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A velhice, de acordo com o pensamento de alguns, é uma fase de recolhimento, anulação e privações. Pode
ser uma longa espera para o inevitável, um tempo de sossego e meditação forçada. Felizmente, nem todos pensam
assim. Desde a antiguidade, sábios e espirituosos pensam até o contrário.
Se observarmos a vida dos idosos atualmente, podemos facilmente perceber que o que pensam os sábios
está mais próximo da realidade dos fatos de hoje. Com o aumento da qualidade e da expectativa de vida das
populações e com as mudanças de mentalidade em relação ao modo de viver, a velhice agora pode ser sinônimo de
vida ativa, saudável e feliz, em toda a sua plenitude. O idoso pode então ser visto como alguém que, depois de uma
parcela do tempo de vida empregada ao trabalho e à dedicação à família, desfruta uma etapa de lazer, interação
social, aprendizagem despreocupada, busca de conhecimento interior e felicidade desprendida.
É claro e evidente que todos esses benefícios só poderão ser conquistados se a velhice for acompanhada,
necessariamente, de boa saúde e lucidez. E o segredo de uma velhice saudável, todos nós sabemos, é baseado em
uma regra simples, de três recomendações: alimentação equilibrada, prática de atividades físicas compatíveis e
períodos de repouso restauradores.
Prolongar essa etapa importante da vida tem uma receita mais simples ainda: atividade e felicidade. E, para
manter a lucidez, devemos ocupar a mente com atividades nobres.
A vida moderna e o apoio institucional e social ao idoso transformaram a velhice em um período possível de
vida ativa, em que podemos manter o nosso corpo fortalecido e saudável e continuar desfrutando os melhores
prazeres da vida. Esses benefícios juntos nos permitem manter afastada a trágica ideia da morte próxima.
c) futura pontual.
d) passada durativa.
e) passada pontual.
Cuidado
O sedentarismo está entre os principais fatores de risco que ameaçam saúde. No entanto, é preciso ter cuidado ao
começar praticar atividades físicas. “Exercícios sem orientação profissional ou visando resultado a qualquer custo,
normalmente, levam sobrecarga de peso e podem provocar lesões nos ombros, nos joelhos e na lombar”, diz Helder
Montenegro, diretor do Instituto de Trata- mento da Coluna Vertebral.
c) a ...à ... a
d) à ...à ... a
e) à ...a ... à
d) deixou de consumir comidas típicas americanas sem dificuldades, pois, além de não serem saudáveis, não
agradam seu paladar.
e) preferiu o sabor de peixe grelhado sem crosta de farinha ao de salmão ao vapor, durante sua dieta.
Frequentemente desprezadas por terem um aspecto que não está de acordo com os “padrões de beleza”
impostos pela indústria, as frutas e verduras “feias” voltaram a ser um objeto atrativo pelos que lutam contra o
desperdício de ali- mentos.
O agricultor francês Nicolas Chabanne, fundador do movimento em defesa dos “alimentos feios”, trabalha
para posicionar esses produtos no mercado e já tem mil parceiros no mundo todo.
Sua estratégia é simples. Vender uma maçã com um rótulo cujo logotipo mostra um rosto com um único
dente aos produtores que se comprometem a colocá-la entre seus alimentos “feios”, oferecendo-os pelo menor
preço. Depois, parte do dinheiro arrecadado é destinada a associações de caridade e de consumidores.
“Quando você coloca uma maçã feia ao lado de outras muito bonitas, nossos olhos fixam antes nas mais
bonitas”, disse Chabanne, que se esforça para mostrar às pessoas que os produtos menos esteticamente atrativos
também são de qualidade e, inclusive, mais baratos.
A iniciativa começou com frutos e legumes, mas, pouco a pouco, está se expandindo. Agora, engloba
também outros produtos, como queijos e cereais ingeridos no café da manhã.
“É um negócio social e rentável porque aproveita a luta contra os resíduos a fim de voltar a vender parte da
produção que não é normalmente valorizada”, afirmou Thomas Pocher, proprietário de um supermercado no norte
da França.
4) Um termo que introduz uma exemplificação no enun- ciado está em destaque na seguinte passagem:
a) Frequentemente desprezadas por terem um aspecto que não está de acordo com os “padrões de beleza”
impostos pela indústria… (1o parágrafo)
b) Vender uma maçã com um rótulo cujo logotipo mos- tra um rosto com um único dente aos produtores…
(3o parágrafo)
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c) … os produtos menos esteticamente atrativos tam- bém são de qualidade e, inclusive, mais baratos. (4o
parágrafo)
d) Agora, engloba também outros produtos, como queijos e cereais ingeridos no café da manhã. (5o
parágrafo)
e) ... aproveita a luta contra os resíduos a fim de voltar a vender parte da produção que não é normalmente
valorizada… (6o parágrafo)
5) As aspas empregadas em Comida “feia” (título), fru- tas e verduras “feias” (1o parágrafo) e alimentos “feios” (3o
parágrafo) têm a função de
a) comparar os alimentos a produtos de beleza, os quais servem para enfeitar as pessoas.
b) sinalizar que a ideia de feiura se apresenta com conotação irônica, equivalendo a beleza.
c) sugerir uma crítica à distinção que se faz entre os alimentos a partir de um critério estético.
d) explicitar que a noção de beleza é consensual e, por isso, não deve ser questionada.
e) reproduzir a fala de cientistas que provaram que a aparência dos alimentos é irrelevante.
