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Aula 00
Paulo Guimarães
AULA 00
LEI FEDERAL N. 9.455 DE 07 DE ABRIL DE
1997 (LEI DA TORTURA) E ALTERAC!ÍES
POSTERIORES.
Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................. 1
1 - Considera•›es Iniciais ......................................................................... 2
2 - Crimes de Tortura (Lei n¼ 9.455/1997) .................................................. 4
3 - Quest›es ..........................................................................................11
3.1 - Quest›es sem Coment‡rios ...........................................................11
3.2 - Gabarito .....................................................................................17
3.3 - Quest›es Comentadas ..................................................................18
4 - Resumo da Aula ................................................................................28
5 - Considera•›es Finais ..........................................................................29
resultar‡, sem dœvida, numa prepara•‹o consistente, que vai permitir que voc•
esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos para comemorar quando o
resultado for publicado.
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um sonho distante,
mas, acredite em mim, se voc• se esfor•ar ao m‡ximo, ser‡ apenas uma quest‹o
de tempo. E digo mais, quando voc• for aprovado, ficar‡ surpreso em como foi
mais r‡pido do que voc• imaginava.
Nosso cronograma nos permitir‡ cobrir todo o conteœdo de Legisla•‹o Penal atŽ
a prova, com as aulas em PDF sendo liberadas nas datas a seguir:
Art. 5¡, III - ninguŽm ser‡ submetido a tortura nem a tratamento desumano ou
degradante;
[...]
XLIII - a lei considerar‡ crimes inafian•‡veis e insuscet’veis de gra•a ou anistia a
pr‡tica da tortura , o tr‡fico il’cito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os
que, podendo evit‡-los, se omitirem.
O STF tambŽm j‡ decidiu que o condenado por crime de tortura tambŽm n‹o
pode ser beneficiado com indulto.
A defini•‹o de tortura deve ser buscada na Conven•‹o Internacional contra a
Tortura e Outras Penas ou Tratamentos CruŽis, Desumanos e Degradantes,
aprovada pelas Na•›es Unidas em 1984 e ratificada e promulgada pelo Brasil em
1991.
Podemos ver, portanto, que a tortura n‹o resume ˆ imposi•‹o de dor f’sica, mas
tambŽm est‡ relacionada ao sofrimento mental e emocional. Essa agonia
mental muitas vezes Ž chamada de tortura limpa, pois n‹o deixa marcas
percept’veis facilmente.
Antes da Lei n¡ 9.455/1997 n‹o havia qualquer defini•‹o legal acerca do crime
de tortura. O termo era mencionado em algumas leis, mas de forma genŽrica e
esparsa, de modo que a Doutrina nunca aceitou que houvesse a tipifica•‹o do
crime de tortura antes da referida lei.
A Lei da Tortura Ž muito criticada pela imprecis‹o na tipifica•‹o do crimes. A lei
foi votada ˆs pressas e sem muita discuss‹o no Poder Legislativo, sob o impacto
emocional no que aconteceu na Favela Naval, em Diadema.
Esse caso se refere a uma sŽrie de reportagens investigativas conduzidas em
1997 acerca de condutas praticadas por policiais militares na Favela Naval. Esses
policiais foram filmados extorquindo dinheiro, humilhando, espancando e
executando pessoas numa blitz.
O fervor das discuss›es ent‹o levou ˆ apresenta•‹o de um projeto de lei que foi
rapidamente aprovado pelo Poder Legislativo, sem as discuss›es que seriam
necess‡rias ˆ elabora•‹o de uma lei tecnicamente bem feita.
Esse Ž o pano da fundo da hist—ria, mas isso obviamente n‹o interessa para a
nossa prova, n‹o Ž mesmo!? Vamos ao que realmente interessa, que Ž a an‡lise
do texto legal.
CRIME DE TORTURA
CARACTERêSTICAS COMUNS A TODAS AS MODALIDADES
ƒ um crime material
MODALIDADES DE TORTURA
¤ 2¼ Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evit‡-las
ou apur‡-las, incorre na pena de deten•‹o de um a quatro anos.
