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DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE
DE SÃO PAULO
Elaboração
São Paulo
2009 - 2011
4ª edição
SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
FICHA CATALOGRÁFICA
2 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Governador
Dr. José Serra
Secretário
Dr. Luiz Roberto Barradas Barata
Chefe de Gabinete
Reinaldo Noboni Sato
Diretor Clínico
Prof. Dr. José Otávio Costa Auler Jr.
Superintendente
Dr. José Manoel Camargo Teixeira
Chefe de Gabinete
Dr. Haino Burmester
SUMÁRIO 3
COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
SUMÁRIO
EQUIPE TÉCNICA DE TRABALHO
Coordenação
Profa. Dra. Anna Sara S. Levin Dra. Maura Salaroli de Oliveira
Dra. M. Beatriz G. Souza Dias Enfa. Renata Desordi Lobo
Colaboradores
Dr. Adriano Rotger Armelin Aux.Enf. Cleide Roque dos Santos
Enf. Adriana Pereira Paula Dr. Cleyton Gregory
Ft. Adriana Sayuri Hirota Dra. Cilmara Polido Garcia
Dra. Aléia Faustina Campos Dr. Cornelius Mitteldorf
Dra. Alessandra Carvalho Goulart Dr. Cristiano Melo Gamba
Dra. Alessandra Saito Regatieri Dra Daniela Mayumi Matsuoka
Dr. Alexandre Suzuki Horie Enf. Daiane Cais
Dr. Alfio Rossi Júnior Dr. Daniel L. Bartmann
Dra. Alice Tung Wan Song Dr. Danilo Duarte
Enfa. Amanda Maciel Prof. Dr. David Everson Uip
Dra. Ana Carolina Posada Enfa. Doris Aoshima
Dra. Ana Cristina Garcia Ferreira Dr. Edison Manrique
Dra. Ana Lúcia Munhoz Dr. Edson Abdalla
Dra. Ana Luiza Gibertoni Dr. Edson Carvalho de Melo
Dra. Ana Marli Christovan Sartori Prof. Dr. Eduardo Alexandrino S. de Medeiros
Dra. Ana Paola Castagnari Dr. Eduardo Moreira
Dra. Ana Paula Volpato Dra. Eliana Battaggia Gutierrez
Dra. Ana Paula Matos Porto Dra. Emy Akiyama Gouvea
Dra. Ana Silvia de Andrade Dra. Érika Ferrari
Dra. Ana Paula da Silva Herbella Prof. Dr. Evandro Baldacci
Dr. André M. Siqueira Dra. Evelyne Santana Girão
Dr. André Machado Luiz Dr. Everton Alvarez Ferreira
Dr. André Oliveira Paggiaro Dr. Fabiano R. Maximino
Dra. Andréa Remígio Oliveira Leite Enfa. Fernanda de Souza Spadão
Dra. Ângela Carvalho Freitas Dra. Fernanda Maffei
Dra. Atalanta Ruiz Dr. Fernando Campos Gomes Pinto
Dra. Bernadete de Lourdes Liphaus Dr. Fernando de Paula Machado
Dra. Bianca Grassi de Miranda Souza Dr. Francisco Torgller Filho
Dr. Brenno A. A. Falção Dr. Frederico Leon Fernandes
Prof. Dr. Bruno Zilberstein Dra. Gisele Duboc
Dra. Camila de Almeida Silva Dra. Gladys Villas-Boas de Prado
Dra. Candida Paris Dra. Gláucia F. Varkulja
Enfa. Carla Renata Couto Dr. Gustavo L. Guimarães
Dr. Carlos Alberto Maganha Dra. Heloise M. Camilotti Codo
Dr. Carlos Diêgoli Dr. Hugo Abensur
Dr. Carlos Gustavo Moraes Dr. Ícaro Bszczowski
Dr. Celso Ricardo B. Neves Enfa. Isabel Cristina V. S. Oshiro
Dra. Christiane Takeda Dra. Jéssica Fernandes Ramos
Dra Christina T. Gallafrio Dr. João Carlos Pereira Gomes
Dra. Cinthia Yukie Kuga Dr. João Nóbrega de Almeida Jr.
Dra. Claudia Mangini Prof. Dr. José Eduardo Monteiro da Cunha
SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Agradecimento
Aos professores da FMUSP, aos médicos do HC e a todos aqueles que contribuiram
para as discussões das condutas, nos emprestando seu tempo e seu conhecimento.
Apoio administrativo
Sueli Ferreira Sena - e-mail: gcih@hcnet.usp.br - Fone/Fax:(11) 3069-7066
6 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Apresentação
Por todas essas razões, recebemos com muita satisfação a nova edição do nosso
“Guia de Utilização de Anti-Infecciosos e Recomendações para a
Prevenção de Infecções Hospitalares”.
Certamente, ele terá a habitual repercussão e será cada vez mais útil não apenas
em nosso Complexo Hospitalar HC-FMUSP, como em todo Estado de São Paulo
e mesmo no nosso imenso país.
SUMÁRIO 7
Tratamento de Infecções
Introdução
8 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Sumário
Tratamento de Infecções
Abdome Agudo Inflamatório...................................................................................... 12
Aspergilose Invasiva.................................................................................................... 13
Bactérias multirresistentes........................................................................................... 16
Candida spp. - Infecções Invasivas e Candidemia......................................................... 17
- Infecções Cutâneo-mucosas................................................................. 18
Cateter Venoso Central - Óstio ................................................................................... 21
Túnel.................................................................................... 22
Bacteremia primária.............................................................. 23
Coleta de Hemocultura......................................................... 25
Clostridium difficile..................................................................................................... 27
Criptococose............................................................................................................... 28
Diarréia Aguda............................................................................................................ 31
Endocardite em valva protética................................................................................... 33
Endocardite em valva nativa........................................................................................ 34
Ginecologia (DIP)....................................................................................................... 38
Grande Queimado...................................................................................................... 39
Hemodiálise................................................................................................................ 42
Herpes simples............................................................................................................ 45
Infecções associadas à Derivação Ventrículo Peritoneal (DVP)....................................... 46
Meningites em Pediatria.............................................................................................. 48
Meningites em Adultos............................................................................................... 51
Neutropenia Febril em Adulto..................................................................................... 52
Neutropenia Febril em Pediatria................................................................................... 54
Obstetrícia - Infecção do Sítio Cirúrgico..................................................................... 58
M. ovular............................................................................................... 59
I. Puerperal............................................................................................ 59
Abortamento......................................................................................... 59
Mastite.................................................................................................. 60
Ortopedia................................................................................................................... 61
Otorrinolaringologia (Amigdalite, Otite, Sinusite)........................................................ 62
Parasitoses Intestinais.................................................................................................. 63
Pâncreas e Vias Biliares................................................................................................ 69
Partes moles: Infecções de Pele................................................................................... 70
Infecções Necrotizantes......................................................................... 71
Pé diabético.......................................................................................... 74
Peritonite associada a diálise peritoneal....................................................................... 77
Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE)........................................................................ 78
Pneumonia Comunitária do Adulto............................................................................. 79
SUMÁRIO 9
Tratamento de Infecções
Profilaxia
Cirúrgica
Antibioticoprofilaxia - Princípios Gerais........................................................................ 95
C. Cabeça e Pescoço.................................................................................................... 96
C. Cardiovascular........................................................................................................ 97
C. Gastrointestinal...................................................................................................... 98
C. Ginecológica........................................................................................................... 101
C. Neurológica............................................................................................................ 102
C. Obstétrica . ............................................................................................................ 103
C. Oftalmológicas....................................................................................................... 104
C. Ortopédica............................................................................................................. 105
C. Otorrinolaringológica.............................................................................................. 106
C. Plástica................................................................................................................... 107
C. de Tórax................................................................................................................. 108
C. em Urologia e procedimentos................................................................................. 109
C. Vascular.................................................................................................................. 112
Cirurgias por vídeo...................................................................................................... 113
Transplante de Órgãos Sólidos..................................................................................... 114
Trauma....................................................................................................................... 115
Profilaxia
Não Cirúrgica
Acidente Ocupacional com Risco Biológico (Infecção por HIV/HBV).............................. 117
Doença Meningocócica............................................................................................... 121
Endocardite Infecciosa................................................................................................ 123
Estreptococcus Grupo B em RN................................................................................... 125
Mordedura Humana e de Animais............................................................................... 127
Peritonite Bacteriana Espontânea................................................................................ 128
Pacientes cirróticos com hemorragia digestiva alta....................................................... 128
Procedimentos Endoscópicos...................................................................................... 129
Profilaxia de Fungos em Pacientes Neutropênicos........................................................ 130
Profilaxia de Fungos em Pacientes Críticos................................................................... 130
Tétano........................................................................................................................ 131
10 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
doses de Antimicrobianos
Função Renal Normal (Adultos e Pediatria).................................................................. 187
Função Renal Alterada................................................................................................ 189
Função Hepática Alterada........................................................................................... 194
Uso de Anti-infecciosos na gestação........................................................................... 195
Tabela de Diluição de Antimicrobianos........................................................................ 202
SUMÁRIO 11
Tratamento de Infecções
Tratamento de Infecções
DOSE AO
TIPO ANTIMICROBIANO INTERVALO DURAÇÃO
DIAGNÓSTICO
Cefoxitina ou 2 g 1 g 6/6h
Apendicite
edematosa ou Cloranfenicol ou 2 g 1 g 6/6h
úlcero - 24h
flegmonosa Metronidazol + 0,5g + 0,5 g 8/8 h +
Gentamicina* 240 mg 3-5 mg/Kg IV
d.u. diária
Fazer cobertura
para
Enterococcus se
houver:
• Gram da coleção
ou bacteremia
por cocos Gram Até o
positivos esclarecimento
Ampicilina 2 g 2 g IV 6/6h
do diagnóstico
• Má resposta ao
tratamento clínico microbiológico
de diverticulite
• Desenvolvimento
de coleção intra-
abdominal
• Peritonite
terciária
* Usar ceftriaxone (2 g seguido de 1 g 12/12h) se insuficiência renal ou alto risco de insuficiência renal
∗∗ para suspensão do antimicrobiano: leucograma normal e apirexia > 72h
d.u. - dose única
12 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Aspergilose Invasiva
A abordagem diagnóstica e terapêutica da aspergilose é complexa e deverá ser
acompanhada por um infectologista experiente.
Critérios Clínico-Radiológicos
Trato Respiratório Inferior
Maiores → qualquer dos seguintes sinais na tomografia de tórax: sinal do halo, sinal
do ar crescente, cavitação
Menores → sintomas de infecção do trato respiratório inferior (tosse, dor torácica,
hemoptise, dispneia), atrito pleural, derrame pleural, infiltrado pulmonar que não
preencha critérios maiores.
Sinusite
Maiores → sinais radiológicos de infecção invasiva nos seios (p. ex. erosões da parede
dos seios, extensão da infecção para estruturas vizinhas, destruição da base do crânio).
Menores → sinais de infecção do trato respiratório superior (coriza), úlcera da mucosa
Critérios do Hospedeiro
Neutropenia (N<500) por tempo >10 dias.
Febre persistente por >96h em paciente de alto risco (transplante de medula óssea,
indução de leucemia mieloide aguda, mieloma múltiplo, transplante de órgãos sólidos)
com ATM de largo espectro.
Temperatura >38 ou <36 e uma destas condições predisponentes: neutropenia
prolongada (>10 dias) nos 60 dias prévios, uso atual ou nos 30 dias anteriores
de imunossupressores, infecção provável ou comprovada em episódio anterior de
neutropenia, Aids.
Doença do enxerto versus hospedeiro.
SUMÁRIO 13
Tratamento de Infecções
cultura positiva.
Tratamento de eleição
1. Aspergilose provável/confirmada:
DROGAS PREFERENCIAIS:
Anfotericina B lipossomal* (Ambisome ®) 3 mg/kg/dia IV (não há eficácia de doses
maiores)
ou
Anfotericina B complexo lipídico* (Abelcet ®) 5 mg/kg/dia IV
ou
Voriconazol 6 mg/kg 12/12h IV no primeiro dia, seguido de 4 mg/kg 12/12h. Após
reconstituição a solução é estável por 24h. Na insuficiência renal (Cl Cr < 50 ml/min),
a formulação IV do voriconazol é contra-indicada.
3. Aspergilose possível
Anfotericina B deoxicolato* 1-1,5 mg/Kg/dia.
Em caso de toxicidade incontornável, o caso deverá ser discutido com o infectologista.
permitirem);
Adicionar, se necessário, anti-histamínico (difenidramina (Benadryl®) 1/2 amp IV);
14 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Duração do tratamento
Manter terapêutica IV até estabilização da doença. Após este período, manter
voriconazol VO 200 mg 12/12h. A duração total do tratamento não está estabelecida
- consultar infectologista.
SUMÁRIO 15
Tratamento de Infecções
Situação Opções
Sem uso prévio de azólico Fluconazol
(cetoconazol, fluconazol, itraconazol, voriconazol) Anfotericina B*
Uso prévio de azólico nos últimos 30 dias Anfotericina B*
(cetoconazol, fluconazol, itraconazol, voriconazol) Caspofungina ou formulações lipídicas de
anfotericina B, se insuficiência renal (clearance de
creatinina < 50 mL/min) ou reação incontrolável à
infusão de anfotericina
Droga Comentários
Anfotericina B* • Dose: 0,7 - 1 mg/kg/dia
• Diluir em 500 mL SG 5% e infundir em 6 a 24h
• Não utilizar em C. guilhermondi e C. lusitaniae
Formulações lipídicas de anfotericina B* • Custo elevado
• Amphocyl® – 3mg/kg/dia • Indicações de uso:
• Abelcet® – 5 mg/kg/dia - Reação incontrolável à infusão de anfotericina B
(esgotadas as medidas de controle*);
- Insuficiência renal (clearance de creatinina < 50 mL/min)
Fluconazol • Dose: 800 mg no 1º dia, seguido de 400 mg/dia
(6 mg/kg/dia)
• Não utilizar em C. krusei
• Experiência limitada em neutropênicos
Caspofungina • 70mg IV no 1º dia, seguido de 50 mg/dia
• Experiência limitada em neutropênicos
• Custo elevado
SUMÁRIO 17
Tratamento de Infecções
Nistatina (pastilhas) ou 1 a 4 ml
4x/dia por 14 dias
tempo contato >2 minutos
2. Candidíase vaginal
18 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Tratamento Oral:
• Fluconazol 150 mg 2 doses com intervalo de 3 dias (casos graves) ou
• Cetoconazol 200 mg 12/12h por 5 dias ou
• Itraconazol 200 mg 1x/dia por 3 dias
Obs.: • A nistatina não deve ser utilizada no tratamento da candidíase vaginal.
• Não é necessário tratar o marido assintomático.
3. Candidíase Esofágica
SUMÁRIO 19
Tratamento de Infecções
4. Onicomicose
5. Dermatofitoses
Tinea capitis
Imunossupressão
20 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
bacteremia.
Se a diferença do tempo para positividade das hemoculturas for > 2h, considerar
SUMÁRIO 21
Tratamento de Infecções
no resultado do antibiograma.
Hemocultura positiva: ver tratamento de bacteremia.
Considerar Iniciar
ATM ATM
Febre mantida e Investigar outros Em pacientes com doença valvar Ver abaixo
sem outro foco: focos ou neutropenia e colonização do tratamento
remover e cultivar CVC por S. aureus ou levedura de bacteremia
CVC → monitorizar para sinais de relacionada a
infecção e repetir hemoculturas CVC de curta
ATM - antimicrobiano se necessário permanência
22 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
3a.
Complicada Não-complicada
SUMÁRIO 23
24
Paciente com bacteremia relacionada a 3b.
CVC tunelizado ou implantável (port)
SUMÁRIO
• Excluir contami- • Remover CVC e • Remover CVC e Remover CVC
Remover CVC e Remover CVC e -nação tratar com ATM IV tratar com ATM e tratar com
tratar com ATM tratar com ATM IV • Manter CVC e por 14 dias se eco IV até paciente antifúngicos*
por 10-14 dias por 4-6 semanas; tratar com ATM IV transesofágico (-) afebril por 7 dias
6-8 semanas para por 7 dias + “selo“ • Para tentar salvar • Para tentar
osteomielite de ATM no CVC por CVC, se eco trans- salvar CVC, tratar
10 - 14 dias -esofágico (-), tratar com ATM IV +
• Remover CVC com ATM IV + “selo“ “selo“ de ATM no
se houver piora de ATM no CVC por CVC por 14 dias
clínica, bacteremia 14 dias • Se não houver
persistente ou • Remover CVC se resposta, remover
recidiva piora clínica, CVC e tratar
* Ver Tratramento de Infecção invasiva por Candida spp.
bacteremia com ATM IV até
ATM - antimicrobianos
persistente ou paciente afebril
CVC - Cateter Venoso Central
recidiva por 7 dias
IV - Intravenoso
Tratamento de Infecções
Coleta de Hemocultura
SUMÁRIO 25
Tratamento de Infecções
6. Esperar secar;
7. Após a antissepsia, realizar a punção sem colocar a mão no local. Caso seja
necessário, usar luvas estéreis;
8. Volume de sangue a ser aspirado:
• Adultos:10-20 ml, divididos em dois frascos (aeróbio e anaeróbio), respeitando o
volume máximo de cada frasco.
• Neonatos até 1 ano: 0,5 a 1,5 ml, preferencialmente > 1 ml.
• Crianças: 1 ml/ano, divididos em 2 frascos, respeitando o volume máximo de cada
frasco (por exemplo: 6 anos: coletar 6 ml e distribuir 3ml em cada frasco pediátrico)
Acima de 8ml, utilizar frasco aeróbio (8 a 10 ml)
9. Não é necessário trocar de agulha para inoculação nos frascos;
10. Proceder a desinfecção do frasco com álcool a 70%;
11. Inocular primeiro o sangue no frasco aeróbio;
12. Misturar o conteúdo dos frascos por inversão.
Observações:
Evitar coleta de sangue 1 hora após término de infusão de antibiótico;
O intervalo de tempo entre a coleta pelo cateter e periférica não deve ultrapassar
15 minutos.
