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Absenteísmo: Conseqüências e impactos na Gestão de Pessoas.

Julho 2014

Absenteísmo: Conseqüências e impactos na Gestão de Pessoas.

Marcos Marcelino Silva – mmarcelino33@yahoo.com.br


Gestão da Qualidade e Engenharia de Produção - QEGYN004
Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG
Goiânia, GO, 19 de Agosto de 2013

Resumo

Este artigo apresenta um estudo de caso sobre absenteísmo e seus impactos na área de
produção. Este índice vem aumentando à medida que a economia do país cresce e a
necessidade de reter, desenvolver, capacitar tecnicamente, se tornou pauta nas reuniões de
construção dos planos anuais das empresas. A disputa entre mão de obra qualificada fez com
que a valorização do material humano interno torna fundamental para continuidade do
crescimento. Como resultado, as empresas vêm buscando novas ferramentas de
gerenciamento e organização, que as direcionam para um maior controle e gerenciamento da
sua mão de obra, tornando-a mais capaz no âmbito do aumento do conhecimento de
processos e equipamentos. Devido à complexidade do tema absenteísmo o estudo será
dividido em duas partes, sendo, absenteísmo justificado e o não justificado para facilitar a
identificação das causas que fomenta o índice e seus impactos financeiros e motivacionais.
Toda estrutura do trabalho foi desenvolvida utilizando o método de melhoria contínua PDCA
e suas etapas. A primeira etapa foi levantamento dos dados históricos e análise da situação
atual.

Palavras chave: Absenteísmo, Controles, Gestão, Desenvolvimentos.

1. Introdução

Os impactos do absenteísmo na área de produção e as dificuldades para gerenciá-lo ao


longo do tempo tem forçado as empresas entender melhor este tema e gerar ações que possa
minimizar ou eliminar seus impactos no negócio. Para entendermos melhor este tema
estaremos dividindo em duas frentes de estudo, sendo, absenteísmo justificado (licença
maternidade, luto, atestados médicos) e o não justificado (ausência do colaborador sem
justificativa legal).
Esta falta do colaborador no seu posto de trabalho e os altos custos de reposição da mão
de obra faltante; stress do funcionário que vem trabalhar e precisar dispor de mais energia
para suprir a falta do seu colega, influencia do ambiente de trabalho, para identificar as
principais causas que fomenta o índice de absenteísmo e levantar ações para minimizar os
impactos financeiros e motivacionais dos funcionários. Estaremos no final deste trabalho
propondo ações que possa contribuir para reduzir este índice.
Este estudo terá como base o levantamento de dados histórico dos últimos 2 anos e as
amostras terão informações entre as áreas tomando como base os últimos meses sendo,
março, abril e maio de 2013 e os melhores resultados serão avaliados e reaplicados as ações
para buscar um equilíbrio entre as áreas e turnos.

ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 7ª Edição nº 007 Vol.01/2014 Julho/2014
Absenteísmo: Conseqüências e impactos na Gestão de Pessoas. Julho 2014

Foram feitas entrevistas com 100% dos colaboradores que faltaram neste período (março,
abril, maio/13) para entender quais as razões que o levaram se ausentar do trabalho e com
base a estas informações foram levantadas ações corretivas e preventivas.
Foram analisados os dados de todos os departamentos da empresa e comparados o índice (%)
entre eles e o que apresentou maior participação foi a áreas da produção com 64,28% das
faltas justificadas e 91,26% não justificadas. Dentre as 15 áreas analisadas o envase se destaca
78,52% do absenteísmo justificados e 85,1% do absenteísmo não justificados seguido pelas
áreas de preparação e Processo Primário.
Concluindo, todas as ações serão finalizadas até o final do ano de 2013 e os resultados serão
acompanhados em reuniões mensais, juntamente com o time de estudo e a gerencia da fabrica.

