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SUMÁRIO PÁGINA
1. Intelecção de texto 1
2. Redação (confronto e reconhecimento de frases corretas e 27
incorretas)
3. Lista das questões apresentadas 46
4. Gabarito 63
Olá, pessoal!
Vamos a mais uma aula!
Espero que vocês estejam se dedicando bastante, pois o ritmo com o
qual começamos deve ser mantido. Estudo é rotina, é regularidade! Não
esmoreçam! Estejam sempre atentos, vigilantes! Foco total!
Agora, vamos partir para o primeiro tema da aula.
Intelecção de texto
É importante notarmos que, dentro de um texto, há informações
implícitas (aquilo que o texto sugere) e explícitas (aquilo que está escrito
literalmente). É mais fácil o concursando encontrar as informações explícitas,
por isso basicamente as bancas examinadoras exploram o outro tipo de
informação: o implícito – o autor não mostra claramente, mas a interpretação
bem feita alcança essa informação.
Toda informação implícita do texto é “carregada” de vestígios. Como em
uma investigação, o criminoso não está explícito, mas ele existe. Um bom
investigador é um excelente leitor de vestígios. Assim, vestígios podem ser:
uma palavra irônica, as características do ambiente e do personagem, a época
em que o texto foi escrito ou a que o texto se refere, o vocabulário do autor, o
rodapé do texto, as figuras de linguagem, o uso da primeira ou terceira pessoa
verbal etc. Tudo isso pode indicar a intenção do autor ao escrever o texto, daí
se tira o vestígio que nos leva à boa interpretação.
Portanto, não se deixe levar pelo tamanho do texto antes de lê-lo. Há
texto chato, e outros intrigantes. Ao iniciar sua leitura, faça-a duas ou três
vezes, atentamente, antes de responder a qualquer pergunta. Primeiro, é
preciso captar sua mensagem, entendê-lo como um todo, e isso não pode ser
alcançado com uma simples leitura. A cada leitura, novas ideias serão
assimiladas. Tenha a paciência necessária para agir assim. Só depois tente
resolver as questões propostas.
leitor em cúmplice, uma vez que essa ideia não é posta em discussão e todos
os argumentos subsequentes só contribuem para confirmá-la.
Por isso, pode-se dizer que o pressuposto aprisiona o ouvinte ao sistema
de pensamento montado pelo autor.
A demonstração disso pode ser encontrada em muitas dessas
"verdades" incontestáveis postas como base de muitas alegações do discurso
político, como:
“O governo investiu 8 bilhões de reais na merenda escolar. Assim,
nossas crianças estão mais saudáveis e certamente aprendem muito mais.”
Ora, é natural que criança bem alimentada seja mais desperta para a
aprendizagem, naturalmente há possibilidade de a criança aprender mais e
melhor. Mas há várias circunstâncias que permeiam a entrada de recurso da
merenda, o uso efetivo desse recurso nas escolas e a consequente melhoria
no ensino. Note que há possibilidade de melhoria, não há certeza.
Os pressupostos são marcados, nas frases, por meio de vários
indicadores linguísticos (vestígios), como, por exemplo:
a) certos advérbios
Os resultados da pesquisa ainda não chegaram até nós.
c) as orações adjetivas
Os candidatos a prefeito, que só querem defender seus interesses, não
pensam no povo.
Pressuposto: Todos os candidatos a prefeito têm interesses individuais.
(A) leva, como é sabido, à prática da prudência, que é a chave das grandes
criações humanas.
(B) traz, como poucos sabem, a consequência de esperar que tudo acabe se
resolvendo por si mesmo.
(C) acaba, como poucos reconhecem, por impedir que se tomem iniciativas
audazes e criativas.
(D) traduz, como poucos sabem, a vantagem de se calcular muito bem cada
passo das experiências essenciais.
(E) importa, como é sabido, em eliminar a dose de irracionalidade que deve
acompanhar a prudência conservadora.
Comentário: Esta questão de interpretação de texto aborda basicamente os
dois primeiros parágrafos do texto, os quais carregam a sua essência, a ideia
principal: “A desconfiança costuma ficar bem no meio do caminho da
aventura, da iniciativa, da descoberta, atravancando a passagem e
impedindo − quem sabe? − uma experiência essencial. Por desconfiar
deixamos de arriscar, permitindo que a prudência nos imobilize; por cautela,
calamo-nos, não damos o passo, desviamos o olhar.”