26 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Clostridium difficile
Episódio inicial:
Recorrência:
SUMÁRIO 27
28
Criptococose em HIV-Positivos
1) Doença no SNC:
ATAQUE:
• 1ª opção: Anfotericina B (0,7 - 1mg/kg/dia) + 5-flucitosina (100-150 mg/Kg/dia) por 2 semanas
Criptococose
Paciente em REG ou
Paciente em BEG culturas +
(melhora clínica) e
culturas negativas
Manter dose de ataque até
SUMÁRIO
cultura negativa no líquor*
Consolidação
Fluconazol 400-800 mg/dia por 8 - 10 semanas
Criptococoma pulmonar
SUMÁRIO
< 3 cm Considerar somente tratamento clínico:
Sintomas graves/progressivos
• Anfotericina B (0,7 - 1mg/kg/dia) até a melhora
dos sintomas, seguido de fluconazol
29
Tratamento de Infecções
30
Criptococose em HIV-Negativos
1) Doença em SNC:
Ataque: • 1ª opção: Anfotericina B (0,7 - 1mg/kg/dia) associado a 5-flucitosina (100-150 mg/kg/dia) por 2 semanas
• 2ª opção: Anfotericina B (0,7 - 1mg/Kg/dia) por 3 semanas
Tratamento de Infecções
SUMÁRIO
Fluconazol 400 mg/dia por 8 - 10 semanas
Diarréia Aguda
Adulto hígido
* A diarréia provocada por E. coli entero-hemorrágica não deve ser tratada com
antimicrobianos devido ao risco de síndrome hemolítico-urêmica.
SUMÁRIO 31
Tratamento de Infecções
Diarréia Aguda
* Tratar somente casos graves ou pacientes com menos de 6 anos ou mais de 50 anos, doença valvar,
aterosclerose grave, neoplasia ou uremia.
** Não tratar E. coli êntero-hemorrágica.
*** Tratar somente casos graves ou associados a bacteremia.
32 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Suspeita de endocardite em prótese valvar (ocorre até um ano após a troca valvar):
Após coleta de três pares de hemocultura, com intervalo de pelo menos 20 minutos,
iniciar:
- vancomicina (40 a 60 mg/kg/dia) e
- amicacina (15 mg/kg/dia) ou cefalosporina (cefepima) em pacientes com insuficiência
renal (Cr>2,5 mg/dl).
SUMÁRIO 33
Tratamento de Infecções
34 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
SUMÁRIO 35
Tratamento de Infecções
36 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
SUMÁRIO 37
38
Ginecologia
Doença inflamatória pélvica – dip
agentes mais tratamento inicial tratamento inicial tratamento
Doença comentários
comuns de escolha alternativo ambulatorial
SUMÁRIO
Ceftriaxona gravidez ectópica,
Peptococcus spp; 2) Penicilina cristalina
4 milhões UI IV 4/4h + 250 mg IV ou IM abscesso pélvico,
Peptostreptococcus spp Gentamicina 3-5 mg/ dose única + adolescente,
kg d.u. diária IM ou IV HIV/AIDS, falha
Bacteróides spp Doxiciclina 100 mg
(continuar até 48h após
no tratamento
melhora clínica) seguida VO 12/12h - 14 dias +
de Doxiciclina 100 mg ambulatorial.
Metronidazol 500 mg
VO 12/12h (por 14 dias;
IV ou VO 8/8h durante
e associar cobertura para
anaeróbios durante 14 dias
14 dias se houver
abscesso tubo
ovariano) AMBULATORIAL
Grande Queimado
À Internação
Cultura de Lesão
Cultura de Nasofaringe
(pesquisa de Streptococcus do Grupo A)*
repetir cultura semanalmente
Aos Curativos
Celulite ou
Aprofundamento do grau da
cultura de swabs de ferida queimadura ou
Febre ou hipotermia ou
Instabilidade hemodinâmica
cultura (+) ou Leucopenia
(-) (+)
SUMÁRIO 39
Tratamento de Infecções
Grande Queimado
40 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Grande Queimado
Oxacilina
+
Ciprofloxacina
Vancomicina + Ciprofloxacina
Vancomicina + Imipenem
Associar anfotericina B ou
fluconazol IV
SUMÁRIO 41
Tratamento de Infecções
Hemodiálise
Presente Ausente
* Ajustar o tratamento de acordo com o agente isolado. Se S. aureus fazer eco transesofágico;
se endocardite, tratar por 4 a 6 semanas.
**Manter ATM até o paciente permanecer 7 dias afebril .
42 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Hemodiálise
antibiograma.
Hemoculturas positivas: ver tratamento de bacteremia.
3. Bacteremias
a) Suspeita:
Presença de febre ou síndrome séptica sem outro foco.
Sinais de sepse se instalam abruptamente após a infusão de fluidos ou medicação
IV pelo CVC.
b) Como proceder: não remover o CVC e colher 2 pares de hemoculturas, sendo 1 de
punção periférica e 1 do CVC
c) Interpretação dos resultados:
Hemoculturas positivas: iniciar tratamento com ATM sistêmico pelo CVC e fazer
SUMÁRIO 43
Tratamento de Infecções
ATM - antimicrobiano
CVC - Cateter Venoso Central
44 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
SUMÁRIO 45
Tratamento de Infecções
Diagnóstico
1. As infecções relacionadas à DVP podem ser :
Meningite / Ventriculite
Infecção de trajeto
Pseudocisto abdominal
2. A maior parte das infecções relacionadas à DVP ocorre nos 6 primeiros meses após
a inserção do dispositivo
Tratamento
1. Ventriculite/ Meningite
Retirar a DVP e inserir DVE
46 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
2. Pseudocisto abdominal
3. Infecção de Trajeto
SUMÁRIO 47
Tratamento de Infecções
Meningites em Pediatria
Observações:
1. Não há recomendação do uso de corticóide na meningite neonatal.
2. Não há evidência de que o uso de corticóide diminua a incidência de dano neurológico, exceto
no caso de meningite por Haemophilus.
3. Não há evidência para uso de antibiótico intratecal.
4. Em casos de meningite neonatal, realizar ultrassonografia e eletroencefalograma de crânio nas
primeiras 48 h e conforme evolução. Meningites causadas por Citrobacter koresi ou Enterobacter
sakazaki estão associadas a abscesso cerebral. Realizar tomografia de crânio.
5. Em casos de meningite neonatal, colher LCR para controle de tratamento após 48-72 horas do
início do tratamento.
48 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
SUMÁRIO 49
Tratamento de Infecções
Doses de antimicrobianos
(Neofax - Manual de Drogas em Neonatologia 2008
50 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Meningites em Adultos
Obs: Alguns estudos sugerem que o uso de corticoide (dexametasona 0,15 mg/kg/dose de 6/6h
por 4 dias) possa melhorar o prognóstico da meningite por S. pneumoniae. Se o corticoide for
utilizado, a vancomicina deverá ser evitada, pois sua penetração no líquor estará diminuída.
SUMÁRIO 51
Tratamento de Infecções
2. Exames iniciais
Hemograma
Uréia / creatinina
Radiografia de tórax
Hemocultura (2 pares)
Urocultura
Qualquer que seja o esquema empregado, deve-se usar por 3 dias consecutivos
para avaliação dos resultados
52 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Afebril Febril
Reajustar de acordo com antibiograma
Tratar pelo tempo recomendado
para o sítio em questão Estável Instável**
No caso do uso de anfotericina B Aguardar +24h
interromper se forem observadas:
• recuperação de granulócitos
• resolução dos sintomas e sinais clínicos VANCOMICINA+
Persistência de febre** IMIPENEM/
• resolução radiológica
• negativação das culturas MEROPENEM
Cobertura para anaeróbio se IMIPENEM/MEROPENEM*
abscesso perianal, intra-abdominal
ou gengivite
Persistência da febre
após 24h**
VANCOMICINA
Definições:
Neutropenia: Contagem total de neutrófilos periféricos <1000 / mm 3 com
perspectiva de queda em 72 horas.
Febre: Dois ou mais episódios de t >37,8oC em 24 horas ou um episódio de
t >38,5oC.
Avaliação laboratorial inicial: Hemograma, hemoculturas (veia periférica +/-
cateter), RX Tórax, urina tipo 1 + urocultura, proteína C reativa.
Antibioticoterapia inicial
Esquema 1- monoterapia
Cefepima (50 mg/kg/dose de 8/8h)
Deve ser introduzido para todas as crianças neutropênicas febris à admissão, exceto
quando houver indicação dos Esquemas 2 ou 3.
54 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Deve ser utilizado para crianças que à admissão estiverem em mau estado geral,
apresentando sinais de sepse franca, instabilidade hemodinâmica, hipotensão e/
ou choque.
56 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
PCR). O uso empírico de drogas antivirais não deve ser indicado. O uso profilático de
antivirais deve ser reservado a situações específicas, como por exemplo, nos protocolos
de transplante de medula.
Observações:
1. Pacientes que, a qualquer tempo durante a internação, deixem de estar
neutropênicos (neutrófilos periféricos >1.000/mm3) mas se mantenham febris devem
ser reavaliados e ter sua antibioticoterapia revista e adequada à nova condição. Dessa
forma, caso não haja localização da infecção, os antimicrobianos podem ser suspensos
4 a 5 dias após o término da neutropenia.
2. Em pacientes que estejam recebendo o esquema 3 e se mantenham febris após um
período de 72 horas de tratamento, ou que apresentem queda evidente do estado geral
na vigência desse esquema, pode ser considerada a ampliação do espectro de ação
em relação as bactérias Gram-negativas. Substitui-se a cefepima por carbapenêmicos
(IMIPENEM 100 mg/kg/dia de 6/6h) ou quinolonas (CIPROFLOXACINO 20 mg/kg/dia
de 12/12h), mesmo que não se disponha de resultados de culturas indicando infecção
por germes resistentes.
SUMÁRIO 57
Tratamento de Infecções
Obstetrícia
58 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Obstetrícia
* Não é eficaz contra estafilococos produtores de penicilinase; em pacientes com suspeita de infecção por
esse agente deverá ser utilizada oxacilina, clindamicina ou vancomicina, na dependência do antibiograma
e da gravidade do quadro.
** Não é eficaz contra enterococo na falha desse esquema deverá ser associado ampicilina ou penicilina.
Comprometimento da função renal: substituir gentamicina por ceftriaxone.
A manutenção de febre após 48 horas do início do tratamento, sem evidência de foco extragenital, deverá
ser interpretada como falha terapêutica: considerar abordagem cirúrgica.
SUMÁRIO 59
Tratamento de Infecções
Obstetrícia - Mastites
1ª Opção: 1ª Opção:
Oxacilina 2 g IV de 4/4h + Cefalexina 1 g VO de 6/6h
metronidazol 500 mg IV de VO durante 7 dias.
MASTITE 8/8h durante 7 a 10 dias
2ª Opção: 2ª Opção:
Clindamicina 600 mg IV de Clindamicina 600 mg VO de
6/6h durante 7 a 10 dias. 6/6h durante 7 dias para
pacientes alérgicos a
betalactâmicos
60 SUMÁRIO
DIAGNÓSTICO DROGAS E DOSES DURAÇÃO CULTURAS A OBSERVAÇÕES
SEREM COLHIDAS
Oxacilina 8 a12 g/dia 2 semanas IV Líquido sinovial
Pioartrite aguda + + + Tratamento VO com
Ortopedia
SUMÁRIO
MMII)
• Tipo II e III Clindamicina 2,4 g/dia Osso
(MMSS e MMII) + 14 dias (na admissão e em Se alta, tratamento VO
Gentamicina 240 mg/dia todas as limpezas com cefalexina 2 a 4g/dia
(d.u. diária) cirúrgicas)
Teicoplanina 400 mg/dia Osso (preferencial) • Dose da Teicoplanina deve ser de
Infecções + Conforme + 400mg 12/12h nos 2 primeiros dias
pós-operatórias Amicacina 4 g/dia a evolução Partes moles • Considerar retirada de
+ material de síntese
Exsudato profundo • Reavaliação do tratamento deve
ser guiada pelo resultado de cultura
Revisão de Cefuroxima 1,5 g IV Até resultado Osso + Reavaliação do tratamento deve ser
Artroplastia seguido de 750 mg 6/6h (intra- de cultura Partes moles+ guiada pelo resultado de cultura e
-op) e 1,5 g 12/12h (pós-op) Exsudato profundo pelo aspecto intraoperatório
61
Tratamento de Infecções
Otorrinolaringologia
Sinusite aguda
Recomendado ATM Amoxicilina 500 mg VO 8/8h Não é recomendado o RX
em caso de: ou de seios da face para
• Sintomas por Claritromicina 500 mg VO de 12/12h diagnóstico.
mais de 7dias ou Considerar TC de seios
• Dor facial/dentária Levofloxacino 500 mg VO 1x/dia da face apenas em
• Secreção nasal ou Moxifloxinico 400 mg VO 1x/dia situações especiais.
purulenta por 10 dias
62 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Parasitoses Intestinais
Princípios gerais:
Tratamento de parasitoses associadas:
a) tratar inicialmente a parasitose potencialmente mais grave
b) observar antiparasitários polivalentes
c) a eficácia das drogas é menor quando utilizadas na vigência de multiparasitoses
d) não tratar: I. büstschlii; E. coli; E. nana; C. mesnili; T. hominis
Tratamento de entero-parasitoses na gestação:
a) evitar o uso de antiparasitários na gestação, sobretudo durante o primeiro trimestre
e principalmente os imidazólicos
b) cogitar o tratamento quando a parasitose for suficientemente sintomática para
colocar em risco a gestação; nesse caso, protelar para depois do primeiro trimestre.
Exceção: infecção por Taenia solium.
SUMÁRIO 63
Tratamento de Infecções
64 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
SUMÁRIO 65
Tratamento de Infecções
66 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
SUMÁRIO 67
Tratamento de Infecções
68 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Pancreatite Aguda
SUMÁRIO 69
70
DOENÇA AGENTES TRATAMENTO TRATAMENTO COMENTÁRIOS
MAIS COMUNS INICIAL DE ESCOLHA ALTERNATIVO
SUMÁRIO
CELULITE Streptococcus Ambulatorialmente: Clindamicina 300-450mg 6/6h VO Tentar obter GRAM e
do grupo A Cefalosporinas de 1º geração por 7 dias) ou 600 mg 6/6h ou cultura em caso de
S. aureus (cefalexina 1 g 6/6h por 7 dias) 900 mg 8/8h IV por 7 dias secreção purulenta.
Se internado oxacilina Maior positividade em
(2 g IV 4/4h por 7 dias) hemocultura.
Observações:
a) Tanto a erisipela quanto a celulite apresentam sinais flogísticos; o paciente pode ter febre e leucocitose,
mas a erisipela é mais superficial e bem delimitada.
b) As doses foram calculadas para adulto com peso de 60 a 70Kg e com função renal normal.
TIPO AGENTE CAUSAL USUAL CAUSAS PREDISPONENTES QUADRO CLÍNICO
Gangrena S. aureus Cirurgia Ulceração de progressão lenta
Sinergística de Streptococos microaerófilos restrita à fáscia superficial
Melaney
Celulite Clostrídica Clostridium perfringens Trauma local ou cirurgia Gás na pele, fáscia poupada,
pouca repercussão sistêmica
Gangrena Gasosa C. perfringens Trauma, injecções de epinefrina, Mionecrose, formação de gás,
C. histolyticum neutropenia toxicidade sistêmica, choque
C. septicum
Celulite Anaeróbia Flora mista aeróbia e anaeróbia Diabetes mellitus Gás nos tecidos
SUMÁRIO
não Clostrídica
Fasciíte Necrotizante Flora mista anaeróbia, Cirurgia, diabetes, Destruição de gordura e fáscia;
Partes Moles - Infecções Necrotizantes
71
Tratamento de Infecções
Tratamento de Infecções
Coleta material
por punção ou 2 swabs + hemocultura (2 amostras)
+
antibioticoterapia
Considerar
oxigenoterapia
hiperbárica
Reavaliar desbridamento /
antibioticoterapia
72 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
ORIGEM COMUNITÁRIA
Streptococcus
Flora mista oral Flora mista
Clostridium (gangrena beta-hemolítico,
(gangrena intestinal (Fournier)
gasosa extremidades) S.aureus (idiopático,
Ludwig )
pós trauma, inj. drogas,
animais peçonhentos)
CLINDAMICINA
900 mg 8/8h
CLINDAMICINA 900 mg 8/8h IV
+
+
GENTAMICINA*
PENICILINA CRISTALINA 3 mi 4/4h IV
240 mg/dia
(dose única)
ORIGEM HOSPITALAR
#
Imipenem/meropenem em caso de insuficiência renal ou alto risco
SUMÁRIO 73
Tratamento de Infecções
74 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
SUMÁRIO 75
Tratamento de Infecções
76 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
SUMÁRIO 77
Tratamento de Infecções
Diagnóstico e Tratamento de
Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE)
DEFINIÇÕES/ DIAGNÓSTICO:
PBE clássica: PMNs > 250 cels/mm3 e cultura positiva
PBE com cultura negativa: PMNs > 250 cels/mm3 e cultura negativa
Bacteriascite: PMNs < 250 cels/mm3 e cultura positiva
Tratamento de PBE:
PBE
PBE complicada *
SIM NÃO
SIM NÃO
Amoxicilina- Amoxicilina-
Clavulanato VO Clavulanato VO
ou ou
Ceftriaxone IM/IV Ciprofloxacino VO
por 10-14 dias por 10 a 14 dias
* PBE Complicada: presença de qualquer dos seguintes: encefalopatia grau II a IV, choque,
HDA , íleo paralítico ou alteração da função renal
&
Albumina 1,5g/ Kg no primeiro dia e 1,0 g/ Kg no terceiro dia.
SEGUIMENTO: Se não houver melhora clínica em 48h: considerar nova punção de LA
78 SUMÁRIO
Comorbidades GRUPO I
Sinais de alerta • Neoplasias Baixo risco ambulatorial
• Confusão mental • ICC
NÃO NÃO • Amoxicilina ou
• PAS <90 mmHg • Insuf. Renal • Macrolídeos ou
• TAX >40ºC ou <350C • Hepatopatia, alcoolismo • Doxiciclina
• Taquicardia >125 bpm • Sequela neurológica 7-10 dias
• Taquipnéia >30 ipm • DPOC
• Oximetria <90% • Diabetes
• Doença multilobar • Doença vascular cerebral
• Idade >65 anos
SIM
SIM
SUMÁRIO
Pneumonia Comunitária do Adulto
79
Tratamento de Infecções
COMORBIDADES CONSIDERAR
80 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
*Insuficiência cardíaca congestiva, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica, insuficiência
hepática ou renal e alcoolismo
SUMÁRIO 81
Tratamento de Infecções
Observações:
* lavado bronco-alveolar
#
sangue
As demais pesquisas podem ser realizadas em qualquer secreção respiratória.
§
Infecção pelo HIV / outras imunodepressões
** Apenas em imunossuprimidos hematológicos e transplantados.
82 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Idade etiologia
2. Indicações de internação:
Hipoxemia: SatO <92%.
2
Família sem condições de cuidar apropriadamente da criança em casa.
SUMÁRIO 83
Tratamento de Infecções
sem hipercapnia.
Apneia ou respiração irregular.
