Nascido em Nossa Senhora do Desterro/SC, filho dos ex-
escravizados Guilherme da Cruz e Carolina Eva da Conceição, foi batizado com o sobrenome do ex-senhor de seus pais, por quem foi tutelado. Estudioso, aprendeu francês, inglês, latim e grego. Amante do teatro, viajou o país com a Companhia Dramática Julieta dos Santos. Chamado de “Cisne Negro”, é um dos patronos da Academia Catarinense de Letras. Cruz e Sousa (1861-1898)
1881 1882 1884 1885 1888
Junto com os Redige a Por ser negro, Lança o 1893 Tribuna é impedido de seu Na ocasião amigos Popular. atuar como da abolição Publica o Virgílio primeiro Participa da promotor em livro, da livro de Várzea e “Guerrilha Laguna/SC. escravidão, poesias, Santos Tropos e escreve o Lostaba, Catarinense”, Na Bahia, fantasias, soneto À Broqueis, funda o acirrada discursa nos em que inaugura polêmica pró clubes pátria livre. o Simbolismo Jornal parceria Colombo, e contra o abolicionistas com no Brasil. onde publica Realismo. Luís Gama e Virgílio Casa-se com seus versos. Libertadora Várzea. Gavita Baiana Gonçalves, À PÁTRIA LIVRE com quem Então Jesus que sempre em todo mundo teve 4 filhos. Nem mais escravos e nem mais Quis ver o amor ser nobre e ser profundo, Pobre, senhores! Falou depois a escravas gerações: morreu de Jesus desceu as regiões celestes, tuberculose Fez das sagradas, perfumosas vestes — Homens! A natureza é apenas uma... em 1898. Um sudário de luz pra tantas dores. Se não existe distinção alguma Por que não se hão de unir os corações?! A terra toda rebentou em flores! FONTE: Catálago da Esposição Cruz e E onde havia só cardos e ciprestes, 1888 Sousa, 100 anos de morte (1898-2008). Onde eram tristes solidões agrestes http://www.dominiopublico.gov.br/downloa Brotou a vida cheia de esplendores. d/texto/bn000126.pdf www.facebook.com/zelindabarros