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BLUMENAU
2016
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BLUMENAU
2016
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AGRADECIMENTOS
A Deus, pelo dom da vida e por estar comigo em todos os momentos de minha vida, me
concedendo compreensão e força para enfrentar os desafios diários.
A minha família pela confiança que depositaram em mim, por suas palavras de incentivo e
amor, sempre me apoiando e oferecendo seus concelhos.
Aos meus amigos pelo apoio e cumplicidade. Também agradeço aos amigos que fiz durante
a graduação pelos momentos de estudo, tensão e alegrias.
Aos professores do curso de Engenharia Química pelo conhecimento transmitido, em
especial ao meu orientador, professor Jaci Carlo Schramm Bastos, sempre solícito para
esclarecer minhas dúvidas.
Agradeço a todos que de alguma forma contribuíram com meu desenvolvimento durante
esse período.
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RESUMO
Suco de maçã é a bebida não fermentada e não diluída obtida da parte comestível da maçã,
para diminuir os custos com transporte e armazenamento e melhorar a estabilidade microbiana.
O suco é concentrado até obter um teor de sólidos solúveis de até 70%. A maioria do suco de
maçã produzido no Brasil é destinado à exportação, visto que o brasileiro não possui o hábito
de consumir a bebida. Em 2001, estima-se que a produção mundial de suco de maçã
concentrado foi de 2 milhões de toneladas, tendo como maiores produtores China e Polônia.
Neste projeto, o suco irá passar pela etapa de ultrafiltração, um processo de separação por
membrana, tem como objetivo evitar a formação de névoa durante a estocagem, melhorando a
aceitação comercial do produto. O trabalho tem como objetivo a realização do projeto básico
para a produção de suco de maçã concentrado, apresentando as etapas envolvidas,
dimensionamento de equipamentos, balanço de massa e energia, fluxogramas de processos e
layout, considerando a produção de 7610,4 kg de suco de maçã concentrado por dia.
ABSTRACT
Apple juice is beverage, unfermented and undiluted obtained from the edible part of the
apple, to reduce transportation and storage costs and to improve the microbial stability, the juice
is concentrated until soluble solids content of up to 70% are obtained. The most part of apple
juice produced in Brazil is intended for export, since the Brazilian does not have the habit of
consuming the drink. In 2001, it was estimated that world production of apple juice concentrate
was 2 million tons, being China and Poland the largest produces. On this paper, the juice will
pass through the step ultrafiltration, a process of membrane separation, aimed to prevent fog
formation during storage, improving commercial acceptance of the product. The research aims
the realization of the basic design for the production of apple juice concentrate, with the steps
involved, sizing equipment, mass and energy balance, process flow diagrams and layout,
considering the production of 7610.4 kg of juice apple concentrate per day.
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
SIMBOLOGIA
A Área
Cp Capacidade calorifica
D AB Coeficiente de difusão
d Diâmetro
d 2 Diâmetro do agitador
DN Diâmetro nominal
g Gravidade
h Entalpia
H Altura manométrica
l Comprimento
m Vazão mássica
n Rotação
nt Número de tubos
P Pressão
Pt Potência
q Quantidade de calor
T Temperatura
V Volume
v Vazão volumétrica
v Velocidade
Massa específica
Viscosidade
10
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 12
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 13
2.1. Maçã........................................................................................................................... 13
2.2. Variedades de maçã ................................................................................................... 14
2.2.1. Maçã Gala ........................................................................................................... 15
2.2.2. Maçã Fuji ............................................................................................................ 15
2.3. Benefícios a saúde ..................................................................................................... 16
2.4. Suco de maçã ............................................................................................................. 16
2.4.1. Qualidade do suco de maçã ................................................................................ 18
2.4.1.1. Aspectos físico químicos ............................................................................. 18
2.4.1.2. Aspectos microbiológicos ........................................................................... 19
3. PROCESSO DE PRODUÇÃO ....................................................................................... 20
3.1. Recepção .................................................................................................................... 20
3.2. Limpeza e Classificação ............................................................................................ 20
3.3. Moagem ..................................................................................................................... 20
3.4. Prensagem .................................................................................................................. 21
3.5. Pasteurização ............................................................................................................. 21
3.6. Tratamento enzimático .............................................................................................. 21
3.7. Ultrafiltração .............................................................................................................. 22
3.8. Concentração ............................................................................................................. 23
3.9. Refrigeração e Envase ............................................................................................... 24
4. DIAGRAMA DO PROCESSO ...................................................................................... 25
5. DESCRIÇÃO DO PROJETO ........................................................................................ 26
5.1. Cronograma do Projeto .............................................................................................. 27
5.1. Capacidade do Projeto ............................................................................................... 27
5.2. Faturamento Esperado ............................................................................................... 28
5.3. Balanço de Massa e Energia ...................................................................................... 28
5.4. Fluxograma do Processo ............................................................................................ 28
5.5. Diagrama T+I ............................................................................................................. 28
5.6. Layout ........................................................................................................................ 28
5.7. Lista de Equipamentos ............................................................................................... 29
11
1. INTRODUÇÃO
A maçã é uma fruta nativa da Ásia, sendo disseminada para outras partes do mundo através
das migrações dos povos euroasiáticos. Fruta de clima temperado, necessitando de invernos
mais rigorosos para seu bom desenvolvimento. Possui uma polpa suculenta com elevados
teores de água e sua casca apresenta cores que vão do verde à vermelho.
No Brasil, a produção de maçã em escala comercial se iniciou no ano de 1969, no município
de Fraiburgo, Santa Catarina, apresentando rápida expansão. Em 2015, a produção brasileira
chegou a mais de 1,1 milhões de toneladas de maçã.
Grande parte das maçãs brasileiras são consumidas in natura, menos de 15% são destinadas
a industrialização, onde são transformadas em geleias, vinagres, sucos, entre outros produtos.
No Brasil, diferentemente de outros países, a maioria das maçãs destinadas à industrialização
são consideradas de descarte, ou seja, frutas que não possuem as características necessárias para
serem comercializadas in natura.
O suco de maçã é obtido da parte comestível da maçã, ele deve possuir cor branca e
translúcida, sabor e aroma característico. É influenciado por fatores naturais, agronômicos e
tecnologia empregada para sua fabricação. Após a extração, o suco pode passar pela etapa de
clarificação, tendo como método muito empregado atualmente a ultrafiltração, que consiste na
separação de compostos que prejudiquem a aceitação comercial do produto por meio da
utilização de membranas com diâmetro de poro entre 1 nm a 50 nm. Em seguida, o suco é
concentrado, melhorando sua estabilidade microbiológica e facilitando o transporte e
armazenamento.
O trabalho tem como objetivo a realização do projeto básico de uma unidade produtiva de
suco de maçã concentrado para a produção de 7610,4 kg de suco de maçã concentrado por dia,
incluindo revisão bibliográfica, cronograma, descrição capacidade diagrama e fluxograma de
processo, diagrama T+I, planta com disposição dos equipamentos, lista de equipamentos,
instrumentos de medição de controle e utilidades, assim como, memorial de cálculo.
13
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Maçã
A maçã é uma fruta pertencente à família Rosacea, os primeiros registros de seu consumo
pelo ser humano datam de 200 A.C. Originária da Ásia, na região do Cáucaso e oeste da China,
essas regiões possuem clima temperado, ideal para o desenvolvimento da macieira. A partir da
Ásia a fruta foi disseminada para outras partes do mundo através das migrações dos povos
euroasiáticos, sendo levada para Europa, Irã e Índia a partir do século XVII (VENTURINI
FILHO, 2005).
A fruta apresenta tamanho e forma variável (Figura 1), em geral a polpa é caracterizada por
ser crocante, com coloração creme ou branca e possuir alto teor de água, sua epiderme apresenta
tonalidades de vermelhos, verdes, amarelos ou roseados, podendo ter coloração uniforme ou
estriada conforme a cultivar. O pedúnculo, localizado na cavidade peduncular tem tamanho e
forma variáveis e o cálice está localizado no lado oposto (EMBRAPA, 2013).
Sua epiderme é uma barreira eficaz a processos de infestação e infecção, sendo os seus
componentes químicos intrínsecos obstáculos a deterioração química e biológica, já que possui
pH baixo, altos teores de açúcar e significativas quantidades de compostos fenólicos (KASTER,
2009).
Figura 1. Maçã
A maçã Gala é originária da Nova Zelândia, os frutos são de tamanho médios (em torno de
150 gramas), de forma arredondada e pouco cônica, a epiderme possui listras com coloração
vermelha e cor de fundo em amarelo, como mostra a Figura 2. Possuindo polpa de cor creme,
crocante e suculenta, aroma marcante, sabor doce e média acidez (HUI, 2006; KIST, 2015).
A Fuji é originária do Japão, possuindo tamanho médio e grande (140 gramas ou mais), de
formato redondo achatado, epiderme de coloração vermelha com cor de fundo esverdeada a
amarelo, (Figura 3). A polpa é amarela claro, de sabor doce e baixa acidez, é refrescante,
crocante, firme e com bastante suco (HUI, 2006; KIST, 2015).
