desenvolvimento das
crianças e a assistência de enfermagem prestada no transcurso da prática assistencial.
Salientamos também a importância que a mãe nutriz seja esclarecida acerca do processo de
alimentação do seu bebê. Sabe-se que mulheres com essas orientações encaram estas fases
com mais segurança, confiantes e menos temerosas do que aquelas sem informações prévias.

10 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO, QUINTA ETAPA – VISITA OMICILIAR

No dia 15 de julho realizamos a visita domiciliar acompanhada por uma ACS, como
havíamos combinado no último encontro. A nutriz M.V. já estava nos aguardando na sua
residência, retomamos as orientações sobre a importância da continuação do aleitamento
materno mesmo após os seis meses, iniciamos a prática da ordenha manual e oferecemos ao
bebê no copinho, a mãe demonstrou surpresa quanto a aceitação do bebê, a mesma relatou não
ter problemas para amamentar e sentiu-se grata por nos interessarmos pelo seu caso e por tê-la
ajudado em seus questionamentos anteriores, ainda relatou sua preocupação com a volta ao
trabalho, pois o bebê ficará na creche, e ela não sabe se as “tias” vão ter tempo suficiente para
oferecer o leite ao bebê no copinho.
Diante da problemática apresentada, podemos observar que um dos fatores que
influenciam o desmame precoce é pelo fato da mãe trabalhar fora do lar. De acordo com
Silva, (2009), a diminuição da duração amamentação é determinada diretamente pelo trabalho
24

da mulher e pelas condições concretas em que realiza, como por exemplo, o trabalho fora do
lar e grandes distâncias, com horários rígidos, sem creches e sem intervalos para amamentar.
Além disso, os regimes trabalhistas (CLT - 120 dias de licença maternidade e
estatutária municipal/estadual/federal – 180 dias de licença maternidade) permitem que as
mães usufruam da licença, fator este decisório para que estas mulheres tivessem tempo e
condições de amamentar. Ao compararmos este período nos dois regimes, notamos aí uma
discordância entre o que é preconizado pelo Ministério da Saúde e o que é estabelecido pelo
Ministério do Trabalho. Enquanto o primeiro defende seis meses de amamentação exclusiva,
o segundo impossibilita a mulher de dedicar-se “exclusivamente” ao bebê até os seis meses de
vida, o que salienta a necessidade de revisão da duração deste benefício, (MENDES 2005).

Fotos do momento visita domiciliar 30 de junho 2011.


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No dia 30 de junho de 2011 realizamos visita domiciliar a adolescente e nutriz R.F,


pois a mesma referia que o leite estava fraco e pouco, e que não estava sustentando o bebê, foi
solicitado que a mesma colocasse o bebê para sugar, e ao observar a sucção, percebemos que
o bebê não estava com a pega correta, orientamos a mãe sobre como estimular o bebê abrir a
boca e desta forma colocar o mamilo na boca do bebê da maneira correta, foi orientado ainda
sobre as vantagens nutricionais do leite materno e agendado nutricionista para mãe, pois a
mesma relatava estar com fraqueza e sem apetite.
O leite materno contém todos os nutrientes que um recém nascido necessita. Contendo
vitaminas, minerais, gorduras, açúcares, proteínas, todos apropriados para o organismo do
bebê, possui também muitas substâncias nutritivas e de defesa que não se encontram no leite
de vaca e em nenhum outro leite, sendo adequado, completo, equilibrado e suficiente para o
seu filho, é feito especialmente para o estômago da criança, portanto de mais fácil digestão
(MS, 2001).

Fotos visita domiciliar, adolescente 30 de junho, 2011.


26

11. ANÁLISE DO PROJETO DE INTERVENÇÃO

Em análise ao trabalho realizado podemos observar que houve uma divergência entre
as informações obtidas através do SISVAN 2010 e os dados coletados mediante as entrevistas
do formulário SISVANWEB no momento dos encontros, pois mediante as informações do
SISVAN 2010, 22 crianças menores de seis meses encontravam em aleitamento materno
exclusivo numa porcentagem de 77,78%, e 23 crianças de seis a doze meses em aleitamento
materno complementar, numa porcentagem de 61,54%.
O que divergem, pois as 15 crianças menores de seis meses que compareceram ao
encontro, somente quatro crianças (27%) encontravam em aleitamento materno exclusivo, e
das oito crianças de seis a doze meses, somente duas crianças (25%) encontravam em
aleitamento materno complementado, diante desse fato podemos concluir que os sistemas de
informação divergem entre si, sendo que o SIAB- Sistema de informação da Atenção Básica,
não dá subsídios necessários de acordo com as definições de aleitamento materno adotadas
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e reconhecidas no mundo inteiro com a
classificação em:
• Aleitamento materno exclusivo – quando a criança recebe somente leite materno, direto da
mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com
exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos
minerais ou medicamentos.
• Aleitamento materno predominante – quando a criança recebe, além do leite materno,
água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos
rituais.
• Aleitamento materno – quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou
ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos.
• Aleitamento materno complementado – quando a criança recebe, além do leite materno,
qualquer alimento sólido ou semi-sólido com a finalidade de complementá-lo, e não de
substituí-lo. Nessa categoria a criança pode receber, além do leite materno, outro tipo de leite,
mas este não é considerado alimento complementar.
• Aleitamento materno misto ou parcial – quando a criança recebe leite materno e outros
tipos de leite, (MS, 2009). Desta forma leva-nos a refletir mais uma vez sobre a maneira como
a informação foi obtida, como essa nutriz foi questionada e interpretada.
Neste sentido concorda-se com a afirmação de Chimionato, (2008), a equipe de saúde
da família deve ter potencialidades para ajudar a mãe e família no enfretamento das
27

dificuldades à saúde relativa à amamentação materna, desta forma acreditamos que a equipe
de saúde da família necessita ser capacitada com o mesmo enfoque, contemplando os
atributos da Atenção Básica em Saúde, entendendo as influências familiares, da comunidade,
a educação materna e as questões socioeconômicas.
O profissional de saúde que atua junto à mulher que amamenta deve ter habilidade
científica, técnica e de relacionamento para assistir, além da mulher, o seu companheiro,
filhos, família e comunidade, reunindo os diferentes segmentos que compõem a extensa rede
sociobiológica do AM. Além disso, espera-se desse profissional que conheça os aspectos
históricos, sociais, culturais e biológicos da amamentação (MS, 2009).
Em sua formação, os profissionais de saúde adquirem determinados conhecimentos
sobre AM. Por outro lado, têm conhecimentos oriundos do senso comum e de suas
experiências pessoais. É importante a valorização desses diferentes conhecimentos,
favorecendo um elo de complementaridade entre o saber científico e o saber popular (MS,
2011).
Mediante essa necessidade propomos parceria entre atenção básica e hospital do
município, para desenvolver capacitação não somente na atenção básica incluindo também os
profissionais da área hospitalar.
Desta forma, em reunião no dia 25 de maio de 2011 com a diretora de enfermagem
Franciele Nunes de Oliveira e enfermeira obstetra Marcela Miogliorança, do hospital da
SIAS, foi proposta uma capacitação sobre aleitamento materno para os profissionais do
hospital e da atenção básica, ficou acordado também que o cartão da gestante seria preenchido
com dados do parto e do recém nascido e encaminhado uma cópia para a unidade referência,
para que a enfermeira da unidade responsável, realizasse a visita puerperal até o 5º dia de pós
parto, a fim de incentivar e apoiar a puérpera na amamentação.
Segundo Ravelli (2008), a visita domiciliar nos primeiros dias de pós-parto, possibilita
a prevenção de intercorrencias mais freqüentes, visto que a maioria das puérperas sente-se
insegura em relação ao auto cuidado, aleitamento materno e cuidados com o bebê,
necessitando assim, de informações e orientações neste período vivido, sendo relevante a
participação de ambos os lados, ou seja, puérpera e enfermeiro, com troca de informações e
experiências.
Desta forma, ficou definido uma data para as gestantes realizar visita hospitalar, sendo
todas quartas-feiras no período vespertino, fazendo um rodízio entre as unidades de saúde. As
gestantes terão duas visitas hospitalares, sendo uma no primeiro trimestre e a segunda no
terceiro trimestre de gestação, onde é incentivado o parto vaginal e principalmente
28

aleitamento materno. Nessa mesma data ficou definida a realização de um evento no


decorrer da Semana Mundial do Aleitamento Materno, que ocorreu entre os dias primeiro a
seis de agosto de 2011.