Assim, a alternativa correta é a (C), pois, segundo o autor, na expressão
acima, a desconfiança realmente acaba por impedir que se tomem iniciativas
audazes e criativas. A expressão “como poucos sabem”, nesta alternativa,
cabe no contexto, pois o autor faz uma comparação entre o que ele pensa e o
senso comum, deixando a entender que poucas pessoas pensam como ele.
A alternativa (A) está errada, porque, segundo o autor, a prudência não
é a chave das grandes criações humanas, ela nos imobiliza (segundo
parágrafo).
A alternativa (B) está errada, pois, conforme o segundo parágrafo, a
desconfiança não leva à consequência de esperar que tudo acabe se
resolvendo por si mesmo.
A alternativa (D) está errada, pois calcular muito bem cada passo das
experiências essenciais, conforme aponta esta alternativa, tem relação com a
cautela, com a prudência. Na visão do autor, isso imobiliza, não nos faz
progredir (segundo parágrafo).
A alternativa (E) está errada, pois a prudência conservadora baseia-se
na racionalidade, e não na irracionalidade.
Gabarito: C
(A) ainda que a construção de Brasília, projetada por Niemeyer, possa não
ter concretizado a modernidade sonhada pelo arquiteto, a cidade teria se
tornado genuína representação desse sonho grandioso.
(B) considerados os seus mais importantes projetos, a revolução
empreendida por Oscar Niemeyer na arquitetura estaria evidentemente
ligada a sua filiação ao partido comunista.
(C) mesmo que não se possa estender esse sentimento para o conjunto da
obra de Niemeyer, Brasília provocaria certo mal-estar no observador, o
que teria origem no projeto monumental de Lucio Costa.
(D) na biografia de Niemeyer, ressaltaria uma contradição insolúvel entre sua
origem e suas convicções políticas, o que acabaria se resolvendo em suas
obras monumentais, que misturam sonho e realidade.
(E) embora Brasília seja considerada a principal criação de Oscar Niemeyer, o
próprio arquiteto não teria ficado satisfeito com a cidade, pois não
corresponderia ao que havia sonhado.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois se refere às últimas frases do
texto. Compare os fragmentos:
Texto: “E como dizer que a cidade, ao fim, deixara de corresponder à
modernidade empenhada?¹ Houve um sonho monumental, e ele foi
devidamente traduzido por Niemeyer.² No Planalto Central, construíra a
identidade escultural do Brasil.”
(A) O parágrafo se articula com o 1° por meio de uma ressalva, expressa por
porém.
(B) O segmento grifado em partiu o continente humano pode ser substituído
por partiu-lhe.
(C) Há relação de causa e consequência no segmento um arquipélago tão
fragmentado que uma pessoa pode se sentir totalmente separada das
demais.
(D) Há nele enumeração de situações que exemplificam as questões de alma
que sempre atormentam os homens.
(E) Substituindo-se o segmento grifado em quando se está só por estamos,
a palavra só deverá ir obrigatoriamente para o plural – sós.
Comentário: Basta notar que foi pedida a alternativa errada. Assim, o verbo
“partiu” é transitivo direto e “o continente humano” é o objeto direto, só
cabendo o pronome oblíquo átono “o”.
Na alternativa (A), bastava o candidato ver a conjunção “porém”
deslocada (“A vida moderna, porém, alterou-o”) e se lembrar de que as
conjunções coordenadas adversativas e adverbiais concessivas transmitem
contraste, oposição e ressalva.
Questão 18: As mudanças que conduziram a isso não são poucas nem
sutis... (3° parágrafo)
A expressão grifada refere-se, corretamente,
(A) às condições impostas tanto pela biologia quanto pela cultura ao modo de
vida que se desenhou nos dias de hoje.
(B) ao crescimento de um tipo de literatura que se difundiu pelo mundo todo,
como alternativa à perda do antigo sentimento religioso.
(C) à retomada do espírito de união que sempre caracterizou os agrupamentos
humanos, com a consciência de que cada um é parte de um todo social.