4. Tratamento:
FAIXA tratamento INTERNAÇÃO internação
ETÁRIA ambulatorial (criança sem imagem (criança COM SEPSE,
lobar nem derrame pleural) e/ou com infiltrado alveolar,
e/ou com derrame pleural
84 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
SUSPEITA
Infiltrado radiológico em RX ou CT somado a pelo menos 2 sinais clínicos:
• Febre
• Secreção traqueal purulenta
• Leucocitose
Obs: em pacientes com SARA, 1 sinal clínico é suficiente
Reavaliação 48-72h:
Melhora clínica?
NÃO SIM
SUMÁRIO 85
Tratamento de Infecções
Aspirador
Luva estéril
Bandeja
Técnica:
Higienizar as mãos
Encaminhar rapidamente ao laboratório. Caso não seja possível, manter refrigerado a 2-8°C
Antibiotiocoterapia para
pneumonia relacionada à assistência à saúde (inclui PAV)
Momento do Sem uso prévio de atm Com uso prévio de ATM*
diagnóstico Piora Piora
clínico- Estável hemodinâmica Estável hemodinâmica
radiológico e/ou respiratória e/ou respiratória
Precoce Ceftriaxone ou Ceftazidima* ou Cefepima* ou Ceftazidima* ou
(<5 dias de Levofloxacino ou cefepima* ou piperacilina- cefepima* ou
ventilação Moxifloxacino piperacilina- tazobactam carbapenem*
mecânica) tazobactam + mrsa
+ mrsa
Tardio Ceftazidima ou Ceftazidima* ou Ceftazidima* ou Ceftazidima* ou
(>5 dias de cefepima ou cefepima* ou cefepima* ou cefepima* ou
ventilação piperacilina- carbapenem* carbapenem* carbapenem*
mecânica) tazobactam + mrsa + mrsa? + mrsa
SUMÁRIO 87
Tratamento de Infecções
granulocitopenia;
gravidez;
88 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
(+) (+)
Agente sensível à (-)
Agente resistente à
droga utilizada Repetir cultura em 48h
droga utilizada
Chlamydia trachomatis
Ureaplasma urealitycum
Gardnerella vaginalis
Mycoplasma hominis
Doxiciclina
100 mg VO 12/12h por 7 dias ou
azitromicina
1 g VO em dose única
SUMÁRIO 89
Tratamento de Infecções
2.3. Homem
A ITU nos pacientes do sexo masculino está frequentemente associada a hiperplasia
prostática.
Realizar: urina tipo 1
urocultura
urocultura
hemocultura
Ceftriaxona 1 g IV de 12/12h *
* Para gestantes, pacientes com insuficiência renal ou maior risco de adquiri-la, ou ainda com idade
>65 anos, usar somente cefalosporina.
90 SUMÁRIO
Tratamento de Infecções
Opções de Tratamento:
SMX-TMP (800 mg/160 mg) - 1 compr. em dose única
Opções de Tratamento:
SMX-TMP (400 mg/80 mg)
SUMÁRIO 91
Tratamento de Infecções
Candidúria
1. Candidúria assintomática
Indicado tratamento
2. Candidúria sintomática
Indicar tratamento
PROPOSTAS DE TRATAMENTO
a) Fluconazol 200 mg no 1º dia e 100 mg/dia nos 5 dias subsequentes
b) Anfotericina B 0,3 mg/kg IV em dose única
c) Anfotericina B, irrigação vesical: Anfo B 50 mg 42 ml/h em sonda
Diluído em 1 litro de de tripla via por
antimicrobiano
ATM: água destilada estéril 1 a 2 dias
92 SUMÁRIO
INFECÇÃO GERMES MAIS FREQUENTES TRATAMENTO PROPOSTO TRATAMENTO ALTERNATIVO
1. Epididimite • >35 anos: E. coli, • >35 anos: ciprofloxacino • >35 anos: ceftriaxona 1 g IV ou IM 12/12h
Pseudomonas, Haemophilus 500 mg ou ofloxacino 200 mg VO ou cotrimoxazol (800 mg/160 mg) 12/12h
Urologia
2. Orquite E. coli, Klebsiella, Pseudomonas, Ciprofloxacino 500 mg ou ofloxacino Cefalosporina de 3ª geração (ceftriaxona 1 g
bacteriana Staphylococcus, Streptococcus 200 mg VO 12/12h por 10dias IV ou IM de 12/12h) por 10 dias
SUMÁRIO
Total: 4 semanas completando com quinolona VO
(ciprofloxacino 500 mg ou ofloxacino 200 mg
12/12h) Total: 4 semanas
5. Prostatite Idem ao anterior + considerar Ofloxacino 200 mg VO de 12-12 h, Se não houver resposta, considerar
crônica / C. trachomatis, Ureaplasma por 6 semanas ceftriaxona 125 mg IM em dose única +
Síndrome da doxiciclina 100 mg VO 12/12h por 7 dias
algia pélvica
crônica
** Profilaxia das recorrências: baixas doses de nitrofurantoína (100 mg 1x/d), cotrimoxazol (400 mg/80 mg 1x/d) ou quinolonas
(ciprofloxacino 250 mg 1x/d ou ofloxacino 200 mg 1x/d). Ressecção prostática pode ser necessária para resolver a infecção.
DST: Doenças Sexualmente Transmissíveis / VO: Via Oral / IM: Intramuscular / IV: Intravenoso
93
Tratamento de Infecções
Vírus Sincicial Respiratório
94
O VSR é transmitido por secreções respiratórias de infectados, por contato íntimo ou objetos e superfícies, onde o vírus sobrevive até 24 h. O diagnóstico
preferencial é feito por detecção de antígenos virais em secreção de nasofaringe e traqueia. Em geral o tratamento é sintomático. A ribavirina aerossol
é utilizada em formas graves da doença ou em imunossuprimidos.
Recomendação: instituir precaução de contato que deve ser mantida até a alta, em quarto privativo ou, no RN, na incubadora. Intensificar a
higienização das mãos antes e após cuidados e após contato com artigos e superfícies contaminadas.
SUMÁRIO
Não tratar Negativo Positivo
2) Crianças:
Considerar tratamento com ribavirina apenas para crianças com doença cardíaca congênita, pneumopatias, doença ou terapia imunossupresiva e com
infecção grave pelo VSR (necessidade de ventilação mecânica).
* Enviar 3 ml lavado nasofaríngeo e/ou broncoalveolar ao LIM-52 (Virologia-IMT) em recipiente com gelo em até 3 horas
ANTIBIOTICOPROFILAXIA
Usar antibióticos por curto período (em geral dose única, não ultrapassar 24h)
2g em > 70 kg.
Em pacientes com alergia grave a cefalosporinas, consultar CCIH
SUMÁRIO 95
96
PROFILAXIA
ROCEDIMENTO
P ANTIBIÓTICO DOSE NA INTERVALO DURAÇÃO
INDUÇÃO INTRA-OPERATÓRIO PÓS-OPERATÓRIO
ANESTÉSICA
Cirurgia limpa
sem incisão de Não indicado
mucosa
Cirurgia de Cabeça e Pescoço
SUMÁRIO
Oncológica Cefazolina 1-2g IV 1g 4/4h 1g 8/8h
potencialmente + 24 horas
contaminada Metronidazol ou 500 mg IV 500 mg 6/6 h 500 mg 8/8 h
Clindamicina isolada 600 mg IV 600 mg IV 6/6h 600 mg 6/6h
Oncológica Clindamicina 600 mg IV 600 mg 6/6 h 600 mg 6/6 h
infectada + 10 dias (tratamento)
Ceftriaxone 1g IV 1g 12/12 h 1g 12/12 h
PROFILAXIA
Cirurgia Cardiovascular
DOSE NA INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO INDUÇÃO INTRA- PÓS- DURAÇÃO
ANESTÉSICA -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
Cirurgia Cardíaca 750 mg após
com uso de término da CEC 750 mg 6/6h Total
Circulação Cefuroxima 1,5g IV ou após 6h de (4 doses) 5 doses
extra-corpórea duração da
(CEC) cirurgia
Cirurgia Cardíaca 50 mg/kg após
com CEC em Cefuroxima 50 m/kg IV término da CEC 50 mg/Kg 6/6h Total
crianças até ou após 6h de (4 doses) 5 doses
30 Kg duração da
cirurgia
Cirurgia Cardíaca Cefuroxima 1,5g IV 750 mg 6/6h 750 mg 6/6h Total
sem CEC (3 doses) 4 doses
Instalação de Cefazolina 1-2 g IV 1 g após 4h de Não 1a2
marca-passo duração da indicada doses
cirurgia
SUMÁRIO 97
98
DOSE NA INTERVALO
PROFILAXIA
SUMÁRIO
CÓLON Preparo mecânico:
opcional
Descontaminação
oral: neomicina + Cefoxitina 1-2g IV 1g 2/2h 1g 6/6h 24 horas
eritromicina ou
metronidazol VO
às 13h, 14h e 23h
da véspera da cirurgia
COLECISTECTOMIA Cefazolina 1-2 g IV 1 g 4/4h Não indicado Intra-
aberta -operatório
DOSE NA INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO INDUÇÃO INTRA- PÓS- DURAÇÃO
ANESTÉSICA -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
COLECIS- BAIXO RISCO Não indicado
-TECTOMIA ALTO RISCO:
laparoscópica - colangiografia intra-op
- vazamento de bile
- conversão para laparo
- pancreatite / colecistite Cefazolina 1-2 g IV 1g 4/4 h 1 g 8/8h 3 dias
aguda
- icterícia
- gravidez
- imunossupressão
- inserção de prótese
SUMÁRIO
GASTRODUO- sem procedimentos Cefoxitina 1-2g IV 1g 2/2h 1g 6/6h 2-3 dias
-DENOPAN- invasivos no pré-op
-CREATEC- com procedimentos orientar pela - amilase dreno
Cirurgia do Trato Gastrointestinal (cont.)
99
100
PROFILAXIA
DOSE NA INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO INDUÇÃO INTRA- PÓS- DURAÇÃO
ANESTÉSICA -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
HÉRNIA BAIXO RISCO Opcional
ALTO RISCO:
- Hérnia volumosa
- Duração
prevista> 2h
- Idade > 65 anos Cefazolina 1- 2g IV 1g 4/4h Não indicada Intra-
- Diabetes, neoplasia, -operatório
imunossupressão,
SUMÁRIO
- Obesidade (imc> 30)
- Desnutrição
HEPATECTO- Hepatocarcinoma Cefazolina 1 - 2g IV 1g 4/4h 1g 8/8h 2 dias
Cirurgia do Trato Gastrointestinal (cont.)
-MIA +
Metástase hepática Metronidazol 500 mg IV 500 mg 8/8h 500 mg 8/8h
Colangiocarninoma Ceftriaxone 1g IV 1g 12/12h 1g 12/12h > 5 dias
(orientar pela cultura +
de bile pré-op) Metronidazol 500 mg IV 500 mg 8/8h 500 mg 8/8h
PROFILAXIA
Cirurgia Ginecológica
DOSE NA INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO INDUÇÃO INTRA- PÓS- DURAÇÃO
ANESTÉSICA -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
Cirurgia de Mama:
- Nodulectomia
- Quadrantectomia Cefazolina 1-2g 1 g 4/4h Não indicada Intra-
- Mastectomia -operatório
- Cirurgia Estética
com Prótese
Cirurgia
ginecológica:
- Histerectomia
abdominal/vaginal
- Ooforectomia
- Miomectomia Cefazolina 1-2g 1 g 4/4h Não indicada Intra-
- Panhisterectomia -operatório
- Perineoplastia
- Cistocele
- Retocele
- Uretrocistopexia
SUMÁRIO 101
PROFILAXIA
Cirurgia Neurológica
DOSE NA INTERVALO
TIPO ANTIBIÓTICO INDUÇÃO INTRA- PÓS- DURAÇÃO
ANESTÉSICA -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
Craniotomia sem
implantação de
corpo estranho
Cirurgias com acesso Cefuroxima 1,5g IV 750 mg 4/4 h Não indicado Intra-
transesfenoidal -operatório
Laminectomia e
demais cirurgias
Implantação de DVE, Cefuroxima 1,5g IV 750 mg 4/4 h 750 mg 8/8 h 24 horas
DVP, DLE
Fístula liquórica* e
pneumoencéfalo Cefuroxima 1,5g IV 750 mg 4/4 h 1,5 g 12/12 h 5 dias
pós-trauma: eficácia
não estabelecida
DVE: derivação ventricular externa, DLE: derivação lombar externa, DVP: derivação ventriculo-peritoneal
* em fistulas> 5-7 dias está contra-indicado o uso continuado de antibótico.
102 SUMÁRIO
PROFILAXIA
Cirurgia Obstétrica
DOSE INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO APÓS CAM- DURAÇÃO
-PLEAMENTO INTRA- PÓS-
DO CORDÃO -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
Parto Vaginal Não indicada
Parto Vaginal Cefazolina 1- 2 g IV Dose
com dequitação única após
manual de ou clampeamento Não Dose
placenta e/ou do cordão indicada única
manipulação Clindamicina 600 mg IV
intra-uterina
Parto Fórcipe Cefazolina 1-2 g IV Dose
ou única após Não Dose
Clindamicina 600 mg IV clampeamento indicada única
do cordão
Parto Cesárea Cefazolina 1 - 2 g IV Dose
ou única após Não Dose
Clindamicina 600 mg IV clampeamento indicada única
do cordão
Abortamento Não indicada
espontâneo
Abortamento Não indicada
eletivo
Abortamento Ver Tratamento
clandestino
SUMÁRIO 103
PROFILAXIA
Cirurgia em Oftalmologia
Exame lâmpada de fenda antes de encaminhar à sala cirúrgica - excluir pacientes com
processo inflamatório
Pingar 1 gota de colírio de quinolona 60, 45, 30 e 15 minutos antes da cirurgia
Fazer antissepsia conjuntival com iodo-povidine tópico 5%* 5 minutos antes da cirurgia
(irrigação ou instilação)
Fazer antissepsia da face com iodo-povidine tópico 10%*
*em alérgicos ao iodo, usar clorhexidina tópica 0,05% na conjuntiva e 0,5% na face
**obrigatório para cirurgiões em formação
OBS - A literatura européia corrobora a injeção intracameral de cefuroxime 1 mg em cirurgia de catarata. Nas
Américas esta indicação ainda gera controvérsia.
104 SUMÁRIO
PROFILAXIA
Cirurgia em Ortopedia
DOSE NA INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO INDUÇÃO INTRA- PÓS- DURAÇÃO
ANESTÉSICA -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
• Artroplastias Cefazolina 1 g IV 1 g 4/4h 1 g 8/8h
primárias
(checar urocultura
no pré-operatório) ou
• Cirurgias com
Sínteses 24 horas
• Cirurgias em
pacientes:
- Imunodeprimidos
- DPOC Cefuroxima 1,5 g IV 750 mg 6/6h 1,5 g 12/12h
- Diabéticos
- Prostáticos
5 dias
Reavaliação
Revisão de Cefuroxima 1,5 g IV 750 mg 6/6h 1,5 g 12/12h das drogas
artroplastia após resul-
-tado da
cultura
SUMÁRIO 105
DOSE NA INTERVALO
106
PROCEDMENTO ANTIBIÓTICO INDUÇÃO INTRA- PÓS- DURAÇÃO
ANESTÉSICA -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
Timpanomastoidectomia Cefazolina 1 g IV 1 g 4/4 h Não indicada Intra-operatório
PROFILAXIA
Mastoidectomia
Ressecção de tumores de
ângulo ponto-cerebelar
Descompressão de saco Ceftriaxone 1 g IV Não indicada Não indicada Intra-operatório
endolinfático
Neurectomia vestibular
Implante coclear
Ressecção de tumores Não indicada
glômicos
Cirurgias endoscópicas de
seios paranasais (sinusites Cloranfenicol 500 mg 500 mg 4/4h Não indicada Intra-operatório
crônicas, poliposes nasais,
papilomas nasais)
Cirurgia em Otorrinolaringologia
SUMÁRIO
Ligadura de artéria Não indicada
esfenopalatina
Septoplastia / rinoplastia
Realizar quando houver Cefazolina 1 g IV 1 g 4/4h Não indicada Intra-operatório
tampão > 48h
Amigdalectomia Cefazolina 1 g IV 1 g 4/4h Não indicada Intra-operatório
Adenoamigdalectomia
Microcirurgias de laringe Não indicada
(pólipos, cistos e nódulos)
Hemilaringectomia Cefazolina 1 g IV 1 g 4/4h Não indicada Intra-operatório
Laringectomia total
Tireoplastias / cirurgias de Cefazolina 1 g IV 1 g 4/4h Não indicada Intra-operatório
arcabouço laríngeo
Submandibulectomia/ Cefazolina 1 g IV 1 g 4/4h Não indicada Intra-operatório
parotidectomia
PROFILAXIA
Cirurgia Plástica
DOSE NA INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO INDUÇÃO INTRA- PÓS- DURAÇÃO
ANESTÉSICA -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
Estéticas:
Abdominoplastia
Blefaroplastia Opcional:
Dermolipectomia Cefazolina 1-2g IV 1g 4/4h Não indicada Intra-
Lipoaspiração -operatório
Mamoplastia redutora
Otoplastia
Ritidoplastia
Estética com prótese:
Mamoplastia com Cefazolina 1-2g IV 1 g 4/4h Não indicada Intra-
colocação de prótese -operatório
Cirurgia de mão: Opcional:
Bridas Cefazolina 1-2g IV 1 g 4/4h Não indicada Intra-
Sindactilia -operatório
Queimados: Colher swab no planejamento operatório.
Enxerto A antibioticoprofilaxia deverá ser feita de acordo com Manter por
Retalho os resultados de cultura e antibiograma. 24h
Reparadora;
Craniofacial
(congênitas, trauma) Cefazolina 1-2g IV 1 g 4/4h Não indicada Intra-
Microcirurgia -operatório
Reconstrução de mama
SUMÁRIO 107
PROFILAXIA
Cirurgia de Tórax
DOSE NA INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO INDUÇÃO INTRA- PÓS- DURAÇÃO
ANESTÉSICA -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
• Cirurgia redutora de enfisema
• Correção de hérnia/
eventração diafragmática
• Correção de pectus
• Decorticação pulmonar
• Pericardiectomia
• Pleuroscopia terapêutica
• Ressecção de condrite/ Cefazolina 1-2 g IV 1 g 4/4h 1 g 6/6h Intra-
osteomielite -operatório
• Ressecção de estenose ou no
de traquéia máximo
• Ressecção de tumor pleural 24h
• Ressecção pulmonar:
nodulectomia, segmentectomia,
lobectomia
• Toracectomia (tumor de
parede)
• Toracoplastia
• Toracotomia para acesso
à coluna
• Transplante pulmonar
(seguir protocolo)
• Tromboendarterectomia
pulmonar
• Biópsia de Gânglio
• Biópsia de pleura
• Biópsia de pulmão a céu aberto
• Biópsia de tumores de parede
• Biópsia Transtorácica
• Bronscoscopia rígida e flexível
• Costectomia segmentar Não indicado
• Drenagem pleural
(não empiema)
• Laringoscopia de suspensão
• Mediastinoscopia
• Mediastinotomia
• Pleuroscopia diagnóstica
• Toracocentese diagnóstica
• Traqueostomia
Alérgicos a beta-lactâmicos: vancomicina 1 g 12/12h ou clindamicina 600 mg IV 6/6h para cobertura de Gram-positivos.