Sem ilusionismo
Muita gente acredita que mudar o sistema previdenciário do país é uma forma de submissão do governo aos
desejos inescrupulosos do mercado financeiro e dos fiscalistas de plantão. Ledo engano.
Se uma despesa avança em velocidade incompatível com a receita usada para bancá-la, só há dois caminhos
para corrigir a distorção: você gera mais dinheiro para financiar a festa ou pisa no freio do gasto.
O orçamento de um governo é semelhante ao de uma pessoa comum. Se seu salário é de mil moedas e suas
despesas bateram em mil e duzentas, está na hora de pedir aumento ou diminuir a lista de despesas. Não há mágica.
O problema é que quando o assunto é previdência, todo mundo espera a chegada do ilusionista.
Governos só conseguem engordar o caixa cobrando mais impostos. Mas quem já paga tributos (muitos) não
vê com bons olhos tal alternativa.
Então, chegamos à segunda opção: a tesoura. “Mas como cortar despesas num país tão carente?”,
ponderam alguns. “Como propor mais tempo de trabalho para quem está próximo de encostar a chuteira?”,
questionam outros. O caminho do equilíbrio nunca foi uma via fácil.
O fato é que a população brasileira está envelhecendo e vivendo mais. E o sistema ativo é insuficiente para
garantir o funcionamento da engrenagem. Não haverá mágico que consiga mudar essa realidade.
8) Ao empregar no plural o termo destacado na frase – Não haverá mágico que consiga mudar essa realidade. –, a
redação correta, conforme a norma-padrão, será:
a) Não haverá mágicos que consigam mudar essa realidade.
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9) Assinale a alternativa em que a expressão entre col- chetes substitui corretamente aquela destacada em ne- grito,
segundo a norma-padrão.
a) Se uma despesa avança em velocidade incompa- tível com a receita… [que não harmoniza-se da]
b) … só há dois caminhos para corrigir a distorção… [que corrige-se a]
c) O orçamento de um governo é semelhante ao de uma pessoa comum. [comparável com o]
d) Mas quem já paga tributos (muitos) não vê com bons olhos tal alternativa. [não mostra-se favorá- vel de]
e) … o sistema ativo é insuficiente para garantir o funcionamento da engrenagem… [não encontra-se apto à
garantir]
10) O segmento destacado em – Se uma despesa avan- ça em velocidade incompatível com a receita usada para
bancá-la, só há dois caminhos para corrigir a dis- torção… – estará corretamente substituído, preservan- do-se o
sentido e a correção gramatical, por:
a) Caso uma despesa avance…
b) Ainda que uma despesa avance…
c) Contudo uma despesa avança…
d) Pois uma despesa avança…
e) Para que uma despesa avance
O gavião
Gente olhando para o céu: não é mais disco voador. Dis- co voador perdeu o cartaz com tanto satélite
beirando o sol e a lua. Olhamos todos para o céu em busca de algo mais sen- sacional e comovente – o gavião
malvado, que mata pombas.
O centro da cidade do Rio de Janeiro retorna assim à contemplação de um drama bem antigo, e há o partido
das pombas e o partido do gavião. Os pombistas ou pombeiros (qualquer palavra é melhor que “columbófilo”)
querem matar o gavião. Os amigos deste dizem que ele não é malvado tal; na verdade come a sua pombinha com a
mesma inocência com que a pomba come seu grão de milho.
Não tomarei partido; admiro a túrgida inocência das pombas e também o lance magnífico em que o gavião
se despenca sobre uma delas. Comer pombas é, como diria Saint-Exupéry, “a verdade do gavião”, mas matar um
gavião no ar com um belo tiro pode também ser a verdade do caçador.
Que o gavião mate a pomba e o homem mate alegre- mente o gavião; ao homem, se não houver outro bicho
que o mate, pode lhe suceder que ele encontre seu gavião em outro homem.
11) O fato de o gavião matar a pomba é visto, pelo autor, como um evento
a) mórbido, o qual denuncia a natureza cruel dos seres vivos.
b) espetacular, pois é algo raro de se encontrar na natureza.
c) irrelevante, uma vez que não interfere no cotidiano da cidade.
d) natural, que não é essencialmente positivo nem negativo.
e) entediante, que não justifica alguma reflexão filo- sófica.
