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Caderno de Questões
Português
Casara-se havia duas semanas. Por isso, em casa dos sogros, a família resolveu que ele é que daria cabo do canário:
- Você compreende. Nenhum de nós teria coragem de sacrificar o pobrezinho, que nos deu tanta alegria. Todos somos muito ligados a ele, seria uma barbaridade. Você é
diferente, ainda não teve tempo de afeiçoar-se ao bichinho. Vai ver que nem reparou nele, durante o noivado.
- Mas eu também tenho coração, ora essa. Como é que vou matar um pássaro só porque o conheço há menos tempo do que vocês?
- Porque não tem cura, o médico já disse. Pensa que não tentamos tudo? É para ele não sofrer mais e não aumentar o nosso sofrimento. Seja bom, vá.
O sogro e a sogra apelaram no mesmo tom. Os olhos claros de sua mulher pediram-lhe com doçura:
Com repugnância pela obra de misericórdia que ia praticar, ele aproximou-se da gaiola. O canário nem sequer abriu o olho. Jazia a um canto, arrepiado, morto-vivo. É,
esse está mesmo na última lona e dói ver a lenta agonia de um ser tão precioso, que viveu para cantar.
- Primeiro me tragam um vidro de éter e algodão. Assim ele não sentirá o horror da coisa.
Embebeu de éter a bolinha de algodão, tirou o canário para fora com infinita delicadeza, aconchegou-o na palma da mão esquerda e, olhando para outro lado, aplicou-lhe
a bolinha no bico. Sempre sem olhar para a vítima, deu-lhe uma torcida rápida e leve, com dois dedos no pescoço.
E saiu para a rua, pequenino por dentro, angustiado, achando a condição humana uma droga. As pessoas da casa não quiseram aproximar-se do cadáver. Coube à
cozinheira recolher a gaiola, para que sua vista não despertasse saudade e remorso em ninguém. Não havendo jardim para sepultar o corpo, depositou-o na lata de lixo.
Chegou a hora de jantar, mas quem é que tinha fome naquela casa enlutada? O sacrificador, esse, ficara rodando por aí, e seu desejo seria não voltar para casa nem
para dentro de si mesmo.
No dia seguinte, pela manhã, a cozinheira foi ajeitar a lata de lixo para o caminhão, e recebeu uma bicada voraz no dedo.
-Ui!
Não é que o canário tinha ressuscitado, perdão, reluzia vivinho da silva, com uma fome danada?
- Ele estava precisando mesmo era de éter - concluiu o estrangulador, que se sentiu ressuscitar, por sua vez.
O sacrificador, esse, ficara rodando por aí, e seu desejo seria não voltar para casa nem para dentro de si mesmo.
Assinale a alternativa cuja locução verbal destacada apresenta tempo equivalente ao do verbo "ficara", na oração acima.
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02/10/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
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Casara-se havia duas semanas. Por isso, em casa dos sogros, a família resolveu que ele é que daria cabo do canário:
- Você compreende. Nenhum de nós teria coragem de sacrificar o pobrezinho, que nos deu tanta alegria. Todos somos muito ligados a ele, seria uma barbaridade. Você é
diferente, ainda não teve tempo de afeiçoar-se ao bichinho. Vai ver que nem reparou nele, durante o noivado.
- Mas eu também tenho coração, ora essa. Como é que vou matar um pássaro só porque o conheço há menos tempo do que vocês?
- Porque não tem cura, o médico já disse. Pensa que não tentamos tudo? É para ele não sofrer mais e não aumentar o nosso sofrimento. Seja bom, vá.
O sogro e a sogra apelaram no mesmo tom. Os olhos claros de sua mulher pediram-lhe com doçura:
Com repugnância pela obra de misericórdia que ia praticar, ele aproximou-se da gaiola. O canário nem sequer abriu o olho. Jazia a um canto, arrepiado, morto-vivo. É,
esse está mesmo na última lona e dói ver a lenta agonia de um ser tão precioso, que viveu para cantar.