A defini•‹o de agente pœblico deve ser tomada de forma ampla, nos termos do
C—digo Penal, que estabelece que, para efeito penais, deve ser considerado
funcion‡rio pœblico Òaquele que, embora transitoriamente ou sem remunera•‹o,
exerce cargo, emprego ou fun•‹o pœblicaÓ.
Voc• j‡ sabe que, nos casos em que a condi•‹o de agente pœblico Ž elementar
do crime, n‹o pode se aplicada esta agravante. N‹o faria sentido, por exemplo,
aplicar agravante ˆ TORTURA-CASTIGO infligida por agente penitenci‡rio contra
presos, pois, se o agente n‹o fosse funcion‡rio pœblico, n‹o poderia haver o
crime.
Segundo o Estatuto da Crian•a e do Adolescente, s‹o consideradas crian•as as
pessoas que tenham menos de 12 anos, enquanto adolescentes s‹o aqueles
que t•m mais de 12 e menos de 18.
Por fim, a agravante relacionada ao sequestro Ž aplic‡vel quando a v’tima Ž
sequestrada e, durante o sequestro, o agente comete crime de tortura. Caso o
agente cerceie a liberdade da v’tima com a finalidade œnica de infligir a tortura,
n‹o h‡ que se falar em sequestro.
¤ 7¼ O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hip—tese do ¤ 2¼, iniciar‡ o
cumprimento da pena em regime fechado.
Em 2007 a Lei dos Crimes Hediondos foi alterada, e hoje todos os crimes
hediondos e equiparados devem ter suas penas cumpridas inicialmente em
regime fechado, mas Ž poss’vel a progress‹o de regime.
A pol•mica, porŽm, n‹o acabou. O STJ tem afirmado, em julgados recentes, que
n‹o Ž obrigat—rio que o condenado por crime de tortura inicie o
cumprimento da pena em regime fechado. Esse entendimento decorre do
posicionamento do STF relacionado aos crimes hediondos e equiparados, e entre
os equiparados est‡ o crime de tortura.
Art. 2¼ O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime n‹o tenha sido cometido em
territ—rio nacional, sendo a v’tima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob
jurisdi•‹o brasileira.
3 - Quest›es
3.1 - Quest›es sem Coment‡rios
QUESTÌO 01 - DEPEN Ð Agente Penitenci‡rio Ð 2015 Ð Cespe.
SITUA‚ÌO HIPOTƒTICA: Um servidor pœblico federal, no exerc’cio de
atividade carcer‡ria, colocou em perigo a saœde f’sica de preso em virtude
de excesso na imposi•‹o da disciplina, com a mera inten•‹o de aplicar
medida educativa, sem lhe causar sofrimento.
ASSERTIVA: Nessa situa•‹o, o referido agente responder‡ pelo crime de
tortura
3.2 - Gabarito
1. E 14. E
2. C 15. C
3. E 16. E
4. E 17. E
5. B 18. E
6. E 19. C
7. C 20. C
8. C 21. C
9. C 22. C
10. E 23. C
11. C 24. E
12. C 25. A
13. E 26. A
Coment‡rios
Neste caso n‹o podemos dizer que houve tortura, pois n‹o houve dolo e nem
sofrimento. Na realidade o caso trazido pela quest‹o Ž de crime de maus tratos,
tipificado no art. 136 do C—digo Penal.
GABARITO: E
Coment‡rios
Perfeito! Este Ž um bom exemplo de tortura fundada em discrimina•‹o racial ou
religiosa. Perceba que aparece o elemento do sofrimento, neste caso mental,
infligido mediante grave amea•a, com o componente discriminat—rio.
GABARITO: C
Coment‡rios
Opa! Olha a pegadinha!!! Na realidade a interdi•‹o deve perdurar pelo dobro do
prazo da pena, e n‹o pelo triplo!
