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A demarcação de terras indígenas no Brasil é uma questão que passa por diversos conflitos e por uma

ampla burocracia, sendo o pivô de muitas disputas territoriais no país. A delimitação legal de suas
terras encontra um grande obstáculo frente a um país que possui uma das maiores desigualdades na
distribuição de terras no mundo.

Os povos indígenas são vítimas históricas de um genocídio praticado pela colonização europeia no
território brasileiro. Segundo Michel Foucault, as sociedades se organizam de modo a exercerem a
dominação, e no Brasil o índio foi extremamente prejudicado. Ele não foi capaz de suportar as
explorações físicas, psicológicas e culturais no qual foi submetido, seja pelo uso de sua mão-de-obra
forçada e não remunerada, supressão de sua cultura ou pelo contato com doenças que eram
desconhecidas pelo seu sistema imunológico.

O Brasil sempre foi um país com uma economia predominantemente agroexportadora. Os ciclos do
açúcar, café e da borracha se formaram com latifúndios espalhados pelo território, concentrando
imensas extensões de terras nas mãos de poucos proprietários. Essa concentração fez com que
houvessem conflitos armados na busca por mais áreas de produção, exterminando indígenas e
expulsando os sobreviventes, desrespeitando o direito à terra, assegurado pela constituição.

Diante do exposto, conclui-se que é indiscutível a necessidade de se garantir o direito à organização


social, costumes e a posse de terra aos povos indígenas. Uma forma de se garantir esse direito é através
da implementação de leis mais rígidas, punindo severamente invasores de terras demarcadas. Os
índios devem ter uma maior representatividade política através de cotas, garantindo maior acesso às
assembleias e congresso. As escolas e municípios deveriam criar feiras e exposições que mostrem a
vida dos indígenas, exaltando a importância deles para o país, no intuito de gerar um contato afetivo
e de respeito com eles.

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