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DIREITO TRIBUTÁRIO
DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL – GOIÁS
Teoria e Questões
AULA 1/3: ESTUDO DE TEMAS DO CTN
(HI, FG, OT, RESP. TRIB., LANÇ.,CT, DEC. e PRESC.)
PROF. EDUARDO SABBAG
DOUTOR EM DIREITO TRIBUTÁRIO – PUC/SP
DOUTOR EM LÍNGUA PORTUGUESA – PUC/SP
PROFESSOR DE DIREITO TRIBUTÁRIO (UNIVERSIDADE MACKENZIE/SP)
ADVOGADO TRIBUTARISTA

UMA PERGUNTA PARA O INÍCIO DO RACIOCÍNIO EM DIREITO TRIBUTÁRIO...


COMO O ESTADO CREDOR COBRA O TRIBUTO?

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O estudo da OT pode ser desdobrado em 4 elementos:
1. Sujeito ativo (arts.7º e 119, CTN)
2. Sujeito passivo (arts.121 e 123, CTN)
3. Objeto (art. 113, CTN)
4. Causa (arts.114 e 115, CTN)

A SUJEIÇÃO ATIVA

1. Sujeito Ativo é o ente credor do tributo/multa.

Desse modo, o sujeito ativo é o Estado. Temos dois tipos de sujeitos ativos:
A) Sujeito ativo direto
B) Sujeito ativo indireto

A) Sujeito Ativo Direto


São eles: União, Estados, Municípios e Distrito Federal.
Tais entidades têm o poder de instituir o tributo, além de serem credores dele. Esse poder de criar é chamado
“Competência Tributária”. É sabido que ela é indelegável.

B) Sujeito Ativo Indireto


São os chamados “entes parafiscais” (CREA, CRC, CRM, CRO, etc.). Os profissionais respectivos pagam as con-
tribuições profissionais para esses Conselhos Autárquicos.

2. Sujeito Passivo da OT:

Os entes devedores, quer de tributo, quer de multa, são denominados:


a) Contribuinte: aquele que tem uma relação pessoal e direta com o fato gerador.
b) Responsável: é a terceira pessoa escolhida por lei para pagar o tributo, sem ter realizado o fato gerador. Natu-
ralmente, há um nexo mínimo que liga esse terceiro ao FG, tornando-o devedor do tributo. O detalhamento da
matéria chamada Responsabilidade Tributária ocorre entre os artigos 128 e 138 do CTN. Serão ofertados exem-
plos ao final do tópico.

3. Objeto da OT:

O objeto é a prestação de cunho pecuniário ou não pecuniário a cargo do sujeito passivo da OT diante do FG.
 Prestação de cunho pecuniário = ato de pagar o tributo/multa (Obrigação Principal).

 Prestação de cunho não pecuniário = atos diferentes de pagamento (Obrigações Acessórias)


Exemplo: emitir nota fiscal, entregar declarações, escriturar livros fiscais, etc.

4. Causa da OT:

A causa é o vínculo jurídico justificador do dever que surge com o fato gerador. Assim, teremos a causa da Obri-
gação Tributária principal e a causa da Obrigação Tributária acessória:

 Causa da OT principal: é a Lei Tributária, uma vez que o dever de pagar só pode estar previsto em lei (Princípio
da legalidade tributária).

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 Causa da OT acessória: é a Legislação Tributária, expressão que inclui portarias, instruções normativas, regu-
lamentos, etc. Isso significa, por exemplo, que uma portaria pode tratar de uma OT acessória, mas não pode tratar
de uma OT principal.
Exemplo de vício: uma portaria prevê o dever de pagar o tributo (portaria Lei).

DICAS EXTRAS
RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

HIPÓTESES PREVISTAS NO CTN:

Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse
de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contri-
buições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova
de sua quitação.

Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço.

Art. 131. São pessoalmente responsáveis:


I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;

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Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comér-
cio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou
outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento
adquirido, devidos até à data do ato:

I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;


II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar
da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão. (...)

ANÁLISE: Art. 133, I e II, CTN.


- Responsabilidade por Sucessão Comercial;
- PF ou PJ adquirindo... PJ (fundo de comércio ou estabelecimento comercial);
- RESPONSÁVEL = quem adquire, ou seja, o ADQUIRENTE;
- Condição: deve haver a continuidade da exploração comercial;

1. Responsabilidade do ADQUIRENTE (art. 133, I, CTN):


TIPO: integral;
CONDIÇÃO: se o alienante cessar a prática comercial.

2. Responsabilidade do ADQUIRENTE (art. 133, II, CTN):


TIPO: subsidiária (alienante/1º; adquirente/2º)
CONDIÇÃO: se o alienante continuar a prática comercial ou, interrompendo-a, retomá-la em até seis meses.

O LANÇAMENTO NO CTN

- O lançamento é um instituto jurídico que constitui o crédito tributário, conforme se nota na linha do tempo. Assim,
o lançamento tributário traz a noção de exigibilidade para a relação jurídico-tributária, uma vez que, até OT, só
havia o “dever de pagar”.

O lançamento permite a identificação do tributo devido, bem como de seu valor, tudo respeitando a lei. Daí se falar
que o lançamento é o ato vinculado, e não discricionário (= aquele pontuado pela oportunidade e conveniência).

Exemplos: Notificação do IPTU, de IPVA; autos de infração de ICMS, entre outros.


O que pode ocorrer, em seu processamento, é um auxílio maior ou menor do contribuinte no ato de lançar. Veja-
mos, assim, as espécies de lançamento:

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ESTUDO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

O estudo do CT se divide em 3 vertentes.