GABARITO: E
Coment‡rios
Aumenta-se a pena de um sexto atŽ um ter•o nas seguintes circunst‰ncias:
I - se o crime Ž cometido por agente pœblico;
II - se o crime Ž cometido contra crian•a, gestante, portador de defici•ncia,
adolescente ou maior de 60 (sessenta) anos;
f
III - se o crime Ž cometido mediante sequestro.
GABARITO: E
Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque o tipo penal do ECA que tratava de tortura
contra crian•a ou adolescente foi revogado pela Lei de Tortura. Hoje a tortura
praticada contra crian•a, gestante, portador de defici•ncia, adolescente ou maior
de 60 anos sujeita o infrator a aumento de pena de um sexto atŽ um ter•o. A
alternativa B est‡ correta, pois a lei traz a previs‹o da tortura por omiss‹o em
seu art. 1o, ¤2o. As alternativas C e E est‹o incorretas porque na tortura por
omiss‹o cabe a suspens‹o condicional do processo, uma vez que a pena deste
delito Ž de 1 a 4 anos de deten•‹o. A alternativa D est‡ incorreta porque a tortura
omiss‹o, prevista ¤2o, n‹o possui tal obrigatoriedade.
GABARITO: B
Coment‡rios
e
A alternativa A est‡ incorreta porque, apesar de o crime ser considerado comum
na maior parte das suas modalidades, o art. 1o, II traz uma modalidade pr—pria
do crime de tortura, assim como a tortura por omiss‹o. Isso tambŽm torna a
alternativa C incorreta. A alternativa B est‡ incorreta por causa da previs‹o da
tortura racismo (art. 1o, I, ÒcÓ). A alternativa D est‡ incorreta porque a tortura Ž
crime inafian•‡vel e insuscet’vel de gra•a e anistia, nos termos da Constitui•‹o
Federal.
GABARITO: E
Coment‡rios
A condena•‹o por crime de tortura acarreta a perda do cargo, fun•‹o ou emprego
pœblico e a interdi•‹o para seu exerc’cio pelo dobro do prazo da pena aplicada,
nos termos do art. 1o, ¤5o da Lei no 9.455/1997.
GABARITO: C
Coment‡rios
Para responder corretamente a quest‹o voc• precisa conhecer o conteœdo do ¤1o
do art. 1o da Lei de Tortura: ÒNa mesma pena incorre quem submete pessoa
presa ou sujeita a medida de seguran•a a sofrimento f’sico ou mental, por
intermŽdio da pr‡tica de ato n‹o previsto em lei ou n‹o resultante de medida
legalÓ.
GABARITO: C
Coment‡rios 7
A palavra Òprescind’velÓ significa Òdispens‡velÓ. A assertiva, portanto, est‡
dizendo que n‹o Ž necess‡rio que o crime de tortura deixe vest’gios de ordem
f’sica. Nada impede que a prova do crime seja produzida de outras maneiras.
GABARITO: C
Coment‡rios
A Lei da Tortura n‹o menciona em nenhum de seus dispositivos a necessidade
de exame de corpo de delito para que se comprove que houve o crime. No
exemplo dado na quest‹o houve inclusive tortura de natureza mental/emocional.
GABARITO: E
Coment‡rios
Esta Ž a letra da Constitui•‹o Federal, em seu art. 5¼, XLIII. O STF j‡ decidiu que
o indulto tambŽm n‹o Ž aplic‡vel no caso de crime de tortura. Lembre-se tambŽm
de que o crime de tortura n‹o Ž imprescrit’vel!
GABARITO: C
Coment‡rios
Esta Ž a Tortura-Castigo. Lembre-se de que esta modalidade Ž crime pr—prio,
pois somente pode ser praticado por quem tenha o dever de guarda ou exer•a
poder ou autoridade sobre a v’tima. Ao mesmo tempo exige-se tambŽm uma
condi•‹o especial do sujeito passivo, que precisa estar sob a autoridade do
torturador.
GABARITO: C
Coment‡rios
A perda da fun•‹o pœblica e a interdi•‹o de seu exerc’cio s‹o imediatas e
obrigat—rias, nos termos do ¤5¡ do art. 1¡ da Lei n¡ 9.455/1997.