A legislação brasileira define suco de maçã como “bebida não fermentada e não diluída,
obtida da parte comestível da maçã (Pyrus malus, L.), através de processo tecnológico
adequado”. O suco deve possuir cor branca a translúcida, sabor e aroma próprio. Conforme a
Legislação Brasileira o suco de maçã deverá obedecer às características e composição da Tabela
1.
Mínimo Máximo
Em geral a composição do suco é consequência dos fatores naturais, como solo e clima da
região, dos fatores agronômicos, particularmente os tratamentos fitossanitários, época de
17
Água 860-900
Açúcar 100-120
Frutose 46-70
Sacarose 27
Glicose 20
Pectina 1-5
Amido 0,5-5
Polifenóis 1
Proteínas 0,6
Vitaminas 0,05
Cinzas 2
O maior produtor mundial de suco de maçã é a China com aproximadamente 25% das
exportações, seguida pela Polônia que processa 50% das maçãs cultivadas no país. Em 2001 o
consumo de suco de maçã no mundo foi de 2 milhões de toneladas de suco concentrado a 70°
BRIX, tendo como maiores consumidores Estados Unidos e Alemanha. Os demais
18
A qualidade do suco sob o aspecto físico químico sofre influência principalmente do teor
de compostos fenólicos, pectina, amido presentes no suco e da relação açúcar/acidez
(VENTURINI FILHO, 2005).
De acordo com Venturini Filho (2005), para que a maçã possa ser usada na indústria a
relação adimensional açúcar/acidez deve ser próxima a 20. Além de conter teor mínimo de 200
ppm de compostos fenólicos, esses compostos são responsáveis pelo escurecimento do suco
após a ruptura da parede celular das frutas, quando entram em contato com o oxigênio do ar
atmosférico e com sistema intrínseco das enzimas.
A pectina, uma macromolécula de caráter ácido, solúvel em água, está presente no suco de
maçã, sendo responsável pela aparência, turbidez e redução do fluxo de suco, impedindo a etapa
de filtração. Se mantidas no suco, constitui uma malha de suporte biológico capaz de revelar os
19
Acreditava-se que o suco de maçã por apresentar caráter ácido e alto conteúdo de açúcar
podia ser considerado estável do ponto de vista microbiológico, porém vários estudos
apresentam a ocorrência de vários metabólitos produzidos por micro-organismos em sucos de
maçã que causam defeitos de qualidade ao produto e ocasionam perigo a saúde do consumidor.
Podendo ser contaminantes do suco de maçã as enterobactérias, encontradas em sucos não
pasteurizados, as bactérias ácidofílicas que estão presentes no solo e bolores toxigênicos,
responsáveis pela patulina, um composto carcinogênico (VENTURINI FILHO, 2005).
A fim de garantir a qualidade do suco e segurança do consumidor as frutas com defeitos
fitossanitários e com abertura da epiderme não devem ser usadas para a produção do suco, além
disso, o suco deve passar por um tratamento térmico reduzindo a quantidade desses
contaminantes no produto final (VENTURINI FILHO, 2005).
20
3. PROCESSO DE PRODUÇÃO
3.1. Recepção
3.3. Moagem
Após a limpeza e classificação, as frutas são transportadas até a etapa de moagem, essa
etapa tem por objetivo diminuir o tamanho da matéria-prima, facilitando a liberação do líquido
contido na polpa e a prensagem na etapa seguinte. Os equipamentos usados nessa etapa são em
geral o moinho de martelos e o de facas (raladores), constituem-se um dos equipamentos de
processo que definem a velocidade de produção. O moinho deve produzir partículas cubicas
com arestas entre 5 a 8 mm (VENTURINI FILHO, 2005).
21
3.4. Prensagem
A prensagem será realizada usando uma prensa continua de esteira (Figura 4), em que uma
camada da massa ralada é espremida entre rolos. Segundo Venturi Filho (2005) os melhores
sucos são retirados por pressão levemente superior à atmosférica que é considerado o suco livre
de maçã. O suco continua o processamento, enquanto o bagaço é o principal resíduo sólido da
produção do suco de maçã, sendo que este pode ser aproveitado como adubo orgânico ou
utilizado para a ração animal.
3.5. Pasteurização
3.7. Ultrafiltração
3.8. Concentração
A produção de suco concentrado permite operar com grandes quantidades de frutas, durante
o ano todo. Os custos com transporte caem significativamente já que se passa a transportar
menos água. Segundo Venturi Filho (2005) a etapa de concentração deve fornecer um suco
claro com pouca turvação, teor de sólidos solúveis de até 70% e estabilidade química,
nutricional, fisiológica e microbiológica. Como desvantagem tem-se a perda da fração de aroma
e dos compostos carbonílicos mediante as reações de Maillard.
Geralmente os equipamentos usados para a concentração de sucos são os evaporadores
múltiplos efeitos de película descendente (Figura 6), constituído de feixes de tubos revestidos
por um casco, o produto é alimentado na parte superior do evaporador e após ser distribuído
flui como uma película fina no interior dos tubos, enquanto é aquecido pelo vapor que passa na
carcaça. O vapor e o líquido são separados, o vapor é usado para aquecer o estágio seguinte e o
líquido segue para o próximo evaporador até atingir a concentração desejada. Esse tipo de
evaporador apresenta como vantagem o baixo tempo de residência e é normalmente operado
sob vácuo para permitir temperaturas baixas (HELDMAN, 2007).
Segundo Petrus (1997), já que o suco passa pelas etapas do tratamento enzimático e
ultrafiltração, quando concentrado o suco não produz incrustações nos evaporadores, pois é
livre de partículas em suspensão, apresentando um concentrado de excelente qualidade com
menor possibilidade de turvação no armazenamento.
24
4. DIAGRAMA DO PROCESSO
Recepção da maçã
Moagem
Pasteurização
Tratamento
Enzimático
Ultrafiltração Resíduo
Refrigeração e
Envase
Estocagem
26
5. DESCRIÇÃO DO PROJETO
2015 2016
Etapas
Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
Escolha do Tema X
Revisão Bibliográfica X X X X X X
Capacidade de Processo X
Diagrama de Processo X X
Faturamento Esperado X
Balanço de Massa X X X X X X
Entrega do Pré-Projeto X
Balanço de Energia X X X X
Fluxograma do Projeto X X X X
Dimensionamento dos
X X
Equipamentos
Dimensionamento da
X X X
Tubulação
Lista de Utilidades e
X X
Instrumentação
Layout X X
Apresentação X
Este projeto tem como objetivo o dimensionamento de uma unidade de produção de suco
de maçã concentrado com capacidade de produção de 7610,4 quilogramas de suco concentrado
de maçã por dia, conforme apresentado no Apêndice A.
28
5.6. Layout
Representa a planta baixa da empresa, com a devida disposição dos equipamentos e áreas
produtivas. O Layout está disponível no Apêndice H.
29
6. CONCLUSÃO
A maçã é uma fruta de clima temperado que possui grande quantidade de água, podendo
ser aproveitada para a elaboração de suco. Para melhorar a aceitação comercial do suco de maçã
concentrado, evitando gelatinização durante o processo de evaporação e a formação de névoa
durante a estocagem, é importante que o suco passe pela etapa de tratamento enzimático, onde
a pectina é hidrolisada e o amido é degradado em partículas menores e a etapa de ultrafiltração,
tendo por finalidade reter as partículas que influenciam de forma negativa na aceitação do
produto.
A partir de dados coletados na literatura e dos conhecimentos aprendidos ao longo da
graduação de Engenharia Química, foi possível realizar a elaboração do projeto básico para a
produção de 7610,4 quilogramas de suco de maçã concentrado por dia, usando o processo
tecnológico que foi considerado mais adequado para a obtenção de um suco de alta qualidade.
31
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Abril 2000.
BATES, R. P. et. al. Principles and practices of small- and médium scale fruit juice
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KIST, Benno et al. Anuário brasileiro da maçã 2015.Santa Cruz do Sul: Editora Gazeta Santa
Cruz, 2015. 72 p, il.
BRASIL. Leis, Decretos, etc. Instrução Normativa n° 01, de 07 jan. 2000, do Ministério da
Agricultura. Diário Oficial da União, Brasília, 2000. [Aprovar o Regulamento Técnico Geral
para fixação dos Padrões de Identidade e Qualidade para polpa de fruta].
HELDMAN, Dennis R.; LUND, Daryl. Handbook of Food Engineering. 2. ed. Boca Raton:
LLC, 2007. 664 p.
33
HUI, Y. H [Editor]. Handbook of Fruits and Fruit Processing. Ames: Blackwell Publishing,
2006. 688 p,il.
JANZANTTI, Natália S.; FRANCO, Maria Regina B.; WOSIACKI, Gilvan. Efeito do
processamento na composição de voláteis de suco clarificado de maçã Fuji. Ciênc. Tecnol.
Aliment., Campinas, v.23, n.3, p.523-528, Dez. 2003.