12 ATIVIDADES PARA PROMOÇAO DO ALEITAMENTO MATERNO


12. 1 Atividades definidas na reunião hospital/ atenção básica

15/06 – Primeira visita das gestantes ao hospital da SIAS


A primeira visita ao hospital da SIAS ocorreu no dia 15 de junho e teve como
finalidade apresentar as gestantes o ambiente hospitalar e o fluxograma no momento do pré-
parto. Estiveram presente as enfermeiras Bianca e Natalia e 11 gestantes das unidades de
saúde Vila Educacional e O Pioneiro, juntamente com elas esteve presente a enfermeira Laura
(responsável pelo serviço de planejamento familiar), enfermeira Alzira (coordenadora
Atenção Básica e da saúde da mulher), enfermeira Marcela (obstetra do hospital) e a
enfermeira Franciele (diretora do hospital). No momento da visita hospitalar as gestantes
receberam orientações sobre parto vaginal, aleitamento materno através de rodas de conversa
e vídeos, foi entregue as gestantes lembranças sobre os dez passos do aleitamento materno.
(Cronograma anexo 3)
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Fotos da visita hospitalar, gestantes e equipe.

25/07 a 05/08 - Entrega de folders pelos agentes comunitários de saúde, sobre os 10 passos do
aleitamento materno, para as mulheres em idade fértil, mesmo não estando grávidas.

01/08 a 05/08 – Exibição de vídeo sobre aleitamento materno para os usuários que se
encontravam na sala de espera do Hospital da SIAS. Orientações durante o período de espera
para as consultas nas unidades de saúde. Entrevistas na rádio local ao vivo, falando sobre
amamentação.
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Fotos educação em saúde nas ESFs

02/08 – Apresentação da Equipe envolvida no projeto na Câmara Municipal de Saúde.


Enfermeiras: Alzira Assunção, Marcela Miogliorança e Franciele Oliveira; Secretária de
Saúde - Priscila Gazola e Diretora do Hospital da SIAS - Rosa Conceição.

02/08 – Divulgação nas emissoras de rádio (entrevistas) com a Secretária de Saúde - Priscila
Gazola e Diretora do Hospital- Rosa Conceição.

03/08– Oficina da Rede Amamenta Brasil para equipe hospitalar, ministrado pelas tutoras do
município, Priscila Gazola e Alzira Assunção. Público: recepção, portaria, farmácia,
administração, enfermagem e médicos. (Roteiro em anexo)
31

Fotos dos participantes da oficina da Rede Amamenta Brasil – hospital da SIAS

A Rede Amamenta Brasil- RAB é uma estratégia para a abordagem do AM na


Atenção Básica à Saúde, com oficinas de Trabalho em AM nas UBS, com objetivos de
discutir a prática do AM no contexto do processo de trabalho das UBS e pactuar ações de
promoção, proteção e apoio ao AM, de acordo com a realidade de cada UBS, (CADERNO
DO TUTOR, 2010).
Apresenta a proposta de integrar e articular os componentes da Política Brasileira de
Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno, como a Iniciativa Hospital Amigo da
Criança, utilizando uma metodologia diferenciada, a educação crítico-reflexivo, que considera
o processo de aprendizado de maneira integrada e qualitativa, através de uma oficina de
32

trabalho na qual toda a equipe discute o seu processo de trabalho em relação às ações de
promoção, proteção e apoio ao AM. Assim, a equipe expõe suas dificuldades e acertos e
busca as soluções a partir da sua realidade, (MINISTÉRIO SAÚDE, 2011).
Desta forma, o cronograma de oficina da Rede Amamenta Brasil, foi adaptado para
aplicar no ambiente hospitalar. Sendo que a adaptação realizada não interferiu na dinâmica e
nem na metodologia da oficina, preservando o modelo original, as adaptações feitas foram
referentes às pactuações, pois como estávamos em ambiente hospitalar as pactuaçoes foram
referente à assistência de pré-parto, puerperio imediato e alta hospitalar.
Não diferenciado das demais oficinas, já ministradas anteriormente nas unidades
básicas de saúde, o objetivo foi alcançado, pois houve grande participação dos profissionais
de diversas funções, e reflexão no processo de trabalho, através das dinâmicas apresentadas e
leitura dos textos. Além disso, trouxe um momento de integração entre a equipe, pois segundo
relato dos mesmos, esses momentos promovem aproximação entre a equipe.

13 EVENTO AMAMENTAÇÃO, REALIZADO NO PERÍODO DA SEMANA


MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO.

Conforme se observa nas fotos a seguir o evento de incentivo e apoio ao aleitamento


materno AMAmentAÇÃO, realizado no dia 4 de agosto de 2011, no município de Fátima do
Sul foi realizado com o intuito de estimular o aleitamento, contou com a maioria das
gestantes e nutrizes do município de Fátima do Sul e Culturama, encontro este que teve a
participação de diversos profissionais da área da saúde (psicólogo, enfermeiros obstetras,
nutricionista, fisioterapeuta e médicos), ministrando palestras e demonstrações práticas. O
evento teve como organizadores os profissionais da saúde que atuam na Atenção Básica do
município, com o objetivo de proporcionar as gestantes/nutrizes, momentos de descontração,
e informações sobre a importância do aleitamento materno, bem como uma interação com a
equipe multidisciplinar, preparando assim as futuras mamães ao sucesso do aleitamento
materno exclusivo até os seis meses de idade.
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Fotos do evento amamentação, 4 de agosto 2011.

As palestras foram de 30 a 40 minutos, com dinâmicas de forma descontraída e


prática, sendo abordado da seguinte forma pelos profissionais conforme mostra as fotos a
seguir:
Psicóloga Fábia Esteves: abordou sobre o vínculo mãe e filho, estímulo ao aleitamento
materno exclusivo até os seis meses;

Fotos psicóloga Fábia no momento da palestra.


35

Nutricionista, Viviane Antoniete abordou o tema: mitos sobre a alimentação influenciando na


produção e composição do leite, dicas de alimentação as puérperas;

Foto nutricionista Viviane Antoniete, no momento da palestra

Médico, Dr. Moacir Hidalgo abordou o tema: parto vaginal e as vantagens do aleitamento
(mãe e bebe),composição do leite materno e a parte estética;

Fotos Dr. Moacir Hidalgo no momento da palestra


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Fisioterapeuta, Amanda Figueiredo abordou o tema: postura adequada para amamentar,


posições para amamentar;

Fotos da fisioterapeuta Amanda

Enfermeira Obstetra da Atenção Básica, Alzira Assunção abordou o tema: técnicas de


amamentação, ordenha manual e os 10 passos do aleitamento materno:

Fotos enfa.Alzira Assunção no momento da palestra e do publico presente

Conforme fotos abaixo, a enfermeira obstetra hospital SIAS, Marcela Miogliorança


abordou o tema: Vantagem do parto vaginal para a amamentação, as primeiras mamadas
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ainda no ambiente hospitalar (posição) e em domicílio, cuidados com as mamas e mamilos e a


fisiologia da amamentação.

Fotos Enfas. Marcela Miogliorança e Alzira Assunção.