GABARITO: E
Coment‡rios
O crime de tortura exige um elemento subjetivo espec’fico: Òobter informa•‹o,
declara•‹o ou confiss‹o da v’tima ou de terceira pessoaÓ; Òprovocar a•‹o ou
omiss‹o de natureza criminosaÓ; Òpor motivo de discrimina•‹o racial ou
religiosaÓ. O agente que inflige sofrimento em outra pessoa por sadismo n‹o
comete crime de tortura, mas sim de les‹o corporal ou, a depender do caso, de
homic’dio tentado.
GABARITO: E
Coment‡rios
A perda do cargo, emprego ou fun•‹o pœblica Ž efeito extrapenal administrativo
da condena•‹o, e n‹o precisa ser declarado pelo juiz.
GABARITO: C
Coment‡rios
Para responder as quest›es de prova com precis‹o, Ž importante conhecer, ao
menos em parte, o conteœdo da Lei n¡ 8.072/1990, que trata dos crimes
hediondos e equiparados, entre eles a tortura. Essa lei estabelecia o cumprimento
das penas relativas aos crimes hediondos e equiparados em regime integralmente
fechado. Quando a Lei de Tortura foi promulgada, considerou-se que houve
derroga•‹o parcial do dispositivo da Lei dos Crimes Hediondos. Em 2007 a Lei
dos Crimes Hediondos foi alterada, e hoje todos os crimes hediondos e
equiparados devem ter suas penas cumpridas inicialmente em regime fechado,
mas Ž poss’vel a progress‹o de regime.
GABARITO: E
pois os delitos previstos na Lei n.¼ 9.455/1997 n‹o podem ser praticados
por omiss‹o.
Coment‡rios
O crime de tortura conta com uma modalidade omissiva, prevista no ¤2¡ do art.
1¡. Entretanto, apenas Ž criminalizada a omiss‹o daquele que tinha o dever de
agir para evitar ou apurar a ocorr•ncia de atos de tortura.
¤ 2¼ Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evit‡-las
ou apur‡-las, incorre na pena de deten•‹o de um a quatro anos.
GABARITO: E
Coment‡rios
O art. 2¡ da Lei da Tortura determina que ela se aplica ainda quando o crime n‹o
tenha sido cometido em territ—rio nacional, sendo a v’tima brasileira ou
encontrando-se o agente em local sob jurisdi•‹o brasileira.
GABARITO: E
Coment‡rios
J‡ deu para perceber quais s‹o os assuntos preferidos do Cespe no que se refere
ˆ Lei de Tortura, n‹o Ž mesmo? A assertiva est‡ correta em fun•‹o do teor do
¤7¡ do art. 1¡. Lembre-se da exce•‹o!
GABARITO: C
Coment‡rios
A conduta do ¤1¡ do art. 1¡ Ž a œnica que n‹o exige dolo espec’fico por parte do
agente do crime de tortura.
¤ 1¼ Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de seguran•a
a sofrimento f’sico ou mental, por intermŽdio da pr‡tica de ato n‹o previsto em lei ou n‹o
resultante de medida legal.
GABARITO: C
Coment‡rios
Aqui estamos diante da Tortura-Prova ou Tortura Persecut—ria: a tortura foi
infligida com a finalidade de obter informa•‹o, declara•‹o ou confiss‹o da v’tima.
GABARITO: C
Coment‡rios
Nesta hip—tese foi praticada a tortura em sua modalidade omissiva. Lembre-se
de que este crime apenas pode ser praticado por aquele que tinha o dever de
evitar ou apurar o ato de tortura e n‹o o fez.
GABARITO: C
Coment‡rios
Esta quest‹o n‹o diz respeito ˆ Lei da Tortura, mas achei interessante coloca-la
aqui. O livramento condicional n‹o pode ser concedido nesse caso em fun•‹o do
art. 83 do C—digo Penal:
Art. 83 - O juiz poder‡ conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de
liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que
[...]