12) No segundo parágrafo, os termos “pombistas” e “pom- beiros” foram empregados para se referir àqueles que
a) nutrem horror aos pombos.
b ) têm amor aos pombos.
c) são indiferentes aos pombos.
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13) O termo gavião, destacado em sua última ocorrência no texto – … pode lhe suceder que ele encontre seu gavião
em outro homem. –, é empregado com sentido
a) próprio, equivalendo a inspiração.
b) próprio, equivalendo a conquistador.
c) figurado, equivalendo a ave de rapina.
d) figurado, equivalendo a alimento.
e) figurado, equivalendo a predador.
Vira e mexe alguns blogs maternos publicam textos sobre “As vantagens de ser mãe de menina” ou “Por que
é bom ser mãe de menino”: “meninos não têm frescura”, “meninas são mais delicadas”, “eles são mais corajosos”,
“elas são mais choronas” e por aí vai. Leio isso e tenho vontade de gritar por ver estereótipos de gênero tão pesados
serem perpetu- ados sem nenhuma reflexão. Já pensou que seu filho é uma figura única e a infinidade de coisas que
pode ser ou sentir não cabe em listas, caixas ou rótulos? Pior: que você definir como ele deve ser ou se comportar
dependendo de seu gê- nero pode ser muito, muito cruel?
Aos meninos são permitidas vivências mais amplas. Eles podem subir muros, escalar os brinquedos do
playground, enquanto as meninas não, veja bem, vai sujar seu sapato de princesa, filha, vai mostrar sua calcinha,
não pega bem, filha, não é assim que uma menina brinca. E por isso, só por isso, que se perpetua a ideia de que os
meninos são mais “aventureiros” e “danados” e as meninas mais “cuidadosas”. Fazemos as meninas mais infelizes,
isso sim.
Ser menino também pode não ser fácil, principalmente se os pais acreditarem que podem definir o que ele
deve sen- tir ou gostar. Meu filho adorava brincar com os carrinhos de boneca das meninas do playground do prédio.
Só depois de eu dizer que “tudo bem” as mães ou babás ficavam à vonta- de em deixá-lo empurrar as bonecas ou
carregá-las. Por que tanto receio? O que um menino pode virar depois de brincar de boneca? Um pai carinhoso e
dedicado no futuro?
Uma vez, em uma loja de brinquedos, meu filho ficou empolgadíssimo ao ver uma pia que funcionava de
verda- de, com uma torneirinha de água. E pediu muito para que eu comprasse. As opções de cores deixavam claro
para quem o brinquedo era fabricado: só havia pias rosa e lilás. “Esse brinquedo é de menina”, alertou a vendedora,
cheia de boa vontade, como se eu estivesse me distraído e não percebido o “engano” ao considerar a compra. Eu
disse para ela que na minha casa lavar louça é uma atividade unissex, que o pai do meu filho encara muito prato e
panela suja e, por isso, brincar de casinha é uma brincadeira de menino sim. Meu filho saiu da loja feliz da vida com
seu brinquedo rosa que, aliás, para ele é só uma cor, como outra qualquer. O avô estranhou o presente até eu levá-
lo à reflexão: “Quantas pias de louça suja você lavou e lava na sua vida, para manter sua casa em ordem?” E só daí
meu pai percebeu o tamanho da bobagem que fazia ao acreditar que lavar louça é uma atividade exclusivamente
feminina.
E para quem gosta de listas, proponho uma única: “As vantagens de ser mãe de uma criança feliz.” É essa
que eu espero estar escrevendo, no dia a dia, ao não determinar como meu filho pode ou não ser.
(Rita Lisauskas, A crueldade de dividir o mundo entre “coisas de menino” e “coisas de meninas”. Disponível em:
<vida-estilo.estadao.com.br>. Acesso
em 10-02-2016. Adaptado)
3) O argumento usado pela autora para defender que seu filho brincasse com carrinhos de boneca está no reco-
nhecimento de que
a) o gesto infantil antecipa o do pai que o menino será no futuro.
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b) as crianças não conseguem escolher seus brinque- dos sem ajuda dos pais.
c) não se deve censurar a opção por brinquedos peri- gosos.
d) meninos têm bastante força para empurrar carrinhos.
e) as meninas não se importavam em ceder os carri- nhos a ele.
06) Assinale a alternativa em que a frase está redigida de acordo com a norma-padrão de concordância nominal e
verbal.
a) Só existia nas lojas de brinquedo pias rosas e lilases.
b) Os avós dele achou estranho o presente até eu levá-los à reflexão.
c) Basta-nos pensar que nossos filhos são figuras únicas.
d) As vendedoras alertaram que nenhum desses brinquedos eram de meninas.
e) E só daí foi percebido por meu pai as bobagens que fazia.
