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Gramática | Material de Apoio

Prof. Nelson Sartori | nesartori@hotmail.com

Leia o texto a seguir para responder às questões de números


01 a 05.

A velhice, de acordo com o pensamento de alguns, é uma fase de recolhimento, anulação e privações. Pode
ser uma longa espera para o inevitável, um tempo de sossego e meditação forçada. Felizmente, nem todos pensam
assim. Desde a antiguidade, sábios e espirituosos pensam até o contrário.
Se observarmos a vida dos idosos atualmente, podemos facilmente perceber que o que pensam os sábios
está mais próximo da realidade dos fatos de hoje. Com o aumento da qualidade e da expectativa de vida das
populações e com as mudanças de mentalidade em relação ao modo de viver, a velhice agora pode ser sinônimo de
vida ativa, saudável e feliz, em toda a sua plenitude. O idoso pode então ser visto como alguém que, depois de uma
parcela do tempo de vida empregada ao trabalho e à dedicação à família, desfruta uma etapa de lazer, interação
social, aprendizagem despreocupada, busca de conhecimento interior e felicidade desprendida.
É claro e evidente que todos esses benefícios só poderão ser conquistados se a velhice for acompanhada,
necessariamente, de boa saúde e lucidez. E o segredo de uma velhice saudável, todos nós sabemos, é baseado em
uma regra simples, de três recomendações: alimentação equilibrada, prática de atividades físicas compatíveis e
períodos de repouso restauradores.
Prolongar essa etapa importante da vida tem uma receita mais simples ainda: atividade e felicidade. E, para
manter a lucidez, devemos ocupar a mente com atividades nobres.
A vida moderna e o apoio institucional e social ao idoso transformaram a velhice em um período possível de
vida ativa, em que podemos manter o nosso corpo fortalecido e saudável e continuar desfrutando os melhores
prazeres da vida. Esses benefícios juntos nos permitem manter afastada a trágica ideia da morte próxima.

(Maria Terezinha Santellano. Disponível em: http://www.portalterceiraidade.org.br. Adaptado)

01. De acordo com informações do primeiro e segundo pará-


grafos, a autora
a) defende a velhice como um momento de clausura e
de introspecção.
b) acredita que a velhice é um período que deve ser
dedicado à espera da morte.
c) apoia a ideia de que a velhice pode ser uma fase de
vida ativa.
d) explica por que os sábios enxergam a velhice como
um tempo de apatia.
e) conclui que a velhice é tempo de dedicação ao tra-
balho e à família.

02. Segundo informações do texto,


a)apesar de toda modernidade e desenvolvimento,
viver bem é incompatível com a velhice.
b) a expectativa de vida aumentou, mas isso não inter-
feriu no modo de viver das pessoas idosas.
c) o prolongamento da vida depende do trabalho exer-
cido pela pessoa enquanto jovem.
d) saúde e lucidez são condições essenciais para que a
velhice seja um período prazeroso.
e) nada é capaz de distanciar o idoso da preocupação
com a morte próxima.

03. No trecho do quinto parágrafo – A vida moderna e o apoio


institucional e social ao idoso transformaram a velhice... –, o termo destacado expressa uma ação
a) presente habitual.
b) futura hipotética.
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c) futura pontual.
d) passada durativa.
e) passada pontual.

04. No trecho do segundo parágrafo, – Se observarmos a


vida dos idosos atualmente... –, o termo destacado in- dica uma circunstância de tempo, assim como o termo
destacado em:
a) ... podemos facilmente perceber que o que pensam os sábios … (2º parágrafo)
b) ... a velhice agora pode ser sinônimo de vida ativa... (2o parágrafo)
c) .. se a velhice for acompanhada, necessariamente, de boa saúde e lucidez. (3o parágrafo)
d) ... esses benefícios só poderão ser conquistados se a velhice… (3º parágrafo)
e) ... essa etapa importante da vida possui uma receita mais simples ainda... (4o parágrafo)

Leia a charge para responder à questão.

(Ziraldo. Ensaio sobre a Velhice. Disponível em: http://rede.novaescolaclube.org.br. Acesso em 28.01.2016)

05. O primeiro texto desta prova e a charge de Ziraldo dialo-


gam ao conceberem a velhice como uma fase
a) dedicada à espera da morte próxima.
b) insuportável por causa da falta de saúde.
c) marcada pelas preocupações com a família.
d) em que é possível viver momentos felizes.
e) marcada, principalmente, por desafios e conquistas.

Leia o trecho a seguir para responder às questões de números


06 e 07.

Cuidado

O sedentarismo está entre os principais fatores de risco que ameaçam saúde. No entanto, é preciso ter cuidado ao
começar praticar atividades físicas. “Exercícios sem orientação profissional ou visando resultado a qualquer custo,
normalmente, levam sobrecarga de peso e podem provocar lesões nos ombros, nos joelhos e na lombar”, diz Helder
Montenegro, diretor do Instituto de Trata- mento da Coluna Vertebral.

(Especialista aconselha quem quer deixar o sedentarismo. www.estadao.com.br, 08.01.16. Adaptado)

06. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva-


mente, as lacunas do texto.
a) a ...a ... à
b) à ...à ... à
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c) a ...à ... a
d) à ...à ... a
e) à ...a ... à

07. Assinale a alternativa que reescreve o trecho destacado


do texto, de acordo com a norma-padrão da língua portu- guesa, mantendo seu sentido original.
O sedentarismo é uma das principais causas de risco
a) à saúde, assim é preciso cautela ao começar a prática de exercícios.
b) O sedentarismo é uma das principais causas de risco à saúde, contudo é preciso cautela ao começar a prá-
tica de exercícios.
c) Conforme o sedentarismo seja uma das principais cau- sas de risco à saúde, é preciso cautela ao começar a
prática de exercícios.
d) O sedentarismo é uma das principais causas de risco à saúde, para isso é preciso cautela ao começar a
prática de exercícios.
e) Se o sedentarismo fosse uma das principais causas de risco à saúde, seria preciso cautela ao começar a
prática de exercícios.

Leia o texto a seguir para responder às questões de números


08 a 10.

Fiz um regime árduo durante um ano e perdi 23 quilos.


Sem operação. Descobri o sabor de salmão ao vapor. Peixe grelhado sem aquela deliciosa crosta de farinha.
Feijoada, eliminei. Acarajé, nem pensar. Enfim, boa parte das delícias da culinária nacional saiu de meu cardápio.
Francesa tam- bém. Americana? Nem por decreto, embora tenha delírios pensando num cheeseburger. Coxinhas,
empadinhas e pastéis, só em momentos especiais.
Pois é. Fiz o regime com dedicação absoluta. Pulei do número 58/60 para o 52 e, glorioso, refiz meu guarda-
roupa. Meu rosto emagrece fácil. Alguns homens emagrecem e ficam com cara de buldogue. Eu não. Fico mais
próximo de uma imagem tradicional do Drácula, magro, de rosto comprido e olhos ávidos. Não por sangue, mas por
qualquer pacotinho de batatas fritas. Existe algo melhor que batatas fritas?
Se emagreço primeiro o rosto, engordo a barriga. A barriga masculina é teimosa. Todos sofrem disso.
Barriguinha de tanque, só para jovens. Ou para os que comparecem à academia como beatas na igreja. A barriga não
só teima, mas é perigosa. A partir de 100 centímetros, induz à chamada síndrome metabólica. Ou seja, à diabetes,
problemas cardíacos, gordura no fígado. Um rol de doenças. Em todo o meu processo de emagrecimento, a barriga
permaneceu, ai de mim! Não semelhante à de um Buda, como antes. Mas ficou.
Quando o regime foi considerado vitorioso, aos poucos voltei aos carboidratos. A uma delícia aqui, outra ali.
Adivinhem o que cresceu primeiro? Ela, a barriga. Para todo homem é as- sim. Barriga das boas aproveita a primeira
oportunidade para se expandir. Fui comprar um paletó, adivinhem? O 54 serve apertadinho. O 56 cai melhor, mas
folga nos ombros. O cinto que comprei, em comemoração, não fecha mais. Voltei aos antigos.
Não há parte do corpo mais teimosa para o homem que a barriga. Posso fazer esteira duas horas. Basta
comer um cheeseburger, e a barriga vence! É insistente. Tanto que muita gente já diz que a barriguinha em um
homem é charmosa. Criou-se um padrão estético a favor de barrigudo! É uma luta inglória. Um homem depois dos
30 passa a vida lutando contra a barriga. Mais dia, menos dia, a vitória sempre será dela.