- Primeiro me tragam um vidro de éter e algodão. Assim ele não sentirá o horror da coisa.
Embebeu de éter a bolinha de algodão, tirou o canário para fora com infinita delicadeza, aconchegou-o na palma da mão esquerda e, olhando para outro lado, aplicou-lhe
a bolinha no bico. Sempre sem olhar para a vítima, deu-lhe uma torcida rápida e leve, com dois dedos no pescoço.
E saiu para a rua, pequenino por dentro, angustiado, achando a condição humana uma droga. As pessoas da casa não quiseram aproximar-se do cadáver. Coube à
cozinheira recolher a gaiola, para que sua vista não despertasse saudade e remorso em ninguém. Não havendo jardim para sepultar o corpo, depositou-o na lata de lixo.
Chegou a hora de jantar, mas quem é que tinha fome naquela casa enlutada? O sacrificador, esse, ficara rodando por aí, e seu desejo seria não voltar para casa nem
para dentro de si mesmo.
No dia seguinte, pela manhã, a cozinheira foi ajeitar a lata de lixo para o caminhão, e recebeu uma bicada voraz no dedo.
-Ui!
Não é que o canário tinha ressuscitado, perdão, reluzia vivinho da silva, com uma fome danada?
- Ele estava precisando mesmo era de éter - concluiu o estrangulador, que se sentiu ressuscitar, por sua vez.
a) "Coube à cozinheira, recolher a gaiola, para que sua vista não despertasse saudade e remorso em ninguém".
b) "O canário, nem sequer abriu o olho".
c) "Embebeu de éter, a bolinha de algodão( ... )".
d) "Nenhum de nós, teria coragem de sacrificar o pobrezinho, que nos deu tanta alegria".
e) "- Primeiro, tragam-me um vidro de éter e algodão".
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Conforme o segundo quadrinho, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, é correto afirmar que
Casara-se havia duas semanas. Por isso, em casa dos sogros, a família resolveu que ele é que daria cabo do canário:
- Você compreende. Nenhum de nós teria coragem de sacrificar o pobrezinho, que nos deu tanta alegria. Todos somos muito ligados a ele, seria uma barbaridade. Você é
diferente, ainda não teve tempo de afeiçoar-se ao bichinho. Vai ver que nem reparou nele, durante o noivado.
- Mas eu também tenho coração, ora essa. Como é que vou matar um pássaro só porque o conheço há menos tempo do que vocês?
- Porque não tem cura, o médico já disse. Pensa que não tentamos tudo? É para ele não sofrer mais e não aumentar o nosso sofrimento. Seja bom, vá.
O sogro e a sogra apelaram no mesmo tom. Os olhos claros de sua mulher pediram-lhe com doçura:
Com repugnância pela obra de misericórdia que ia praticar, ele aproximou-se da gaiola. O canário nem sequer abriu o olho. Jazia a um canto, arrepiado, morto-vivo. É,
esse está mesmo na última lona e dói ver a lenta agonia de um ser tão precioso, que viveu para cantar.
- Primeiro me tragam um vidro de éter e algodão. Assim ele não sentirá o horror da coisa.
Embebeu de éter a bolinha de algodão, tirou o canário para fora com infinita delicadeza, aconchegou-o na palma da mão esquerda e, olhando para outro lado, aplicou-lhe
a bolinha no bico. Sempre sem olhar para a vítima, deu-lhe uma torcida rápida e leve, com dois dedos no pescoço.
E saiu para a rua, pequenino por dentro, angustiado, achando a condição humana uma droga. As pessoas da casa não quiseram aproximar-se do cadáver. Coube à
cozinheira recolher a gaiola, para que sua vista não despertasse saudade e remorso em ninguém. Não havendo jardim para sepultar o corpo, depositou-o na lata de lixo.