Nota: Quando houver necessidade de realizar procedimentos fora do centro cirúrgico, usar paramentação cirúrgica completa,
campos cirúrgicos ampliados e fazer degermação das mãos seguido de degermação e antissepsia da pele do paciente.
Obs: cirurgias vídeo-assistidas seguem a mesma recomendação.
108 SUMÁRIO
DOSE NA INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO INDUÇÃO INTRA- PÓS- DURAÇÃO
ANESTÉSICA -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
Biópsia de próstata transretal Ciprofloxacino 500 mg VO _ 500 mg VO 24h (total de
Preparo interstinal 2h antes 12/12h 3 comprimidos)
Braquiterapia prostática Cefazolin 1 a 2 g VO _ _ _
transperineal 2h antes
Nefrolitotomia percutânea Ceftriaxone 2 g IV/IM _ 2 g IV / IM Até retirar a sonda
ou 1x/dia Colher urocultura intra-
Gentamicina 80mg IV/IM 240 mg IV/IM -operatória e adequar o
na noite 1x/dia ATM se necessário. Manter
anterior ao norfloxacino 400 mg/dia
procedimento ou nitrofurantoína
e na indução 100 mg/dia ou conforme
cultura e antibiograma
por 6 meses para evitar
recorrência de cálculos
SUMÁRIO
Ureteroscopia Ceftriaxone 2 g IV/IM _ _ Colher urocultura intra-
Cirurgia e procedimentos em urologia
ou -operatória e tratar se
Gentamicina 80 mg IV/IM houver infecção
Litotripsia extra-corpórea Ampicilina 1 g IV _ _ Dose única
Indicações: +
- DM insulino-dependente Gentamicina 80 mg IM/IV
- > 65 anos
- Transplantados
- HIV/AIDS
- Imunossuprimidos
Os procedimentos urológicos devem ser realizados somente com UROCULTURA NEGATIVA.
109
DOSE NA INTERVALO
110
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO INDUÇÃO INTRA- PÓS- DURAÇÃO
ANESTÉSICA -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
PROFILAXIA
SUMÁRIO
postectomia, vasectomia, Não indicado
varicoceletomia)
Orquiectomia com Cefazolina 1 g IV dose única
colocação de prótese
Cirurgia e procedimentos em urologia (cont.)
SUMÁRIO
Cirurgia e procedimentos em urologia (cont.)
PROFILAXIA
111
PROFILAXIA
Cirurgia Vascular
INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO DOSE NA INTRA- PÓS- DURAÇÃO
INDUÇÃO -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
Varizes* Baixo risco Não recomendada
Alto risco Cefazolina 1-2g IV 1 g 4/4h 1 g 8/8h 24 horas
Embo- Baixo risco Não recomendada
-lectomia Alto risco** Cefazolina 1-2g 1 g 4/4h 1 g 8/8h 24 horas
Enxertos com
prótese vascular Cefazolina 1-2g 1 g 4/4h 1 g 8/8h 24 horas
(sem LTI)
Enxertos com Veia Cefazolina 1-2g 1 g 4/4h _ t rans-
autóloga (sem LTI) -operatório
Implante de cateter
de longa Não indicada
permanência
Fístula arteriovenosa Não indicada
sem próteses
Fístula arteriovenosa Cefazolina 1-2g 1-2 g 4/4h _ trans-
com próteses -operatório
Amputações por Cefoxitina 2 g 1 g 2/2h 1 g 6/6h 24 horas
gangrena seca
Amputações por Clindamicina + 600 mg IV 6/6h Adequar
gangrena úmida Ciprofloxacino 400 mg IV 12/12h conforme
culturas e
manter con-
-forme a
evolução
clínica
112 SUMÁRIO
PROFILAXIA
PROCEDIMENTO ANTIMICROBIANO
SUMÁRIO 113
PROFILAXIA
Transplante de órgãos
INTERVALO
PROCEDI- ANTIBIÓTICO DOSE NA INTRA- PÓS- DURAÇÃO
-MENTO INDUÇÃO -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
Até retirada da
sonda vesical.
Transplante Cefazolina 1-2g IV 1 g 6/6 h 1g 8/8h Profilaxia P.jiroveci:
renal* SMX-TMP 800/
160 mg 1cp 3X /
semana
Transplante Fluconazol 200mg 200mg 12/12h 200mg 12/12h Por 10 dias.
de pâncreas +Ampicilina 1g 1g 6/6h 1g 6/6h Profilaxia P.jiroveci:
ou +Ceftriaxona 2g 1g 12/12h 1g 12/12h SMX-TMP 800/
rim- +Metronidazol 500mg IV 500mg 8/8h 500mg 8/8h 160 mg 1cp 3X /
pâncreas* 30 minutos semana
antes da
cirurgia
Transplante
rim ou rim Vancomicina 1 g 12/12 h 12/12 h Até retirada de SVD
+pâncreas – +Ceftriaxona 1 g IV 12/12 h 12/12 h
reoperação*
Transplante
coração Cefuroxima 1,5 g IV 750 mg 6/6 h 750 mg 6/6h 48h
(adulto)
Transplante
coração Cefuroxima 50 mg/kg 50 mg/kg 50 mg/kg 6/6h 48h
(criança) IV 6/6 h
Transplante Ampicilina 2 g 1g 6/6 h 1g 6/6 h 48h
de fígado +cefotaxima 1g IV 1 g 6/6 h 1 g 6/6 h
(adulto)
Transplante Ampicilina 200 mg/ 200 mg/kg/dia 200 mg/kg/dia
de fígado kg/dia 4 dias
(criança) +cefotaxima 50 mg/kg 50 mg/kg 8/8h 50 mg/kg 8/8h
IV
Pulmão 48h, até resultado
(doença não Cefuroxima 1,5 g IV 1,5 g 8/8 h 1,5 g 8/8 h da cultura do coto
supurativa) brônquico do
doador
Pulmão
(doença Terapêutica antimicrobiana orientada por culturas
supurativa)
Pele Profilaxia antimicrobiana orientada por culturas de swab do leito da pele
114 SUMÁRIO
PROFILAXIA
Trauma
INTERVALO
PROCEDIMENTO ANTIBIÓTICO DOSE NA INTRA- PÓS- DURAÇÃO
INDUÇÃO -OPERATÓRIO -OPERATÓRIO
Trauma abdominal
penetrante*
Trauma abdominal
fechado com Cefoxitina 2 g ev 1 g 2/2h 1 g 6/6h 24h
indicação cirúrgica*
Trauma tóraco -
-abdominal
penetrante*
Lavagem peritonial
ou Laparoscopia Não está indicado
diagnóstica
Trauma torácico
penetrante Cefazolina 1 g IV 1 g 4/4h 1 g 8/8h 24h
Trauma torácico
fechado com dreno
Trauma torácico Clindamicina 900 mg IV 600 mg 6/6 h 600 mg 6/6 h 7 dias
penetrante em +
esôfago + contami- Gentamicina** 240 mg/dia _ 3-5 mg/kg
-nação grosseira IV d.u. diária
IM ou IV
Fratura exposta Cefazolina 1 g IV 1 g 4/4 h 1 g 8/8h 2 semanas
(Tipo I) Se alta,
tratamento
VO com
Cefalexina
2-4g/dia
Fratura exposta Clindamicina 600 mg IV 600 mg 6/6 h 600 mg 6/6 h 2 semanas
(Tipos II e III) + Se alta,
Gentamicina** 240 mg _ 3-5 mg/g tratamento
d.u. IM ou IV VO com
Cefalexina
2-4g/dia
Lesão vascular Cefazolina 1-2 g IV 1 g 4/4 h 1 g 8/8 h 24h
Trauma cirúrgico
cabeça / pescoço
Trauma de crânio Cefazolina 1-2 g IV 1 g 4/4 h 1 g 8/8 h 24h
fechado, cirúrgico
Trauma de crânio
penetrante
Trauma de crânio
com fístula liquórica*** Cefuroxima 1,5 g IV 750 mg 1,5g 5 dias
e pneumoencéfalo 4/4h 12/12h
pós-trauma: eficácia
não estabelecida
Trauma
Ferimentos corto-contuso em partes moles
Atenção para profilaxia contra tétano
Medidas de limpeza com soro fisiológico e desbridamento cirúrgico são prioritária
Quando indicado, o antimicrobiano deve ser iniciado o mais cedo possível
116 SUMÁRIO
PROFILAXIA
Profilaxia
Não cirúrgica
EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA
Paciente fonte HIV+ assintomático ou HIV+ sintomático, AIDS ou Fonte ou sorologia HIV negativo
Tipo de acidente carga viral <1500 cópias/ml Carga Viral >1500 cópias/ml anti-HIV desconhecidas
• Agulha de grosso
calibre e grande lúmen ou
• Lesão profunda ou Considerar uso de
• Sangue visível no objeto AZT + 3TC + Lopinavir/ritomavir AZT + 3TC + Lopinavir/ritomavir antirretrovirais somente
contaminante ou em locais com alta
• Agulha usada prevalência de Profilaxia não
recentemente em veia ou pacientes HIV+ recomendada
artéria do paciente-fonte ou com história
• Lesão superficial ou AZT + 3TC AZT + 3TC +Lopinavir/ritomavir epidemiológica para
• Agulha sem lúmen DST/HIV
SUMÁRIO
EXPOSIÇÃO DE MUCOSA OU PELE NÃO INTACTA
Contato prolongado ou Considerar uso de
grande quantidade de AZT + 3TC AZT + 3TC +Lopinavir/ritomavir antirretrovirais somente em
material biológico de risco locais com alta prevalência Profilaxia não
Poucas gotas de Considerar AZT + 3TC AZT + 3TC de pacientes HIV + ou com recomendada
material biológico de risco história epidemiológica
para DST/HIV
SUMÁRIO 119
PROFILAXIA
atividades laboratoriais.
Recomenda-se benznidazol na dose de 7-10 mg/kg/dia, de 8/8 horas, por via oral,
120 SUMÁRIO
PROFILAXIA
Critério Laboratorial:
Bacterioscopia com diplococo Gram negativo no líquor e/ou raspado de lesão de pele
Detecção de antígenos por látex, contraimunoeletroforese ou outros métodos
líquor)
Critério Epidemiológico:
Contato direto e recente com outro caso de doença meningocócica confirmado
por laboratório que apresente quadro de meningite sem presença de DGN, látex ou
cultura positiva no líquor.
2. Notificar o caso:
De segunda a sexta, das 8h às 17h: NIS, no ramal 7521
Outros horários: disque- CVE 0800-0555466
SUMÁRIO 121
PROFILAXIA
1ª escolha*
RIFAMPICINA Adultos: 600 mg a cada 12horas, 4 doses
1 mês a 12 anos: 10mg/kg/dose a cada 12 horas
(máx 600 mg), 4 doses
<1 mês: 5mg/kg/dose a cada 12horas, 4 doses
Opções
CIPROFLOXACINA 500 mg , dose única
CEFTRIAXONA 250 mg IM, dose única
< 12 anos: 125mg, IM, dose única
122 SUMÁRIO
PROFILAXIA
1. Próteses valvares
2. Endocardite prévia
3. Cardiopatias congênitas:
a) Cianóticas não corrigidas, incluindo “shunts” e condutos paliativos
b) Com correção completa com prótese ou dispositivo nos primeiros 6 meses após
procedimento (período de endotelização)
c) Corrigida com defeitos residuais locais ou adjacentes a retalhos ou dispositivos
prostéticos (inibem a endotelização)
4. Receptores de transplante cardíaco com valvopatias
5. Valvopatia reumática crônica
Procedimento Dentário
1. Manipulação de gengivas
2. Manipulação periapical dos dentes
3. Perfuração das mucosas
Não é indicada em anestesia em tecido não infectado, colocação, ajuste ou retirada
de próteses e dispositivos ortodônticos, perda da 1ª dentição ou trauma aos lábios
e mucosa oral.
SUMÁRIO 123
PROFILAXIA
124 SUMÁRIO
PROFILAXIA
Indicações para a profilaxia intraparto da infecção neonatal pelo estreptococo do Grupo B (EGB). ITU – infecção
do trato urinário; TPP – trabalho de parto prematuro; TP – trabalho de parto; RPMO – rotura prematura das
membranas ovulares.
Em caso de alergia à penicilina, assinalar na solicitação: “Paciente alérgico à penicilina, testar susceptibilidade
à clindamicina.
SUMÁRIO 125
PROFILAXIA
ANTIBIOTICOTERAPIA INTRAPARTO
para profilaxia da infecção neonatal pelo Estreptococo do Grupo B
OU
resultado da cultura vaginal e retal para o estreptococo do grupo B e pela atividade uterina.
Se não foi realizada a cultura de rastreamento ou o resultado não estiver disponível, a
mesma deve ser realizada e instituir-se a profilaxia. Caso o resultado da cultura seja negativo,
suspende-se o antibiótico e, neste caso, uma nova cultura deverá ser realizada em quatro
semanas, se ainda não tiver ocorrido o nascimento. Diante do resultado positivo da cultura,
a profilaxia deve ser mantida até cessarem as contrações uterinas.
126 SUMÁRIO
PROFILAXIA
desvitalizado
Lesões puntiformes profundas devem ser abertas cirurgicamente com cicatrização
200-400 mg IV q Clindamicina
12h ou 600-900 mg IV 8/8h 5 dias
Clindamicina +
600-900 mg IV TMP-SMZ
8/8h + 8-10mg/kg/dia
Ceftriaxone 2 g IV IV 6-12h
24/24h
SUMÁRIO 127
PROFILAXIA
Antimicrobiano:
Norfloxacino 400mg/dia VO ou
Sulfametoxazol-trimetropim 800/160 mg /dia VO
Crianças:
Cefotaxima 100 mg/Kg/dia IV por 7 dias
128 SUMÁRIO
PROFILAXIA
SUMÁRIO 129
PROFILAXIA
Receptor de TMO
FLUCONAZOL 400 mg IV ou VO
Início
TMO: início do condicionamento
Neoplasia hematológica aguda: início da neutropenia
Manutenção: até 1 semana após o fim da neutropenia
FLUCONAZOL 400 mg IV ou VO
Início: quando indicada reoperação ou cirurgia na pancreatite
Manutenção: até a suspensão da antibioticoterapia
130 SUMÁRIO
PROFILAXIA
Profilaxia do Tétano
Vacina:
para menores de 7 anos: utilizar a triplice (DPT), dupla infantil (DT) ou a tríplice
acelular.
para maiores de 7 anos: utilizar a dupla tipo adulto (dT)
Observação:
Não administrar imunoglobulina e vacina no mesmo grupo muscular.
SUMÁRIO 131
PROFILAXIA
3. Antivirais
O uso de antivirais para profilaxia pós-exposição à varicela pode ser uma alternativa
caso a imunoglobulina específica não seja disponível. O aciclovir deve ser administrado
do 9º ao 14º dia do contato na dose de 40mg/kg/dia administrada de 6/6h.
Sim Não
Sim Não
Indicada a Não há
profilaxia conforme necessidade de
figura 2 profilaxia * para indivíduos que tiveram contato até
48 horas antes do surgimento do exantema
132 SUMÁRIO
PROFILAXIA
Sim Não
VZIG Imunodeprimido*
ou gestante?
Sim Não
VZIG Vacina
*Pacientes infectados pelo HIV com contagem de linfócitos T-CD4 <200 células/mm3; com
contagem de linfócitos TCD4 entre 200 e 350 células/mm3 com manifestações clínicas de
imunodepressão; pacientes em uso de corticóide na dose equivalente de prednisona >2mg/kg/dia;
pacientes em uso de outras drogas imunossupressoras; pacientes com outras doenças causadoras
de imunodepressão celular grave
ATENÇÃO: Fora do ambiente hospitalar só devem receber VZIG comunicantes de varicela suscetíveis
que sejam: imunodeprimidos; gestantes; recém-nascidos de mães nas quais a varicela manifestou-
se nos últimos 5 dias de gestação ou até 48h após o parto; recém-nascidos prematuros com 28
semanas ou mais de gestação cuja mãe nunca teve varicela; recém-nascidos prematuros com
menos de 28 semanas de gestação (ou com menos de 1000g ao nascimento) independentemente
da história materna de varicela.
