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A intenção de juntar os jornais, Construir esta obra foi como orga-

mantendo-os na íntegra, tem o nizar uma casa aberta para visitação.


sentido de confiança, de força, bem Pode ser um espaço de encontro,
como de respeito à permanência reencontro ou de inspiração. Todos
no revezamento e à unidade na podem entrar. Quem escreveu nos
fragilidade. Esses jornais permane- jornais pode reconhecer-se e reen-
cem como referencial de um início contrar-se nas vivências, nas fotos,
corajoso fecundado no ensino da nas lembranças. No horto, com os
sala de aula e nutrido na extensão e colegas, nas escolas, nos lares, nos
na pesquisa. Para quem lê esses grupos apoiadores de sua forma-
registros, eles ficam como memó- ção acadêmica, nas comunidades
ria de uma jornada individual e da Vila Cruzeiro e do Delta. Nas
coletiva, repleta de afeto e ciência.
Para quem viveu essas experiên- Jornal Equipes de Saúde da Família (ESF),
grupos de idosos, de crianças e

de Memórias
cias, elas representam um ponto de lideranças sociais. Relembrar as
luz em sua formação. relações afetivas criadas durante
o convívio e refletir sobre as teorias
Gema Conte Piccinini G EMA C ONTE P ICCININI da sala de aula, testadas na prática e
nesses jornais recordadas.
Como autora deste livro, coorde-
Como organizadores deste memorial, percebemos nadora dos programas, projetos,
que há muitos caminhos na busca do conhecimento. atividades e estágios disciplinares e

Jornal de Memórias
Estes registros desvelaram a fonte do saber puro participante da construção de cada
presente nessa nada ortodoxa coleção de jornais. A jornal, sei que esses acadêmicos,
experiência de sistematizar essas vivências em situ- de mais de quinze cursos, atuando
ações de práticas acadêmicas com a comunidade como bolsistas, monitores, voluntá-
nos desperta sentimento de gratidão à universidade rios e estagiários, de alguma forma
e à comunidade, bem como evidencia que estamos deixaram sua marca na comuni-
numa instituição singular, que acolhe e apoia os Pâmela Oliveira dade e nesses jornais e ainda são
registros da prática com seu caráter cultural, local Itamar Lima lembrados pelos vínculos que cria-
e interdisciplinar. (Org.) ram no convívio afetivo. Assim,
vem se mantendo esse laboratório

Gema Conte Piccinini


da vida acadêmica, enraizando a uni-
versidade na comunidade e desmis-
tificando essa aparente dualidade.
Pâmela Oliveira
Itamar Lima
(Org.)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Porto Alegre
2016
Elaboração
CICOM - Setor Criativo
Coordenação
Oberti Ruschel
Adriana Kowarick
Acompanhamento Editorial
Oberti Ruschel
Projeto Gráfico e Editoração
Débora Schaan
Revisão
Tayná Werlang de Carli

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


P588j Piccinini, Gema Conte
Jornal de memórias / Gema Conte Piccinini;
Organizadores: Pâmela Oliveira, Itamar Lima - Porto Alegre:
UFRGS, 2016
91 p. : il.
ISBN 978-85-66106-60-2
1. Extensão universitária 2. Educação ambiental
3. Desenvolvimento sustentável 4. Ecologia I. Silva,
Pâmela Oliveira da II. Lima, Itamar Rodrigues de III. Título
Bibliotecário: Rubens da Costa Silva Filho (CRB-10/1761)
Gema Conte Piccinini
Autora

Enfermeira, doutorou-se aos 60 anos em Fitotecnia, buscando nas Ciências


Agrárias ampliar os domínios da saúde humana, aplicáveis ao ensino, pes-
quisa e extensão na UFRGS, onde é professora desde 1996. Autora do livro
Pela Porta que se Abriu, editado e publicado pela Gráfica da UFRGS com
patrocínio da PROREXT.

Itamar Rodrigues de Lima


Colaborador

Acadêmico do curso de Saúde Coletiva e bolsista PRAE no Programa de


Extensão Ilhas de Conhecimento: compartilhando práticas e saberes em 2015 em
vivências acadêmico-comunitárias de educação popular.

Pâmela Oliveira da Silva


Colaboradora

Acadêmica do curso de Relações Públicas, ex-bolsista do Programa de Exten-


são Ilhas de Conhecimento e atual bolsista BIPOP, participou da 7a Edição do
projeto Alfabetização Ecológica em Saúde – Ressignificando espaços e práticas
para a saúde dos filhos da Terra.
A G R A D E C I M E N T O S

Agradecemos à PROREXT pelo incentivo e patrocínio e à Gráfica da UFRGS


pela publicação destas memórias de práticas ecologicamente sustentáveis, cons-
truídas pelo saber acadêmico enraizado na base da prática social.
M E N S A G E M

Mensagem escrita por Boaventura de Sousa Santos a partir da leitura


da coletânea de jornais, no 15o Fórum Social Mundial (Tenda Paulo Freire,
Parque da Redenção, Porto Alegre, janeiro de 2016):

Para os alunos que têm feito este trabalho extraordinário


de mídia popular. Com abraço muy solidário.
S U M Á R I O

Capítulo I

20 Acolher
10 Prefácio Capítulo II
24 Amor
Apresentação
12 Capítulo III

28 Cultivar
16 Introdução
Capítulo IV

Ao Leitor
32 Conviver
18 Capítulo V
36 Compartilhar
Capítulo VI
40 Magia Capítulo XIII

