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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” –

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

DISCENTES: Guilherme Pinto (noturno), RA:171220374

DOCENTE: Prof. Marcelo Passini Mariano

DISCIPLINA: Metodologia em Relações Internacionais

CURSO: Relações Internacionais, 2° ano

HARMUT, Günther. Pesquisa Qualitativa Versus Pesquisa Quantitativa: esta é a


questão?. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Vol. 22 n. 2, 2006; CAMPOS, Cinthia
Regina. Vantagens e Desafios do QCA para as Relações Internacionais. Conexão
Política. Vol. 6, n. 1, 2017.

Hartmunt se concentra em analisar o que um cientista social precisa fazer


para conseguir uma metodologia empírica confiável. Para ele existem 3 métodos
principais. Análise de dados e comportamentos; hipotetisar sobre situações artiiciais
e como os comportamentos humanos acontecem; perguntar diretamente ao objeto
os seus comportamentos, pensamentos, etc.

Algumas coisas que definem o conceito de uma pesquisa qualitativa é a


tentativa de estudar as relações complexas e diversas do homem do que tentar
isolar elas. A construção de teorias assim funcionam como objetos de estudo da
realidade, explicando como o mundo funciona de forma filosófica. A pesquisa
qualitativa produz textos, podendo contribuir para a ciência no campo da leitura e na
hermenêutica. A base da coleta de dados de uma pesquisa qualitativa é o estudo de
casos, que essencialmente significa estudar um objeto específico para a partir dele
fazer generalizações sobre os fenômenos. Porque um estudo de um caso não está
sujeito a má interpretações, bases erradas e procedimentos falhos, contanto que a
metodologia e os passos usado para se chegar a conclusão das pesquisas sejam
seguidos de forma correta, outros devem poder replicar os passos que um teve, para
conseguir validar as informações apresentadas, tanto para contestá-las.

O objeto de estudo de toda ciência social deve ser o homem, e como ele se
dá e se constrói em alguma determinada forma. Isso significa que os conceitos de
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historicidade se apresentam em uma pesquisa qualitativa das ciências sociais ao


apresentar de que forma o homem estudado se tornou o que é, partindo sempre de
uma problemática. O primeiro passo deve ser sempre imaginar uma problemática.

Para analisar os dados da coleta da pesquisa deve ser feita uma


contextualização dos dados coletados. Já que o objeto de estudo agiu de uma
determinada forma dentro de uma determinada sociedade vale a pena verificar como
essa sociedade se insere. No caso das RI é sempre importante demonstrar qual era
o contexto regional/internacional dos Estados quando uma pesquisa e dados forem
analisados. Uma pesquisa qualitativa pode deixar espaços abertos para
quantificações, mas esse não é o foco primário dela.

Existem influências pessoais nas pesquisas. Isso é um tema já abordado em


Teoria das RI II e Antropologia. É impossível te rum discurso e uma pesquisa sem a
contextualização de quem é o seu autor e como o ambiente influi na forma de ver o
mundo. Estudar um caso profundamente e dar características gerais desse caso
estudado profundamente em conjunto com a possibilidade de uma pesquisa
quantitativa em cima disso pode possibilitar uma abordagem diferenciada,
conseguindo “limpar” as influências externas que o autor não percebeu e criando
uma teoria geral mais verossímil.