2. Absenteísmo e seus impactos na indústria

Segundo Quick e Laperlosa (1982:65 – 70) “Esse termo originou-se da palavra


absentismo aplicado aos proprietários rurais queabandonavam o campo para viver na cidade.
No período industrial, esse termo foi aplicadoaos trabalhadores que faltavam ao serviço”

No entender de Chiavenato:

O absenteísmo, absentismo ou absentismo é umaexpressão utilizada


paradesignar a falta do empregadoao trabalho. Isto é, a soma dos períodos em
que osempregados de determinada organização se encontramausentes do
trabalho, não sendo a ausência motivada pordesemprego, doença prolongada
ou licença legal (CHIAVENATO, 1994:119).

Estudos citados por Lee e Eriksen (1990) indicam que o absenteísmo é inversamente
proporcional à satisfação no trabalho, e a ausência pode ser considerada uma forma de se
afastar de pequenas situações indesejáveis. A observação de fatores como condições de
trabalho, natureza da supervisão, estilos de liderança, participação na tomada de decisões e
relacionamentos profissionais pode ajudar a entender o impacto do absenteísmo nas
organizações e efeito negativo, onde a ausência dos trabalhadores diminui a produção, reflete
nos indicadores de qualidade de forma negativa e como conseqüência repercute diretamente
na economia.
O alto nível de competitividade em empresas de ponta, demanda a necessidade do perfeito
equilíbrio entre produtividade e capacidade de produção estimada. Para a efetividade das
mesmas, faz-se necessário à prevenção de qualquer tipo de ocorrências que reduzam a
possibilidade de vantagens competitivas. Para tanto, o nível de absenteísmo deve ser reduzido
até quase à escala zero, bem como a eliminação das causas.
No Brasil, várias são as dificuldades encontradas para estudar e quantificar o absenteísmo por
doenças e como consequência não há como precisar o ônus econômico acarretado pelas
ausências ao trabalho (NOGUEIRA e AZEVEDO, 1982:118). Contudo este tema é um
verdadeiro câncer para o progresso da empresa, todos os dias a liderança tem que se
preocupar em como recompor os postos de trabalhos. A consequência é sobrecarga nos
trabalhadores e aumento no número de faltas e desmotivação, quem vem ao trabalho, que é
penalizado.
O absenteísmo tem exigido muito das organizações e de seus administradores, devido suas
causas ser ligada a vários fatores, que vão desde as questões sociais, saúde, gestão de pessoas,

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entre outros problemas, tornando assim, este tema complexo e difícil de ser gerenciado e que
causa grande impacto financeiro nas empresas.

3. Conseqüências do Absenteísmo

O absenteísmo ocasiona não só custos diretos, mas também indiretos representados pela
diminuição da produtividade, aumento do custo da produção, desorganização das atividades,
redução da qualidade do produto/serviço, diminuição da eficiência no trabalho, problemas
administrativos, limitação de desempenho e até mesmo obstáculos para os gestores.
Mesmo que o profissional chegue atrasado e consiga fazer suas atividades, a companhia pode
sair no prejuízo. Afinal, ela paga uma carga de trabalho que não vem sendo cumprida. É por
isso que deve existir confiança e clareza com todos da equipe.Por isso, é necessário que o
líder e a equipe tenham uma relação de transparência, que, caso não exista, só tende a
aumentar o absenteísmo.

4. Estudo de caso em uma empresa multinacional americana, situada em Goiânia

Será apresentado nesta seção o estudo de caso sobre o tema “absenteísmo” em uma empresa
multinacional, situada em Goiânia - GO do ramo de Atomatados. Esta apresenta um quadro
de oitocentos funcionários registrados no período de novembro á maio e aproximadamente
mil e cem funcionários no período de safra que acontece no de junho a outubro. Ela detém de
alta tecnologia para controle e gerenciamento dos recursos humanos.
Para direcionar todo o trabalho foi utilizado à ferramenta de PDCA para identificar, analisar e
propor melhorias através de ações focadas nas oportunidades identificadas neste processo de
gestão, bem como a descrição da sua implementação e os resultados obtidos durante o
processo de investigação e levantamento de dados que terá como base os últimos três meses
(março, abril e maio /2013).