08) O advérbio destacado na passagem – ... você definir como ele deve ser ou se comportar dependendo de seu
gênero pode ser muito, muito cruel? – tem equivalente em:
a) Só gente muito preconceituosa pensa assim.
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10) A alternativa que reescreve a passagem – Ser menino também pode não ser fácil, principalmente se os pais
acreditarem que podem definir o que ele deve sentir ou gostar. – apresentando regência de acordo com a norma-
padrão é:
a) Ser menino também tende a não ser fácil, principalmente se os pais se puserem a definir aquilo de que ele
deve gostar e o que deve sentir.
b) Ser menino também não costuma de ser fácil, principalmente se os pais se dispõem em definir do que ele
deve sentir e gostar.
c) Ser menino também corre o risco de não ser fácil, principalmente se os pais decidirem a definir o que ele
deve de gostar e sentir.
d) Ser menino também implica em dificuldades, principalmente se os pais se meterem em definir naquilo
que ele deve sentir e no que deve gostar.
e) Ser menino também representa dificuldade, principalmente se os pais se intrometerem de definir o que
ele deve gostar e do que deve sentir.
11) Na passagem – Meu filho saiu da loja feliz da vida com seu brinquedo rosa que, aliás, para ele é só uma cor,
como outra qualquer. –, o termo destacado estabelece relação de sentido de
a) causa e equivale a porque.
b) tempo e equivale a enquanto.
c) condição e equivale a caso.
d) comparação e equivale a tal qual.
e) finalidade e equivale a para.
12) Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está corretamente empregado.
a) Permite-se à toda criança, menino ou menina, escolher com que brincar.
b) Dá-se o direito às meninas de praticar caratê, por que não?
c) São crianças: não se negue à nenhuma delas a escolha do próprio brinquedo.
d) Não se define à partir de que idade se pode brincar com aparelhos eletrônicos.
e) À certa altura, crianças começam a jogar jogos violentos.
13) Assinale a alternativa correta quanto ao emprego de vírgulas e à colocação do pronome destacado.
a) Ali, só havia pias rosa e lilás, o que não deixava-nos dúvida de que o brinquedo era fabricado, para
meninas.
b) Cheia de boa vontade a vendedora, alertaria-nos que um certo brinquedo, “era de menina”.
c) Na minha casa lavar louça, é uma atividade unissex, por isso, conclui-se que brincar de casinha é uma
brincadeira de menino sim.
d) O meu filho, uma vez, em uma loja de brinquedos, empolgou-se ao ver uma pia que funcionava de
verdade.
e) Como para o meu filho, rosa é, apenas uma cor, ele saiu da loja feliz da vida com a pia, carregando-a nos
braços.
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(Charles Shulz, Charlie Brown. Disponível em: www.lpm.blog.com,br. Acesso em: 11.02.2016)
Língua Portuguesa
1. Leia a charge.
4. A argumentação do autor mostra que a sociedade atual vive uma contradição, o que se explicita na seguinte
passagem:
(A) … jovens, velhos e crianças de todas as idades es- tão cada vez mais isolados... (1o parágrafo)
(B) Nunca se viveu tanto, nunca tantos foram tão espremidos em centros urbanos e, ao mesmo tempo, nunca se
viveu tão só. (2o parágrafo)
(C) Vários estudos mostram que ela aumenta o risco de câncer, doenças vasculares... (4o parágrafo)
(D) Isso não quer dizer que o contato frequente seja obrigatório... (6o parágrafo)
(E) Longe do barulho das massas nas ruas e redes, é possível respirar e pensar na vida. (6o parágrafo)
5. Observe as passagens:
– Nas torres dos apartamentos, nas clausuras das baias... (1o parágrafo);
– ... a solidão é tão particular quanto intangível. (3o pa- rágrafo);
– ... mas o saldo final é mais abrangente. (4o parágrafo).
7. Na oração do quarto parágrafo – … como diz a música do Paulinho da Viola… –, a conjunção em destaque expressa
sentido de
(A) conformidade, da mesma forma que a destacada em: Todos se submeteram ao novo exame, como orientou
o novo coordenador.
(B) causa, da mesma forma que a destacada em: Como o chefe demorou a chegar, os funcionários ficaram
apreensivos.
(C) adição, da mesma forma que a destacada em: Os amigos não só o parabenizaram como também le- varam
um bolo para comemorar.
(D) comparação, da mesma forma que a destacada em: Ele brincou muito nas suas férias, como brincam as
crianças.
(E) intensidade, da mesma forma que a destacada em: Como falava aquele rapaz, empolgado que estava com
seu novo curso.
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8. Assinale a alternativa em que a reescrita do texto altera o sentido original, em razão da pontuação.
(A) … jovens, velhos e crianças de todas as idades es- tão cada vez mais isolados, debruçados em seus retângulos
luminosos, com fones de ouvido. (1o parágrafo)
= … jovens, velhos e crianças de todas as idades, com fones de ouvido, estão cada vez mais isolados, debruçados em
seus retângulos luminosos.