KIST, Benno et al. Anuário brasileiro da maçã 2015.Santa Cruz do Sul: Editora Gazeta Santa
Cruz, 2015. 72 p, il.
LI, Jun, et al. Clarification and sterilization of raw depectinized apple juice by ceramic
ultrafiltration membranes. Journal of Science of Food and agriculture, v 86, n 1, p. 148-155,
Jan. 2006.
LUDWIG, Ernest E. Applied process design for chemical and petrochemical plants.3rd ed.
Houston : Gulf, 1999-2001. 3v, il.
QUAST, Ernesto. Avaliação dos parâmetros de aspersão em bico aspersor com formato de
leque. Disponível em: <http://www.revistaret.com.br/ojs-
2.2.3/index.php/ret/article/viewFile/113/162> Acesso em 15 mai. 2016.
RAHMAN, Shafiur. Food properties handbook.2nd ed. Boca Raton (FL): CRC Press, 2009.
xvi, 861 p, il.
RIZZON, Luiz Antenor; BERNARDI, João; MIELE, Alberto. Características analíticas dos
sucos de maçã Gala, Golden Delicious e Fuji. Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, v. 25, n.
4, p. 750-756, Dec. 2005.
SOCOOL, Carlos Ricardo et al. Projeto de unidade de suco pasteurizado de maçã. 1984.
Disponível em: <http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/alimentos/article/view/15215/10184>.
Acesso em: 15 set. 2015.
WAPA. [World Apple and Pear Association]. World Data Report: World apple production
2003-2013. Disponível em: <http://www.wapa-association.org/asp/page_1.asp?doc_id=446>.
Acesso em: 21 fev. 2016.
APÊNDICES
37
APÊNDICE A
Capacidade do Projeto
38
Capacidade do Projeto
Este projeto tem como objetivo o dimensionamento de uma unidade de produção de suco
de maçã concentrado com capacidade de produção de 7610,4 quilogramas de suco concentrado
de maçã por dia.
hora hora
Horas trabalhadas: 8760 0,9 7884
ano ano
Horas para eventuais paradas: 8760 horas ‒7884 horas = 876 horas
kg 1ano kg
Capacidade horária: 2.500.000 317,1
ano 7884hora hora
kg hora kg
Capacidade diária: 317,1 24 7.610,4
hora dia dia
kg dia kg
Capacidade mensal: 7.610,4 30 228.310,5
dia mês mês
39
APÊNDICE B
Faturamento Esperado
40
Faturamento Esperado
kg R$ R$
Faturamento por ano: 2.500.000 5,16 12.900.000,00
ano kg ano
R$ 1ano R$
Faturamento por mês: 12.900.000,00 1.075.000,00
ano 12meses mês
41
APÊNDICE C
Balanço de Massa
42
Balanço de Massa
Para atingir a capacidade de processo de 317,1 kg de suco de maçã concentrado, por hora,
através do balanço de massa desenvolvido, concluiu-se que será necessário o processamento,
por hora, de 3097,4 kg de maçã.
Recepção da maçã
kg
m 10 3097,4 maçãs
h
Limpeza e classificação
kg
Água 997,042 (Perry, 2008)
m³
m³ kg kg
m 100 1,5 997,042 1495,56 de solução sanitizante
h m³ h
A etapa de limpeza finaliza-se na rosca transportadora H100, onde água potável é aspergida
sobre as frutas. No projeto será considerado o uso de 5 aspersores em formato leque, com uma
kg
vazão mássica de 2,4 de água potável, para cada aspersor (QUAST, 2012)
h
kg kg
m 110 2,4 5 12 de água potável
h h
43
A corrente 120 é composta pelas corretes 100 e 110, e representa o resíduo líquido gerado
no processo de limpeza, assumindo-se que não há água aderida as frutas.
kg kg
m 120 1495,56 12
h h
kg
m 120 1507,56 de resíduo líquido
m³
kg
m 130 0,0005 3097,4
h
kg
m 130 1,5 de impureza
h
m 140 m 10 m 130
kg kg
m 140 3097,4 1,5
h h
kg
m 140 3095,9
h
kg
m 150 0,02 3095,9
h
kg
m 150 61,9 de maçã
h
kg
m 160 63,4 de resíduo sólido
h
44
Moagem
m 20 m 140 m 150
kg kg
m 20 3095,9 61,9
h h
kg
m 20 3034,0 de maçã
h
A corrente 30 representa a massa ralada, após a passagem pelo moinho de facas, ela será
igual a corrente 20.
m 30 m 20
kg
m 30 3034,0
h
Prensagem
A massa ralada segue para a prensa, onde ocorrerá a extração do suco. Através da literatura
consultada, sabe-se que na etapa de prensagem o rendimento varia entre 64,5% a 70%
(SOCOOL et. al., 1984). Para um rendimento de 67,25%, tem-se:
kg
m 40 0,6725 3034,0
h
kg
m 40 2040,4 de suco de maçã
h
m 300 m 30 m 40
kg kg
m 300 3034,4 2040,4
h h
kg
m 300 993,6 de bagaço
h
45
Pasteurização
O suco segue para os trocadores de calor W400 e W410, a fim de diminuir a carga
microbiana presente. As correntes 400 e 410 têm a mesma composição da corrente 40.
m 40 m 400 m 410
kg
m 40 2040,4 de suco
h
kg
m 400 2040,4 de suco
h
kg
m 410 2040,4 de suco
h
Tratamento enzimático
Após a etapa de pasteurização, o suco segue para o tanque de espera B400, já que a etapa
de tratamento enzimático ocorre de forma descontínua para o tratamento enzimático. Essa etapa
é realiza em batelada, será considerado 1 hora por batelada.
kg h kg
m 50 2040,4 1 2040,4 de suco
h batelada batelada
Para a produção de suco de maçã concentrado será usada a enzima Pectinase e Amilase, 50
ppm e 58 ppm, respectivamente. Após a adição das enzimas o suco é mantido sob agitação a
55°C (KASTER, 2009)
kg
suco 1044,12 (CONSTENLA et al. 1989)
m³
kg
m 420 2040,4
batelada
kg
2040,4
v420 batelada
kg
1044,12
m³
46
m³
v420 1,9542
batelada
L
v420 1954,2
batelada
0,05mL 1L
x 1954,2 L
mL
v500 97,7 de Pectinase
batelada
g
Pectinase 1,15 (NOVOZYMES, 2016)
mL
mL g
m 500 97,7 1,15
batelada mL
g kg
m 500 112,355 0,1123 de enzima Pectinase
batelada batelada
0,058mL 1L
x 1954,2 L
mL
v510 113,34 de Amilase
batelada
g
Amilase 1,2 (SIGMA,2016)
mL
mL g
m 510 113,34 1,2
batelada mL
g kg
m 510 136,008 0,1360 de enzima Amilase
batelada batelada
47
A corrente 60 é constituída pelas correntes 50, 500 e 510, a partir dessa fase o processo
volta a ser continuo.
m 60 m 50 m 510 m 510
kg kg kg
m 60 2020,4 0,1123 0,1360
batelada batelada batelada
kg batelada kg
m 60 2040,6 1 2040,6
batelada h h
Ultrafiltração
O suco segue para a etapa de ultrafiltração usando uma membrana cerâmica. Petrus (1997)
apresenta que o rendimento para o processo de ultrafiltração é de 98%.
m 70 0,98 m 60
kg
m 70 0,98 2040,6
h
kg
m 70 1999,8 de suco clarificado
h
m 600 m 60 m 70
kg kg
m 600 2040,6 1999,8
h h
kg
m 600 40,8
h
Concentração
m 700 m 710 m 70
kg
m 700 1999,8 de suco clarificado
h
kg
m 710 1999,8 de suco clarificado
h
Após o aquecimento o suco clarificado segue para os evaporadores W710, W720 e W730.
Como será mostrado juntamente com o Balanço de Energia (Apêndice D) as correntes 720, 730,
740, 750, 760 e 770 terão as seguintes vazões mássicas:
kg
m 720 605,32 de vapor
h
kg
m 730 1452,12 de suco
h
kg
m 740 889,81 de suco
h
kg
m 750 547,68 de vapor
h
kg
m 760 562,31 de vapor
h
kg
m 770 572,71 de vapor
h
A corrente 780 é composta pelas correntes 720, 750 e 760, representa o condensado gerado
no processo de concentração do suco.
kg kg kg
m 780 605,32 547,68 562,31
h h h
kg
m 780 1715,31
h
49
kg
1999,8 11,1 BRIX m 80 70BRIX
h
kg
m 80 317,1 de suco concentrado
h
Refrigeração e envase
O suco de maçã concentrado será resfriado no trocador de calor W900, não alterando a
massa nessa etapa.
m 80 m 800
kg
m 800 317,1 de suco concentrado de maçã
h
Em seguida o suco seguirá para o tanque de estocagem B900 e então para o envase em
tambores metálicos com capacidade para 270 L de suco concentrado de maçã.
kg
m 90 317,1 de suco concentrado de maçã
h
50
APÊNDICE D
Balanço de Energia
51
Balanço de Energia
No trocador de calor W400, o suco é aquecido até a temperatura de 90°C, diminuído assim
a carga microbiana no produto. O trocador operará em contracorrente e será do tipo placas
(Anexo C).