5 . Descrição e Aplicação do método de Melhorias do PDCA

Nesta seção, será realizada uma introdução contendo as características gerais do método de
melhoria do PDCA, desde sua concepção a sua disseminação na empresas no setor produtivo
na área de alimentos.

5.1. Características Gerais do Método de Melhoria do PDCA


O conceito do método de Melhoria, conhecido atualmente pela sigla PDCA, foi
originalmente desenvolvida na década de trinta, nos laboratórios da Bell Laboratories – EUA,
pelo estatístico americano Walter A. Shwhart, como sendo um ciclo de controle estatístico do
processo, que pode ser repetido continuamente sobre qualquer processo ou problema. Em
1931, Shewhart publica o livroEconomicControl Fo QualityofManufactreadProduct, o qual
confere um caráter científico às questões relacionadas à qualidade (Souza, 1997: 387).
Contudo, esse método somente foi popularizado na década de cinqüenta pelo especialista em
qualidade W.Edwardes Deming, ficando mundialmente conhecido ao aplicar este método nos
conceitos de qualidade em trabalhos desenvolvidos no Japão. Após refinar o trabalho
originalmente de Shewhart,Deming desenvolveu o que ele chamou de Shewhart PDCA Cycle,
em honra ao mentor do método (DEMING, 1990: 98);

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As letras que forma o nome do método, PDCA, significam em seu idioma de origem: PLAN,
DO, CHECK, ACT, o que significa PLANEJAR, EXECUTAR, VERIFICAR, ANALISAR
(vide figura 01). Esses módulos fazem parte dos passos básicos concebidos originalmente por
Shewhart, sendo aprimorados posteriormente por Deming.

Cada módulo deste ciclo será apresentado, em detalhes, no decorrer desta dissertação, e sua
aplicação prática.

Figura 01 – Ciclo de melhoria contínua

Fonte:Dados produzidos pelo autor (2013)

Nessa pesquisa, a utilização do método PDCA irá se concentrar na aplicação da metodologia


para entender as causas do aumento no percentual de absenteísmo na fabrica de Atomatados
localizada em Goiânia e propor melhorias para reduzir o índice.

6. Módulo Plan (Planejar)

O primeiro módulo do ciclo PDCA é o expresso pela letra P (Planejar). Esse módulo é
considerado como o mais importante, por ser o inicio do ciclo desencadeando todo processo
referente ao ciclo PDCA, ou seja, a eficácia futura do ciclo estará baseada em um
planejamento bem elaborado e minucioso, o qual proverá dado e informações a todas as
etapas restantes do método (BADIRU, 1993: 353).

Segue o planejamento das atividades que deverão ser executadas no decorrer do estudo, com o
objetivo de finalizar até o final de mês de maio 2013.

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Figura 2 – Cronograma das ações para implementação do estudo


Fonte: Dados produzidos pelo autor (2013)

Para atender todas as premissas expostas, com relação a importância do planejamento dentro
do contexto do ciclo PDCA, o mesmo é subdividido em 5 etapas, como segue.
1. Localizar o problema
O primeiro item é localizar o problema, segundo Campos (1996), “é realizado todas as vezes
que a empresa se depara com um resultado ( efeito) indesejado, provindo de um processo (
conjunto de causas)”.
Dentre os KPI’s da área de Recursos Humanos o absenteísmo é o que mais impacta no
gerenciamento de pessoas e no resultado financeiro da empresa na fabrica da Cargill Goiânia.
No último ano 2012 o prejuíso atingiu aproximadamente 1 milhão de reais, com contratação e
capacitação de novos funcionários. O estudo estará focando no absenteísmo justificado e não
justificado, como dmonstra a figura 3, que destaca a subdivisão do absenteísmo.