Através deste evento foi possível reunir um grande número de profissionais na


mobilização no incentivo ao aleitamento materno, e possibilitar as gestantes e nutrizes do
município, a participação em um evento com informações de várias áreas profissionais, para
melhor compreensão do assunto abordado, e desta forma sanar as dúvidas, mitos e
dificuldades do ato de amamentar.
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14. ATIVIDADES PARA PROMOÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR


SAÚDAVEL

A alimentação e nutrição adequadas são requisitos essenciais para o crescimento e


desenvolvimento de todas as crianças. As práticas alimentares nos primeiros anos de vida
constituem marco importante na formação dos hábitos alimentares. Assim, é de fundamental
importância que as mães, cuidadores e a familiares, nesse período, recebam orientações e
sejam apoiadas para a adequada introdução dos alimentos complementares, (BRASIL, 2010).
A Política Nacional de Promoção à Saúde tem como eixo estratégico a Promoção da
Alimentação Saudável e entre suas ações prioritárias busca reforçar a implementação da
Política Nacional de Alimentação e Nutrição, cujas diretrizes estratégicas fundamentam-se no
Direito Humano à Alimentação Adequada e na Segurança Alimentar e Nutricional.
Desta forma, o Ministério da Saúde por meio da Coordenação Geral de Alimentação e
Nutrição (CGAN) Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno e o
Departamento de Atenção Básica, propõem a Estratégia Nacional para Alimentação
Complementar Saudável (ENPACS) como instrumento para fortalecer as ações de apoio e
promoção à alimentação complementar saudável no Sistema Único de Saúde – SUS,
(BRASIL, 2010).
A ENPACS tem como objetivo incentivar a orientação da alimentação complementar
como atividade de rotina nos serviços de saúde, contemplando a formação de hábitos
alimentares saudáveis desde a infância, com a introdução da alimentação complementar em
tempo oportuno e de qualidade, respeitando a identidade cultural e alimentar das diversas
regiões brasileiras.
Diante do problema levantado na ESF Vila Educacional, desmame precoce e
introdução de alimentos de forma inadequada às crianças menores de dois anos de idade, foi
proposto aos gestores do município a realização da oficina Estadual de formação de Tutores
da Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudável, e em contato com a
Gerência de Alimentação e Nutrição e da Gerência da Saúde da Criança Estadual, aos quais
prontamente nos atendeu a solicitação e assim possibilitou a formação de 13 tutores da
ENPACS no município de Fátima do Sul, sendo dez enfermeiros, uma nutricionista, uma
psicóloga e uma fisioterapeuta.
A oficina ocorreu nos dias 25, 26 e 27 de outubro, com atividades teóricas e práticas,
utilizando a metodologia crítico-reflexivo, na qual foram abordados os seguintes assuntos:
planejamento, habilidades de ouvir e aprender, comunicação verbal e não verbal,
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aconselhamento, os dez passos da alimentação saudável. No momento da oficina foi


disponibilizado a cada Tutorando quatro manuais: Caderno do Tutor; Guia Alimentar para
Crianças Menores de dois anos; Dez passos para uma alimentação saudável para crianças
brasileiras menores de dois anos e um livro de receitas regionais para crianças de seis a 24
meses.

Fotos da oficina de formação de tutores da ENPACS- dias 25 e 26 de outubro 2011.

O objetivo da oficina de formação de Tutores foi conhecer a Política Nacional de


Atenção Básica de Alimentação e Nutrição; conhecer os materiais de apoio da ENPACS;
multiplicar a oficina de tutores; conduzir oficina de trabalho nas unidades de atenção à saúde;
apoiar as unidades de saúde para a criação de um protocolo de atendimento sobre alimentação
complementar; acompanhar o desenvolvimento das ações da ENPACS nas Unidades de
Atenção à Saúde, utilizar o sistema de monitoramento visando à multiplicação da oficina no
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município e o acompanhamento das unidades de Atenção à Saúde, possibilitando desta forma


a introdução adequada da alimentação saudável às crianças menores de dois anos de idade, no
município de Fátima do Sul.
A oficina foi realizada no decorrer de três dias, sendo que no terceiro dia ocorreu à
oficina de trabalho (Roda de conversa) nas Unidades de Saúde do município, com duração de
seis horas no período matutino, nesse momento a unidade foi fechada ao público
possibilitando assim a participação de todos profissionais das diversas categorias. Foi
ministrada pelas tutorandas sobre a orientação de uma tutora do Estado, utilizado a
metodologia crítico-reflexivo e abordado os seguintes assuntos: Planejamento, habilidades de
ouvir e aprender, comunicação verbal e não verbal aconselhamento e os dez passos da
alimentação saudável. No momento da oficina foram disponibilizados a cada profissional
participante três manuais: Guia Alimentar para Crianças Menores de dois anos; Dez passos
para uma alimentação saudável para crianças brasileiras menores de dois anos e um livro de
receitas regionais para crianças de seis a 24 meses.
A Oficina de trabalho com seis horas de duração obteve a participação de 100% dos
profissionais da equipe na qual foi possível observar o envolvimento dos profissionais de
várias categorias, na reflexão sobre o processo de trabalho e apresentando propostas de ações
para serem desenvolvidas. Houve também a responsabilização das tutoras formadas para o
acompanhamento e monitoramento das ações a serem realizadas nas unidades de saúde, as
quais foram adotadas pelos tutores municipais com a finalidade de dar sequência no trabalho
da Estratégia Nacional para Alimentação Saudável às crianças de seis a 24 meses de idade do
município de Fátima do Sul.
Conforme fotos abaixo, a oficina de trabalho na ESF Vila Educacional aconteceu no
dia 27 de outubro de 2011 no período matutino, na qual a unidade foi fechada ao público para
que todos profissionais participassem, a oficina foi ministrada pela Tutora da rede municipal,
enfermeira Alzira Aparecida Barros Assunção, orientada pela Tutora Estadual Neide Maria da
Cruz.
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Fotos da oficina de trabalho da ENPACS- dias 27 de outubro 2011 na ESF Vila Educacional.

A oficina de formação de tutores e de trabalho nas unidades de saúde possibilitou aos


profissionais maior conhecimento das práticas alimentares, ofereceu subsídios para melhorar e
direcionar ações de apoio ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses e
complementado por outros alimentos até os dois anos, conforme é preconizado pela Estratégia
Nacional para Alimentação Saudável e segundo a Organização Mundial de Saúde.
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15 RESULTADOS

O projeto de intervenção que seria somente na Estratégia da Saúde da Família Vila


Educacional a princípio tomou novos rumos diante das problemáticas apresentadas, pois
houve a necessidade de aumentar a abrangência do projeto. Através das entrevistas ao
binômio mãe e bebê ficou claro a baixa porcentagem de aleitamento materno exclusivo e
complementado em crianças da área de abrangência da ESF Vila Educacional. Mediante este
fato, capacitamos os profissionais da referida unidade de Saúde para uma melhor abordagem
às gestantes e nutrizes dessa área, implantamos a referência e contra-referência do hospital e
unidades básicas de saúde e a visita hospitalar, promovemos ainda uma semana de incentivo
e apoio ao aleitamento materno no decorrer da semana Mundial de aleitamento materno e por
fim capacitação dos profissionais sobre a alimentação complementar saudável através da
oficina da Estratégia Nacional para Alimentação Saudável- ENPACS.
A finalidade do desenvolvimento destas práticas foi de assistir as gestantes e
principalmente as nutrizes da área de abrangência da ESF Vila Educacional e de estimular
essas mulheres para que se sintam fortalecidas e com competência para amamentar, buscar
seus direitos, mantendo o aleitamento materno de acordo com as recomendações da
Organização Mundial de saúde, proporcionando assim uma vida saudável ao seu filho.
O projeto de intervenção foi finalizado com a busca de estratégias para incentivar e
estimular a alimentação complementar saudável, através da realização das oficinas de
formação de tutores e oficinas de trabalho nas unidades de saúde da Estratégia Nacional para
Alimentação Saudável- ENPACS, as quais possibilitaram os profissionais de saúde
conhecimentos e reflexão sobre alimentação, no processo de trabalho, contribuindo assim,
para realizarem ações que venham atender as necessidades das nutrizes e crianças até dois
anos de idade.
Diante das ações realizadas foi possível capacitar e instrumentalizar a equipe
para identificar crianças em aleitamento materno exclusivo e alimentação complementar,
melhorando assim o acesso e garantia da qualidade do atendimento às crianças de zero a dois
anos na ESF Vila Educacional. Com esse incentivo e apoio a prática do aleitamento materno
exclusivo até seis meses, e a continuidade da amamentação até os dois anos de idade, ocorreu
a sensibilização para com as gestantes/nutrizes quanto a importância da introdução da
alimentação complementar saudável na dieta da criança e o acompanhamento do crescimento
e desenvolvimento da mesma.
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Por fim vale ressaltar que o cuidado do profissional enfermeiro deve estar pautado nas
recomendações do Ministério da Saúde e fazer de sua profissão um ministério de atenções e
humanização durante a assistência a mulher em todo o ciclo de vida especialmente no
período gravídico puerperal em que está incluído o momento da lactação, no qual a escuta
qualificada deve estar sempre presente como principal objetivo do atendimento humanizado.
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16 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para o sucesso ou fracasso do aleitamento materno depende de muitos fatores, sendo