A aplicabilidade de uma pesquisa deve ser sempre levada em consideração


tanto em pesquisas qualitativas e quantitativas. As qualitativas ajudam o homem a
entender o que ele é e o meio em que se insere, e as quantitativas ajudam no
avanço da ciência em geral. Há aqueles que acreditam que toda pesquisa qualitativa
também vai avançar na ciência de qualquer forma. Entretanto o ponto aqui é que
toda a pesquisa, não importa qual for, deve ter uma justificativa teórica bem fundada
que legitime a existência dela.
Para se realizar uma pesquisa verdadeiramente qualitativa um deve escolher
a forma que deseja trabalhar o objeto. O autor diz que uma forma é o estudo de
casos, que já foi explicado, depois a coleta de documentação existente, que é a
referência bibliográfica dos assuntos até então estudados. O autor apresenta
também pesquisa-ação, que é o desenvolvimento da pesquisa ao mesmo tempo que
ela se coloca em prática. A pesquisa de campo que engloba analisar processos
específicos de dentro de um determinado objeto, estudar e concluir os resultados
observados. Existe também o experimento qualitativo e avaliação qualitativa, que
engloba utilizar de ferramentas quantitativas para se estudar uma pesquisa
qualitativa, contestando a sua veracidade.
O autor depois se concentra a analisar a transcrição de dados, que para mim
é um desperdício de tempo, é só pegar os dados, e transcrever, em um papel, ou
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áudio. Simples, qualquer aluno entende isso. Os primeiros critérios que demonstram
se uma pesquisa é boa á a objetividade, fidedignidade, e validade. Existem
divergências do que torna um projeto algo bem feito, mas em termos gerais o autor
argumenta que as perguntas da pesquisa devem ser bem formuladas, bem
respondidas e bem explicadas. Deve ser teoricamente sustentável, deve ter um
quadro metodológico bem feito e explícito e deve ter uma justificativa
academicamente válida.
Para escolher o tipo da pesquisa que será feita deve ser levado em
consideração questões de níveis práticos, técnicos e empíricos. Se o pesquisador
acreditar que uma corresponde mais as suas necessidades do que outra que assim
seja. O importante aqui é ter o bom senso.
O segundo texto começa explicando a dificuldade que as Relações
Internacionais tem enquanto disciplina de criar uma método;ogia clara para explicar
os fenômenos por ser um disciplina intercambiável. O autor, para solução desse
conflito apresenta o “Qualitative Comparative Analysis” (QCA) , por ser uma
alternativa entre qualitativa e quantitativa, por apresentar o que pode ser analisado
como um fenômeno que merece ser estudado ou não, mas sem a preocupação
quantitativa.
Esse método foi apresentado pela primeira vez em 1994 por três autores:
King, Keohane e Verba. Eles defenderam que independente do método e do tipo de
pesquisa, quantitativa ou qualitativa é possível fazer uma pesquisa vlálida e
reconhecida academicamente se alguns métodos forem seguidos. Alguns autores
contradizeram isso, primeiramente por alguns dos objetos de pesquisa, com o
método apresentado, poderem sofrer interferências endógenas, dificultando a
validação de hipóteses como um todo, porque a análise em nível laboratorial é
impossível.
É impossível controlar a casualidade com todo objeto que sofre interferência
de um processo cultural. Todo o conceito por trás desses autores sofrem críticas. É
aceito que não existe uma forma de criar uma pesquisa sem influência pessoal do
analista, como também é impossível ter uma explicação sem uma casualidade.
Mersheimer e Waltz defendem que as teorias das RI devem ser capaz de abrigar
tanto estudos qualitativos quanto estudos quantitativos. Lebow criou um termo para
explicar como as RI deveriam ser estudadas e como as casualidades afetam ela, o
termo é “Causação Ineficiente”. Isso significa que existem alguns assuntos das RI
que não podem ser estudados e não podem ser explicados sem a aleatoriedade dos
eventos históricos causados pelo homem. Isso explica porque as RI não conseguem
criar predições mas sim projeções dos cenários internacionais.
As RI, ao contrário das suas irmãs disciplinares como as ciências sociais ou
políticas, tem o constante problema de não serem baseadas em eventos regulares,
isso significa que todas as suas teorias são suposições ou cenários que poderiam
acontecer, principalmente devido ao seu objeto principal de estudo, que são os
Estados. É possível tentar prever como um Estado vai agir de determinada forma e
estar mais ou menos certo, mas é impossível ter 100% de certeza como o Estado vai
agir devido a sua própria natureza humana.

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