Figura 3 – Tipos de absenteísmo


Fonte: Dados produzidos pelo autor (2013)

O artigo 473 da CLT determina que o trabalhador possa faltar ao serviço sem desconto de
salário em casos de:
a) falecimento do cônjuge, pai, mãe, filhos, irmão ou pessoa que viva sob sua dependência
econômica (quando declarada na CTPS) – até dois dias consecutivos;
b) casamento – até três dias consecutivos;

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c) licença-paternidade – até cinco dias consecutivos;


d) doação voluntária de sangue, devidamente comprovada – 1 dia por ano.
Obs.: Lembrando que a empresa estudada pra fins de calculo do absenteísmo, considera todos
os atestados até o décimo quarto dia de afastamento.

Abaixo segue a tabela nº 1 de controle do absenteísmo por área,destacando, justificado e não


justificado, tomando como base as horas disponíveis em determinado período (março, abril,
maio /2013).Para facilitar o controle a fábrica está divida em 15 sub-áreas sendo todas
gerenciadas pelo Supervisor do departamento.

Tabela 1 - Controle por horas trabalhadas e percentual por tipo de abasenteísmo


Fonte: Empresa estudada (2013)

Analisando os dados acima, o absenteísmo justificado está aproximadamente em 59% das


horas disponíveis, o não justificado 41%, correspondendo a 5,87% acumulando nos últimos
meses.Sendo que a área da produção represetna 80% doindice, onde o nosso estudo estará
focando.
O absenteísmo na área de produção é o mais crítico devido a complexidade dos processos e o
número de colaboradores. Extratificando as horas trabalhadas na área de produção por turno
referentes aos meses de março, abril e maio de 2013, podemos observar na tab.2 que temos a
área do envase 1º turno com o maior impacto no absenteísmo justificado correspondendo à
41,88% e o 3º turno com 42,56% do não justificado.

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Tabela 2 - Controle por horas trabalhadas e percentual por turno de produção


Fonte: Empresa estudada (2013)

Observa-se pela tabela nº 2 que os melhores resultados comparando com áreas semelhantes
são na preparação do 1º turno comn 1,23% do absenteísmo justificado e 0,34% do não
justificado. A área de envase temos o 2º turno com 23,03% do justifcado e 18,28% do não
justificado. Na área do Processo Primário o 3º turno com 1,03% e o 1º turno com 1,30%.

2 . Estabelecer meta
“Toda meta a ser definida deserá ser constuída de três partes – objetivo gerencial, prazo e
valor - afim de obter um conceito completo dotermo meta”(Campos, 1996:327).
Tomando como base os resutados dos anos anteriores e os investimentos para os próximos
anos, em métodos de gestão e desenvolvimento dos colaboradores e líderes. Estamos
projetanado a meta o ano de 2013de3,8%.
Analisando os dados dos últimos três meses ( março, abril e maio /13) e correlacionando com
a meta, a tabela abaixo motra a diferença do real para o objetivo.

Tabela 3 - Percentual da diferença da meta entre turnos


Fonte: Empresa estudada (2013)

Analisando a tabela acima ( nº3) os resultados dos últimos três meses mostra que o maior
número de horas não justificadas estão no 3º turno, e as horas justificadas no 1º turno,ou seja,
os colaboradores estão pegando mais atestados. O 2º turno está como o melhor resutado
comparando com a meta do ano de 2013, atingindo um resultado no mês de abril/13 abaixo da
meta. Segue a meta proposta para o estudo de caso sobre absenteísmo na área de produção

Grafico nº 1 – histórico do percentual de absenteísmo e meta/13


Fonte: Dados produzidos pelo autor (2013)

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Todo o processo de controle e extratificação é feito pelo time do RH e repassado para as


áreas. Cada área faz sua análise crítica e direciona as ação de forma individualizada. A
proposta do trabalho é direcionarmos ações coletivas para toda à fábrica.