V - cumprido mais de dois ter•os da pena, nos casos de condena•‹o por crime hediondo,
pr‡tica da tortura, tr‡fico il’cito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o
apenado n‹o for reincidente espec’fico em crimes dessa natureza.
GABARITO: C
Coment‡rios
Esta modalidade Ž chamada de Tortura Discriminat—ria ou Tortura-Racismo, e Ž
praticada em raz‹o de discrimina•‹o religiosa ou racial.
GABARITO: E
n‹o saber como havia ido parar em sua mochila, come•ou a receber
empurr›es do policial e, persistindo na negativa, foi derrubado no ch‹o e
come•ou a ser pisoteado, tendo a arma de Rui direcionada para si. Como
n‹o respondeu de forma alguma a quem pertencia o celular, JosŽ foi
colocado na viatura depois de apanhar bastante, e os policiais ficaram
rodando por horas com ele, com o intuito de descobrirem a origem do
celular, mantendo-o preso na viatura durante toda uma noite, somente
levando-o para a delegacia no dia seguinte.
Nessa situa•‹o hipotŽtica, ˆ luz das leis que tratam dos crimes de tortura e
de abuso de autoridade e dos crimes hediondos,
a) os policiais cometeram o crime de tortura, que, no caso, absorveu o crime
de les‹o corporal.
b) os policiais cometeram somente crime de abuso de autoridade e les‹o
corporal.
c) o fato de Rui e Jair serem policiais militares configura causa de diminui•‹o
de pena.
d) os policiais cometeram o tipo penal denominado tortura-castigo.
e) caso venham a ser presos cautelarmente, Rui e Jair poder‹o ser soltos
mediante o pagamento de fian•a.
Coment‡rios
Diante da situa•‹o descrita na quest‹o, os policiais militares cometeram o crime
de tortura-prova. Como se trata de um crime mais espec’fico, a tortura absorve
a les‹o corporal e nossa reposta, portanto, Ž a alternativa A. O fato de Rui e Jair
serem policiais militares configura causa de aumento de pena, e n‹o de
diminui•‹o. Diante de uma eventual pris‹o cautelar, Rui e Jair n‹o podem ser
soltos mediante o pagamento de fian•a. O crime de tortura Ž inafian•‡vel!
GABARITO: A
Coment‡rios
Segundo o ¤5¼ do art. 1¼, a condena•‹o pelo crime de tortura acarretar‡ a perda
do cargo, fun•‹o ou emprego pœblico e a interdi•‹o para seu exerc’cio pelo dobro
do prazo da pena aplicada.
GABARITO: A
4 - Resumo da Aula
Para finalizar o estudo da matŽria, trazemos um resumo dos
principais aspectos estudados ao longo da aula. Nossa
sugest‹o Ž a de que esse resumo seja estudado sempre
previamente ao in’cio da aula seguinte, como forma de
==fe73f==
CRIME DE TORTURA
CARACTERêSTICAS COMUNS A TODAS AS MODALIDADES
ƒ um crime material
MODALIDADES DE TORTURA
Infligida com a finalidade de obter
TORTURA-PROVA ou TORTURA informa•‹o, declara•‹o ou
PERSECUTîRIA confiss‹o da v’tima ou de terceira
pessoa (inciso I, al’nea ÒaÓ).
TORTURA PARA A PRçTICA DE Infligida para provocar a•‹o ou
CRIME ou TORTURA-CRIME omiss‹o de natureza criminosa.
5 - Considera•›es Finais
Conclu’mos aqui nossa aula demonstrativa. Espero que voc• tenha gostado e
opte por preparar-se com o EstratŽgia. Se tiver dœvidas, utilize nosso f—rum.
Estou sempre ˆ disposi•‹o tambŽm no e-mail e nas redes sociais.
Grande abra•o!
Paulo Guimar‹es
professorpauloguimaraes@gmail.com
www.facebook.com/profpauloguimaraes
@profpauloguimaraes
(61) 99607-4477