Capítulo VII 68 Reciclar


44 Proteger Capítulo XIV

Capítulo VIII
72 Agradecer
48 Criar Capítulo XV

Capítulo IX
76 Conectar
52 Florescer
Capítulo X 80 Costura Final
56 Sentir
Referências
Capítulo XI 82
60 Enraizar
84 Anexos
Capítulo XII
64 Ancorar
P R E F Á C I O

Ana Maria Dalla Zen

Este trabalho representa o fruto, bem maduro, de uma trajetória que vem há
muito sendo construída pela Prof.a Dr.a Gema Conte Piccinini e seus alunos/
anjos. Graças a ela mergulhei fundo na Ilha da Pintada, de onde não pre-
tendo sair tão cedo. As Ilhas de Conhecimento e o Horto Ecológico da Vila
Cruzeiro do Sul representam a concretização das ideias de Paulo Freire, de
que fazer extensão universitária não é levar conhecimento da universidade
para a sociedade, mas sim a produção de diálogos em que a troca de saberes
permita a construção de caminhos novos e inusitados que levem à utopia de
um mundo melhor.
Desde a primeira edição do Fórum Social Mundial que Boaventura de
Sousa Santos vem tocando na mesma tecla: ou a universidade ressignifica o
seu saber através de uma imersão radical na sociedade, através da extensão
universitária, ou ficará defasada em relação às características, necessidades
e perspectivas do século XXI. Esta obra é, sem dúvida, uma amostra daquilo
que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul está realizando nesse sen-
tido. É um exemplo de vanguarda em que a troca de saberes, o diálogo e a
produção coletiva de conhecimentos é uma metodologia para levar adiante as
ideias de uma universidade mais humana e solidária.

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Desse modo, permitam os deuses que as ações nas Ilhas de Conheci-
mento do Horto Ecológico, aqui relatadas, convertam-se num continente, ou
vários, em que o conhecimento seja cada vez mais produzido a partir do
afeto, das emoções e da busca de sentido para a vida de cada um de nós. Isso
porque, como a extensão universitária nos ensina, nenhum de nós é tão bom
quanto todos nós juntos.

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A P R E S E N T A Ç Ã O

Na Vila Cruzeiro, minha caminhada como professora da UFRGS começou


na década de 90, mas o jornal foi criado no Horto Ecológico Cruzeiro do Sul
dentro do projeto Alfabetização Ecológica, pertencente à primeira edição do
programa Ciência na Sociedade, Ciência na Escola, da PROPESQ/UFRGS, em
2009. O horto foi criado como projeto de pesquisa junto à Unidade de Saúde
da Família (USF) na Vila Cruzeiro do Sul em 2006, e vem se mantendo atra-
vés de atividades de ensino, pesquisa e extensão junto à equipe da Unidade
de Saúde da Família e à comunidade.
No Bairro Arquipélago, tudo começou com o projeto Convivência, em ja-
neiro de 2011, na Ilha da Pintada. O projeto é uma atividade de extensão
multidisciplinar em período de férias da universidade em lugares pré-con-
tatados a serem conhecidos com a possibilidade de, a partir disso, perceber
necessidades e ancorar projetos junto à comunidade local. O resultado dos
dias de convivência gerou vínculo, bem querer e a construção do Programa
de Extensão Ilhas de Conhecimento, tendo visões múltiplas sobre a realidade
local e suas necessidades. Desde então, esse programa vem se desenvolvendo
a partir de quem permaneceu e de seu potencial.

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As ações desenvolvidas ao longo dos anos de parceria com essas comu-
nidades ora eram específicas de um local só, ora eram aplicadas tanto na
Ilha como na Cruzeiro. Nesse período, muita gente, muita natureza, muitos
desafios, muitos acadêmicos corajosos permitiram-se entrar nessa caminha-
da, que se estendeu até 2016 e foi composta de muitos projetos, programas
e ações, que constam sistematizadas nas páginas desse livro. Revezando-se
anual ou semestralmente como bolsistas, monitores, estagiários, voluntários
– alguns na vila Cruzeiro, outros no Bairro Arquipélago e muitos nos dois –,
eles deixaram suas marcas nessas 15 edições do jornal e levaram consigo os
aprendizados dessas vivências compartilhadas.
No caminho trilhado, fizeram-se presentes também mentores que nos
iluminaram através de suas ideias e obras como referência para o trabalho
desenvolvido. Companheiro de longa distância, Paulo Freire deu suporte em
todos os momentos de imersão na comunidade, especialmente na extensão
popular e compartilhada, como balizador do contato e da permanência. A
sustentabilidade ecológica de Fritjof Capra foi parceira na compreensão do
que é natureza e sustentabilidade. Capra entrou com força total no projeto