(B) Para uns, a solidão é temporária. Para outros ela veio para ficar. (2o parágrafo)
= Para uns, a solidão é temporária; para outros, ela veio para ficar.
(C) Marcada pelo saldo negativo entre o desejo de interação social e as relações efetivadas, a solidão é tão
particular quanto intangível. (3o parágrafo)
= A solidão, marcada pelo saldo negativo entre o desejo de interação social e as relações efetivadas, é tão particular
quanto intangível.
(D) Hoje há menos contato humano, e o pouco que resta é cada vez mais difícil e menos significativo. (5o
parágrafo)
= Hoje há menos contato humano. E o pouco que resta é cada vez mais difícil e menos significativo.
(E) Todo mundo precisa de um tempo livre, só, para espairecer. (6o parágrafo)
= Todo mundo precisa de um tempo livre, só para espairecer.
9. Assinale a alternativa correta quanto à concordância nominal e verbal, de acordo com a norma-padrão.
(A) Ainda que se viva tão espremido nos centros urbanos, existem muita gente isolada, pois, cada vez me- nos,
se faz contatos humanos.
(B) Ainda que vivam tão espremidas nos centros urbanos, existem muitas pessoas isoladas, pois, cada vez menos,
ocorrem contatos humanos.
(C) Ainda que viva tão espremida nos centros urbanos, se vê muitas pessoas isoladas, pois, cada vez me- nos,
acontece contatos humanos.
(D) Ainda que se vivam tão espremidas nos centros urbanos, há muita gente isolada, pois, cada vez me- nos, tem
contatos humanos.
(E) Ainda que vivam tão espremidas nos centros urbanos, existe muitas pessoas isoladas, pois, cada vez menos,
se estabelecem contatos humanos.
Em conformidade com a norma-padrão da língua portu- guesa, as lacunas da fala da personagem, no primeiro
quadrinho, devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) algum ... me livrar
(B) o ... livrar eu
(C) esse ... me livrar
(D) um ... livrar eu
(E) este ... me livrar
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Os bastidores do vestibular são cheios de histórias – curiosas, estranhas, comoventes. O jovem que chega atrasado
por alguns segundos, por exemplo, é uma figura clássica, e patética. Mas existem outras figuras capazes de chamar a
atenção.
Takeshi Nojima é um caso. Ele fez vestibular para a Faculdade de Medicina da Universidade do Paraná. Veio do Japão
aos 11 anos, trabalhou em várias coisas, e agora quer começar uma carreira médica.
Nada surpreendente, não fosse a idade do Takeshi: ele tem 80 anos. Isto mesmo, 80. Numa fase em que outros já
passaram até da aposentadoria compulsória, ele se prepara para iniciar nova vida. E o faz tranquilo: “Cuidei de meus
pais, cuidei dos meus filhos. Agora posso realizar um sonho que trago da infância”.
Não faltará quem critique Takeshi Nojima: ele está tirando o lugar de jovens, dirá algum darwinista social. Eu
ponderaria que nem tudo na vida se regula pelo critério cronológico. Há pais que passam muito pouco tempo com os
filhos e nem por isso são maus pais; o que interessa é a qualidade do tempo, não a quantidade. Talvez a expectativa
de vida não permita ao vestibulando Nojima uma longa carreira na profis- são médica. Mas os anos, ou meses, ou
mesmo os dias que dedicar a seus pacientes terão em si a carga afetiva de uma existência inteira.
Não sei se Takeshi Nojima passou no vestibular; a notícia que li não esclarecia a respeito. Mas ele mesmo disse que
isto não teria importância: se fosse reprovado, começaria tudo de novo. E aí de novo ele dá um exemplo. Os resultados
do difícil exame trazem desilusão para muitos jovens, e não são poucos os que pensam em desistir por causa de um
fracasso. A estes eu digo: antes de abandonar a luta, pensem em Takeshi Nojima, pensem na força de seu sonho.
Sonhar não é proibido. É um dever.
(Moacyr Scliar. Minha mãe não dorme enquanto eu não chegar, 1996.
Adaptado)
11. Para o narrador, a história de Takeshi Nojima chama a atenção porque este
(A) inventou novos sonhos para não levar uma vida ociosa.
(B) veio do Japão e trabalhou em várias coisas antes de estudar.
(C) foi um filho dedicado e um pai responsável.
(D) é um senhor de 80 anos que decidiu voltar a estudar.
(E) está preocupado em obter a aposentadoria compulsória.
12. No último parágrafo do texto, na passagem –… se fosse reprovado, começaria tudo de novo. E aí de novo ele dá
um exemplo. –, a repetição das expressões em destaque ressalta a ideia de
(A) perseverança.
(B) desilusão.
(C) proibição.
(D) abandono.
(E) fracasso.
