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Aula 14- Português para Enem e vestibulares - Pontuação

1. USA-SE VÍRGULA PARA SEPARAR:


a) termos que exercem a mesma função sintática: “Ela tem sua claricidade, seus caminhos, suas escadas, seus
andaimes.” (Cecília Meireles);
b) orações coordenadas assindéticas: “Examinou o polvarinho e o chumbeiro, pensou na viagem, estremeceu.”
(Graciliano Ramos);
c) orações coordenadas sindéticas, salvo as introduzidas pela conjunção e: “Cessaram as buzinas, mas prosseguia o
alarido nas ruas.” “O último (amor) é que é o verdadeiro, porque é o único que não muda.” (Manuel Antônio de Almeida);
d) aposto explicativo: “Conhecia também o marido, seu Ramalho, sujeito calado, sério, asmático, eletricista da Nordeste.”
(Graciliano Ramos);
e) pleonasmo, polissíndeto e repetições: “Tornou a andar, a andar, a andar.” (Machado de Assis);
f) Vocativo: “Dom Casmurro, domingo vou jantar com você.” (Machado de Assis);
g) orações subordinadas adjetivas explicativas: “Calçava sapatos de duraque, rasos e velhos, a que ela mesma dera
alguns pontos.” (Machado de Assis);
h) orações intercala das: “A rosa, disse o Gênio, é a tua infância.” (Augusto Meyer);
i) orações subordinadas adverbiais deslocadas: “Assim como a abelha fabrica mel no coração negro do jacarandá, a
doçura está no peito do mais valente guerreiro.” (José de Alencar);
j) nas datas, o nome do lugar: “São Paulo, 11 de dezembro de 1977.”;
l) partículas e expressões de explicação, correção, continuação, conclusão, concessão: “Sairá amanhã, aliás, depois
de amanhã.”;
m) para indicar, às vezes, a elipse do verbo: “Em frente, um gramal vastíssimo.” (Raul Pompeia).
2. DOIS-PONTOS
Usam-se:
a) em enumerações explicativas: “De vez em quando o olhar distraído esbarra numa novidade: bangalô em construção,
obras na calçada, ou apenas um papel na vidraça...” (Augusto Meyer);
b) para anunciar citações: “Murmura a relva: ‘que suave raio!;’ / Responde o ramo: ‘como a luz é meiga!’” (Castro
Alves);
c) para indicar esclarecimento, síntese, consequência do que foi dito: “Não és bom, nem és mau: és triste e humano...”
(Olavo Bilac).
3. PONTO E VÍRGULA
Usa-se:
a) para anunciar pausas mais fortes: “Os dois primeiros alvitres foram desprezados por impraticáveis; Ernesto não
tinha dinheiro nem crédito tão alto.” (Machado de Assis);
b) para separar as adversativas, enfatizando o contraste: “Não se disse mais nada; mas de noite Lobo Neves insistiu
no projeto.” (Machado de Assis);
c) para separar os diversos itens de enunciados enumerativos (em leis, decretos, portarias, regulamentos etc.).
4. PONTO FINAL
Usa-se para:
— denotar maior pausa, encerramento, períodos que terminem por oração que não seja interrogativa direta ou
exclamativa: “O retrato mostra uns olhos redondos, que me acompanham para todos os lados, efeito de uma pintura que
me assombrava em pequeno.” (Machado de Assis, Dom Casmurro).
5. PONTO DE INTERROGAÇÃO
Usa-se:
a) nas orações interrogativas diretas: “Quem sou? Para onde vou? Qual minha origem?” (Augusto dos Anjos);
b) no diálogo, sozinho ou acompanhado de exclamação para expressar dúvida: “– Conheceu, gente, o que é sangue
de Peixoto?!” (Guimarães Rosa).
6. RETICÊNCIAS
Usam-se para denotar hesitação, interrupção do pensamento: “Sei que você fez promessa... mas uma promessa assim...
não sei... Creio que, bem pensado... Você acha que, prima Justina?” (Machado de Assis).
7. ASPAS
Usam-se para ressaltar expressões ou apontar vocábulo com estrangeirismo ou gíria e nas citações: – “Me passe” os
cobres... é a fórmula de uma cobrança amigável. (Júlio Ribeiro).
Questões
L.J.C. — Brincando de pegador? — Cedinho.
— 5 tiros? — É. O PM pensou que… COELHO, M. In: FREIRE, M. (Org.). Os cem menores contos

— É. — Hoje? brasileiros do século. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.