os principais as condições de saúde materna, do recém-nascido e a atuação dos profissionais
da saúde no incentivo e apoio ao aleitamento. Além disso, deve-se considerar que outros
aspectos como os sociais, educacionais, culturais e familiares são decisivos para a
continuidade da amamentação, dessa forma há necessidade de que todas as pessoas
envolvidas com a mãe e o bebê estejam conscientes da importância do aleitamento materno
exclusivo até o sexto mês de vida do bebê e, sequencialmente, o aleitamento complementar
pelo menos até dois anos de idade, para que consigam prestar a assistência correta para a
mulher nos momentos de dificuldade e apreensão.
O projeto de intervenção realizado permitiu concluir que os fatores inerentes ao
desmame precoce são possíveis de ser ajustados ou controlados, levando à conclusão da
necessidade de intervenções precisas dentro de um planejamento adequado para que sejam
atingidas as metas da organização Mundial de Saúde para melhoria das condições de saúde
materna infantil.
A realização do Projeto de intervenção “Incentivo ao Aleitamento Materno e a
Promoção da Alimentação Complementar Saudável, às crianças de zero a dois anos de idade
na ESF Vila Educacional”, possibilitou conhecer a realidade do aleitamento materno na área
de abrangência da ESF Vila Educacional, e desta forma oportunizou a percepção da
necessidade de uma atuação presente do setor de enfermagem no apoio e incentivo ao
aleitamento materno, com educação em saúde, e consulta puerperal nos primeiros dias de pós
parto, pois nesse momento é que as puérperas apresenta maior fragilidade e com maior
possibilidades de intercorrências mamilares, sendo importante a presença do profissional para
orientações a fim de estimular a gestante e a nutriz, ao aleitamento materno exclusivo até os
seis meses de idade.
Desta forma, acreditamos que este trabalho foi de grande relevância social, para as
gestantes/nutrizes e para os profissionais de saúde, uma vez que, através do projeto de
intervenção e da educação em saúde foi possível capacitar os profissionais atenção básica,
para prestarem um atendimento de qualidade as nutrizes e as crianças menores de dois anos de
idade no município de Fátima do Sul. Sendo importante também valorizar as estratégias já
existentes, como Semana Mundial da Amamentação, o Dia Mundial da Amamentação (20 de
setembro), o projeto dos Hospitais Amigos da Criança, o uso da mídia e ainda a criação de
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novas modalidades de propaganda, como mensagens de estímulo ao aleitamento materno


indicando sua importância e duração ideal, com ênfase em sua exclusividade até os seis
meses. A qualificação dos profissionais da saúde deve ser vista como uma prioridade dentre
as políticas públicas de saúde, pois será por meio deles que se consolidará o caminho para a
construção da valorização da amamentação.
Além disso, contribuiu imensamente para a minha formação profissional, já que o
Enfermeiro possui responsabilidades em cuidar e atender os requisitos necessários junto à
mulher que amamenta, deve ter habilidade científica, técnica e de relacionamento para
assistir, além da mulher, o seu companheiro, filhos, família e comunidade, reunindo desta
forma os diferentes segmentos que compõem a extensa rede sociobiológica do AM., com
conhecimento dos aspectos históricos, sociais, culturais e biológicos da amamentação, pois
desde a formação, o enfermeiro adquire determinados conhecimentos sobre AM, não
deixando de valorizar os conhecimentos oriundos do senso comum e de suas experiências
pessoais, pois favorecem um elo de complementaridade entre o saber científico e o saber
popular dessas gestantes/nutrizes.
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16 RECURSOS UTILIZADOS
Material de consumo

Descrição Quantidade Valor unitário Total Parcial

Papel A4 500 R$ 0,03 R$ 15,00

Cópias 100 R$ 0,15 R$ 15,00

Cartucho para impressora 02 R$ 70,00 R$ 140,00

Bolacha 04 R$ 3,50 R$ 14,00

Suco 04 R$ 2,00 R$ 8,00

Balão 04 R$ 3,90 R$ 15,60

Brindes 12 R$ 5,00 R$ 60,00

Total R$ 141,60
Quadro 2 – Material de consumo usado para execução do projeto de intervenção

Material permanente

Descrição Quantidade Valor unitário Total Parcial

Computador 1 R$ 1.500,00 R$ 1.500,00

Impressora 1 R$ 300,00 R$ 300,00

Internet 3 meses R$ 85,00 R$ 255,00

Datashow 1 R$ 1.200 R$ 1.200,00

Total R$ 3.255,00
Quadro 3 – Orçamento do material permanente utilizado para execução do projeto de intervenção.

*Os gastos deste projeto foi custeado pela secretaria municipal de saúde de Fátima do Sul-MS
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AGRADECIMENTOS

Agradeço, a Deus por ser Ele, o responsável pela existência da minha vida;
Ao meu esposo Rogério e filhos Renan e Kaio, pela paciência e compreensão nos momentos
de ausência;
A Prefeita Ilda Salgado Machado e a Secretária Municipal de Saúde Priscila Cristina B. W.
Gazola, por ter contribuído diretamente para que as ações fossem desenvolvidas. A equipe
organizadora do evento enfermeiras: Franciele Nunes, Laura Cristina Hidalgo, Leticya Lima,
Nathiele Domingos, e a equipe multiprofissional, no momento do evento amamentação na
ministraçao das palestras e especialmente a enf. Tutora da Rede Amamenta Priscila Gazola e
a enfermeira Bianca Bianchi pela colaboração direta no desenvolvimento das atividades
realizadas no decorrer do projeto de intervenção, e a professora Dda, Erika Kanetta, pela
leitura minuciosa e pelas importantes sugestões dadas na construção e versão final deste
projeto.
49

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, C., C. et. al,. Prevalência de aleitamento materno antes e após a implantação
de um programa de redução de morbimortalidade infantil, no município de Campo
Mourão (PR). Rev. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2010, vol.15, n.2, pp. 575-580. ISSN
1413-8123.

BRASIL. Ministério da Saúde. Área da saúde da criança: manual de capacitação de


equipes de unidades básicas de saúde na iniciativa unidade básica amiga da
amamentação (IUBAAN). Brasília (DF): Ministério da Saúde. 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Área Técnica de Saúde da


Criança e Aleitamento Materno. Rede Amamenta Brasil: os primeiros passos (2007–
2010) / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Área Técnica de Saúde da
Criança e Aleitamento Materno. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

BRASIL (2010) Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudavel. IBFAN


Brasil. – Brasília : Ministério da Saúde, 2010.
DEPARTAMENTO DE INFORMAÇAO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE-DATASUS,
2010. Disponível em: <http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php>. Acesso em: 25
de mai de 2011.

MATO GROSSO DO SUL. Secretaria de Estado de Saúde. Aleitamento materno e


introdução de novos alimentos: a sua importância. Etnia Terena. Aquidauna. Mato Grosso
do Sul, 2008.