(Walcyr Carrasco. Barriga teimosa. Disponível em: http://epoca.globo.com. Adaptado)

08. De acordo com o primeiro parágrafo do texto, é correto


afirmar que o autor
a) optou pela culinária francesa em vez da americana, já que esta é mais gordurosa, enquanto aquela é mais
leve.
b) preferiu se alimentar apenas de cheeseburger, coxinhas, empadinhas e pastéis, deixando as comidas mais
leves para os momentos especiais.
c) deixou de comer feijoada, acarajé e outras comidas típicas brasileiras e internacionais para conseguir
emagrecer sem precisar se submeter a uma cirurgia.
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d) deixou de consumir comidas típicas americanas sem dificuldades, pois, além de não serem saudáveis, não
agradam seu paladar.
e) preferiu o sabor de peixe grelhado sem crosta de farinha ao de salmão ao vapor, durante sua dieta.

09. Considere os seguintes trechos:

Pulei do número 58/60 para o 52 e, glorioso, refiz meu guarda-roupa.


... magro, de rosto comprido e olhos ávidos. Não por sangue...
Os termos destacados podem ser, no contexto em que estão empregados, correta e respectivamente, substitu- ídos
por
a) ansioso e célebres.
b) concentrado e sedentos.
c) honrado e negros.
d) perplexo e desejosos.
e) vitorioso e ansiosos.

10. No trecho do terceiro parágrafo do texto – Todos sofrem


disso. –, o termo destacado refere-se ao fato de os homens
a) não resistirem a um pacotinho de batatas fritas.
b) ficarem com cara de buldogue ao emagrecerem.
c) terem dificuldade para perder a barriga.
d) frequentarem a academia em busca da barriga de tanquinho.
e) ao emagrecerem, ficarem com rostos compridos.
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Leia o texto para responder às questões de números 01 a 05.

Comida “feia” também faz bem para a saúde

Frequentemente desprezadas por terem um aspecto que não está de acordo com os “padrões de beleza”
impostos pela indústria, as frutas e verduras “feias” voltaram a ser um objeto atrativo pelos que lutam contra o
desperdício de ali- mentos.
O agricultor francês Nicolas Chabanne, fundador do movimento em defesa dos “alimentos feios”, trabalha
para posicionar esses produtos no mercado e já tem mil parceiros no mundo todo.
Sua estratégia é simples. Vender uma maçã com um rótulo cujo logotipo mostra um rosto com um único
dente aos produtores que se comprometem a colocá-la entre seus alimentos “feios”, oferecendo-os pelo menor
preço. Depois, parte do dinheiro arrecadado é destinada a associações de caridade e de consumidores.
“Quando você coloca uma maçã feia ao lado de outras muito bonitas, nossos olhos fixam antes nas mais
bonitas”, disse Chabanne, que se esforça para mostrar às pessoas que os produtos menos esteticamente atrativos
também são de qualidade e, inclusive, mais baratos.
A iniciativa começou com frutos e legumes, mas, pouco a pouco, está se expandindo. Agora, engloba
também outros produtos, como queijos e cereais ingeridos no café da manhã.
“É um negócio social e rentável porque aproveita a luta contra os resíduos a fim de voltar a vender parte da
produção que não é normalmente valorizada”, afirmou Thomas Pocher, proprietário de um supermercado no norte
da França.

(EFE, http://exame.abril.com.br. Adaptado)

1) A proposta do agricultor Nicolas Chabanne envolve


a) fazer com que os consumidores paguem pelos ali- mentos feios o mesmo preço pago pelos bonitos.
b) combater o desperdício revendendo alimentos que não estão em bom estado de conservação.
c) adquirir, a um preço baixo, alimentos descartados pela indústria por serem considerados feios.
d) convencer as pessoas de que os vegetais conside- rados feios são mais nutritivos que os bonitos.
e) vender alimentos que não se enquadram nos padrões de beleza a um valor mais acessível.

2) A iniciativa de comercializar “alimentos feios”


a) tem como objetivo central fazer com que as pes- soas consumam vegetais mais saudáveis.
b) combate o desperdício, ao levar as pessoas a con- sumir alimentos com moderação.
c) visa lucrar com um mercado composto exclusiva- mente por consumidores de baixa renda.
d) tem obtido bons resultados, embora se limite ao mer- cado de hortaliças, legumes e frutas.
e) atende a um propósito beneficente, além de ser van- tajosa em termos comerciais.

3) Uma palavra que substitui a expressão destacada em


– A iniciativa começou com frutos e legumes, mas, pouco a pouco, está se expandindo. –, sem alteração de sen- tido,
é:
a) subitamente.
b) paulatinamente.
c) repentinamente.
d) provavelmente.
e) impreterivelmente.

4) Um termo que introduz uma exemplificação no enun- ciado está em destaque na seguinte passagem:
a) Frequentemente desprezadas por terem um aspecto que não está de acordo com os “padrões de beleza”
impostos pela indústria… (1o parágrafo)
b) Vender uma maçã com um rótulo cujo logotipo mos- tra um rosto com um único dente aos produtores…
(3o parágrafo)
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c) … os produtos menos esteticamente atrativos tam- bém são de qualidade e, inclusive, mais baratos. (4o
parágrafo)
d) Agora, engloba também outros produtos, como queijos e cereais ingeridos no café da manhã. (5o
parágrafo)
e) ... aproveita a luta contra os resíduos a fim de voltar a vender parte da produção que não é normalmente
valorizada… (6o parágrafo)

5) As aspas empregadas em Comida “feia” (título), fru- tas e verduras “feias” (1o parágrafo) e alimentos “feios” (3o
parágrafo) têm a função de
a) comparar os alimentos a produtos de beleza, os quais servem para enfeitar as pessoas.
b) sinalizar que a ideia de feiura se apresenta com conotação irônica, equivalendo a beleza.
c) sugerir uma crítica à distinção que se faz entre os alimentos a partir de um critério estético.
d) explicitar que a noção de beleza é consensual e, por isso, não deve ser questionada.
e) reproduzir a fala de cientistas que provaram que a aparência dos alimentos é irrelevante.

Leia o texto para responder às questões de números 06 a 10.

Sem ilusionismo

Muita gente acredita que mudar o sistema previdenciário do país é uma forma de submissão do governo aos
desejos inescrupulosos do mercado financeiro e dos fiscalistas de plantão. Ledo engano.
Se uma despesa avança em velocidade incompatível com a receita usada para bancá-la, só há dois caminhos
para corrigir a distorção: você gera mais dinheiro para financiar a festa ou pisa no freio do gasto.
O orçamento de um governo é semelhante ao de uma pessoa comum. Se seu salário é de mil moedas e suas
despesas bateram em mil e duzentas, está na hora de pedir aumento ou diminuir a lista de despesas. Não há mágica.
O problema é que quando o assunto é previdência, todo mundo espera a chegada do ilusionista.
Governos só conseguem engordar o caixa cobrando mais impostos. Mas quem já paga tributos (muitos) não
vê com bons olhos tal alternativa.
Então, chegamos à segunda opção: a tesoura. “Mas como cortar despesas num país tão carente?”,
ponderam alguns. “Como propor mais tempo de trabalho para quem está próximo de encostar a chuteira?”,
questionam outros. O caminho do equilíbrio nunca foi uma via fácil.
O fato é que a população brasileira está envelhecendo e vivendo mais. E o sistema ativo é insuficiente para
garantir o funcionamento da engrenagem. Não haverá mágico que consiga mudar essa realidade.

(Renato Andrade, 01.01.2016. www.folha.uol.com.br. Adaptado)

6) Segundo o autor, para garantir o funcionamento do sis- tema previdenciário, é preciso


a) atender às exigências do mercado financeiro quanto aos investimentos públicos.
b) aumentar os impostos ou cortar gastos, duas ações difíceis de serem executadas.
c) cobrar mais impostos dos cidadãos que recebem benefícios provenientes da aposentadoria.
d) solicitar empréstimos ou fazer financiamentos para custear os altos gastos do governo.
e) aumentar o tempo de contribuição dos trabalhadores ou exigir que estes cortem despesas.

