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XXX Congresso de Iniciação Científica da UFLA

Inic. Científica - Medicina Veterinária


Peritonite Infecciosa Felina Efusiva – Relato de Caso

Ana Karla de Lima Silva - Acadêmica do 9º módulo de Medicina Veterinária, DMV/UFLA.


André Pires de Lima Miranda - Médico Veterinário Residente em Clínica Médica de Animais de
Companhia, DMV/UFLA.
Alex Silveira Uchôa - Médico Veterinário Residente em Diagnóstico por Imagem, DMV/UFLA.
Henrique Augusto Souza Andrade - Médico Veterinário Residente em Clínica Médica de Animais
de Companhia, DMV/UFLA.
Tuane Ferreira Melo - Acadêmica do 9º módulo de Medicina Veterinária, DMV/UFLA.
Rodrigo Bernardes Nogueira - Professor Associado, Setor de Clínica de Pequenos Animais,
DMV/UFLA. - Orientador(a)

Resumo
A Peritonite Infecciosa Felina (PIF) é uma doença infectocontagiosa de morbidade variável e
elevada letalidade. O coronavirus entérico felino (FECV) é um agente ubiquitário associado a
gastroenterites moderadas. Apenas 10% dos gatos em contato com o agente desenvolvem PIF.
Fatores de risco como estresse ambiental, susceptibilidade genética e resposta imune
inadequada podem levar a produção da doença nas formas seca ou efusiva. Há maior ocorrência
em gatos até os 3 anos, criados em alta densidade populacional e vida livre. Os sinais clínicos
iniciais são inapetência, apatia, emagrecimento e febre flutuante. Na forma efusiva ocorre edema
variável, em consequência a deposição multivisceral de imunocomplexos, lesões
piogranulomatosas e produção exacerbada de citocinas. Recomenda-se análise da efusão e
exames complementares. Foi atendido pelo setor de clínica médica Hospital Veterinário/UFLA
uma gata, SRD, de 6 meses de idade e 1,98 kg. O animal foi levado pela tutora para avaliação
pré-operatória de ovariosalpingohisterectomia eletiva, procedimento não realizado devido aos
parâmetros hematológicos do animal alterados. Após 2 meses, o paciente retornou sob queixa
de hiporexia e apatia. O animal estava emaciado, com 1,5 kg. Ao exame físico, o animal
apresentava mucosas ictéricas, distensão abdominal, hipofonese pulmonar e cardíaca e
hipertermia. Foram solicitados: ultrassonografia, análise de líquidos cavitários e urinálise. À
ultrassonografia abdominal, foi verificada ascite e irregularidade do parênquima renal com cistos
corticais presentes. Na urinálise, encontrou-se hemoglobina (+++), leucócitos (++) e proteína (+).
O líquido abdominal ascítico era turvo, avermelhado, com 3300 leucócitos/mm³ e 240000
hemácias/mm³, compatível com transudato modificado. À citologia, havia 85% de
mononucleares, 15% de polimorfonucleares e precipitado proteico. Foi realizado o Teste de
Rivalta, com resultado positivo. Ao hemograma, os achados foram: anemia normocítica
hipocrômica, hemácias em roleaux, anisocitose de hemácias (+), policromasia (+), neutrófilos
tóxicos, neutrofilia, eosinopenia e lifopenia, e plasma ictérico. Foi instituído tratamento com
amoxicilina 15 mg/Kg VO BID, suplemento multivitamínico, e prednisolona 1 mg/Kg VO BID. Foi
sugerida eutanásia, não aceita pelo tutor. O animal foi liberado e após duas semanas veio a
óbito. A PIF efusiva é uma enfermidade aguda e fatal que pode ser evitada pelo controle
ambiental do contato dos animais com o FECV.

Palavras-Chave: felino, coronavirus, resposta imunomediada.


Instituição de Fomento: Universidade Federal de Lavras

Sessão: 10
Número pôster: 99 novembro de 2017
Identificador deste resumo: 10240-10-8457

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