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Colégio Curso Progressão Agnus

São Gonçalo, ___ de ___________ de 2018.


Aluno (a): _______________________________________________________________
Professor (a): Cláudio de Oliveira Martins Turma: EJA
Disciplina: Língua Portuguesa / Literatura

Atividade

1) No pensamento de Albert Einstein, há duas conjunções que expressam o mesmo valor e que se
apresentam em sequência. Elas expressam valor de:
A) oposição.
B) adição.
C) conclusão.
D) explicação
E) adversidade.

(UFC; adaptado)
Padre Anselmo olhou com tristeza as mulheres ajoelhadas à sua frente. Ia começar a missa e sentia-
se extremamente cansado. Onde aquela piedade com que celebrava nos seus tempos de jovem
sacerdote, preocupado com a salvação das almas? As coisas haviam mudado. Discutiam-se os novos
ritos, as novas fórmulas. (...) Sentia-se tímido, vencido, olhando para os fiéis, pronunciando palavras
na língua que falava em casa, na rua. A mesma língua dos bêbedos, dos vagabundos, das meretrizes.
De todos. Benzeu-se instintivamente:
- Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo. Amém.
(BEZERRA, João Clímaco. A vinha dos esquecidos. Fortaleza: UFC, 2005. p.32-33.)

2) No texto, o advérbio ou a locução adverbial que modifica um adjetivo é:

A) com tristeza
B) extremamente
C) de jovem sacerdote
D) na rua
E) instintivamente

Texto: O sedutor médio

Vamos juntar
Nossas rendas e
expectativas de vida
querida,
o que me dizes?
Ter 2, 3 filhos
e ser meio felizes?

VERISSIMO, L. F. Poesia numa hora dessas?! Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.

3) No poema O sedutor médio, é possível reconhecer a presença de posições críticas

A) nos três primeiros versos, em que “juntar expectativas de vida” significa que, juntos, os cônjuges
poderiam viver mais, o que faz do casamento uma convenção benéfica.
B) na mensagem veiculada pelo poema, em que os valores da sociedade são ironizados, o que é
acentuado pelo uso do adjetivo “médio” no título e do advérbio “meio” no verso final.
C) no verso “e ser meio felizes?”, em que “meio” é sinônimo de metade, ou seja, no casamento,
apenas um dos cônjuges se sentiria realizado.
D) nos dois primeiros versos, em que “juntar rendas” indica que o sujeito poético passa por
dificuldades financeiras e almeja os rendimentos da mulher.
E) no título, em que o adjetivo “médio” qualifica o sujeito poético como desinteressante ao sexo
oposto e inábil em termos de conquistas amorosas.

4)No texto, defende-se que modelo de educação?


A) Repressora, pois não é necessário aproveitar a base que traz o educando.
B) Tradicional, porque é essencial memorizar conteúdos.
C) Libertadora, já que é preciso romper com todos os padrões impostos sem autonomia.
D) Inovadora, visto que é imprescindível estimular a criatividade, a criação, o talento e o interesse.
E) Programada, uma vez que decorar é a melhor solução no campo do ensino.

5) Leia a seguir um trecho do poema Favelário Nacional, de Carlos Drummond de Andrade e marque
a afirmativa correta.

Desfavelado

me tiraram do meu morro


me tiraram do meu cômodo me tiraram do meu ar
me botaram neste quarto
multiplicado por mil quartos de casas iguais.
Me fizeram tudo isso
para o meu bem. E meu bem
ficou lá no chão queimado
onde eu tinha o sentimento
de viver como queria
no lugar onde queria
não onde querem que eu vivia
aporrinhado devendo
prestação mais prestação
da casa que não comprei
mas compraram para mim.
Me firmo, triste e chateado,
Desfavelado.

A) Há um sujeito indeterminado, que demonstra a impotência do eu lírico.


B) Há um sujeito subentendido, que demonstra a alienação do eu lírico.
C) Há um sujeito indeterminado, que demonstra a inquietação do eu lírico.
D) Há um sujeito subentendido, que demonstra o conformismo do eu lírico.

Língua portuguesa (Olavo Bilac)

Última flor do Lácio, inculta e bela,


És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela…

Amo-te assim, desconhecida e obscura,


Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma


De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

Em que da voz materna ouvi: “meu filho!”


E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

6) No poema acima, vemos que:

A) há a intenção de contar a história da língua portuguesa.


B) a grandeza e beleza da língua portuguesa são exaltadas.
C) a língua portuguesa é tratada como língua menor.
D) exalta-se a variante portuguesa da língua portuguesa.
E) mostra e elogia as variantes da língua portuguesa.

Erro de português

Quando o português chegou


Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índioQue pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.
(Oswald de Andrade)

7) Sobre o poema de Oswald de Andrade, observe as seguintes proposições e assinale as que estão
corretas:
I. Faz uma crítica contra a colonização portuguesa na Brasil. Essa crítica pode ser confirmada a partir
do título do poema, o qual contém uma ambiguidade intencional.
II. Nesse poema, a temática do relacionamento amoroso é abordada de maneira inovadora, distante
da idealização romântica proposta pelos ultrarromânticos.
III. O poema utiliza elementos como o humor, a ironia e o sarcasmo para relatar a chegada do
português em terras brasileiras.
IV. Apropria-se de uma linguagem simples e prosaica para fazer uma reflexão profunda e complexa.
V. No poema de Oswald nota-se a preocupação com a métrica, a versificação e a rima, embora o
conteúdo do poema seja inovador.

A) I, II e IV.
B) II, III e V.
C) I, III e IV.
D) III e IV.
E) II e V.

Também já fui brasileiro (Carlos Drummond de Andrade)

Eu também já fui brasileiro


moreno como vocês.
Ponteei viola, guiei forde
e aprendi na mesa dos bares
que o nacionalismo é uma virtude.
Mas há uma hora em que os bares se fecham
e todas as virtudes se negam.
Eu também já fui poeta.
Bastava olhar para mulher,
pensava logo nas estrelas
e outros substantivos celestes.
Mas eram tantas, o céu tamanho,
minha poesia perturbou-se.
Eu também já tive meu ritmo.
Fazia isso, dizia aquilo.
E meus amigos me queriam,
meus inimigos me odiavam.
Eu irônico deslizava
satisfeito de ter meu ritmo.
Mas acabei confundindo tudo.
Hoje não deslizo mais não,
não sou irônico mais não,
não tenho ritmo mais não.

8) Nesses versos do poeta Carlos Drummond de Andrade, o sentimento nacionalista


A) é reafirmado por um tom marcado por eloquência patriótica.
B) é retratado de forma amarga e irônica.
C) é negado pela aproximação com o cotidiano da mesa dos bares.
D) dialoga com os poemas ufanistas da primeira geração romântica.
E) é supervalorizado por meio de elementos que compõem o cotidiano.

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