T1 123 C T2 123 C
t1 25C t 2 90C
kg
m 40 2040,4 (Conforme Apêndice C)
h
x 0,125
kJ
Cpsuco 3,2921 (CONSTENLA et al.1989)
kgC
kg kJ
q F 2040,4 3,2921 (90 25)C
h kgC
kJ kcal
qF 436618,0546 121,2828kW 104284,4307
h h
qq q F
kJ
hV 2193,81 (MORAN, 2009)
kg
qq m V hV
52
kJ
436618,0546
m V h
kJ
2193,81
kg
kg
m V 199,0227 de vapor
h
q U A TML
(T2 t1 ) (T1 t 2 )
TML
(T t )
ln 2 1
(T1 t 2 )
TML 59,7174 C
BTU kcal
U 500 2441,2138 (LUDWING, 2001)
h ft²F h m²C
kcal
104284,4307
A h
kcal
2441,2138 59,7174C
h m² C
A 0,71453 m ²
O trocador de calor W410 resfriará o suco à temperatura de 50°C. O modelo usado será do
tipo placas, com operação em contracorrente (Anexo C).
T1 90 C T2 50C
t1 25C t 2 30C
53
kg
m 40 2040,4 (Conforme Apêndice C)
h
x 0,125
kJ
Cpsuco 3,3214 (CONSTENLA et al.1989)
kgC
kJ
Cpágua 4,1818 (PERRY,2008)
kgC
qq m
40 .Cpsuco .(T2 T1 )
kg kJ
qq 2040,4 3,3214 (50 90)C
h kgC
kJ kcal
qq 271079,3824 75,2998kW 64746,1981
h h
qq q F
q F m água C págua (t 2 t1 )
kJ
271079,3854
m água h
kJ
4,1818 (30 25)C
kg C
kg
m água 12964,7226
h
q U A TML
(T2 t1 ) (T1 t 2 )
TML
(T t )
ln 2 1
(T1 t 2 )
54
TML 39,9786 C
BTU kcal
U 225 1098,5462 (LUDWING, 2001)
h ft² F h m²C
kcal
64746,1981
A h
kcal
1098,5462 39,9786C
h m² C
A 1,4742 m ²
O volume dos Tanque R500 (A-D) é de 621,17 galões (Anexo D), a área de troca térmica
da jaqueta é de 8,92 m². No reator ocorrerá o tratamento enzimático, a mistura ficará sobre
agitação durante 1 hora a uma temperatura de 55°C. Será considerada como temperatura inicial
da mistura de 40°C.
T1 123 C T2 123 C
t1 40C t 2 55 C
kg
m 60 2040,6 (Conforme Apêndice C)
h
kJ
Cpsuco 3,2686 (CONSTENLA et al.1989)
kgC
kg kJ
q Fornecer 2040,6 3,2686 (55 40)C
batelada kgC
55
kJ
qFornecer 100048,5774
batelada
q jaqueta U A TML
kcal
U 390,4 ( PERRY,2008)
h m² C
(T2 t1 ) (T1 t 2 )
TML
(T t )
ln 2 1
(T1 t 2 )
TML 75,2510 C
kcal
q jaqueta 390,4 8,92m² 75,2510C
h m² C
kcal kJ
q jaqueta 262051,6744 1097157,9502
h h
q forncer
t aquecimento
q jaqueta
100048,5774
t aquecimento 0,1hora
1097157,9502
q jaqueta qvapor
qvapor m V hV
kJ
hV 2193,81 (MORAN, 2009)
kg
56
kJ
1097157,9502
m vapor h
kJ
2193,81
kg
kg
m vapor 500,1153 de vapor
h
O Trocador de Calor W700 terá o objetivo de aquecer o suco até a temperatura da etapa de
concentração. O trocador operará em contracorrente e será do tipo placas (Anexo C).
T1 123 C T2 123 C
t1 40C t 2 100 C
kg
m 40 1999,8 (Conforme Apêndice C)
h
kJ
Cpsuco 3,3471 (CONSTENLA et al.1989)
kgC
q F m 70 .Cpsuco .(t 2 t1 )
kg kJ
q F 1999,8 3,3471 (100 40)C
h kgC
kJ kcal
qF 401611,8348 111,5588kW 95923,3388
h h
qq q F
kJ
hV 2193,81 (MORAN, 2009)
kg
qq m V hV
57
kJ
401611,18348
m V h
kJ
2193,81
kg
kg
m V 183,06562 de vapor
h
q U A TML
(T2 t1 ) (T1 t 2 )
TML
(T t )
ln 2 1
(T1 t 2 )
TML 46,7528 C
BTU kcal
U 500 2441,2138 (LUDWING, 2001)
h ft²F h m²C
kcal
95923,3388
A h
kcal
2441,2138 46,7528C
h m² C
A 0,8404 m ²
A quantidade de suco que entra no primeiro evaporador e que sai no terceiro evaporador
foram calculadas no Balanço de Massa (Apêndice C). As entalpias das correntes de suco de
maçã foram calculadas com base na equação apresentada por Smith (2007). Para o cálculo
considerou-se um sistema ideal, onde somente água evapora, desprezando os compostos
aromáticos que se volatilizam durante o aquecimento.
58
kg
m 710 1999,8 (Conforme Apêndice C)
h
T 100 C
x 0,111
kJ
Cpsuco 3.4177 (CONSTENLA et al. 1989)
kg C
kJ
hm 710 341,77
kg
P 20 kPa
T 60,06 C
A temperatura do vapor saturado que entra no primeiro efeito é 123,08 °C. A seguir estão
apresentadas as Entalpias:
kJ
hm 710 2710,78 (MORAN, 2009)
kg
kJ
hl 516,97 (MORAN, 2009)
kg
Por meio do Balanço de Massa determinou-se a quantidade de vapor que se evapora. Como
primeira aproximação considera-se que esse valor é igual para os três efeitos.
m 710 3 m v m 80
59
kg kg
1999 ,8 317 ,1
m v h h
3
kg
m 750 560,9 de vapor
h
kg
m 760 560,9 de vapor
h
kg
m 770 560,9 de vapor
h
Realizando o Balanço de Massa para cada efeito, pode-se fazer uma estimativa inicial da
concentração em cada efeito:
Primeiro Efeito
kg kg
m 730 1999,8 560,9
h h
kg
m 730 1438,9 de suco
h
kg
0,111 1999,8
x730 h
kg
1438,9
h
x730 0,1543
Segundo Efeito
kg kg
m 740 1438,9 560,9
h h
60
kg
m 740 878,0 de suco
h
kg
0,1543 1438,9
x740 h
kg
878,0
h
x740 0,2529
Terceiro Efeito
kg
m 80 317,1 de suco
h
x730 0,7
Com base na concentração de saída e usando como estimativa inicial as Pressões para cada
efeito, apresentadas por Westphalen (1999), calculou-se, a Elevação do Ponto de Ebulição em
cada efeito, através da equação:
Primeiro Efeito
P 145 kPa
X 15,43 BRIX
EPE1 0,3010 C
Segundo Efeito
P 80 kPa
X 25,29 BRIX
EPE 2 0,2529 C
61
Terceiro Efeito
P 20 kPa
X 70 BRIX
EPE 3 4,8206 C
Segundo Ludwing (2001), o Coeficiente Global de Troca Térmica (U) para evaporadores
BTU
de tubo longo vertical com circulação natural varia entre 200 600
h ft 2 F
BTU kcal
U1 550 2685,3352
h ft F
2
h m 2 C
BTU kcal
U 2 400 1952,9710
h ft F
2
h m 2 C
BTU kcal
U 3 250 1220,6069
h ft F
2
h m 2 C
Ttotal (Ts1 Ts 3 )
Ttotal 63,02 C
T útil 57 ,3267 C
62
Primeiro Efeito
T
1
U1útil
T1
1 1 1
U1 U2 U3
T1 12,5304 C
Segundo Efeito
T
1
U2 útil
T2
1 1 1
U1 U2 U3
T2 17 ,2293 C
Terceiro Efeito
T
1
U3útil
T3
1 1 1
U1 U2 U3
T3 27,5669 C
Primeiro Efeito
T1 (Ts1 T1 )
T1 (123,08 C 12,5304 C )
T1 110 ,55 C
Segundo Efeito
T2 93,0186 C
63
Terceiro Efeito
T3 64,88 C
Primeiro Efeito
Segundo Efeito
Ts 2 T1 EPE1
Ts 2 110 ,2486 C
Terceiro Efeito
Ts 3 T2 EPE 2
Ts 3 93,02 C 0,5717 C
Ts 3 92,45 C
Condensado
Tsc T3 EPE 3
Tsc 60,06 C
64
Primeiro Efeito
T1 110 ,55 C
x 0,1543
kJ
Cp1 3,3637 (CONSTENLA et al. 1989)
kgC
kJ
h1 371,85
kg
Segundo Efeito
T 2 93,02 º C
x 0,2529
kJ
Cp2 3,1432 (CONSTENLA et al. 1989)
kgC
kJ
h2 292,3806
kg
Terceiro Efeito
T3 64,88 C
x 0,7
kJ
Cp3 2,2644 (CONSTENLA et al.1989)
kgC
kJ
h3 146,9165
kg
As Entalpias dos vapores em cada efeito foram retirada das Tabuas de Vapor
(MORAN,2009). A Tabela 4, apresenta as informações necessárias para a realização do
Balanço de Energia.