7) Um problema que agrava a situação do sistema previ- denciário brasileiro é


a) a redução da expectativa de vida.
b) o recente aumento da receita do governo.
c) a atual queda no número de tributos.
d) o envelhecimento da população.
e) a elevação do número de trabalhadores ativos.

8) Ao empregar no plural o termo destacado na frase – Não haverá mágico que consiga mudar essa realidade. –, a
redação correta, conforme a norma-padrão, será:
a) Não haverá mágicos que consigam mudar essa realidade.
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b) Não haverá mágicos que consiga mudar essa rea- lidade.


c) Não haverão mágicos que consigam mudar essa realidade.
d) Não haverão mágicos que consiga mudar essa realidade.
e) Não haverão mágicos que consigam mudarem essa realidade.

9) Assinale a alternativa em que a expressão entre col- chetes substitui corretamente aquela destacada em ne- grito,
segundo a norma-padrão.
a) Se uma despesa avança em velocidade incompa- tível com a receita… [que não harmoniza-se da]
b) … só há dois caminhos para corrigir a distorção… [que corrige-se a]
c) O orçamento de um governo é semelhante ao de uma pessoa comum. [comparável com o]
d) Mas quem já paga tributos (muitos) não vê com bons olhos tal alternativa. [não mostra-se favorá- vel de]
e) … o sistema ativo é insuficiente para garantir o funcionamento da engrenagem… [não encontra-se apto à
garantir]

10) O segmento destacado em – Se uma despesa avan- ça em velocidade incompatível com a receita usada para
bancá-la, só há dois caminhos para corrigir a dis- torção… – estará corretamente substituído, preservan- do-se o
sentido e a correção gramatical, por:
a) Caso uma despesa avance…
b) Ainda que uma despesa avance…
c) Contudo uma despesa avança…
d) Pois uma despesa avança…
e) Para que uma despesa avance

Leia o texto para responder às questões de números 11 a 13.

O gavião

Gente olhando para o céu: não é mais disco voador. Dis- co voador perdeu o cartaz com tanto satélite
beirando o sol e a lua. Olhamos todos para o céu em busca de algo mais sen- sacional e comovente – o gavião
malvado, que mata pombas.
O centro da cidade do Rio de Janeiro retorna assim à contemplação de um drama bem antigo, e há o partido
das pombas e o partido do gavião. Os pombistas ou pombeiros (qualquer palavra é melhor que “columbófilo”)
querem matar o gavião. Os amigos deste dizem que ele não é malvado tal; na verdade come a sua pombinha com a
mesma inocência com que a pomba come seu grão de milho.
Não tomarei partido; admiro a túrgida inocência das pombas e também o lance magnífico em que o gavião
se despenca sobre uma delas. Comer pombas é, como diria Saint-Exupéry, “a verdade do gavião”, mas matar um
gavião no ar com um belo tiro pode também ser a verdade do caçador.
Que o gavião mate a pomba e o homem mate alegre- mente o gavião; ao homem, se não houver outro bicho
que o mate, pode lhe suceder que ele encontre seu gavião em outro homem.

(Rubem Braga. Ai de ti, Copacabana, 1999. Adaptado)

11) O fato de o gavião matar a pomba é visto, pelo autor, como um evento
a) mórbido, o qual denuncia a natureza cruel dos seres vivos.
b) espetacular, pois é algo raro de se encontrar na natureza.
c) irrelevante, uma vez que não interfere no cotidiano da cidade.
d) natural, que não é essencialmente positivo nem negativo.
e) entediante, que não justifica alguma reflexão filo- sófica.

12) No segundo parágrafo, os termos “pombistas” e “pom- beiros” foram empregados para se referir àqueles que
a) nutrem horror aos pombos.
b ) têm amor aos pombos.
c) são indiferentes aos pombos.
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d) sobrevivem às custas de pombos.


e) estudam a origem dos pombos.

13) O termo gavião, destacado em sua última ocorrência no texto – … pode lhe suceder que ele encontre seu gavião
em outro homem. –, é empregado com sentido
a) próprio, equivalendo a inspiração.
b) próprio, equivalendo a conquistador.
c) figurado, equivalendo a ave de rapina.
d) figurado, equivalendo a alimento.
e) figurado, equivalendo a predador.

14) A frase redigida de acordo com a norma-padrão da lín- gua portuguesa é:


a) A grande quantidade de satélites que beiram o sol e a lua tornou os discos voadores menos atraentes.
b) Algo mais sensacional e comovente estão tomando a atenção daqueles aos quais olham para o céu do Rio
de Janeiro.
c) À contemplar um drama bem antigo, foi formado dois partidos na cidade: o das pombas e o do gavião.
d) O autor alegou de que os gaviões comem suas pombas com a mesma inocência com que tal come o seu
milho.
e) É impossível pomba e gavião conviver sem que exista confrontos de algum tipo, pois este se ali- menta
daquelas.

15) Considere a tira.

O comentário do último quadrinho revela que a perso- nagem


a) faz uma avaliação otimista da vida.
b) se recusa a ver os problemas da vida.
c) demonstra uma visão negativa da vida.
d) exalta os aspectos benéficos da vida.
e) tem entusiasmo pelas qualidades da vida.
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Leia o texto para responder às questões de números 01 a 11.

Vira e mexe alguns blogs maternos publicam textos sobre “As vantagens de ser mãe de menina” ou “Por que
é bom ser mãe de menino”: “meninos não têm frescura”, “meninas são mais delicadas”, “eles são mais corajosos”,
“elas são mais choronas” e por aí vai. Leio isso e tenho vontade de gritar por ver estereótipos de gênero tão pesados
serem perpetu- ados sem nenhuma reflexão. Já pensou que seu filho é uma figura única e a infinidade de coisas que
pode ser ou sentir não cabe em listas, caixas ou rótulos? Pior: que você definir como ele deve ser ou se comportar
dependendo de seu gê- nero pode ser muito, muito cruel?
Aos meninos são permitidas vivências mais amplas. Eles podem subir muros, escalar os brinquedos do
playground, enquanto as meninas não, veja bem, vai sujar seu sapato de princesa, filha, vai mostrar sua calcinha,
não pega bem, filha, não é assim que uma menina brinca. E por isso, só por isso, que se perpetua a ideia de que os
meninos são mais “aventureiros” e “danados” e as meninas mais “cuidadosas”. Fazemos as meninas mais infelizes,
isso sim.
Ser menino também pode não ser fácil, principalmente se os pais acreditarem que podem definir o que ele
deve sen- tir ou gostar. Meu filho adorava brincar com os carrinhos de boneca das meninas do playground do prédio.
Só depois de eu dizer que “tudo bem” as mães ou babás ficavam à vonta- de em deixá-lo empurrar as bonecas ou
carregá-las. Por que tanto receio? O que um menino pode virar depois de brincar de boneca? Um pai carinhoso e
dedicado no futuro?
Uma vez, em uma loja de brinquedos, meu filho ficou empolgadíssimo ao ver uma pia que funcionava de
verda- de, com uma torneirinha de água. E pediu muito para que eu comprasse. As opções de cores deixavam claro
para quem o brinquedo era fabricado: só havia pias rosa e lilás. “Esse brinquedo é de menina”, alertou a vendedora,
cheia de boa vontade, como se eu estivesse me distraído e não percebido o “engano” ao considerar a compra. Eu
disse para ela que na minha casa lavar louça é uma atividade unissex, que o pai do meu filho encara muito prato e
panela suja e, por isso, brincar de casinha é uma brincadeira de menino sim. Meu filho saiu da loja feliz da vida com
seu brinquedo rosa que, aliás, para ele é só uma cor, como outra qualquer. O avô estranhou o presente até eu levá-
lo à reflexão: “Quantas pias de louça suja você lavou e lava na sua vida, para manter sua casa em ordem?” E só daí
meu pai percebeu o tamanho da bobagem que fazia ao acreditar que lavar louça é uma atividade exclusivamente
feminina.
E para quem gosta de listas, proponho uma única: “As vantagens de ser mãe de uma criança feliz.” É essa
que eu espero estar escrevendo, no dia a dia, ao não determinar como meu filho pode ou não ser.

