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Resumo: Este texto aborda a fenomenologia como ciência filosófica que, pela critica à Teoria
do Conhecimento, desvela que este ato psíquico tem contorno lógico. Ressalta-se que o
fenômeno é expressão da coisa mesma. Assim, a fenomenologia, contrária ao positivismo, não
tem como propósito a explicação, mas a descrição da coisa pela consciência.
Palavras-chave: Fenomenologia – consciência – essência – subjetividade – apoditicidade.
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Este texto foi elaborado pelas mãos do Prof. Wellington Trotta e de Iely Castelo Sampaio, estudante do
quinto período de Direito, por ocasião da abertura do “Seminário de Filosofia e Ciência, segundo a
Conferência de Husserl em 1935” no dia 07.11.2013.
Revista Transdisciplinar Logos e Veritas, Vol. 01, nº 01, 2014, pp. 56-59, ISSN 2318-9614
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pura em 1913, Husserl consagra a fenomenologia como uma ciência filosófica capaz de
resolver as aporias da Teoria do Conhecimento, concentrando-se na pesquisa das
estruturas ideais (essenciais) da consciência. Nesse sentido, o método e o sistema
empregados por Edmund Husserl nas investigações acerca do conhecimento vigoram
até os dias de hoje como fenomenologia, consistindo na descrição daquilo que
imediatamente é dado pela consciência como vivência, pois a consciência é puramente
descritiva quanto aos fenômenos em cuja descrição o eu não interfere.
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ser estabelecido a partir da ‘própria coisa’ que deve ser descrita, ou seja, só poderá ser
determinado cientificamente segundo o modo em que os fenômenos vêm ao encontro”
(HEIDEGGER, 2005, p. 65).
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Referências Bibliográficas:
HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Parte I. Petrópolis: Vozes, 2005. Tradução de
Márcia Sá Cavalcante Schucack.
HUSSERL, Edmund. Filosofia como ciência de rigor. Coimbra: Atlântida, 1952.
Tradução de Albin Beau.
______. A ideia da fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1989. Tradução de Artur
Mourão.
______. Conferências de Paris. Lisboa: Edições 70, 1990. Tradução de Antônio Fidalgo
e Artur mourão.
______. Meditações cartesianas: introdução à fenomenologia. SP: Madras, 2000.
Tradução de Frank de Oliveira.
______. Investigações lógicas: Prolegómenos à lógica pura. Vol. I. Centro de Filosofia
da Universidade de Lisboa: 2005. Tradução de Diogo Ferrer.
______. Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica.
Aparecida: Ideias e Letras, 2006. Tradução de Márcio Suzuki.
MORA, J, Ferrater. Diccionario de filosofia. Buenos Aires: Editorial Sudamericana,
1964.
SALANSKIS, Jean-Michel. Husserl. SP: Estação Liberdade, 2006. Tradução de Carlos
Alberto Ribeiro de Moura.
* Os autores Wellington Trotta é Doutor em Filosofia pelo IFCS-UFRJ e Iely Castelo Sampaio,
estudante do quinto período de Direito, ambos pertencem ao Núcleo de Pesquisa de Ciências
Jurídicas e Sociais-NPCJS da UNESA-Cabo Frio.
wtrotta@ig.com.br
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