65
T1 12,53 - - - -
EPE1 0,3010 - - - -
T2 17,23 - - - -
EPE 2 0,5717 - - - -
T3 27,57 - - - -
EPE 3 4,82 - - - -
Balanço de Massa
Primeiro Efeito
kg
m 750 1999,8 m 730
h
Segundo Efeito
Terceiro Efeito
m 740 m 770 m 80
kg
m 770 m 740 317,1
h
Balanço de Energia
Primeiro Efeito
kJ kg kJ kJ kJ
341,78 1999,8 (2710,78 516,97) m 720 371,85 m 730 2691,87 m 750
kg h kg kg kg
Segundo Efeito
kJ kJ kJ kJ
371,85 m 730 (2691,87 462,36) m 720 292,38 m 740 2664,02 m 760
kg kg kg kg
Terceiro Efeito
kJ kJ kJ kg kJ
292,38 m 730 (2664,02 387,23) m 720 146,92 317,1 2609,7 m 770
kg kg kg h kg
kg
m 720 605,82 de vapor
h
kg
m 730 1452,86 de suco
h
kg
m 740 890,01 de suco
h
kg
m 750 546,94 de vapor
h
67
kg
m 760 562,85 de vapor
h
kg
m 770 572,91 de vapor
h
Primeiro Efeito
kJ kg
q1 (2710,78 516,97) 605,82
kg h
kJ kcal
q1 1329053,97 317439,09
h h
q1 U 1 A1 T1
q1
A1
U1 T1
kcal
317439,09
A1 h
kcal
2685,3352 12,5304C
h m 2 C
A1 9,43m 2
Segundo Efeito
q2 V 1 m 750
kJ kg
q2 (2691,87 462,36) 546,94
kg h
kJ kcal
q2 1219408,20 291250,64
h h
q2 U 2 A2 T2
68
q2
A2
U 2 T2
kcal
291250,64
A2 h
kcal
1952,9710 17,2293C
h m 2 C
A2 8,66 m 2
Terceiro Efeito
q3 V 2 m 760
kJ kg
q3 (2664,02 387,23) 562,85
kg h
kJ kcal
q3 1281491,25 306078,93
h h
q3 U 3 A3 T3
q3
A3
U 3 T3
kcal
306078,93
A3 h
kcal
1220,6069 27,5669C
h m 2 C
A3 9,1m 2
Como as áreas não ficaram iguais realizou-se uma nova iteração. Para isso, usa-se a área
média:
A1 A2 A3
Am
3
Am 9,06 m²
69
Primeiro Efeito
T1 A1
T1'
Am
12,53C 9,43m²
T1'
9,06m²
T1' 13,04 C
Segundo Efeito
T2 A2
T2'
Am
17,23C 8,66m²
T2'
9,06m²
T2' 16,47 C
Terceiro Efeito
T3 A3
T3'
Am
27,57C 9,1m²
T3'
9,06m²
T3' 27 ,69 C
Primeiro Efeito
kg
0,111 1999,8
x730 h
kg
1452,86
h
70
x730 0,1528
Segundo Efeito
kg
0,1528 1452,86
x740 h
kg
890,01
h
x740 0,2494
Terceiro Efeito
kg
m 80 317,1 de suco
h
x730 0,7
T 57,32C
T '
13,04C 16,47 C 27 ,69C
T '
57,2C
Reajustando os T ' :
T1' 13,08 C
T2' 16,51 C
T3' 27 ,73 C
Primeiro Efeito
T1 (Ts1 T1 )
'
T1 (123,08 C 12,08 C )
T1 110 ,0C
EPE1 0,2973 C
Segundo Efeito
T2 93,19 C
EPE 2 0,5591 C
Terceiro Efeito
T3 64,9C
EPE 2 4,82 C
Primeiro Efeito
Segundo Efeito
Ts 2 T1 EPE1
Ts 2 109 ,70 C
Terceiro Efeito
Ts 3 T2 EPE 2
Ts 3 93,19 C 0,5591 C
Ts 3 92,63 C
Condensado
Tsc T3 EPE 3
Tsc 60,08 C
Primeiro Efeito
T1 110 ,0C
kJ
Cp1 3,3650 (CONSTENLA et al. 1989)
kgC
kJ
h1 370,15
kg
Segundo Efeito
T2 93,19 C
kJ
Cp2 3,1497 (CONSTENLA et al. 1989)
kgC
73
kJ
h2 293,54
kg
Terceiro Efeito
T3 64,9C
kJ
Cp3 2,2646 (CONSTENLA et al. 1989)
kgC
kJ
h3 146,97
kg
As Entalpias dos vapores em cada efeito foram retirada das Tabuas de Vapor
(MORAN,2009). A Tabela 5, apresenta as informações atualizadas necessárias para a
realização do Balanço de Energia.
T1 13,08 - - - -
EPE1 0,2973 - - - -
T2 16,51 - - - -
EPE 2 0,5591 - - - -
T3 27,73 - - - -
EPE 3 4,82 - - - -
Balanço de Massa
Primeiro Efeito
kg
m 750 1999,8 m 730
h
Segundo Efeito
Terceiro Efeito
m 740 m 770 m 80
kg
m 770 m 740 317,1
h
Balanço de Energia
Primeiro Efeito
kJ kg kJ kJ kJ
341,78 1999,8 (2710,78 516,97) m 720 370,15 m 730 2691,04 m 750
kg h kg kg kg
Segundo Efeito
kJ kJ kJ kJ
370,15 m 730 (2691,04 460,03) m 720 293,54 m 740 2664,31 m 760
kg kg kg kg
Terceiro Efeito
75
kJ kJ kJ kg kJ
293,54 m 730 (2664,31 387,99) m 720 146,97 317,1 2609,73 m 770
kg kg kg h kg
kg
m 720 605,32 de vapor
h
kg
m 730 1452,12 de suco
h
kg
m 740 889,81 de suco
h
kg
m 750 547,68 de vapor
h
kg
m 760 562,31 de vapor
h
kg
m 770 572,71 de vapor
h
Primeiro Efeito
kJ kg
q1 (2710,78 516,97) 605,32
kg h
kJ kcal
q1 1327957,07 317177,1
h h
q1 U 1 A1 T1
q1
A1
U1 T1
76
kcal
317177,1
A1 h
kcal
2685,3352 13,08C
h m 2 C
A1 9,03m 2
Segundo Efeito
q2 V 1 m 750
kJ kg
q2 (2691,04 460,03) 547,68
kg h
kJ kcal
q2 1221879,56 291840,92
h h
q2 U 2 A2 T2
q2
A2
U 2 T2
kcal
291840,92
A2 h
kcal
1952,9710 16,51C
h m 2 C
A2 9,05 m 2
Terceiro Efeito
q3 V 2 m 760
kJ kg
q3 (2664,31 387,99) 562,31
kg h
kJ kcal
q3 1279997,50 305722,15
h h
q3 U 3 A3 T3
77
q3
A3
U 3 T3
kcal
305722,15
A3 h
kcal
1220,6069 27,73C
h m 2 C
A3 9,03m 2
Como as áreas ficaram próximas não foi necessário realizar uma nova iteração.
O trocador de calor W740 condensará o vapor que sai do evaporador W730, será do tipo
placas e operará em contracorrente (Anexo C). O fluido utilizado para refreamento será água.
T1 60,08 C T2 60,08 C
t1 25C t 2 34C
kg
m 770 572,71 de vapor
h
kJ
H vapor 2358,23 (MORAN, 2009)
kg
qq m 770 H vapor
kg kJ
qq 572,71 2358,57
h kg
kJ kcal
qq 1350776,6247 375,2157kW 322627,45
h h
kJ
Cpágua 3,1816 (PERRY,2008)
kg º C
78
qq q F
q F m água C págua (t 2 t1 )
kJ
1350776,6247
m água h
kJ
4,1816 (34 25)C
kg C
kg
m água 35892,07280
h
q U A TML
(T2 t1 ) (T1 t 2 )
TML
(T t )
ln 2 1
(T1 t 2 )
TML 30,3580 C
BTU kcal
U 500 2441,2138 (LUDWING, 2001)
h ft²F h m²C
kcal
322627,45
A h
kcal
2441,2138 30,3580C
h m² C
A 4,3533 m ²
O trocador de calor W800 resfriará o suco de maçã concentrado, para posterior envase e
estocagem em câmeras frias. O trocador operará em contracorrente e será do tipo tubular.
