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Introdução
O conflito de interesses entre o setor público e o privado é o mais visível
dos pontos que permeiam os debates sobre uma reforma tributária ampla e
efetiva, já que a visão da sociedade sobre o setor público é a de que este é
extremamente ineficiente, impondo à iniciativa privada uma alta taxação sem
uma contrapartida efetiva na forma de melhoria dos serviços públicos
(educação, saúde) e no estímulo à competitividade da indústria nacional.
Hoje veremos os princípios gerais da tributação, a elasticidade e os
impactos sobre consumidores e empresas, e a incidência tributária e a
necessidade de reformas. Para mais detalhes, assista ao vídeo de introdução
com o professor Alcides, o qual está no material digital.
Problematização
A geração de uma efetiva reforma tributária no sistema está obstruída
por três conflitos de interesses. Qual alternativa não é adequada para esse
contexto? Antes de responder, leia este material com atenção, pois lhe dará
base para escolher a opção certa.
𝑃1 =
𝑃2
(1 – 𝑡)
= preço pago pelo consumidor;
P1 = P2 + P2 x t
𝑃2 =
𝑃1
(1 + 𝑡)
= preço recebido pelo produto.
Revendo a problematização
Estamos quase no final deste tema! Chegou a hora de você escolher a
alternativa que não está adequada ao contexto visto lá no início do material.
Lembre-se de tudo que estudou e faça a melhor escolha. Boa sorte!
Opção 1: O conflito de interesses entre o setor público e o setor privado.
Opção 2: O conflito distributivo entre as regiões em um mesmo nível de
governo.
Opção 3: O conflito entre as esferas de governo (conflito vertical).
O feedback das opções você encontra no material on-line.
Síntese
Pudemos perceber com o tema de hoje que uma reforma tributária
ampla e efetiva é naturalmente complexa, exigindo um intenso trabalho dos
governos e da sociedade. Não se trata de uma missão impossível, devendo
gerar resultados em termos de ganhos econômicos e sociais que suplantem o
Referências
ALÉM, A. C.; GIAMBIAGI, F. Finanças Públicas: teoria e prática no Brasil.
4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2011.
BIDERMAN, C.; ARVATE, P. Economia do Setor Público no Brasil. Rio de
Janeiro: Campus, 2004, p. 171.
MUSGRAVE, R. A. Teoria das Finanças Públicas. São Paulo: Atlas, 1974.
VICECONTI, P. E. V.; NEVES, S. das. Introdução à economia. 8. ed. São
Paulo: Frase, 2007.
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a. Se a demanda for menos elástica que a oferta, quem deve arcar com a
menor parcela do imposto é o consumidor.
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