Chegou a hora de jantar, mas quem é que tinha fome naquela casa enlutada? O sacrificador, esse, ficara rodando por aí, e seu desejo seria não voltar para casa nem
para dentro de si mesmo.
No dia seguinte, pela manhã, a cozinheira foi ajeitar a lata de lixo para o caminhão, e recebeu uma bicada voraz no dedo.
-Ui!
Não é que o canário tinha ressuscitado, perdão, reluzia vivinho da silva, com uma fome danada?
- Ele estava precisando mesmo era de éter - concluiu o estrangulador, que se sentiu ressuscitar, por sua vez.
a) o homem ficou aliviado pelo fato do canário ter aparecido vivo no dia seguinte.
b) apesar do pescoço quebrado, no outro dia, o canário apareceu vivo na lata de lixo.
c) o éter curou o canário de sua enfermidade.
d) o homem afeiçoara-se ao bichinho, por isso não queria ter a missão de executá-lo.
e) o canário, na realidade, não estava adoecido.
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Questão 10: INSTITUTO MAIS - Promo Esp (TCE-SP)/TCE-SP/Auxiliar Técnico da Fiscalização/2017
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado
dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de Dona Plácida, nem a semidemência de Quincas
Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e conseguintemente que saí quite com a vida. E imaginará mal;
porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: - Não tive filhos, não transmiti
a nenhuma mcriatura o legado da nossa miséria.
(Machado de Assis. Memórias Póstumas de Brás Cubas. _27. ed. São Paulo: Atica,1999. p. 176).
De acordo com o fragmento, é possível afirmar que
Se estar acima do peso já é um problema para os adultos, imagina para uma criança, que está começando a viver? Segundo especialistas, jovens; obesos ou acima do
peso são cinco vezes mais suscetíveis a permanecerem nesta condição quando adultos.
A endocrinologista Maria Edna de Melo, diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Sindrome Metabólica (Abeso), aponta algumas doenças que
podem afetar a vida dos jovens acima do peso.
O número de meninos acima do peso mais que dobrou entre 1989 e 2009, passando de 15% para 3'1 .0%, respectivamente. Já o número de meninas acima do peso
passou. no mesmo período, de 8,6 para 32%, segundo dados do lnstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGDE.). Diabetes, hipertensão e doenças crônicas ligadas
á obesidade , que antes apareciam só na idade adulta. estão atingindo crianças também. A obesidade depende é a predisposição genética e pode piorar problemas já
existentes. Por exemplo, se a pessoa tem asma, ela terá acessos piores se for obesa. Isso sem contar o bullying que as crianças obesas sofrem", diz diretora .
Watter Taam, pediatra e integrante do Comitê de Nutrologia da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro, alerta ainda para outros problemas que a obesidade. pode
acarretar. "O excesso de peso pude provocar alterações ortopédicas, como problemas nos joelhos. por exemplo. Como os obesos suam mais. correm mais risco de
apresentar doenças de pele. Pessoas acima do peso também correm risco de ter apneia do sono•, explica o médico.
Cabe aos pais ficarem atentos e darem bons exemplos para evitar que os filhos .sofram com os problemas provocado:. pela obesidade, ressalta Maria Edna.
Existem várias questões sociais envolvidas também quando falamos de obesidade. Muitas mães· trabalham fora, não têm tempo de preparar uma comida saudável para
os filhos. As crianças ficam mais tempo em casa, porque a violência aumentou, e se tornaram mais sedentárias. Porem, as famílias devem ter consciência do que
compram para dentro de casa. [...]