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Ciência na Sociedade, Ciência na Escola (PROPESQ/UFRGS), que trabalhou
inicialmente com crianças do horto, com as quais foi criado o jornal A Fo-
lha do Horto. Expandiu-se posteriormente para adultos da Ilha, passando pe-
los idosos da Ilha e da Vila Cruzeiro, e encontra-se em desenvolvimento da
sua 7a edição (A fertilidade/fecundidade), que está trabalhando com mulheres
e crianças.
Boaventura de Sousa Santos inspirou nosso modo de atuação acadêmica,
de convivência e construção coletiva entre academia e população, para que a
universidade torne-se mais presente na realidade das comunidades, modifi-
cando-se e modificando seu cenário.
David Cooperrider, pesquisador que, em sua prática, inventou o método
de otimização dos resultados da busca de conhecer valores e recursos no
entrevistado ou objeto de estudo, fez-se presente na escrita deste livro com
sua metodologia de pesquisa apreciativa, porque nele encontramos suporte
para nosso jeito de trabalhar e escrever. Sua metodologia parte de um sonho,
faz contato e mergulha nos elementos estudados, possibilitando descobertas

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conjuntas e avanço no registro compartilhado. Assim, suas ideias nos orien-
taram durante a imersão no mundo de possibilidades em forma de dados que
possuíamos, para destes criar esta obra que representa produções de relatos
das vivências de acadêmicos em experiências comunitárias.
A construção de hortos, a preocupação com o ambiente e o agir ecológico
presentes nos projetos e programas desenvolvidos encontram ressonância na
pessoa do Papa Francisco, cuja obra Laudato Si’ – Sobre o Cuidado da Casa
Comum mostrou sintonia com o nosso trabalho, encorajando-nos a finalizar
este registro para compartilhar os jornais produzidos a muitas mãos, de mui-
tas maneiras.
Os jornais promovem a vida saudável, dentro e fora do horto, a partir
da convivência com a sua biodiversidade. Em outro momento, alguém pode
aprofundar em teorias cada texto, de cada jornal, acrescentar suas práticas
e semear seus sonhos. Neste momento, a intenção é fixar, em livro, uma
prática ímpar na universidade.

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I N T R O D U Ç Ã O

Este memorial nasceu da necessidade de sistematizar as produções jornalís-


ticas frutos de vivências acadêmico-comunitárias na Vila Cruzeiro e na Ilha
da Pintada. Expressa momentos ímpares de acadêmicos de diversos cursos
da UFRGS, envolvidos com práticas de ensino, estágios curriculares, TCCs
e diferentes projetos de extensão, pesquisa e monitoria, na periferia de Porto
Alegre, no período de 2010 a 2016.
Cada edição do jornal contém a memória do momento dos grupos, de cada
aluno envolvido em situações de ensino, extensão e pesquisa, muitas vezes
juntos, compartilhando escritos e vivências entre si e com a comunidade.
Ao longo das quinze edições, que simbolizam não apenas o tempo decor­
rido entre elas, como também ilustram inúmeras histórias vivenciadas por
diferentes atores que participaram destas construções, foram registradas his-
tórias e experiências profissionais e pessoais que permitiram enriquecer o
trabalho e o vínculo com as comunidades envolvidas.
A experiência de união e diálogo entre os conhecimentos científicos (da
academia) e populares (da comunidade) beneficia estudantes e sociedade
com uma troca que certamente balizará um profissional mais humano e
uma comunidade empoderada.

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Aqui há registro de ações, emoções, reflexões, celebrações e superações,
como se fosse uma estradinha ecologicamente aberta e trilhada por seres em
estado acadêmico, humano e social de formação. Alguns, mais identificados
com o espaço e as propostas; outros, no esforço utópico de transformação;
alguns, apenas caminhantes, e outros, como nós, um pouco de tudo isso:
organizadores, atentos à paisagem, fazendo o registro, quase fotográfico, para
manter uma referência concreta do que foi vivido, com identidade própria,
ecologicamente saudável. Flexibilizando certa convicção de que, no viver em
comunidade, pode-se achar tempo e significado para o registro, criando o
próprio caminho.
Expressamos nossa gratidão por essa oportunidade de deixar sistematiza-
do mais este registro acadêmico de produção coletiva.

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ao l eitor

Embora tenha havido orientações iniciais, relembro que tanto a sequência


quanto a estrutura de cada edição foram adquirindo características próprias
de cada equipe, respeitando e estimulando a expressão de suas ideias e vivên-
cias ao registrar em jornal sua prática criativa.
Nessa heterogeneidade, o leitor pode ver em cada detalhe um acadêmico
construindo seu próprio caminho e, no meio de tudo isso, o tênue elo que
une os diferentes relatos, construções e projetos, todos por mim coordenados.
Esta foi a condução de cada curta ou longa permanência de qualquer
acadêmico na comunidade, em qualquer lugar. Os acadêmicos que escre-
veram nesses jornais, ao chegarem às comunidades, desconheciam o que
sabia quem ali estava. Com esta leitura você verá, nos depoimentos, que eles
compreenderam que o saber do lugar vem de longe e que dessa vivência trou-
xeram consigo este aprendizado. Leia, então, e aprecie cada recanto de cada
jornal. Ele traz em si a alma dos jovens acadêmicos expressando seu singular
momento científico, humano e existencial.
Cada uma das quinze edições está precedida de uma página composta de
cinco elementos que agregam valor à individualidade de cada jornal.