SUMÁRIO 133
PROFILAXIA
VZIG: 125U para cada 10 kg de peso - via IM (a dose mínima é 125U e a dose
5. Isolamento
Varicela e herpes-zoster disseminado: precauções de contato + aerossóis
Herpes-zoster localizado em paciente imunodeprimido: precauções de contato +
aerossóis
Herpes-zoster localizado em imunocompetente: precauções-padrão
Pacientes que receberam profilaxia com VZIG devem permanecer em isolamento até
134 SUMÁRIO
Vítimas de violência sexual - Atendimento inicial
COLETA DE Secreção vaginal, uretral, faringe, anal, de Sorologias:
MATERIAL acordo com o local da violência: • HIV
• Gram • HBV
• Bacterioscópico de secreção vaginal • HCV Teste de gravidez - β−HCG
• Imunofluorecência direta para Chlamydia • HTLV I e II
• Cultura Geral • Herpes simples 1 e 2
• Cultura para gonococo (Thayer-Martin) • Sífilis
• Cultura para fungos • IF indireta Chlamydia
PROFILAXIAS INDICAÇÃO MEDICAÇÃO e DOSE DURAÇÃO
Infecções Adultos
sexualmente Ceftriaxona 1 g IM
transmissíveis Azitromicina 1 g VO
Metronidazol 2 g VO Dose única para todos os
Crianças medicamentos
Ceftriaxona 250mg IM
Azitromicina 20mg/kg VO
Metronidazol 15mg/kg/dia por 7 dias
Anticoncepção Levonorgestrel 0,75 mg Só 2 doses
VO de 12/12h Remedicar se vômitos até 2h
após dose
SUMÁRIO
Adultos
AZT + 3TC + LOPINAVIR/R
AZT 300 +3TC 150 1 compr. 12/12h
LOPINAVIR/R 200/50mg 2 compr. 12/12h
• Penetração anal e/ou vaginal Crianças
HIV • Penetração oral com ejaculação AZT + 3TC + LOPINAVIR/R Fornecer kit inicial para
• Até 72h do ocorrido AZT 180 mg/m2 12/12h; 7 dias
3TC 4 mg/kg de 12/12h; Manter 4 semanas
LOPINAVIR/R 7-15kg 12/3 mg/Kg 12/12h
15-40kg 10/2,5 mg/Kg 12/12h
>40kg igual a adultos
SUP. CORPORAL em M2: (peso kg X 4 ) +7
peso kg + 90
HEPATITE B • Penetração anal, vaginal ou oral; Imunoglobulina p/ hepatite B-0,06 mg/kg I g - dose única até 14o dia
• Pacientes não vacinadas ou Vacina hepatite B – 1 ml IM ( 3 doses) Vacina dia 0, 1 mês, 6 meses
esquema incompleto
TÉTANO • Ferimento ou traumas associados e a Anatox tetânico – 1 amp ou 0,5 ml IM + A depender do estado
depender do estado vacinal prévio imunoglobulina humana antitetânica vacinal prévio
PROFILAXIA
135
250 UI-500 UI im
OBS: Sorologia do agressor sob consentimento informado do mesmo: HIV (teste rápido, HCV, HBsAg, VDRL)
Tempo de seguimento da vítima – 6 meses (não doar sangue/órgãos, não engravidar, não amamentar neste período)
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Microrganismos Multiresistentes
Instituto Central
Indicações
Microrganismo de coleta Unidades De quem coletar Sítio de coleta
de culturas
A partir do Contactantes do Swab nasal, perineal, lesões
MRSA primeiro caso ICHC: Berçário mesmo espaço de pele
de infecção físico/quarto
S.aureus ou SCN Swab nasal, perineal, lesões
com sensibilidade ICHC: qualquer Contactantes do de pele, secreção traqueal
intermediária ou unidade mesmo espaço de pacientes submetidos à
resistente a físico/quarto VM
vancomicina
ICHC: U2CC, Todos os pacientes Swab retal ou coleta de
ERV Semanal U1CC,UCNV, internados nas fezes de acordo com
U1CH , ETMO, Unidades citadas condições clínicas do
E1MH, E1CH paciente
Contactantes do Swab retal ou coleta de
ERV Surtos ICHC: qualquer mesmo espaço fezes de acordo com
unidade físico/quarto condições clínicas do
paciente
Enterobactérias A partir do Contactantes do Urina de pacientes com
resistentes a primeiro caso ICHC: qualquer mesmo espaço SVD, swab retal ou coleta
carbapenem de colonização unidade físico/quarto de fezes de acordo com
ou de infecção condições clínicas do
paciente, secreção traqueal
de pacientes submetidos à
VM, lesões de pele
Acinetobacter spp. ICHC: qualquer Contactantes do Urina de pacientes com
e P. aeruginosa Surtos unidade mesmo espaço SVD, Swab retal ou coleta
resistentes a físico/quarto de fezes de acordo com
carbapenem condições clínicas do
paciente, secreção traqueal
de pacientes submetidos à
VM, lesões de pele
Clostridium Surtos ICHC: qualquer Contactantes do
difficille unidade mesmo espaço Fezes
físico/quarto
S. pyogenes Na admissão e ICHC: Swab orofaringe, lesões de
semanal Queimados pele
SCN - Staphylococcus coagulase negativa / ERV - Enterococcus resistente a vancomicina
136 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Instituto do Coração
Enterococcus spp. resistentes à vancomicina em qualquer sítio;
S. aureus resistente à oxacilina;
Enterobactérias produtoras de β-lactamase de espectro extendido (ESBL) e/ou
resistentes a carbapenem;
Pseudomonas spp. e Acinetobacter spp. resistentes a carbapenem
UTI ENFERMARIAS
COLONIZADO / INFECTADO
SUMÁRIO 137
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Instituto da Criança
Enterobactérias resistente a carbapenem
Enterococcus spp resistente a vancomicina
UTI ENFERMARIAS
a Carbapenem;
Pseudomonas ssp; Acinetobacter ssp resistentes a Carbapenem.
ENFERMARIAS
CONTACTANTES
(PACIENTES DO MESMO QUARTO/ESPAÇO Não colher cultura
FÍSICO DO CASO)
138 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
ENFERMARIAS
SUMÁRIO 139
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Instituto de Ortopedia
UTI ENFERMARIAS
140 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Instituto de Psiquiatria
Pacientes colonizados ou infectados pelos seguintes agentes:
Enterococcus spp. resistentes à vancomicina;
UTI ENFERMARIAS
SUMÁRIO 141
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
142 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
ARTIGOS COMO
Aparelhos de pressão Tecido: enviar à lavanderia
Restante: fricção com álcool a 70%
Circuitos respiratórios/ Manter procedimento de rotina
Artigos de Inaloterapia
Comadre, papagaios, Limpeza mecânica com água e sabão seguido de
medidores de urina desinfecção com glutaraldeído ou álcool 70% ou
termodesinfecção
Estetoscópio Fricção com álcool a 70%
Mobiliário: Cama, colchões, mesas, Limpeza mecânica com água e sabão seguido de
criados, suporte de soro, poltronas, etc. fricção com álcool a 70%
Monitores Cardíacos Limpeza mecânica com água e sabão seguido de
fricção com álcool a 70%
Pisos, paredes, maçanetas Seguir as normas padronizadas pelo Serviço de
Higiene e Limpeza Hospitalar em conjunto com
a CCIH
Termômetros Limpeza mecânica com água e sabão seguido de
fricção com álcool a 70%
SUMÁRIO 143
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
1. Precauções de Contato:
Quarto privativo com banheiro individual para pacientes incontinentes ou com
hábitos de higiene precários. Se outros pacientes apresentarem doença associada a
Clostridium difficile, estes poderão ser colocados no mesmo quarto;
Uso de luvas e aventais de manga longa ao entrar em contato com pacientes ou
materiais infectantes;
Higiene das mãos é obrigatória com sabão anti-séptico imediatamente após a retirada
2 . Contactantes:
Somente investigar C. difficile em pacientes com diarréia.
144 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Precauções padrão
Para proteção contra respingos ou contato com pele não íntegra e mucosa.
infectado;
Desprezar imediatamente após uso.
SUMÁRIO 145
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
ambiente.
4. Artigos e equipamentos
Realizar limpeza seguida de desinfecção ou esterilização entre pacientes ou sempre
que sujo ou com mau funcionamento.
5. Cuidados com material pérfuro-cortante
Manusear material pérfuro-cortante com extremo cuidado;
Não reencapar e não dobrar agulha;
recipiente apropriado;
Desprezar o conjunto agulha + seringa sem desconectar;
146 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Precauções adicionais
As precauções para isolamento, baseados no modo de transmissão dos microrganismos;
podem ser classificados em 3 tipos:
1. Precauções de Contato
2. Precauções Respiratórias para Aerossóis
3. Precauções Respiratórias para Gotículas
Para maioria das doenças é suficiente a aplicação de um tipo de precaução porém para
outras, que podem ser transmitidas por várias vias, há necessidade da combinação
de 2 tipos de precauções.
A aplicação de qualquer uma destas precauções implica no uso associado
das Precauções Padrão.
Precauções de contato
Está indicada para situações em que exista possibilidade de transmissão de agente
infeccioso por contato direto ou indireto. Isto é, contato entre pacientes, contato através
do profissional de saúde (mãos) ou contato por meio de artigos.
1. Quarto:
Privativo ou compartilhado com pacientes infectados com o mesmo microrganismo
5. Artigos e equipamentos:
Deverão ser exclusivos para cada paciente;
Devem ser limpos, desinfetados ou esterilizados após alta do paciente ou sempre
que sujo.
SUMÁRIO 147
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
varicela
Deverá dispor de sistema de ventilação com pressão negativa e 6 trocas de ar por hora;
A exaustão do ar deve ser feita para ambiente externo (longe de calçadas, janelas
que podem ser abertas, pessoas, animais e correntes de ar). Se o ar for recirculado
deverá ser filtrado através de filtro HEPA.
2. Máscara:
É obrigatório o uso de máscara específica (tipo N95 ou PFF2) com capacidade de
filtrar partículas < 3 micrometros de diâmetro, por todo o profissional que prestar
assistência a pacientes com suspeita ou confirmação das doenças citadas acima.
A máscara deverá ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente após
saída do mesmo .
CUIDADOS COM A MÁSCARA: A máscara não tem uma vida útil pré-estabelecida
e pode ser usada várias vezes pelo mesmo profissional. Descartar quando estiver suja,
úmida ou com defeito, por exemplo, quebra da haste
3. Transporte do paciente:
Evitar. Quando necessário o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara
comum (cirúrgica);
Avisar o local de realização de exame que o paciente está em isolamento respiratório.
148 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
microrganismo;
Manter porta fechada.
2. Máscara:
É obrigatório o uso de máscara comum, durante o período de transmissibilidade de
cada doença, para todas as pessoas que entrarem no quarto
A máscara deverá ser desprezada à saída do quarto
3.Transporte do paciente:
Evitar. Quando necessário o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara
comum (cirúrgica);
Avisar o local de realização de exame que o paciente está em isolamento.
6. Suspensão do procedimento
O médico ou enfermeiro da unidade deverá consultar a CCIH para a suspensão do
procedimento seguindo as orientações técnicas de precauções para isolamento.
Infecção/Condição/Microrganismo Recomendação de
Precauções
Tipo Período
•ABSCESSO
Drenando: sem curativo ou com curativo não contido C DS
Drenando com curativo oclusivo contido P
• AIDS (ver HIV):
• ACTINOMICOSE P
• ADENOVÍRUS, infecção por:
Lactante e pré-escolar Rg+C DD
• AMEBÍASE P
• ANGINA DE VINCENT P
• ANTRAX: cutâneo e pulmonar P
• ASCARIDÍASE P
• ASPERGILOSE P
• BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES (ver tabela a partir da página 16)
Colonização/infecção: solicitar avaliação da CCIH C*
• BABESIOSE P
• BOTULISMO P
• BRONQUIOLITE: ver infecções respiratórias em lactentes e pré-escolares
• BRUCELOSE P
• CANDIDÍASE : todas as formas P
• CAXUMBA Rg Início TU
por 9 dias
• CELULITE: drenagem não controlada C DD
150 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Infecção/Condição/Microrganismo Recomendação de
Precauções
Tipo Período
• CANCRO MOLE (Chlamydia trachomatis):
Conjuntivite, genital e respiratória P
• CISTICERCOSE P
• Clostridium botulinum P
• Clostridium difficile C DD
• Clostridium perfringens:
Intoxicação alimentar e gangrena gasosa P
• CÓLERA C
• COLITE ASSOCIADA A ANTIBIÓTICO C DD
• CONJUNTIVITE:
Bacteriana aguda e gonocócica P
Viral aguda (hemorrágica aguda) C DD
• COQUELUCHE Rg TE 5 dias
• CREUTZFELDT-JACOB, doença P
• CRIPTOCOCOSE P
• CITOMEGALOVIROSE:
Neonatal ou em imunossuprimido P
• DENGUE P
• DERMATOFITOSE P
• DIARREIA: ver gastroenterite
• DIFTERIA:
Cutânea C TA+2CN**
Faríngea Rg TA+2CN**
• DOENÇA DE MÃO, PÉ E BOCA: ver enterovirose
• DONOVANOSE (granuloma inguinal) P
• ENCEFALITE: ver agente específico
• ENDOMETRITE P
• ENTEROBÍASE P
• ENTEROCOLITE - Clostridium difficile C DD
• ENTEROCOLITE NECROTIZANTE P
SUMÁRIO 151
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Infecção/Condição/Microrganismo Recomendação de
Precauções
Tipo Período
• ENTEROVIROSE (Coxackie e Echovirus)
Adulto P
Lactante e pré-escolar C DD
• EPIGLOTITE Rg TE 24 h
• ERITEMA INFECCIOSO: ver parvovírus B19
• ESCABIOSE C TE 24 h
• ESPOROTRICOSE P
• ESQUISTOSSOMOSE P
• ESTAFILOCOCCIA - S.aureus:
Pele, ferida e queimadura:
- com secreção não contida C
- com secreção contida P
Enterocolite P1
Multirresistente: ver bactérias multirresistentes
Pneumonia P
Síndrome da pele escaldada P
Síndrome do choque tóxico P
• ESTREPTOCOCCIA - Streptococcus Grupo A
Pele, ferida e queimadura:
- com secreção não contida C
- com secreção contida P
Endometrite (sepsis puerperal) P
Faringite: lactante e pré-escolar Rg TE 24 h
Pneumonia: lactante e pré-escolar Rg TE 24 h
Escarlatina: lactante e pré-escolar Rg TE 24 h
• ESTREPTOCOCCIA - Streptococcus Grupo B
Neonatal P
• ESTREPTOCOCCIA- Streptococcus Grupo não A não B P
• ESTREPTOCOCOS MULTIRRESISTENTES (pneumococo e enterococo):
ver bactérias multirresistentes.
• ESTRONGILOIDÍASE P
• EXANTEMA SÚBITO P
• FEBRE AMARELA P
152 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Infecção/Condição/Microrganismo Recomendação de
Precauções
Tipo Período
• FEBRE POR ARRANHADURA DO GATO
P
• FEBRE POR MORDEDURA DO RATO
(Streptobacillus moniliformis ou Spirilum minus) P
• FEBRE RECORRENTE P
• FEBRE REUMÁTICA P
• FEBRE TIFOIDE: ver gastroenterite
• FURUNCULOSE ESTAFILOCÓCCICA:
Lactantes e pré-escolares C DD
• GANGRENA GASOSA P
• GASTROENTERITE
Campylobacter spp, Cholera spp, Criptosporidium spp C
Clostridium difficile C DD
Escherichia coli: Enterohemorrágica 0157:4H e outras espécies:
- diarreia não contida C
- diarreia contida P
Giardia lamblia P
Rotavirus C
Salmonella spp (inclusive S.typhi) P1
Shigella spp P1
Vibrio parahaemolyticus P
Viral: outros vírus
- diarreia não contida C
- diarreia contida P
Yersinia enterocolitica P
• GIARDÍASE: ver gastroenterite
• GONORREIA P
• GUILLAIN-BARRÈ, síndrome de P
• HANSENÍASE P
• HANTAVÍRUS PULMONAR P
• Helicobacter pylori P
SUMÁRIO 153
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Infecção/Condição/Microrganismo Recomendação de
Precauções
Tipo Período
• HEPATITE VIRAL:
Vírus A: P
- Uso de fralda ou incontinente C2
Vírus B (HBs Ag positivo), vírus C e outros:
- sem sangramento P
- com sangramento, não contido C
Vírus E P
• HERPANGINA: ver enterovirose
• HERPES SIMPLES:
Encefalite P
Neonatal C3 DD
Mucocutânea, disseminada ou primária e grave C DD
Mucocutânea, recorrente (pele, oral e genital) P
• HERPES ZOSTER
Localizado em imussuprimido Ra+C*** DD(LC)
Disseminado (mais de 1 dermátomo) Ra+C*** DD(LC)
Localizado em imunocompetente P
• HIDATIDOSE P
• HISTOPLASMOSE P
• HIV, infecção por:
Sem sangramento P
Com sangramento não contido C
• IMPETIGO C TE 24 h
• INFECÇÃO DE CAVIDADE FECHADA P
• INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO P
• INFECÇÃO DO TRATO RESPIRATÓRIO EM LACTANTES
E PRÉ ESCOLARES OU BRONQUIOLITE
Vírus Sincial Respiratório e Vírus Parainfluenzae C
• INFLUENZA: A, B, C Rg DD
• INTOXICAÇÃO ALIMENTAR POR:
C.botulium,C.perfringens, C.welchii e estafilocóccica P
• KAWASAKI, síndrome de P
• LEGIONELOSE P
• LEPTOSPIROSE P
154 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Infecção/Condição/Microrganismo Recomendação de
Precauções
Tipo Período
• LISTERIOSE P
• LYME, doença de P
• LINFOGRANULOMA VENÉREO P
• MALÁRIA P
• MELIOIDOSE P
• INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA P
• MENINGITE:
Asséptica (não bacteriana e não viral) P
Bacteriana gram negativos entéricos, em neonatos P
Fúngica P
Haemophilus influenzae (suspeita ou confirmada) Rg TE 24 h
Listeria monocytogenes P
Neisseria meningitidis (suspeita ou confirmada) Rg TE 24 h
Pneumocócica P
Tuberculosa P4
Outra bactéria não citada acima P
• MENINGOCOCCEMIA Rg TE 24 h
• MICRORGANISMOS MULTIRRESISTENTE (ver bactérias multirresistentes)
• MOLUSCO CONTAGIOSO P
• MONONUCLEOSE INFECCIOSA P
• MUCORMICOSE P
• MICOBACTERIOSE ATÍPICA (não M. tuberculosis ):
Pulmonar e cutânea P
• NOCARDIOSE P
• OXIUROS, infecção por P
• PARACOCCIDIOIDOMICOSE (P. brasiliensis):
Pulmonar ou cutâneo P
• PARVOVÍRUS B19:
Doença crônica em imunossuprimido Rg DI
Crise aplástica transitória ou de células vermelhas Rg 7 dias
• PEDICULOSE C TE 24 h
• PERTUSSIS (COQUELUCHE) Rg TE 5 dias
SUMÁRIO 155
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Infecção/Condição/Microrganismo Recomendação de
Precauções
Tipo Período
• PESTE:
Bubônica P
Pneumônica Rg TE 3dias
• PLEURODÍNEA: ver enterovirose
• PNEUMONIA:
Adenovírus Rg+C DD
Burkholderia cepacia em fibrose cística incluindo
colonização do trato respiratório P5
Chlamydia P
Fúngica P
Haemophilus influenzae
- adultos P
- lactantes e crianças de qualquer idade Rg TE 24
Legionella spp P
Meningocóccica Rg TE 24
Mycoplasma (pneumonia atípica primária) Rg DD
Outras bactérias não listadas (incluindo gram-negativos) P
Pneumocócica P
Pneumocystis jiroveci P6
Pseudomonas cepacia: ver pneumonia por Burkholderia cepacia
Staphylococcus aureus P
Streptococcus, grupo A
- adultos P
- lactantes e pré-escolares Rg TE 24 h
Viral
- Adultos P
- Lactantes e pré escolar C
• POLIOMIELITE P
• PSITACOSE (ORNITOSE) P
• RAIVA C
• REYE, síndrome de P
• RITTER (síndrome da pele escaldada estafilocócica) P
• RIQUETSIOSE P
• RUBÉOLA: Rg IR 7 dias
- congênita C7
156 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Infecção/Condição/Microrganismo Recomendação de
Precauções
Tipo Período
• SALMONELOSE: ver gastroenterite
• SARAMPO Ra DD
• SHIGELOSE: ver gastroenterite
• SÍFILIS:
Pele e membrana mucosa (incluindo congênita,
primáriasecundária). P
Lactante ( terciária) e soro positivo sem lesões P
• SÍINDROME DA PELE ESCALDADA P
• TENÍASE P
• TÉTANO P
• TINEA P
• TOXOPLASMOSE P
• TRACOMA AGUDO P
• TRICOMONÍASE P
• TRICURÍASE P
• TRIQUINOSE P
• TUBERCULOSE:
Extra-pulmonar com lesão drenando P+Ra
Extra pulmonar, meningite e outras sem drenagem P
Pulmonar (suspeita ou confirmada) Ra TE+MC
Laríngea (suspeita ou confirmada) Ra TE+MC
Mantoux: reator (> 5mm) sem evidência de doença
Pulmonar ou laríngea atual P
• TULAREMIA: lesão drenando ou pulmonar P
• TIFO: endêmico e epidêmico (não é por Salmonella spp) P
• VARICELA Ra+C LC 100%
• VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO C durante toda
a internação
• ZIGOMICOSE (ficomicose / mucormicose) P
SUMÁRIO 157
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Infecção/Condição/Microrganismo Recomendação de
Precauções
Tipo Período
DOENÇAS EMERGENTES:
• ANTRAX Ra+C
• INFLUENZA AVIÁRIA / SUÍNA Ra+C
• SARS Ra+C
• VARIOLA Ra+ C***
P= Padrão C= Contato
Rg= Respiratória para gotículas Ra= Respiratória para aerossóis
DD= Durante a doença DS= Duração da secreção
PN= Pesquisa negativas DI= Durante a internação
LC= Até todas as lesões ficarem crostosas IR= Inicio do “rash”
MC= Melhora clínica TA= Terapêutica antibacteriana
TE= Terapêutica eficaz TU= Tumefação
1= Usar precauções de contato para criança em uso de fraldas ou incontinente < 6 anos durante
a doença
2= Manter precauções em < 3 anos durante toda a hospitalização e em > 3 anos até 2 semanas
do início dos sintomas.