É possível combater o excesso de peso ainda na infância. explica Taam. "Existem evidências de que o aleitamento materno ajuda a evitar a obesidade. O hábito alimentar
fica estabelecido nos dois primeiros anos de vida. A questão começa a complicar Quando são introduzidos os alimentos. Se a criança não adquire bons hábitos cedo,
depois é difícil mudar. E, se houver uma predisposição genética. a chance de ser um adulto obeso aumenta. A participação da família na alimentação é essencial. Não faz
sentido beber refrigerante na frente do filho e dizer que ele não pode fazer o mesmo porque está de dieta. Atividades físicas que ajudem a gastar energia são
importantes. além de visitas regulares ao médico. A criança não fica obesa de um dia para o outro, é preciso fazer um acompanhamento de seu crescimento e evolução",
recomenda o médico.
a) a predisposição genética.
b) alterações ortopédicas.
c) a amamentação.
d) a qualidade do sono
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Se estar acima do peso já é um problema para os adultos, imagina para uma criança, que está começando a viver? Segundo especialistas, jovens; obesos ou acima do
peso são cinco vezes mais suscetíveis a permanecerem nesta condição quando adultos.
A endocrinologista Maria Edna de Melo, diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Sindrome Metabólica (Abeso), aponta algumas doenças que
podem afetar a vida dos jovens acima do peso.
O número de meninos acima do peso mais que dobrou entre 1989 e 2009, passando de 15% para 3'1 .0%, respectivamente. Já o número de meninas acima do peso
passou. no mesmo período, de 8,6 para 32%, segundo dados do lnstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGDE.). Diabetes, hipertensão e doenças crônicas ligadas
á obesidade , que antes apareciam só na idade adulta. estão atingindo crianças também. A obesidade depende é a predisposição genética e pode piorar problemas já
existentes. Por exemplo, se a pessoa tem asma, ela terá acessos piores se for obesa. Isso sem contar o bullying que as crianças obesas sofrem", diz diretora .
Watter Taam, pediatra e integrante do Comitê de Nutrologia da Sociedade de Pediatria do Rio de Janeiro, alerta ainda para outros problemas que a obesidade. pode
acarretar. "O excesso de peso pude provocar alterações ortopédicas, como problemas nos joelhos. por exemplo. Como os obesos suam mais. correm mais risco de
apresentar doenças de pele. Pessoas acima do peso também correm risco de ter apneia do sono•, explica o médico.
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Cabe aos pais ficarem atentos e darem bons exemplos para evitar que os filhos .sofram com os problemas provocado:. pela obesidade, ressalta Maria Edna.
Existem várias questões sociais envolvidas também quando falamos de obesidade. Muitas mães· trabalham fora, não têm tempo de preparar uma comida saudável para
os filhos. As crianças ficam mais tempo em casa, porque a violência aumentou, e se tornaram mais sedentárias. Porem, as famílias devem ter consciência do que
compram para dentro de casa. [...]
É possível combater o excesso de peso ainda na infância. explica Taam. "Existem evidências de que o aleitamento materno ajuda a evitar a obesidade. O hábito alimentar
fica estabelecido nos dois primeiros anos de vida. A questão começa a complicar Quando são introduzidos os alimentos. Se a criança não adquire bons hábitos cedo,
depois é difícil mudar. E, se houver uma predisposição genética. a chance de ser um adulto obeso aumenta. A participação da família na alimentação é essencial. Não faz
sentido beber refrigerante na frente do filho e dizer que ele não pode fazer o mesmo porque está de dieta. Atividades físicas que ajudem a gastar energia são
importantes. além de visitas regulares ao médico. A criança não fica obesa de um dia para o outro, é preciso fazer um acompanhamento de seu crescimento e evolução",
recomenda o médico.
Os pais podem reduzir a chance de suas crianças se tomarem obesas. se tomarem atitudes como
a) "No comunicado. o teu pediu desculpas pelo inconveniente, e agradeceu '30S \1isitantes 'pela cooperação e paciência.,,.
b) "A diocese de Roma havia. prometido punir com rigor esse lipo de comportamento que classificou de indigno.
c) "Os infelizes gostam de se unir uns aos outros."
d) "Com maracatu e tango executados ao vivo, o espetáculo multimídia aborda episódios da trajetória sociocultural brasileira e faz um paralelo com a situação
atual."