(Rita Lisauskas, A crueldade de dividir o mundo entre “coisas de menino” e “coisas de meninas”. Disponível em:
<vida-estilo.estadao.com.br>. Acesso
em 10-02-2016. Adaptado)

1) É correto concluir que a autora


a) defende brincadeiras próprias para meninos, que as meninas devem evitar.
b) não permite que seu filho tenha brinquedos que com- prometam seu desenvolvimento.
c) mostra-se contrária à atribuição de papéis e atitudes exclusivos a meninos e meninas.
d) põe limites a brincadeiras que possam prejudicar a masculinidade ou a feminilidade.
e) considera melhor ser mãe de meninas por estas se- rem mais delicadas e cuidadosas.

2) O episódio ocorrido em uma loja de brinquedos demons- tra que


a) a vendedora imaginou que a autora procurava um brinquedo de menina para presentear alguém.
b) o brinquedo que interessou ao menino é convencio- nalmente associado a uma atividade feminina.
c) brincar de casinha não merece a aprovação da auto- ra, especialmente porque seu filho pode se interes-
sar por isso.
d) o avô do garoto não acatou o argumento da filha e continuou sendo contrário a homem lavar louça.
e) a autora teve dificuldade em aceitar a escolha do fi- lho, fazendo juízos equivocados das escolhas dele.

3) O argumento usado pela autora para defender que seu filho brincasse com carrinhos de boneca está no reco-
nhecimento de que
a) o gesto infantil antecipa o do pai que o menino será no futuro.
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b) as crianças não conseguem escolher seus brinque- dos sem ajuda dos pais.
c) não se deve censurar a opção por brinquedos peri- gosos.
d) meninos têm bastante força para empurrar carrinhos.
e) as meninas não se importavam em ceder os carri- nhos a ele.

4) Observe as expressões colocadas entre aspas:


“As vantagens de ser mãe de menina”/ “Por que é bom ser mãe de menino”: “meninos não têm frescura”, “meninas
são mais delicadas”, “eles são mais corajosos”, “elas são mais choronas” (1o parágrafo); – “Esse brinquedo é de
menina” (4o parágrafo).
É correto afirmar que, no contexto em que estão empregadas,
as aspas sinalizam
a) a citação das opiniões da própria autora acerca dos
fatos narrados.
b) referências a situações concretas que a autora afirma
serem verdadeiras.
c) comentários de pessoas não identificadas, os quais
sustentam as opiniões da autora.
d) a intenção de expor ideias compatíveis com as atitudes
tomadas pela autora.
e) a expressão de pontos de vista não compartilhados
pela autora.

05) A expressão “estereótipos de gênero” (1o parágrafo) tem o sentido de:


a) ideias antiquadas e indefensáveis acerca das diferenças
entre raças de diferentes origens.
b) concepções preconcebidas e padronizadas acerca
do que seria próprio dos sexos feminino e masculino.
c) conceitos inovadores e científicos acerca do que
classifica os seres humanos em grupos sociais.
d) lugares-comuns arraigados acerca da igualdade de
direitos entre pessoas dentro do núcleo familiar.
e) teorias consagradas e difundidas acerca de julgamentos
acertados feitos por homens e mulheres.

06) Assinale a alternativa em que a frase está redigida de acordo com a norma-padrão de concordância nominal e
verbal.
a) Só existia nas lojas de brinquedo pias rosas e lilases.
b) Os avós dele achou estranho o presente até eu levá-los à reflexão.
c) Basta-nos pensar que nossos filhos são figuras únicas.
d) As vendedoras alertaram que nenhum desses brinquedos eram de meninas.
e) E só daí foi percebido por meu pai as bobagens que fazia.

07) A alternativa em que os pronomes destacados estão empregados


segundo a norma-padrão é:
a) Havendo brinquedos no playground, meninos podem escalar-lhes.
b) Na loja havia uma pia que funcionava de verdade, e meu filho se empolgou quando viu ela.
c) Cuidado com seu sapato de princesa, filha! Não vai sujar ele!
d) Com esse modo de pensar sobre as meninas nós fazemos-lhes infelizes.
e) Meninos são tidos como diferentes e vivências mais amplas lhes são permitidas.

08) O advérbio destacado na passagem – ... você definir como ele deve ser ou se comportar dependendo de seu
gênero pode ser muito, muito cruel? – tem equivalente em:
a) Só gente muito preconceituosa pensa assim.
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b) Há muito ponto de vista errado acerca desse assunto.


c) Muito do que é hoje deve aos pais, sempre dedicados a ele.
d) Só por muito ele aceita defender o réu.
e) O vírus transmitido pelo mosquito vem causando muito sofrimento às pessoas.

09) Assinale a alternativa em que se encontra, nos parênteses,


o antônimo da palavra destacada na frase.
a) ...“eles são mais corajosos”... (audazes)
b) Por que tanto receio? (contratempo)
c) Aos meninos são permitidas vivências mais amplas. (restritas)
d) Fazemos as meninas mais infelizes, isso sim. (desventuradas)
e) Um pai carinhoso e dedicado no futuro? (designado)

10) A alternativa que reescreve a passagem – Ser menino também pode não ser fácil, principalmente se os pais
acreditarem que podem definir o que ele deve sentir ou gostar. – apresentando regência de acordo com a norma-
padrão é:
a) Ser menino também tende a não ser fácil, principalmente se os pais se puserem a definir aquilo de que ele
deve gostar e o que deve sentir.
b) Ser menino também não costuma de ser fácil, principalmente se os pais se dispõem em definir do que ele
deve sentir e gostar.
c) Ser menino também corre o risco de não ser fácil, principalmente se os pais decidirem a definir o que ele
deve de gostar e sentir.
d) Ser menino também implica em dificuldades, principalmente se os pais se meterem em definir naquilo
que ele deve sentir e no que deve gostar.
e) Ser menino também representa dificuldade, principalmente se os pais se intrometerem de definir o que
ele deve gostar e do que deve sentir.

11) Na passagem – Meu filho saiu da loja feliz da vida com seu brinquedo rosa que, aliás, para ele é só uma cor,
como outra qualquer. –, o termo destacado estabelece relação de sentido de
a) causa e equivale a porque.
b) tempo e equivale a enquanto.
c) condição e equivale a caso.
d) comparação e equivale a tal qual.
e) finalidade e equivale a para.

12) Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está corretamente empregado.
a) Permite-se à toda criança, menino ou menina, escolher com que brincar.
b) Dá-se o direito às meninas de praticar caratê, por que não?
c) São crianças: não se negue à nenhuma delas a escolha do próprio brinquedo.
d) Não se define à partir de que idade se pode brincar com aparelhos eletrônicos.
e) À certa altura, crianças começam a jogar jogos violentos.

13) Assinale a alternativa correta quanto ao emprego de vírgulas e à colocação do pronome destacado.
a) Ali, só havia pias rosa e lilás, o que não deixava-nos dúvida de que o brinquedo era fabricado, para
meninas.
b) Cheia de boa vontade a vendedora, alertaria-nos que um certo brinquedo, “era de menina”.
c) Na minha casa lavar louça, é uma atividade unissex, por isso, conclui-se que brincar de casinha é uma
brincadeira de menino sim.
d) O meu filho, uma vez, em uma loja de brinquedos, empolgou-se ao ver uma pia que funcionava de
verdade.
e) Como para o meu filho, rosa é, apenas uma cor, ele saiu da loja feliz da vida com a pia, carregando-a nos
braços.
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Leia a tira para responder às questões de números 14 e 15.

(Charles Shulz, Charlie Brown. Disponível em: www.lpm.blog.com,br. Acesso em: 11.02.2016)

14) As manifestações de Charlie Brown expressam


a) o apoio ao interesse da amiga pelos adereços natalinos.
b) o desinteresse pelas datas comemorativas cristãs.
c) um amplo conhecimento das principais festas anuais.
d) uma crítica ao espírito mercantilista associado a ocasiões
festivas.
e) a disposição de aderir ao propósito consumista da amiga.

15) Assinale a alternativa que reescreve frase do texto obedecendo


à norma-padrão.
a) Minha mãe me levará a cidade, para mim comprar enfeites de natal...
b) A esta altura já se vende coisas para a Páscoa, cujas pretendo comprar.
c) A minha mãe prometeu levar eu no centro da cidade.
d) Adivinha onde que eu estou afim de ir, Charlie Brown.
e) Adivinha aonde minha mãe vai me levar, Charlie Brown.
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Língua Portuguesa

1. Leia a charge.

(Duke. www.otempo.com.br, 19.01.2016)


As frases da personagem mostram-na como uma pessoa
(A) indiferente.
(B) resoluta.
(C) hesitante.
(D) irredutível.
(E) intrépida.