1. ENEM - 2016 Os sinais de pontuação são elementos com importantes funções para a progressão temática. Nesse
miniconto, as reticências foram utilizadas para indicar
a) uma fala hesitante. c) uma situação incoerente. e) a interrupção de uma ação.
b) uma informação implícita. d) a eliminação de uma ideia.
2. (FCM PB/2016) Assinale a alternativa em que a ausência da vírgula muda o sentido do texto:
a) O país, que é negligente, não contribui para a qualidade de vida dos seus cidadãos.
b) O médico indicou um tratamento, e o paciente decidiu seguir fielmente as orientações.
c) Preocupado, ele se submeteu a uma rigorosa dieta.
d) Nacionalmente, observa-se um aumento no número de pacientes infectados com o HIV.
e) Na Europa, há as dificuldades impostas pela crise econômica; na África, as complicadas questões geopolíticas.
3. (UNIRG TO/2016) Assinale a opção em que está corretamente indicada a ordem dos sinais de pontuação que devem
preencher as lacunas da frase abaixo:
“Quando se trata de trabalho científico___duas coisas devem ser consideradas___uma é a contribuição teórica que o
trabalho oferece___a outra é o valor prático que possa ter”.
a) Ponto e vírgula, vírgula, vírgula. c) Dois pontos, vírgula, ponto e vírgula.
b) Dois pontos, ponto e vírgula, ponto e vírgula. d) Vírgula, dois pontos, ponto e vírgula.
“Evitando pisar o signo, caminho em frases, para encontrar-me no aconchego
equilibrando-me sobre pontos, dos espaços entre palavras,
vírgulas e reticências no mistério decifrável do não-dito.”
que sugerem um destino rumo ao sem-fim (Hermínia Lima)
E perco-me entre metáforas,
4. (UNIFOR CE/2014) O texto cita três sinais de pontuação. Assinale a alternativa correta com relação ao que se afirma
de cada um:
a) Existem dois tipos de ponto: final e parágrafo.
b) As reticências não podem encerrar o período.
c) A vírgula pode encerrar um período.
d) Existem três tipos de ponto: simples, final e parágrafo.
e) Após o ponto simples, começa-se o período seguinte em outra linha.
5. (IBMEC SP/2016) Nas frases a seguir, extraídas da coluna de Juca Kfouri, incluímos uma vírgula (indicada entre
parênteses) em determinado ponto. A única vírgula que NÃO seria aceitável está em:
a) De alguns anos para cá (,) virou lei em muitos Estados a obrigatoriedade da execução do Hino.
b) a banalização virou esculhambação (,) e a intenção de fazer por força de lei um momento de educação cívica virou
apenas desrespeito.
c) Que o Hino seja tocado antes de jogos da Seleção ou em circunstâncias especiais (,) é aceitável.
d) Quando se trata de jogos contra times estrangeiros (,) comete‐se a falta de educação.
e) Em todos os jogos (,) é mera vulgarização.
Os pais já perceberam e reclamam. Os especialistas em
comportamento listam vários motivos para o fenômeno
– desde falta de autoestima até gosto por novidades. Mas
agora é a vez de os próprios jovens admitirem: “Somos
consumistas mesmo!”.
Para economizar sem abdicar das compras, a estudante
carioca Camila Florez, 18, chegou a trabalhar, por
alguns meses, em uma loja de um shopping no Rio de
Janeiro, onde podia comprar modelos com desconto.
O guarda-roupa cheio motivou Camila e a amiga
Roberta Moulin, 18, a criarem o blog “Reciclando
Moda”, onde vendem peças que compraram e nunca
foram usadas. “Já vendemos muita coisa”, comemora
Camila, que gasta parte do dinheiro recebido em…
roupas. (Folha de S. Paulo, 27/07/2008)
6. (IBMEC SP/2014) Partindo do pressuposto de que a pontuação exerce importante papel na construção de textos
escritos, indique a alternativa que apresenta uma explicação correta sobre o emprego dos sinais de pontuação do excerto
acima.
a) Em “(...), por alguns meses, (...)”, no segundo parágrafo, as vírgulas são necessárias para separar o aposto da expressão
a que se refere: “chegou a trabalhar”.
b) Ao longo do texto, as aspas foram empregadas, em suas três ocorrências, com a finalidade de demarcar a presença do
discurso direto.
c) No primeiro parágrafo, o travessão tem a finalidade de introduzir uma explicação e poderia ser substituído, sem
alteração de sentido, por ponto-e-vírgula.
d) Na passagem “(...) sem abdicar das compras, (...)”, a vírgula foi empregada para separar elementos enumerados que
exercem a mesma função sintática.
e) No último período, as reticências foram utilizadas como um recurso retórico para obter efeito de suspense.