79
T1 64,9 C T2 5C
t1 3C t 2 10C
kg
m 80 317,1 (Conforme Apêndice A)
h
kJ
Cpsuco 3,2648 (CONSTENLA et al.1989)
kgC
kJ
Cpágua 4.2027 (PERRY,2008)
kgC
kg kJ
qq 317,1 3,2648 (5 64,9)C
h kgC
kJ kcal
qq 62012,5580 17,2257kW 14811,4450
h h
qq q F
q F m água C págua (t 2 t1 )
kJ
62012,5580
m água h
kJ
4,2027 (10 3)C
kgC
kg
m água 2107,9156
h
q U A TML
80
(T2 t1 ) (T1 t 2 )
TML
(T t )
ln 2 1
(T1 t 2 )
(5 3) (64,9 10)
TML
(5 3)
ln
(64,9 10)
TML 15,9704 C
BTU kcal
U 225 1098,5462 (LUDWING, 2001)
h ft² F h m²C
kcal
14811,4450
A h
kcal
1098,5462 15,9704C
h m² C
A 0,8442 m ²
81
APÊNDICE E
Dimensionamento dos Equipamentos e Tubulação
82
Tanque B100
Nesse tanque ocorrerá a limpeza das frutas, com adição de água clorada, ele possuirá um
sistema de agitação, auxiliando na retirada de sujidades aderidas a fruta e será feito por
encomenda, para atender as necessidades da empresa. Considerando que o tanque terá
capacidade de armazenar maçãs para 3 horas de produção:
kg
m 10 3097,4 de maçã (Conforme Apêndice C)
h
kg
m 100 1495,56 de água clorada (Conforme Apêndice C)
h
kg
m 110 12 de água (Conforme Apêndice C)
h
kg
APMaçã 878 (RAHMAN, 2009)
m³
kg
água 997,042 (PERRY,2008)
m³
9292,2 1495,56 12
VNo min al
878 997,042 997,042
VB100 14,5m ³
83
A rosca H100, transportará as maçãs para etapa de seleção, mais informações no Anexo
A.
kg
m H 100 3095,9 maçãs (Conforme Apêndice C)
h
kg
APMaçã 878 (RAHMAN, 2009)
m³
kg
3095,9
vH 100 h
kg
879
m³
m³
vH 100 3,53
h
Rotação 50 rpm
As bombas centrífugas, P100 e P110 serão usadas na etapa de limpeza e terão vazão
m³ m³
volumétrica de 1,5 e 0,012 .
h h
m 100
v100
água
kg
1495,56
v100 h 1,5 m³
kg h
997,042
m³
m 110
v110
água
kg
12
h m³
v110 0,012
kg h
997,042
m³
84
kg
A esteira transportadora H110 será usada na etapa de seleção, a taxa mássica é de 3095,9
h
kg
A prensa F300 extrairá o suco, terá capacidade de processamento de até 4000 de maçã,
h
é do fabricante CORE Equipament, mais informações no Anexo B.
Bombas P400
A bombas centrífuga P400 será usada para transportar o suco até a etapa de pasteurização
m³
e terá vazão volumétrica de 1,94 .
h
m 40
v40
suco
kg
2040,4
v40 h 1,94 m³
kg h
1049,6
m³
O trocador de calor W400 aquecerá o suco até a temperatura de 90°C. Conforme mostrado
no Apêndice D, possuirá área de troca térmica de 0,71453 m² , será do tipo placas e irá operar
em contracorrente, (Catálogo Anexo C).
85
O trocador de calor W410 resfriará suco até a temperatura de 50°C. Conforme mostrado no
Apêndice B, possuirá área de troca térmica de 1,4742 m² , será do tipo placas e irá operar em
contracorrente, (Catálogo Anexo C).
O tanque B400 armazenará o suco para posterior tratamento enzimático, dever ter
capacidade de uma batelada. Esse equipamento será feito sob encomenda.
kg
suco 1049,6 (CONSTENLA et al. 1989)
m³
m50
VNo min al
suco
2040,4
VNo min al
1049,6
VB 400 2,3328 m³
V50 1,9440 m ³
t drenagem 0,33h
m
vrecomendada 1 2,4 (TERRON, 2012)
s
m
Considerando veconômica 1,0
s
86
kg
suco 1049,6 (CONSTENLA et al. 1989)
m³
V50
v50
t
1,9440m³
v50
0,33h
m³ m³
v50 5,8901 0,001636
h s
4 v
di
v
m³
4 0,001636
di s
m
1
s
d i 0,04564 m 45,64 mm
DN 2in
Sch =40
d i 52,5mm
Recalculando a velocidade
m³
4 0,001636
0,0525m s
v
m
v 0,7557
s
v di
Re
kg m
1049,6 0,7580 0,0525m
Re m³ s
kg
1,1 10 3
m.s
Re 37858 ,6612
1 7
0,9
1 0,0457 mm 7
0,9
f f 0,006209
Cálculo do P100
2 f f v 2 .l
P100
di
2
m kg
2 0,006209 0,7580 1049,6 100m
P100 s m³
0,0525m
Esse valor de P100 está acima do recomendado por Terron (2012), sendo máximo para
sucção da bomba de 11,31 kPa, logo, adota-se um diâmetro maior e recalcula-se a velocidade.
1
Adotando-se um diâmetro nominal de 2 2 in e tubulação schedule 40
d i 62,7 mm
88
m³
4 0,001636
0,0627m s
m
v
s
m
v 0,5298
s
v di
Re
kg m
1049,6 0,5298 0,0627m
Re m³ s
kg
1,1 10 3
m.s
Re 31699 ,8359
1 7
0,9
1 0,0457 mm 7
0,9
f f 0,006302
Cálculo do P100
2 f f v 2 .l
P100
di
2
m kg
2 0,006302 0,5298 1049,6 100m
P100 s m³
0,0627m
O P100 encontrado está na faixa recomendada por Terron (2012) para sucção da bomba,
assim a tubulação utilizada será:
89
1
DN= 2 2 in
Schedule: 40
Di=62,7mm
m
vrecomendada 1,8 3,6 (TERRON, 2012)
s
m
veconômica 2,0
Considerando s
kg
suco 1049,6 (CONSTENLA et al. 1989)
m³
m³ m³
v50 5,8901 0,001636
h s
4 v
di
v
m³
4 0,001636
di s
m
2,0
s
d i 0,03227 m 32,27 mm
Sch =40
d i 35 mm
90
Recalculando a velocidade
m³
4 0,001641
0,035m s
v
m
v 1,70
s
v di
Re
kg m
1049,6 1,70 0,035m
Re m³ s
kg
1,1 10 3
m.s
Re 56787 ,9917
1 7
0,9
1 0,0457 mm 7
0,9
f f 0,006168
Cálculo do P100
2 f f v 2 .l
P100
di
2
m kg
2 0,006168 1,70 1049,6 100m
P100 s m³
0,035m
Esse valor de P100 está acima do recomendado por Terron (2012), sendo máximo para
descarga da bomba de 45,24kPa, logo, adota-se um diâmetro maior e recalcula-se a velocidade.
d i 52,5mm
m³
4 0,001636
0,0525m s
m
v
s
m
v 0,7557
s
v di
Re
kg m
1049,6 0,7557 0,0525m
Re m³ s
kg
1,1 10 3
m.s
Re 37858 ,6612
1 7
0,9
1 0,0457 mm 7
0,9
f f 0,006209
Cálculo do P100
2 f f v 2 .l
P100
di
92
2
m kg
2 0,006209 0,7580 1049,6 100m
P100 s m³
0,0525m
O P100 encontrado está na faixa recomendada por Terron (2012) para descarga da bomba,
assim a tubulação utilizada será:
DN= 2in
Schedule: 40
Di=52,5mm
A função da bomba P500 é transportar o suco de maçã para a etapa de tratamento enzimático
que ocorre nos tanques R500.
H H geométrica H v
2 f f v2 l
Ptubo
di g
m
g 9,8066 ( PERRY,2008)
s2
93
2 2
m m
2 0,006302 0,5298 0,8m 2 0,006209 0,7580 6m
Ptubo s
s
m m
0,0627m 9,8066 0,0525m 9,8066
s² s²
Ptubo 0,0877 m
-Sucção:
-Recalque:
Pacessórios
K v²
2 g
2 2
m m
(0,17 0,75) 0,5298 (0,17 3 0,75) 0,7580
Pacessórios s
s
m m
2 9,8066 2 9,8066
s² s²
Pacessórios 0,08405 m
Pequipamentos 0
H v 0,0877 m 0,08405 m
H v 0,1717 m
Admitindo-se altura geométrica de 3,0m, já que essa é a altura dos tanques R500.