(D) às questões existenciais que se agravaram diante da percepção de
isolamento existente nas contingências da vida moderna.
(E) à certeza de que frases que se tornam repetitivas ao longo do tempo
constituem a base da autoajuda, tão importante nos dias de hoje.
Comentário: Esta questão trabalha o assunto coesão referencial, isto é, a
quem o vocábulo se refere. Perceba onde se localiza esta palavra, ela retoma
expressão anterior: a enumeração dos exemplos de situações que envolvem
as questões existências. Por isso, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
Questão 19: E é a ele que atende um setor do mercado editorial que cresce a
passos largos... (2° parágrafo)
O pronome grifado acima substitui corretamente, considerando-se o contexto,
(A) um arquipélago fragmentado.
(B) um relevo que se espraia.
(C) um dos nossos instintos básicos.
(D) um dos lugares-comuns mais citados de todos os tempos.
(E) um setor de autoajuda do mercado editorial.
Comentário: Outra questão de coesão referencial. Observe o posicionamento
no texto deste pronome. Veja a quem se liga: ao termo anterior. Esse termo é
“um dos nossos instintos básicos”. Note que “ele” retoma o núcleo “um”, por
isso está no singular e masculino.
Gabarito: C
(A) não há qualquer relação possível, uma vez que configuram universos
distintos no tempo e no espaço.
(B) há uma relação de necessária interdependência, pois não há sociedade
que possa prescindir de ambas.
(C) há uma espécie de simbiose, uma vez que já não é possível distinguir
uma da outra.
(D) há uma relação de apropriação, conforme se manifestam os efeitos da
primeira sobre a segunda.
(E) há uma espécie de dialética, pois cada uma delas se desenvolve à medida
que sofre a influência da outra.
Comentário: Notamos ao longo do texto um contraste entre a cultura de
massa e a cultura popular, em que a primeira tenta se apoderar da segunda.
Assim, a alternativa (D) é a correta, pois realmente há uma relação de
apropriação da cultura de massa sobre a cultura popular. Note que esta
alternativa não possui palavras categóricas. Assim, entendemos que de
maneira geral ocorre essa apropriação, mesmo não sendo total.
Você poderia ter ficado na dúvida em relação à alternativa (E), mas veja
que nela é dito que uma sofre a influência da outra. Como não há uma
identificação das culturas, nenhum trecho nos induz a interpretar que haveria
uma influência mútua: a cultura de massa influenciaria a cultura popular e
vice-versa. Isso confirma a alternativa como errada.
A alternativa (A) está bem fora, pois a palavra “qualquer” é categórica e
transmite uma interpretação bem equivocada.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
Comentário: A afirmativa I está errada, pois a modernização não é
determinante para a cultura popular.
A afirmativa II está errada, pois quem sofre expropriação é a cultura
popular.
A afirmativa III está correta, pois realmente no terceiro parágrafo há um
contraste, mostrando que a cultura popular ainda resiste (“A exploração, o
uso abusivo que a cultura de massa faz das manifestações populares não foi
ainda capaz de interromper para sempre o dinamismo lento, mas seguro e
poderoso da vida arcaico-popular”).
Além disso, foi afirmado que isso ocorre em alguns círculos sociais. Veja
o trecho que comprova isso: ”que se reproduz quase organicamente em
microescalas, no interior da rede familiar e comunitária, apoiada pela
socialização do parentesco, do vicinato e dos grupos religiosos”.
Assim, a alternativa correta é a (C).
Gabarito: C
Neste tema, temos várias frases em que a banca pede para verificar se
há respeito à norma culta, e, às vezes, pede qual das alternativas possui
atendimento à clareza, à coesão e à coerência. Na realidade, a banca é bem
objetiva. Ela quer nos testar quanto ao conhecimento gramatical como um
todo.
Uma leitura atenta das alternativas nos ajuda muito. Por isso, vamos
direto à prática.
Questão 26: TRT 24ªR 2017 Técnico Judiciário (banca FCC)
A frase que está escrita em conformidade com a norma-padrão da língua é:
(A) A cultura e os costumes de um povo representam aspectos sócio-culturais
que tendem a ser reproduzidas pelos seus membros em geral e passadas
a seus descendentes, geração a geração.