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Assunto:
Assinai~ a oração que NÃO contenha numeral.
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a) A medida que falava, todos o aplaudiam extasiados.
b) O cantor dedicou a música a Helena, sua fã mais fiel.
c) Pediram um favor àquela pessoa influente.
d) Seu estilo à Romero Britto o fizeram conhecido no mundo das artes.
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O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com
um sotaque carregado.
- Aí, Gaúcho!
- Fala, Gaúcho!
Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes
assim. Afinal, ~dos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos
falassem a mesma língua, só com pequenas variações?
- Mas o Gaúcho fala "tu"! - disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.
- E fala certo - disse a professora. - Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.
Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.
A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum
hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.
- O que foi que ele disse, tia?- quis saber o gordo Jorge.
- Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
- E o que é isso?
- Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.
- Nós vinha ...
- Nós vínhamos.
- Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.
A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que
não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.
"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos
dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que
era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.
-Aí, Pechada!
- Fala, Pechada!
I. Os alunos estranharam a forma como o novo aluno falava, afinal, como a professora admitiu, o Brasil possui várias línguas, além do português.
lI. A. professora, a princípio, teve dificuldade para entender o significado da palavra "pechar''.
IlI. O estranhamento presente na palavra "pechar" reside no fato de que o português foi influenciado pelo espanhol, e por isso, essa palavra até então
desconhecida, foi descoberta pela professora como um estrangeirismo.
a) lI, apenas.
b) I e lI, apenas.
c) lI e IlI, apenas.
d) I, II e III.
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O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com
um sotaque carregado.
- Aí, Gaúcho!
- Fala, Gaúcho!
Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes
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assim. Afinal, ~dos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos
falassem a mesma língua, só com pequenas variações?
- Mas o Gaúcho fala "tu"! - disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.
- E fala certo - disse a professora. - Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.
Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.
A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum
hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.
- O que foi que ele disse, tia?- quis saber o gordo Jorge.
- Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
- E o que é isso?
- Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.
- Nós vinha ...
- Nós vínhamos.
- Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.
A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que
não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.
"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos
dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que
era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.
-Aí, Pechada!
- Fala, Pechada!
O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com
um sotaque carregado.
- Aí, Gaúcho!
- Fala, Gaúcho!
Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes
assim. Afinal, ~dos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos
falassem a mesma língua, só com pequenas variações?
- Mas o Gaúcho fala "tu"! - disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.
- E fala certo - disse a professora. - Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.
Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.
A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum
hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.
- O que foi que ele disse, tia?- quis saber o gordo Jorge.
- Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
- E o que é isso?
- Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.
- Nós vinha ...
- Nós vínhamos.
- Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.
A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que
não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.
"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos
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dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que
era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.
-Aí, Pechada!
- Fala, Pechada!
a) "...No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho" ... "
b) " ... Variava a pronúncia, mas a língua era uma só ... "
c) "... A professora, que já era uma profissional experiente, explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim ... "
d) " ... Afinal, todos falavam português ...
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O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com
um sotaque carregado.
- Aí, Gaúcho!
- Fala, Gaúcho!
Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes
assim. Afinal, ~dos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos
falassem a mesma língua, só com pequenas variações?
- Mas o Gaúcho fala "tu"! - disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.
- E fala certo - disse a professora. - Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.
Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.
A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum
hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.
- O que foi que ele disse, tia?- quis saber o gordo Jorge.
- Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
- E o que é isso?
- Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.
- Nós vinha ...
- Nós vínhamos.
- Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.
A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que
não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.
"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos
dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que
era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.
-Aí, Pechada!
- Fala, Pechada!