1. Causas de Suspensão do CT (Artigo 151, CTN) – 6 INCISOS
2. Causas de Extinção do CT (Artigo 156, CTN) – 11 INCISOS
3. Causas de Exclusão do CT (Artigo 175, CTN) – 2 INCISOS
Portanto, o CT pode ser suspenso, extinto ou excluído. Por exemplo: se o tributo é pago, haverá extinção do CT;
se o tributo é parcelado, haverá a suspensão do CT; por fim, se o tributo é isento, haverá exclusão do CT.

SUSPENSÃO DA EXIGIBILIDADE DO CT
(ART. 151, CTN)
“LINHA DO TEMPO”
(relembrar)

O artigo 151 do CTN trata das causas suspensivas da exigibilidade do CT. Exemplos: Parcelamento, discussão
administrativa ou judicial, entre outras adiante explicitadas. Quando o CT está suspenso, há vantagens de ordem
prática para o sujeito passivo da OT:

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1ª Vantagem: obtenção de "Certidão Positiva com efeitos de negativa" (Certidão de regularidade fiscal). Ela está
prevista no artigo 206 do CTN, permitindo que o devedor participe de licitações, obtenha empréstimos bancários,
etc.;
2ª Vantagem: obstar a cobrança judicial do tributo.

Causas de suspensão do CT (6 causas):


MO Moratória
DE Depósito do montante integral
RE Reclamação e Recursos administrativos (impugnação)
CO Concessão, podendo ser concessão de liminar ou concessão de tutela. (2 causas)
PA Parcelamento

ANÁLISE RECORTADA ("MO-DE-RE-CO-PA“):


RE Reclamações e recursos administrativos
A discussão administrativa se faz pelas chamadas "reclamações e recursos administrativos", com fulcro no inciso
III do art. 151 do CTN.

ANÁLISE RECORTADA ("MO-DE-RE-CO-PA“):


CO Concessão de liminar e de tutela
A disputa judicial permite, em determinados casos, que o CT seja suspenso. O processo judicial tributário oferta as
ações judiciais adequadas.

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Súmula Vinculante 21: "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens
para admissibilidade de recurso administrativo".

Súmula Vinculante 28: "É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de admissibilidade de
ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário".

CAUSAS DE EXCLUSÃO DO CT
Temos duas causas que excluem o Crédito Tributário:
1. Isenção: Artigos 176 a 179, CTN;
2. Anistia: Artigos 180 a 182, CTN.

Pontos em comum entre ISENÇÃO e ANISTIA:


I) A isenção e a anistia são institutos jurídicos de desoneração ($);
II) Ambas, a isenção e a anistia, dependem de lei...e esta será a lei específica (art. 150, §6º, CF); (...)
III) Se atingem o ato de pagar, significa dizer que a isenção e a anistia afetam a OT principal, permanecendo inal-
teradas as OTs acessórias (art. 175, parágrafo único, CTN).
IV) Ambas, para o STF, inibem o lançamento:

HI ----------> FG -----------> OT---|---- lançamento ---> CT (...)

Note que, na isenção/anistia, acaba se realizando o FG, fazendo-se surgir a OT, despontando-se o sujeito passi-
vo, entretanto, não se vê constituído o crédito tributário pelo lançamento. Portanto, a isenção e a anistia são cau-
sas obstativas ou inibitórias do lançamento (visão do STF).

V) Interpretação literal

Art. 111, I, CTN: a necessidade da chamada “interpretação literal” para as causas de suspensão e EXCLUSÃO
DO CT. Portanto, para as causas extintivas do CT, não se utilizará a interpretação literal;

DISPOSITIVO RECOMENDADO
Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:
I - às taxas e às contribuições de melhoria;
II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revo-
gada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.

Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a concede,
não se aplicando:
I - aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa qualificação, sejam
praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiro em benefício daquele;
II - salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou
jurídicas.

Causas de Extinção do CT
(Artigo 156, CTN) – 11 INCISOS

Art. 156. Extinguem o crédito tributário:


I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - remissão;
V - a prescrição e a decadência;
VI - a conversão de depósito em renda;
VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º
e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais pos-
sa ser objeto de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado.

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XI - a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei. (Incluído pela Lcp nº
104, de 10.1.2001)

Decadência e Prescrição tributárias: pontos em comum.

1. Causas de extinção do crédito tributário (art. 156, V, CTN);


2. Institutos jurídicos: lidam com a questão complexa do tempo;
3. Objetivam manter a estabilidade das relações jurídicas;
4. Geram o direito à restituição do tributo (decaído ou prescrito).
5. Prazos quinquenais (lustro decadencial / lustro prescricional): Súmula Vinculante n. 8, STF (ver art. 146, III, “b”,
da CF)
(...)
A Súmula Vinculante nº 8 do STF declarou inconstitucional os artigos 45 e 46 da Lei nº 8.212/91, pois as normas
relativas à prescrição e decadência têm natureza de normas gerais de direito tributário, sendo reservadas à lei
complementar.

CONCEITO DE DECADÊNCIA

É um instituto jurídico que demarca no tempo a perda do direito subjetivo de constituir o crédito tributário pelo lan-
çamento.

 Ideia = lançamento “fora de hora” (extemporâneo ou a destempo)

Conceito de Prescrição Tributária:


É o instituto jurídico que demarca no tempo a perda do direito à pretensão executória. Em outras palavras, ocor-
rerá a prescrição quando houver uma execução fiscal extemporânea ou “a destempo”.

À semelhança da decadência, a prescrição demarca prazo oponível ao Estado credor (Fazenda Pública, por meio
das Procuradorias).

Muito obrigado!
#EstudeMais #EstudeSempre
Prof. Sabbag

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