3. Análise do fenômeno
Essa parte do módulo Planejar irá tratar exclusivamente da analise detalhada do problema
detectado. Ou seja, irá descobrir todas as caracteristicas do problema em questão por meio de
coletas de dados pertinentes ao mesmo.
“Pora tanto, deve-se fazer um lemvantamento do histórico de ocorrencias dessse problema –
através de análise de relatos anterios ( os quais podem estrar formalizados ou não), empregar
ferramentas específicar – ferramentas de análise e melhoria de processos – a fim de
estratifica-lo, facilitando a atualção sobre o mesmo” ( SOUZA, 1997:387).
Estaremos analisando toda o ambiente com suas interferencias nos três turnos com foco na
área de produção e correlacionando com o nosso objetivo. Toda análise será feita em duas
partes, sendo a primeria o absenteísmo justificado ( legal) e o não justificado (ausência do
trabalhador no posto de trabalho). Como segue.

3.1. Absenteísmo não justificado


Conforme mensionado acima, a empresa detém de alta tecnologia para auxiliar no controle
dos mais de 800 funcionários efetivos no seu quadro. Os controles são feitos através de
catracas eletrônicas posicionadas em locais estratégicos como segue o mapa dos pontos
eletrônicos de controles interno.

Figura 4 – Detalhamento da localização dos pontos de controles eletrônicos


Fonte: Dados produzidos pelo autor (2013)

3.1.1. Acesso pela Portaria ( controle de entrada e saída)


O controle é feito on line através do sistema eletrônico, onde o gestor pode acessar o sistema
da sua máquina (computador) em tempo real e checar as informações da localização do
funcionário dentro da empresa e se ele está cumprindo o horário determinado em contrato. O
check vai ajudar vericar se ele chegou atrasado,foi embora mais cedo ou não. Osistema
utilizado não bloqueia o acesso do funcionário ao interior da fabrica, ou se quer restringe sua
saída.
3.1.1. Acesso ao Restaurante
Este ponto eletrônico ajuda no controle de acesso ao restaurante nos horários disponivéis para
refeições. Os desvios que o funcionário pode fazer são, refeição acima de 1 hora conforme o

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procedimento interno, abandono do posto de trabalho, caso isso ocorra o supervisor pode
checar a conduto do funcionário e tomar as medias cabivéis deste de uma advertencia verbal
até uma suspenção. Esta ausência durante estes dias terá impacto no absenteísmo.

3.1.2. Acesso a Sala de convivência


Todo funcionário tem direito de descansar no seu intervalo de refeição, e empresa disponiliza
uma área para este fim, onde o colaborador pode conversar com os colegas, jogar video game,
assitir televisão e deitar para descanso. Para acessar esta área o funcionário tem que registar
sua entrada em um controle eletrônico, onde o supervisor pode checar qual horáio de chegada
e saída do colaborador, e se houver abuso, pode ser caracterizado abandono do posto de
trabalho que estará sujeitos as punições mensionadas acima.

3.1.3. Acesso ao vestiário


O acesso de controle nos vestiários são feitos nos momentos de entrada para o trabalho, saída
e refeições. Quando os funcionários deixam seu posto de trabalho e não retorna, podemos
checar no sistema eletrônico a localização e tomar as medidas necessária.
As três formas de controles mensionadas acima é feita diáriamente com o auxilio de um
funcionário administrativo que suporta a supervisção nos três turnos, este é altamente
capacitado para emitir os relatórios diários e mensais. Todas as distorções que possam ocorrer
no sistema como, falha de registro, esquecimento de marcação ( entrada ou saída) está dentro
do escopo de trabalho dele.

3.1.4. Acesso a Produção


Não temos nenhum controle eletrônico na área de produção, o acesso as linhas são livres. Para
este ponto, temos procedimentos internos que auxlia o time da liderança a manter o controle
de funcionários nos postos de trabalho. O check é feito constantimente através dos operadores
“líderes”, este são treinados e capacitados anualmente junto a equipe do RH. Para fazer a
gestão diária (faltas ou abandono do posto de trabalho), eles fazem chamadadiária no início e
final de cada turno. Qualquer ocorrência identifcada pelo operador, o supervisor da área é
imediatamente acionado para tomar as devidas providencias, com base aos recursos
eletrônicos. Esta atividade trás um benefício para toda equipe. A responsábilidade é dividida
junto ao time de opeadores. Temos um líder par acada linha de produção, sendo no total de 9
linhas.
O acesso ao sistema é controlado e de uso exclusivo da liderança da fábrica, o acesso é on line
e a qualquer momento pode utiliza-lo para localizar o funcionário, segue o modelo de
estratificação dos controles através do sistema eletrônico:

Tabela 4 - Relatório diário emitido pelo sistema eletrônico


Fonte: Empresa estudada (2013)

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3.2. Absenteísmo justificado

Conforme os dados mostrados na tabela 01, o absenteísmo justificado é aproximadamente


41%, sendo de grande impacto no resultado proposto pelo time de estudo. Este está
relacionado com atestados médicos, casamento, licença maternidade e luto “motivos Legais”.
O foco do trabalho será direcionado para as faltas relacionadas a atestados voltados para
atividade do funcionário, onde as ações terão maiores resultados e melhores condições de
trablaho para os colaboradoares.

4. Análise do processo ( causas)

A análise do processo consiste basicamente na identificação e priorização das causas


elencadas relativas ao problema estudado.Em outras palavras, segundo Campos ( 1996),
analisar o processo é buscar as causas mais importantes que provacam o problema, através de
análise das características importantespara o levantamento de todas as ações e organização
das mesmas, estaremos utilizando do metodo de Diagrama de Ishikawa. Segundo Godoy
(2001), essa metodologia consiste em se analisar as causas – por meios de métodos
participativos como o Brainstorming – e expô-las de forma clara para todas a equipe
envolvida, utilizando um Diagrama de Causa e Efeito.

Dentre diversos outros métodos, a técnica de brainstorming propõe que um grupo de pessoas
- se reunam e se utilizem das diferenças em seus pensamentos e idéias para que possam
chegar a um denominador comum eficaz com qualidade.É Fundamental que as pessoas que
se envolvam nesse método entendam o objeto em estudo mesmo que sejam de setores e
competências diferentes, pois suas experiências diversas podem colaborar com a "tempestade
de idéias" que se forma ao longo do processo de sugestões e discussões,nenhuma idéia é
descartada ou julgada como errada ou absurda.

Figura 5 - tempestade de idéias - Brainstorming

Fonte: Material de treinamento da empresa estudada (2013)

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Figura 6 – Diagrama de causa e efeito


Fonte: Ishikawa ( melo 2001)

A escolha desta ferramenta nessa etapa pode ser justificada segundo Ishikawa (1982):
“existem inumeros fatores envolvidos em problemas com qualidade em nossas organizações.
Nessas circunstâncias, um diagrama de causa-e-efeito é útil a fim de ordenar as causas de
dispersão e organizar relações mútuas”.
Correlacionando a metodologia com o nosso estudo, segue as causas encotradas dentro de
cada “M”.
a) Medida, este item está relacionado a especificação, padrão, instrumentação, aferição,
calibração, operação, unidade de medida, exatidão, qualidade de medida, gabarito;
b) Máquina, verificação de capacidade produtiva e qualidade de processo, falha,
manutenção, qualidade de materiais, lubrificação, dimensões, quantidade, reposição
(peças), retrabalho, limpeza, lay-out (máquina), fluxo produtivo, tempo de trabalho
padronizado, automatização, mecanização, projeto;
c) Matéria- prima, marca, pureza, especificações, qualidade, quantidade, mistura com
materiais indesejáveis, contaminação, manuseio, estocagem, controle de lotes,
fornecedores, compras, estoque, recebimentos, custo;
d) Método,operações padronizadas e de boa qualidade, seqüência de operações,
programação de operações, facilidade operacional, meio de transporte, modificação
mecânica para troca de produto, ajustagem, tempo de espera, perda de tempo, tempo
padrão, relações homem/máquina, operações combinadas (2 máquinas), operação
conjunta (todas as máquinas);
e) Pessoas,experiência, competência, adequação a função, saúde, consciência da
qualidade, disciplina, educação e treinamento, postura, adaptação ao meio ambiente,
fadiga, alimentação, motivação;
f) Meio Ambiente,temperatura, umidade, luz, ventilação, gás, pó, vibração, ruído, odor,
limpeza, segurança, lay-out.
Na tabela abaixo estaremos destacando o levantamento dos Pontencias impulsionadores no
índice de absenteísmo.

