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CIDADANIA

2. CIDADANIA

2.1. O que é cidadania


Ao longo da história ocidental, a cidadania se configurou de acordo
com as necessidades e normas de cada povo. Sendo assim, a cida-
dania espelha os direitos e deveres dentro de uma sociedade, garan-
tindo a dignidade de cada cidadão.
A cidadania é um conjunto de ideias e práticas que expressam os
direitos e deveres do cidadão e do Estado, por exemplo: a coleta de
lixo, a água tratada, saneamento básico, guia rebaixada para maior
acessibilidade de deficientes, ou ainda a inclusão digital. Tais práticas
nos propiciam melhor qualidade de vida e convívio social.

2.2. Cidadania na história


Ao longo da história, a cidadania foi se organizando de forma dife-
rente. Passamos por Atenas, onde havia os direitos com sua corre-
lação com os deveres; em Roma, os direitos foram conquistados
pelos plebeus após muitas lutas. Já no Cristianismo, declarava-se que
todos eram iguais perante Deus. Portanto, a lei maior seria a religião
e a fé, e não a lei escrita, como a que os romanos idealizaram.

Atenas

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Roma

Com a Declaração dos Direitos do Homem, a ideia é de que todos


são iguais perante a lei. Não existe o privilégio de sangue nem a
proteção divina. Na lei todos nascemos iguais e livres.

2.3. Cidadania no mundo: movimentos sociais


Mais uma vez, contamos com a história para nos demonstrar que
em tempos já passados, Moisés, como líder dos hebreus, lutava pelo
direito de possuir terras e combater a escravidão.

Em Roma, os irmãos Graco (século II a.C.) lutaram pela reforma


agrária, reconhecendo a importância do cultivo e comércio. Ainda
em Roma, Espartacus luta contra os maus tratos que os romanos
aplicavam aos escravos, contribuindo assim para uma revolta de
escravos no século I a.C.

No século XVIII, a Independência dos Estados Unidos e a Revolução


Francesa foram os marcos da história Moderna, os quais ainda se
refletem em nossa contemporaneidade.

Ao longo dos séculos XIX, XX e XXI, a luta pelo direito dos trabalha-
dores, das mulheres, dos afrodescendentes, de gênero, refugiados,
entre tantos outros movimentos, marcam nossas buscas e novos
arranjos sociais.

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2.4. Cidadania no Brasil: movimentos sociais
Explicamos os movimentos sociais a partir das lutas da população
por direitos. Muitas dessas manifestações acabaram sendo repri-
midas pelo governo de sua época, mas este, diante dos movimentos
sociais, se viu na obrigação de rever suas normas arbitrárias. A Revolta
da Chibata, por exemplo, foi um movimento muito representativo
de marinheiros que reivindicavam a retirada dos castigos corporais
e a melhora do salário.
Na década de 60, assistimos a diferentes movimentos contra o
governo da Ditadura Militar. Eram jovens, velhos, homens, mulheres,
negros, brancos e pardos se mobilizando contra um governo que se
arrogava legítimo, mas que alterou a Constituição e retirou direitos
identificados com a democracia. Eram músicos, intelectuais, traba-
lhadores e sindicatos se mobilizando ao longo de mais de 20 anos
para conquistar a redemocratização do Brasil.

Mais recentemente, em 2013, vimos a tomada das ruas em dife-


rentes cidades do Brasil. Um movimento que se iniciou pelo não
aumento das passagens de ônibus e que incorporou questões mais
amplas, como a intolerância à corrupção e à impunidade dos polí-
ticos. Também se reivindicou melhor distribuição de renda, a fim de
diminuir as desigualdades sociais.

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2.5. Inclusão dos deficientes
Quem são os deficientes físicos, quantos são e que direitos eles têm?

Os deficientes são aqueles que têm suas necessidades limitadas por


conta de seus impedimentos físicos, mentais, intelectuais ou sensoriais.

Desde 2009, o termo deficiente foi promulgado no Brasil pelo decreto


n. 6.949, portanto, algo recente.

Apesar de representarem 24% da população brasileira, estas pessoas


não vivem em uma sociedade ajustada ou adaptada.

Quando os números revelam que 1/4 da população brasileira possui


alguma deficiência, apontamos algumas delas, como a síndrome de
Down. Estima-se que em cada 700 pessoas, 1 venha a nascer com
Down. Vendo com outros números a mesma questão, são 270 mil
pessoas no Brasil com Down.

Tivemos alguns avanços constitucionais para aqueles que são defi-


cientes auditivos, como a regulamentação da profissão de tradutor
intérprete da Língua Brasileira de Sinais, que denominamos de
LIBRAS, atendendo a um grupo de deficientes auditivos e assim
possibilitando sua inclusão.

Quanto ao mercado de trabalho, as empresas com 100 ou mais


empregados, por exemplo, devem preencher de 2% a 5% das vagas
por beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência.

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Conclusão
Quando verificamos que a cidadania é algo que conquistamos ao
longo do tempo, não deixamos de verificar o quanto nossa socie-
dade se humanizou, trazendo para si aqueles que foram excluídos,
chamando a responsabilidade de todos que vivem em sociedade.

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REFERÊNCIAS
CUNHA, Sérgio Sérvilo da. Ética. São Paulo: Ed. Saraiva, 2012.

Diário da Inclusão Social. Disponível em: <https://diariodainclusaosocial.com/>. Acesso em: 07 jun. 2018.

Instituto Rodrigo Mendes. Disponível em: <https://institutorodrigomendes.org.br>. Acesso em: 07


jun. 2018.

SINGER, Peter. Ética prática. São Paulo: Ed. Martins Fontes. 2002.

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