(B) A cultura e os costumes de um povo representa aspectos sócio-culturais
que tendem a ser reproduzidas pelos seus membros em geral e passadas
a seus decendentes, geração à geração.
(C) A cultura e os costumes de um povo representa aspectos socioculturais
que tendem à ser reproduzido pelos seus membros em geral e passados
a seus descendentes, geração a geração.
(D) A cultura e os costumes de um povo representam aspectos socioculturais
que tendem a ser reproduzidos pelos seus membros em geral e passados
a seus descendentes, geração a geração.
(E) A cultura e os costumes de um povo representam aspectos socioculturais
que tendem a serem reproduzidos pelos seus membros em geral e
passados à seus decendentes, geração a geração.
Comentário: Primeiro, vamos eliminar os erros de grafia. O correto é
“socioculturais” e “descendentes”. Assim, já eliminamos as alternativas
(A), (B) e (E).
A alternativa (C) está errada, porque o sujeito composto força o verbo
“representa” ao plural.
Portanto, a alternativa (D) é a correta:
A cultura e os costumes de um povo representam aspectos socioculturais que
tendem a ser reproduzidos pelos seus membros em geral e passados a seus
descendentes, geração a geração.
Gabarito: D
Não obstante o homem possa esquecer seu criador, este o chama para si.
Gabarito: C
(A) em que o emissor lhe é desconhecido, tanto quanto o assunto dela, que
não lhe diz respeito.
(B) sobre assuntos que em nada dizem respeito, haja visto que também
desconhece os próprios emissores.
(C) aonde os assuntos não lhe cabem conhecer, dando-se o mesmo com as
pessoas que as enviaram.
(A) Ainda que esforços devem ser feitos no sentido de preservar a região
Amazônica e o seu potencial elétrico desenvolvido, com áreas que devem
ser oferecidas como compensação aos efeitos dos impactos ambientais,
assim se concilia os objetivos que se contrapõem à exploração do
potencial hidrelétrico da Amazônia.
A alternativa (B) está errada, pois não pode haver crase antes de
pronome demonstrativo (“se contrapõem a essa exploração”). Deve ser
retirada a conjunção “e”, pois há apenas um adjunto adverbial de modo e este
não está composto a outro anterior.
“O potencial elétrico da Amazônia deve ser desenvolvido, com esforços no
sentido de preservar a região Amazônica, sendo preciso conciliar os objetivos
que se contrapõem a essa exploração, em áreas que devem ser oferecidas
como compensação aos efeitos dos impactos ambientais.”
A alternativa (C) está errada, pois a estrutura “se contrapõem” exige a
preposição “a” e o substantivo “exploração” está antecedido do artigo “a”.
Assim, deve haver crase (“se contrapõem à exploração do potencial
hidrelétrico da Amazônia”). A locução verbal deve concordar com seu sujeito
plural (“devem ser feitos esforços”).
Gabarito: E
(D) Quem deseja tomar iniciativa e efetuar criações, não pode prender-se a
desconfiança, em cuja reverte em paralisia o que devia ser ação.
(E) Ser ousado para criar com liberdade requer de que a desconfiança não
venha bloquear nosso caminho, ou mesmo chegar a paralisá-lo.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome relativo “onde”
deve ser empregado para retomar lugar. Na realidade devemos inserir aí o
pronome relativo “que”, na função de sujeito do verbo “prefere”. Além disso, o
verbo “preferir” é transitivo direto e indireto e rege a preposição “a”, não
podendo ocorrer expressão comparativa. Veja:
Ao contrário da maioria, que prefere desconfiar a confiar, o autor do texto
preferiu ficar com esta, expondo seus argumentos.
Note que a dupla vírgula sinaliza a intercalação de uma oração
subordinada adjetiva explicativa e a última vírgula precede uma oração
reduzida de gerúndio.
A alternativa (B) está errada, pois o adjetivo “preferível” também não
admite expressão comparativa, mas a preposição “a”. O verbo “parecem”
deve se flexionar no singular, pois o sujeito é a oração subordinada
substantiva subjetiva “que a confiança requer ingenuidade, em vez da
necessária cautela” (Isso parece a eles).