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Figura n° 7 - Brainstormingdas cauas do absenteísmo


Fonte: Empresa estudada (2013)

5. Elaborar do plano de ação


O plano de ação se apresenta como o produto de todos processo referente à etapa PLAN do
ciclo PDCA. Nele esão contidas, emdetalhes, todas as ações que deverão ser tomadas para se
atingir a meta proposta inicalmete.Segundo Campos ( 1996), “ os planos de ação colocam o
gerenciamento em movimenteo”. Essa ferramenta viabliza a ação concreta no gerneciamento,
delegando responsablidade para todos os envolvidos.
Para tanto, deve-se seguir uma metodologia para a construçaõ desses planos de ação. A mais
indicada, segundo Campos ( 1996), é a metodologia conhecida como 5W1H. A mesma
consiste em elaborar oplano de ação baseado em seis pergundas que irão definir a estrutura do
plano. Essas perguntas, compostas no idioma inglês, se apresentam, segundo definição de
Melo (2001), da segunte maneira.

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Figura n° 8 - Definição dos 5W 1H


Fonte: Melo (2001)

Analisando a figura 8 pode-se proceder a estruturação do plano de ação, de uma maneira clara
e detalhada, onde os responsáveis terão data para início e término das ações, sendo que o
mesmo deverá ser divulgado para todos os envolvidosnas ações tomadas e o gerenciamento
será feito pelo líder do projeto. Todo plano de ação será desenvolvido seguindo este método.
Tomando com base a figura 7, onde foram levantadas 17 ações correlacionadas com os“M”
(medida, máquina, método, material, meio ambiente e mão de obra) estaremos
elaborandoações para eliminar os pontos identificados como potenciais problemas que afetam
o índice de absenteísmo.

Plano de ação Aprovado:


Projeto: Redução no índice de absenteísmo.
Meta: Reduzir o índice de 4,69% para 3,80%
Nº Medida (what) Quem Prazo Local Razão Como
(Who) (when) (where) (why) (how)
01 Estabelecer sistema de Marcelino 30/08/13 Produção Para troca de Divulgar os resultados
comunicação entre a informações mensalmente.
supervisão e operação.
02 Divulgar sistema de João 15/07/13 RH Clareza nos Divulgar no
conseqüência para métodos de cascate(reunião mensal
operação gestão da gerencia com aop.)
03 Rever o sistema / fluxo João 30/11/13 RH Melhor o Definir novo perfil de
/ perfil de contratação método de auxiliares e operadores
contratação
04 Criar comitê de Maria 30/11/13 Saúde Estabelecer Mapear os postos de
Ergonomia para estudo processo de trabalho onde o
das atividades na área melhoria trabalho é feito de
de produção. contínua forma manual
05 Inserir o índice de Mauro 01/01/14 Gerencia Forçar o Definir metas de
absenteísmo nas metas engajamento absenteísmo por área.
de PPR. das pessoas
06 Estudo para automação, Lucas 15/12/13 Eng. Reduzir Levantamento dos
onde a operação é feita trabalhos postos de trabalho que
de forma manual. manuais possa automatizar.
07 Estabelecer trabalhos João 30/12/13 RH Motivar os Implantar programas
motivacionais funcionários de motivação para os
funcionários
08 Pesquisa de João 30/01/14 RH Identificar a Anualmente a empresa
engajamento desmotivaçã disponibiliza uma
o consultoria para
realizar a pesquisa.
6. Conclusão

A história nos mostrou que ao logo do tempo o absenteísmo sempre existiu e vem se mantendo até
os dias atuais, nos ensinando que, para ter funcionários altamente qualificados por longos anos,
não é uma tarefa fácil, exigindo esforços diários da liderança e muita capacitação.
Devido à complexidade do tema (absenteísmo) que envolve motivação, interesses
pessoais e expectativas com relação ao futuro, os fracassos e insucessos do profissional são