15. Muitos pensam em desistir uma carreira, pois acreditam que não estejam aptos enfrentar o difícil exame do
vestibular.
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) de ... à
(B) a ... em
(C) em ... de
(D) de ... para
(E) à ... a
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Conhecimentos Gerais
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.
Habilidades domésticas
Na sexta-feira, meu filho chega de São Paulo carregando uma mala entupida de roupa suja. No final de semana, ele
toma de assalto a máquina de lavar. Gira os botões como quem aumenta o volume do rádio do carro; uma
familiaridade irritante. O elefante branco que me assustou quando vim morar sozinho tornou-se para o jovem de 18
anos um simples e inofensivo gatinho. Se aos 45 eu nunca tinha apertado um botão sequer de uma máquina dessas,
ele, aos 18, já domina a técnica com maestria, o que o tornará por certo mais independente nesse mundo de
dependência e subordinação em que vivemos.
Mas calma, amigo, calma. Hoje posso dizer com serenidade que essa mesma habilidade que ele desenvolveu tão cedo
eu também já desenvolvi. Agora, se tem algo ultimamente que me anda pondo medo é o ferro de passar roupa.
Antigamente era fácil. Pelo que via, era só ligar à tomada. Havia um botãozinho que regulava a temperatura. E pronto.
Era só começar a passar. Esse que eu tenho aqui, e que terei que usar até arrumar uma nova ajudante, tem um botão
giratório pra eu escolher o tipo de tecido: acetato, seda, rayon (o que é rayon?!), lã, algodão, linho. Tem dois
botõezinhos pra apertar com desenhinhos indecifráveis. Há um outro que vai pra lá e pra cá, aumentando e diminuindo
um filete escuro (pra que tantos botões!?). E um buraquinho que, na minha ínfima capacidade de decifrar esse
monstrengo doméstico, serve pra colocar água.
Mais difícil do que passar roupa é entender como funciona um ferro de passar e seu indecifrável manual.
Sinceramente?
Acho que escrever um romance a cada seis meses ou arredondar uma encrencada e velha execução trabalhista são
tarefas mais fáceis, mas eu chego lá...
P.S.: Esquece esse último parágrafo. Tudo resolvido com essa tecnologia massa1. Bastaram três minutinhos. Bora2
passar roupa! Com a ajuda do YouTube3, claro!
02. O autor
(A) desistiu de aprender a passar roupa e resolveu contratar os serviços de uma ajudante pela internet.
(B) concluiu que a técnica de passar roupa equivale à escrita de um livro ou ao exercício da advocacia.
(C) resolveu seu problema com o uso do novo ferro de passar roupa depois de acessar o YouTube.
(D) não se tornou apto a manusear o ferro de passar, porque se recusou a ler seu manual de instruções.
(E) não soube operar os botões do ferro de passar novo, mas foi capaz de precisar sua utilidade.
(D) subjugar.
(E) normatizar.
04. Uma expressão empregada apenas com sentido figurado está destacada no trecho:
(A) No final de semana, ele toma de assalto a máquina de lavar. (1º parágrafo)
(B) Hoje posso dizer com serenidade que essa mesma habilidade que ele desenvolveu tão cedo eu também já
desenvolvi. (2º parágrafo)
(C) Havia um botãozinho que regulava a temperatura. (3º parágrafo)
(D) Esse que eu tenho aqui [...] tem um botão giratório pra eu escolher o tipo de tecido... (3º parágrafo)
(E) Acho que escrever um romance a cada seis meses ou arredondar uma encrencada e velha execução
trabalhista são tarefas mais fáceis... (4º parágrafo)
06. Em – Se aos 45 eu nunca tinha apertado um botão sequer de uma máquina dessas, ele, aos 18, já domina a técnica
com maestria... – o termo destacado indica que o rapaz de 18 anos aprendeu a operar a máquina de lavar
(A) toscamente.
(B) serenamente.
(C) precocemente.
(D) superficialmente.
(E) adequadamente.
07. Assinale a alternativa cuja frase está escrita de acordo com a norma-padrão de concordância verbal e nominal.
(A) Aos fins de semana, meu filho sempre traz consigo roupas para lavar, as quais enchem uma mala.
(B) Lavar roupas exige várias habilidades: uma delas é saber como funciona as máquinas de lavar.
(C) Aprender a lavar roupas exigem atenção à quantidade de sabão e de água que se adiciona à máquina.
(D) O conhecimento dos tecidos são importante para usar o ferro de passar roupa corretamente.
(E) São necessários paciência e atenção para se pôr em prática as instruções do manual do ferro de passar
roupa.
10. Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase está empregado corretamente.
(A) Em casa, a família se reúne à mesa para tomar o café.
(B) O cafezinho pareceu agradar à todos que o provaram.
(C) O café foi servido à essas visitas em xícaras especiais.
