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indígenas se encontram. No estudo de Denise Jodelet ela explica como ocorrem esses
processos e os conceitua. E diz que:
“há pelo o menos um nível onde uma abordagem única da exclusão pode fazer
sentido: o nível das interações entre pessoas e grupos, que dela são agentes ou
vitimas [...] A exclusão induz sempre uma organização especifica de relações
interpessoais ou intergrupos, de alguma forma material ou simbólica. No caso da
segregação, através de um afastamento, da manutenção de uma distancia
topológica”. (JODELET, p.55).
Assim os povos indígenas acabam sendo vitimas da exclusão e interação social, por
conta deste estranhamento que as pessoas como medo do que é “desconhecido”. A psicologia
tenta compreender como as pessoas e grupos sociais constroem essas categorias. “Foram
elaborados diversos modelos teórico para entender esse fenômenos propondo noções de na
psicologia social como de preconceito, estereótipo, discriminação, identidade
social.”(JODELET, p56).
Como vemos de que forma os índios são estereotipados nas escolas no dia do índio,
pela mídia, acha que o mesmo só vive da natureza, que não pode pertencer a sociedade e
generalizando que todos os povos indígenas são iguais, quando existe uma diversidade dentro
desses grupos.
O modelo chamado de “racismo simbólico” (SEARS, 1988 apud) dá conta deste tipo
de fenômeno ligado a evolução de regimes reservados às minorias e que resultam
em mudanças institucionais, exaltando sem seu favor uma discriminação positiva,
injunções da “correção politica”, que tem a intenção de por uma “personalidade
democrática” sensível as diferenças e que as respeita. (MAROCHE, 1995 apud,
p.60).
Podemos assim entender como esses processos ocorrem na sociedade e de que formas
os povos indígenas são afetados por essas atitudes e comportamentos da sociedade perante
eles.