Leia o texto para responder às questões de números 02 a 09.


Nas torres dos apartamentos, nas clausuras das baias, nas estações de trabalho e reunião das corporações de ofício,
nas mesas de parede dos restaurantes, nos cantos escuros das festas, parques e seminários, nos banheiros de shopping
centers e nas salas de encontro de famílias, jovens, velhos e crianças de todas as idades estão cada vez mais isolados,
debruçados em seus retângulos luminosos, com fones de ouvido.
Para uns, a solidão é temporária. Para outros, ela veio para ficar. Nunca se viveu tanto, nunca tantos foram tão
espremidos em centros urbanos e, ao mesmo tempo, nunca se viveu tão só. Marcada pelo saldo negativo entre o
desejo de interação social e as relações efetivadas, a solidão é tão particular quanto intangível. Seus efeitos, no
entanto, podem ser devastadores: ansiedade, insegurança, frustração e desamparo desmontam até o mais resistente
dos indivíduos.
Animal social em sua história, o ser humano do século 21 está cada vez mais sujeito à besta invisível que, como diz a
música do Paulinho da Viola, sorri os seus dentes de chumbo. Não é exagero acreditar que solidão mate mais do que
ebola. Seus efeitos não são tão visíveis nem contagiosos, mas o sal- do final é mais abrangente. Vários estudos
mostram que ela aumenta o risco de câncer, doenças cardiovasculares, demência, alcoolismo, acidentes e suicídio. É
um problema grave e generalizado, mas pouco se fala a respeito.
Hoje há menos contato humano, e o pouco que resta é cada vez mais difícil e menos significativo. De uma conversa
honesta em que se trocam inseguranças e dúvidas a uma relação afetiva de real sinceridade, as oportunidades rareiam.
Isso não quer dizer que o contato frequente seja obriga- tório. Todo mundo precisa de um tempo livre, só, para
espairecer. Longe do barulho das massas nas ruas e redes, é possível respirar e pensar na vida.
(Luli Radfahrer, Solidão em grupo. Folha de S.Paulo, 26.01.2016. Adaptado)

2. Em sua argumentação, o autor do texto deixa evidente que


(A) a tecnologia tem colaborado para que as pessoas se isolem.
(B) a interação social tem permitido que se supere a solidão.
(C) a solidão tem cada vez menos espaço no mundo moderno.
(D) a ansiedade e outros sentimentos são causas da solidão.
(E) a vida nos centros urbanos tem a solidão como saldo positivo.
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3. As informações do texto mostram que


(A) a falta de contato humano é compensada com a soli- dão, que permite às pessoas, em seus tempos livres,
dedicarem-se a respirar e pensar na vida sem compromissos.
(B) a relação entre a solidão e as doenças são meras especulações, uma vez que os efeitos dela fogem à visão e,
principalmente, têm pouca chance de contagiar as pessoas.
(C) a conversa honesta inexiste nas relações humanas atuais, como se pode comprovar pelo pouco empenho das
pessoas para manter contato e relações afetivas sinceras.
(D) a solidão está se disseminando por todos os ambientes, e as perspectivas quanto ao desejo de interação
social acabam sendo contrariadas pelas relações efetivadas.
(E) a solidão confirma a natureza histórica do ser humano, que prefere viver apartado de seu semelhante para
que possa espairecer e refletir sobre a própria existência.

4. A argumentação do autor mostra que a sociedade atual vive uma contradição, o que se explicita na seguinte
passagem:
(A) … jovens, velhos e crianças de todas as idades es- tão cada vez mais isolados... (1o parágrafo)
(B) Nunca se viveu tanto, nunca tantos foram tão espremidos em centros urbanos e, ao mesmo tempo, nunca se
viveu tão só. (2o parágrafo)
(C) Vários estudos mostram que ela aumenta o risco de câncer, doenças vasculares... (4o parágrafo)
(D) Isso não quer dizer que o contato frequente seja obrigatório... (6o parágrafo)
(E) Longe do barulho das massas nas ruas e redes, é possível respirar e pensar na vida. (6o parágrafo)

5. Observe as passagens:

– Nas torres dos apartamentos, nas clausuras das baias... (1o parágrafo);
– ... a solidão é tão particular quanto intangível. (3o pa- rágrafo);
– ... mas o saldo final é mais abrangente. (4o parágrafo).

No contexto em que estão empregados, os termos em destaque significam, respectivamente:


(A) recolhimentos, indestrutível e crédito.
(B) espaços, inatacável e perspectiva.
(C) confinamentos, improvável e diferença.
(D) reclusões, intocável e consequência.
(E) confortos, impalpável e excedente.

6. Há expressão em linguagem figurada na seguinte passagem do texto:


(A) … jovens, velhos e crianças de todas as idades (…) com fones de ouvido... (1o parágrafo)
(B) Seus efeitos, no entanto, podem ser devastadores… (3o parágrafo)
(C) … sorri os seus dentes de chumbo. (4o parágrafo)
(D) … as oportunidades rareiam. (5o parágrafo)
(E) Isso não quer dizer que o contato frequente seja obrigatório. (6o parágrafo)

7. Na oração do quarto parágrafo – … como diz a música do Paulinho da Viola… –, a conjunção em destaque expressa
sentido de
(A) conformidade, da mesma forma que a destacada em: Todos se submeteram ao novo exame, como orientou
o novo coordenador.
(B) causa, da mesma forma que a destacada em: Como o chefe demorou a chegar, os funcionários ficaram
apreensivos.
(C) adição, da mesma forma que a destacada em: Os amigos não só o parabenizaram como também le- varam
um bolo para comemorar.
(D) comparação, da mesma forma que a destacada em: Ele brincou muito nas suas férias, como brincam as
crianças.
(E) intensidade, da mesma forma que a destacada em: Como falava aquele rapaz, empolgado que estava com
seu novo curso.
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8. Assinale a alternativa em que a reescrita do texto altera o sentido original, em razão da pontuação.
(A) … jovens, velhos e crianças de todas as idades es- tão cada vez mais isolados, debruçados em seus retângulos
luminosos, com fones de ouvido. (1o parágrafo)
= … jovens, velhos e crianças de todas as idades, com fones de ouvido, estão cada vez mais isolados, debruçados em
seus retângulos luminosos.
(B) Para uns, a solidão é temporária. Para outros ela veio para ficar. (2o parágrafo)
= Para uns, a solidão é temporária; para outros, ela veio para ficar.
(C) Marcada pelo saldo negativo entre o desejo de interação social e as relações efetivadas, a solidão é tão
particular quanto intangível. (3o parágrafo)
= A solidão, marcada pelo saldo negativo entre o desejo de interação social e as relações efetivadas, é tão particular
quanto intangível.
(D) Hoje há menos contato humano, e o pouco que resta é cada vez mais difícil e menos significativo. (5o
parágrafo)
= Hoje há menos contato humano. E o pouco que resta é cada vez mais difícil e menos significativo.
(E) Todo mundo precisa de um tempo livre, só, para espairecer. (6o parágrafo)
= Todo mundo precisa de um tempo livre, só para espairecer.

9. Assinale a alternativa correta quanto à concordância nominal e verbal, de acordo com a norma-padrão.
(A) Ainda que se viva tão espremido nos centros urbanos, existem muita gente isolada, pois, cada vez me- nos,
se faz contatos humanos.
(B) Ainda que vivam tão espremidas nos centros urbanos, existem muitas pessoas isoladas, pois, cada vez menos,
ocorrem contatos humanos.
(C) Ainda que viva tão espremida nos centros urbanos, se vê muitas pessoas isoladas, pois, cada vez me- nos,
acontece contatos humanos.
(D) Ainda que se vivam tão espremidas nos centros urbanos, há muita gente isolada, pois, cada vez me- nos, tem
contatos humanos.
(E) Ainda que vivam tão espremidas nos centros urbanos, existe muitas pessoas isoladas, pois, cada vez menos,
se estabelecem contatos humanos.