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Essa página é composta de:
a) uma parte da colcha de crochê feita pelo grupo de mulheres do Raio de
Luz. Os quinze cortes reúnem por inteiro a colcha, dando unidade e aconche-
gando cada edição do jornal com singular beleza;
b) um número romano de I a XV, na sequência cronológica das edições;
c) um verbo que sintetiza a mensagem do jornal;
d) um pequeno texto, síntese do conteúdo escrito, extraído do jornal ou
elaborado para despertar no leitor o desejo de virar logo a página para lê-lo.
Ao pé da segunda página de cada jornal, acrescentei outro pequeno texto,
para dar mais realismo ao momento da escrita de cada jornal.
Boa leitura!

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I
Acolher
A primeira edição da BIPOP
é acolhida pela extensão e,
juntas, criaram o Jornal com
o logo que o Horto já tinha,
denominando-o de A Folha
do Horto, para divulgar os
saberes tradicionais e científicos
junto à comunidade.
O movimento do registro das atividades no horto foi iniciado em 2008, com
o projeto de extensão Cultivando em hortos: práticas de atenção primária em
saúde. Na mesma época, foi criado o logo do horto.
A edição inaugural do jornal foi criada pela bolsista da primeira
edição do programa BIPOP da PROPESQ, dentro do projeto
Alfabetização Ecológica.

Com desejo de sistematizar as experiências ali vivenciadas, surgiu


A Folha do Horto, primeira edição do Jornal do Horto, que coincidiu com
o dia mundial da água, tema que foi abordado pela edição. Também foi
inaugurada a placa de boas vindas do horto, construída com a participação
dos Guardiões Mirins, grupo de crianças da comunidade formado para
proteger e cuidar do horto. Há um filme disponibilizado no YouTube com
registro das primeiras vivências integradas entre extensão e pesquisa.1

1a edição março 2010

Folha do Horto
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade


Horto Ecológico Cruzeiro de
Sul como campo de práticas de
Carmen J. Rekowsky2 B. E. atenção primária em saúde

Alfabetização ecológica – 1a edição

Horto Ecológico Cruzeiro de


Mariane C. da Silva3 B. E. Sul como campo de práticas de
atenção primária em saúde

Camila Piccinini Apoio externo Revisora do jornal

1 O filme pode ser acessado através do link: <http://goo.gl/DfTObD>.


2 B. E. durante o ano de 2009 e BIPOP até janeiro de 2011
3 Entrou em substituição a Carmen J. Rekowsky - Janeiro a maio de 2010

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II
Amor
Nesta 2a edição, só amor.
Leia e sinta tudo, tudinho.

“A minhoca é importante,
porque vai juntando adubo.
Como as flores foram plantadas
ao redor, as minhocas ficam
todas no centro e não querem
sair”, diz Vitória.
Nesta edição, já dá para sentir, nos escritos e nos desenhos, a ação
transformadora que esse modo de ser acadêmico faz surtir em cada um
dos envolvidos, comprometidos entre si e com a saúde do meio ambiente. O
grupo também produziu um vídeo, Cultivando Vidas, disponível no YouTube4.

2a edição setembro 2010


Folha do Horto
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade

Carmen J. Rekowsky BIPOP

Camila Silvello Horto Ecológico Cruzeiro de


Sul como campo de práticas de
Monique Scapinello B. E. atenção primária em saúde

Sofia Z. Gasparotto

Alfabetização Ecológica
Mel Gonçalves BIPOP
em Saúde – 2 a edição

Diogo Antunes Voluntário PET Projeto de educação tutorial

Camila Piccinini Apoio externo Revisora do jornal

4 O vídeo pode ser acessado através do link <www.youtube.com/watch?v=it9_xcPTYr0>.

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III
Cultivar
Nesta edição,
você é convidado
a continuar
cultivando vidas.
O Horto, mais lindo do que nunca, cultiva e celebra
a biodiversidade e acolhe parceiros de outros espaços.
Realiza oficinas com adultos, rola papo cabeça com adolescentes;
são feitos ritos na espiral, celebrando a vida e a passagem de ano.

3a edição dezembro 2010


Folha do Horto
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento
Gema Conte Piccinini
Equipe Vínculo Atividade

Franciele Garejo

Camila Silvello Horto Ecológico Cruzeiro


B. E. de Sul como campo de práticas
Monique Scapinello de atenção primária em saúde

Sofia Z. Gasparotto

Alfabetização Ecológica
Mel Gonçalves BIPOP
em Saúde – 2 a edição

Camila Piccinini Apoio externo Revisora do jornal

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IV
Conviver
Nesta edição: por que
fomos para a Ilha?
Foi preciso conviver
para conhecer.
O Angazeiro, criado na Ilha da Pintada em 2011,
foi assim nomeado por ser o Ingazeiro a árvore nativa da ilha,
e assim os ilhéus o chamaram. O logo novo só saiu na sua
segunda edição, em 2012, criado pelas crianças.

Para nós, do horto, o ano de 2011 inicia-se em janeiro,


na Ilha da Pintada, através do Projeto de Extensão Quem sujou
a minha água?, coordenado pelo professor Clóvis Bujes, que vinha
convivendo nesse lugar através de seu doutorado com as tartarugas
ribeirinhas. Essa convivência com os ilhéus nos cativou. Eles pediram
que ficássemos. Assim, juntos criamos o Programa Ilhas de Conhecimento.