3= Para recém-nascido via vaginal ou cesariana de mãe com infecção ativa e ruptura de membranas
por mais de 4 a 6 horas.
4= Investigar tuberculose pulmonar ativa.
5= Evitar contato de pacientes com fibrose cística não colonizados ou infectados com B. cepacia
com este paciente.
6= Evitar colocar no mesmo quarto com paciente imunossuprimido
7=-Manter precauções até 1 ano de idade (a menos que cultura viral de urina e nasofaringe sejam
negativos após 3 meses de idade).
158 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
A - Cuidados na Instalação
1. Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel;
2. Lavar minuciosamente a área perineal e genital do paciente, com água e sabão,
utilizando luvas de procedimento;
3. Realizar a higiene das mãos com solução degermante anti-séptica;
4. Calçar luvas estéreis;
5. Usar campo estéril grande, de pelo menos 0,75m x 0,75m;
6. Insuflar o balão para verificação de seu bom funcionamento;
7. Realizar a anti-sepsia do meato urinário e área adjacente com PVPI tópico ou
clorexidina degermante ou clorexidina aquosa a 2%. Se utilizar clorexidina degermante
retirar o excesso com SF 0,9%;
8. Aplicar vaselina líquida estéril ou gel anestésico estéril de uso único, sobre a superfície
da cateter vesical, lubrificando-o amplamente;
9. Proceder a instalação da cateter vesical com técnica asséptica utilizando sistema de
drenagem fechado estéril. O cateter vesical deve estar conectado ao sistema coletor
antes da inserção. Observar o adequado posicionamento do cateter vesical na bexiga
(após saída da urina introduzir aproximadamente mais três centímetros);
10. Fixar o cateter vesical no hipogástrio para o sexo masculino e na face anterior da
raiz da coxa para o sexo feminino;
11. Fixar o saco coletor no extremo oposto à cabeceira, mantendo-o sempre abaixo
do nível da pelve;
12. Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel.
B - Cuidados na manutenção
Durante o banho higienizar a região perineal, com água e sabão, incluindo a junção
cateter-meato uretral;
Higienizar as mãos antes e após o manuseio do cateter vesical, do tubo e do saco
coletor;
Manter o fluxo da urina, favorecendo a drenagem contínua por gravidade.
Esvaziar o saco coletor quando necessário, não permitindo que ultrapasse o limite
SUMÁRIO 159
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
OBS.: Todos os passos desta técnica devem ser repetidos no esvaziamento de urina
para cada paciente. Não é recomendado o esvaziamento simultâneo de urina de vários
sacos coletores.O frasco para coleta de urina deve ser individualizado ou lavado com
água e sabão entre pacientes.
OBS.: Não encaminhar ponta de cateter vesical para cultura, pois não há utilidade.
160 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
para pacientes que utilizam cateter vesical de demora por períodos prolongados.
F - RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS
O uso de germicidas/antibacterianos por irrigação vesical ou aplicados diretamente
no saco coletor é contra-indicado. Apenas é aceito o uso de Anfotericina B quando se
opta por tratar topicamente Infecção do Trato Urinário por Candida spp.
O cateter vesical deve ser de uso único;
SUMÁRIO 161
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Técnica de passagem:
Orientar o paciente ou cuidador quanto à:
1. Higienizar as mãos com água e sabão;
2. Lavar a região perineal e genital com água e sabão;
3. Verificar se o cateter vesical encontra-se fechado;
4. Passar gel lubrificante na ponta do cateter;
5. Introduzir o cateter no meato uretral, aproximadamente 30cm em homens e
20cm em mulheres;
6. Posicionar o recipiente coletor próximo à saída de urina;
7. Abrir o dispositivo do cateter e observar a saída da urina por aproximadamente 10
a 15 minutos ou até cessar a drenagem;
8. Retirar o cateter lentamente quando cessar a saída de urina.
Freqüência da cateterização:
A freqüência da cateterização não deverá ultrapassar o intervalo de 6 horas,
recomenda-se a cada 4horas. Se em uma drenagem o volume ultrapassar 600 ml é
necessário aumentar a freqüência da cateterização.
Cuidados com o cateter:
Lavar o cateter com água e sabão após cada uso;
Aplicar jatos de água na parte interna do cateter com auxílio de uma seringa de 20 ml;
houver alteração da cor e/ou da flexibilidade e/ou se estiver áspero e/ou quando a
ponta estiver pontiaguda.
162 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
situações de emergência, nas quais a técnica asséptica possa ter sido comprometida;
Equipos e outros acessórios devem ser trocados a cada 72 h ou quando tiverem a
deverão ser trocados a cada 24h ou quando sua integridade estiver comprometida;
Utilizar equipo próprio para infusão de sangue e hemoderivados. Desprezar
ACESSO PERIFÉRICO
Cateter venoso periférico
Para cateteres periféricos, realizar a cada plantão, a avaliação do sítio de inserção,
buscando sinais e sintomas de flebite e outras complicações:
Em adultos, trocar os cateteres venosos periféricos a cada 96 horas para prevenir
flebite;
Em situações em que o acesso periférico é limitado, a decisão de deixar o cateter mais
SUMÁRIO 163
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Para os neonatos e crianças, outros sítios de inserção poderão ser utilizados: veias
da cabeça, pescoço e extremidade inferior;
Ao selecionar o cateter periférico, faça a opção pelo de menor calibre, iniciando a
drogas vesicantes, nutrição parenteral, soluções com pH menor que 5 ou maior que
9 e solução com osmolaridade maior que 600 mOsm/l.
ACESSO CENTRAL
Cateteres de curta permanência:
Entre os mais utilizados no Complexo HCFMUSP destacam-se o Cateter Venoso Central
(CVC), cateter central de inserção periférica (PICC), cateter de hemodinâmica (Swan
Ganz) e cateter de hemodiálise.
Indicação
Utilizar somente quando o cateter periférico não for possível ou insuficiente;
Inserir o cateter com o menor número de lúmens, contemplando as necessidades
do paciente.
Passagem
1. A escolha do local de inserção do cateter deverá seguir a seguinte ordem:
a) Subclávia;
b) Jugular;
c) Femoral;
d) Umbilical (para recém-nascido);
e) Flebotomia como última opção e preferir membros superiores. Evitar instalar cateter
próximo a lesões de pele e/ou traqueostomia.
2. Fazer a degermação da pele com clorexidina ou PVPI degermante em uma
área ampliada e remover o excesso com gaze para retirar oleosidade e/ou sujeira;
3. Higienizar as mãos com solução degermante (clorexidina ou PVPI). Não é
necessário realizar escovação cirúrgica;
4. Usar paramentação completa: gorro, óculos de proteção, máscara, luva e avental
de manga longa estéreis. Caso participe mais de um médico na inserção do cateter,
é necessário paramentar-se também;
164 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
5. Fazer antissepsia da pele em uma área ampla e com movimentos únicos, utilizando
solução alcoólica com clorexidina ou PVPI alcoólico;
6. Utilizar campos estéreis que cubram todo o paciente;
7. Após passagem do cateter, manter curativo oclusivo com gaze seca no local de
inserção.
OBS: Troca por fio guia: seguir as mesmas recomendações descritas acima
CATETER UMBILICAL VENOSO: não deve permanecer por tempo superior a 14 dias;
SUMÁRIO 165
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Mau funcionamento.
Obstrução do cateter.
Trombose ou Infiltração.
Utilizar equipo próprio para lípides e hemoderivados e trocar após cada infusão.
Infundir emulsões lipídicas a cada 12 horas e NPT a cada 24 horas, a partir da data
da instalação.
Indicações de envio da ponta de cateter para cultura
Suspeita de infecção associada a cateter
166 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Passagem
Deve ser realizada no centro cirúrgico e com equipe especializada para esse tipo de
cateter, preferencialmente com métodos de radiodiagnóstico
- No CC, utilizar técnica asséptica:
Escovação das mãos do médico com clorexidina degermante.
degermante.
Paramentação completa do médico (avental de manga longa estéril,
realizar o procedimento.
Utilizar campos estéreis que cubram todo o paciente.
adesiva (micropore)
Curativo:
Seguir a mesma recomendação do cateter de curta permanência.
Inspecionar diariamente o local de punção, o reservatório e o trajeto do cateter
alcoólica a 0,5%;
Localizar o cateter por palpação;
Puncionar com agulha Huber ou escalp de bisel lateral. Evitar puncionar com agulhas
SUMÁRIO 167
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
168 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Medidas preventivas
Condutas gerais
Higienizar as mãos antes e após contato com o paciente intubado ou
traqueostomizado; e com secreções respiratórias mesmo que tenham sido usadas luvas.
Elevar a cabeceira da cama do paciente de 30° a 45° para evitar aspiração do conteúdo
precoce possível.
Não realizar rotineiramente culturas de vigilância (secreção traqueal, equipamentos,
etc).
Não administrar antimicrobianos rotineiramente para prevenção de pneumonia.
Intubação
Usar luvas estéreis, máscara, óculos de proteção e avental de manga longa.
Evitar a contaminação da cânula antes da introdução na orofaringe.
Traqueostomia
Traqueostomia convencional deve ser realizada em sala de cirurgia, exceto nos
casos de urgência.
Traqueostomia percutânea pode ser realizada a beira do leito. Para este procedimento,
ou sujo.
SUMÁRIO 169
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
a boca.
O calibre da sonda de aspiração não deve ser superior à metade do diâmetro do
3 a 5 ml adulto).
Trocar sistema fechado de aspiração (trachecare) quando visivelmente sujo ou com
mau funcionamento.
Os sistemas fechados de aspiração não demonstraram, até o momento, diminuição
RESPIRADORES
As peças de extensão, conectores avulsos e circuitos devem ser trocados entre
pacientes e devem ser submetidas à desinfecção de alto nível ou esterilização.
Os circuitos respiratórios não devem ser trocados rotineiramente. Trocar somente
hospitalares, portanto não estão recomendados para este fim. Se forem utilizados,
não há necessidade de troca rotineira.
O condensado que acumula no circuito deve ser desprezado, a fim de evitar que
170 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Objetivo
Realizar a limpeza, seguida de desinfecção ou esterilização adequada dos equipamentos
de assistência respiratória e seus acessórios.
Medidas Gerais
Higienizar as mãos antes e depois do contato com os equipamentos e seus acessórios;
Realizar limpeza mecânica do equipamento com tecido macio e água e sabão;
recomendações do fabricante.
SUMÁRIO 171
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
172 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
SUMÁRIO 173
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
174 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Medidas Preventivas
Tratar qualquer infecção que o paciente manifeste antes do procedimento cirúrgico,
a não ser que a cirurgia seja parte integrante do tratamento
Instruir o paciente a parar de fumar 1 mês antes da cirurgia;
extensão possível;
Realizar imediatamente antes do encaminhamento do paciente ao centro cirúrgico;
Cortar os pêlos sem lesar a pele e sem umedecê-lo. A remoção dos resíduos deverá
Banho pré-operatório
Nas cirurgias eletivas, o banho deverá ser realizada com anti-séptico degermante
antes do encaminhamento para o centro cirúrgico, mesmo que a área cirúrgica seja
pequena p.ex., blefaroplastia, rinoplastia, etc.
Centro Cirúrgico
Degermação da pele do paciente
Utilizar solução anti-séptica degermante;
estéril.
SUMÁRIO 175
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
OBS:
Em cirurgias oftálmicas, o PVPI (tópico) ou solução aquosa (clorexidina) pode ser
utilizado. Em cirurgias plásticas de face e ginecológica recomenda-se clorexidina
(tópica).
Em cirurgias laparoscópicas a mesma recomendação quanto à tricotomia, degermação
e antissepsia deve ser seguida.
*A clorexidina alcoólica é mais eficiente na redução da microbiota da pele e possui
maior ação residual quando comparada ao PVPI.
Utilizar solução antisséptica degermante, escova estéril com cerdas macias e de uso
Paramentação da equipe
Todos os profissionais que estiverem na sala cirúrgica devem seguir as seguintes
recomencações:
Utilizar gorro cobrindo todo o cabelo;
do propé reduza os índices de infecção do sítio cirúrgico, deverá ser mantido com a
finalidade de proteger o calçado de respingos com sangue, secreções e excreções;
Usar avental e luvas estéreis (a equipe que estiver no ato operatório);
Outras informações:
Utilizar óculos ou similares para a proteção individual da mucosa ocular;
O avental e as luvas deverão ser trocados se ocorrer contaminação durante o ato
operatório;
176 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
infectadas.
SUMÁRIO 177
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
realizar curativo);
Se a ferida apresentar secreção hemática ou sero-hemática, realizar limpeza do local
após o banho;
Higienizar as mãos após a realização do curativo;
de curativos especiais;
A retirada dos pontos deverá seguir a orientação do cirurgião;
178 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
cateter venoso central). Após a degermação realizar anti-sepsia com solução alcoólica.
Observações
Não usar para curativos.
Não usar em mucosas.
de exames microbiológicos.
Realização de curativo de local de inserção de cateteres vasculares.
Observações
Não usar em mucosas.
Não usar para a degermação/antissepsia das mãos do profissional de saúde.
Não usar para curativos de ferida cirúrgica, úlceras de decúbito e outras lesões na
pele, etc.
Em procedimentos odontológicos.
Observações
Não usar para preparo de pele do paciente cirúrgico.
Não usar para degermação/anti-sepsia das mãos de profissionais de saúde.
SUMÁRIO 179
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Considerações Gerais:
Em recém-nascidos, utilizar solução de clorexidina para procedimentos invasivos,
incluindo cirurgia.
Em cirurgias oftalmológicas o PVPI tópico pode ser utilizado.
tópica
180 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
utilizadas pelos profissionais, ficando seu uso restrito na contenção das partículas
no momento em que são geradas. Assim, são indicadas para os pacientes bacilíferos
fora dos locais de isolamento;
A exaustão do ar deve ser feita para ambiente externo (longe de calçadas, janelas
que podem ser abertas, pessoas, animais e correntes de ar). Se o ar for recirculado
deve ser filtrado através de filtro HEPA;
No caso do paciente necessitar ser transportado, este deve utilizar máscara cirúrgica
Pacientes ambulatoriais:
Agendar as consultas ao longo do turno, priorizando o atendimento de pacientes
bacilíferos e suspeitos;
Agendar as consultas de pacientes bacilíferos em horas de menor fluxo;
Durante a consulta:
Manter as janelas abertas para ambiente externo quando possível;
Direcionar o fluxo de ar para a janela (ou porta) da sala de atendimento utilizando
ventilador de pé, de modo que o ar forme uma “barreira” entre o médico e o paciente;
Exaustores podem ser utilizados desde que a porta seja mantida fechada.
SUMÁRIO 181
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Transporte de paciente
O paciente deve utilizar máscara cirúrgica;
Minimizar número de transportes;
O paciente não deve ficar na sala de espera antes ou após a realização do exame.
182 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
1. Esquema completo de 3 doses da vacina dupla adulto (dT) é necessário para alcançar
nível adequado de proteção contra tétano e difteria em pessoas presumivelmente não
vacinadas no passado. Indivíduos vacinados na infância e que receberam última dose
há e 10 anos, uma dose da vacina é suficiente para alcançar títulos de anticorpos
protetores contra ambas as doenças. Indivíduos com esquema inicial incompleto
devem receber número de doses necessárias para completar o esquema básico,
não havendo necessidade de re-iniciar o esquema. O uso de doses adicionais pode
aumentar a reatogenicidade, sem acrescentar qualquer vantagem.
SUMÁRIO 183
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
doença não são critérios confiáveis para predizer imunidade. Não há necessidade de
triagem sorológica pré-vacinação. Pelo contrário, triagem sorológica pode constituir
uma barreira à imunização adequada. Da mesma forma, não há necessidade de
comprovação sorológica para aqueles que apresentarem outra evidência de imunidade
(vacinação adequada ou doença passada adequadamente diagnosticada). O esquema
recomendado é de dose única no momento de admissão ao trabalho, ou durante o
curso, no caso de estudantes.