MINISTÉRIO DA SAUDE- Saúde da Criança: acompanhamento do crescimento e


desenvolvimento infantil. Brasilia-DF, 2002. Disponivel em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/crescimento_desenvolvimento.pdf. Acesso em 25
de jun. 2011.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção


Básica. Guia prático do Programa da Saúde da Família. Brasília (DF); 2001.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno do tutor. Secretaria de Atenção à saúde, Departamento


de Ações Programáticas Estratégicas Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento
Materno Departamento de Atenção Básica Esplanada dos Ministérios.Brasília/DF, 2009.
Disponivel em: http://portal.saude.gov.br/sau.

MONTEIRO, A. I.; FERRIANI, M.G.C. Atenção à saúde da criança: perspectiva da prática


de enfermagem comunitária. Rev.latino-am.enfermagem. Ribeirão Preto, v. 8, n. 1, p. 99-
106, janeiro 2000. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rlae/v8n1/12440.pdf> acesso
em 26 de abr de 2011.

NIQUINI, Roberta Pereira et al. Acolhimento e características maternas associados à


oferta de líquidos a lactentes. Rev. Saúde Pública [online]. 2010, vol.44, n.4, pp. 677-685.
Epub June 25, 2010. ISSN 0034-8910. doi: 10.1590/S0034-89102010005000022.
50

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE / UNICEF. Proteção, promoção e apoio


ao aleitamento materno: o papel dos serviços materno – infantis. Genebra: 1989.
OLIVEIRA, Maria Inês Couto de; CAMACHO, Luiz Antonio Bastos and SOUZA, Ivis
Emília de Oliveira. Promoção, proteção e apoio à amamentação na atenção primária à
saúde no Estado do Rio de Janeiro, Brasil: uma política de saúde pública baseada em
evidência. Cad. Saúde Pública [online]. 2005, vol.21, n.6, pp. 1901-1910. ISSN 0102-311X.

PACHECO, Clarice Pires. Evolução da mortalidade infantil, segundo óbitos evitáveis:


macrorregiões de saúde do Estado de Santa Catarina, 1997-2008. Tese ( mestrado em Saúde
Pública) – Universidade de São Paulo. São Paulo 2010. Disponível em:
www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde.../ClaricePacheco.pdf. Acesso em 30 de mai.
2011.

SILVA, Marciele Moreira, ROCHA, Lívia; SILVA, Silvana de Oliveira. Enfermagem em


puericultura: Unindo metodologias assistenciais para promover a saúde nutricional da
criança. Rev. Gaúcha Enfermagem, Porto Alegre (RS) 2009 mar; 30 (1):141-4. Disponível
em <http://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/4466 > acesso em 24 de
abr, 2011.

SOUZA, Elaine Angélica Canuto. Reflexão acerca da amamentação: Uma revisão


bibliográfica. Belo Horizonte, MG.2010. Disponível em
http://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2271.pdf, acesso em mai., 2011.

RAVELLI, Ana Paula Xavier. Consulta Puerperal de Enfermagem: uma realidade na


cidade de Ponta Grossa, Paraná, Brasil. Rev. Gaucha Enfermagem., (RS). 2008.

SISVAN- SISTEMA DE VIGILANCIA ALIMENTAL E NUTRICIONAL. Disponível em:


http://nutricao.saude.gov.br/ferro.php. Acessado em 25 de mai de 2011.

SONEGO, Josélia; VANDERSAND, Isabel Cristina Pacheco; ALMEIDA, Ana Maria de


and GOMES, Flávia Azevedo. Experiência do desmame entre mulheres de uma mesma
família. Rev. esc. enfermagem USP [online]. 2004, vol.38, n.3, pp. 341-349. ISSN 0080-
6234.

VENANCIO, Sonia Isoyama e MONTEIRO, Carlos Augusto. A tendência da prática da


amamentação no Brasil nas décadas de 70 e 80. Rev. bras. epidemiol. [online]. 1998,
vol.1, n.1, pp. 40-49. ISSN 1415-790X.
51

ANEXOS
52

ANEXO 1

CONVITES QUE SERAO ENTREGUE AS MAES PELOS AGENTES


COMUNITARIOS DIA 06 DE MAIO DE 2011.

CONVITE CONVITE
A Equipe de Saúde da A Equipe de Saúde da
Família convida você Família convida você
para trazer seu filho para trazer seu filho
para o acompanhamento para o acompanhamento
de seu crescimento e de seu crescimento e
orientação alimentar. orientação alimentar.
Data: 15/06/2011 Data: 11/07/2011
Horário: 7 horas Horário: 13 horas
Local: Associação dos Moradores Local: Associação dos Moradores
53

ANEXO 2

FORMULÁRIO DE MARCADORES DO CONSUMO ALIMENTAR


CRIANÇAS MENORES DE DOIS ANOS DE IDADE

Estabelecimento de Saúde : ESF VILA EDUCACIONAL


Nome completo: ANNA LAURA CARDOSO SÁ
Data de nascimento: 06/03/2011 – 3 MESES
Mae: SUZELIA CARDOSO CAVALHEIRO
Endereço: RUA ANGERTINA 2985
Documentação : 06173901552011100051345002138905
Data de preenchimento: 15/06/2011

CRIANÇAS MENORES DE SEIS MESES

1. A criança ontem recebeu leite do peito? Sim (pule para a pergunta 3) Não
2. Se não, até que idade seu filho mamou no peito? Nunca ____meses OU_ dias
3. Até que idade seu filho ficou em aleitamento materno exclusivo?
(ler para o entrevistado: aleitamento exclusivo é só leite do peito, sem chá, água, leites,
outras bebidas ou alimentos)
Ainda esta em Aleitamento Materno exclusivo <1 mês ou nunca até 1 mês até 2
meses até 3 meses até 4 meses até 5 meses

4. A criança ontem recebeu: (ler as alternativas para o entrevistado – pode marcar mais de
uma alternativa) Leite do peito Chá/água Leite de vaca Fórmula infantil Suco de
fruta Fruta Papa salgada Outros
111

CRIANÇAS COM IDADE ENTRE SEIS MESES E MENOS DE DOIS ANOS

1. A criança ontem recebeu leite do peito? Sim (pule para a pergunta 3) Não
2. Se não, até que idade seu filho mamou no peito? Nunca ____meses OU ___ dias
3. Até que idade seu filho ficou em aleitamento materno exclusivo?
(ler para o entrevistado: aleitamento exclusivo é só leite do peito, sem chá, água, leites,
outras bebidas ou alimentos)
<1 mês ou nunca até 1 mês até 2 meses até 3 meses até 4 meses
até 5 meses até 6 meses > 6 meses Ainda mama no peito

4. Ontem quantas preparações (copos/mamadeiras) de leite a criança tomou? (qualquer


tipo de leite animal: pó/fluido)
Não tomou Até 2 (copos/mamadeiras) Mais que 2 (copos/mamadeiras)

5. Ontem a criança comeu verduras/legumes (não considerar os utilizados como


temperos, nem batata, mandioca, cará e inhame)?
Sim Não
54

6. Ontem a criança comeu fruta?


Sim Não

7. Ontem a criança comeu carne (boi, frango, porco, peixe, miúdos ou outras)?
Sim Não

8. Ontem a criança comeu feijão?


Sim Não

9. Ontem a criança comeu assistindo à televisão?


Sim Não

10. Ontem a criança comeu comida de panela (comida da casa, comida da família) no jantar?
Sim Não

11. A criança recebeu mel/melado/açúcar/rapadura antes de seis meses de idade consumido


com outros alimentos ou utilizado para adoçar líquidos e preparações?
Sim Não

12. A criança recebeu papa salgada/comida de panela (comida da casa, comida da família)
antes de seis meses de idade?
Sim Não

13. A criança tomou suco industrializado ou refresco em pó (de saquinho) no último mês?
Sim Não

14. A criança tomou refrigerante no último mês?


Sim Não

15. A criança tomou mingau com leite ou leite engrossado com farinha ontem?
Sim Não
55

ANEXO 3

PREFEITURA MUNICIPAL DE FÁTIM A DO SUL Sociedade Integrada de Assistência Social


SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDEE HIGIÊNE PÚBLICA HS - HOSPITAL DA S.I.A.S.