1a edição dezembro 2011

O Angazeiro
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade

Sofia Z. Gasparotto Bacatelas, navegando nas águas


B. E. do conhecimento: buscando
Liv Gonçalves saúde através da educação

Alfabetização Ecológica em Saúde


Débora Silva BIPOP
pela cura da terra – 3 a edição

Cecilia Mombelli Voluntária


Projeto BIPOP
Bruna Fiorentin Voluntária

Projeto de extensão Semear ligado


Thaís da Silva B. E.
ao programa de extensão Ilhas

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V
Compartilhar

Nesta edição,
em busca de respostas,
continuamos
convivendo
e compartilhando.
O logo deste jornal, feito pelas crianças do projeto Alfabetização
Ecológica (PROPESQ/POP), é o Angazeiro nascendo da semente, ainda
dentro da vagem. Visão sistêmica das crianças que o desenharam
em uma oficina de verão após um passeio pela margem do Guaíba,
aos fundos da Escola Almirante Barroso, onde estudam.

Dois anos se passaram e lá permanecemos, convivendo mais um


pouco com aquela comunidade ainda enraizada na ancestralidade.
Desenvolvemos Pesquisa/POP, extensão, criamos hortos, realizamos
estágios, trabalhos de conclusão de curso e criamos vínculo. Caminho
aberto pelo Clóvis, que vinha mantendo um relacionamento humano,
científico e crítico com esse ambiente, provocando neles a pergunta do
projeto que lá nos levou. Aquele museu de uma peça só que criamos
na AAAPIP hoje é realidade no CTG, liderado pela prefaciadora
deste livro, Dr.a Ana Maria Dalla Zen, hoje titular na UFRGS.

2 a edição dezembro 2012

O Angazeiro
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade


Alfabetização Ecológica em Saúde
pela Cura da Terra transpondo
Bruna Fiorentin BIPOP
2012 – 4 a edição/cultivando o
Programa Ilhas nas férias de verão

Mauricio Nardi Valle Voluntário Programa Ilhas de Conhecimento

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38
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VI
Magia
Nesta edição,
você vai ouvir que
tudo pode ganhar
um brilho mágico.
A terceira versão do logo e o nome do jornal foram consequência do
trabalho integrado Ilha-Horto, em que foi pensado um arco-íris como ponte
entre a Folha do Horto e O Angazeiro, trazendo a ideia de organizar as
plantas da espiral do horto conforme as cores e a respectiva fitoenergética.

Linda caminhada! Agora iluminada pelas cores do arco-íris, desenhado


numa foto da visita do Grupo Raio de Luz, da Vila Cruzeiro, à Ilha
da Pintada, para participar de um evento de integração com aquela
comunidade na Z5, durante o verão. Ao longo de 2013, projetos
e bolsistas se revezaram e comunidades se integraram, o que
aumentou a consciência sobre lugar, pertencimento e celebração.

1a edição maio 2013

O Arco-íris
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade

Fernando Stoffels
Bacatelas, navegando nas águas
Janaina Longhi B. E. do conhecimento: promovendo
saúde em hortos terapêuticos
Juliana de Conto

Alfabetização Ecológica em
Bruna Fiorentin BIPOP Saúde pela Cura da Terra
transpondo 2012 – 4 a edição

Luiz Leal Vinculado à extensão


B. PRAE
Jeferson Delgado -

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42
43
VII
Proteger
Esta edição do jornal nos
convida a proteger coletivamente
o conhecimento, a natureza,
as práticas tradicionais e as
crianças; e, dentro de cada
um, sua própria criança.
Navegando entre o arquipélago e a terra firme, ancoramos
nossa energia no canteiro em espiral no horto, ampliando sua
dimensão terapêutica e adaptando-o para um trabalho sublinear
de espiritualidade e bem-estar, aprendidos com os anciões
da ilha e da vila e redescobertos em cada um de nós.

2 a edição junho 2013

O Arco-íris
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade

Fernando Stoffels

Janaina Longhi B. E. Bacatelas, navegando nas águas do


conhecimento: promovendo saúde
Juliana de Conto em hortos terapêuticos - 2013

Jeferson Delgado B. PRAE

Alfabetização Ecológica em
Saúde – ressignificando es-
Candice Bolzan BIPOP
paços e práticas para a saú-
de dos filhos da Terra

Luiz Leal B. PRAE Vinculado à extensão

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46
47
VIII
Criar

Nesta edição: expandir


o arco que nos leva à ação
e socializar, criativamente,
o conhecimento.
Hortos, escolas, parcerias. Percepção dos tênues limites
ou frágeis ligações entre os conhecimentos acadêmicos, tradicionais,
do lugar e de cada um. Ao socializar práticas com revezamento
de ambos os lados, percebo muito aprendizado entre os acadêmicos,
primeira razão pela qual estou lá. Quanto à comunidade, no andar
do tempo, fica o respeito, bem querer e um pedido para ficar.

3a edição agosto 2013

O Arco-íris
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade

Juliana de Conto Bacatelas, navegando nas águas do


B. E. conhecimento: promovendo saúde
Janaina Longhi em hortos terapêuticos - 2013

Alfabetização Ecológica
em Saúde – ressignificando
Candice Bolzan BIPOP
espaços e práticas para a
saúde dos filhos da Terra

Luiz Leal
B. PRAE Vinculado à extensão
Jeferson Delgado

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IX
Florescer
Ressignificando
a vida e a história.
A quarta versão surgiu a partir da visita ao horto de uma das
crianças – que havia sido Guardiã Mirim do Horto em 2007 – em
maio de 2014, então grávida de 8 meses. A imagem é Antony, um
mês antes de nascer, e o título surgiu naturalmente. O logo apareceu
em três edições. A edição de dezembro de 2014 fechou a produção.