(D) No Brasil, o cafezinho se ajusta à qualquer tipo de reunião.
(E) Recomenda-se o café descafeinado à quem sofre de insônia.
Numa época em que só se colhem notícias ruins, aconteceu uma coisa boa no mercado do café. As exportações vão
bem e o consumo interno cresceu 0,9%. Não é nada, mas é alguma coisa.
A melhor notícia relaciona-se com o futuro. O consumo de café no mundo passa pela revolução tecnológica das
cápsulas. Em menos de um minuto, produzem um cafezinho, não sujam e dão ao freguês uma inédita variedade de
escolhas. O consumo de café em cápsulas tem 25% do mercado francês, mas no Brasil ainda é desprezível (0,6%).
Essa revolução começou há décadas. E o Brasil estava numa situação vexaminosa, importando algum café torrado da
Suíça e da França, onde não há um só pé da fruta. Medi- das espertas do governo, liberando a importação de máquinas
para os lares, e investimentos da iniciativa privada, a construção de duas fábricas de cápsulas, colocam o Brasil numa
boa posição, saindo de um atraso que vem do século 19.
Em vez de exportar sobretudo café verde, poderá exportar cápsulas. O grão puro e simples vale R$ 10 por quilo, o café
das cápsulas rende R$ 300 pelo mesmo quilo. Os bons cafezais brasileiros produzem tipos de grãos capazes de
competir com quaisquer sabores de outros países. Se ninguém atrapalhar, dá certo.
11. Uma boa notícia para o autor diz respeito ao fato de o Brasil
(A) iniciar a comercialização de café em cápsulas, ainda que isso resulte na importação de café suíço e francês.
(B) aumentar suas exportações de café verde, ao voltar-se para o mercado consumidor de café em cápsulas.
(C) ampliar suas importações de café torrado, em virtude do aumento do consumo de café em cápsulas.
(D) passar a ser capaz de comercializar café em cáp- sulas, o que viabilizará maior lucro com exportação.
(E) receber incentivos fiscais e da iniciativa privada para importar café verde, a fim de vender café em cápsulas
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13. A frase – Se ninguém atrapalhar, dá certo. – está reescrita, com a correta correlação entre as formas verbais, em:
(A) Caso ninguém atrapalhava, obteria êxito.
(B) Caso ninguém atrapalhar, obtivera êxito.
(C) Caso ninguém atrapalha, obtinha êxito.
(D) Caso ninguém atrapalhando, obtém êxito.
(E) Caso ninguém atrapalhe, obterá êxito.
Não tem jeito! Ficar reclamando da má sorte, que as dificuldades são muitas, que a vida está difícil, não vai
mudar nada na sua rotina e nem na vida de ninguém. Atitude como essa apenas demonstra o lado pessimista e
características de alguém que não consegue perceber que oportunidades são criadas.
Às vezes ouço pessoas comentando: “fulano tem muita sorte! As coisas acontecem para ele com facilidade!”
Engano! Para que existam resultados, é preciso empenho, energia, dedicação, coragem e uma dose de ousadia.
Aquilo que os outros entendem por “sorte” é o resultado, na maioria das vezes, de muito trabalho. Desde o
cuidado com os relacionamentos, à conduta ética ao longo da carreira e à confiança conquistada por um histórico de
bons trabalhos realizados com competência.
As grandes verdades são que viver não é para fracos e que oportunidades não caem no colo de ninguém. É
preciso agir. Costumo dizer que o ser humano é o único animal capaz de enganar a si próprio.
Aprender habilidades novas requer paciência consigo mesmo, e persistir apesar das dificuldades iniciais é o
que, de fato, leva ao aprendizado.
Talvez seja essa uma das características entre as mais desejadas nos profissionais: a capacidade de persistir.
Mos- trar interesse e motivação para aprender o novo e novas com- petências. Suportar as frustrações iniciais e se
empenhar.
Enfim, viver é diferente de “ir durando”, como dizia uma colega.
Há dois tipos de pessoas na vida – aquelas que sabem o que querem, que fazem suas escolhas, e aquelas que
dei- xam a vida decidir por elas.
3) Observe as palavras destacadas em – … uma das características entre as mais desejadas nos profissio- nais: a
capacidade de persistir. / Suportar as frustrações iniciais e se empenhar.
São sinônimos adequados dessas palavras, respectiva- mente:
a) conservar e penhorar.
b) perseverar e dedicar.
c) competir e comprometer.
d) conciliar e forçar.
e) estimular e defender.
