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Paulo Coelho

Algumas histórias de mestres e discípulos

O mestre não sofre com os maus discípulos?

Um discípulo perguntou a Firoz:


- A simples presença de um mestre, faz com que todo
tipo de curioso se aproxime, para descobrir algo do que se
possam beneficiar. Isto não pode ser prejudicial e negativo?
Isto não pode desviar o mestre do seu caminho, ou fazer com
que sofra porque não conseguiu ensinar o que queria?
Firoz, o mestre sufi, respondeu:
- A visão de um abacateiro carregado de frutas
desperta o apetite de todos que passam por perto. Se alguém
deseja saciar sua fome alem da sua capacidade, termina
comendo mais abacates que necessário, e passa mal.
Entretanto, isto não causa nenhum tipo de indigestão ao dono
do abacateiro.
“O mesmo se passa com a Busca. O caminho precisa
estar aberto para todos; mas Deus se encarrega de colocar os
limites de cada um”.

Além dos próprios limites

Um arqueiro caminhava pelas redondezas de um


mosteiro hindu conhecido por sua dureza nos ensinamentos,
quando viu os monges no jardim - bebendo e se divertindo.
“Como são cínicos aqueles que buscam o caminho de
Deus”, disse o arqueiro em voz alta. “Dizem que a disciplina
é importante, e se embriagam as escondidas!”
“Se você disparar cem flechas seguidas, o que
acontecerá com o seu arco?”, perguntou o mais velho dos
monges.
“Meu arco se quebrará”, respondeu o arqueiro.
“Se alguém se esforça além dos próprios limites,
também quebra sua vontade”, disse o monge. “Quem não
equilibra trabalho com descanso, perde o entusiasmo, esgota
sua energia, e não chega muito longe”.
Paulo Coelho

Ainda está faltando algo

O mestre yogue Paltrul Rinpoché ouviu falar de um


ermitão com fama de santo, que morava na montanha. E foi
encontrá-lo.
- De onde vem você? - perguntou o ermitão.
- Venho de onde minhas costas apontam, e vou para
onde está voltado meu rosto - respondeu Rinpoché. – Um sábio
deveria saber disso.
- É uma resposta tola e metida a filosófica –
resmungou o ermitão.
- E o senhor, o que faz?
- Medito há vinte anos sobre a perfeição da
paciência. Estou perto de ser considerado santo.
- As pessoas já o consideram assim - comentou
Rinpoché. Você conseguiu enganar todo mundo!
Furioso, o ermitão levantou-se:
- Como ousa perturbar um homem que busca a
santidade? – gritou.
- Ainda falta muito para chegar a isso – disse o
yogue. – Se uma simples brincadeira o faz perder a paciência
que tanto busca, estes vinte anos foram uma completa falta de
tempo!

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