Quem diria, tão cedo conhecer os frutos de tudo o que foi cultivado no
horto. A chegada de Antony nos deu alegria, foi muito linda e humana.
Era um sonho de Marina, que seus filhos conhecessem o horto, mas
não esperávamos que fosse tão cedo. Isso nos fez refletir sobre a
fertilidade, os sonhos e a natureza, sempre pronta para florescer. Em
entrevista registrada na 2 a edição da Folha do Horto, em 2010, a Guardiã
Mirim do horto, Marina, menina, quase criança, dizia: “espero que ele
fique aqui para que nossos filhos conheçam o que a gente viveu.”

1a edição junho 2014

Sementes do Horto
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade

Nathyely Truylio Bacatelas, navegando nas


águas do conhecimento: com-
B. PROREXT
partilhando saberes e fazeres
Viviana Jost
em hortos terapêuticos
Bacatelas, navegando nas
águas do conhecimento: com-
partilhando saberes e fazeres
em hortos terapêuticos
Janaína G. Longhi BIPOP
Alfabetização Ecológica em
Saúde – Ressignificando
espaços e práticas para a
saúde dos filhos da Terra

Allyson Güttler
B. PRAE Vinculado à extensão
Caroline Almeida

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54
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X
Sentir
Nesta edição, você vai sentir-se
cativado ao ler registros de
vivências de bem-querer
em espaço natural.
Um novo elemento, sonhado desde o início, passa a fazer parte do horto
e do jornal: uma disciplina acadêmica, desenvolvida no lugar onde está o
conhecimento tradicional e sua prática. Com esses mestres, os acadêmicos
aprendem interagindo. No horto, aconteceu uma tarde desse aprendizado.

2 a edição setembro 2014

Sementes do Horto
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade

Pâmela Oliveira Bacatelas, navegando nas


águas do conhecimento: com-
B. PROREXT
partilhando saberes e fazeres
Karina Rocca em hortos terapêuticos
Alfabetização Ecológica em Saúde
Janaína G. Longhi BIPOP
e inclusão tradicional – 6 a edição

Juliana Marasini
B. PRAE Vinculado à extensão
Caroline Almeida

Monitora da Disciplina Práticas


Camila N. Padilha Monitora
Integrativas em Saúde (ENF3066)

Paula Nilsson Voluntária Programa Ilhas de Conhecimento

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XI
Enraizar

Tente compreender, nesta


edição, que viver o coletivo é
estar em conexão com a terra e
com a nossa ancestralidade.
Esta edição emoldura, em forma de gratidão, as conexões feitas em
torno do horto nesses nove anos de existência. Vínculo feito, é hora de
ampliar outro momento acadêmico de extensão: o registro. Um livro
do horto será escrito em 2015, para disponibilizar à comunidade o
que for possível reunir de tudo o que foi feito e vivido nesse espaço.

3a edição dezembro 2014

Sementes do Horto
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade

Pâmela Oliveira Bacatelas, navegando nas


águas do conhecimento: com-
B. PROREXT
partilhando saberes e fazeres
Karina Rocca
em hortos terapêuticos
Alfabetização Ecológica em Saúde
Janaína G. Longhi BIPOP
e inclusão tradicional – 6 a edição

Juliana Marasini
B. PRAE Vinculado à extensão
Caroline Almeida

Paula Nilsson Voluntária Programa Ilhas de Conhecimento

61
62
63
XII
Ancorar
Nesta edição: ancorando
em porto seguro, na Ilha
da Pintada, para preparar
os remos para o navegar
de 2015.
Em 2015, continuando nossas atividades com os ilhéus da ilha da
Pintada, o jornal passou a chamar-se O Porto, por estarmos lá atracados,
trabalhando com a comunidade e escrevendo o livro do horto.

2015 nos encontra organizando os registros das vivências no


Horto Ecológico Cruzeiro do Sul, realizadas no período de
2006 a 2015, para posterior construção de um livro, que nesse
momento está em publicação na UFRGS. Na Ilha da Pintada,
continua-se com pesquisa, ensino e atividades de extensão.

1a edição janeiro 2015

O Porto
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade


Bacatelas, navegando nas
águas do conhecimento: com-
Pâmela Oliveira B. PROREXT
partilhando saberes e fazeres
em hortos terapêuticos
Alfabetização Ecológica em Saúde
Janaína G. Longhi BIPOP
e inclusão tradicional – 6 a edição
Monitora da Disciplina Práticas
Juana Soares Monitora
Integrativas em Saúde (ENF3066)

65
66
67
XIII
Reciclar
Nesta edição: aula viva
a céu aberto, percebendo
na natureza espaço de
aprendizado para reciclar,
nas aulas, a vida.
Além do registrado no jornal, três vídeos foram produzidos. Um sobre
uma aluna indígena vivenciando a disciplina das práticas tradicionais
na comunidade, outro sobre o horto, para ser apresentado no Salão
de Extensão, e outro ligado à popularização da ciência, registrando
histórias faladas por anciões da Vila Cruzeiro e da Ilha da Pintada.