SEMAMA MUNDIAL DO ALEITAMENTO MATERNO

1. INTRODUÇÃO

A semana Mundial do Aleitamento Materno ficou definida na primeira semana


do mês de agosto, dia 01 a 05 de agosto 2011. A Secretaria Municipal de Saúde
de Fátima do Sul em parceria com o hospital da SIAS com a com intuito de
estimular o aleitamento materno realizará na tarde do dia 04/08 um encontro com
todas as gestantes do município de Fátima do Sul e Culturama, encontro este
que terá participação de diversos profissionais da área da saúde (psicólogos,
enfermeiros obstetras, nutricionistas, fisioterapeutas ou educadores físicos e
médicos), desenvolvendo palestras e demonstrações práticas.

A estimativa é que o evento tenha a participação de 150 gestantes, podendo


estar participando o acompanhante e tendo como organizadores os profissionais
da saúde que atuam na Atenção Básica do município.

2. OBJETIVO

Orientar as gestantes através de grupos, sobre a importância do aleitamento


materno, bem como uma interação com a equipe multidisciplinar, preparando
assim as futuras mamães ao sucesso do aleitamento materno exclusivo até os
06 meses de idade.

A duração do aleitamento materno exclusivo recomendado pela OMS e


Ministério da Saúde como medida de saúde pública é de 06 meses, Ministério da
Saúde, 2002.

3. METODOLOGIA
56

Palestras rápidas (30 a 40 minutos) com dinâmicas, realizando assim um


encontro de forma descontraída e prática, sendo abordado da seguinte forma
pelos profissionais:

1. Psicóloga Fábia Esteves: abordar sobre o vínculo mãe e filho, estimular o


aleitamento materno exclusivo até os 06 meses;

2. Nutricionista, Viviane Antoniete: mitos sobre a alimentação influenciando na


produção e composição do leite, dicas de alimentação as puérperas;

3. Médico, Dr. Moacir Hidalgo: parto vaginal e as vantagens do aleitamento


(mãe e bebe), composição do leite materno e a parte estética;

4. Fisioterapeutas, Amanda Figueiredo: postura adequada para amamentar,


posições para amamentar;

5. Enfermeira Obstetra Atenção Básica, Alzira Assunção: técnica de


amamentação, ordenha manual e os 10 passos do aleitamento materno

6. Enfermeira Obstetra hospital SIAS, Marcela Miogliorança: Vantagem do


parto vaginal para a amamentação, as primeiras mamadas ainda no ambiente
hospitalar (posição) e em domicílio, cuidados com as mamas e mamilos e a
fisiologia da amamentação.

RESULTADOS ESPERADOS

Incentivar o aleitamento materno, bem como levantar as dificuldades que as


mães estão apresentando, dúvidas, para assim ser diretos nas orientações e
aumentar o período do aleitamento materno.

4. CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES

4.1 - 15/06 – Primeira Visita das Gestantes ao Hospital, palestras, visitas no


hospital, contato com equipe, orientações sobre parto vaginal, aleitamento
materno, vídeos e entregas de lembranças sobre os 10 passos do
aleitamento materno. (sendo realizadas todas as quartas-feiras).
57

4.2 – 25/07 a 05/08 - Entrega de folders pelos agentes comunitários de saúde,


sobre os 10 passos do aleitamento materno, para as mulheres em idade
fértil, mesmo não estando grávidas.

4.3 - 01/08 a 05/08 – Passagem de vídeo sobre aleitamento materno nas


recepções do HS, bem como pequenas orientações, durante o período de
espera nas consultas. Entrevistas na rádio local ao vivo, falando sobre
amamentação.

4.4 - 02/08 – Apresentação da Equipe envolvida no projeto na Câmara Municipal


de Saúde.

4.5 - 03/08 – Matéria do Fatimanews, divulgando as atividades.

4.6 - 03/08– Oficina da Rede Amamenta Brasil, para equipe hospitalar ministrado
pelas tutoras municipal Priscila Gazola e Alzira Assunção . Público:
recepção, portaria, farmácia, administração, enfermagem e médicos.

4.7 - 08/08 – Divulgação nos meios de comunicação (Site, emissoras de rádio


(entrevistas), jornal local das atividades realizadas, bem como o balanço final
das atividades.

5. CONCLUSÃO

Durante a semana do aleitamento materno, a atividade com equipe


multidisciplinar fechará os eventos realizados no período de junho a agosto.
Tendo participação dos profissionais do âmbito da atenção básica, hospitalar e
pacientes, acompanhantes, tornando-se uma forma de humanizar o atendimento
bem como promover o aleitamento materno.
58

ANEXO 4

Convite para ser entregue as gestantes e convidados para o evento amamentação

LAÇO DOURADO- SIMBOLO DA AMAMENTAÇÃO “Padrão ouro para a alimentação


infantil” Usado pela equipe na semana mundial da amamentação, e entregue a todos
participantes do evento AMAmnetAÇÃO.

KIT entregue aos médicos presentes, contendo panfletos e CD com informações sobre AM, ,
e livro sobre efeitos colaterais na AM.
59

ANEXO 5

CRONOGRAMA ORIGINAL- OFICINA DE TRABAL HO EM AM NA UBS

Esta oficina tem como objetivos discutir a prática do AM no contexto de trabalho da UBS
e pactuar ações de promoção, proteção e apoio ao AM de acordo com a realidade de cada
UBS.
TUTOR
Coordenar dinâmica para apresentação pessoal – a dinâmica da rede (Apêndice 10) poderá
ser utilizada para a apresentação pessoal quando a oficina for de 8 h.
Providenciar crachás para os participantes.
• tempo sugerido : 15 minutos.

Coordenar a apresentação da dramatização e estimular a observação dos participantes,


associando com sua vivência profissional, explicando que o foco dessa atividade é levá-los a
refletir sobre a assistência integral à mulher e à família no processo de amamentar como um
complexo multideterminado.
• tempo sugerido : 15 min
Separar os participantes em 2 grupos, ficando um tutor para cada grupo.
Estimular a discussão da dramatização e auxiliar na identificação dos tópicos relevantes,
garantindo que sejam enfocados os seguintes itens:
• História do AM.
• Contexto do processo de AM.
• Acolhimento.
• Comunicação/empatia.
• Inclusão da família.
• Manejo/assistência.
• Orientações.
• Encaminhamentos.
• Postura.
• Relacionamento da equipe.
• Estratégias da equipe.
• Organização/fluxograma do serviço.
• Outros que surjam na dramatização.
60

Registrar os tópicos elencados em papel craft e depois, com o auxílio dos participantes,
classificá-los em 4 eixos do manejo da amamentação, utilizando pincéis de cores diferentes:
• Abordagem (representados pela letra A): postura, acolhimento dos profissionais de saúde.
• Biológicos/Técnicos (representados pela letra B): anatomia, fisiologia, dificuldades com a
pega e problemas nas mamas, entre outros.
• Culturais/Familiares (representados pela letra C): aspectos socioculturais, vivência familiar
cultura profissional.
• Processo de Trabalho (representados pela letra T): formação dos profissionais e organização
do processo de trabalho.
• tempo sugerido: 40 minutos

Reunir o grande grupo e construir a síntese integradora.