H H geométrica H v
94
H 3,0m 0,1715 m
H 3,1715 m
v H
Pt
36700
kg m³
1049,6 5,8901 .4,0m
Pt m³ h
36700 0,6
Pt 1,123 kW
Pt 1,123 kW 1,3
Pt 1,4599 kW
Modelo: MCI-RQ
Fornecedor: Schneider
Nos Tanques R500 (A-D) ocorrerá a etapa do tratamento enzimático, essa etapa será
realizada em batelada de uma hora, para que após essa etapa o processo volte a ser continuo
será necessário o uso de quatro tanques. Cada tanque terá capacidade de uma batelada. O
95
tratamento enzimático ocorrerá a uma temperatura de 55°C, para isso, será usado tanques
encamisados confeccionados em Aço Inoxidável (Anexo D). As propriedades das enzimas
serão desconsideradas para o cálculo do volume dos tanques.
kg
suco 1041,38 (CONSTENLA et al. 1989)
m³
m60
VNo min al
suco
2040,6
VNo min al
1041,38
Serão utilizados tanques do fornecedor Pfadler com capacidade de 2,8390m³ (750 galões),
modelo RA-60 Series Reactors, (Anexo D).
d1 1,5240 m
d 2 0,7366 m
96
h1 1,7018 m
h1 1,7018m
1,1167
d1 1,5240m
h1
Para esse tipo de agitador a relação d1 deve ser igual a 1, logo como 1,1175 > 1, será
necessário utilizar dois agitadores.
Cálculo da rotação
m
Adotando velocidade periférica de 6,5 e Fator de Potência (Ne) de 1,5
s
v d2 n
v
n
d2
m
6,5
n s
0,7366m
Número de Reynolds
n d 22
Re
Consumo de Potência
Pt Ne n 3 d 25
kg
Pt 1,5 1041,38 (2,8089s 1 ) 3 (0,7366m) 5
m³
97
Ptotal 1,1175 Pt
Ptotal 8,3891 kW
Conforme informações do fabricante Bombas Beto (Anexo G), o modelo usado será o
MLV-15.
V60 1,9595 m ³
t drenagem 0,33h
m
vrecomendada 1 2,4 (TERRON, 2012)
s
m
veconômica 1,0
Considerando s
kg
suco 1041,38 (CONSTENLA et al. 1989)
m³
V60
v60
t
1,9595m³
v60
0,33h
m³ m³
v60 5,9379 0,001649
h s
98
4 v
di
v
m³
4 0,001649
di s
m
1
s
d i 0,04582 m 45,82 mm
Sch =40
d i 62,7 mm
Recalculando a velocidade
m³
4 0,001649
0,0627m s
v
m
v 0,5341
s
v di
Re
kg m
1041,38 0,5341 0,0627m
Re m³ s
3 kg
1,1 10
m.s
Re 31701 ,4979
1 7
0,9
1 0,0457 mm 7
0,9
f f 0,006302
Cálculo do P100
2 f f v 2 .l
P100
di
2
m kg
2 0,006302 0,5341 1041,38 100m
P100 s m³
0,0627m
O P100 encontrado está na faixa recomendada por Terron (2012) para sucção da bomba,
assim a tubulação utilizada será:
1
DN= 2 2 in
Schedule: 40
Di=62,7mm
m
vrecomendada 1,8 3,6 (TERRON, 2012)
s
m
veconômica 0,80
Considerando s
kg
suco 1041,38 (CONSTENLA et al. 1989)
m³
m³ m³
v60 5,9379 0,001649
h s
4 v
di
v
m³
4 0,001649
di s
m
0,8
s
d i 0,05123 m 51,23mm
DN 2in
Sch =40
d i 52,5mm
Recalculando a velocidade
m³
4 0,001649
0,0525m s
v
m
v 0,7617
s
v di
Re
kg m
1041,38 0,7617 0,0525m
Re m³ s
kg
1,1 10 3
m.s
Re 37860 ,6459
1 7
0,9
1 0,0457 mm 7
0,9
f f 0,006209
Cálculo do P100
2 f f v 2 .l
P100
di
2
m kg
2 0,006209 0,7617 1041,38 100m
P100 s m³
0,0525m
O P100 encontrado está na faixa recomendada por Terron (2012) para descarga da bomba,
assim a tubulação utilizada será:
DN= 2in
Schedule: 40
Di=52,5mm
H H geométrica H v
2 f f v2 l
Ptubo
di g
2 2
m m
2 0,006302 0,5341 0,8m 2 0,006209 0,7617 6m
Ptubo s
s
m m
0,0627m 9,8066 0,0525m 9,8066
s² s²
Ptubo 0,0886 m
-Sucção:
-Recalque:
Pacessórios
K v²
2 g
2 2
m m
(0,17 0,75) 0,5341 (0,17 2 0,75) 0,7617
Pacessórios s
s
m m
2 9,8066 2 9,8066
s² s²
Pacessórios 0,06278 m
Pequipamentos 0
103
H v 0,0886 m 0,06278 m
H v 0,1514 m
H H geométrica H v
H 2,0m 0,1514 m
H 2,1514 m
v H
Pt
36700
kg m³
1041,38 5,9379 .3,0m
Pt m³ h
36700 0,6
Pt 0,8424 kW
Pt 0,8424 kW 1,3
Pt 1,09519 kW
Modelo: MCI-RE
Fornecedor: Schneider
Ultrafiltração F600
O Sistema de Ultrafiltração F600 será projetado conforme o modelo apresentado por Ibarz
m
(2003). Considerando que o suco circula no interior das membranas a uma velocidade de 1 .
s
Os tubos de ultrafiltração possuem diâmetro de 6 centimetros e comprimento de 2 metros.
kg
m 70 1999,8 (Conforme Apêndice C)
h
kg
suco 1044,12 (CONSTENLA et al. 1989)
m³
m²
DAB 8 1011 (IBARZ, 2003)
s
vd
Re
kg m
1044,12 1 0,06m
Re m³ s
1,1 10 3 Pa.s
Re 56952 ,00
Sc
DAB
1,1 10 3 Pa.s
Sc
kg m²
1044,12 8 10 11
m³ s
Sc 13168 ,9844
105
Sh 3461,9367
ks d
Sh
DAB
m²
3461,9367 8 10 11
ks s
0,06m
m³
k s 4,6159 10 6
m² s
Para o cálculo do fluxo de suco que passa na membrana, considerou-se que a camada de gel
retida na membrana possuí uma concentração de sólidos de 4,5% e o teor de sólidos insolúveis
na corrente de alimentação é de 0,5%.
Cg
J D k s ln
Cc
m³ 4,5
J D 4,6159 106 ln
m² s 0,5
m³
J D 1,01422 10 5
m² s
m 70
v70
suco
106
kg
1999,8
v70 h
kg
1044,12
m³
m³ m³
v70 1,9153 0,0005320
h s
v70
Amembrana
JD
m³
0,0005320
Amembrana s
m³
1,01422 10 5
m² s
Amembrana 52,4541 m²
Amembrana ntubos d L
52,4541m²
nt
0,06m 2m
nt
139,1388 tubos
nt 140 tubos
m 70 1999 ,8kg
m
vrecomendada 1 2,4 (TERRON, 2012)
s
m
Considerando veconômica 1,0
s
kg
suco 1041,39 (CONSTENLA et al.1989)
m³
107
m 70
v70
suco
kg
1999,8
v70 h
kg
1041,39
m³
m³ m³
v70 1,9203 0,0005334
h s
4 v
di
v
m³
4 0,0005334
di s
m
1
s
d i 0,02603 m 26,03mm
DN 1in
Sch =40
d i 26,6mm
Recalculando a velocidade
m³
4 0,0005334
0,0266m s
v
m
v 0,9584
s
v di
Re
kg m
1041,39 0,9584 0,0266m
Re m³ s
kg
1,1 10 3
m.s
Re 24171 ,4226
1 7
0,9
1 0,0457 mm 7
0,9
f f 0,007174
Cálculo do P100
2 f f v 2 .l
P100
di
2
m kg
2 0,007174 0,9584 1041,39 100m
P100 s m³
0,0266m
Esse valor de P100 está acima do recomendado por Terron (2012), sendo máximo para
sucção da bomba de 11,31 kPa, logo, adota-se um diâmetro maior e recalcula-se a velocidade.