10. Leia os quadrinhos.

(Folha de S.Paulo, 09.01.2016. Adaptado)

Em conformidade com a norma-padrão da língua portu- guesa, as lacunas da fala da personagem, no primeiro
quadrinho, devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) algum ... me livrar
(B) o ... livrar eu
(C) esse ... me livrar
(D) um ... livrar eu
(E) este ... me livrar
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Leia o texto para responder às questões de números 11 a 15.


É permitido sonhar

Os bastidores do vestibular são cheios de histórias – curiosas, estranhas, comoventes. O jovem que chega atrasado
por alguns segundos, por exemplo, é uma figura clássica, e patética. Mas existem outras figuras capazes de chamar a
atenção.
Takeshi Nojima é um caso. Ele fez vestibular para a Faculdade de Medicina da Universidade do Paraná. Veio do Japão
aos 11 anos, trabalhou em várias coisas, e agora quer começar uma carreira médica.
Nada surpreendente, não fosse a idade do Takeshi: ele tem 80 anos. Isto mesmo, 80. Numa fase em que outros já
passaram até da aposentadoria compulsória, ele se prepara para iniciar nova vida. E o faz tranquilo: “Cuidei de meus
pais, cuidei dos meus filhos. Agora posso realizar um sonho que trago da infância”.

Não faltará quem critique Takeshi Nojima: ele está tirando o lugar de jovens, dirá algum darwinista social. Eu
ponderaria que nem tudo na vida se regula pelo critério cronológico. Há pais que passam muito pouco tempo com os
filhos e nem por isso são maus pais; o que interessa é a qualidade do tempo, não a quantidade. Talvez a expectativa
de vida não permita ao vestibulando Nojima uma longa carreira na profis- são médica. Mas os anos, ou meses, ou
mesmo os dias que dedicar a seus pacientes terão em si a carga afetiva de uma existência inteira.

Não sei se Takeshi Nojima passou no vestibular; a notícia que li não esclarecia a respeito. Mas ele mesmo disse que
isto não teria importância: se fosse reprovado, começaria tudo de novo. E aí de novo ele dá um exemplo. Os resultados
do difícil exame trazem desilusão para muitos jovens, e não são poucos os que pensam em desistir por causa de um
fracasso. A estes eu digo: antes de abandonar a luta, pensem em Takeshi Nojima, pensem na força de seu sonho.
Sonhar não é proibido. É um dever.

(Moacyr Scliar. Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar, 1996.
Adaptado)

11. Para o narrador, a história de Takeshi Nojima chama a atenção porque este
(A) inventou novos sonhos para não levar uma vida ociosa.
(B) veio do Japão e trabalhou em várias coisas antes de estudar.
(C) foi um filho dedicado e um pai responsável.
(D) é um senhor de 80 anos que decidiu voltar a estudar.
(E) está preocupado em obter a aposentadoria compulsória.

12. No último parágrafo do texto, na passagem –… se fosse reprovado, começaria tudo de novo. E aí de novo ele dá
um exemplo. –, a repetição das expressões em destaque ressalta a ideia de
(A) perseverança.
(B) desilusão.
(C) proibição.
(D) abandono.
(E) fracasso.

13. Observe as passagens:


– … e agora quer começar uma carreira médica. (2o pa- rágrafo);
– … ele tem 80 anos. Isto mesmo, 80. (3o parágrafo);
– Talvez a expectativa de vida não permita… (4o pará- grafo).
As expressões destacadas expressam, respectivamente, sentido de
(A) lugar, modo e causa.
(B) tempo, afirmação e dúvida.
(C) afirmação, afirmação e dúvida.
(D) tempo, modo e afirmação.
(E) modo, dúvida e intensidade.
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14. Assinale a alternativa em que a preposição “de” expressa sentido de origem.


(A) Mas existem outras figuras capazes de chamar a atenção.
(B) “Agora posso realizar um sonho que trago da infância”.
(C) Nada surpreendente, não fosse a idade do Takeshi...
(D) ... pensam em desistir por causa de um fracasso.
(E) E aí de novo ele dá um exemplo.

15. Muitos pensam em desistir uma carreira, pois acreditam que não estejam aptos enfrentar o difícil exame do
vestibular.
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) de ... à
(B) a ... em
(C) em ... de
(D) de ... para
(E) à ... a
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Conhecimentos Gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.

Habilidades domésticas
Na sexta-feira, meu filho chega de São Paulo carregando uma mala entupida de roupa suja. No final de semana, ele
toma de assalto a máquina de lavar. Gira os botões como quem aumenta o volume do rádio do carro; uma
familiaridade irritante. O elefante branco que me assustou quando vim morar sozinho tornou-se para o jovem de 18
anos um simples e inofensivo gatinho. Se aos 45 eu nunca tinha apertado um botão sequer de uma máquina dessas,
ele, aos 18, já domina a técnica com maestria, o que o tornará por certo mais independente nesse mundo de
dependência e subordinação em que vivemos.

Mas calma, amigo, calma. Hoje posso dizer com serenidade que essa mesma habilidade que ele desenvolveu tão cedo
eu também já desenvolvi. Agora, se tem algo ultimamente que me anda pondo medo é o ferro de passar roupa.

Antigamente era fácil. Pelo que via, era só ligar à tomada. Havia um botãozinho que regulava a temperatura. E pronto.
Era só começar a passar. Esse que eu tenho aqui, e que terei que usar até arrumar uma nova ajudante, tem um botão
giratório pra eu escolher o tipo de tecido: acetato, seda, rayon (o que é rayon?!), lã, algodão, linho. Tem dois
botõezinhos pra apertar com desenhinhos indecifráveis. Há um outro que vai pra lá e pra cá, aumentando e diminuindo
um filete escuro (pra que tantos botões!?). E um buraquinho que, na minha ínfima capacidade de decifrar esse
monstrengo doméstico, serve pra colocar água.

Mais difícil do que passar roupa é entender como funciona um ferro de passar e seu indecifrável manual.
Sinceramente?
Acho que escrever um romance a cada seis meses ou arredondar uma encrencada e velha execução trabalhista são
tarefas mais fáceis, mas eu chego lá...

P.S.: Esquece esse último parágrafo. Tudo resolvido com essa tecnologia massa1. Bastaram três minutinhos. Bora2
passar roupa! Com a ajuda do YouTube3, claro!

(Sergio Geia, www.cronicadodia.com.br/2015/09/habilidades-domesticas-sergio-geia_26.html. 26.09.2015.


Adaptado)

01. De acordo com o autor,


(A) executar as tarefas domésticas, nos dias de hoje, prescinde da ajuda da tecnologia.
(B) a tarefa de lavar e passar roupa deve ser executada por profissionais com formação específica.
(C) antigamente era fácil passar roupa e, por isso, ele dispensava o trabalho de uma ajudante.
(D) as máquinas tornaram-se tão sofisticadas atualmente, que ele as substituiu pelas antigas.
(E) o domínio da tecnologia é necessário para se viver com autonomia na sociedade atual.

02. O autor
(A) desistiu de aprender a passar roupa e resolveu contratar os serviços de uma ajudante pela internet.
(B) concluiu que a técnica de passar roupa equivale à escrita de um livro ou ao exercício da advocacia.
(C) resolveu seu problema com o uso do novo ferro de passar roupa depois de acessar o YouTube.
(D) não se tornou apto a manusear o ferro de passar, porque se recusou a ler seu manual de instruções.
(E) não soube operar os botões do ferro de passar novo, mas foi capaz de precisar sua utilidade.

03. Um sinônimo para o termo decifrar, em destaque no terceiro parágrafo, é:


(A) manejar.
(B) inscrever.
(C) decodificar.
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(D) subjugar.
(E) normatizar.