Comparar os resultados dos dois grupos.
Enfatizar os pontos relevantes, destacando os 4 eixos (abordagem, biológicos/técnicos,
culturais/familiares e processo de trabalho) como fatores determinantes no processo da
amamentação e a inter-relação dos mesmos.
• tempo sugerido: 10 minutos
Convidar os participantes para uma Roda de Leitura e discussão dos textos Aspectos
socioculturais da amamentação (Anexo2) e Ouvir, entender e orientar (Anexo 3).
Solicitar aos participantes que destaquem nos textos algo que lhes chamou a atenção ou um
novo conhecimento para ser compartilhado ao final ou durante a leitura, de acordo com a
escolha e o andamento do grupo.
Orientar para que não seja feita apenas a leitura dos textos sem a reflexão e discussão.
• tempo sugerido: 30 minutos
Café com prosa – 20 minutos
Solicitar a socialização dos indicadores de AM, analisando-os criticamente.
Estimular a reflexão e discussão sobre a importância dos dados no planejamento das ações.
Perguntas norteadoras:
• As mulheres desta comunidade/serviço estão amamentando? Por quanto tempo?
• O serviço possui algum instrumento para coletar os dados de AM? Como isso acontece?
• Quais são as dificuldades encontradas na coleta dos dados?
• Como estão os índices deste serviço?
• Quem precisa saber destes índices?
• O que fazer com os índices encontrados?
61

• tempo sugerido: 20 minutos


Apresentar os índices nacionais e regionais e as definições de AM (Apêndice 1).
Estimular a análise crítica dos dados, contextualizando-os e comparando-os aos índices
preconizados (OMS, UNICEF, MS).
Construir o conflito cognitivo a partir de questões norteadoras, tais como:
• A equipe registra e conhece os dados sobre AM da sua área da abrangência?
• O que pode ser feito para melhorar o registro dos índices?
• tempo sugerido: 15 minutos.

Convidar os participantes para uma Roda de Conversa com o propósito de discutir o manejo
do AM. Como apoio para o esclarecimento de dúvidas, consultar o texto sobre aleitamento
materno dos Cadernos de Atenção Básica36.
Caso o tempo seja insuficiente, indicar a possibilidade de esclarecer as dúvidas restantes
em outro momento (visitas do tutor de acompanhamento, reunião de serviço, oficinas de
trabalho).
O tutor deve distribuir o tempo de forma a garantir a reserva de uma hora para a pactuação e
finalização da oficina.
• tempo sugerido: 50 minutos.
Coordenar o exercício de pactuação, estimulando a participação e adesão de toda a equipe.
Solicitar que um dos participantes da equipe escreva no papel craft as ações propostas para
serem pactuadas, listando-as de acordo com os períodos de intervenção:
– Na UBS:
• pré-natal;
• após o nascimento.
– Na comunidade.
Apresentar modelo de fluxograma de atendimento (Apêndice 2).
Orientar o coordenador/gerente da UBS a sistematização das ações pactuadas na planilha de
planejamento estratégico (Apêndice 12) que deverá ser entregue ao tutor responsável pela
oficina até 10 dias após a sua realização, juntamente com o fluxograma de atendimento
construído pelo grupo.
Discutir o monitoramento dos índices de AM da UBS pelo SISVAN Web.
Sugerir ao coordenador/gerente da UBS que deixe visível na Unidade os indicadores de
aleitamento materno e a pactuação construída, com o objetivo de reflexão, monitoramento e
avaliação do processo.
62

• tempo sugerido: 1h10


Finalizar com a dinâmica do peixe – segunda etapa (Apêndice 11 Partes B e C).
• tempo sugerido: 10 minutos
Solicitar aos participantes que avaliem a Oficina em formulário próprio (Apêndice 15).
• tempo sugerido: 5 minutos
Finalizar a oficina
63

ANEXO 6

CRONOGRAMA ADAPTADO - OFICINA DE TRABALHO EM ALEITAMENTO


MATERNO NO HOSPITAL DA SIAS- 03 DE AGOSTO2011

1. Coordenar dinâmica para apresentação do pessoal:


• Dinâmica da Rede (apêndice J) ALZIRA
( 15 minutos)
2. .Apresentar os objetivos da oficina: (PRISCILA)

• Discutir a pratica do AM no contexto do processo de trabalho da UBS.


• Pactuar ações de promoção, proteção e apoio ao AM de acordo com a UBS.
• Apresentar sucintamente a Rede Amamenta Brasil, cujo objetivo é contribuir
para aumentar os índices de AM no Brasil.
• Apresentar os critérios para certificação da UBS na rede amamenta Brasil ( pag.
21) (30 minutos)

3. Coordenar a elaboração do acordo de convivência durante a realização da


oficina destacando: (ALZIRA) (10 minutos)
• Participação ativa
• Horários e intervalos- enfatizar a importância de permanência de todos ate o final para
a pactuaçao das referencias e contra referencia hospital/ USF
• Uso de celulares
• Outros critérios sugeridos pelos participantes
4. Conduzir a dinâmica do peixe (apêndice k parte A) LETICYA
(15 minutos)

5 . Convidar 4 a 6 pessoas para participarem da dramatização de uma situação envolvendo AM


–PRISCILA ( 30 MINUTOS)

• Um dos tutores deve orientar a dramatização da seguinte maneira: (PRISCILA)


• Dar instrução claras sobre o que deve ser feito
• Partir de uma situação-problema da realidade, acrescentando elementos fictícios ou outras
situações vivenciadas.
• Apresentar diversos contextos (hospital, domicilio, comunidade) e diferentes personagens
(profissionais, família, outros).
• Incluir pontos positivos e negativos.
• Garantir a dramatização da finalização do atendimento e os encominhamenmtos ( referencia).
• Evitar nomes verídicos e esclarecer que a situação apresentada e os profissionais envolvidas
na dramatização são fictícios.
• Simular papeis sem um roteiro escrito, como pequenas peças informais de outra duração.
• Orientar os atores para não falarem ao mesmo tempo e evitarem ficar de costas para a platéia.

6. Com o restante do grupo, o outro tutor deve coordenar uma rápida reflexão com
perguntas norteadoras, tais como: (ALZIRA)
64

• As duplas mãe-bebe atendidas no hospital, apresentam problemas com a


amamentação?
• Quais problemas aparecem com mais freqüência?
• Por que razão esses problemas acontecem?
(tempo 15 minutos) (FAZER UMA RODADA)

6. Coordenar a apresentação da dramatização e estimular a observação dos participantes,


associando com sua vivencia profissional, explicando que o foco dessa atividade é levá-los
a refletir sobre a assistência integral a mulher e a família no processo de amamentar
como um complexo multideterminado.
(15 minutos) (PRISCILA)

8. Em grupos estimular a discussão da dramatização e auxiliar na identificação dos


tópicos relevantes. Garantindo que sejam enfocados os seguintes intens. (ALZIRA E
PRISCILA) 40 MINITOS
• Historia do AM;
• Contexto do processo de AM
• Acolhimento;
• Comunicação/empatia;
• Inclusão da família;
• Manejo/assistência;
• Orientações;
• Postura;
• Relacionamento da equipe;
• Estratégia da equipe;
• Organização/fluxograma do serviço;
• Outros que surjam na dramatização.

09. Registrar os tópicos elencados em papel crafit e depois, com o auxilio dos
participantes, classificá-los em 4 eixos do manejo da amamentação, utilizando pinceis de
cores diferentes:
• Abordagem (representados pela letra A) postura, acolhimento dos profissionais de
saúde.
• Biológicos/técnicos ( representados pela letra B) anatomia, fisiologia, dificuldades
com a pega e problemas.
• Culturais/familiares (representados pela letra C) aspectos socioculturais, vivencia
familiar e cultura profissional.
• Processo de trabalho (representados pela letra T): formação dos profissionais e
organização do processo de trabalho.

Discutir os resultados
Enfatizar os pontos relevantes, destacando os 04 eixos (abordagem, biológicos/técnicos,
culturais/familiares e processo de trabalho) como fatores determinantes no processo da
amamentação e a inter-relação dos mesmos.