2 a edição maio 2015

O Porto
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade


Bacatelas, navegando nas
águas do conhecimento: com-
Pâmela Oliveira B. PROREXT
partilhando saberes e fazeres
em hortos terapêuticos
Alfabetização Ecológica em Saúde
Janaína G. Longhi BIPOP
e inclusão tradicional – 6 a edição

Andressa Almeida

Tiago Bento B. PRAE Vinculado à extensão

Itamar Lima

Monitora da Disciplina Práticas


Juana Soares Monitora
Integrativas em Saúde (ENF3066)

69
70
71
XIV
Agradecer
Nesta edição: no revezamento,
a descoberta de que todos
somos, de alguma forma,
ilhas, e a gratidão por sentir-
-se pertencente a um ímpar
arquipélago de aprendizagem
e bem querer.
Novo olhar sobre os espaços e os projetos em desenvolvimento.
O jornal muda de nome e de personagens, incluindo um
novo espaço para sonhar saúde, junto à natureza.

1a edição setembro 2015

Ilhas de Todos
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade


Bacatelas, navegando nas
águas do conhecimento: com-
Pâmela Oliveira B. PROREXT
partilhando saberes e fazeres
em hortos terapêuticos

Andiara Lima Ilhas de Conhecimento: comparti­


lhando práticas e saberes em 2015
B. E.
em vivências acadêmico-comu-
Ana Caroline Wingert nitárias de educação popular

Andressa Almeida
B. PRAE Vinculado à extensão
Itamar Lima

Monitora da Disciplina Práticas


Camila Niches Monitora
Integrativas em Saúde (ENF3066)

73
74
75
XV
Conectar
Nesta edição, unimos os
seis logos e os escritos para
formar um todo.
Sendo a última, envolvemos todos carinhosamente na colcha do Grupo Raio
de Luz, tecida com retalhos de fios de lã por essas mestras que encontramos
no caminho. No silêncio de cada ponto há mensagem, no trançado colorido,
arte e a alma de cada uma, unindo-nos. Com gratidão, juntamos todos os
jornais, todas as vivências, neste livro de memórias; disponibilizando-o,
bonito, como lembrança boa para cada um de nós e para todos.

2016, semeado. Terreno fértil para continuar sonhando e realizando.


O Livro de Memórias de todos esses jornais está sendo gestado.
Quando nascer, você terá um sinal.

2 a edição dezembro 2015

Ilhas de Todos
Coordenação do Programa Ilhas de Conhecimento

Gema Conte Piccinini

Equipe Vínculo Atividade


Alfabetização Ecológica em
Saúde: Integrando Práticas
Leticia Cardoso B. PROREXT
do Cuidado com Gestantes
e Puérperas – 7a Edição

Amanda Rocho Ilhas de Conhecimento: comparti­


lhando práticas e saberes em 2015
B. E.
em vivências acadêmico-comu-
Andiara Lima nitárias de educação popular

Itamar Lima B. PRAE Vinculado à extensão

Camila Piccinini Apoio externo Revisora

77
78
79
Costura Final
Ver concluído este memorial
foi como voltar do quintal,
imaginando ser a universidade
a nossa casa.

Gema, Itamar e Pâmela


Janeiro de 2016
81
R efer ê ncias

CAPRA, Frijot et al. Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um


mundo sustentável. São Paulo: Cultrix, 2006.

COOPERRIDER, David; WHITNEY, Diana. Investigação Apreciativa: uma


abordagem positiva para a gestão de mudança. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2006.

FORPROEX. Política Nacional de Extensão. Manaus: FORPROEX, 2012.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática edu-


cativa. 43. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

HOLLIDAY, Oscar Jara. Para sistematizar experiências. Brasília: Ministério


do Meio Ambiente, 2006.

Papa Francisco. Laudato Si’: sobre o cuidado da casa comum. Brasília:


Edições CNBB, 2015.

Piccinini, Gema Conte. Plantas medicinais utilizadas por comunidades as-


sistidas pelo Programa Saúde da Família, em Porto Alegre: subsídiosà introdu-
ção da fitoterapia em atenção primária em saúde. Porto Alegre: UFRGS, 2008.

82
SANTOS, Boaventura S. A Universidade no século XXI: para uma reforma
democrática e emancipatória da Universidade. São Paulo: Cortez, 2004. (Co-
leção Questões da nossa Época, 120).

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Conselho Univer-


sitário. Decisão no 266/2012. Porto Alegre: UFRGS, 2012. Disponível em:
<ufrgs.br/consun/legislação/documentos/decisão-no-266-2012>. Acesso
em: 14 mar. 2016.

83
A n e x o s

Ilhas de Conhecimento

A seguir, dois quadros demonstrativos que podem contribuir para a compre-


ensão da construção interdisciplinar envolvendo ensino, pesquisa e extensão
e sua complexidade na produção desta série de jornais:
85
Quadro I

Neste quadro constam os nomes dos acadêmicos envolvidos na produção das


quinze edições do jornal em ordem alfabética, por respectivo curso, indepen-
dente de semestre e do tipo de bolsa e da ordem de edição, dos jornais dos quais
participaram, no período de 2010 a 2016, em Porto Alegre/RS. Tem a finali-
dade de facilitar a visibilidade da interação de diferentes cursos nas práticas
sociais veiculadas pelos projetos de extensão, BIPOP e práticas disciplinares.