4) Assinale a alternativa em que a frase entre parênteses, redigida a partir do texto, está de acordo com a norma-
padrão.
a) … não vai mudar nada na sua rotina e nem na vida de ninguém… (… não vai mudar nada na sua rotina, tão
pouco na vida de ninguém…)
b) ... persistir ... é o que, de fato, leva ao aprendizado. (… persistir ... é o que, de fato, garante ao apren-
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dizado.)
c) … aquelas que sabem o que querem… (… aquelas que sabem o que gostam…)
d) Suportar as frustrações iniciais e se empenhar. (Suportar as frustrações iniciais e não entregar-se.)
e) Para que existam resultados, é preciso empenho… (Para que haja resultados, é preciso empenho…)
6) Assinale a alternativa que dá sequência ao enunciado, expressando, com correção, a ideia de possibilidade.
É provável que aprender habilidades novas…
a) requeria paciência consigo mesmo e pôde levar ao aprendizado.
b) requeira paciência consigo mesmo e possa levar ao aprendizado.
c) requeresse paciência consigo mesmo e pôde levar ao aprendizado.
d) requereu paciência consigo mesmo e podia levar ao aprendizado.
e) requereu paciência consigo mesmo e pode levar ao aprendizado.
7) No contexto, a fala da personagem – Mas eu ouvi dizer que ele não gosta de ler romances – consiste em
a) uma crítica à falta de sensibilidade da outra perso- nagem, que não sabe escolher presentes.
b) uma censura ao hábito consumista de presentear com livros no dia dos namorados.
c) uma demonstração de ciúme, pelo fato de a outra personagem presentear o namorado.
d) uma forma de questionar a escolha do gênero de literatura pela outra personagem.
e) um meio de revelar suas convicções acerca de romances, gênero que ela também não aprecia.
b) A generosidade da companheira de Hermes vai dei- xá-lo mais apaixonado ainda por romances.
c) A falta de afinidade entre Hermes e os livros decorre de sua indiferença aos presentes da companheira.
d) Em todo aniversário, Hermes é presenteado com coisas a que não dá importância, como romances.
e) A fama de bom leitor de Hermes contraria sua com- panheira, que acaba tendo de ler o que ele não lê.
9) Assinale a alternativa em que a palavra destacada está empregada com o sentido que tem na frase – É, não gosta
mesmo…
a) Este carro é o mesmo que os assaltantes usaram na fuga, no roubo ao banco.
b) Tome cuidado para não cair no mesmo erro de lan- çar boatos no trabalho.
c) Constataram que foi mesmo o namorado que emprestou o dinheiro à moça.
d) Mesmo que se esforce, não conseguirá todo o dinheiro para pagar a dívida ao credor.
e) É muito egoísta: pensa só e sempre em si mesmo e em seus interesses
10) A alternativa que reescreve a frase do último quadrinho sem alteração do sentido e com emprego da vírgula de
acordo com a norma-padrão é:
a) … portanto, eu gosto.
b) … eu, logo, gosto.
c) … porém eu, gosto.
d) … eu assim, gosto.
e) … eu, entretanto, gosto.
11) Assinale a alternativa que reescreve frases do texto empregando corretamente o pronome destacado, segun- do
prevê a norma-padrão.
a) Fui à livraria, comprei um romance e presenteei-lhe ao Hermes.
b) Romances? Ouvi dizer que o Hermes não gosta nem de ver-lhes...
c) Romances? Ouvi dizer que o Hermes não gosta de ler eles.
d) Comprei um belo romance de José de Alencar e o dei ao Hermes.
e) Sabe o Hermes? Dei-o um romance no dia dos namorados.
As pessoas, de um modo geral, sempre reagem quando mudanças. Ninguém gosta de mudar seus
hábitos, nem ver alteradas suas rotinas. E muito menos quando as mudanças não são suficientemente
entendidas. vezes a reação mudanças se torna até mesmo irracional, assumindo formas
violentas, ou curiosas.
Em janeiro de 1874, o Brasil aderiu ao sistema métrico decimal, que começava se impor como um novo
padrão universal de pesos e medidas, e decretou ao povo o uso do novo padrão, sem esclarecer o povo sobre as
novas exigências internacionais. Surgiu assim uma grande revolta contra essa mudança.
Para responder às questões de números 13 e 14, considere a seguinte passagem do texto: ... decretou ao povo o
uso do novo padrão sem esclarecer o povo sobre as novas exigências internacionais. Surgiu assim uma grande
revolta contra essa mudança.
14) Nesse trecho, as preposições “sem” e “contra” expres- sam, respectivamente, as noções de
a) atitude e certeza.
b) tempo e contrariedade.
c) exceção e adesão.
d) privação e oposição.
e) procedência e defesa.
15) Assinale a alternativa que apresenta concordância nomi- nal de acordo com a norma-padrão.
a) Já avisaram que os ingressos posto à venda estão esgotadíssimos.
b) Comenta-se que a enchente deixou irrecuperáveis as estradas vicinais.
c) Saímos atrasado de casa e tivemos de pedir moedas emprestado ao jornaleiro.
d) Encerrada mais cedo, a sessão de hoje não foi nada proveitoso.
e) Combinamos de enviar anexo todas as notas fiscais do combustível consumido