1
Adotando-se um diâmetro nominal de 1 2 in e tubulação schedule 40
109
d i 40,8mm
m³
4 0,0005334
0,0408m s
m
v
s
m
v 0,4079
s
v di
Re
kg m
1041,39 0,4079 0,0408m
Re m³ s
kg
1,1 10 3
m.s
Re 15758 ,8196
1 7
0,9
1 0,0457 mm 7
0,9
f f 0,00744
Cálculo do P100
2 f f v 2 .l
P100
di
110
2
m kg
2 0,00744 0,4079 1041,39 100m
P100 s m³
0,0408m
O P100 encontrado está na faixa recomendada por Terron (2012) para sucção da bomba,
assim a tubulação utilizada será:
1
DN= 1 2 in
Schedule: 40
Di=40,8mm
kg
m 70 1999,8 (Conforme Apêndice C)
h
m
vrecomendada 1,8 3,6 (TERRON, 2012)
s
m
Considerando veconômica 1,2
s
kg
suco 1041,39 (CONSTENLA et al.1989)
m³
m³ m³
v70 1,9203 0,0005334
h s
4 v
di
v
111
m³
4 0,0005334
di s
m
1,2
s
d i 0,02379 m 23,79 mm
1
DN 1 4 in
Sch =40
d i 35 mm
Recalculando a velocidade
m³
4 0,0005334
0,035m s
v
m
v 0,5544
s
v di
Re
kg m
1041,39 0,5544 0,035m
Re m³ s
kg
1,1 10 3
m.s
Re 18370 ,2812
1 7
0,9
1 0,0457 mm 7
0,9
f f 0,007308
Cálculo do P100
2 f f v 2 .l
P100
di
2
m kg
2 0,007308 0,5544 1041,39 100m
P100 s m³
0,035m
O P100 encontrado está na faixa recomendada por Terron (2012), para descarga da bomba,
assim a tubulação utilizada será:
1
DN= 1 4 in
Schedule: 40
Di=35,0mm
H H geométrica H v
113
2 f f v2 l
Ptubo
di g
2 2
m m
2 0,00744 0,4079 0,8m 2 0,007308 0,0,5544 6m
Ptubo s
s
m m
0,0408m 9,8066 0,035m 9,8066
s² s²
Ptubo 0,08334 m
-Sucção:
-Recalque:
Pacessórios
K v²
2 g
2 2
m m
(0,17 2 0,75) 0,4069 (0,17 3 0,75) 0,5529
Pacessórios s
s
m m
2 9,8066 2 9,8066
s² s²
Pacessórios 0,0518 m
114
Pequipamentos 0
H v 0,08334 m 0,0518 m
H v 0,1351 m
H H geométrica H v
H 3,0m 0,1348 m
H 3,1348 m
v H
Pt
36700
kg m³
1041,39 1,9203 .4,0m
Pt m³ h
36700 0,6
Pt 0,3633 kW
Pt 0,3633 kW 1,3
Pt 0,4722 kW
Modelo: MCI-RE
Fornecedor: Schneider
Tanque B700
O tanque B700 receberá o suco clarificado proveniente da etapa de ultrafiltração, ele será
confeccionado conforme a necessidade da empresa em Aço Inoxidável. Considerando que a
temperatura do suco será de 40°C, tem –se:
kg
m 70 1999,8 (Conforme Apêndice C)
h
kg
suco 1044,13 (CONSTENLA et al. 1989)
m³
m70
VNo min al
suco
1999,8
VNo min al
1044,13
VB 700 2,2984 m³
m
vrecomendada 1 2,4 (TERRON, 2012)
s
m
Considerando veconômica 1,0
s
kg
suco 1044,13 (CONSTENLA et al. 1989)
m³
m 700
v700
suco
kg
1999,8
v70 h
kg
1044,13
m³
m³ m³
v70 1,9153 0,0005320
h s
4 v
di
v
m³
4 0,0005320
di s
m
1
s
d i 0,02603 m 26,03mm
1
Adotando-se um diâmetro nominal de 1 2 in e tubulação schedule 40
d i 40,8mm
m³
4 0,0005320
0,0408m s
m
v
s
m
v 0,4069
s
v di
Re
kg m
1044,13 0,4069 0,0408m
Re m³ s
3 kg
1,1 10
m.s
Re 15758 ,8121
117
1 7
0,9
1 0,0457 mm 7
0,9
f f 0,00744
Cálculo do P100
2 f f v 2 .l
P100
di
2
m kg
2 0,00744 0,4069 1044,13 100m
P100 s m³
0,0408m
O P100 encontrado está na faixa recomendada por Terron (2012) para sucção da bomba,
assim a tubulação utilizada será:
1
DN= 1 2 in
Schedule: 40
Di=40,8mm
kg
m 700 1999,8 (Conforme Apêndice C)
h
kg
suco 1044,13 (CONSTENLA et al. 1989)
m³
118
m³ m³
v700 1,9153 0,0005320
h s
m
vrecomendada 1,8 3,6 (TERRON, 2012)
s
m
Considerando veconômica 1,2
s
4 v
di
v
m³
4 0,0005320
di s
m
1
s
d i 0,0260 m 26,03mm
1
Adotando-se um diâmetro nominal de 1 4 in e tubulação schedule 40
d i 35,0mm
m³
4 0,0005320
0,035m s
m
v
s
m
v 0,5529
s
v di
Re
kg m
1044,13 0,5529 0,035m
Re m³ s
kg
1,1 10 3
m.s
119
Re 18370 ,2724
1 7
0,9
1 0,0457 mm 7
0,9
f f 0,007307
Cálculo do P100
2 f f v 2 .l
P100
di
2
m kg
2 0,007307 0,5529 1044,13 100m
P100 s m³
0,035m
O P100 encontrado está na faixa recomendada por Terron (2012) para sucção da bomba,
assim a tubulação utilizada será:
1
DN= 1 4 in
Schedule: 40
Di=35,0mm
m 700
vP 710
suco
1999,8 m³
vP 710 1,9
1044,13 h
O trocador de calor W700 aquecerá o suco para ser encaminhado à etapa de concentração.
O trocador será do tipo placas com operação em contracorrente, como mostrado no Balanço de
Energia (Anexo D), possuirá área de troca térmica de 0,8404 m² , mais informações no Anexo
C.
As bombas de deslocamento positivo P720, P730 e P800, serão usadas para transportar o
suco concentrado, na etapa de concentração e terão vazão volumétrica de:
kg
suco 1022,3 (CONSTENLA et al.1989)
m³
m 730
vP 720
suco
kg
1452,12
vP 720 h 1,4204 m³
kg h
1022,3
m³
121
kg
suco 1072,6 (CONSTENLA et al.1989)
m³
m 740
vP 730
suco
kg
889,81
vP 730 h 0,8296 m³
kg h
1072,6
m³
kg
suco 1341,6 (CONSTENLA et al.1989)
m³
m 80
vP800
suco
kg
317,1
vP800 h 0,2341 m³
kg h
1341,6
m³
O trocador de calor W800, resfriará o suco concentrado de maçã até a temperatura de 5°C,
possuirá configuração contracorrente e será do tipo tubular, sendo confeccionado sob
encomenda em Aço Inoxidável e possuirá área de troca térmica de 0,8442 m².
Tanque B900
O tanque B900 armazenará o suco concentrado para posterior envase, terá capacidade para
armazenar 3 horas de produção e será confeccionado sob encomenda em Aço Inoxidável.
122
kg
m 900 317,1 (Conforme Apêndice C)
h
msuco m 900 3h
msuco 951,3kg
kg
suco 1374,4 (CONSTENLA et al.1989)
m³
msuco
VB 900
suco
951,3kg
VB 900
kg
1374 ,4
m³
VB 900 0,6921 m³
VB 700 0,8305 m³
kg
suco 1374,4 (CONSTENLA et al.1989)
m³
m 90
vP 900
suco
kg
317,1
vP 900 h 0,2307 m³
kg h
1374,4
m³
123
APÊNDICE F
Fluxograma de Processo
125
126
127
128
APÊNDICE G
Diagrama T+I
129
130
APÊNDICE H
Layout
131
132
APÊNDICE I
Lista de Equipamentos
133
Sistema de Ultrafiltração
Vazão: 1999,8kg/h
F600 1
Área:52,4m²
Material: Aço Inoxidável
Rosca Transportadora
H100 1 Vazão:3,53m³/h
Material: Aço Inoxidável
Vazão:317,1kg/h
Bomba. Centrifuga
Vazão:1,5m³/h
P100 1
Selagem: S.M.S
Material: Aço Inoxidável
Selagem: S.M.S
Material: Aço Inoxidável
Área: 0,84m³
Material: Aço Inoxidável
APÊNDICE J
Lista de Instrumentação
138
VE 13 Válvula Esfera
VC 1 Válvula de Controle
140
APÊNDICE K
Lista de Utilidade
141
Utilidade Descrição
Energia elétrica Utilizada nos equipamentos.
Vapor saturado Utilizado nas etapas de pasteurização,
(caldeira) tratamento enzimático e concentração
do suco de maçã.
Vazão: 9762,64kg/h
Água de resfriamento Utilizada no trocador de calor W410 e
(torre de resfriamento) W740.
Vazão:48856,7954kg/h
ANEXOS
143
ANEXO A
Catálogo - Rosca Transportadora
144
145
ANEXO B
Catálogo - Prensa Esteira
146
147
ANEXO C
Catálogo - Trocador de calor de placas
148
149
ANEXO D
Catálogo - Tanque
150
151
ANEXO E
Catálogo – Evaporadores
152
153
154
155
ANEXO F
Catálogo – Sistema de Ultrafiltração
156
157
ANEXO G
Catálogo - Sistema de Agitação
158
159
ANEXO H
Catálogo – Esteira Transportadora de Roletes
160
161
162
ANEXO I
Catálogo – Bombas Centrífugas
163
164