184 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
SUMÁRIO 185
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
não sim
186 SUMÁRIO
Doses
Recomendações para Prevenção de Antimicrobianos
de Infecção Hospitalar
Doses de antimicrobianos
DOSES
Antimicrobiano Pediátrica (dose/kg/dia) Adulto (dose/dia) Intervalo
Ácido Nalidíxico 33-55 mg 2-4 g 6h
Amicacina 15 mg 15 mg/kg/dia d.u. diária
Amoxacilina + 20-50 mg de 0,75-1,5 g 8-12h
Ácido Clavulânico Amoxacilina
Ampicilina IV 100-400 mg 2-12 g 6h
Ampicilina VO 50-100 mg 1-2 g 6h
Ampicilina + 100-400 mg de 6-12 g 6h
Sulbactam Ampicilina
Anfotericina B* 0,5-1,5 mg idem 24h
Anfotericina B* 3-5 mg idem 24h
Coloidal
Anfotericina B* 3-5 mg idem 24h
Lipossomal
Azitromicina 5-10 mg 250-500 mg 24h
Aztreonam 75-150 mg 3-8 g 6-8h
Cefaclor 40 mg 0,75-1,5 g 8h
Cefadroxila 30 mg 1-2 g 12h
Cefalexina 25-100 mg 1-4 g 6h
Cefalotina 50-125 mg 2-12 g 6h
Cefazolina 50-100 mg 2-6 g 8h
Cefepima 100-150 mg 2-4 g 8-12h
Cefixima 8 mg 400 mg 12-24h
Cefoperazona 50-200 mg 2-4 g 8-12h
Cefotaxima 100-200 mg 2-12 g 6h
Cefotetana 40-80 mg 2-6 g 12h
Cefoxitina 100-150 mg 4-12 g 6h
Cefpodoxima proxetila 10 mg 200-800 mg 12-24h
Cefprozila 15-30 mg 0,5-1 g 12h
Ceftazidima 100-150 mg 2-6 g 8h
Ceftriaxona 50-100 mg 1-4 g 12-24h
Cefuroxima IV 75-150 mg 2,25-4,5 g 8-12h
Cefuroxima VO 20-30 mg 0,5-1 g 8-12h
Cetoconazol 5-10 mg 200-400 mg 12-24h
Ciprofloxacino IV 10-20 mg 400 - 800 mg 12h
Ciprofloxacino VO 20-30 mg 1 – 1,5 g 12h
Claritromicina 15 mg 0,5-1 g 12h
SUMÁRIO 187
Doses de Antimicrobianos
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
DOSES
Antimicrobiano Pediátrica (dose/kg/dia) Adulto (dose/dia) Intervalo
Clindamicina IV 20-40 mg 1,8 - 2,7 g 6-8h
Clindamicina VO 20-30 mg 0,6 -1,8 g 6h
Cloranfenicol 50-100 mg 2-4 g 6h
Colistina 2,5 mg 4-6 milhões UI ou 8-12h
3 a 5 mg/kg/dia
atinox 300mg**
Doxiciclina 2,5-5 mg 100-300 mg 12-24h
Eritromicina 30-50 mg 1 - 4 g 6h
Fluconazol 3-10 mg 100-400 mg 24h
Gentamicina 7,5 mg 3-5 mg/Kg/dia d.u. diária
Griseofulvina 10-15 mg 0,5-1 g 12h
Imipenem + 50-100 mg 2-3 g 6-8h
Cilastatina
Itraconazol 3-6 mg 200-400 mg 12-24h
Meropenem 60-120 mg 1,5-6 g 8h
Metronidazol 30-50 mg 1,5 - 2 g 6-8h
Nitrofurantoína 5-7 mg 400 mg 6h
Oxacilina 100-300 mg 6-12 g 4-6h
Penicilina G benzatina 25.000-50.000 UI 1.200.000 UI dose única
Penicilina G cristalina 100.000-400.000 UI 4-30 milhões UI 4-6h
Penicilina G procaína 50.000 UI 0,6-4,8 milhões UI 12-24h
Penicilina V 25-50 mg 0,75-2 g 6-8h
Piperacilina + 150-400 mg de 12 g 6h
Tazobactam Piperacilina
Sulfametoxazol + 20-40 mg de 400-800 mg 12h
Trimetoprim Sulfametoxazol
Teicoplanina 10-20 mg 400 a 800mg 12-24h
Tetraciclina 25-50 mg 1-2 g 6h
<20 Kg : 125 mg
Terbinafina 20-40 Kg : 250 mg 500 mg 24h
>40 Kg : 500 mg
Ticarcilina + 200-400 mg de 4-16 g 6h
Ácido Clavulânico Ticarcilina
Vancomicina 40-60 mg 2 g 6 - 12h
188 SUMÁRIO
Doses
Recomendações para Prevenção de Antimicrobianos
de Infecção Hospitalar
SUMÁRIO 189
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Doses de Antimicrobianos
Imipenem
Não é nefrotóxico mas considerar o risco de convulsão quando FG diminuída.
Anfotericina B
Maior risco: dose acumulada > 3g (até 80%), disfunção renal prévia
O risco de nefrotoxicidade diminui quando: hidratação com salina antes da infusão,
Sulfas
Risco de precipitação de cristais
Trimetoprim
Risco de hipercalemia
Cefepime
Risco de alterações de consciência e crise convulsivas parciais em pacientes com
FG diminuída.
Aciclovir
Maior risco: disfunção renal prévia, altas doses, infusão rápida
(somente em 30% dos casos todos esses aspectos clínicos estão presentes)
190 SUMÁRIO
Droga Dose Clearance Clearance Clearance Apresentação HC Observações
normal 50-90 10-50 < 10
Aciclovir 5-12,4 mg/kg - 8/8h 8/8h 12/12h ou 1x/d 2,5 mg/kg 1x/d 250mg/ amp
Amantadina 100 mg 12/12h 100 mg 1x/d 100 mg 48h 100 mg 7dias 100 mg/cp
Amicacina 15 mg/kg 1x/d 10 mg/kg 1x/d 7,5 mg/kg 48h 3 mg/kg 48h 50 mg/ml ou
(e Estreptomicina) 250 mg/ml
Amoxicilina 500 mg 8/8h 500 mg 8/8h 500 mg 12/12h 500 mg 1x/d 500 mg/cp
Amoxicilina 500 mg/125 8/8h 500 mg/125 8/8h 12/12h 1x/d 500 mg/125 mg /cp reduzir intervalo
+ ác. Clavulânico da dose de
amoxicilina
Ampicilina 6/6h 6/6h 12/12h 1x/d 1 g/amp
Ampicilina + 2 g/1 g 6/6h 2 g/1 g 6/6h 2 g/1 g 12/12h 2 g/1 g 1x/d 2 g/1 g/amp
Sulbactam
Anfotericina B 1x/d 1x/d 1x/d 48h ver texto
SUMÁRIO
Aztreonam 2 g 8/8h 2 g 8/8h 1 g 8/8h 500 mg 8/8h 1 g/amp
Cefazolina 1 g 8/8h 1 g 8/8h 1 g 12/12h 1 g 1x/d 1 g/amp
Cefepima 2 g 12/12h 2 g 12/12h 2 g 1x/d 1 g 1x/d 1 g/amp
Cefotaxima 2 g 8/8h 2 g 8/8h 2 g 12/12h 2 g 1x/d 1 g/amp
Cefoxitina 2 g 8/8h 2 g 8/8h 2 g 12/12h 2 g 1x/d 1 g/amp
Recomendações para Prevenção
Claritromicina 500 mg 12/12h 500 mg 12/12h 250 mg 8/8h 250 mg 12/12h 250 mg/cp ou
500 mg/amp
Didanosina 200 mg 12/12h 200 mg 12/12h 200 mg 1x/d 100 mg /d 25 e 100 mg/cp
Antimicrobianos
Hospitalar
191
192
Droga Dose Clearance Clearance Clearance Apresentação HC Observações
normal 50-90 10-50 < 10
Eritromicina 500 mg 6/6h 500 mg 6/6h 500 mg 6/6h 500 mg 12/12h 250 mg/cp
Etambutol 1x/d 1x/d 36h 48h 400 mg/cp
Recomendações
Ganciclovir 5 mg/kg 12/12h 5 mg/kg 12/12h 2,5 mg/kg 1x/d 1,25 mg/kg 500 mg/ampola
(indução) 3x/semana
Ganciclovir 5 mg/kg 1x/d 2,5 mg/kg 1x/d 1,25 mg/kg 1x/d 0,625 mg/kg 500 mg/ampola
(manutenção) 3x/semana
Gatifloxacino 400 mg 1x/d 400 mg 1x/d 200 mg 1x/dh 200 mg 1x/d 400 mg/cp ou amp
(e Moxifloxacino)
Gentamicina 5 mg/kg 1x/d 4 mg/kg 1x/d 4 mg/kg 48h 2 mg/kg 48h 10 mg/ml ou
(e Tobramicina) 40 mg/ml
SUMÁRIO
Imipenem 500 mg 6/6h 500 mg 8/8h 250 mg 6/6h 250 mg 12/12h 500 mg/ampola
para Prevenção de Infecção Hospitalar
Isoniazida 400 mg/d 100% 100% 100% 100 mg/cp dar após diálise
Itraconazol 100-400mg/d 100% 100% 50% 100mg/cp
Lamivudina 150 mg 12/12h 150 mg 12/12h 50-150 mg 1x/d 25-50 mg 1x/d 150 mg/cp ou
10 mg/ml(vo)
Levofloxacino 500 mg 1x/d 500 mg 1x/d 250 mg 1x/d 250 mg cada 48h 500 mg/cp ou amp 1a dose = 500 mg
Linezolida 600 mg 12/12h 600 mg 12/12h 600 mg 12/12h 600 mg 12/12h 600 mg/cp ou amp em ClCr<10 dar
após dialise
Meropenem 1000 mg 8/8h 1000 mg 8/8h 1000 mg 12/12h 500 mg 1x/d 500 ou 1000 mg/amp
Metronidazol 500 mg 8/8h 500 mg 8/8h 500 mg 8/8h 250 mg 8/8h 500 mg/amp
Nitrofurantoína 100 mg 100 mg evitar evitar 100 mg/cp
Droga Dose Clearance Clearance Clearance Apresentação HC Observações
normal 50-90 10-50 < 10
Ofloxacino 400 mg 12/12h 400 mg 12/12h 200 mg 12/12h 200 mg 1x/d 200 mg/cp ou
400 mg/amp
Penicilina 4-24 milhoes/d 100% 75% 25% variável
Pentamidina 1x/d 1x/d 1x/d 36h 300 mg/amp
Piperacilina + 4 g/500 mg 6/6h 4 g/500 mg 6/6h 2 g/500 mg 8/8h 2 g/250 mg 6/6h 4 g/500 mg/amp
Tazobactam
Pirazinamida 1,5-2g/d 100% 100% 50% 500 mg/d
Rifampicina 600 mg/d 600 mg/d 300-600 mg/d 300-600 mg/d 300 mg/cp dar após diálise
Sulfametoxazol + 8/8h 12/12h 18/18 h 1x/d 400 mg + 80 mg
Trimetoprim /cp ou amp
Teicoplanina 400 mg 12/12h 400 mg 1x/d 400 mg 48h 400 mg 72h 200 ou 400 mg/amp
Terbinafina 250-500 mg/d 250-500 mg/d 250-500 mg/d não se sabe - 125-250 mg/cp
SUMÁRIO
evitar
Tetraciclina 6/6h 8/8h 12/12h 1x/d 250 mg/cp
Ticarcilina + 3 g/100 mg 6/6h 3 g/100 mg 6/6h 1500 mg/50 mg 1500 mg/50 mg 3 g/100 mg/amp
ác. clavulânico 6/6h 12/12h
Vancomicina 1 g 12/12h 1 g 12/12h 1 g 24-96h 1 g 4-7d 500 mg/amp ver texto
Recomendações para Prevenção
Zalcitabina 0,75 mg 8/8h 0,75 mg 8/8h 0,75 mg 12/12h 0,75 mg 1x/d 0,75 mg / cp
Doses
Zidovudina 200 mg 8/8h ou 200 mg 8/8h ou 200 mg 8/8h ou 100 mg 8/8h 100 mg/cp ou
300 mg 12/12h 300 mg 12/12h 300 mg 12/12h 10 mg/ml
de Infecção
de Antimicrobianos
Hospitalar
193
Doses de Antimicrobianos
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Azitromicina
Aztreonan
Cefalotina
Cefotaxima
Ceftriaxone
Claritromicina
Fluconazol
Levofloxacino
Oxacilina
Telitromicina
ANTIBIÓTICO Dose
• Caspofungina • 35 mg/dia na doença hepática moderada
Sem dados na doença grave
• Clindamicina • Diminuir 30%
• Cloranfenicol • Atingir nível sérico 5-20ug/ml
• Itraconazol -
• Metronidazol • Diminuir 50%
• Quinupristina/dalfopristina -
• Voriconazol • 6mg/kg12/12hs 2 dias
• 2mg/Kg 12/12hs
• Sem dados na doença grave
Cetoconazol
Eritromicina
Moxifloxacino
Sulfonamidas
Tetraciclinas
194 SUMÁRIO
Doses
Recomendações para Prevenção de de Antimicrobianos
Infecção Hospitalar
SUMÁRIO 195
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Doses de Antimicrobianos
196 SUMÁRIO
Doses
Recomendações para Prevenção de Antimicrobianos
de Infecção Hospitalar
SUMÁRIO 197
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Doses de Antimicrobianos
198 SUMÁRIO
Doses
Recomendações para Prevenção de de Antimicrobianos
Infecção Hospitalar
SUMÁRIO 199
Doses de Antimicrobianos
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
200 SUMÁRIO
Doses
Recomendações para Prevenção de de Antimicrobianos
Infecção Hospitalar
* Categoria A: Estudos controlados em gestantes não apresentaram risco fetal; portanto uso seguro;
Categoria B: Estudos feitos em animais não demonstraram risco, porém não há estudos em humanos ou
animais reprodutivos controlados demonstrando efeitos adversos; usar com cautela;
Categoria C: Estudos em animais mostrando efeitos adversos (teratogênico, embriocida, etc.) e não há estudos
em humanos ou não há estudos controlados em humanos e animais; só usar se o benefício justificar o risco;
Categoria D: Há evidencia de risco fetal em humanos; só usar se o benefício eventualmente justifica o risco;
Categoria X: Há demonstração em estudos animais e humanos de elevado risco de anormalidades fetais;
droga contra-indicada
Fr/amp destilada estéril Sob refrigeração SG 5% sob refrigeração para preservar risco de flebite
Obs: não usar água pode precipitar, SF 0,9% pode precipitar, danos renais com 10mg/ml –
bacteriostática, pois mas se dissolve Ringer solução mas se dissolve adequada hidratação quando restrição
poderá precipitar em temp. amb e lactato em temp.amb hídrica
de Antimicrobianos
a solução
Amicacina 500mg Não requer Não requer Com 100 ou 24h temp.amb IM – Glúteos ou parte
Solução injetável 200 ml de; 2 dias sob lateral da coxa
Glicose 5%, refrigeração IV continua - 30 a
SF 0,9% 60 min em adultos ou
Ringer lactato crianças 1 a 2 horas
em recém-nascidos
Ampicilina 1g IM – 3,5ml de água Não requer Não requer
Fr/amp destilada estéril 1 hora em
SUMÁRIO
temp. amb
Tabela de diluição de antimicrobianos
IV – 10ml de água 4h sob 100 ml* SF 0,9% SF 0,9% - 8h à IV lento - 5min para
para Prevenção de Infecção Hospitalar
destilada estéril refrigeração Glicose pode ser temp. amb e 48h doses até 500mg e
ou bacteriostática utilizada, mas sob refrigeração. 10 a 15 min para
inativa-se rapida- doses que excedam
-mente a temp. SG 5% - 4 horas 100 mg/ml
amb. temp.amb IV – infusão de
4 a 8 horas
Reconstituição Estabilidade Observações
Produto/forma Tempo de Concentração
farmacêutica Reconstituição Estabilidade Diluição Estabilidade infusão infusão
Ampicilina IM – 2,7 ml água
sódica+sulbactam estéril com lidocaína Não requer Não requer
Fr/amp a 0,5% ou 2%
8h em temp.amb
IV – 3,2 ml de água 48h sob 50 ml a 100 ml 8h temp. amb
destilada estéril refrigeração SF 0,9% 48h sob Bolus – 3 min
refrigeração Infusão - entre
15 e 30 min
50 ml a 100 ml 4h temp.amb
SG 5% 4h sob
refrigeração
Anfotericina B 10 ml de água 24h em temp. Com 250 a 24h a temp.amb. Entre 2 e 6 horas ≤ 2,5 mg/ml em
Fr/amp destilada estéril, amb 500ml de 2 dias sob Incompatível com cateter central
não bacteriostática 7 dias sob SG 5% refrigeração SF 0,9% (causa ≤ 0,1mg/ml
SUMÁRIO
refrigeração precipitação da em veia periférica
anfotericina)
Proteger da luz
Anfotericina B 20 ml de água 24h em temp. Com 250 a 24h em temp. amb Se exceder 2 horas
complexo lipídico destilada estéril amb 500ml de de infusão, agitar
Tabela de diluição de antimicrobianos (cont.)
SF 0,9% (causa
precipitação da
anfotericina)
de Infecção
Anfotericina B 10 ml de água 24h em temp. Com 250 a 24h em temp. amb Entre 2 e 6 horas ≤ 2,5mg/ml em
dispersão coloidal destilada estéril amb 500ml de SG 5% (sem proteção Incompatível com cateter central
Fr/amp (concentração 7 dias sob da luz) SF 0,9% (causa ≤ 0,1mg/ml em
final de 5mg/ml) refrigeração 14 dias protegido precipitação da veia periférica
da luz. anfotericina)
de Antimicrobianos
Hospitalar
203
Reconstituição Estabilidade Observações
204
Doses
precipitação da
anfotericina)
Azitromicina 4,8 ml de água 24h em temp.amb Com 250 a 24h a temp.amb Outros medica-
Fr/amp destilada estéril 500 ml de SG 5% -mentos não devem
(concentração final Ringer Lactato 7 dias sob ser infundido
de 100 mg/ml) SF 0,9% refrigeração simultaneamente
Benzilpenicilina 4 ml de lidocaina 24h a temp.amb Não requer Não requer Obter 300,000UI/ml
benzatina e procaine a 1% IV - não administrar
SUMÁRIO
Fr/amp
Benzilpenicilina IM – 3 ml de água Não requer Não requer 24h.temp.amb Aplicar em Glúteos
benzatina destilada estéril 7 dias sob ou parte lateral
para Prevenção de Infecção Hospitalar
IV ou SC
Benzilpenicilina 5 ml de água 7 dias sob 50 ml a 100 ml Uso imediato IM - Glúteos ou parte
potássica cristalina destilada estéril refrigração de: SF 0,9% temp. amb lateral da coxa (até
Fr/amp SG 5% ou SF 0,9% SG 5% 24h sob 100.00UI/ml)
10 milhões de UI refrigeração IV continua (24h) -
diluir entre 1 a 2 10 milhões de UI
litros. IV lenta - 1 a 2h
Ringer Lactato Pode ser dada ainda
por infusão intratecal,
intraarticular,
intrapleural
Reconstituição Estabilidade Observações
Produto/forma Tempo de Concentração
farmacêutica Reconstituição Estabilidade Diluição Estabilidade infusão infusão
Caspofungina 10 ml de SF 0,9% ou 1h temp. amb 100 ml 24h temp.amb Infusão lenta 0,2 a 5 mg/ml
Solução injetável água destilada estéril SF 0,9% 48h sob em 1 hora
Não usar SG 5% refrigeração
Cefazolina 1g IM – 2,5 ml Não requer Não requer IM – em Glúteos ou
Fr/amp Lidocaina a 1% Cor amarelada – parte lateral da coxa
s/vasoconstritor pode ocorrer e não
24h a temp.amb significa perda de
10 dias sob potência
refrigeração
IV – 10 ml de água 50 a 100 ml 24h temp.amb Cor amarelada 10 – 20 mg/ml
destilada estéril Glicose 5% 96h sob Bolus – após recons-
água bacterisostática SF 0,9% refrigeração -tituição de 3 a 5 min.