Assinale a alternativa correta cujo termo destacado seja um exemplo de conjunção explicativa.
a) "A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes assim".
b) "No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho", porque era gaúcho" ..
c) "Variava a pronúncia, porém a língua era uma só". -
d) "Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho, no entanto, o entendera".
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O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com
um sotaque carregado.
- Aí, Gaúcho!
- Fala, Gaúcho!
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02/10/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes
assim. Afinal, ~dos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos
falassem a mesma língua, só com pequenas variações?
- Mas o Gaúcho fala "tu"! - disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.
- E fala certo - disse a professora. - Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.
Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.
A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum
hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.
- O que foi que ele disse, tia?- quis saber o gordo Jorge.
- Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
- E o que é isso?
- Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.
- Nós vinha ...
- Nós vínhamos.
- Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.
A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que
não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.
"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos
dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que
era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.
-Aí, Pechada!
- Fala, Pechada!
I. "O apelido foi instantâneo e, sem que ela esperasse, naquele excepcional dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho"'. O termo destacado
é um verbo na forma nominal do gerúndio.
II. "Variava a pronúncia, porém o idioma é o mesmo. E os alunos não achavam espetacular que num país do tamanho do Brasil todos falassem em consonância a
mesma língua". O termo destacado é um verbo na forma nominal do particípio.
IlI. A professora sorriu, porém arrependeu-se e achou que não era caso para sorrir. O termo destacado é um verbo na forma nominal do infinitivo.
a) I e lI, apenas.
b) lI e IlI, apenas.
c) I e IlI, apenas.
d) I, lI e IlI.
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O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com
um sotaque carregado.
- Aí, Gaúcho!
- Fala, Gaúcho!
Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes
assim. Afinal, ~dos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos
falassem a mesma língua, só com pequenas variações?
- Mas o Gaúcho fala "tu"! - disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.
- E fala certo - disse a professora. - Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.
Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.
A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum
hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.
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- O que foi que ele disse, tia?- quis saber o gordo Jorge.
- Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
- E o que é isso?
- Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.
- Nós vinha ...
- Nós vínhamos.
- Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.
A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que
não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.
"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos
dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que
era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.
-Aí, Pechada!
- Fala, Pechada!
Na frase: "Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente", usa-se o "porquê" de forma separada, pois
O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com
um sotaque carregado.
- Aí, Gaúcho!
- Fala, Gaúcho!
Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes
assim. Afinal, ~dos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos
falassem a mesma língua, só com pequenas variações?
- Mas o Gaúcho fala "tu"! - disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.
- E fala certo - disse a professora. - Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.
Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.
A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum
hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.
- O que foi que ele disse, tia?- quis saber o gordo Jorge.
- Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
- E o que é isso?
- Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.
- Nós vinha ...
- Nós vínhamos.
- Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.
A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que
não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.
"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos
dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que
era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.
-Aí, Pechada!
- Fala, Pechada!
a) "No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de 'Gaúcho'".
b) "Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com um sotaque carregado".
c) "E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos falassem a mesma língua".
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d) "Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho".
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O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com
um sotaque carregado.
- Aí, Gaúcho!
- Fala, Gaúcho!
Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes
assim. Afinal, ~dos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos
falassem a mesma língua, só com pequenas variações?
- Mas o Gaúcho fala "tu"! - disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.
- E fala certo - disse a professora. - Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.
Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.
A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum
hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.
- O que foi que ele disse, tia?- quis saber o gordo Jorge.
- Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
- E o que é isso?
- Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.
- Nós vinha ...
- Nós vínhamos.
- Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.
A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que
não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.
"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos
dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que
era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.
-Aí, Pechada!
- Fala, Pechada!
"O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de 'Gaucho"'
O termo destacado pode ser substituído, sem que haja prejuízo semântico, por
a) inevitável. .
b) rápido.
c) controverso.
d) indiscreto.
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O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com
um sotaque carregado.
- Aí, Gaúcho!
- Fala, Gaúcho!
Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes
assim. Afinal, ~dos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos
falassem a mesma língua, só com pequenas variações?
- Mas o Gaúcho fala "tu"! - disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.
- E fala certo - disse a professora. - Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.
Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.
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A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum
hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.
- O que foi que ele disse, tia?- quis saber o gordo Jorge.
- Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
- E o que é isso?
- Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.
- Nós vinha ...
- Nós vínhamos.
- Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.
A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que
não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.
"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos
dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que
era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.
-Aí, Pechada!
- Fala, Pechada!
Assinale a alternativa correta na qual o uso do "que" tenha valor de pronome relativo. -
O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com
um sotaque carregado.
- Aí, Gaúcho!
- Fala, Gaúcho!
Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes
assim. Afinal, ~dos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos
falassem a mesma língua, só com pequenas variações?
- Mas o Gaúcho fala "tu"! - disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.
- E fala certo - disse a professora. - Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.
Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.
A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum
hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.
- O que foi que ele disse, tia?- quis saber o gordo Jorge.
- Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
- E o que é isso?
- Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.
- Nós vinha ...
- Nós vínhamos.
- Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.
A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que
não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.
"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos
dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que
era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.
-Aí, Pechada!
- Fala, Pechada!
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Assinale a alternativa que apresenta ERRO em relação ao uso do "porquê".
a) "Os alunos quiseram entender por que a professora ficou tão alterada".
b) "É preciso que todos entendam o porquê da gravidade do problema".
c) "Não resolveram hoje o problema com a professora por quê?"
d) "Todos aceitaram a situação por que era mais conveniente".
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O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
— Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
— Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim?
E fecha-lhe a porta.
— O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
— A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas
perguntinhas.
— Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
— Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
(Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o
questionário).
— Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
— Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo!
O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convertice-o de que não é nem camelô nem
policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele
espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida,
da curiosidade do governo.
— Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
— Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
— Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
— Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
— Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente. Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!
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Assinale a alternativa que apresenta a definição correta do termo “recenseamento”.
a) Operação administrativa que consiste em determinar o número dos habitantes de um país, de uma cidade, com discriminação de sexo, nacionalidade, profissão
etc.
b) Transcrição de pesquisas realizadas sobre as insatisfações da família brasileira.
c) Reportagem feita com a família para saber sobre a taxa de mortalidade infantil.
d) Pesquisa feita por empresas para saber qual o nível de satisfação das famílias brasileiras em relação aos produtos industrializados.
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O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
— Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
— Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim?
E fecha-lhe a porta.
— O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
— A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas
perguntinhas.
— Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
— Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
(Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o
questionário).
— Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
— Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo!
O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convertice-o de que não é nem camelô nem
policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele
espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida,
da curiosidade do governo.
— Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
— Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
— Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
— Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
— Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente. Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!
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a) admiração com a presença do rapaz, pois ele se deslocou de longe para visitá-la.
b) irritação, pois ele acabou de bater à porta e retorna novamente para incomodá-la.
c) dúvida, uma vez que os sinais de interrogação e exclamação demonstram esse sentimento.
d) desconfiança, pois o moço estava sendo muito insistente em querer informações sobre a família.
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O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
— Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
— Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim?
E fecha-lhe a porta.
— O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
— A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas
perguntinhas.
— Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
— Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
(Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o
questionário).
— Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
— Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo!
O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convertice-o de que não é nem camelô nem
policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele
espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida,
da curiosidade do governo.
— Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
— Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
— Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
— Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
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02/10/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
— Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente. Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!
Na frase: “A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo”, o narrador, ao dizer que o agente estava obstinado, se refere ao fato de
que ele estava
O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
— Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
— Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim?
E fecha-lhe a porta.
— O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
— A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas
perguntinhas.
— Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
— Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
(Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o
questionário).
— Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
— Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo!
O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convertice-o de que não é nem camelô nem
policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele
espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida,
da curiosidade do governo.
— Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
— Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
— Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
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02/10/2018 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
— Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
— Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente. Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!
Na frase: “O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias", o termo “aonde" está empregado de maneira
correta. Assinale a alternativa na qual os termos “onde” e “aonde" estejam empregados INCORRETAMENTE.
O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
— Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
— Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim?
E fecha-lhe a porta.
— O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
— A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas
perguntinhas.
— Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
— Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
(Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o
questionário).
— Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
— Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo!
O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convertice-o de que não é nem camelô nem
policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele
espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida,
da curiosidade do governo.
— Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
— Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
— Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
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— Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
— Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente. Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!
Assinale a alternativa correta cujo termo destacado seja um exemplo de verbo na forma nominal.
O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
— Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
— Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim?
E fecha-lhe a porta.
— O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
— A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas
perguntinhas.
— Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
— Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
(Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o
questionário).
— Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
— Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo!
O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convertice-o de que não é nem camelô nem
policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele
espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida,
da curiosidade do governo.
— Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
— Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
— Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
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— Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
— Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente. Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!
I. Na frase: “O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções”, o pronome destacado refere-se a esposa, uma vez que o
gesto é feita para que ela se cale.
II. Na frase: “O agente explica-lhe tudo com calma”, o pronome destacado se refere ao marido.
III. Na frase: “Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar”, o pronome destacado se refere ao marido.
a) I e II, apenas.
b) I, lI e III.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas
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O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
— Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
— Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim?
E fecha-lhe a porta.
— O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
— A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas
perguntinhas.
— Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
— Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
(Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o
questionário).
— Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
— Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo!
O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convertice-o de que não é nem camelô nem
policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele
espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida,
da curiosidade do governo.
— Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
— Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
— Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
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— Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
— Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente. Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!
Assinale a alternativa correta que apresenta a explicação correta sobre o uso do “que” enquanto pronome relativo ou conjunção integrante.
a) “O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?". Nessa frase, o termo destacado . funciona como pronome relativo.
b) “Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel". Nessa frase, o termo destacado se refere a um pronome demonstrativo.
c) “Nao custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso". Nessa frase, o termo destacado funciona como pronome relativo.
d) “Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!” Nessa frase, o termo destacado funciona como pronome relativo, relacionando-se
com o substantivo "marido".
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O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
— Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
— Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim?
E fecha-lhe a porta.
— O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
— A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas
perguntinhas.
— Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
— Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
(Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o
questionário).
— Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
— Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo!
O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convertice-o de que não é nem camelô nem
policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele
espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida,
da curiosidade do governo.
— Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
— Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
— Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
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— Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
— Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente. Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!
O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
— Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
— Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim?
E fecha-lhe a porta.
— O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
— A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas
perguntinhas.
— Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
— Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
(Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o
questionário).
— Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
— Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo!
O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convertice-o de que não é nem camelô nem
policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele
espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida,
da curiosidade do governo.
— Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
— Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
— Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
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— Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
— Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
— Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente. Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!
O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
— Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
— Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim?
E fecha-lhe a porta.
— O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
— A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas
perguntinhas.
— Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
— Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
(Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o
questionário).
— Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
— Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo!
O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convertice-o de que não é nem camelô nem
policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele
espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida,
da curiosidade do governo.
— Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
— Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
— Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
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— Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
— Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
— Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente. Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!
a) No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era qaúcho.
b) — É, pode ser. Mas você viu o cabelo dele?
c) As duas senhoras ficaram admiradas, pois nunca tinham visto um índio com calça jeans.
d) Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
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Gabarito
1) E 2) A 3) E 4) A 5) E 6) A 7) B
8) C 9) A 10) E 11) C 12) B 13) C 14) C
15) D 16) D 17) Anulada 18) A 19) B 20) C 21) D
22) B 23) A 24) C 25) B 26) C 27) D 28) C
29) B 30) C 31) A 32) D 33) B 34) B 35) D
36) A 37) B 38) C 39) B 40) B 41) A 42) C
43) A 44) A 45) B
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