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Absenteísmo: Conseqüências e impactos na Gestão de Pessoas. Julho 2014

transferidos para a empresa, dificultando a retenção e o desempenho nas atividades na qual foi
contratado.
Preocupada com a desmotivação, ausência do colaborador cada vez mais freqüente, tendo
como impacto o baixo desempenho, queda na produtividade e aumento nos custos. O
desenvolvimento de programas motivacionais e os benefícios oferecidos como, plano de
saúde, odontológico, auxílio creche, ticket alimentação, participação nos resultados (PPR),
treinamentos motivacionais e técnicos (SENAI), são prioridades entre os líderes da empresa.
Todos esses recursos são para reter a mão de obra que neste momento está valorizada no
mercado nacional.
Todo ano a empresa contrata aproximadamente 350 novos funcionários para a safra de
tomates e os esforços para encontrar a mão de obra se inicia 120 dias antes do inicio das
atividades, destes são contratados em média 20% para suprir a necessidade de reposição.
No desenvolvimento do trabalho focamos em duas frentes, sendo, absenteísmo justificado
e o não justificado, para facilitar a compreensão das causas que fomenta a decisão da ausência
do trabalhador.
A análise dos dados históricos e o detalhamento dos últimos meses nos mostraram que, a área
com o maior índice de absenteísmo é a produção com 64,28% das faltas justificadas e 91,26% não
justificadas. Sendo que, o maior impacto do absenteísmo justificado está no 1º turno envase, com
41,88% e o menor no 2º turno com 23,58%, ou seja, os colaboradores do 1º turno estão pegando
mais atestados com relação aos outros. O maior índice do absenteísmo não justificado está no 3º
turno com 42,56% e o menor no 2º turno 18,28%.
A área de envase detém o maior número de postos de trabalho sendo, 71% do total e destes,
estão no final da produção (encaixotamento) corresponde há 93% de auxiliares e 7% são
operadores.
Devido o alto número de funcionários na base da pirâmide e a falta de oportunidade para todos,
stress do funcionário que vem trabalhar e precisar dispor de mais energia para suprir a falta do
seu colega, influencia no ambiente de trabalho e os altos custos de contratação contribuem
para desmotivação, em conseqüência a procura por novas oportunidades no mercado é inevitável.
Dentro deste contexto a empresa tem como regra na política de Job Post, sempre olhar para dentro
em busca de potenciais para assumir vagas nos cargos de liderança e operacionais, somente depois
da análise interna procurar profissionais externo. Foi construída uma sala de convivência para
propor um melhor ambiente de descanso nos intervalos de refeições e dispõe de jogos eletrônicos,
raciocínio, revistas, sala de TV e descanso.
Os investimentos em novos métodos de gestão, novas tecnologias para área de produção,
continuam nos planos da empresa para os próximos anos. Neste ano, com o foco em controles,
aumento de produtividade e redução de custos fixos, a liderança aprovou para o próximo ano
fiscal, investimento para automatização de 60% das atividades manuais (encaixotamento).
É bom salientar que os investimentos em tecnologias e métodos de gestão não vão eliminar as
falhas e deficiências da empresa, porém o foco em desenvolvimento de pessoas é essencial para
evolução nos resultados. Neste ano a empresa se propôs a concorrer aos prêmios da ISSO-22.000
e 14.000, visando à capacitação dos colaboradores e melhores processos internos, tanto para
controles quanto na utilização dos recursos naturais e humanos.

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Absenteísmo: Conseqüências e impactos na Gestão de Pessoas. Julho 2014

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QUICK, T.C.: LAPERTOSA, J.B. Analise do absenteísmo em usina siderúrgica. Ver.

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SOUZA, R. Metodologia para desenvolvimento e implementação de sistema de gestão da


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Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica, Universidade de São Pulo. São Pulo, 1997

Consulta:

http://www.sobreadministracao.com/matriz-gut-guia-completo/

Acesso em 29 de Jul. 2013.

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