Gramática amorosa
Piscadelas, gestos sutis com as mãos e até tosses e escarradas eram usados como forma de mostrar interesse pelo sexo
oposto
Na Idade Moderna, erotismo designava “o que tivesse relação com o amor”. Como essa definição se materializaria na
prática? Há registros de estratégias de sedução que soariam pouco familiares e mesmo pueris aos olhos de hoje. É o caso
do “namoro de bufarinheiro”, descrito por Julio Dantas, corrente em Portugal e também no Brasil, ao menos nas cidades.
Consistia em passarem os homens a distribuir piscadelas e a fazerem gestos sutis com as mãos e bocas para as mulheres
que se postavam à janela, em dias de procissão, como se fossem eles bufarinheiros a anunciar seus produtos. É também
o caso do “namoro de escarrinho”, costume luso-brasileiro dos séculos 17 e 18, no qual o enamorado punha-se embaixo
da janela da moça e não dizia nada, limitando-se a fungar à maneira de gente resfriada. Caso a declaração fosse
correspondida, seguia-se uma cadeia de tosses, assoar de narizes e cuspidelas. Escapa-nos, sobremaneira, o apelo sedutor
que os tais “escarrinhos” poderiam ter naquele tempo, mas sabe-se que, até hoje, no interior do país, o namoro à janela
das moças não desapareceu de todo. […] Adaptado de: Mary Del Priore, Revista Aventuras na
História. Edição 139, fevereiro/2015, ano 12, no 3, p.56.
7. (UEPG PR/2016) Analise a colocação da vírgula no período “Na Idade Moderna, erotismo designava ‘o que tivesse
relação com o amor’ “, identifique onde a vírgula utilizada tem a mesma função e assinale o que for correto.
a) É o caso do "namoro de bufarinheiro", descrito por Julio Dantas [...].
b) Consistia em passarem os homens a distribuir piscadelas e a fazerem gestos sutis com as mãos e bocas para as mulheres
que se postavam à janela, em dias de procissão [...].
c) ...mas sabe-se que, até hoje, no interior do país, o namoro à janela das moças não desapareceu de todo.
d) É também o caso do "namoro de escarrinho", costume luso-brasileiro dos séculos 17 e 18 [...].
e) Escapa-nos, sobremaneira [...].
8. (FUVEST) Considere os períodos I, II e III, pontuados por duas maneiras diferentes.
I - Ouvi dizer de certa cantora que era um elefante que engolira um rouxinol.
Ouvi dizer de certa cantora, que era um elefante, que engolira um rouxinol.
II - A versão apresentada à imprensa é evidentemente falsa.
A versão apresentada à imprensa é, evidentemente, falsa.
III - Os freios do Buick guincham nas rodas e os pneumáticos deslizam rente à calçada.
Os freios do Buick guincham nas rodas, e os pneumáticos deslizam rente à calçada.
Com pontuação diferente ocorre alteração de sentido somente em:
a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.
9. (IFCE/2016) Há uso inadequado da vírgula em
a) A bicicleta está sem freio, e o pneu, está furado.
b) São somente estas, a não ser que existam outras, as cartas que deverão ser entregues.
c) Ele trabalha, e estuda, e faz serviços extras, e ainda encontra tempo para se divertir.
d) Eu gosto muito de chocolate, mas não posso comer para não engordar.
e) E agora, minha mulher, aceito ou não a oferta?
Quem é esta senhora? – Perguntei a Sá.
A resposta foi o sorriso inexprimível, mistura de sarcasmo, de bonomia e fatuidade, que desperta nos elegantes da corte
a ignorância de um amigo, profano na difícil ciência das banalidades sociais.
— Não é uma senhora, Paulo! É uma mulher bonita. Queres conhecê-la ?. . .
Compreendi e corei de minha simplicidade provinciana, que confundira a máscara hipócrita do vício com o modesto
recato da inocência. Só então notei que aquela moça estava só, e que a ausência de um pai, de um marido, ou de um irmão
devia-me ter feito suspeitar a verdade.