11. Café com prosa ( 30 minutos)


65

12- Convidar os participantes para uma Roda de Leitura e discussão dos textos: aspectos
socioculturais da amamentação (anexo B) e ouvir, atender (anexo C)
Solicitar aos participantes que destaquem no texto algo que lhes chamou atenção ou um novo
conhecimento para ser compartilhado ao final ou durante a leitura, de acordo com a escolha e
andamento do grupo.
Orientar para que não seja feita apenas a leitura dos textos sem reflexão e discussão. 30 minutos

13. Coordenar o exercício de pactuaçao, estimulando a participação e adesão de toda equipe ( 30


minutos)
• Solicitar que um participante da equipe escreva no papel craft as propostas para serem
pactuadas, listando-as de acordo com os períodos de intervenção.
• No pré-parto;
• No puerperio imediato;
• Na alta hospitalar;
• Referencia;

12 Orientar a enfermeira obstetra, as sistematização das ações pactuadas na planilha de


planejamento estratégico ( apêndice L) que devera ser entregue ao tutor responsável pela
oficina ate 10 dias após a realização, juntamente com o fluxograma de atendimento construído
pelo grupo. (PRISCILA)

13. Finalizar com a dinâmica do peixe- segunda etapa ( apêndice K partes B e C) (LETICYA)
10 minutos
14. Solicitar aos participantes que avaliem a oficina em formulário próprio (apêndice O)
5 minutos

15. Finalizar a oficina


66

ANEXO 7

CRONOGRAMA DO EVENTO AMAMENTAÇÃO

• 01/08/2011 Entrega de Folders no PS do Hospital e unidades de saúde;


• 01/08/2011 Entrega dos convites as gestantes e convidados;
• 01/08/2011 Todos os funcionários do hospital e unidade de saúde;
trabalhando com o laço dourado na roupa;
• 02/08/2011 apresentação da equipe organizadora na Câmara Municipal;
• 03/08/2011 – oficina rede amamenta – Hospital da SIAS; Priscila e Alzira;

• Roteiro de apresentações:

o 4 pessoas na porta recebendo, sendo 2 funcionários do hospital e 2


secretaria saúde, entregar o laço, assinatura livro hospital, livro
secretaria, e entregar numero sorteio as gestantes e nutrizes.
o Prelúdio vídeos, fotos de funcionários amamentando, encontro
gestante, visita hospital, com fundo musical sobre mulher.
o As 13h30minh – Abertura - Vídeo Laço dourado;
o Cerimonial - Falar semana mundial aleitamento;
o Palavra da diretora hospital e secretaria saúde de boas vindas;
o Cerimonial
o Apresentar grupo de paródia: Quero amamentar;
o Cerimonial
o As 14:00h - Palestrante: Psicóloga Fábia Esteves;
o Cerimonial:
o As 14:30h - Palestrante: Nutricionista Viviane Antoniete;
o Cerimonial:
o As 15:00h – Palestrante Fisioterapeuta Amanda Figueiredo;
o As 15:30h – café com prosa - vídeos
o As 16:00h- Palestrante:Enfermeira Alzira Assunção e Marcela
Miogliorança;
o Cerimonial
o As 16:30h – Palestrante Dr. Moacir Hidalgo;
o Cerimonial
o As 17:00h – Apresentação Teatral- Minha barriga não é zíper ;
o As 17:30h – Sorteio de Brindes;
o As 17:30h – Encerramento.
67

ANEEXO 8

Certificado da Oficina Rede amamenta Brasil, oferecido as profissionais do hospital da SIAS.

ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL


SECRETARIA MUNICIPAL DE HIGIÊNE E SAÚDE PÚBLICA
FÁTIMA DO SUL-MS CNPJ 03.155.751.0001-75

Declaramos que, Franciele Nunes de Oliveira,


participou da Oficina da Rede Amamenta Brasil, no dia 03 de
agosto de 2011, na cidade de Fátima do Sul – MS, perfazendo um
total de 08 horas.

Fátima do Sul - MS, 03 de agosto de 2011.

PRISCILA CRISTINA B. WITZKE GAZOLA ALZIRA A. BARROS ASSUNÇÃO


Tutora Municipal da Rede Tutora Municipal da Rede
Amamenta Brasil Amamenta Brasil
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ANEEXO 9

Fátima do Sul comemora sucesso da campanha da Semana Mundial da


Amamentação
Rogério Sanches / Fátima News

Chefe de gabinete e secretária entregam carrinho de bebê para mãe em Fátima do Sul
Foto: Rogério Sanches / Fátima News

Na primeira semana de agosto, a Prefeita Ilda Salgado Machado apoiou a programação de


incentivo e apoio ao aleitamento materno promovido pelo Hospital da SIAS e Secretaria
Municipal de Saúde de Fátima do Sul.
A semana mundial do aleitamento materno é comemorada desde 1992 em mais de 150 países
com o propósito de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno. No Brasil, a data de
comemoração ficou definida na primeira semana do mês de agosto. A campanha de 2011
ressalta o impacto da COMUNICAÇÃO, considerando, como parte essencial na proteção,
promoção e apoio à amamentação.
Uma série de atividades como: vídeos educativos nas recepções do Hospital da SIAS e das
Unidades de Saúde, entrega de folders pelos Agentes Comunitários de Saúde e nas recepções
das Unidades, apresentação na reunião do Conselho Municipal de Saúde, apresentação na
Câmara Municipal de Vereadores, entrevista nas rádios e reportagem em sites locais. Já no
mês de Julho iniciou mais uma atividade do Programa de Pré-Natal do Município com as
visitas das Gestantes ao Hospital da SIAS para promover incentivar o parto natural buscando
um atendimento humanizado ao binômio Mãe-Bebê.
Na dia 03 de agosto as Tutoras da Rede Amamenta realizaram uma oficina de capacitação
para todos os profissionais do Hospital da SIAS, com a finalidade de discutir a pratica do
aleitamento materno no processo de trabalho do hospital e pactuar ações de promoção,
proteção e apoio ao aleitamento materno no âmbito hospitalar desde o pré parto até a alta
hospitalar. Promovendo ainda a integração com a Equipe de Saúde da Família do Município.
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No dia 04 foi realizado o Evento AmamentAÇÃO, que ocorreu no Centro de Convivência do


Idoso Feliz, tendo como convidadas especiais as gestantes e puérperas do Município de
Fátima do Sul e Culturama. Foram realizadas palestras por diversos profissionais de saúde, a
Psicóloga Fábia Esteves, Nutricionista Viviane Antoniette, Fisioterapeuta Amanda
Figueiredo, as Enfermeiras Obstetras Alzira Assunção e Marcela Megliorança e o Médico
Ginecologista, Obstetra e Ultrasonografista Moacir Hidalgo.
Foi apresentado também a paródia “JÁ SEI AMAMENTAR!” e a peça teatral de incentivo ao
Parto Natural “MINHA BARRIGA NÃO TEM ZIPER” especialmente criada pelo Grupo de
Teatro Talento Batista. A peça retratou duas mães, uma optou por parto normal, enquanto a
outra se ariscou em realizar uma cesárea desnecessária.
Para abrilhantar ainda mais este momento foi realizado sorteio de um CARRINHO DE BEBÊ
doado pela Prefeita Ilda Salgado Machado e de diversos outros brindes doados pelo comércio
do município e pelos conselheiros do Hospital. O evento contou com a participação de
representantes de diversos Hospitais da região e da Federação dos Hospitais Filantrópicos do
Estado de Mato Grosso do Sul (FEBESUL) representada pela Secretaria Amélia Lima.
Com alegria comemoramos o sucesso dessa Semana de intensas programações que
promoveram a pratica do aleitamento materno. A Secretaria de Saúde Municipal e o Hospital
da SIAS agradecem a todas as gestantes e puérperas, convidados e autoridades que estiveram
presentes e contribuíram com a conquista de nossos objetivos: INCENTIVO E APOIO A
AMAMENTAÇÃO!
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ANEXO 10

Certificamos que Regilane Neves Martins


participou da oficina para implementação da Estratégia Nacional para
Alimentação Complementar Saudável, promovida pela Coordenação
Geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, OPAS, IBFAN
Brasil, SES/MS e Secretaria Municipal de Saúde, no dia 27 de outubro de
2011, totalizando 6 horas.

Fátima do Sul, 27 de outubro de 2011.

PRISCILA CRISTINA B. W. GAZOLA ALZIRA A. BRROS ASSUNÇÃO


MARIA APARECIDA DE ALMEIDA CRUZ
Secretária Municipal de Saúde Coord. Municipal Atenção Básica
Gerente da Área da Alimentação e Nutrição
Campo Grande -MS de Fátima do Sul Fátima do Sul
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ANEXO 11

Manuais disponibilizados nas oficinas de formação dos tutores e de trabalho

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