SF 0,9% Ringer solução IV– infusão intermi-
e lactato -tente 30 a 60 min
SUMÁRIO
Cefepime IM – 2,4 ml de Não requer Não requer
Fr/amp solução lidocaina
a 1% 24h a temp.amb
7 dias sob
IV – 10 ml de água refrigeração 50 a 100 ml 24h a temp.amb Bolus – 3 a 5 min 1 – 40 mg/ml
Tabela de diluição de antimicrobianos (cont.)
205
206
Reconstituição Estabilidade Observações
Produto/forma Tempo de Concentração
farmacêutica Reconstituição Estabilidade Diluição Estabilidade infusão infusão
Cefotaxima sódica IM – 3 ml de água IM – aplicar entre
Recomendações
SUMÁRIO
lidocaina 1% sem
vasoconstritor
24h temp.amb
para Prevenção de Infecção Hospitalar
IV - entre 10 e 20 ml 48 h sob 50 a 100 ml 24h temp. amb; Bolus - Infusão entre concentração final
de água destilada refrigeração SG 5% e 10% 1 semana sob 3 a 5 min não exceder
Tabela de diluição de antimicrobianos (cont.)
SUMÁRIO
SF 0,9% refrigeração com aminiglicosídeo
na mesma bolsa
Ceftriaxona+ 3,6 ml da solução Não requer Não requer Não requer Administrar em 100 mg/ml
lidocaina 1% de lidocaina a 1% Glúteos ou parte
Fr/amp lateral da coxa
Tabela de diluição de antimicrobianos (cont.)
Recomendações para Prevenção
Fr/amp lidocaina a 1%
24h temp. amb
IV – 8 ml de água 48h sob 50 a 100 ml Estável 24 temp. Bolus - de 3 a 5 min 1 a 30 mg/ml
de Infecção
207
208
Reconstituição Estabilidade Observações
Produto/forma Tempo de Concentração
farmacêutica Reconstituição Estabilidade Diluição Estabilidade infusão infusão
Cidofovir Não requer Não requer 100ml 24h temp. amb IV - 1 hora (deve ser 5mg/kg
Recomendações
Ciprofloxacino Bolsas de 100ml Não requer 200mg – 100ml Infusão em 60 min – Concentração não
Solução injetável disponíveis para uso de SG 5% redução de riscos de ultrapassar 2mg/ml
Diluição de 0,5 – irritação venosa.
2mg/ml – estável
Ciprofloxacino Fr/amp de 20 e 40ml Não requer 50 a 100ml 14 dias a temp.amb Infusão em 60 min – Concentração 0,5
Fr/amp (para diluição) SF 0,9% redução de riscos de a 2mg/ml
SG 5% irritação venosa.
Ringer lactato
Claritromicina 10ml de água 24h temp.amb 100 – 250ml 6h temp.amb Não deve ser admi- 2mg/ml
SUMÁRIO
Fr/amp destilada estéril 48h sob SG 5% 24h sob -nistrado IM ou IV
refrigeração SF 0,9% refrigeração direto
para Prevenção de Infecção Hospitalar
Infusão intravenosa
em 60 min
Clindamicina Não requer Não requer 100ml 16 dias temp. amb Não administrar IV IM – não mais de
Tabela de diluição de antimicrobianos (cont.)
SUMÁRIO
Estreptomicina 5 ml de água 2- 4 semanas sob 100ml 24h temp.amb IM – Glúteos ou
Fr/amp destilada estéril refigeração, SF 0,9% parte lateral da coxa
escurecida não IV – infundir de
perde a potencia 30 a 60 min
Tabela de diluição de antimicrobianos (cont.)
Foscarnet Não requer Não requer 50 a 100ml 24h temp.amb Não administrar ≤ 12mg/ml – veia
Recomendações para Prevenção
central
de de
Fluconazol Pronto para uso Não requer 50 a 100ml 14 dias em IV – de 60 a 120 min não exceder
Solução injetável Obs: quando não 48h SF 0,9% temp.amb Não usar se concentração
Infecção
209
210
Reconstituição Estabilidade Observações
Produto/forma Tempo de Concentração
farmacêutica Reconstituição Estabilidade Diluição Estabilidade infusão infusão
Ganciclovir 10ml de água 12h temp.amb 100ml de: 5 dias em temp. Para infusão usar ≤ 10 mg/ml
Recomendações
Não administrar
IM, SC, rapida-
mente ou em bolus
Gentamicina Não requer Não requer Diluição entre 50 24h em temp.amb IM – diretamente
Solução injetável e 200ml de: 96 h sob IV – infusão entre
SG 5% e 10% refrigeração 30 e 120min
Emulsão
lipídica10%
SF 0,9%
SUMÁRIO
Imipenem+ IM – 2 a 3ml com 1h temp. amb Não requer Não requer IM - em Glúteos ou
cilastatina sódica lidocaina a 1% parte lateral da coxa
para Prevenção de Infecção Hospitalar
Imipenem+ IV - diretamente 10h temp.amb. IV – 100ml SF 0,9% - 10h IV- infusão intermi- não exceder
cilastatina sódica na bag (100ml) 48h sob SG 5% e 10% temp. amb ou tente de 20 a 30 min 5mg/ml
Formulação refrigeração SF 0,9% 48 h sob
intravenosa refrigeração
Fr/amp Glicose - 4 h temp.
amb e 24h sob
refrigeração)
Reconstituição Estabilidade Observações
Produto/forma Tempo de Concentração
farmacêutica Reconstituição Estabilidade Diluição Estabilidade infusão infusão
Levofloxacino Em bolsas - não Não requer Em bolsas não 72h à temp.amb IV – em 60 min (in-
Solução injetável requer requer 14 dias sob -fusão em bolus risco
Fr/amp – 500mg 80ml: de SF 0,9% refrigeração de hipotensão)
em 20ml SG 5% 6 meses em Não administrar em
freezer cateter que se admi-
-nistrou misturas
contendo magnésio,
cálcio( cátions
multivalentes).
Linezolida Não requer Não requer 50 a 100ml - protegido da luz
Solução injetável SF 0,9% - IV – infusão entre
SG 5% 30 a 120 min
Ringer Lactato - não misturar com
outra medicação
SUMÁRIO
- cor amarelada não
diminuição da potência
Meropeném 500mg – 10ml de 2h temp.amb 50 a 250ml: SF 0,9% - 2h temp. IV bolus – 3 a 5 min 50mg/ml
Fr/amp água destilada estéril 12h sob SF 0,9% amb e 18h sob (volume de 5 a 20ml)
1g – 20ml de água refrigeração SG 5% refrigeração. IV infusão –
Tabela de diluição de antimicrobianos (cont.)
Metronidazol Não requer Não requer 50 a100ml 24h temp.amb Infusão continua
Solução injetável SG 5% Pode precipitar se (24h)
SF 0,9% refrigerado Infusão intermitente
Antimicrobianos
em 1 hora
Hospitalar
211
212
Reconstituição Estabilidade Observações
Produto/forma Tempo de Concentração
farmacêutica Reconstituição Estabilidade Diluição Estabilidade infusão infusão
Moxifloxacino Não requer Não requer Não requer Não requer IV – infusão em
Recomendações
SUMÁRIO
SF 0,9% profundo
3 dias temp. amb
para Prevenção de Infecção Hospitalar
IV - 5ml de água 7 dias refrigeração 50 a 100ml 24 horas temp. amb IV rápida – 10 min
destilada estéril SF 0,9% 7 dias sob IV intermitente –
SG 5% refrigeração 30 min
Tabela de diluição de antimicrobianos (cont.)
IV – continuo (24h).
Pentamidina IM - 3ml de água 48h temp.amb 50 a 250ml de: 24h temp.amb IV – infusão lenta 1 a 2,5mg/ml
Fr/amp destilada estéril não requer SG 5% em 60 min
IV - 3 a 5ml de proteção da luz Não usar SF 0,9% -
água destilada estéril causa precipitação.
SG 5% Não deve ser admi-
-nistrada em infusão
rápida.
Reconstituição Estabilidade Observações
Produto/forma Tempo de Concentração
farmacêutica Reconstituição Estabilidade Diluição Estabilidade infusão infusão
Piperaciclina+ 20ml de água 24h em temp.amb 50 ml a 150ml de: Uso imediato Infusão intermitente
tazobactam destilada estéril 48h sob SG 5% temp.amb por 30 min
Fr/amp refrigeração SF 0,9% 1 semana sob
SG 5% ou SF 0,9% refrigeração
(30 dias em freezer)
Polimixina B IM – 2ml de água 72h sob 300 a 500ml – Uso imediato IM – Glúteos ou
Fr/amp destilada estéril, refrigeração SG 5% parte lateral da coxa
SF 0,9%, ou 1% com IV – infusão continua
solução de procamina -não manter em entre 60 a 90 min
IV – 10ml de água temp.amb (gotejamento)
destilada estéril
SF 0,9%
Intratecal – 10ml
de SF 0,9%
SUMÁRIO
Sulfametoxazol+ Não requer Não requer 125 a 250ml 6h em 125ml Infusão cada 5ml IM – não usar
trimetropina SF 0,9% 4h em 100ml deve ser diluído em
Solução injetável SG 5% 2h em 75ml 75, 100 ou 125ml
(uso imediato Deve ser administrado
não refrigerar) entre 60 a 90 min
Tabela de diluição de antimicrobianos (cont.)
central)
Doses
213
214
Reconstituição Estabilidade Observações
Produto/forma Tempo de Concentração
farmacêutica Reconstituição Estabilidade Diluição Estabilidade infusão infusão
Teicoplamina IM – 3ml de Não requer IM- Glúteos ou
Recomendações
SUMÁRIO
de SF 0,9%, SG 5% -tração de 10 a temp.amb, 3 dias
ou Ringer lactato) 100mg/ml) sob refrigeração
para Prevenção de Infecção Hospitalar
Tigeciclina 50ml Uso imediato Não requer Não requer Infusão intravenosa
Solução injetável SG 5% entre 30 a 60 min
Ringer lactato
Tabela de diluição de antimicrobianos (cont.)
Reconstituição Estabilidade Observações
Produto/forma Tempo de Concentração
farmacêutica Reconstituição Estabilidade Diluição Estabilidade infusão infusão
Tobramicina IM – 2ml de lidocaina Não requer Não requer IM – Glúteos ou 6mg/ml
Fr/amp 1% sem epinefrina parte lateral da coxa
ou água destilada
estéril
24h temp.amb
IV – 30ml de água 96h sob 50 a 100ml de: 48h temp.amb. IV- infusão intermi-
destilada estéril refrigeração SG 5% a 10% ou refrigeração -tente entre 20 a
Ringer 60 min (não deve ser
Ringer Lactato abaixo de 20 min).
SF 0,9% Não absorção no
plástico das bags.
Adminstrar 1h após
penicilinas ou
cefalosporinas
SUMÁRIO
Crianças o volume
deve ser proporcional
ao peso.
Vancomicina 500mg 10ml de água 14 dias em temp. 500mg em 100 ml 24h em temp. amb IV – Infusão intermi- IM - Não usar
Fr/amp destilada estéril amb ou refrigeração 1000mg em 7 dias sob -tente em 60 min
Tabela de diluição de antimicrobianos (cont.)
Voriconazol 19 ml de água 24h sob Não requer Não requer Infundir entre 1 a 3,5 a 5 mg/ml
Fr/amp destilada estéril refrigeração 2 horas (não exceder
(10mg/ml) 3mg/kg/h)
de Antimicrobianos
Hospitalar
215
216
Reconstituição Estabilidade Observações
Produto/forma Tempo de Concentração
farmacêutica Reconstituição Estabilidade Diluição Estabilidade infusão infusão
Zidovudina Não requer Não requer 50 a 100ml 24h temp.amb Infusão continua ≤4mg/ml
Recomendações
Infusões
- Bolus: é a administração intravenosa realizada em tempo menor ou igual a 1 minuto.Geralmente através de seringa
SUMÁRIO
- Infusão rápida: é a administração intravenosa realizada entre 1 a 30 minuto. Algumas podem ser realizadas com seringa,
porém para infusões em tempo superior a 10 min recomenda-se a utilização de bureta;
- Infusão lenta: é a administração intravenosa realizada entre 30 e 60 minutos;
para Prevenção de Infecção Hospitalar
medicação
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
1. Proponente
Nome: ________________________________________________________________
Área/clínica: ____________________________________________________________
Telefone: _ _____________________________Bip: _____________________________
Celular:________________________________e-mail: __________________________
2. Proposta
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
SUMÁRIO 217
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
ÍNDICE REMISSIVO
A
Abdome Agudo Inflamatório, 12
Abortamento, 59, 103
Abscesso, 87, 150
Amebíase, 63, 150
Amigdalite, 62
Ancilostomíase, 66
Antibioticoprofilaxia, 95
Anti-infecciosos na gestação, 195
Antissépticos, 179
Apendicite, 12
Ascaridíase, 67, 150
Aspergilose, 13
B
Bactérias multirresistentes, 16, 150
Bacteriúria assintomática, 88
Balantidíase, 65
Blastocistose, 66
C
Campylobacter, 32
Candida, 17, 18
Candidíase esofágica, 19
Candidíase oral, 18
Candidíase vaginal, 18
Candidúria, 92
Cateter Venoso Central (CVC), 21
Cateterismo vesical intermitente domiciliar, 162
Cateterismo vesical intermitente hospitalar, 161
Celulite, 58,70,71,75,150
Ciclosporíase, 65
Clostridium difficile, 27, 144
Colangite, 69
Colecistite aguda, 69
218 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
D
Derivação Ventrículo-Peritoneal, 46
Dermatofitoses, 20
Diarréia aguda, 31, 32
Dientamebíase, 65
Diverticulite, 12
Doença Inflamatória Pélvica, 38
Doses de antimicrobianos, 50, 187
E
Endocardite em valva nativa, 34
Endocardite em valva protética, 33
Enterobíase, 68, 151
Epididimite, 93
Erisipela, 70
Escherichia coli spp., 32, 153
Esquistossomose, 152
Estrongiloidíase, 66, 152
Exposição Ocupacional a material biológico, 117, 118, 119, 120
F
Fasciíte Necrotizante, 58, 71
Fratura exposta, 61, 115
G
Gangrena Gasosa, 71, 73, 151, 153
Gangrena, 71, 73, 74, 75, 112
Giardia, spp., 32
Giardíase, 64
SUMÁRIO 219
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
H
Hemocultura, 25
Hemodiálise, 42, 43
Hemorragia digestiva cirróticos, profilaxia, 126, 127
Herpes simples genital, 45, 154
Herpes simples oral, 45, 154
Himenolepíase, 67
I
Impetigo, 70, 154
Infecção da corrente sanguínea, 22
Infecção da membrana ovular, 59
Infecção do óstio do CVC, 21
Infecção do trato urinário, 88
Infecção do túnel ou bolso, 22, 43
Infecção puerperal, 59
Isolamento, 136, 145, 149, 150
Isosporíase, 64
M
Mastites, 60
Meningites - adultos, 51
Meningites - pediatria, 48
Meningocócica, doença, 121
Microsporíase, 65
Mordeduras Humanas e de Animais domésticos, 125
Multirresistentes, 16, 136, 150, 152, 155
N
Neutropenia febril, 52, 53, 54
O
Obstetrícia, 58, 59, 60
Onicomicose,20
Ortopedia, 61, 105, 140
220 SUMÁRIO
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
P
Pâncreas e vias biliares, 69
Pancreatite aguda, 69
Parasitoses Intestinais, 63
Partes moles – infecções de pele, 70
Partes moles – infecções necrotizantes, 71, 72
Pé Diabético, 74
Peritonite associada a diálise, 77
Peritonite Bacteriana Espontânea (PBE), 78 e 126
Pielonefrite aguda, 90
Pioartrite aguda, 61
Pneumonia aspirativa, 87, 156
Pneumonia Comunitária do Adulto, 79, 156
Pneumonia relacionada à Assistência à Saúde, 85, 156
Pneumonia necrotizante, 87, 156
Pneumopatia por Aspiração, 87, 156
Precauções de contato, 142, 144, 147
Precauções padrão, 145, 147
Precauções respiratórias com aerossóis, 148
Precauções respiratórias com gotículas, 149
Prevenção de infecção associada a cateteres vasculares, 163
Prevenção de infecção do sítio cirúrgico, 175
Prevenção de infecção respiratória, 169
Prevenção de infecções do trato urinário, 159
Profilaxia de complicações relacionadas aos procedimentos endoscópicos, 127
Profilaxia de Doença de Chagas após exposição ocupacional a material biológico, 120
Profilaxia de Endocardite Bacteriana, 124
Profilaxia de fungos em pacientes críticos, 128
Profilaxia de fungos em pacientes neutropênicos, 128
Profilaxia de hepatite B após exposição ocupacional a material biológico, 119
Profilaxia de hepatite C após exposição ocupacional a material biológico, 120
Profilaxia de HIV após exposição ocupacional a material biológico, 118
Profilaxia de infecção por Streptococcus do grupo B (GBS) no RN, 130
Profilaxia do tétano, 129
SUMÁRIO 221
Recomendações para Prevenção de Infecção Hospitalar
Q
Queimado, 39, 40, 41
S
Salmonella não-typhi, 32
Shigella spp., 32
Síndrome da algia pélvica crônica, 93
Sinusite aguda, 62
T
Teníase, 67, 157
Tétano, 129, 132, 157
Tricuríase, 67, 157
Tuberculose, 157, 181
U
Urologia - tratamento de infecções, 93
Urologia - profilaxia de procedimentos, 109, 110, 111
V
Vacinação de profissionais de saúde, 183
Violência Sexual, 132
Vírus Sincicial respiratório, 94, 157
Varicela-zoster, profilaxia pós exposição, 133
Y
Yersinia spp., 32
222 SUMÁRIO