Depois de algumas voltas descobrimos ao longe a ondulação do seu vestido, e fomos encontrá-la, retirada a um canto,
distribuindo algumas pequenas moedas de prata à multidão de pobres que a cercava. Voltou-se confusa ouvindo Sá
pronunciar o seu nome:
— Lúcia!
— Não há modos de livrar-se uma pessoa desta gente! São de uma impertinência! disse ela mostrando os pobres e
esquivando-se aos seus agradecimentos.
Feita a apresentação no tom desdenhoso e altivo com que um moço distinto se dirige a essas sultanas do ouro, e trocadas
algumas palavras triviais, meu amigo perguntou-lhe:
— Vieste só?
— Em corpo e alma.
— E não tens companhia para a volta?
Ela fez um gesto negativo.
— Neste caso ofereço-te a minha, ou antes a nossa.
— Em qualquer outra ocasião aceitaria com muito prazer; hoje não posso.
— Já vejo que não foste franca!
— Não acredita?. .. Se eu viesse por passeio!
— E qual é o outro motivo que te pode trazer à festa da Glória?
— A senhora veio talvez por devoção? disse eu.
— A Lúcia devota!.. . Bem se vê que a não conheces.
— Um dia no ano não é muito, respondeu ela sorrindo
ALENCAR, José de. Lucíola. 12ª ed., São Paulo: Ática, 1988, capítulo II
10. (UFGD MS/2015) Assinale a alternativa em que a retirada da(s) vírgula(s) altera semanticamente a frase:
a) Lúcia iniciou, naquele momento, uma distribuição de moedas pratas. (as duas vírgulas)
b) Ontem, Lúcia foi à festa da Glória.
c) Lúcia, a jovem de 19 anos, era a mais linda da festa. (a segunda vírgula)
d) Tranquilamente, Lúcia chegou à festa da Glória.
e) Lúcia saiu da festa da Glória, sorrateiramente.
Jogar limpo
Argumentar não é ganhar uma discussão a qualquer preço. Convencer alguém de algo é, antes de tudo, uma alternativa à
prática de ganhar uma questão no grito ou na violência física – ou não física. Não física, dois pontos. Um político que
mente descaradamente pode cativar eleitores. Uma publicidade que joga baixo pode constranger multidões a consumir
um produto danoso ao ambiente. Há manipulações psicológicas não só na religião. E é comum pessoas agirem
emocionalmente, porque vítimas de ardilosa – e cangoteira – sedução. Embora a eficácia a todo preço não seja argumentar,
tampouco se trata de admitir só verdades científicas – formar opinião apenas depois de ver a demonstração e as evidências,
como a ciência faz. Argumentar é matéria da vida cotidiana, uma forma de retórica, mas é um raciocínio que tenta
convencer sem se tornar mero cálculo manipulativo, e pode ser rigoroso sem ser científico.
11. (ENEM) No fragmento, opta-se por uma construção linguística bastante diferente em relação aos padrões
normalmente empregados na escrita. Trata-se da frase “Não física, dois pontos”. Nesse contexto, a escolha por se
representar por extenso o sinal de pontuação que deveria ser utilizado
A) enfatiza a metáfora de que o autor se vale para desenvolver seu ponto de vista sobre a arte de argumentar.
B) diz respeito a um recurso de metalinguagem, evidenciando as relações e as estruturas presentes no enunciado.
C) é um recurso estilístico que promove satisfatoriamente a sequenciação de ideias, introduzindo apostos
exemplificativos.
D) ilustra a flexibilidade na estruturação do gênero textual, a qual se concretiza no emprego da linguagem conotativa.
E) prejudica a sequência do texto, provocando estranheza no leitor ao não desenvolver explicitamente o raciocínio a partir
de argumentos.
12. (Fuvest) As aspas marcam o uso de uma palavra ou expressão de variedade linguística diversa da que foi usada no
restante da frase em:
a) Essa visão desemboca na busca ilimitada do lucro, na apologia do empresário privado como o “grande herói”
contemporâneo.
b) Pude ver a obra de Machado de Assis de vários ângulos, sem participar de nenhuma visão “oficialesca”.
c) Nas recentes discussões sobre os “fundamentos” da economia brasileira, o governo deu ênfase ao equilíbrio fiscal.
d) O prêmio Darwin, que “homenageia” mortes estúpidas, foi instituído em 1993.
e) Em fazendas de Minas e Santa Catarina, quem aprecia o campo pode curtir o frio, ouvindo “causos” à beira da fogueira.

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