04. Uma expressão empregada apenas com sentido figurado está destacada no trecho:
(A) No final de semana, ele toma de assalto a máquina de lavar. (1º parágrafo)
(B) Hoje posso dizer com serenidade que essa mesma habilidade que ele desenvolveu tão cedo eu também já
desenvolvi. (2º parágrafo)
(C) Havia um botãozinho que regulava a temperatura. (3º parágrafo)
(D) Esse que eu tenho aqui [...] tem um botão giratório pra eu escolher o tipo de tecido... (3º parágrafo)
(E) Acho que escrever um romance a cada seis meses ou arredondar uma encrencada e velha execução
trabalhista são tarefas mais fáceis... (4º parágrafo)

05. Após o acréscimo das vírgulas, o trecho que permanece correto é:


(A) Na sexta-feira, meu filho, chega de São Paulo carregando, uma mala entupida de roupa suja. (1º parágrafo)
(B) O elefante branco que me assustou quando vim morar sozinho tornou-se, para o jovem de 18 anos, um
simples e inofensivo gatinho. (1º parágrafo)
(C) Hoje posso dizer com serenidade que, essa mesma habilidade, que ele desenvolveu tão cedo eu também
já desenvolvi. (2º parágrafo)
(D) Agora, se tem algo ultimamente que, me anda pondo medo, é o ferro de passar roupa. (2º parágrafo)
(E) Esse que eu tenho aqui, e que terei que usar até arrumar, uma nova ajudante, tem um botão giratório pra
eu escolher, o tipo de tecido... (3º parágrafo)

06. Em – Se aos 45 eu nunca tinha apertado um botão sequer de uma máquina dessas, ele, aos 18, já domina a técnica
com maestria... – o termo destacado indica que o rapaz de 18 anos aprendeu a operar a máquina de lavar
(A) toscamente.
(B) serenamente.
(C) precocemente.
(D) superficialmente.
(E) adequadamente.

07. Assinale a alternativa cuja frase está escrita de acordo com a norma-padrão de concordância verbal e nominal.
(A) Aos fins de semana, meu filho sempre traz consigo roupas para lavar, as quais enchem uma mala.
(B) Lavar roupas exige várias habilidades: uma delas é saber como funciona as máquinas de lavar.
(C) Aprender a lavar roupas exigem atenção à quantidade de sabão e de água que se adiciona à máquina.
(D) O conhecimento dos tecidos são importante para usar o ferro de passar roupa corretamente.
(E) São necessários paciência e atenção para se pôr em prática as instruções do manual do ferro de passar
roupa.

08. Considere o cartum.


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09. Considere o texto a seguir.


Inicialmente comercializado pelos árabes, o café é, hoje, uma das bebidas mais consumidas no mundo.
Antes mesmo da descoberta da América, os europeus já conheciam. Seu consumo moderado proporciona uma série
de benefícios saúde. Há quem diga que a bebida ajuda perder peso.

Os termos que preenchem, correta e respectivamente, as lacunas desse texto são:


(A) lhes ... a ... por
(B) lhe ... pela ... em
(C) o ... com a ... para
(D) os ... à ... com
(E) o ... para a ... a

10. Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está empregado corretamente.
(A) Em casa, a família se reúne à mesa para tomar o café.
(B) O cafezinho pareceu agradar à todos que o provaram.
(C) O café foi servido à essas visitas em xícaras especiais.
(D) No Brasil, o cafezinho se ajusta à qualquer tipo de reunião.
(E) Recomenda-se o café descafeinado à quem sofre de insônia.

Leia o texto para responder às questões de números 11 a 13.


Uma rara boa notícia, para hoje e amanhã

Numa época em que só se colhem notícias ruins, aconteceu uma coisa boa no mercado do café. As exportações vão
bem e o consumo interno cresceu 0,9%. Não é nada, mas é alguma coisa.

A melhor notícia relaciona-se com o futuro. O consumo de café no mundo passa pela revolução tecnológica das
cápsulas. Em menos de um minuto, produzem um cafezinho, não sujam e dão ao freguês uma inédita variedade de
escolhas. O consumo de café em cápsulas tem 25% do mercado francês, mas no Brasil ainda é desprezível (0,6%).

Essa revolução começou há décadas. E o Brasil estava numa situação vexaminosa, importando algum café torrado da
Suíça e da França, onde não há um só pé da fruta. Medi- das espertas do governo, liberando a importação de máquinas
para os lares, e investimentos da iniciativa privada, a construção de duas fábricas de cápsulas, colocam o Brasil numa
boa posição, saindo de um atraso que vem do século 19.

Em vez de exportar sobretudo café verde, poderá exportar cápsulas. O grão puro e simples vale R$ 10 por quilo, o café
das cápsulas rende R$ 300 pelo mesmo quilo. Os bons cafezais brasileiros produzem tipos de grãos capazes de
competir com quaisquer sabores de outros países. Se ninguém atrapalhar, dá certo.

(Elio Gaspari. O Brasil que dá certo fica escondido, www.folha.uol.com.br/ colunas/eliogaspari/2016/01/1730290-o-


brasil-que-da-certo-fica-escondido.

11. Uma boa notícia para o autor diz respeito ao fato de o Brasil
(A) iniciar a comercialização de café em cápsulas, ainda que isso resulte na importação de café suíço e francês.
(B) aumentar suas exportações de café verde, ao voltar-se para o mercado consumidor de café em cápsulas.
(C) ampliar suas importações de café torrado, em virtude do aumento do consumo de café em cápsulas.
(D) passar a ser capaz de comercializar café em cáp- sulas, o que viabilizará maior lucro com exportação.
(E) receber incentivos fiscais e da iniciativa privada para importar café verde, a fim de vender café em cápsulas
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12. Considere a seguinte afirmação:


Na passagem – E o Brasil estava numa situação
vexaminosa, importando algum café torrado da Suíça e da França, onde não há um só pé da fruta. –, o sen- tido do
trecho destacado, em relação ao precedente, é de e também pode ser introduzido, corretamente, por

A alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas é:


(A) ressalva ... ou vinha
(B) justificativa ... pois vinha
(C) concessão ... mesmo que viesse
(D) finalidade ... para vir
(E) condição ... contanto que viesse

13. A frase – Se ninguém atrapalhar, dá certo. – está reescrita, com a correta correlação entre as formas verbais, em:
(A) Caso ninguém atrapalhava, obteria êxito.
(B) Caso ninguém atrapalhar, obtivera êxito.
(C) Caso ninguém atrapalha, obtinha êxito.
(D) Caso ninguém atrapalhando, obtém êxito.
(E) Caso ninguém atrapalhe, obterá êxito.

14. A frase escrita em conformidade com a norma-padrão de concordância e de regência é:


(A) A França não mantém a tradição de plantar café, embora a sua exportação lhe seja lucrativo.
(B) Divulgado por Gaspari, as notícias relativas do mer- cado de café parecem ser muito positivas.
(C) Fazem alguns anos que o Brasil se limita de importar café em cápsula de países europeus.
(D) As pessoas vêm se queixando de que os meios de comunicação privilegiam as más notícias.
(E) Não se questiona de que nossos cafeicultores sejam capaz de competir no mercado internacional.

15. Assinale a alternativa em que o pronome em destaque está posicionado corretamente.


(A) Com algumas medidas, as exportações de café brasileiro multiplicarão-se.
(B) As cápsulas de café que consumiam-se no Brasil eram importadas.
(C) Consumir café em cápsulas ainda não tornou-se um hábito no Brasil.
(D) O consumo de café encontra-se em transformação em todo o mundo.
(E) As exportações de café brasileiro tinham reduzido-se ao café de grãos verdes.
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Leia o texto, para responder às questões de números 01 a 05.

Não tem jeito! Ficar reclamando da má sorte, que as dificuldades são muitas, que a vida está difícil, não vai
mudar nada na sua rotina e nem na vida de ninguém. Atitude como essa apenas demonstra o lado pessimista e
características de alguém que não consegue perceber que oportunidades são criadas.
Às vezes ouço pessoas comentando: “fulano tem muita sorte! As coisas acontecem para ele com facilidade!”
Engano! Para que existam resultados, é preciso empenho, energia, dedicação, coragem e uma dose de ousadia.
Aquilo que os outros entendem por “sorte” é o resultado, na maioria das vezes, de muito trabalho. Desde o
cuidado com os relacionamentos, à conduta ética ao longo da carreira e à confiança conquistada por um histórico de
bons trabalhos realizados com competência.
As grandes verdades são que viver não é para fracos e que oportunidades não caem no colo de ninguém. É
preciso agir. Costumo dizer que o ser humano é o único animal capaz de enganar a si próprio.
Aprender habilidades novas requer paciência consigo mesmo, e persistir apesar das dificuldades iniciais é o
que, de fato, leva ao aprendizado.
Talvez seja essa uma das características entre as mais desejadas nos profissionais: a capacidade de persistir.
Mos- trar interesse e motivação para aprender o novo e novas com- petências. Suportar as frustrações iniciais e se
empenhar.
Enfim, viver é diferente de “ir durando”, como dizia uma colega.
Há dois tipos de pessoas na vida – aquelas que sabem o que querem, que fazem suas escolhas, e aquelas que
dei- xam a vida decidir por elas.