Nome Curso
Allyson Güttler História da Arte
Amanda Rocho Enfermagem
Ana Caroline Wingert Agronomia
Andiara Lima Enfermagem
Andressa Almeida Geologia
Bruna Fiorentin Psicologia
Camila N. Padilha Enfermagem
Camila Niches Odontologia
Camila Silvello Enfermagem
Candice Bolzan Educação Física
Carmen J. Rekowsky Geografia
Caroline Almeida Agronomia
Cecilia Mombelli Jornalismo
Débora Silva Biologia
Diogo Antunes Educação Física
Evelyne Duarte Enfermagem
Fernando Stoffels Filosofia
Franciele Garejo Serviço Social
Itamar Lima Saúde Coletiva
Janaína G. Longhi História

86
Nome Curso
Janaina Longhi História
Jeferson Delgado Biologia
Juana Soares Enfermagem
Juliana de Conto Filosofia e Arquitetura
Juliana Marasini Biologia
Karina Rocca Educação Física
Leticia Cardoso Enfermagem
Liv Gonçalves Biologia
Luiz Leal Geografia
Mariane C. da Silva Enfermagem - Mestre em Biologia
Mauricio Nardi Valle Psicologia
Mel Gonçalves Biologia
Monique Scapinello Psicologia
Nathyely Truylio Enfermagem
Pâmela Oliveira Relações Públicas
Paula Nilsson Enfermagem
Sofia Z. Gasparotto Biologia
Thaís da Silva Enfermagem
Tiago Bento Física
Viviana Jost Enfermagem

87
Quadro II

O quadro abaixo apresenta nome e código dos programas, projetos e ações


de extensão e práticas de ensino, bem como nome e edição dos projetos BI-
POP de pesquisa que contribuíram para a construção das edições dos jornais.

[16069] Horto Ecológico Cruzeiro do Sul como cam-


1 Extensão
po de práticas de atenção primária em saúde

2 Pesquisa Alfabetização Ecológica – 1a edição

3 Pesquisa Alfabetização Ecológica em Saúde – 2 a edição

[18025] Ilhas de Conhecimento: compartilhan-


4 Extensão do práticas e saberes entre as comunidades
universitárias e da APA Delta do Jacuí
Alfabetização Ecológica em Saú-
5 Pesquisa
de pela Cura da Terra – 3 a edição
[19764] Semear – A Arte de Compartilhar Sa-
6 Extensão
beres e Vivências Junto aos Ilhéus
[18266] Bacatelas, navegando nas águas do conhe-
7 Extensão
cimento: buscando saúde através da educação
Alfabetização Ecológica em Saúde pela Cura
8 Pesquisa
da Terra transpondo 2012 – 4 a edição

9 Extensão [20353] Cultivando o Programa Ilhas nas férias de verão

[22862] Bacatelas, navegando nas águas do conheci-


10 Extensão
mento: promovendo saúde em hortos terapêuticos
Alfabetização Ecológica em Saúde – Ressignificando espa-
11 Pesquisa
ços e práticas para a saúde dos filhos da terra – 5a edição
[20714] Bacatelas, navegando nas águas do conheci-
12 Extensão
mento: buscando saúde através da educação 2012
Monitoria: Disciplina Práticas Integrativas em Saúde
13 Ensino
(ENF3066) – 2 a edição, Jornal Sementes do Horto

88
Alfabetização Ecológica em Saúde in-
14 Pesquisa
clusão tradicional – 6 a edição
[22841] Ilhas de Conhecimento: compartilhan-
15 Extensão do práticas e saberes entre universidades e co-
munidades da periferia de porto alegre

16 Monitoria: Disciplina Práticas Integrativas em


Ensino
Saúde (ENF3066) – 1a edição, Jornal O Porto

17 Monitoria: Disciplina Práticas Integrativas em


Ensino
Saúde (ENF3066) – 2 a edição, Jornal O Porto

18 Monitoria: Disciplina Práticas Integrativas em


Ensino
Saúde (ENF3066) – 1a edição, Jornal Ilha de Todos

19 Alfabetização Ecológica em Saúde – integrando práti-


Pesquisa
cas do cuidado com gestantes e puérperas – 7a edição

Todas as fotos (jornais) fazem parte do acervo pessoal de Gema Conte


Piccinini e dos álbuns dos projetos.

Abreviações:
PET: Programa de Educação Tutorial
BIPOP: Bolsista de Pesquisa do Programa Popularização da Ciência:
Ciência na Sociedade, Ciência na Escola
B. E.: Bolsista de Extensão
B. PRAE: Bolsista da Pró Reitoria de Assistência Estudantil
B. PROREXT: Bolsista da Pró Reitoria de Extensão

89
Primeiras orientações técnicas
recebidas da estudante de jornalismo
Camila Piccinini.

90
Na segunda edição, algumas dessas orientações já foram aplicadas. Pode
ser visto isso junto ao editorial: o Sr. Bonfim, benfeitor do horto desde o
início, feito de mosaicos de papel rasgado pelos guardiões mirins em oficina
coordenada pela Monique, acadêmica de psicologia e bolsista de extensão.

91
Nesta obra foram utilizadas as fontes Scala e Great Vibes.
Páginas internas em papel offset 75 g/m2
e capa em papel supremo 250 g/m2.

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