Desconfiar é para muitos preferível a confiar, pois lhes parece que a
confiança requer ingenuidade, em vez da necessária cautela.
A primeira vírgula precede a oração subordinada adverbial causal e a
última sinaliza um adjunto adverbial no final do período.
A alternativa (C) é a correta. Note que os verbos se flexionam de acordo
com os respectivos sujeitos. Além disso, perceba que as vírgulas sinalizam
oração subordinada adverbial condicional e coordenada adversativa,
respectivamente.
A desconfiança é normalmente valorizada, se associada à prudência, mas há
quem veja nela um entrave para a criação mais ousada.
A alternativa (D) está errada, pois não pode haver vírgula entre o
sujeito oracional “Quem deseja tomar iniciativa e efetuar criações” e o
predicado “não pode prender-se a desconfiança”. Como o verbo “prender-se”
rege a preposição “a” e o substantivo “desconfiança” admite ser precedido do
artigo “a”, é ideal inserir acento indicativo de crase. Além disso, o pronome
relativo “cuja” não admite ser seguido de verbo, por isso devemos inserir o
sujeito “que”, o qual não admite ser precedido de preposição. Veja:
Quem deseja tomar iniciativa e efetuar criações não pode prender-se à
desconfiança, que reverte em paralisia o que devia ser ação.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “requer” é transitivo direto,
por isso devemos retirar a preposição “de”.
Ser ousado para criar com liberdade requer que a desconfiança não venha
bloquear nosso caminho, ou mesmo chegar a paralisá-lo.
Gabarito: C
Gabarito: B
“postagens de fotos do meu jantar”. Ele lembra que seus colegas estão
perdendo a habilidade de manter uma conversa, sem falar nas discussões
profundas, capazes de enriquecer os anos de universidade. E acrescenta:
“Nenhum aniversário, show, encontro ou festa pode ser desfrutado sem que
você se distancie do que está fazendo”, para que aqueles no seu mundo
virtual saibam instantaneamente como está se divertindo.
De algumas maneiras, as intermináveis horas que os jovens passam
olhando fixamente para aparelhos eletrônicos podem ajudá-los a adquirir
habilidades cognitivas específicas. Mas há preocupações e questões sobre
como essas mesmas horas podem levar a déficits de habilidades emocionais,
sociais e cognitivas essenciais.
(Adaptado de: GOLEMAN, Daniel. Foco: a atenção e seu papel
fundamental para o sucesso. Trad. Cássia Zanon. Rio de Janeiro, Objetiva,
2013, p. 29-30)
Questão 2: Na opinião do autor,
(A) a constante conexão às máquinas não tem o potencial de contribuir para
o desenvolvimento intelectual dos jovens.
(B) a atenção exagerada que se dá aos meios virtuais tem como efeito o
surgimento de problemas na interação social.
(C) a superficialidade das conversas travadas nas redes sociais é fruto da
redução gradual de eventos coletivos.
(D) o isolamento em um mundo virtual se torna preocupante quando o jovem
deixa de frequentar eventos sociais.
(E) o ambiente virtual tornou-se mais atraente ao jovem na medida em que
este se viu inábil para lidar com conflitos reais.
(A) ainda que a construção de Brasília, projetada por Niemeyer, possa não
ter concretizado a modernidade sonhada pelo arquiteto, a cidade teria se
tornado genuína representação desse sonho grandioso.
(B) considerados os seus mais importantes projetos, a revolução
empreendida por Oscar Niemeyer na arquitetura estaria evidentemente
ligada a sua filiação ao partido comunista.
(C) mesmo que não se possa estender esse sentimento para o conjunto da
obra de Niemeyer, Brasília provocaria certo mal-estar no observador, o
que teria origem no projeto monumental de Lucio Costa.
(D) na biografia de Niemeyer, ressaltaria uma contradição insolúvel entre sua
origem e suas convicções políticas, o que acabaria se resolvendo em suas
obras monumentais, que misturam sonho e realidade.
(E) embora Brasília seja considerada a principal criação de Oscar Niemeyer, o
próprio arquiteto não teria ficado satisfeito com a cidade, pois não
corresponderia ao que havia sonhado.
(A) O parágrafo se articula com o 1° por meio de uma ressalva, expressa por
porém.