(Adriana Gomes, Você decide ou decidem por você.


Folha de S.Paulo, 22.11.2015. Adaptado)

1) É correto afirmar que a autora do texto


a) considera que a conquista de bons resultados depende, além da disposição para o trabalho, de boa sorte.
b) mostra-se segura de que indivíduos ousados podem fracassar por excesso de confiança.
c) defende atitudes positivas e trabalho competente como condições para se chegar a bons resultados.
d) é adepta da ideia segundo a qual não se deve dar chance ao azar e sim contar com a sorte.
e) afirma uma nova concepção de sucesso, baseado na convivência com pessoas que possam ensinar alguma
coisa.

2) O enunciado de sentido compatível com a mensagem do texto é:


a) “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.
b) “Deixa a vida me levar… Vida, leva eu”.
c) “Mudaram as estações, nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu”.
d) “Apesar de você, amanhã há de ser novo dia”.
e) “Sem lenço e sem documento, nada no bolso ou nas mãos, eu quero seguir vivendo”.

3) Observe as palavras destacadas em – … uma das características entre as mais desejadas nos profissio- nais: a
capacidade de persistir. / Suportar as frustrações iniciais e se empenhar.
São sinônimos adequados dessas palavras, respectiva- mente:
a) conservar e penhorar.
b) perseverar e dedicar.
c) competir e comprometer.
d) conciliar e forçar.
e) estimular e defender.

4) Assinale a alternativa em que a frase entre parênteses, redigida a partir do texto, está de acordo com a norma-
padrão.
a) … não vai mudar nada na sua rotina e nem na vida de ninguém… (… não vai mudar nada na sua rotina, tão
pouco na vida de ninguém…)
b) ... persistir ... é o que, de fato, leva ao aprendizado. (… persistir ... é o que, de fato, garante ao apren-
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dizado.)
c) … aquelas que sabem o que querem… (… aquelas que sabem o que gostam…)
d) Suportar as frustrações iniciais e se empenhar. (Suportar as frustrações iniciais e não entregar-se.)
e) Para que existam resultados, é preciso empenho… (Para que haja resultados, é preciso empenho…)

5) A alternativa em que a concordância verbal está correta, segundo a norma-padrão, é:


a) Bastam o acaso e a sorte para vencer na vida?
b) É do trabalho que muitas vezes resultam sorte para os que querem vencer.
c) Algumas atitudes que a pessoa tem aponta para o pessimismo exagerado.
d) Os que sabem o que querem são os que pode se dar bem.
e) Nenhum dos que se acomodam conseguem ter sucesso.

6) Assinale a alternativa que dá sequência ao enunciado, expressando, com correção, a ideia de possibilidade.
É provável que aprender habilidades novas…
a) requeria paciência consigo mesmo e pôde levar ao aprendizado.
b) requeira paciência consigo mesmo e possa levar ao aprendizado.
c) requeresse paciência consigo mesmo e pôde levar ao aprendizado.
d) requereu paciência consigo mesmo e podia levar ao aprendizado.
e) requereu paciência consigo mesmo e pode levar ao aprendizado.

Leia a tira, para responder às questões de números 07 a 11.

(Ciça, Pagando o pato)

7) No contexto, a fala da personagem – Mas eu ouvi dizer que ele não gosta de ler romances – consiste em
a) uma crítica à falta de sensibilidade da outra perso- nagem, que não sabe escolher presentes.
b) uma censura ao hábito consumista de presentear com livros no dia dos namorados.
c) uma demonstração de ciúme, pelo fato de a outra personagem presentear o namorado.
d) uma forma de questionar a escolha do gênero de literatura pela outra personagem.
e) um meio de revelar suas convicções acerca de romances, gênero que ela também não aprecia.

8) Assinale a alternativa que interpreta corretamente a tira.


a) O aniversário de Hermes foi usado como pretexto para sua companheira comprar um livro para si pró-
pria.
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b) A generosidade da companheira de Hermes vai dei- xá-lo mais apaixonado ainda por romances.
c) A falta de afinidade entre Hermes e os livros decorre de sua indiferença aos presentes da companheira.
d) Em todo aniversário, Hermes é presenteado com coisas a que não dá importância, como romances.
e) A fama de bom leitor de Hermes contraria sua com- panheira, que acaba tendo de ler o que ele não lê.

9) Assinale a alternativa em que a palavra destacada está empregada com o sentido que tem na frase – É, não gosta
mesmo…
a) Este carro é o mesmo que os assaltantes usaram na fuga, no roubo ao banco.
b) Tome cuidado para não cair no mesmo erro de lan- çar boatos no trabalho.
c) Constataram que foi mesmo o namorado que emprestou o dinheiro à moça.
d) Mesmo que se esforce, não conseguirá todo o dinheiro para pagar a dívida ao credor.
e) É muito egoísta: pensa só e sempre em si mesmo e em seus interesses

10) A alternativa que reescreve a frase do último quadrinho sem alteração do sentido e com emprego da vírgula de
acordo com a norma-padrão é:
a) … portanto, eu gosto.
b) … eu, logo, gosto.
c) … porém eu, gosto.
d) … eu assim, gosto.
e) … eu, entretanto, gosto.

11) Assinale a alternativa que reescreve frases do texto empregando corretamente o pronome destacado, segun- do
prevê a norma-padrão.
a) Fui à livraria, comprei um romance e presenteei-lhe ao Hermes.
b) Romances? Ouvi dizer que o Hermes não gosta nem de ver-lhes...
c) Romances? Ouvi dizer que o Hermes não gosta de ler eles.
d) Comprei um belo romance de José de Alencar e o dei ao Hermes.
e) Sabe o Hermes? Dei-o um romance no dia dos namorados.

Leia o texto, para responder às questões de números 12 a 14.

As pessoas, de um modo geral, sempre reagem quando mudanças. Ninguém gosta de mudar seus
hábitos, nem ver alteradas suas rotinas. E muito menos quando as mudanças não são suficientemente
entendidas. vezes a reação mudanças se torna até mesmo irracional, assumindo formas
violentas, ou curiosas.
Em janeiro de 1874, o Brasil aderiu ao sistema métrico decimal, que começava se impor como um novo
padrão universal de pesos e medidas, e decretou ao povo o uso do novo padrão, sem esclarecer o povo sobre as
novas exigências internacionais. Surgiu assim uma grande revolta contra essa mudança.

(Eloy Terra, Crônicas pitorescas da história do Brasil 500 anos. Adaptado)

12) As lacunas do texto devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:


a) a … Às … as … a
b) a … As … as … à
c) há … As … às … à
d) há … Às … as … a
e) há … Às … às … a

Para responder às questões de números 13 e 14, considere a seguinte passagem do texto: ... decretou ao povo o
uso do novo padrão sem esclarecer o povo sobre as novas exigências internacionais. Surgiu assim uma grande
revolta contra essa mudança.

13) A alternativa que reescreve com correção o trecho des- tacado é:


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a) sem os esclarecer a cerca das novas exigências


b) sem esclarecê-lo há cerca das novas exigências
c) sem esclarecê-lo acerca das novas exigências
d) sem o esclarecer a cerca das novas exigências
e) sem esclarecê-los acerca das novas exigências

14) Nesse trecho, as preposições “sem” e “contra” expres- sam, respectivamente, as noções de
a) atitude e certeza.
b) tempo e contrariedade.
c) exceção e adesão.
d) privação e oposição.
e) procedência e defesa.

15) Assinale a alternativa que apresenta concordância nomi- nal de acordo com a norma-padrão.
a) Já avisaram que os ingressos posto à venda estão esgotadíssimos.
b) Comenta-se que a enchente deixou irrecuperáveis as estradas vicinais.
c) Saímos atrasado de casa e tivemos de pedir moedas emprestado ao jornaleiro.
d) Encerrada mais cedo, a sessão de hoje não foi nada proveitoso.
e) Combinamos de enviar anexo todas as notas fiscais do combustível consumido

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