(B) O segmento grifado em partiu o continente humano pode ser substituído
por partiu-lhe.
Questão 18: As mudanças que conduziram a isso não são poucas nem
sutis... (3° parágrafo)
A expressão grifada refere-se, corretamente,
(A) às condições impostas tanto pela biologia quanto pela cultura ao modo de
vida que se desenhou nos dias de hoje.
(B) ao crescimento de um tipo de literatura que se difundiu pelo mundo todo,
como alternativa à perda do antigo sentimento religioso.
(C) à retomada do espírito de união que sempre caracterizou os agrupamentos
humanos, com a consciência de que cada um é parte de um todo social.
(D) às questões existenciais que se agravaram diante da percepção de
isolamento existente nas contingências da vida moderna.
(E) à certeza de que frases que se tornam repetitivas ao longo do tempo
constituem a base da autoajuda, tão importante nos dias de hoje.
Questão 19: E é a ele que atende um setor do mercado editorial que cresce a
passos largos... (2° parágrafo)
O pronome grifado acima substitui corretamente, considerando-se o contexto,
(A) um arquipélago fragmentado.
(B) um relevo que se espraia.
(C) um dos nossos instintos básicos.
(D) um dos lugares-comuns mais citados de todos os tempos.
(E) um setor de autoajuda do mercado editorial.
(A) não há qualquer relação possível, uma vez que configuram universos
distintos no tempo e no espaço.
(B) há uma relação de necessária interdependência, pois não há sociedade
que possa prescindir de ambas.
(C) há uma espécie de simbiose, uma vez que já não é possível distinguir
uma da outra.
(D) há uma relação de apropriação, conforme se manifestam os efeitos da
primeira sobre a segunda.
(E) há uma espécie de dialética, pois cada uma delas se desenvolve à medida
que sofre a influência da outra.
(A) em que o emissor lhe é desconhecido, tanto quanto o assunto dela, que
não lhe diz respeito.
(B) sobre assuntos que em nada dizem respeito, haja visto que também
desconhece os próprios emissores.
(C) aonde os assuntos não lhe cabem conhecer, dando-se o mesmo com as
pessoas que as enviaram.
(D) de pessoas desconhecidas, sobre assuntos que em nada lhe despertam o
interesse.
(E) cujos temas não o interessam, provindos de pessoas que tão pouco
vieram a conhecer.
(D) Dificilmente algum objetivo será alcançado numa caminhada para a qual
não previmos um roteiro a ser seguido com segurança.
(E) Nenhum benefício poderemos colher de uma viagem para a qual não nos
preparamos com um mínimo de cuidados e de antecedência.
em nossa vida.
(D) Os muito jovens não fazem ideia de como foram velozes as
transformações que sofreu o nosso cotidiano, nas últimas décadas, por
causa das inovações tecnológicas.
(E) Ao que tudo indica, os próximos passos da tecnologia eletrônica serão
dados na direção de uma ainda maior integração entre as diversas
mídias.
(B) Talvez ninguém tenha feito mais pela divulgação do país no exterior do
que Oscar Niemeyer, cujos projetos inconfundíveis, espalhados pelo
mundo, nunca deixarão de aludir à paisagem brasileira.
(C) Até mesmo o governo dos Estados Unidos, que pensamos estarem muitas
vezes alheios as coisas que se passam no Brasil, lamentaram a morte de
Oscar Niemeyer, cuja nota dizia que ele inspirará gerações.
(D) Quando se começar à refletir no fato de que tão grande número de
templos religiosos, tenham sido realmente construídos ou não, foram
projetados por um arquiteto que abertamente se declarava ateu.
(E) Grandes arquitetos do mundo todo manifestaram sua admiração pela
genialidade de Oscar Niemeyer, onde muitos chegaram mesmo a declarar
a inspiração de suas obras em seu trabalho.
1. C 2. B 3. B 4. C 5. E 6. D 7. B 8. A 9. D 10. E
11. C 12. D 13. B 14. E 15. D 16. B 17. A 18. D 19. C 20. D
21. C 22. E 23. B 24. A 25. C 26. D 27. A 28. B 29. E 30. C
31. B 32. A 33. D 34. B 35. B 36. E 37. C 38. A 39. B 40. C
41. B